Tópicos | advogado

O advogado Arnaldo Malheiros Filho morreu nesta terça-feira, 24, por complicações de um transplante de fígado, aos 65 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Experiente criminalista, dono de um estilo aguerrido e perspicácia que empregava nas causas sob sua tutela, Malheiros Filho destacou-se na defesa de réus dos dois maiores escândalos políticos da história recente do País, o mensalão e a Lava Jato.

##RECOMENDA##

Na Ação Penal 470 defendeu o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Na Lava Jato, defendia o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na longa jornada forense também representou banqueiros, empresários e políticos levados ao banco dos réus.

O depoimento do criminalista Tales Casteço Branco retrata Malheiros Filho. "Estava entre os melhores artífices da arte de advogar. Inteligência e cultura estampavam-se nos seus escritos e sustentações orais. Além do mais, reunia em si as raras virtudes da coragem e independência. A partir de agora, representará fulgurante página da história da advocacia criminal brasileira."

"Essa é a pior notícia que eu poderia ter recebido", disse o criminalista Celso Vilardi. "Perdi um grande amigo, a advocacia e eu perdemos um mestre."

Arnaldo Malheiros Filho deixa mulher, Maria Alice, dois filhos e um neto.

O ministro Alexandre de Moraes, da Justiça e Cidadania, declarou. "É com enorme pesar que recebo a notícia do falecimento do meu amigo, o advogado Arnaldo Malheiros Filho. Sem sombra de dúvidas, o Brasil perde um dos mais brilhantes criminalistas de sua geração. Neste momento de dor, transmito meus sentimentos aos familiares deste dedicado e notável brasileiro."

Com uma fila quilométrica e faltando poucas horas para encerrar o prazo dos eleitores de realizar serviços no título de eleitor, a manhã desta quarta-feira (4) estava bastante agitada na frente do Tribunal Regional Eleitoral em Pernambuco (TRE-PE), na capital pernambucana. Apesar de muitas pessoas terem dormido no local, faltado trabalho ou madrugado para chegar a tempo de realizar os trâmites no TRE, um homem se dizendo advogado, que chegou no local por volta das 9h15, tentou burlar a fiscalização da Justiça Eleitoral afirmando ter direito a um lugar "reservado" dentro do posto do Forte das Cinco Pontas, no Centro do Recife, para esclarecer algumas dúvidas. 

Enquanto centenas de eleitores aguardavam sua vez na fila e tentavam esclarecer questionamentos com os fiscais que estavam nas imediações da entrada do prédio, o homem dizia que possuía a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e que não podia ser impedido de entrar no TRE naquele momento. "Eu quero entrar, estou na minha prerrogativa. Eu vou tomar as medidas cabíveis! Não estou furando a fila de ninguém, só quero tirar dúvidas lá dentro. Eu sou um advogado e quero que a OAB tome uma iniciativa. Esses irresponsáveis não sabem tratar bem o cidadão", argumentou o homem.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Com um tumulto criado, o assessor da Corregedoria do TRE, Orson Lemos, tentou dialogar com o advogado e esclarecer qual era a dúvida que ele tinha, qual era o nome do processo que ele tinha, e que as perguntas poderiam ser respondidas naquele momento, pois só os eleitores com o agendamento marcado previamente ou que teriam recebido uma ficha no início da manhã teriam acesso ao prédio. Irredutível e exaltado, o advogado chegou a mostrar a carteira da OAB como forma de intimidar os policiais e continuou afirmando que só tiraria sua dúvida dentro do prédio.

Para o assessor da Corregedoria do TRE-PE, Orson Lemos, o homem queria obter vantagens por ser advogado e apenas entrar no local. "Se 20 mil advogados de Pernambuco vierem hoje e pedirem prerrogativa para entrar aqui, como é que vai ficar a situação do cidadão?", questinou. Orson Lemos ainda completou dizendo que o advogado não teve seu direito impedido, mas que está sendo feito um controle, por ser o último dia do prazo do TRE, e que a entrada de qualquer cidadão está sendo muito verificada.

Com a confusão criada pelo advogado, a aposentada Denice Santos, de 70 anos, quase perdeu a vez de conseguir o seu atendimento, que já estava agendado no TRE. Ela contou que tinha marcado o horário para às 9h30 e que tinha chegado por volta das 9h12 no local. "Não estava entrando ninguém naquele momento. Tinha um advogado lá no portão fazendo uma confusão e eu terminei passando da minha hora", explicou. Ela conta que apesar disso, conseguiu passar pela multidão e com muita simpatia, foi atendida pouco depois do seu horário. "Há anos que eu não voto, mas agora eu preciso me fazer presente neste momento político do Brasil", conta com um tom de alívio.

 

Na legislação brasileira, há uma Lei Federal nº 4.898/65 que regula o direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa, civil e penal, nos casos de abuso de autoridade. Em 2015, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) organizava um projeto de lei (PLS 66/2015) do senador Romário (PSB-RJ) que instituia a “Lei da Carteirada”. A proposta era de alterar o Código Penal para punir o agente público que se aproveitar do cargo, emprego ou função para deixar de cumprir obrigação legal imposta a todos os cidadãos ou para obter vantagem ou privilégio indevido. O que o projeto de lei propõe é uma detenção de 3 meses a 1 ano e multa. 

