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Dois duelos regionais marcaram os seis jogos de domingo pela oitava rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. O Amazonas venceu por 2 a 0 o Manaus, em duelo estadual, enquanto o Ypiranga fez 1 a 0 sobre o São José-RS, no confronto gaúcho. A rodada vai ter ainda três jogos na segunda-feira à noite.

Sassá foi o herói do Amazonas porque marcou os dois gols no clássico com o Manaus. Esta vitória deixou o time na vice-liderança, com 15 pontos, mesma pontuação do São Bernardo, que tem uma vitória a mais: 5 a 4. O Manaus continua com nove pontos, em 14º lugar.

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No estádio Colosso da Lagoa, em Erechim (RS), o Ypiranga se deu melhor e venceu por 1 a 0 com gol de Erick Farias, subindo para a terceira posição, com 13 pontos. O São José continua com dentro do G-8 - zona de classificação -, com 12 pontos, em sexto lugar.

No duelo dos desesperados, o Aparecidense perdeu em casa por 2 a 0 para o Remo. Os dois continuam na zona de rebaixamento. O time goiano é o lanterna, com seis pontos, e já escolheu o técnico Hemerson Maria para substituir Moacir Júnior, que caiu na rodada passada. O Remo, com oito pontos, ocupa a 17ª posição.

Em Ponta Grossa (PR), no "jogo dos rebaixados", o Operário-PR venceu por 1 a 0 o CSA. Ambos caíram da Série B no ano passado e agora tentam buscar o acesso, tanto que estão fechando o G-8, com 12 pontos cada. O Operário é sétimo por ter mais gols marcados - 8 a 7 - e o time alagoano fica em oitavo.

Na Arena das Dunas, em Natal (RN), o América-RN venceu o Brusque por 2 a 1 e deixou a zona de degola, passando agora a ter nove pontos, em 16º lugar. O Brusque é nono, com 11 pontos. No estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, o Floresta-CE empatou sem gols com o Altos-PI e se mantém em posições intermediárias. Com 10 pontos, o time cearense é 12º, enquanto o Altos é 15º, com nove pontos.

A rodada vai ter três jogos na segunda-feira à noite. O líder São Bernardo-SP vai até Belém para enfrentar o Paysandu, vice-lanterna, com oito pontos. O Figueirense-SC, com 10 pontos, em 10º lugar, pode entrar no G-8 desde que vença o Pouso Alegre-MG, com oito pontos, em 18º. Em Aracaju, o Confiança-SE, com 10 pontos, em 11º, recebe o Náutico que briga pelas primeiras posições. No momento tem 13 pontos e ocupa a quarta posição.

Confira os jogos da 8ª rodada da Série C:

SÁBADO

Volta Redonda 1 x 0 Botafogo-PB

Amazonas-AM 2 x 0 Manaus-AM

Aparecidense-GO 0 x 2 Remo-PA

Operário-PR 1 x 0 CSA

América-RN 2 x 1 Brusque-SC

Ypiranga-RS 1 x 0 São José-RS

Floresta-CE 0 x 0 Altos-PI

SEGUNDA-FEIRA

20h

Figueirense-SC x Pouso Alegre-MG

Paysandu-PA x São Bernardo-SP

21h30

Confiança-SE x Náutico-PE

Um técnico de enfermagem contatado pela Secretaria de Saúde do Amazonas (SES) foi preso por suspeita de estuprar uma paciente recém-operada dentro Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, em Manaus. O homem, de 41 anos, foi detido no sábado (27), dentro da unidade. 

Familiares denunciaram o abuso e apontaram que o técnico teria se aproveitado do momento da troca de curativo da cirurgia de apêndice da paciente para tocar na vagina dela. A vulnerabilidade da vítima foi constatada pela falta de meios de defesa. 

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O suspeito foi levado ao 4º Distrito Integrado de Polícia, onde ficou à disposição da Justiça. A SES informou que ele integrava o quadro de servidores em regime temporário e confirmou a exoneração após tomar ciência do caso. Uma sindicância foi aberta para apurar o ocorrido e ajudar nas investigações. 

Dois confrontos envolvendo os clubes amazonenses no Campeonato Brasileiro da Série C chamaram a atenção, neste domingo à tarde, pela terceira rodada. O Amazonas-AM foi até Belém (PA) e venceu por 2 a 1 o Remo, enquanto na Arena da Amazônia, o Manaus fez 1 a 0 em cima do Altos-PI.

A vitória deixou o Amazonas com seis pontos, em quinto lugar, enquanto o Remo acumulou sua terceira derrota seguida e segura a lanterna sem pontuar. O Manaus também soma seis pontos, mas fica em sétimo pelo saldo de gols. O Altos abre a zona de rebaixamento, com um ponto, em 17º lugar.

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Em casa, o Brusque venceu por 3 a 2 o Volta Redonda e também fica no G-8 - zona de classificação. Com seis pontos ocupa a sexta posição. O time fluminense perdeu pela terceira vez e aparece como vice-lanterna.

