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Nesta terça (9), a Prefeitura do Recife anunciou um plano para ajudar os artistas e agremiações prejudicados pela inocorrência do Carnaval em 2021. Através de uma transmissão online no Instagram, o prefeito João Campos (PSB) apresentou o Auxílio Municipal Emergencial (AME- Carnaval do Recife) que pretende destinar mais de R$ 4 milhões para cerca de 27 mil pessoas. 

O AME vai contar com aporte municipal e da iniciativa privada, por meio da AMBEV, uma das maiores patrocinadoras do Carnaval do Recife.  A empresa vai participar do projeto com R$ 1,5 milhão. O plano é destinado às agremiações e artistas, sediados na capital pernambucana,  que se apresentaram no ciclo carnavalesco de 2020. 

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Ao todo, devem receber o auxílio cerca de 160 agremiações e 900 atrações artísticas entre cantores, bandas e orquestras, totalizando mais de 27 mil pessoas. O AME equivale a 50% de valor unitário de cachê, para atrações artísticas, e da subvenção, para agremiações, respeitando um teto de R$ 10 mil para cada pagamento. Nenhuma contrapartida será exigida aos contemplados pelo auxílio.

O projeto de Lei que cria o Auxílio Municipal Emergencial Carnaval do Recife será assinado pelo prefeito João Campos nesta terça (9) e, em seguida, será enviado para votação na Câmara dos Vereadores. O calendário de pagamento dos recursos será determinado posteriormente. 

Com praticamente o mundo todo de quarentena para conter o avanço do novo coronavírus, muitos artistas tem se apresentado em shows ao vivo transmitidos pela internet, para se conectar com seus fãs e também para arrecadar dinheiro para campanhas que ajudem as pessoas no combate à doença. Depois de Gusttavo Lima, chegou a vez de Lucas Lucco bombar com sua live e ajudar o próximo.

O cantor juntou o útil ao agradável e anunciou que faria um show ao vivo pelo YouTube, para comemorar seu aniversário e ainda arrecadar dinheiro para duas campanhas: o Favelas esquecidas contra o coronavírus e a fome e a Cure a Marina, com o objetivo de doar para a causa da pequena Marina, que tem 18 meses de idade e nasceu com AME, uma doença neuromuscular grave que resulta em fraqueza muscular progressiva e paralisia.

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E funcionou: além de divertir e emocionar seus seguidores com suas músicas, Lucas conseguiu arrecadar cerca de 214 mil reais para as campanhas.

O Estado de Pernambuco deverá fornecer o medicamento Spinraza (Nusinersen) para um bebê de três meses de vida e portador de Amiotrofia Espinhal Progressiva - Tipo I (AME). O tratamento foi autorizado, na última terça-feira (15), pelo desembargador federal Cid Marconi, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), que aponta a ação como uma forma de "garantir o direito à saúde previsto na Constituição Federal de 1988". De acordo com laudo médico, a criança corre risco de falência respiratória sem o remédio. O governo estadual foi intimado da decisão nesta quinta-feira (17), às 16h, e ainda pode recorrer.

Na decisão liminar, o magistrado definiu que a entrega do medicamento deve ocorrer no prazo de 10 dias úteis, contados a partir da intimação do Estado. O Spinraza (Nusinersen) será fornecido de forma parcelada, sendo necessárias seis ampolas (12mg) no primeiro ano de tratamento. Em seguida, a paciente receberá, no segundo ano, uma ampola a cada quatro meses. Se descumprir a decisão, o Estado de Pernambuco poderá pagar multa diária de R$ 200 até o limite de R$ 10 mil como valor total.

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De acordo com o TRF5, A equipe médica responsável pelo bebê deverá apresentar laudo médico atualizado a cada seis meses sobre a situação da paciente e também para prestar contas da utilização do medicamento. Se não houver mais necessidade do Spinraza (Nusinersen) durante o tratamento, as ampolas não utilizadas deverão ser devolvidas ao Poder Público, sob pena de apuração de responsabilidade civil. A decisão liminar concedida autoriza a cobrança do Estado de Pernambuco à União, por meio de repasse ou compensação de valores, na esfera administrativa.

*Com informações da assessoria

O pequeno João Miguel, de 1 ano e 9 meses de vida, morreu na manhã desta quinta-feira (17), meses depois de seu pai ser preso por ter desviado R$ 1 milhão que seria usado para o tratamento da criança que havia sido diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME).

O dinheiro desviado pelo pai havia sido arrecadado em uma "vaquinha virtual". Ao invés de ajudar no tratamento do filho, Mateus Henrique Leroy Alves, 37 anos, usou o dinheiro para viver uma vida de luxo em Salvador, na Bahia. Leroy acabou sendo preso em julho deste ano.

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Nesta quinta-feira (17), João Miguel saiu de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, com destino a Belo Horizonte, onde tomaria a segunda dose de um medicamento importante para o seu tratamento. No caminho o pequeno passou mal e morreu. 

Um homem identificado como Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, foi preso suspeito de usar o dinheiro arrecadado para tratamento do filho que tem Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma doença degenerativa rara, para ostentar. Além disso, a polícia aponta indícios de que Mateus pretendia abrir uma casa de prostituição. 

A campanha para angariar dinheiro para a criança de 1 ano e 7 meses arrecadou, em quase um ano, mais de R$ 1 milhão. Em tese, todo o valor deveria custear os medicamentos do filho de Mateus, já que cada dose custa cerca de R$ 360 mil. Na prática, o suspeito gastou maior parte do arrecadado com passeios, perfumes caros, relógios e roupas de marca, além de financiar farras regadas de bebidas e muita droga.

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Mateus Henrique foi denunciado pela própria mulher, Karine Rodrigues, que suspeitou da atitude do marido e pediu o bloqueio judicial das quatro contas bancárias que o casal fez para transferir os valores arrecadados com a campanha solidária. 

Em entrevista ao G1, o delegado Daniel Gomes informou que o suspeito alega que gastou cerca de R$ 600 mil. "Ele efetivamente gastou, sendo que R$ 300 mil foram gastos com farra, mulheres, bebidas e drogas. No momento da prisão, inclusive, ele estava com porções de maconha e com restante do dinheiro". disse.

Mateus justificou a polícia que estava sendo extorquido por um traficante que descobriu a história da arrecadação. Junho foi o mês que os familiares pararam com a campanha solidária porque haviam conseguido na justiça o direito de receber do Sistema Único de Saúde (SUS) três doses do medicamento.

Agora, com a atitude do pai, a situação complicou para a criança portadora do AME. Com o dinheiro que estava na conta, a compra das outras três doses necessárias estavam garantidas, mas a situação agora é outra e a vida da criança pode estar em risco: sem dinheiro, sem medicamento.

Uma ONG de São Paulo desenvolveu um aplicativo que realiza tradução simultânea da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para o português, com o objetivo de aumentar a inclusão de surdos e facilitar seu atendimento por empresas e serviços públicos.

O "ICOM", disponível para sistemas iOS e Android, foi criado pela Associação dos Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME) e será apresentado na feira de acessibilidade Reatech, que acontece de 13 a 16 de junho, em São Paulo.

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O aplicativo fornece uma central de atendimento 24 horas por dia e funciona por meio de chamadas de vídeo: ao receber um surdo, o atendente do SAC de uma empresa, de um consultório ou de um serviço público, por exemplo, aciona o call center da AME, que faz a tradução simultânea do português para Libras - e vice-versa - e a intermediação do diálogo.

"O aplicativo foi desenhado para atender a uma demanda das empresas. A legislação garante o atendimento de surdos em sua língua, mas não tínhamos um mecanismo eficaz para prover essa comunicação", disse, em entrevista à ANSA, o presidente da AME, José de Araújo Neto.

Atualmente, o app conta com cerca de 30 empresas em sua base de clientes, incluindo a linha aérea Gol, que já utiliza o recurso em suas lojas nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo. Outra possibilidade é empregar o aplicativo na comunicação de profissionais surdos com colegas de trabalho.

Para garantir o serviço, que é gratuito para pessoas com deficiência auditiva, o ICOM conta com 45 intérpretes, sendo que apenas uma pequena parte trabalha remotamente. Segundo Neto, no entanto, ainda existe uma "barreira cultural muito forte" nas empresas.

"As pessoas gostam, se encantam, porque o aplicativo tem um impacto muito forte, mas a decisão de compra ainda é uma dificuldade. Não porque seja caro, mas ainda lidamos com uma resistência cultural", declarou o presidente da AME.

Apesar disso, ele afirmou ter percebido uma diferença "acentuada" em 2019. "Atribuímos muito disso ao fato de o governo federal ter demonstrado preocupação com a inclusão de surdos", ressaltou. O próximo passo, de acordo com Neto, é oferecer um programa de "internet patrocinada".

Ele contou que, especialmente nas empresas públicas, existem carências de infraestrutura digital para rodar o aplicativo e realizar as videochamadas. "A solução está no surdo, por meio de seu smartphone", explicou. A contrapartida é que a utilização do ICOM não consuma o pacote de dados do usuário.

O projeto está em fase de conclusão e deve ser ofertado dentro de 30 dias. A AME terá um estande na Reatech e levará terminais para que o visitante possa experimentar o app. Organizada pela Cipa Fiera Milano, a feira promove novas tecnologias para a inclusão, acessibilidade e reabilitação de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Da Ansa

A conversa paralela entre os parlamentares enquanto outra pessoa discursa é comum nas Casas Legislativas em Brasília. A postura, contudo, não agradou a primeira-dama Michelle Bolsonaro enquanto fazia um discurso durante uma sessão da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, nesta quarta-feira (24), para a assinatura da portaria que incorporou o Spinraza, destinado a pacientes com atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).

Durante um discurso que durou cerca de quatro minutos, Michelle interrompeu a fala duas vezes para pedir a atenção, primeiro, do presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) e, depois, do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS).

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Assim que tomou a palavra, Alcolumbre estava conversando com outras pessoas da Mesa Diretora e ela disparou, com risos: “Senhor Davi, estou falando. Oi". Em seguida, pediu desculpas, e perguntou se poderia começar a falar. "Desculpa, tá, Excelência. Posso começar?", indagou.

Pouco depois, ela fixou o olhar no ministro da Saúde, que também estava conversando, e disse: "Ministro da Saúde, Mandetta. Ministro da Saúde, Mandetta". E acrescentou, ressaltando a atuação dele na luta pela melhoria das condições de vida dos portadores de doenças raras: "Muito obrigada, obrigada por me ouvir e tentar solucionar o problema das nossas crianças com doenças raras".

Ao discursar, Michelle Bolsonaro defendeu um “olhar atento” do governo para as pessoas portadoras de doenças raras. "É um problema social que requer um olhar atento do governo", disse. O remédio indicado para atrofia muscular espinhal pode chegar a custar R$ 1,3 milhão por paciente ao ano, dependendo do tratamento.

O atacante do Liverpool e da seleção brasileira Firmino marcou um golaço. Mas esse foi fora das quatro linhas: ele e a esposa ajudaram financeiramente uma família com duas crianças portadoras de Atrofia Muscular Espinhal (AME).

O jogador doou R$ 286 mil para o tratamento dos pequenos João, de seis anos, e Miguel, de onze meses de idade. O valor corresponde extamente ao que faltava para completar os R$ 4 milhões que os pais das crianças estavam arrecadando através de uma campanha de solidariedade nas redes sociais.

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Alex José de Amorim e Gracieli Schlemmer publicaram um vídeo no perfil 'AME João & Miguel', no Instagram, em que compartilham informações sobre a doença e momentos com os filhos. "Na sexta-feira recebemos uma ligação que nos deixou sem ar, a Larissa @larissa_peereira esposa do jogador @roberto_firmino entrou em contato e deixou meu coração em paz 'Mãe nós estamos doando o valor que falta 286 mil reais' na hora eu chorei muito porque esperamos por esse momento a muito tempo", diz a postagem. Confira:

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Há dez anos, o dia 29 de fevereiro foi escolhido para marcar o Dia Mundial das Doenças Raras, justamente por ser um dia raro. Nos anos não bissextos, como 2018, a data é lembrada um dia antes. Ultimamente, muito tem se falado sobre as doenças raras. Uma em especial tem chamado muito a atenção: a AME, atrofia muscular espinhal. Essa atrofia é uma das mais de 8 mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta aproximadamente de 7 a 10 bebês para cada 100 mil nascidos vivos. No Brasil, não há um levantamento que indique o número exato de pessoas afetadas pela doença.

A AME pode começar a se manifestar em diferentes fases da vida e, quanto mais cedo aparecem os primeiros sintomas, maior é a gravidade da doença. Apesar de ser uma única doença, a atrofia muscular espinhal é dividida clinicamente em tipos, com base no início dos sinais e sintomas e nos marcos motores atingidos pelos pacientes. Todos os sinais e sintomas têm como base a fraqueza, atrofia (diminuição de tamanho) e hipotonia (flacidez) musculares.

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Pacientes com AME Tipo 0 apresentam os sintomas já ao nascimento ou na primeira semana de vida, e geralmente têm sobrevida de semanas ou meses. Pacientes com AME Tipo 1 desenvolvem a doença até os seis meses, e geralmente não são capazes de sentar ou de sustentar a cabeça. Essas crianças apresentam dificuldades respiratórias graves, e dependem de cuidados intensos diários. Pacientes com AME Tipo 2 apresentam os primeiros sintomas entre sete e dezoito meses de vida, e geralmente são capazes de sentar, mas não de andar. As principais complicações observadas nessas crianças são de ordem motora e ortopédica, como deformidades graves na coluna.

Pacientes com AME Tipo 3 têm início da doença na infância, após dezoito meses de vida. Essas crianças apresentam menor acometimento e são capazes de andar, porém podem perder essa habilidade com a evolução da doença. Pacientes com AME Tipo 4 desenvolvem a doença quando adultos, e geralmente apresentam fraqueza de membros inferiores que pouco interfere com suas atividades.

Essa é uma doença neuromuscular genética rara, com padrão de herança autossômico (herança de características) recessivo. "A pessoa com atrofia muscular espinhal apresenta dificuldade para produzir a proteína de sobrevivência do neurônio motor, também conhecida como SMN. Essa proteína é essencial para a manutenção das células encarregadas do desenvolvimento e controle dos nossos músculos, os neurônios motores localizados na medula", esclarece Juliana Gurgel-Giannetti, médica neuropediatra associada à Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.

As pessoas com essa atrofia apresentam um defeito no gene SMN1, principal responsável pela produção da proteína SMN. "Com o déficit na produção de SMN, ocorre a degeneração dos neurônios motores na medula espinhal e, por consequência, músculos controlados por esses neurônios têm seu desenvolvimento e função prejudicados. Isso se reflete em atrofia, fraqueza e hipotonia musculares que, em última análise, causam perda de função motora. Essa perda prejudica seriamente a qualidade de vida do paciente, muitas vezes impedindo-o de realizar ações básicas, como respirar, se alimentar e se movimentar", detalha a especialista.

Por se tratar de uma doença que atinge diversos músculos e funções do corpo, especialistas sugerem uma abordagem multidisciplinar de cuidados, que pode ajudar a melhorar a saúde e a qualidade de vida dos pacientes de forma geral. Dentre os diversos tipos de cuidado, destacam-se as abordagens respiratórias, nutricionais e motoras. "Um dos principais grupos musculares atingidos é aquele relacionado à respiração. Por isso, desde cedo é importante monitorar e fortalecer a função respiratória, assim como manter um equilíbrio nutricional adequado", salienta a especialista Juliana Gurgel-Giannetti.

Imagina a força de uma mãe ao saber que terá que iniciar uma longa batalha ao descobrir já tardiamente, aos quase 4 anos de idades, que a sua filha possui uma doença severa: a Atrofia Muscular Espinhal (AME), que faz com que o portador vá perdendo progressivamente os movimentos do corpo com o passar dos anos quando não tratada.

Agora, imagine a mesma mãe descobrir, 13 anos depois, a mesma doença na sua segunda gestação. Esse caso que parece difícil, no primeiro momento, para qualquer progenitora, aconteceu com Marli Gualberto, moradora de Belo horizonte, em Minas Gerais, que trava uma luta diária em prol dos dois filhos: Gabi, hoje com 17 anos, e Caio, que vai completar 4 anos no próximo mês. 

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Marli, em entrevista concedida ao LeiaJá, conta como fez a primeira descoberta. “A Gabi caía muito, foi quando comecei a perceber os atrasos aos 4 anos. Naquela época não tinha tratamento, o único que tinha era a fisioterapia respiratória”, lembra. Depois de longos 13 anos, ela decicidiu engravidar de novo, mesmo sabendo que a doença denegenerativa tinha ligação com a genética. No entanto, ao procurar um médico, fez todos os exames e o mesmo garantiu que o que houve com Gabriela foi uma mutação, ou seja, que Marli poderia engravidar tranquilamente sem a possibilidade de ocorrer novamente, mas não foi o que aconteceu. 

“Eu fui liberada para engravida, foi algo tranquilo e uma gestação planejada. Mas, quando Caio estava já para completar um ano, eu vi que ele era molinho, que não ficava em pé. Foi quando procurei o médico, que confirmou o mesmo diagnóstico da Gabi”, recordou. 

A AME possuid diversos tipos: o mais grave [tipo 1] é quando o recém-nascido geralmente já nasce e precisa ficar entubado e se alimentando por meio de sonda. O de Gabi e Caio é o tipo 2. Ela já está na cadeira de rodas desde os cinco anos, mas a família quer esperar mais para que Caio use uma. 