No caso da manhã desta quarta-feira (4), advogado chegou a ser vaiado pelas pessoas que estavam na frente do TRE e não obteve sucesso ao entrar no prédio. O atendimento preferencial não se baseou em profissão ou nível superior de nenhum eleitor que estava presente no local. O TRE cumpriu a legislação nacional, na Lei Federal nº 10.048/2000, e tratou preferencialmente portadores de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo.

 

O cantor Prince morreu aos 57 anos de idade, em sua casa, em Minessota, nos Estados Unidos, na última quinta-feira, dia 21. Seu corpo havia sido encontrado em sua propriedade, Paisley Park, e a morte do cantor ainda está cercada por mistérios, já que até agora não foi revelada a sua causa.

Mas parece que Prince já vinha enfrentando problemas de saúde, já que a estrela dos anos 1980 estava lutando contra uma gripe por várias semanas e seu avião particular foi forçado a fazer um pouso de emergência na sexta-feira, dia 15, quando o cantor foi levado às pressas para um hospital local em Moline, Illinois.

##RECOMENDA##

A autópsia foi realizada na sexta-feira, dia 22, mas até agora nada foi revelado. No entanto, quando seu advogado de anos, Londell McMillan, foi questionado sobre rumores de uma possível overdose, disse à People que medicamentos e drogas não deveriam ser motivo para qualquer preocupação. McMillan também ressaltou o estilo de vida saudável do cantor, afirmando que ele não usava drogas.

- Todo mundo que conhece o Prince e sabe que ele não estava se drogando. Isso é tolice, já que ninguém nunca viu o Prince fazer uma coisa dessas. Ele era um ser elevado, disse o advogado que conhecia o cantor há 25 anos.

O advogado Cláudio Luciano de Almeida e Silva, de 51 anos, foi esfaqueado no peito durante um assalto na Rua Santo Afonso, na Tijuca (zona norte do Rio), por volta das 20h30 desta quinta-feira, dia 14.

Segundo a Polícia Civil, o advogado estava seguindo para casa, no Grajaú (zona norte), quando foi atacado, nas imediações da estação Tijuca do metrô. Seis jovens cercaram a vítima e fizeram ameaças.

##RECOMENDA##

Após recolher o telefone celular e a carteira de Almeida e Silva, um dos criminosos deu uma facada no peito do advogado, que não havia tentado reagir. Ele ficou estirado no chão.

Os criminosos fugiram e não haviam sido identificados até a noite desta sexta-feira, 15. A vítima foi socorrida por uma mulher que passava pelo local. Levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca, ele recebeu os primeiros socorros e foi transferido para o Hospital Federal do Andaraí, na mesma região. Ele não corre risco de morte. O caso foi registrado na 19ª DP (Tijuca).

O Instituto dos Advogados de Pernambuco (IAP) realiza, nesta quarta-feira (30), o almoço temático “Reflexos da Crise no Direito de Trabalho”. A solenidade será liderada pelo advogado Antonio Mario Pinto e conta com a palestra ministrada pelo advogado e professor Fábio Túlio Barroso.

O evento tem vagas limitadas e começa às 12h no restaurante Pobre Juan do Shopping RioMar. Outras informações podem ser obtidas através do e-mail iap@oabpe.org.br.

##RECOMENDA##

A UNINASSAU - Centro Universitário Mauricio de Nassau realiza, na próxima quarta-feira (30), a palestra “Prática jurídica penal: do estágio à advocacia”. A conversa será ministrada pelo secretário-geral adjunto da União dos Advogados Criminais de Pernambuco, João Vieira Neto, e tem como objetivo reunir estudantes de direito para debaterem o tema.

O evento ocorre a partir das 9h, no auditório Capiba, Bloco Capunga (C), localizado na Rua Fernando Lopes, 778, bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Estudantes do curso de cireito, de qualquer período, podem participar. Mais informações podem ser adquiridas através do telefone (81)3414-4643.

##RECOMENDA##

Olhos voltados para os celulares, mãos digitando com agilidade, troca instantânea de conteúdo. O Whatsapp virou uma das ferramentas de comunicação mais utilizadas do mundo, alcançando grupos sociais dos mais variados estilos. Uma pesquisa realizada pelo Ibope mostra que o app é o mais usado entre os brasileiros, chegando a 93% dos usuários nacionais e reafirmando o sucesso da rede social. De tão rápido e prático no processo de troca de mensagens, o “zap” passou a ser visto não só como um instrumento de comunicação para divertimento, e começou a ser utilizado pelas corporações como uma ferramenta de trabalho, principalmente para o compartilhamento de informações. Os “grupos de trabalho” já não são nenhuma novidade entre os funcionários das empresas, mas assim como o ambiente real profissional, ele instiga o relacionamento entre os trabalhadores e seus gestores. É uma reprodução do espaço físico da companhia e isso deve sim influir no comportamento dos usuários. Mas nem todo mundo se comporta da melhor forma.