O CSA deu um salto na tabela após vencer por 2 a 0 o Floresta-CE, mesmo jogando no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE). Com quatro pontos, o time alagoano deixou a zona de degola e agora está em nono lugar. O time cearense segue com quatro pontos, em 11º lugar.

A terceira rodada vai terminar na noite de segunda-feira. Às 20h, Operário-PR e São José-RS se enfrentam em momentos opostos no estádio Germano Kruger, no interior do Paraná. O time da casa tenta embalar a segunda vitória seguida, enquanto o adversário ainda busca desencantar na competição. Na primeira fase, os 20 clubes disputam turno único, com os oito melhores avançando à segunda fase e os quatro piores sendo rebaixados para a Série D, em 2024.

CONFIRA OS JOGOS DA 3ª RODADA:

Quinta-feira

Ypiranga-RS 5 x 0 Paysandu

Sábado

Pouso Alegre-MG 0 x 2 São Bernardo-SP

Confiança-SE 1 x 0 Figueirense-SC

Aparecidense-GO 3 x 0 Náutico-PE

América-RN 2 x 2 Botafogo-PB

DOMINGO

Manaus-AM 1 x 0 Altos-PI

Remo-PA 1 x 2 Amazonas-AM

Floresta-CE 0 x 2 CSA-AL

Brusque-SC 3 x 2 Volta Redonda-RJ

SEGUNDA-FEIRA

20h

Operário-PR x São José-RS

A Polícia Federal abriu na manhã desta quarta-feira, 19, a Operação 'Déjà Vu' para destruir um garimpo ilegal na região de Filão dos Abacaxis, no município de Maués, sul do Amazonas. O garimpo usava cianeto, altamente tóxico, e foi responsável por dano ambiental avaliado em R$ 429,6 milhões, indica a corporação. A diligência foi realizada com auxílio do Instituto Chico Mendes (ICMBio) e de policiais da Força Nacional.

Agentes cumprem ainda seis ordens de prisão temporária e dez de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pela 7ª Vara Federal Criminal do Amazonas nas cidades de Manaus, Nova Olinda (AM), Goiânia (GO), Itaituba (PA) e Campo Grande (MS).

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Também foi determinado o bloqueio de bens e valores de investigados, inclusive empresas, e o sequestro de bens móveis e imóveis em posse dos alvos.

A ofensiva apura crimes de: usurpação de bem público da União, crime ambiental de extração de bem mineral sem autorização do órgão responsável, crime ambiental de utilização de substância perigosa ou nociva à saúde ou meio ambiente (mercúrio/cianeto); associação criminosa armada; lavagem de capitais; submeter alguém a trabalho escravo, ou a condição análoga.

O nome da ofensiva, destaca a PF, faz referência à 'reiteração da conduta no mesmo local e pelos mesmos alvos que foram presos na Operação Filão dos Abacaxis, em 2015'.

Segundo a Polícia Federal, as apurações que culminaram na 'Déjà Vu' tiveram início após denúncias de moradores sobre poluição das águas e morte de peixes e animais que servem de alimento para a comunidade local.

Os investigadores identificaram um 'sofisticado esquema' de lavagem de dinheiro, com o uso de Permissões de Lavra Garimpeira (PLGs) 'sem nenhuma ou com pouca intervenção humana' - o 'esquentamento do ouro'.

Um aluno de 12 anos de idade do Instituto Adventista de Manaus, no bairro Cachoeirinha, na Zona Sul de Manaus (AM), atacou uma professora e outras duas colegas de sala com uma faca nesta segunda-feira (10), que ficaram feridas.

De acordo com o repórter Renato Souza, do Correio Braziliense, o adolescente foi preso e afirmou que tentaria ferir outras pessoas da instituição de ensino, e que “a polícia diz que se trata de caso isolado”.

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Um aluno identificado como Bruno, segundo o Amazonas Atual, relatou que o autor estava na sala de aula quando levantou os braços e puxou uma faca. “Ele falou assim: ‘Olá, querida. Cheguei’. Ele se sentou no lugar, levantou e saiu correndo. A professora também saiu correndo, ele foi atrás para tentar bater nela, aí pularam em cima dele”, disse. 

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Djedah Medeiros Braga, natural de Manaus, no Amazonas, no coração da floresta amazônica, tem apenas 16 anos e já é considerado um virtuose no violão, que significa pessoa habilidosa, com excessiva aptidão para realizar algo. Djedah começou a tocar aos 10 anos. O pai lhe presenteou com um violão pequeno e o menino se arriscou a aprender sozinho em casa. Hoje ele toca com perfeição e compõe suas próprias músicas em seu tempo livre.

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O jovem violonista compartilha, em suas redes sociais (no Instagram são 41 mil seguidores), suas composições e algumas delas vêm de sonhos. Ele diz sonhar com a melodia e o sentimento que ela transmite, por exemplo: “como é se apaixonar”. Às vezes a inspiração vem da rua, em um simples ato de ir a padaria. Ele ouve alguém cantarolando e, ao voltar para casa, pega o violão e começa a tocar.

