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A condenação a quatro anos de prisão do diretor de um jornal mostra a existência na Venezuela de uma "perseguição institucional" contra a imprensa independente, denunciou nesta quinta-feira a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF).

"A imprensa livre da Venezuela é vítima de uma perseguição institucional, as autoridades devem respeitar o princípio fundamental do direito à informação", afirmou Emmanuel Colombié, chefe do Escritório para as Américas da RSF.

Em 1o. de março passado, um tribunal do estado de Bolívar (sudeste) sentenciou a quatro anos de prisão o diretor do Correo del Caroní, David Natera, por difamação e injúria por causa de uma publicação que revelou o caso de corrupção na indústria estatal do ferro.

Natera, no entanto, permanece em liberdade, enquanto cumpre o processo de apelação da decisão de primeira instância, apesar de estar proibido de sair do país.

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Susto para os fãs de uma das maiores bandas de metais do mundo. O avião Ed Force One, do Iron Maiden, sofreu um leve acidente em Santiago, no Chile, neste sábado (12). Devido a um problema técnico, a aeronave não conseguiu fazer a curva necessária, no chão, e atingiu com um dos veículos "pushback" (que, encaixados, transportavam o avião pela pista de pouso e decolagem). 

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O acidente danificou o trem de pouso e dois motores da aeronave. Dois operadores, feridos sem gravidades, foram levados ao hospital. Em nota publicada no Facebook, o grupo espera que os profissionais "tenham uma completa e rápida recuperação" e garante que ele serão "acompanhados de perto durante o processo". 

De acordo com informações divulgadas pela banda, o dano causado foi relevante e precisa de um extenso período de manutenção, além dos dois novos motores. Os próximos shows, em Córdoba e Buenos Aires, na Argentina, não devem ser afetados pelo incidente. 

A banda tem cinco apresentações previstas no Brasil, já a partir da próxima quarta-feira (16), no Rio de Janeiro. A turnê ainda passa por São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza. 

O mosquito "Aedes aegypti" está se adaptando aos 2.600 metros sobre o nível do Bolívia, embora a esta altitude ainda não transmita doenças como zika, dengue e chicungunya, informou uma autoridade do serviço de saúde, citada nesta sexta-feira por um jornal local.

"Subiu dos 2.200 metros sobre o nível do mar, onde vivia antes, e está se adaptando aos 2.600", afirmou o chefe de Epidemiologia do Serviço Departamental de Saúde (SEDES) de La Paz, Jhonny Ayllón, citado pelo jornal Página Siete.

É por isso que o vetor foi encontrado, por exemplo, em povoados do departamento (estado) de Cochabamba, nos vales subandinos do centro da Bolívia e de clima temperado, justamente a 2.600 metros de altitude, embora ali não tenham sido registrados casos de zika, dengue ou chicungunya.

A Bolívia reportou até agora cinco casos de zika, entre eles o de um menino de cinco anos e de uma mulher grávida, e todos foram submetidos a tratamento médico. Além disso, registrou 240 casos de dengue e outros 400 de chicungunya, segundo dados do estatal Centro Nacional de Doenças Tropicais (Cenetrop).

O diretor de Epidemiologia, Ayllón, explicou que "o mosquito ainda está se acostumando a este ambiente. Provavelmente, consiga se adaptar bem e, então, começará a transmissão. Este é o temor dos epidemiologistas".

Ele contou que na quarta-feira passada houve uma reunião em uma cidade do centro do país entre diretores de epidemiologia dos nove departamentos (estados) da Bolívia, onde foram conhecidas informações sobre o mosquito transmissor, assim como as ações adotadas para evitar maior propagação das três doenças.

O mosquito Aedes foi reportado sobretudo em departamentos de planícies e na Amazônia bolivianas, entre 400 e mil metros acima do nível do mar.

O governo também realiza com prefeituras e governos estaduais campanhas de fumigação de possíveis criadouros.

As autoridades sanitárias do Paraguai informaram nesta sexta-feira o primeiro caso de uma mulher grávida infectada pelo vírus zika no país.

A médica Agueda Cabello, diretora do Escritório Estadual de Vigilância Sanitária, disse durante uma entrevista coletiva que uma mulher de 32 anos foi atendida com manchas em sua pele em um hospital privado na cidade de Luque, que fica a 17 km da capital, Assunção, e em seguida levada para um hospital público para cumprir um protocolo de intervenção pública da Organização Mundial da Saúde.

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"Ela está sob observação e recuperação", disse a médica sem dar mais detalhes. No entanto, ela acrescentou que a gestação de nove semanas será supervisionada pelo Ministério da Saúde. Ela descartou no momento a necessidade de um aborto.