Extremamente estressado, um trabalhador da área de gastronomia, cujo nome não será revelado nesta reportagem, contou ao LeiaJá que começou a atuar em um novo emprego no Recife. Experiente na área, com pelo menos 20 anos de trabalho sério, o funcionário sempre procurou se relacionar bem com seus companheiros de firma e nunca abdicou do respeito ao próximo. Porém, no novo emprego, se deparou com uma gerente descrita por ele como autoritária e desrespeitosa. Características que, de acordo com nossa fonte, se refletiram no mundo virtual. A gerente criou um grupo no Whatsapp, adicionou praticamente todos os trabalhadores da empresa – inclusive nosso entrevistado – e não poupou reclamações, até mesmo individuais, nas mensagens compartilhadas no grupo de trabalho.

##RECOMENDA##

“Em toda minha vida profissional, eu nunca passei uma humilhação tão grande. Ela já reclamava de várias coisas na frente dos clientes e dos outros funcionários, algo que nunca vi alguém passar em todo este meu tempo na área de restaurantes. Quando cheguei em casa, descobri que ela criou um grupo no Whatsapp e no meu celular não paravam de chegar várias mensagens. Quando finalmente parei para ler, só visualizei reclamações, até direcionadas para mim e outros funcionários. Não tive dúvida! Saí do grupo e não dei satisfações para a gerente”, conta o trabalhador.

A gerente acusada pelo funcionário pode até não conhecer as leis trabalhistas, mas, conforme as orientações dos advogados, ela cometeu assédio moral. As pessoas não podem esquecer que o ambiente virtual é uma reprodução do seu comportamento real e, quando o trabalho e a relação profissional estão presentes na rede social, aumenta a responsabilidade por parte de funcionários e patrões no que diz respeito à forma de se comportar e principalmente tratar os colegas de trabalho. Em entrevista ao LeiaJá, o advogado especialista na área trabalhista, Giovanne Alves, explica que as redes sociais estão “totalmente replicadas nas nossas relações, inclusive as de trabalho”. De acordo com o advogado, o ambiente virtual é uma replicação das ações físicas. “Tudo que se faz, inclusive nos ambientes virtuais, pode ser fisgado pela Justiça caso aquilo cause prejuízo a alguém”, esclarece Alves.

Grupos de trabalho podem virar casos de Justiça

Segundo Giovanne Alves, se um funcionário desrespeita outro no grupo do Whatsapp, como por exemplo, comete assédio moral, ele está totalmente passível de ser acionado na Justiça. E existe um aspecto importante no contexto das redes sociais: de acordo com o advogado, como a troca de informações e conteúdos em geral pode ser arquivada e printada, ela pode servir como prova para embasar os casos que vão parar na Justiça. “Fica ainda mais fácil de provar sendo feito em ambiente virtual, como no Whatsapp, pois a tela printada pode servir como prova. Mas existem alguns detalhes: todas as condutas corporativas exigíveis no convívio pessoal são exigíveis no convívio virtual, tanto por parte do patrão, quanto pelo lado do funcionário. As obrigações de respeito e obediência devem ser mantidas nos grupos e diálogos corporativos”, orienta o advogado.

Para o advogado, a prova de assédio moral, por exemplo, é ainda mais fácil de ser reproduzida se o assédio acontecer através de alguma rede social ou comunicador instantâneo. “Um chefe pode sim assediar um empregado via Whatsapp, tanto nos grupos corporativos quanto nas mensagens diretas. A escolha da advertência em particular ou não é opção da empresa, mas isso deve ser feito de forma a não expor o empregado em situação vexatória, o que caracteriza o assédio moral”, explica Alves. O especialista também dá uma dica para as vítimas assediadas: é importante não salvar os contatos dos participantes do grupo por nome, uma vez que é interessante registrar o número que enviou o conteúdo, como forma de facilitar a identificação do agressor, evitando assim que a acusação seja taxada de mentirosa. Ouça mais detalhes na explicação do advogado no áudio a seguir:

[@#podcast#@]

Funcionário não é obrigado a participar do grupo – Ainda de acordo com o advogado, o trabalhador não pode ser obrigado pela empresa a participar de um grupo no Whatsapp, sem que essa condição tenha sido acertada no contrato entre as duas partes. “Caso isso não tenha sido uma exigência para a contratação, não se pode demitir por justa causa havendo a negativa do funcionário  em participar do grupo no Whatsapp”, explana o advogado. Ele também complementa: “Se o funcionário continuar trabalhando, fazendo reuniões ou despachando com chefes pelo Whatsapp depois do horário de trabalho, isso pode ser considerado trabalho extraordinário e gerar horas extras”. Por outro lado, se usado da melhor forma pelo gestor e subordinado, pode haver um acordo entre as partes para o uso dos grupos. Porém, é importante manter a ordem profissional e pessoal. “Não adianta resistir ás tecnologias. Elas vêm e modernizam as relações. O judiciário deve estar atento a tudo isso”, finaliza Giovanne Alves.

Funcionários podem ser demitidos por justa causa

Não é apenas o patrão que é passível de punição. Os subordinados podem sim perder seus empregos por desrespeito aos gestores e os casos de indisciplina podem ir parar na Justiça. De acordo com Alves, um dos casos recorrentes que resultam na demissão do trabalhador é quando o funcionário faz ‘memes’ para ridicularizar o patrão ou chefe.  Segundo o especialista, existem várias atitudes cometidas por funcionários que alimentam a chance da empresa demitir por justa causa.