Destro para escrever e canhoto para tocar, Djedah é o único de seus parentes mais próximos que toca algum instrumento. “Minha família sempre ouviu muita música, só os irmãos do meu avô que tocavam, mas eu nunca tive contato com eles e meu avô foi o único deles que não tocava”, disse Djedah.

Seu grande sonho é propagar o violão basileiro e a cultura de seu país pelo mundo. “Minha principal inspiração musical é o Heitor Villa-Lobos. No violão, Baden PowellYamandu Raphael Rabello. Mas também muito do cancioneiro, Chico Buarque e Caetano Veloso”, contou o violonista.

Das referências citadas por Djedah, Yamandu Costa teve carreira semelhante à do jovem músico de Manaus. Yamandu é um grande violonista e compositor que começou também muito cedo na música. Com 7 anos já estudava com o pai. Aos 17, se apresentou pela primeira vez em São Paulo. A partir daí passou a ser reconhecido internacionalmente por criar interpretações de rara personalidade no violão de 7 cordas.

A origem do nome Djedah é árabe. Jidá é uma cidade na Arábia Saudita e seu nome significa “avó do mundo”, que seria a própria Eva. O violonista contou que seu pai teve um sonho em que Deus dizia para ele dar esse nome ao filho, e assim ele fez.

Além do violão, Djedah também gosta de desenhar e tem talento. Segundo ele, a outra atividade de que mais gosta é ler. Djedah já leu clássicos como Machado de Assis, William Shakespeare, Edgar Allan Poe, Fernando Pessoa, entre outros, nacionais e internacionais.

Conheça mais de Djedah nas redes sociais e no Youtube:  https://www.youtube.com/@Djedah

Por Ana Paula Mafra (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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O Brasil registrou, em 2022, 78 mil novos casos de tuberculose – um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior. Dados do Ministério da Saúde apontam que Amazonas, Rio de Janeiro e Roraima apresentaram os maiores coeficientes de incidência: 84,1, 75,9 e 68,6 casos da doença para cada grupo de 100 mil habitantes, respectivamente.

O levantamento mostra que, em 2021, o país teve recorde de mortes pela doença – 5 mil no total, maior número identificado nos últimos dez anos. Atualmente, a tuberculose figura como a segunda doença infecciosa que mais mata, atrás apenas da covid-19, além de ser a principal causa de morte entre pessoas que vivem com HIV e Aids.

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Segundo informações do Ministério da Saúde, homens de 20 a 64 anos apresentam risco três vezes maior de contrair a tuberculose do que mulheres nessa mesma faixa etária. Além disso, em 2022, o país contabilizou 2,7 mil casos em menores de 15 anos, sendo que crianças de até quatro anos respondem por 37% dessas notificações.

Durante entrevista coletiva, hoje (24), em Brasília, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que a tuberculose tem prevenção, tratamento e cura e atinge prioritariamente populações mais vulneráveis, como pessoas em situação de rua, comunidades indígenas, refugiados, pessoas vivendo com HIV e Aids e pessoas privadas de liberdade.

Gastos com a doença Os números apresentados pelo ministério mostram que, no Brasil, 48% das famílias afetadas de alguma forma pela tuberculose têm gastos com a doença que comprometem acima de 20% da renda. A ministra destacou que o combate à doença não pode ser visto como um projeto setorial ou de um único ministério. 

O diretor do departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Draurio Barreira Cravo Neto, reforçou que a meta de eliminar a tuberculose até 2030 exige união de esforços. “Não será uma secretaria ou um só ministério isoladamente que vão conseguir atingir essa ambiciosa meta, mas perfeitamente factível”, afirmou. 

“Do ponto de vista social, tivemos um processo de piora de todos os indicadores sociais nos últimos cinco a seis anos. Com isso, a tuberculose, que é uma doença basicamente [causada] por esses determinantes sociais, teve recrudescimento nas taxas de mortalidade, de incidência e mesmo de cura.”

Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) - associados à Covid-19 - mantiveram a tendência de alta já registrada nas últimas semanas no Amazonas e São Paulo e também apresentam tendência clara de aumento no Ceará e no Rio de Janeiro.

É o que revelam informações divulgadas nessa sexta-feira (10) no último Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados de 26 de fevereiro a 4 de março apontam, ainda, para sinais iniciais de aumento em Mato Grosso do Sul e no Pará.

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O avanço da SRAG por Covid-19 - que gera hospitalizações - está mais associado a casos na população adulta. O InfoGripe também registra crescimento de casos entre crianças e adolescentes, mas não há uma associação viral clara, segundo o coordenador do boletim, Marcelo Gomes.

"Na Bahia, em Mato Grosso do Sul, no Paraná, em Santa Catarina e, em menor escala, em São Paulo, existe aumento nos casos positivos para rinovírus nas crianças até 11 anos", disse o pesquisador, em texto divulgado pela Agência Fiocruz de Notícias. 

Vacinas

Ele destaca que o novo cenário de crescimento reforça a importância da campanha de vacinação iniciada no dia 27 de fevereiro pelo Ministério da Saúde, em que os grupos prioritários já podem receber as vacinas bivalentes contra covid-19, atualizadas para conferir maior proteção contra a variante Ômicron. 