Segundo a médica, a mulher não teve febre alta, como inicialmente relatado, "logo, o vírus zika não necessariamente causa uma febre alta. Mas podemos confirmar que o vírus está circulando na região metropolitana", acrescentou. Fonte: Associated Press

A notícia de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado para prestar depoimento na Polícia Federal, em São Paulo, foi manchete na imprensa da América Latina e dividiu opiniões. Na Argentina, o canal de televisão Todo Noticias acompanhou os acontecimentos no Brasil ao vivo e seus comentaristas falaram sobre a proposta do atual governo argentino de adotar no país a delação premiada (quando um investigado firma acordo para dar informações sobre um crime em troca de redução de pena) e como esse tipo de acordo poderia ajudar na investigação de escândalos de corrupção envolvendo governos anteriores.

Os jornais Clarín e La Nación – que têm correspondentes no Brasil - explicaram, aos leitores, o esquema de corrupção investigado na Petrobras e os motivos que levaram a Justiça a investigar Lula. O jornal Pagina 12 disse que a operação de hoje que levou o ex-presidente a depor “tem cheiro de perseguição”.

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Os canal de televisão Telesur deu como manchete o apoio das organizações sociais ao ex-presidente e ouviu especialistas que argumentaram que partidos de direita estariam se mobilizando para impedir que Lula se candidate à Presidência da República em 2018.

O jornal chileno, El Mercurio, assim como o paraguaio ABC Color citaram declarações de integrantes de partidos da oposição no Brasil que dizem que este é “o princípio do fim de [Dilma] Rousseff”.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu sobre a operação policial pela rede social Twitter: “Desse ataque miserável, você [Lula] saíra mais forte; Venezuela te abraça”, escreveu.

A precariedade da malha de transporte nacional tem comprometido o potencial de exportação do Brasil com nove de seus 11 parceiros comerciais na América do Sul. Por ano, cerca de US$ 1,5 bilhão em produtos manufaturados, como carros, têxteis e alimentos, deixa de entrar na conta de comércio com os países vizinhos por causa das péssimas condições de infraestrutura, seja em rodovias, portos ou ferrovias.

Os estragos que esses gargalos logísticos causam na exportação nacional foram captados em um novo estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O relatório 'Desafios para a Integração Logística na América do Sul', ao qual o Estado teve acesso exclusivo, calculou quanto do potencial exportador do Brasil tem sido frustrado pelas dificuldades de transporte. O cenário levou em conta a distância em relação a cada país sul-americano, o volume de produtos escoados por cada modal de transporte e o tamanho de seus mercados.

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Os dados mostram que as exportações para a Argentina, o principal parceiro comercial do Brasil na região, têm hoje desempenho 7% inferior à sua real capacidade por conta das rotas deterioradas de acesso entre os dois países. No Peru e na Colômbia, essa frustração é de 5% do potencial pleno. A lista segue com Venezuela (4%), Chile (3%), Suriname (2%), Guiana, Paraguai e Uruguai, esses três últimos com restrição de 1% em seus desembarques potenciais. Apenas Bolívia e Equador não apresentaram alterações.

"É um cenário preocupante e que ainda não foi efetivamente atacado pelo governo. Priorizar projetos de infraestrutura para essa região é vital. Os países sul-americanos se tornam o destino de 16% das exportações brasileiras. Isso exige um tratamento mais pragmático e menos político", afirma Matheus Castro, especialista em política e indústria da CNI.

O relatório, que também se baseou em entrevistas realizadas com grandes empresas exportadoras para a região, apontou que, depois de barreiras tarifárias e burocracia alfandegária, as limitações de transporte são mencionadas como maior obstáculo para ampliar as exportações.

Em 2010, o recém criado Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan), órgão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), estabeleceu uma lista de 31 projetos prioritários para melhorar a interligação entre os países da região, um pacote de obras estimado em US$ 21 bilhões. Seis anos depois, nenhum empreendimento da lista foi concluído. Atualmente, 15 estariam em ‘fase de execução’ e 16 sequer tiveram início.

Os dados apontam que, até dezembro de 2014, foram investidos US$ 951 milhões nos projetos, apenas 4,5% do total previsto no lançamento do projeto.

É preciso destacar, no entanto, que algumas obras já concluídas anos atrás entraram nessa conta. Na prática, portanto, a evolução dos empreendimentos é próxima do zero. "Os programas são desproporcionais à realidade e à capacidade efetiva de cada país em realizar esses projetos. É preciso que haja prioridade efetiva", analisou o especialista da CNI.

Durante o ano passado, as exportações do Brasil para a América do Sul movimentaram US$ 31,1 bilhões; elas foram ao todo de US$ 36,7 bilhões durante o ano anterior.