“Condutas inconvenientes, atos de insubordinação ou indisciplina ensejam demissão por justa causa. Se algum funcionário cometê-las, seja em ambientes virtuais ou não, ele pode ser demitido”, explica o advogado. “Ofender diretamente um superior hierárquico, não cumprir ordem dada expressamente nos meios virtuais, sabotar ações da empresa, difamar a companhia, são outros exemplos de situações que levam um trabalhador a ser desligado”, finaliza o especialista, lembrando também que o consumo de conteúdos pornográficos através da rede de internet da empresa ou dos celulares corporativos pode causar desligamento.

Respeito prevalece em todos os ambientes

Com cerca de 30 anos de experiência na área de Recursos Humanos, o diretor de RH do Grupo Ser Educacional, Wellington Maciel, já viveu inúmeras experiências sobre relacionamento profissional dentro das empresas. Para ele, independente do ambiente que se estabeleça a relação entre funcionário e gestor, seja ele virtual ou real, o respeito deve prevalecer sempre. Sobre o uso do Whatsapp, ele defende a utilização da ferramenta como troca de informações e principalmente meio de comunicação, mas discorda quando o app é usado pelo gestor para avaliação das equipes.

“O mundo inteiro usa o Whatsapp. É uma ferramenta ágil de comunicação, mas que deve ser utilizada com muito respeito entre as pessoas. Uma dica importante é não confundir grupos sociais com os grupos de trabalho. Evite brincadeiras fora de hora, correntes, posicionamentos políticos”, orienta o diretor de RH.

Wellington Maciel reforça que o Whatsapp não é uma ferramenta adequada para avaliar os funcionários. Por isso, ele orienta os líderes e gestores a realizarem o procedimento das formas mais tradicionais, como em reuniões e feedbacks. “O Whatsapp não é uma ferramenta de resultados, e sim é um meio de comunicação. A melhor forma de avaliar é utilizar indicadores de metas”, explana o diretor de RH. No vídeo a seguir, Wellington Maciel traz mais dicas de comportamento. Vale muito assistir:

[@#video#@]

 

Imagens de câmeras de segurança que mostram o suspeito de assassinar o advogado Leandro Balcone Pereira andando na calçada é a única prova da polícia até agora. Balcone foi morto com 13 tiros na manhã de terça-feira (22), em seu escritório, no centro de Guarulhos, na Grande São Paulo. As imagens mostram o suspeito antes de praticar o crime.

O advogado criminalista era suplente de vereador pelo PSB e participava de grupos contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

##RECOMENDA##

Nesta quarta-feira (23), o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse que a hipótese de crime motivado por questões políticas está praticamente descartada. Ele entrou em contato com Marcos da Costa, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, que também não relatou nenhuma ameaça contra Pereira.

"Uma eventual vendeta política, contratação para que ele fosse morto, (o assassino) não faria em plena luz do dia, indo até o escritório dele, facilitando de ser filmado, chegando no local marcando antes e com duas testemunhas presenciais. As características afastam a probabilidade de uma contratação para que ele fosse executado por motivação política", afirmou Moraes.

O assassino é apontado como um homem branco, com cerca de 50 anos, gordo, calvo, que usava óculos de grau, camisa azul e calça jeans. Segundo uma testemunha, ele se apresentou como cliente e a própria vítima abriu a porta do escritório para o suspeito. Aos policiais, a testemunha afirmou que nunca havia visto o homem frequentar o escritório.

A Delegacia de Homicídios de Guarulhos apurou que Balcone abriu a porta para o criminoso e os dois conversaram por menos de cinco minutos. Em seguida, começaram os disparos. O advogado estava sentado quando recebeu o primeiro tiro. Depois, caiu em cima de um papel que tinha uma lista de clientes que estava atendendo.

A polícia está tentando localizar esses clientes para prestar depoimento.

Um dos advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Teixeira divulgou nota nesse sábado (5) sobre a 24ª fase da Operação Lava Jato, na qual cita que houve “clara tentativa das autoridades de intimidar um dos advogados do ex-presidente, violando suas prerrogativas profissionais”, e diz que vai levar o caso ao conhecimento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ele reclama, especificamente, que no comunicado de condução coercitiva do ex-presidente Lula, na véspera, o juiz Sérgio Moro se referiu a ele [Teixeira] como pessoa notoriamente próxima a Lula, e que representou os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar na aquisição de um sítio em Atibaia (SP), minutando escrituras e recolhendo assinaturas em seu escritório de advocacia.

##RECOMENDA##

Ele questiona "o que esses fatos demonstram", além do simples exercício da advocacia? Teixeira menciona que prestou assessoria a Fernando Bittar e Jonas Suassuna na aquisição do Sítio Santa Bárbara, município de Atibaia (SP), da mesma forma que já representou centenas de outros clientes em assuntos envolvendo direito imobiliário. No seu entender, "não há qualquer justificativa para que tal fato seja indicado no pedido do Ministério Público Federal (MPF) e na fundamentação da decisão judicial que autorizou, dentre outras coisas, medidas invasivas em relação ao ex-presidente Lula, de cuja defesa também participo”.

De acordo com Roberto Teixeira, “a leitura do pedido apresentado pela 'Força Tarefa Lava Jato' ao juiz Sérgio Moro indica a intenção do MPF de envolver a minha atuação profissional nas investigações”. Razão pela qual pretende interpelar a OAB e o CNJ.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depôs na sexta (4) por cerca de três horas no escritório da Polícia Federal, no Aeroporto de Congonhas, zona sul paulistana. Segundo o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), as declarações foram prestadas para dois procuradores, na presença de três advogados. Dentre eles: Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins.