Ao todo, 18 unidades da federação apresentam tendência de crescimento nos casos de SRAG, porém, apenas nas destacadas pelo estudo o movimento já pode ser considerado realmente uma expansão. No Amazonas, além da covid-19, as hospitalizações por SRAG também estão associadas a casos de influenza A. 

Apesar disso, o boletim informa, também, que em Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina há um crescimento de casos de SRAG concentrado entre crianças e adolescentes, que, até o momento, não se reflete na população adulta. 

Se encerra nesta segunda-feira (30), o prazo para as inscrições do concurso público da Prefeitura de Feira Boa, interior do Amazonas, que oferece 370 vagas de nível Fundamental, Médio, Técnico e Superior com salários de R$ 1.215,00 a R$ 18,5 mil.

Entre o cargos oferecidos, estão auxiliar de serviços gerais, coveiro, gari, vigia, artíficie, auxiliar de almoxarifado, cozinheira, eletricista, encanador, mecânico, motorista, pedreiro, pintor, guarda municipal, almoxarife, auxiliar administrativo, eletricista, fiscal de terras, fiscal de meio ambiente , locutor, além de professores e profissionais da saúde.

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Os interessados tem até às 23h59 (horário de Manaus) desta segunda-feira para realizar sua inscrição, e até esta terça-feira (31), para efetuar o pagamento da taxa no valor de R$ 60 ou R$ 100, de acordo com o cargo pretendido.

As inscrições podem ser realizadas no site do Instituto Merbakah, organizador do certame.

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça Federal uma ação civil pública com pedido de liminar para impedir eliminação de pessoas com HIV em concurso público promovido pela 12ª Região Militar, no Amazonas.

O certame, aberto pelo Aviso de Convocação 005 – ESC PES para contratação de profissionais de nível superior em diversas áreas, prevê, na fase de inspeção de saúde, a realização de exame de sorologia para HIV.

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O MPF aponta, na ação apresentada à Justiça, que a exigência não tem base legal e constitucional, ofendendo a igualdade. “Como notório, portadores de HIV podem, atualmente, ter vida normal e desempenhar plenamente suas funções, sem prejuízo da possibilidade de restrição pontual a atividades muito específicas que impliquem risco à própria saúde ou à de terceiros”, destaca trecho da ação.

A discriminação, proibida pela Constituição Federal, está em impedir o acesso de pessoas com sorologia positiva para HIV aos cargos oferecidos no concurso. “O que não se pode é vedar aprioristicamente o acesso de pessoas com essa condição a cargos, públicos ou privados, civis ou militares, o que implicaria discriminação ilegal e inconstitucional”, afirma o MPF.

Na ação, o MPF destaca ainda que, desde 1992, o governo federal tem portaria que proíbe o exame de sorologia para HIV e aponta que, em ações individuais, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) tem impedido a eliminação de candidatos com HIV.

A ação tramita na 9ª Vara Federal no Amazonas, sob o número 1029694-63.2022.4.01.3200, onde aguarda análise do pedido liminar.

Um homem de 29 anos, que não teve a sua identidade divulgada pela polícia, foi preso na quinta-feira (17), acusado de estuprar uma adolescente na cidade de Itapiranga, Amazonas. Segundo a Polícia Civil, na época do crime, em 2020, a vítima tinha 13 anos. No entanto, estava sendo coagida pelo suspeito para mudar o seu depoimento. 

Após descobrir que a garota estava sendo coagida durante o curso do processo investigativo, o promotor de Justiça Daniel Amazonas, do Ministério Público do Amazonas, entrou com uma representação contra o acusado.

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“Tomamos conhecimento sobre a ordem judicial em nome do suspeito. Com base nisso, iniciamos as diligências e localizamos o homem em seu local de trabalho, no bairro Gilberto Mestrinho”, contou o delegado Aldiney Nogueira ao G1. 

O suspeito responderá por estupro de vulnerável e ficará custodiado na carceragem da unidade policial, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A Fiocruz identificou o surgimento de uma nova subvariante do coronavírus no Amazonas. Chamada de BE.9, trata-se de versão da Ômicron que avançou nas últimas semanas e, segundo pesquisadores, "fez ressurgir a Covid-19 no Amazonas" - o Estado chegou a ser o epicentro da pandemia no País no início do ano passado.

No resto do Brasil, os efeitos da BE.9 ainda são incertos, embora haja cenário de alta de casos em grande parte dos Estados. Especialistas ouvidos pelo Estadão dizem que informações preliminares sugerem que essa nova versão possa ser mais transmissível.

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Eles reforçam ainda a importância de completar o esquema vacinal - incluindo buscar a 3ª e a 4ª dose de reforço. Outro cuidado é o uso de máscara em locais fechados.

"É muito importante que monitoremos de perto a BE.9, pois já vimos que ela fez ressurgir a covid no Amazonas e não sabemos se ela poderá fazer o mesmo no resto do Brasil", alerta o pesquisador Tiago Gräf, da Rede Genômica da Fiocruz, em nota. A subvariante foi identificada após a Fiocruz Amazonas sequenciar mais de 200 genomas do do vírus em setembro e outubro.