Escoamento

Historicamente, a Argentina responde por cerca de 40% do total das exportações brasileiras. Atualmente, a principal rota usada para levar produtos manufaturados ao país vizinho é mesmo a rodovia (48% do total), seguida pelo transporte marítimo, com 45% do total, o fluvial que responde pode 4%, o aéreo (2%) e ferroviário, este último com apenas 1% do total. Se consideradas as exportações para os 11 países, o mar é o destino usado por 53% das cargas escoadas, seguido por rodovias (39%) e transporte aéreo (5%). Os demais 3% se dividem entre ferrovias e rios.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Venezuela registra 4.700 casos suspeitos de pacientes contaminados com o zika vírus, informou nesta quinta-feira a ministra da Saúde, Luisana Melo, no primeiro balanço oficial sobre a doença no país caribenho.

"Temos relatos de 4.700 casos suspeitos de zika na Venezuela, são pacientes que apresentavam os sintomas", disse o ministro a repórteres no lançamento em Caracas de um plano para a eliminação de criadouros de Aedes aegypti, transmissor do vírus. Mas Melo disse que como as manifestações iniciais da doença são "suaves", três em cada quatro pacientes não procuram atendimento médico, por isso "provavelmente há sub-notificação dos casos suspeitos".

O funcionário também disse que não existe ainda "nenhum caso associado de microcefalia que possamos relacionar ao zika". Os cientistas ainda não encontraram possíveis ligações entre esta malformação e do vírus em crianças em gestação. Melo também informou sobre 90 casos de síndrome de Guillain-Barre, mas disse que não está provado qualquer relação com o zika. Este síndrome é uma doença auto-imune que se manifesta como uma ligeira paralisia, progressiva, dos membros.

Dada a escassez de medicamentos e suprimentos médicos no país, a ministra garantiu os tratamentos para a gestão da doença. O governo venezuelano não costuma dar números sobre questões de saúde ou escassez de medicamentos, a tal ponto que o boletim semanal de epidemiologia deixou de ser publicado em outubro de 2014.

Um laboratório argentino estuda amostras de um suposto primeiro caso de zika numa paciente colombiana de 23 anos, informou nesta quarta-feira Eduardo López, infectologista do hospital Ricardo Gutiérrez, em Buenos Aires.

"Hoje ainda não conseguimos confirmar. Quando a mulher chegou ao país, estava fora da fase de contágio. Esteve isolada, mas agora voltou à vida normal. O risco de zika na Argentina é muito baixo", disse Gutiérrez em coletiva de imprensa em frente ao centro hospitalar.

Os exames laboratoriais estão sendo realizados no Instituto Maiztegui, da cidade de Pergamino, a cerca de 250 quilômetros ao noroeste de Buenos Aires. A mulher manifestou os sintomas na Colômbia, antes de viajar. "Outro caso suspeito de zika foi descartado na cidade de Rosário (300 quilômetros ao norte)", disse López. O médico integra um comitê de crise por um surto de dengue no verão austral.

O zika vírus apareceu na América Latina em 2015 e se alastrou pela região rapidamente, transmitido pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, que também é vetor da dengue e do Chikungunya. Na Argentina, a maior preocupação admitida pelas autoridades é a propagação da dengue. As províncias relataram cerca de mil casos prováveis de dengue, mas o governo ainda não conta com uma estatística de doentes confirmados.

A maior incidência é registrada nas províncias nordestinas, limítrofes com o Paraguai e o Brasil, onde a epidemia ganhou maior força.

Um terremoto com uma magnitude preliminar de 5,3 graus atingiu uma área montanhosa da Venezuela, no estado de Merida. De acordo com as autoridades, uma pessoa morreu quando um deslizamento atingiu um carro.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos divulgou que o terremoto ocorreu às 2h28 da madrugada de sábado e seu epicentro foi há 5 quilômetros ao sul da cidade de Lagunillas, com uma profundidade de 14 quilômetros. Dois fortes temores de 4,8 graus e 4,9 graus e muitos outros com menor intensidade foram sentidos na região.

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O diretor de proteção civil do Estado, Gerardo Rojas, informou à agência estatal AVN que diversos deslizamentos ocorrerem na estrada que liga as cidades de El Vigia e Merida. Ele afirmou que um dos deslizamentos lançou pedras em um carro, matando uma das cinco pessoas que estavam nele. As outras quatro pessoas tiveram ferimentos leves. Fonte: Associated Press.

O Instituto Ricardo Brennand recebeu, em cerimônia realizada nesta quarta-feira (30), premiação por ter sido considerado o melhor museu da América Latina e o 19º do mundo. A ‘eleição’ aconteceu através do TripAdvisor, um dos principais sites de viagem da atualidade. O evento contou com a presença do próprio Ricardo Brennand, o idealizador desse projeto, que marca a história na cultura nacional e internacional.