Responsável pela defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o advogado Antonio Fernando de Souza, pediu que a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República não seja aceita pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os argumentos usados por Fernando de Souza em sua sustentação no plenário da Corte está o de que Cunha não conhecia nenhum dos delatores que o acusaram de receber propina de US$ 5 milhões, em 2006 e 2007 - supostamente referentes a contratos de aluguel de navios-sonda da Petrobras.

##RECOMENDA##

"Não há nestes autos um único documento ou uma única indicação de pessoa que refira que Cunha participou dos crimes de corrupção passiva que teriam sido praticados em 2006", afirmou o advogado.

A denúncia da PGR contra Cunha se baseia nas delações premiadas do lobista Fernando Baiano Soares, do ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo e do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

Em sua sustentação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a condenação do presidente da Câmara pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele chamou o caso que envolve Cunha de "propinolândia" e disse que uma das práticas para êxito na política é a "capacidade de se envergonhar".

Já o advogado da ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), Cláudio Oraindi, foi enfático ao afirmar que ela não foi beneficiada pelo esquema de corrupção da Petrobras. A defesa também pediu a rejeição da denúncia e sustentou que a ex-parlamentar não é "autora intelectual" dos requerimentos apresentados a uma comissão da Câmara com o objetivo de beneficiar Cunha no pagamento de propinas desviadas pelo esquema.

"Presenciei a manifestação do Ministério Público e nenhuma vez escutei e tão pouco li qualquer vantagem oferecida ou recebida por ela. Não é dito que ela recebeu, que ela aceitou e não se diz que ela não recebeu um vintém nessa história toda aí", afirmou Oraindi.

De acordo com ele, os requerimentos apresentados por ela não indicam que ela tenha sido beneficiada. Oraindi afirmou ainda que, embora Cunha possa ter pedido para Solange apresentar os requerimentos para beneficiá-lo pressionando operadores do esquema de corrupção a efetuar pagamentos de propina, ela não confirma qualquer pedido. "A denúncia não tem nenhuma prova clara sobre isso", contesta.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou nesta quarta-feira, 24, a prisão preventiva do advogado Edson Ribeiro, flagrado em negociação com o senador Delcídio Amaral (PT-MS) para tentar evitar a delação premiada de seu então cliente, Nestor Cerveró. O advogado está preso desde novembro do ano passado por tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

A decisão de Zavascki é semelhante à revogação de prisão do próprio Delcídio, proferida na última sexta-feira, 19. O advogado deverá se manter em recolhimento domiciliar no período noturno e entregar o passaporte à Justiça, com proibição de deixar o País.

##RECOMENDA##

O ministro do STF seguiu entendimento aplicado para soltar o senador petista e seu ex-chefe de gabinete, Diogo Ferreira. De acordo com o ministro, os presos não oferecem mais risco à investigação, principalmente considerando que a delação de Cerveró foi fechada com o Ministério Público. O parecer da Procuradoria-Geral da República foi favorável à soltura de Edson Ribeiro.

Nas conversas gravadas pelo filho de Cerveró, Edson Ribeiro intermedia as conversas com Delcídio e com a família do ex-diretor no intuito de evitar a menção ao nome do senador petista em um eventual acordo de colaboração.

Ribeiro foi denunciado pela PGR ao lado de Delcídio, Diogo Ferreira e do banqueiro André Esteves pela tentativa de atrapalhar as investigações e por patrocínio infiel - crime praticado por advogado que age em prejuízo ao próprio cliente.

O advogado criminalista Jainer Navas, de 35 anos, foi assassinado com 12 tiros na noite de quarta-feira (10) em Rio Claro, interior de São Paulo. A Polícia Civil investiga a hipótese de execução por encomenda. Navas pedalava uma bicicleta na companhia da esposa pela Avenida dos Estudantes, no bairro Mãe Preta, quando foi surpreendido pelo atirador. Os dois homens que fizeram os disparos estavam em uma moto. Um deles chamou o advogado pelo nome. Os tiros foram disparados principalmente contra a cabeça da vítima. O piloto e o atirador fugiram em seguida sem roubar nada.

Navas atuou no processo que investigou a morte do vereador Evaldo José Nalin, de Analândia, assassinado em sua casa, em outubro de 2010. Ele defendeu um dos acusados do assassinato, André Picanto, que morreu em acidente na rodovia Castelo Branco, em 2011. Recentemente, o advogado prestou depoimento no Fórum Distrital de Itirapina como testemunha de defesa de Luis Carlos Perin, condenado a 18 anos de prisão como mandante do assassinato do vereador - ele entrou com recurso, ainda não julgado.

##RECOMENDA##

Jainer Navas decidiu estudar direito depois de ter sido preso pelo envolvimento com drogas. Ele se orgulhava de ter custeado os estudos para se tornar advogado vendendo bandeirinhas e camisetas de times de futebol em semáforos. Até o fim da tarde, nenhum suspeito do crime tinha sido preso.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, negou habeas corpus ao advogado Edson Ribeiro, preso no final de novembro por tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Ribeiro, que foi advogado do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, aparece em conversas gravadas negociando com o senador Delcídio Amaral (PT-MS) o silêncio do ex-dirigente da estatal.