Ao Estadão, o virologista Felipe Naveca, que coordena o grupo de pesquisadores que fez as análises, explica que a BE.9 surgiu a partir da evolução de outra sublinhagem da Ômicron: a BA.5.3.1, que foi detectada pela primeira vez no Amazonas em junho. Desde então, os pesquisadores da Fiocruz começaram a acompanhá-la e observaram que ela estava acumulando uma série de mutações, principalmente a partir de setembro.

Naveca conta que a maior mudança ocorreu quando o vírus acumulou mutações em três posições da proteína Spike - pedaço do vírus que se prende à célula humana. "São mutações que aumentam a transmissão", explica. "Justamente quando o vírus acumula essas três mutações, ele dá um salto. Passamos a ter 94% das amostras sequenciadas até o fim de outubro como da linhagem BE.9", afirma.

Esse avanço, continua Naveca, acarretou em um aumento rápido de infecções no Amazonas ao longo do mês passado. Dados da Fiocruz apontam que, no período recente, a média móvel de diagnósticos positivos subiu de aproximadamente 230 para mais de mil registros por semana no Estado.

As ocorrências graves, por outro lado, não avançam em igual proporção. "Isso nos indica que há imunidade por conta das vacinas e também uma imunidade híbrida, por conta de infecção natural", diz. Segundo Naveca, trata-se de uma indicação positiva em relação à eficácia dos imunizantes sobre a nova subvariante.

Cautela

Professor da Universidade Feevale, o virologista Fernando Spilki destaca que o avanço rápido da subvariante no Amazonas requer precaução. "Esse quadro ainda não se repete na mesma magnitude em outras regiões, o que deve ser questão de tempo", afirma.

Isso porque, explica ele, o "aumento na participação percentual no Amazonas é indício de transmissibilidade alta", embora essa questão e o escape parcial de anticorpos ainda estejam sendo mais estudados.

Enquanto autoridades de saúde do Rio de Janeiro veem uma possível associação entre o aumento de casos de covid-19 entre cariocas e a subvariante BQ.1 do coronavírus, no Amazonas, a alta nas infecções, até o momento, está relacionada à subvariante BA.5.3.1, outra mutação genética do coronavírus SARS-CoV-2.

A conclusão é do virologista Felipe Naveca, coordenador do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes ou Negligenciados do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia). Em investigação realizada em amostras colhidas até 21 de outubro, a subvariante BA.5.3.1 mostrou predomínio de 94%, enquanto só um caso da BQ.1 foi encontrado.

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Durante a primeira quinzena de outubro, o estado do Amazonas registrava uma média de novos casos diários de covid-19 próxima a 30. Após crescimento de mais de seis vezes na quinzena seguinte, o estado entrou em novembro perto dos 200 casos diários, chegando a 7 de novembro, último dia disponível no painel de dados da Fiocruz, com 144 infecções diárias na média móvel.  

“Como estamos vendo, existe um aumento de casos no Amazonas recentemente, que não está associado, até o momento, com o avanço da BQ.1 e, sim, à sublinhagem BA.5.3.1”, afirmou o pesquisador, que também liderou o trabalho de identificação da variante Gamma no Amazonas no fim de 2020, meses antes de ela se espalhar e causar o colapso dos sistemas de saúde no momento mais crítico da pandemia, em 2021.

Naveca explicou que o monitoramento da subvariante BQ.1 tem sido recomendado globalmente porque ela está relacionada ao aumento das infecções nos Estados Unidos e na Europa e destacou que, apesar de as duas subvariantes da Ômicron estarem associadas a cenários de alta nos casos de covid-19, o mesmo não pode ser dito sobre internações e mortes.

"O que temos é um aumento de casos, mas não um aumento de casos graves. Essa é a informação mais importante no momento. Precisamos continuar monitorando para ver como vai se comportar a curva de casos nas próximas semanas, mas, felizmente não temos aumento de casos graves. Isso mostra que a imunidade adquirida pela população, principalmente por meio da vacinação, continua nos protegendo. Por isso, é fundamental que aqueles que ainda não tomaram a segunda dose de reforço procurem um posto de vacinação".

No caso do Amazonas, por exemplo, enquanto as novas infecções aumentaram mais do que seis vezes na segunda quinzena de outubro, os óbitos caíram. Segundo o painel de dados da Fiocruz, o estado confirmou três mortes por covid-19 entre 1 e 7 de novembro.

No processo de replicação viral, os vírus produzem mutações genéticas que geram subvariantes e variantes frequentemente, o que permite que continuem a circular e, algumas vezes, até mesmo infectar pessoas que já têm anticorpos contra eles. Naveca explicou que seu grupo de pesquisa pedirá ao comitê responsável da Organização Mundial de Saúde que reclassifique a BA.5.3.1 com uma designação própria, diferente da linhagem BA, em função das mutações encontradas em sua estrutura genética.

Com 91,55%  das urnas apuradas, o candidato Wilson Lima (União Brasil) foi reeleito governador do Amazonas.