Localizado no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, o Instituto Ricardo Brennand foi inaugurado em 2002. De acordo com dados divulgados pela assessoria de imprensa do museu, mais de 2 milhões de pessoas já visitaram suas obras. Às terças-feiras, o acesso do público é gratuito e, nos demais dias da semana, é cobrada uma taxa de R$ 20 (inteira). No momento, está em cartaz a exposição Paisagens Brasileiras, com cerca de 200 obras de artistas como Jean Debret.

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"O mate é o que me ajuda" e, que "fique claro, não provei (folha de) coca", confessou nesta segunda-feira o Papa argentino aos jornalistas que o acompanhavam no voo de retorno da América Latina à Itália.

Interrogado pelos jornalistas sobre o segredo de sua energia aos 78 anos, depois de ter cumprido uma agenda extenuante durante sua viagem de oito dias a Equador, Bolívia e Paraguai, o Papa brincou.

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"Você quis dizer minha droga?", disse rindo.

"Mas não provei (folha de) coca. Que isso fique claro", declarou.

Sobre a moda do selfie com o Papa, que ele aceita sem protestar em todos os lugares que percorre, Francisco mostrou seu lado mais humano.

"É outra cultura. Sinto-me bisavô. Hoje ao me despedir um policial grande me pediu que fizesse um selfie. Disse, 'olha, você parece um adolescente'. É que é outra cultura", revelou.

Na coletiva da imprensa também falou sobre o polêmico crucifixo que recebeu de Evo Morales talhado em madeira sobre uma foice e um martelo.

Ao ser perguntado sobre o que sentiu quando viu a foice e o martelo com o Cristo entregue pelo presidente Morales, Francisco respondeu: "É curioso, eu não conhecia isso e não sabia que o padre (Luis) Espinal era escultor e poeta, soube estes dias. Quando o vi, para mim foi uma surpresa. Segundo, pode-se classificar como o gênero da arte de protesto", explicou.

Francisco também se pronunciou durante o voo ao processo de paz na Colômbia entre o governo e a guerrilha comunista das Farc, cujas negociações em Cuba atravessam uma fase delicada.

"Me preocupo neste momento para que o processo de paz na Colômbia não pare. Devo dizer: espero que vá adiante. Estamos sempre dispostos a ajudar. De tantos modos. Seria feio que não pudesse seguir adiante", disse no voo que o conduzia a Roma.

"Desejo e devemos rezar pela Colômbia, para que este processo não pare. Depois de 50 anos e muitos mortos, ouvi que foram milhares de mortos", disse.

O papa Francisco colocou em prática um dos temas que mais tem defendido: os pobres não devem ser deixados à margem da sociedade. Neste domingo (12), ele visitou uma favela na periferia de Assunção, capital do Paraguai, no fim de sua viagem a três países na América do Sul.

Os moradores de Banado Norte às margens do rio Paraguai festejaram quando o papa caminhou pela comunidade e buscaram tocar em sua batina branca e tirar fotos com seus celulares. "Agora posso morrer em paz", afirmou Francisca de Chamorra, uma viúva de 82 anos que mudou-se para a favela em 1952. "É um milagre um papa vir a esse lugar lamacento", completou.

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O Papa Francisco despendeu boa parte da semana passada falando das injustiças do capitalismo global que, na avaliação dele, valoriza mais o dinheiro do que as pessoas. Ele afirmou que é necessário um novo modelo econômico, no qual os recursos naturais são distribuídos igualmente entre todos.

As autoridades do Paraguai estimam que cerca de 15 mil famílias vivem em Banado Norte em extrema pobreza, a qual é periodicamente exacerbada com as fortes chuvas que levam ao transbordamento do Rio Paraguai e à transformação de ruas e estradas em piscinas de lama intransitáveis.

Em sua viagem, o Papa conclamou os líderes a fazer mais a favor do desenvolvimento e do bem-estar social. "Colocar pão à mesa, dar um teto para as crianças, saúde e educação são questões essenciais para a dignidade humana. Homens e mulheres de negócios, políticos, economistas devem se sentir desafiados a levar isso em consideração", disse o Papa na noite de sábado para um grupo de líderes empresariais, políticos, sindicalistas. "Peço para não priorizar um modelo econômico, que precisa sacrificar vidas humanas em prol de dinheiro e lucro", afirmou.

Depois de visitar Banado Norte, Papa Francisco irá celebrou uma missa a céu aberto em uma área fora de Assunção. Antes de retornar a Roma, irá encontrar jovens. Fonte: Associated Press

Uma multidão acompanhou com fervor neste sábado o papa Francisco no santuário da Virgem dos Milagres de Caacupé, padroeira do Paraguai, onde, mais cansado do que em outros dias, se emocionou ao pedir para que não percam a memória, as raízes nem a razão de suas lutas.

Cerca de um milhão de pessoas tomaram a Villa Serrana de Caacupé, 50 km a leste de Assunção, onde milhares passaram a noite na intempérie, indicou uma fonte da Polícia Nacional paraguaia à AFP.