A defesa de Edson Ribeiro pedia para que o STF revisasse decisão do relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki, que negou a revogação da prisão preventiva. O pedido foi encaminhado a Lewandowski, responsável pelas decisões urgentes do Tribunal no período do recesso do Judiciário. O presidente do STF destacou em sua decisão que o recesso não é uma "oportunidade" de reapreciação dos pedidos já analisados pelo STF e negou o pedido.

##RECOMENDA##

"Bem examinados os autos, verifico não haver fundamentos suficientes neste writ para afastar as razões de indeferimento do pedido de revogação da prisão preventiva do ora paciente, cumprindo-se salientar que o plantão de recesso forense não oferece oportunidade de reapreciação de pedidos já examinados e indeferidos pelo juiz natural", escreveu Lewandowski.

Ribeiro já foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, juntamente com Delcídio, Diogo Ferreira - assessor do senador -, e com o banqueiro André Esteves. Cabe à 2ª Turma do STF analisar a denúncia apresentada pela PGR.

Os quatro foram detidos depois que o Ministério Público Federal teve acesso a gravações de uma reunião em que o senador, seu chefe de gabinete e o advogado aparecem em tratativas para que Cerveró não mencionasse Delcídio em eventual acordo de delação premiada. As gravações foram feitas pelo filho de Cerveró, que desconfiava que o advogado do pai fazia "jogo duplo", atuando em favor de Delcídio. O senador prometeu uma mesada à família de Cerveró no valor de R$ 50 mil e, nas gravações, bolou um plano de fuga para o ex-dirigente da Petrobras. Os valores, segundo Delcídio diz na gravação, seriam financiados por Esteves.

Eles foram acusados pela PGR por tentativa de embaraço de investigação penal que envolve organização criminosa e patrocínio infiel - ação do advogado em prejuízo do próprio cliente. Até agora, apenas o banqueiro André Esteves teve prisão preventiva revogada pelo STF.

O advogado Antônio Figueiredo Basto, que assumiu nesta semana a defesa do senador Delcídio Amaral (PT-MS), afirmou que o petista não irá fazer acordo de delação premiada. "Vamos enfrentar o processo", disse o advogado. O rumor sobre a possível delação do senador cresceu após a contratação de Basto para sua defesa. O criminalista é tido como especialista em defesas com acordo de colaboração e tem entre seus clientes o doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava Jato, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, e o lobista Julio Camargo, que firmaram acordos de colaboração.

O trabalho do advogado será desarmar a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que cita o ex-líder do governo. Delcídio está preso há mais de duas semanas, por tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

##RECOMENDA##

Em conversa gravada pelo filho de Cerveró, Delcídio aparece discutindo plano para tentar comprar o silêncio do ex-diretor da estatal. Foram presos também por tentativa de bloquear as investigações da Lava Jato o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, o assessor de Delcídio, Diogo Ferreira, e o advogado de Cerveró, Edson Ribeiro. Na última segunda-feira, 7, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os quatro ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A defesa do senador Delcídio Amaral (PT-MS) confirmou na tarde desta terça-feira (8), que contratou o advogado penalista Antonio Augusto Figueredo Basto. Preso há duas semanas por supostamente tentar barrar a Operação Lava Jato, o ex-líder do governo no Senado quer fazer delação premiada para tentar se livrar da cadeia. A notícia da contratação foi antecipada pela coluna de Sonia Racy, do jornal O Estado de S.Paulo.

Delcídio foi capturado por decisão do Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República. Em conversa gravada por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o senador é flagrado discutindo um plano para obstruir a Lava Jato. Ele e o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, iriam financiar a fuga de Cerveró - preso desde janeiro na Lava Jato.

##RECOMENDA##

Nesta segunda-feira, 7, o procurador-geral da República Rodrigo Janot denunciou criminalmente Delcídio. A pedido de Janot, o Supremo autorizou abertura de outros dois inquéritos contra o ex-líder do governo. A saída de Delcídio pode estar na delação premiada. Dois dias depois de sua prisão, familiares e amigos do senador já o pressionavam a fazer delação.

Figueredo Basto é especialista nessa área da advocacia. Entre seus clientes, por exemplo, estão o doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava Jato, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, e o lobista Julio Camargo.

A defesa de Delcídio vinha sendo conduzida pelo criminalista Maurício Silva Leite. Na semana passada, Leite pediu ao Supremo Tribunal Federal revogação da ordem de prisão contra o senador. Em nota, a assessoria do advogado destacou que a condução do pedido de revogação "permanece sob a responsabilidade do criminalista Maurício Silva Leite".

Os advogados baianos poderão, a partir de agora, optar entre usar ou não paletó e gravata no exercício da profissão. A decisão foi aprovada durante a 33ª sessão do Conselho Pleno da OAB da Bahia, última do ano, realizada na manhã dessa sexta-feira (4), no auditório da seccional.

De relatoria do secretário-geral adjunto da OAB-BA, Antônio Adonias, o texto torna facultativo o uso das peças em qualquer estação do ano e em qualquer ambiente, exceto quando o advogado for fazer sustentação oral. “Nestes casos, se ele não estiver usando paletó, terá que usar vestes talares, conhecidas como beca”, explicou Adonias.