Força de vontade

Marli conta que a força para continuar vem dos próprios filhos, os quais afirma serem abençoados. “Eu vejo a alegria do Caio, um amor, algo fora do normal, ele contagia qualquer um e a força de vontade da Gabi, que não reclama. É uma menina diferenciada, uma pré-adolescente amada e muito positiva. A cabeça dela é muito boa mesmo diante de todas as dificuldades e agora ela sabe que com um novo tratamento que surgiu pode ter uma melhor qualidade de vida. A família também é muito importante, mas a principal força vem de Deus. Por eles, a gente acaba aguentando e correndo atrás dos desejos deles”, desabafa.

Marli também disse que deixou de pensar no que pode acontecer com os seus filhos no futuro para se dedicar ao hoje. “Eu vivo o agora desejando uma melhor qualidade de vida para eles. Lógico que penso no futuro, mas quero aproveitar o agora ao lado deles. A gente nunca pode desistir de um filho. Então, se eu não posso desistir de lutar, eu vou até o fim por eles. Desistir jamais até porque eu fui presenteada duas vezes. Não é para qualquer um. Eu fui escolhida para ser mãe de dois filhos especiais. Se eu fui escolhida duas vezes, desistir jamais. Vou fazer de tudo”, afirmou com entusiasmo. 

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Uma esperança cara

Uma medicação descoberta em dezembro de 2016, nos Estados Unidos, chamada Spinraza deu uma esperança para as famílias que passam por essa situação: conter os avanços da doença e promete voltar a recuperar a força muscular perdida. No primeiro ano, são necessários seis doses do remédio. No entanto, o valor é milionário: o tratamento completo com as seis doses custa um total de R$ 3 milhões. No caso da família de Marli, eles precisam no primeiro momento o dobro: R$ 6 milhões para que a substância possa ser aplicada nos dois. 

Marli contou que a notícia deixou toda a família muito feliz e uma motivação maior para correr atrás de todas as formas possíveis: um pedido já está na Justiça em andamento e outra forma é buscando ajuda da população para arrecadar fundos necessários. “É um remédio introduzido na Vertical e faz uma cópia perfeita do cromossomo danificado. Quanto antes eles conseguirem, melhor. A gente luta todos os dias pela qualidade de vida deles”.

Para arrecadar o valor, o percurso ainda vai ser longo. Até o momento, mesmo com a campanha #AmeGabieCaio, eles só conseguiram cerca de R$ 70 mil. “Acho que a gente não pode desistir dos nossos sonhos, muito menos dos nossos filhos. Eu acho que, nesse mundo louco, cheio de roubalheira, acho que o brasileiro ajuda e abraça a causa sim. Se todo mundo ajudar com qualquer valor que seja, eu acho que já é muito. Essa corrente do bem é o que a gente precisa”. 

Um das pessoas que está apoiando a campanha é o Padre Fábio de Melo, que já chegou a publicar no seu Instagram a história de vida e de superação da família. “Eu trabalho em uma agência de turismo onde a diretora o conhece. Ele veio até a agência e eu pedi para ele ajudar a divulgar por ser uma pessoa muito querida e com muitos seguidores e ele fez isso. É uma pessoa com o coração gigantesco. Eu não tenho palavras para expressar o carinho que senti pela sua atitude”. 

Quem quiser conhecer mais a história dos meninos acesse o Instagram  @amegabiecaio

Ajude na vaquinha da Gabi o Caio:

Banco Itaú – Conta Poupança

Gabi:

Agência: 3106

Conta Poupança: 32575/500

CPF: 148.482.936-00

Caio:

Agência: 3106

Conta Poupança: 32576/500

CPF: 149.415.996-16

Um mulher, de 56 anos, morreu na tarde desta quarta-feira (3) enquanto caminhava em frente ao Ambulatório Médico de Especialidades(AME) de Taboão da Serra, grande São Paulo. Célia Maria Gamarano andava pela rua quando passou mal e foi socorrida inicialmente por seu marido, Valdemir Honório de Oliveira.

Célia foi levada ao AME, onde o serviço médico constatou uma parada cardiorrespiratória e iniciou manobras de reanimação. No entanto, ela não resistiu. Oliveira disse, no boletim de ocorrência, que sua mulher já havia reclamado de dores nas costas e estava com a pressão alta. Ainda de acordo com o marido, Célia tinha consulta marcada com um cardiologista para a próxima sexta-feira (5). O caso foi registrado na 1.ª DP de Taboão da Serra como morte natural.

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