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"Estar aqui com vocês é me sentir em casa, aos pés de nossa Mãe, a Virgem dos Milagres de Caacupé", disse diante de uma multidão que carregava cartazes com frases famosas do sumo pontífice e agitava bandeiras com as cores do Vaticano, do Paraguai e inclusive da argentina natal de Francisco.

Um dos momentos de maior alegria coletiva ocorreu durante a oração do Pai Nosso em guarani, quando o Papa articulou algumas palavras nesta língua, oficial, assim como o espanhol, nesta nação de sete milhões de habitantes, 90% deles católicos.

"Este é um lugar de festa, de encontro, de família. Viemos apresentar nossas necessidades, viemos agradecer, pedir perdão e recomeçar", lançou Francisco a partir do altar, ante a esplanada abarrotada em sua capacidade máxima.

O Papa, de 78 anos, cumprimentou doentes e deficientes físicos no interior da basílica, onde um coro entoou canções religiosas em ritmo da polca paraguaia, que emocionaram tanto Francisco a ponto de ele atrasar sua saída à missa pública, indicou o bispo de Caacupé, Claudio Jiménez.

Com o semblante emocionado reapareceu e iniciou a missa com a voz forte e habitual.

Fervor das ruas

"Façam bagunça!", foram algumas de suas frases famosas que apareceram nos cartazes carregados por uma multidão que o esperou com cantos e gritos no Paraguai, última etapa de sua viagem à América do Sul.

Depois de visitar Equador e Bolívia, o pontífice chegou na sexta-feira a este país, uma visita considerada a mais espiritual de seu périplo, marcado por seu histórico pedido na quinta-feira para que "o mundo mude".

As críticas ao atual modelo econômico que só respeita a lógica da ganância, multiplica o número de excluídos e destrói a natureza formam parte da mensagem que o papa argentino levou a três dos países mais pobres da América do Sul.

Nesta missa foi oferecida uma parte das 500.000 hóstias preparadas há dois meses por 15 freiras das Carmelitas Descalças do Paraguai.

Antes de viajar a Caacupé, o Papa argentino visitou o hospital de crianças portadoras de câncer Acosta Ñu, em San Lorenzo, nos arredores de Assunção, onde improvisou uma emotiva mensagem aos pais dos menores.

Além disso, manteve em Assunção um encontro "comovente, impressionante", com familiares de Esther Ballestrino de Careaga, uma das fundadoras da organização argentina Mães da Praça de Maio e com quem o pontífice trabalhou quando tinha 17 anos.

Depois Francisco embarcou em um veículo de 1989, o mesmo utilizado pelo papa João Paulo II há 27 anos quando visitou o Paraguai.

O Papa celebrará uma missa campal no campo militar de Ñu Guazú no domingo, e depois planeja se reunir com jovens antes de voltar a Roma, após sete dias de uma agenda intensa.

O novo cabo submarino que ligará a América do Sul à Europa pode reduzir os custos da banda larga no País e aumentar a segurança de dados, disse o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. A estrutura terá 5,9 mil quilômetros, custará US$ 185 milhões e seguirá de Fortaleza a Lisboa. Uma joint venture entre a Isla Link (45%), Telebras (35%) e um terceiro acionista brasileiro privado (20%), ainda a ser escolhido, será responsável pela construção e operação da estrutura. O acordo de acionistas foi assinado nesta terça-feira, 30, no Ministério das Comunicações.

"Temos a garantia de que esse processo de interligação reduz custos. Não é uma empresa apenas da Isla Link, mas também da Telebras e de um terceiro investidor. Portanto, tudo que tiver de ser decidido será no âmbito dessa parceria internacional", afirmou o ministro, que não fez uma estimativa dessa redução. "O certo é que haverá (redução de custos), porque hoje temos um custo adicional de tráfego passando por outros países antes de chegar à Europa."

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O cabo vai demandar investimentos de US$ 185 milhões e terá capacidade de 30 Terabits por segundo. De acordo com as empresas, a estrutura será construída em 18 meses, a partir do primeiro trimestre de 2016, e deve ficar pronta no início de 2018.

Segundo a Telebras, a demanda por tráfego internacional na região cresce 40% ao ano e é escoada para os Estados Unidos a uma razão aproximadamente mil vezes superior à que se destina diretamente à Europa. Isso ocorre porque, atualmente, existe apenas um cabo ligando a América do Sul à Europa, mas sua capacidade está esgotada.

Berzoini destacou ainda que o cabo vai dar mais segurança às informações e dados no País. "A legislação europeia em relação a dados é bastante importante para assegurar a proteção de dados de maneira ampla, e não apenas dos dados dos cidadãos. Um dos objetivos fundamentais desse cabo é a segurança de dados internacionalmente para pessoas físicas e jurídicas em atividades comerciais e de defesa", afirmou o ministro.