##RECOMENDA##

Para levar a novidade aos advogados do interior, o Conselho Pleno também decidiu realizar audiências públicas sobre o tema. “Precisamos dividir a matéria com os nossos colegas de fora da capital, que são os mais interessados no assunto, visto que sofrem diariamente com o calor escaldante do sertão baiano”, destacou o presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz.

Com informações de assessoria

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a inclusão do nome do advogado Edson Ribeiro na difusão vermelha da Interpol. O advogado teve ordem de prisão preventiva decretada pelo STF por tentativa de obstrução das investigações Lava Jato em parceria com o senador Delcídio Amaral (PT-MS).

O advogado foi localizado nesta quinta-feira, 25, nos Estados Unidos e os trâmites para seu retorno são considerados como em estágio avançado. Num primeiro momento havia a informação de que ele havia sido preso, o que foi corrigido depois pela Polícia Federal. Por motivos de segurança, a cidade onde ele está não foi divulgada.

##RECOMENDA##

Com base em gravações feitas pelo filho de Cerveró, a Procuradoria-Geral da República entendeu que Ribeiro passou a atua em favor de Delcídio tentando dissuadir seu cliente - o ex-diretor da Petrobras - a firmar um acordo de delação premiada.

A decisão de Zavascki de incluir o advogado na chamada lista vermelha foi comunicada à Procuradoria Geral da República (PGR) na noite desta quinta-feira - mesmo dia em que Delcídio foi preso.

Ontem foi a realizada a eleição pela presidência da OAB de Pernambuco. O processo eleitoral teve um ingrediente a mais que foi o empenho do presidente da Alepe deputado Guilherme Uchoa, que apoiou a candidatura de Jefferson Calaça no intuito de impor uma derrota ao grupo de Pedro Henrique Reynaldo Alves, que comanda a OAB, e fez questionamentos às reeleições ininterruptas do presidente da Casa Joaquim Nabuco.

O candidato de Guilherme Uchoa, Jefferson Calaça, teve o apoio de integrantes do PSOL, colocando por terra a tese de que o PSOL não se alia aos poderosos. A partir do momento que Uchoa e PSOL ficaram entrincheirados na mesma luta, as diferenças exaltadas por Edilson Silva em relação ao presidente da Alepe foram completamente colocadas em xeque.

Ficou evidente que os advogados estavam satisfeitos com o atual grupo que comanda a OAB, haja vista que Ronnie Duarte era o candidato de Pedro Henrique Reynaldo Alves e mesmo assim conseguiu uma vantagem significativa sobre Calaça, com 1.200 votos de frente. Numa eleição repleta de acusações e questionamentos de ambos os lados, abrir mil votos de vantagem num contingente de 13.200 votos válidos é muita coisa.

Cabe agora ao presidente eleito Ronnie Duarte cumprir as promessas de campanha e trabalhar não só em prol da classe como também trazer sempre discussões de relevância para a sociedade. A vitória de Ronnie Duarte foi, sobretudo, uma derrota significativa do presidente Guilherme Uchoa, que se almeja ser seis vezes presidente no próximo biênio, terá a ciência de que não contará com a leniência da OAB de Pernambuco, ainda que os seus pares decidam novamente lhe escolher.

Comemoração - Na próxima terça, dia 24, o deputado estadual Aluisio Lessa (PSB) estará realizando seção solene na Assembleia Legislativa de Pernambuco para homenagear os 60 anos de fundação do Hospital Jayme da Fonte. Criado em julho de 1955, pelo médico Jayme Wanderley da Fonte, o hospital foi o primeiro pronto-socorro privado do Norte e Nordeste do país. Na época, o profissional estava inconformado com a inexistência de farmácias com horário de funcionamento estendido até a noite, fins de semana e feriados. De lá para cá, a unidade cresceu e hoje recebe mais de 2 mil pacientes por mês, com atuais 112 leitos.

Desbloqueio - Em audiência com o juiz Severiano Lemos, diretor do Fórum de Gravatá, o interventor do município, coronel Mário Cavalcanti, solicitou o desbloqueio das contas da Prefeitura. O juiz concordou e adiantou que o bloqueio foi uma medida preventiva para salvaguardar a intervenção.

Oposição - Os deputados estaduais da Bancada de Oposição na Alepe realizam, nesta sexta-feira, mais uma edição do projeto Pernambuco de Verdade. Agora, a região visitada será o Sertão do Moxotó, onde os parlamentares vistoriam obras que estão sob responsabilidade do Governo do Estado e que apresentam problemas de paralisação, atrasos ou baixa qualidade de prestação de serviços à população.

Esportes - Em audiência no Ministério do Esporte, o deputado federal Jorge Côrte Real (PTB) solicitou ao ministro George Hilton que o governo federal priorize as obras para implantação de Centros de Iniciação ao Esporte (CIE) em Pernambuco. O petebista pleiteou a liberação de recursos federais para os CIEs de Garanhuns, Igarassu e Goiana. Os três centros esportivos já estão com os projetos licitados e prontos para iniciarem as obras. O prefeito de Goiana, Fred Gadelha (PTB), acompanhou a visita ao ministro.