Wilson Lima (União Brasil) tem 46 anos e é candidato à reeleição. Ele é formado em jornalismo e natural de Santarém (PA). Lima recebeu 42,82% dos votos válidos no primeiro turno e saiu na frente na disputa. Foi repórter, radialista e apresentador do programa Alô Amazonas. O vice-governador na chapa é Tadeu de Souza (Avante), 50 anos. 

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A ex-esposa do general Eduardo Pazuello, que foi ministro da Saúde do governo Bolsonaro entre os anos de 2020 e 2021, promovia festas em Manaus com a equipe da pasta enquanto o Estado passava pela grande crise do oxigênio em janeiro de 2021, que tirou a vida de centenas de pessoas. De acordo com ela, Pazuello disse que estava preocupado em “comprar os sacos pretos”. 

A dentista Andréa Barbosa fez as revelações durante entrevista ao canal My News. Ela também disse ter participado de uma das festas. “A única festa que eu estive presente foi em 26 de maio de 2020, ele tinha recém sido nomeado ministro e eu tinha chegado em Manaus naquele mês porque ainda fiquei um tempo para ir para lá, fazendo mudança no meio da pandemia e isolada”, disse a dentista. Ela e o ex-marido são naturais de Manaus. 

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Andréa falou das festas e da preocupação de Pazuello ao mencionar uma coletiva dada por ele, a qual mencionou ter sido procurado por uma cunhada que pedia oxigênio para o irmão, mas a cunhada em questão não era a irmã dela. “Muita gente me ligou perguntando se era minha irmã, e eu disse que não, que ela não morava mais em Manaus. Acho que ele está falando da cunhada, ex-mulher do irmão dele. Nesse dia eu liguei para ele e surtei. Eu falava que o que ele estava fazendo era crime, que ele seria responsabilizado, que era negligência, sim, que tinha gente morrendo a um quilômetro abaixo da casa dele, no momento em que ele estava dando uma festa”, disse, ao citar uma outra festa. 

Pazuello debochou da preocupação de Andréa e da morte dos brasileiros que estavam morrendo pela falta de oxigênio. “Eu gritava com ele no telefone: ‘você está dando uma festa, comemorando o que?’. ‘Você não tem nada a ver com isso, eu tenho uma preocupação, sim. Estou preocupado em comprar os sacos pretos’”, revelou. Segundo ela, Pazuello ainda completou: “para de comprar essas mentirinhas”. 

“O Eduardo não sabe o que é vírus. Ele falou que a cloroquina era um antiviral em pleno depoimento na CPI [da Covid]. Ele nunca soube o que era o SUS, e isso me ofende muito porque eu vivi o SUS, sou dentista, já fui da saúde pública, já fiz atendimento público”, afirmou Andréa. 

O atacante Walter, ex-Santa Cruz, foi anunciado nesta segunda-feira (24) pelo SA BetEsporte, time pernambucano de Futebol 7. O goleador de 33 anos assinou o contrato até o final desta temporada. Neste ano, Walter somou passagens por três clubes diferentes: Santa Cruz, Amazonas FC e Goiânia.

Natural de Recife, Walter iniciou o ano de 2022 no Santa Cruz, onde disputou oito jogos e marcou três gols. Deixou o clube três meses depois para fechar com o Amazonas FC, disputando apenas dois jogos pelo clube. Seu último time foi o Goiânia, onde jogou seis partidas sem marcar nenhuma vez.

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Na nova modalidade, o atacante terá três competições para disputar no calendário: fase final do Campeonato Pernambucano, nesta quarta-feira (26); Liga das Américas, disputada no Chile, em 4 de novembro; e a fase final da Liga Nacional, no Rio de Janeiro, no dia 12 de novembro.

Na noite da última terça-feira, dia 11, Pabllo Vittar caiu do palco durante uma apresentação em Manaus, no Amazonas, parte do evento Fervo com a Pabllo. A cantora estava performando o hit Amor de Que, quando foi andando em direção ao público e deu um passo em falso, ultrapassando a borda da plataforma.

A artista caiu no público, que a segurou, por isso Vittar não se machucou muito e já saiu andando, para voltar para o palco. Logo em seguida a cantora brincou com os fãs e garantiu que estava bem:

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- Nada, sou forte, eu comecei a rir.

No Twitter, muitos de seus seguidores começaram a comentar o acidente, preocupados e alguns veicularam vídeos do momento para que mais gente soubesse.

Mais de 100 mil pessoas estão sendo afetadas pelo desabamento de duas pontes ocorrido em um período de dez dias na rodovia federal BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO). Os acidentes levaram o governo do Amazonas a declarar situação de emergência em três municípios na segunda-feira (10). São eles: Careiro da Várzea, Careiro Castanho e Manaquiri, todos na região metropolitana da capital.

"Temos uma série de situações que estão acontecendo e dificultando a vida das pessoas, como o escoamento da produção rural, o desabastecimento de alimentos, remédios e combustíveis. Há um risco de que alguns dos municípios possam ficar sem energia elétrica", disse o governador Wilson Lima (União) durante entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira, 10.

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A região amazônica vive o período de estiagem até este mês, o que faz com que o transporte por terra se torne a principal opção de mobilidade. Porém, com o desabamento da primeira ponte (KM 25) em 28 de setembro e da segunda (KM 12), no sábado, 8, a situação é considerada problemática por moradores.

A produtora rural Valsineri da costa Peixoto mora no quilômetro 11 da rodovia estadual AM-254 (Manaus - Autazes), ligada à BR-319. Há quatro anos, trabalha com uma granja de sete mil galinhas de postura (produção de ovos). Agora, com o encarecimento dos custos para comprar ração, ela teme não conseguir alimentar todos os animais e já planeja sacrificar cerca de duas mil galinhas.

"Semana passada, quando ainda tinha caído só uma das pontes, tivemos de fretar um barco. A gente teve que se virar e pagamos em torno de R$ 3 mil para a embarcação trazer as 100 sacas de ração, cada uma com 50 quilos, e deixar ali na beira da ponte do quilômetro 12, essa agora que também desabou. Agora, tá sem condições. Já estamos pensando em sacrificar as galinhas mais velhas", diz a produtora.

Ela conta que o mesmo percurso com os insumos custava em torno de R$ 100 a R$ 200 antes da queda das pontes. "A Secretaria de Produção Rural do município de Autazes mandava um caminhão para vender lá em Manaus o que os produtores daqui forneciam, aí na volta cediam o caminhão para quem quisesse trazer alguma coisa. Era como a gente fazia para pegar as rações", acrescentou.

Valsineri ressalta a preocupação sentida por ela e o marido, já que a renda da família - composta por mais duas crianças - é totalmente dependente da venda das galinhas. "A gente fornece aqui para Autazes mesmo, mas estamos muito preocupados, Deus nos livre de não conseguir alimentar essas galinhas. Se elas morrerem, vamos fazer o quê?", questiona.

Abastecimento

A comerciante Osiane Martins vive no distrito Purupuru, no município de Careiro Castanho, e relata a preocupação com a explosão no preço de alimentos e outros itens de necessidade básica. A maioria das compras para abastecer o estoque da mercearia era feita em Manaus, a partir da BR-319.

"Os preços no interior já são maiores normalmente por conta justamente do transporte, mas a gente teve que aumentar ainda mais porque está sem condições. Compramos de uma distribuidora aqui do município que colocou o preço lá em cima esses dias", afirma a moradora.

Segundo ela, o café em pó, antes R$ 8, agora é vendido a R$ 9. Açúcar, R$ 3,75 antes da queda da ponte, saltou para R$ 4,75 em pouco mais de uma semana. Outros itens tiveram aumentos ainda mais expressivos, como o gás de cozinha, que já era vendido a R$ 120 e agora é encontrado por até R$ 170 no município.

Presidente da Associação de Amigos e Defensores da BR-319, André Marsílio alerta para o risco de o desabastecimento começar a afetar também Manaus e até mesmo Roraima (ligado ao Amazonas pela BR-174), já que ambos os territórios agora estão isolados do restante do país, por terra, após a queda das pontes.

"O risco ocorre porque a maioria dos produtos perecíveis no Amazonas são de fora. Eles vêm pela BR-319 e pela BR-364. O fornecimento vem muito de Rondônia. Agora com os caminhões impossibilitados de realizar esse trajeto até Manaus, o perigo de faltar comida só aumenta", pontua.

Ação

Moradores do Careiro Castanho e de Autazes criaram um grupo no WhatsApp para marcar um protesto ainda para esta semana. O objetivo dos mais de 200 integrantes é exigir a manutenção da rodovia e a disponibilização de uma balsa que permita à população e aos comerciantes transportarem cargas de uma margem à outra nos rios Curuçá e Autaz Mirim - onde as pontes desabaram.

Atualmente a travessia no Rio Curuçá é feita por duas lanchas da Defesa Civil do Estado. Porém, segundo moradores, quase dois quilômetros antes e depois da ponte estão interditados para carros, obrigando a população a realizar o trajeto a pé. No Rio Autaz Mirim, a travessia também está sendo feita por duas pequenas embarcações cedidas pelo governo estadual.

Em nota divulgada no domingo, 9, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) informou que emitiu autorização emergencial para permitir a atuação de balsas no local em que desabou a ponte sobre o Rio Curuçá. Agora, a licença se estende também para travessia no trecho do desabamento no Rio Autaz Mirim.

"A mesma empresa autorizada emergencialmente também já se prontificou a mobilizar balsas para, dentro de cinco dias, iniciar as operações no trecho interditado sobre o Rio Autaz Mirim, e com isso retomar a ligação da rodovia", diz o órgão federal. O serviço deve seguir até que as condições de tráfego da BR-319 sejam estabelecidas.

Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela manutenção das rodovias, afirma que técnicos do órgão trabalham para investigar as causas dos desabamentos e no projeto de construção de novas pontes. "O Dnit também monitora a situação das demais estruturas existentes na rodovia".

Em campanha pela reeleição no segundo turno, o governador do Amazonas, Wilson Lima, tem ressaltado em pronunciamentos que a competência da manutenção da BR-319 é do governo federal. No último dia 6 de outubro, ele foi até Brasília (DF) para reafirmar apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, postou fotos com o chefe do Executivo, mas não mencionou qualquer conversa sobre o problema nas pontes.

Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o governador confirmou que se reuniria ainda nesta segunda-feira, em Brasília (DF), com o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. A Secretaria de Comunicação do Amazonas (Secom) afirmou que o encontro tem o objetivo de "apresentar as ações de apoio executadas pelo governo do Estado e reforçar o apoio às ações do Dnit, na reconstrução das estruturas".

No mesmo dia do primeiro desabamento, a gestão estadual criou o Comitê de Resposta Rápida da BR-319, que reúne secretarias de segurança pública, saúde, social, educação e produção rural do estado, e a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). No acidente do Rio Curuçá, foram confirmadas quatro vítimas e dezenas de feridos. Um homem ainda está desaparecido. Já no caso da ponte sobre o Rio Autaz Mirim, não há registro de vítimas.

A ponte sobre o Rio Autaz Mirim, localizada no km 25 da BR-319 no Amazonas, desabou no sábado, 8, isolando a população do local. A rodovia já estava interditada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e ninguém se feriu. O incidente ocorre 10 dias após outro desabamento que trouxe transtornos à região: o da travessia sobre o Rio Curuçá, que teve ao menos três vítimas fatais.

A estrutura é o único acesso terrestre do Estado ao resto do País e alguns municípios que dependem dela passam por problemas de desabastecimento, com falta de alimentos, gasolina e insumos desde a queda da primeira ponte. Para chegar ao outro lado, as pessoas estão utilizando canoas.

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De acordo com o governador do Amazonas, Wilson Lima, em postagem nas redes sociais, já foi feita uma mobilização para reparos no local. "Amanhã (hoje) mais uma equipe do governo federal chega ao Amazonas para avaliar como resolver o acesso na área. Mais uma vez o Estado está à disposição do DNIT para ajudar no que for preciso", disse ele na publicação.

O trecho atingido da BR-319 liga Manaus ao Estado de Rondônia e é caminho para cidades como Autazes, Careiro Castanho e Manaquiri.

Antes do desabamento, a ponte estalou e assustou motoristas que passavam no local, de acordo com relato de pessoas presentes no momento. Após isso, foi confirmada a interdição.

Em setembro, no incidente em Curuçá, a travessia também apresentava problemas e, por isso, tinha circulação limitada apenas a veículos leves. Após o ocorrido, o governo estadual afirmou que construiria uma estrutura metálica de forma provisória, mas isso ainda não saiu do papel.

A Polícia Civil do Amazonas, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal seguem em investigações para identificar os responsáveis pelo primeiro desabamento. Ainda não há informações mais concretas sobre como será o procedimento em Autaz Mirim.

Na manhã desta quarta-feira (28), uma ponte no km 25 da BR-319, localizada no município de Careiro da Várzea, Amazonas, desabou deixando mortos e, ao menos, seis pessoas feridas. Segundo a Secretaria de Saúde da cidade, as primeiras vítimas foram levadas já nas primeiras horas do dia para a Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada nas proximidades de onde aconteceu a tragédia. 

Não se sabe ao certo o número total de pessoas que morreram em decorrência dessa tragédia. 

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“Recebemos a informação [da tragédia] era 7h30 da manhã, através da enfermeira da UBS da BR-319 sobre esse trágico acidente, onde começaram a chegar as primeiras vítimas logo nos primeiros horários. A iniciativa da Secretaria de Saúde foi reforçar os profissionais com mais quatro enfermeiros, médicos, nossas estruturas de SOS de ambulância, carros, todos foram colocados à disposição", detalha o secretário Herlon Carlos.

Cerca de seis pacientes com fraturas foram levados para o Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, localizado em Adrianópolis. "Esses pacientes estão estáveis e em observação", aponta Herlon. O secretário se solidarizou com os familiares das vítimas em nome da cidade. "Nós estamos desde as primeiras horas do dia trabalhando para ajudar os que foram vitimados nesta tragédia", complementa.

A BR-319 é de responsabilidade do governo federal. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), informou que o km 23 está interditado devido a ocorrência na estrutura da ponte, que fica sobre o rio Curuça. "As equipes da Autarquia se dirigiram ao local imediatamente e já estão mobilizadas para realizar as ações necessárias, alinhadas com as forças de segurança que também trabalham no caso (Defesa Civil e Resgate)", publicou o órgão.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), informou por meio de sua conta no Twitter que suspendeu a agenda de campanha para coordenar as ações em apoio às vítimas do acidente. "Nossas equipes já estão no local para fazer o atendimento. Também montamos um comitê com representantes de diversos órgãos para alinhar as ações", assegurou.

Lima assevera ainda que conversou com o ministro da Infraestrutura e o Dnit e colocou o Estado à disposição "para diminuir os transtornos causados pelo acidente. Vamos enviar balsas para fazer o deslocamento de carros no local, enquanto o governo federal refaz a ponte", pontua.

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