Os investimentos da Telebras serão feitos com recursos do Orçamento deste ano e de 2016. Segundo o presidente da Telebras, Jorge Bittar, esses recursos não foram alvo de contingenciamento porque o cabo é considerado prioritário para o País. A direção da empresa será dividida ao meio entre Isla Link e Telebras.

De acordo com a Telebras, o projeto vai permitir que o Brasil e a América do Sul possam ter acesso direto aos maiores Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) do mundo, localizados em Frankfurt, Amsterdã, Londres e Paris, o que permitirá uma oferta maior de capacidade de tráfego internacional com menor latência (tempo entre envio e chegada de uma informação) e potencial redução de custos.

Segundo Bittar, os investimentos também serão feitos com recursos oriundos de financiamentos, cuja garantia serão pré-contratos com clientes da joint venture, a serem negociados a partir da constituição da empresa. Bittar disse ainda que há perspectivas de que Fortaleza se transforme em um PTT.

Sem poder mais contar com a influência de João Havelange, Julio Grondona e Ricardo Teixeira e com um resultado esportivo abaixo de sua média histórica, a América do Sul corre o risco de perder uma vaga para a Copa do Mundo de 2018. Em maio, a Fifa vai anunciar quantos lugares dará para cada continente no Mundial e, em plena campanha eleitoral, o presidente da entidade Joseph Blatter não hesita em fatiar a competição para ganhar apoio. Enquanto isso, a Europa avisa: quer mais vagas para suas seleções que venceram os três últimos Mundiais.

Hoje, a Conmebol é a associação regional mais representada proporcionalmente em um Mundial. Dos dez países que formam parte do bloco, quatro ganham classificação direta e um quinto lugar disputa repescagem, normalmente contra uma equipe fraca da Ásia, América Central ou Oceania. Desta vez, porém, a Europa deixa claro que chegou o momento de rever a divisão de vagas para as 32 seleções que irão à Copa. Para 2018, a Uefa quer passar de 13 para 14 ou 15 seleções no torneio, incluindo os anfitriões russos.

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A proposta foi oficialmente apresentada em março por Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa, aos 54 membros do bloco europeu, em reunião em Viena. "Temos uma grande chance de ter mais de 13 lugares", disse. "Se considerarmos fatos objetivos, temos 19 seleções nas 32 primeiras posições do ranking mundial. Os vencedores das três últimas Copas foram europeus (Itália, Espanha e Alemanha) e, portanto, seria justo pedir mais uma vaga", insistiu. Para ele, a Copa precisa ocorrer "entre os melhores".

Para os europeus, está muito claro: a Conmebol terá de ceder. Na prática, se tal redução ocorrer, a disputa por vagas entre as seleções da região promete se transformar em uma das mais emocionantes. Se há dez anos Brasil, Argentina e Uruguai eram os líderes incontestáveis do continente, hoje precisam disputar o espaço com Colômbia, Chile, Paraguai e Equador. Peru, Bolívia e Venezuela correm por fora.

Em março, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, deixou claro que as Eliminatórias da Copa de 2018 podem ser o momento mais delicado da história do futebol nacional. Entre cartolas da Conmebol, a expectativa é de que, mesmo sem o corte de uma vaga, a disputa seja a mais emocionante já vivida pela região. "Pelo menos seis seleções têm chance real de ter uma vaga na Copa", disse um deles, na condição de não ter o nome revelado.

PRESSÃO - Mas a pressão sobre os sul-americanos não vem apenas da Uefa. Outros continentes insistem que, se de fato o evento é global, não seria equilibrado manter um sistema em que quase metade dos sul-americanos vão ao Mundial. Blatter, em buscas de votos para sua reeleição, declarou diante dos países da Concacaf (América do Norte e Central) nesta semana que a região deveria passar de três vagas e meia para quatro. "Se a Copa ficar com 32 times, defendo que a Concacaf tenha quatro lugares", declarou o cartola, que fez os membros do bloco se levantarem para aplaudi-lo, em encontro nas Bahamas.

Em 2014, a Concacaf mandou quatro seleções para o Brasil, mas apenas graças a uma vitória do México na repescagem contra a Nova Zelândia. O debate se transformou em uma barganha política, às vésperas da eleição presidencial na Fifa. Grupos, como o da Oceania com onze seleções, deixaram claro a Blatter que vão apoiá-lo se conseguirem pela primeira vez uma vaga automática no Mundial. A região é a única do mundo que não tem representação garantida, o que fez a Austrália passar a disputar torneios asiáticos.

Os asiáticos também se queixam de estarem sub-representados. Com 47 membros, eles têm o mesmo número de vagas que os sul-americanos, com apenas dez seleções na região. Se o desempenho em campo foi decepcionante para os asiáticos em 2014, o bloco tem a economia que mais cresce no mundo e é considerado como a nova fronteira dos negócios do futebol.

Se por anos a Fifa contou com um peso grande de sul-americanos no controle da entidade, a realidade é que Blatter praticamente não precisa prestar contas à região. Havelange deixou de ser influente desde que perdeu o cargo de presidente de honra da Fifa por seus escândalos de corrupção. O argentino Grondona, que era quem mandava nos cofres da entidade, morreu no ano passado. Já Ricardo Teixeira foi afastado.

Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, garante que tanto ele quanto o restante da Conmebol votarão por Blatter nas eleições. Mas a nova geração de cartolas sul-americanos não conta com a mesma influência e insiste que a região precisa manter suas vagas diante do histórico de nove títulos mundiais. "O momento não é de história. O momento é de política e de negócios", alertou um experiente cartola europeu e que, há anos, circula pela entidade.

BARGANHA - A atitude de Blatter de sair em busca de votos usando o Mundial já tem sido duramente criticada por seus adversários. O cartola suíço convocou uma reunião da Fifa para o dia seguinte à eleição, 30 de maio, justamente para definir as novas vagas. A decisão provocou a ira dos concorrentes de Blatter, que o passaram a acusar de barganhar votos por lugares na Copa.

"Minha preocupação é a de que essa decisão de vagas seja usada por razões políticas ao se fazer promessas que podem não ocorrer", alertou Ali bin Al Hussein, atual vice-presidente da Fifa e que concorre contra Blatter nas eleições. Michel Platini, presidente da Uefa, também atacou. "Blatter está jogando com a alocação de lugares para a Copa."

Não são poucas as pessoas que desejam realizar um intercâmbio. Ter um conhecimento de mundo é uma das competências exigidas pelo mercado de trabalho de hoje. Os roteiros mais tradicionais, como países das Américas do Norte e do Sul são os preferidos e muitas empresas de ensino internacional oferecem viagens para esses lugares. Mas, outras instituições escolhem países mais exóticos como opção para quem quer conhecer o mundo além do tradicional.

Como forma de inovar e ampliar o leque de conhecimento que um estudante pode querer, a Student Travel Bureau (STB) lançou viagens de curta duração exclusivas e exóticas para países como Japão, Belize e Colômbia, pensando no viajante que deseja explorá-los com olhos mais profundos do que os de um simples turista. A novidade é uma parceria como o grupo Contiki, empresa que oferece viagens em grupo para jovens. O público alvo, pessoas de 18 a 35 anos podem conhecer, por exemplo, os arranha-céus de Tóquio, as praias de Cartagena e roteiros que passam por Cancun, Cayer Caulker e adentram na Floresta da Guatemala.

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O STB oferece vários serviços no exterior, como cursos de idiomas, high school, university counseling, graduação, extensão universitária, programas de trabalho remunerado, voluntariado, programas para executivos, estudantes e famílias durante as férias escolares, além de viagens em grupo e customizadas.

Serviço

Student Travel Bureau (STB)

Site:  www.stb.com.br

Telefone: (11) 3038-1555 (PABX) / 3038-1551 (Televendas).

O papa Francisco anunciou, nesta segunda-feira, que visitará a Bolívia, o Paraguai e o Equador em 2015, em declarações à imprensa que o acompanha no voo de volta do Sri Lanka e das Filipinas.

"Tenho o projeto de visitar a Bolívia, o Paraguai e o Equador este ano", afirmou o papa argentino, sem revelar as datas de sua viagem à América Latina.

Segundo antecipou nesta segunda-feira o presidente boliviano, Evo Morales, o pontífice viajará em julho para a Bolívia, embora não tenha especificado quantos dias ficará no país.

"Em 2016 tenho o projeto, mas não é nada certo, de visitar Chile, Argentina e Uruguai", acrescentou o Papa diante dos cerca de 70 jornalistas que o acompanharam em seu giro de seis dias por Sri Lanka e Filipinas, onde celebrou no domingo a missa mais multitudinária da história recente da Igreja.

Na conversa com a imprensa, Francisco contou que este ano está programando visitar também Estados Unidos e México.

Ele ainda revelou que está organizando sua primeira viagem à África "por volta do fim do ano", para visitar a República Centro-africana e Uganda.

O presidente boliviano, que se reuniu com Francisco em outubro passado, anunciou em dezembro a possibilidade de uma visita do pontífice na esperança de que ajude seu país em temas internacionais, em aparente alusão ao conflito marítimo que mantém o Chile.

Com estas viagens, Francisco, que completou 78 anos em dezembro, quer manifestar com gestos concretos sua aproximação de populações que estão na "periferia" do mundo e da Igreja.

Os bancos centrais da América do Sul avaliaram que há riscos de maior volatilidade nos mercados financeiros internacionais e moderação na expansão da economia global. A maioria dos países da região, entres eles o Brasil, terá crescimento menor em 2014 do que havia sido projetado.

A maior volatilidade foi associada pelos presidentes dos bancos centrais sul-americanos à incerteza a respeito da normalização da política monetária norte-americana, diminuição nos preços das matérias-primas e mudanças nas expectativas sobre o desempenho da economia em alguns países da região.

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Embora se observe uma recuperação na economia dos Estados Unidos, os bancos centrais da América do Sul veem desempenho econômico menor dos países da zona do euro, com impacto na região. Para 2015, há expectativa de uma recuperação no crescimento dos países sul-americanos em decorrência de "sólidos fundamentos macroeconômicos", de acordo com declaração conjunta dos presidentes dos BC da região, divulgada após reunião em Lima, no Peru, realizada na última sexta-feira. Também se espera que a inflação se estabilize nesses países, que têm experimentado choques de oferta ou vivido desvalorização em suas moedas.

Estudos

No encontro, foi apresentado estudo que mostra que, a partir de 2012, ocorreu uma aceleração no volume de emissões de bônus corporativos no mercado internacional na maior parte dos países. Com base na amostra analisada, 66% das emissões tiveram prazo superior a cinco anos, enquanto que em 26% o prazo superou dez anos. Segundo o estudo, indicadores de rentabilidade, solvência e liquidez das empresas do setor produtivo emissoras não exibiram deterioração.

Outro estudo mostrou que, nos últimos dez anos, a China se tornou um importante parceiro comercial para a maior parte das economias sul-americanas. A agropecuária e a mineração são os subsetores que mais têm tido participação nesse processo.

Ficou acertado que o BC da Colômbia realizará um estudo sobre o impacto real e financeiro da evolução futura dos preços das matérias-primas nas economias da região. Paralelamente, o Banco Central do Chile fará um estudo sobre o endividamento das famílias nas economias da região. O presidente do BC do Brasil, Alexandre Tombini, não participou da reunião e foi representado por funcionário da instituição.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Peru cresceu 1,16% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Informática (Inei). O resultado ficou abaixo das expectativas dos analistas, que previam crescimento ao redor de 2% no período. Nos sete primeiro meses de 2014, a expansão foi de 3,0% sobre o mesmo intervalo do ano passado.

Segundo o Inei, o crescimento em julho foi impactado pela fraca atividade no setor de mineração e hidrocarbonetos, na produção manufatureira e na construção. O setor de mineração de hidrocarbonetos, que tem relevante participação na economia peruana, se contraiu 1,61% em julho. A construção apresento queda de 6,02% no período, devido ao menor investimento dos setores público e privado. O setor manufatureiro, por sua vez, se contraiu 5,72%.

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O governo peruano informou que o setor da pesca se expandiu 13,48% em julho, na comparação com mês do ano anterior, ao passo se o segmento financeiro teve crescimento de 12,44% e o varejista, de 4,21%.

A economia do Peru desacelerou neste ano, impactada pela queda nas exportações e investimentos mais fracos do setor privado. O banco central do Peru afrouxou a política monetária para impulsionar a economia. Na quinta-feira, a autoridade monetária cortou a sua taxa básica de juro em 25 pontos-base para 3,50%. Há a expectativa de que a economia do Peru se expanda cerca de 4% neste ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo argentino anunciou nesta terça-feira (12) que foram detectados no país quatro pacientes suspeito de ter o vírus da febre chikungunya, após terem viajado recentemente para a República Dominicana, e destacou que todos eles gozam de boa saúde e estão isolados.

"Foram detectadas na Argentina nas últimas semanas dois casos prováveis de pacientes com vírus chikungunya, com uma primeira confirmação de laboratório e outros dois suspeitos que ainda não passaram pelo laboratório", disse o chefe de gabinete, Jorge Capitanich, em sua coletiva de imprensa habitual.

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Segundo o coordenador de ministros, são "casos importados e coincidem em que os quatro são pessoas que viajaram à República Dominicana". Ele disse que "o vírus não circula na Argentina". Os pacientes estão "em bom estado de saúde e recuperando-se em seus lares", segundo um informe do ministério da Saúde, citado por Capitanich.

"Os casos foram detectados a tempo e foram feitos os bloqueios dos focos nas zonas residenciais e o isolamento dos pacientes em suas casas", disse o funcionário. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou em julho que a situação epidemiológica da febre chikungunya nas Américas era "grave", quando já superavam os 5.000 doentes. Não há vacina, nem remédio para tratar o vírus, transmitido geralmente pelos mosquitos "Aedes aegypti" e "Aedes albopictus", duas espécies que também podem hospedar outros vírus, como o da dengue.

A chikungunya - cujos sintomas incluem febre, dores de cabeça, musculares e articulares - não costuma ser fatal, mas pode causar complicações em crianças pequenas, idosos ou pessoas com doenças crônicas.

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