RÁPIDAS

Bolsa - Relator do Orçamento 2016 da Prefeitura do Recife, o vereador Marco Aurélio Medeiros (PRTB) aprovou uma importante emenda para a educação municipal. Por unanimidade, a Casa de José Mariano confirmou a proposta de Marco de garantir uma bolsa de R$ 2.000,00 para cada estudante que represente o Programa Robótica na Escola em eventos fora do País.

Veto - A Câmara dos Deputados manteve o veto da presidente Dilma Rousseff ao financiamento privado de campanha. Para derrubar o veto eram necessários 257 votos, mas a bancada de oposição e os dissidentes governistas só contabilizaram 220 votos pela derrubada, enquanto 190 votaram pela manutenção.

Inocente quer saber - Por qual motivo Eduardo Cunha não quer largar o osso?

O Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp) vai processar civil e criminalmente o advogado do Bom Senso FC, Ricardo Borges Martins, por falsificação de documentos e falsidade ideológica. O motivo é uma notificação extrajudicial apresentada por Martins na qual 16 jogadores teriam questionado o sindicato sobre o repasse, a eles, do dinheiro referente ao direito de arena, além de pedirem o acesso a várias outras informações da entidade, entre elas estatuto, registro e dados referentes às três últimas eleições.

No entanto, o Sapesp assegura que 10 dos jogadores citados na notificação dizem não ter assinado nenhum requerimento pedindo informações à entidade nem autorizado terceiros a fazê-lo em nome deles - o documento que assinaram teria outro fim. O sindicato chegou a essa conclusão após consultar os atletas e obter deles declaração em que garantem não ter tomado tal iniciativa.

##RECOMENDA##

A reportagem do Estado teve acesso às declarações. Nelas, os atletas também asseguram que sempre foram atendidos em seus pedidos de informações e que estão "satisfeitos" com o trabalho da entidade.

De posse dessas declarações, o Sapesp decidiu por processar Ricardo Borges, pelo fato de ele ter apresentado a notificação ao cartório. "O crime está caracterizado", diz o advogado do sindicato, Regis Villasboas Villela.

Sua ação terá como fundamento os artigos 298, que trata de falsificação de documentos, e 299 do Código Penal, que trata da inserção "em documento público ou particular, de declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita".

O cartório também será interpelado, por, de acordo com o advogado Villela, ter cometido irregularidades na elaboração do documento, como a ausência de datas e o fato de uma das folhas da notificação extrajudicial estar em branco.

Assinaram a declaração que está em poder do sindicato, entre outros, os corintianos Cássio, Renato Augusto e Vagner Love e os santistas Renato e Ricardo Oliveira.

O presidente do sindicato, Rinaldo Martorelli, mostrou à reportagem livros de controle das ações envolvendo o direito de arena - cálculos de valores por jogador, recolhimento de impostos - desde 2001. Disse que o material está à disposição de todos os atletas e explicou como é feito o repasse aos atletas. "Há situações em que vamos ao clube e fazemos o pagamento aos atletas; noutras, eles retiram o cheque aqui no sindicato."

No caso de atletas que tenham se transferido para clubes de outros Estados ou do exterior, o depósito é feito em conta corrente mediante solicitação. Desde que a conta seja do próprio jogador.

SEM TEMOR - Ricardo Borges se diz tranquilo. Afirmou que a iniciativa de interpelar o sindicato foi dos 16 jogadores e que ele foi apenas um portador do pedido. "A gente consegue provar tranquilamente que as assinaturas são dos jogadores." Segundo o advogado, o recurso da notificação extrajudicial só foi utilizado porque o sindicato se recusou a receber o documento de maneira direta.

Sobre as declarações obtidas pelo Sapesp nas quais os atletas asseguram não terem questionado a entidade, Borges disse: "Vale a pena investigar como foram recolhidas essas assinaturas. Tenho certeza de que os jogadores que assinaram a notificação sofreram algum tipo de represália. É preciso lembrar que a notificação não tem nenhuma acusação. Simplesmente solicita a apresentação de documentos, direito de todos os atletas".

A Justiça Federal decretou o arquivamento do inquérito da Polícia Federal aberto em 2014 para investigar suposto desacato do advogado do ex-presidente do PT e ex-deputado José Genoino - réu do mensalão - contra o então ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

Em sua decisão, a juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 10.ª Vara Criminal da Justiça Federal em Brasília, acolheu manifestação do Ministério Público Federal pela promoção de arquivamento sob alegação de que o advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor do petista, não teve intenção de "ofender a honra ou reputação" de Barbosa durante um entrevero entre os dois na Corte máxima.

##RECOMENDA##

O atrito ocorreu na tarde de 11 de junho de 2014. Na ocasião, Barbosa cortou o microfone de Pacheco e o expulsou do plenário do STF após ter sido questionado pelo advogado por não colocar em pauta um recurso em favor de Genoino, condenado a quatro anos e oito meses de prisão por corrupção ativa no processo do mensalão - pena depois perdoada pelo Supremo.

Ao representar pela abertura do inquérito, o então presidente do Supremo entregou áudio da sessão com as palavras do advogado, que, em sua avaliação, caracterizaram, além do desacato, os crimes de calúnia, injúria, difamação e coação no curso do processo. O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa não foi localizado nesta Terça-feira (20) pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando