Tópicos | arraes

A deputada federal Marília Arraes (PT) continua a criticar o presidente Jair Bolsonaro (PSL). A petista, em entrevista concedida ao LeiaJá, insistiu que o governo do militar quer “destruir” conquistas alcançadas ao longo do tempo. Ela voltou a ressaltar que vai continuar na oposição “lutando” contra o que chama de desmonte. 

“Trata-se de um governo que quer desmontar, destruir, direitos e conquistas históricos. O presidente e seu grupo defendem pautas que afetam diretamente e negativamente os trabalhadores, as mulheres, a população LGBT e os direitos humanos de forma geral”, alertou. 

##RECOMENDA##

A neta do ex-governador Miguel Arraes falou que o problema não é o presidente em si. “Não se trata de uma pessoa. É uma forma de pensar e agir que representa um projeto que não é o que eu defendo e acredito”. 

Arraes também falou que Bolsonaro tem “priorizado” a defesa de interesses de grande e poderosos grupos em detrimento de prejuízos inomináveis à nossa população. “Por isso vou estar na oposição para lutar contra tudo isso”, reiterou. 

Com relação ao âmbito estadual, a deputada falou que, como parlamentar, seu foco é trabalhar em benefício do Estado. “Os pernambucanos e pernambucanas poderão contar comigo para todas as pautas que são importantes e benéficas para o Estado. Não estamos falando de sintonia e sim de responsabilidade com Pernambuco”. 

Ainda na entrevista, questionada sobre qual é a sua avaliação a respeito do governador Paulo Câmara (PSB), a petista foi direta. “Fui oposição à reeleição do governador e continuo na oposição”.

Eleita com quase 200 mil votos, a deputada federal Marília Arraes (PT) tem muito o que comemorar após ter sido rifada para disputar o cargo de governadora de Pernambuco no pleito do ano passado: ela foi a segunda mais votada em Pernambuco ficando atrás apenas do recordista João Campos. Em entrevista concedida ao LeiaJá, a parlamentar prometeu lutar mês a mês pelos pernambucanos. 

“Agradeço o apoio e confiança e garanto que lá em Brasília estarei lutando por cada um e cada uma que vive em nosso Estado independentemente de ter ou não votado em nosso nome. E repito o que sempre tenho dito. Estarei sempre disposta a lutar pelo que é melhor para a nossa população, seja dia ou noite, semana a semana, mês a mês, ano a ano”, prometeu. 

##RECOMENDA##

A petista também falou que já sabia que receberia o apoio de muita gente porque ao longo do processo de construção de nossa pré-candidatura ao Governo do Estado ficou claro o desejo de mudança do povo. “Nosso projeto estava sendo muito recebido pelos quatro cantos do Estado. Havia um desejo popular de construir esse caminho. Mas não tínhamos como dimensionar a quantidade de votos, especialmente se considerarmos que, na prática, nós tivemos 45 dias de campanha para deputada federal”. 

Marília, entre outras pautas, afirmou que a luta pelos direitos dos trabalhadores, da criança e dos adolescentes estão entre as prioritárias. “Mas também tratarei da questão da Reforma da Previdência com enfoque de barra as propostas atuais, que prejudicam os trabalhadores e ameaçam direitos. Também é preciso atenção para o desenvolvimento regional com foco no Nordeste e Pernambuco”.

Ela ainda falou que desde que iniciou na política a defesa da mulher também tem sido seu foco, bem como os temas relacionados à sua saúde, segurança, trabalho e educação.

Após inúmeras críticas recebidas, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) cancelou a aquisição de 4 mil livros em homenagem ao ex-governador Miguel Arraes. O valor total investido seria de R$ 1,8 milhão de reais. A confecção da obra tinha sido decidida em dezembro de 2018.

Apesar do cancelamento, o pagamento dos livros já estava suspenso pela conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Teresa Duere, que havia expedido uma medida cautelar a pedido do procurador Cristiano Pimentel, do Ministério Público de Contas (MPCO). 

##RECOMENDA##

Por sua vez, o MPCO argumentou “crise financeira” em Pernambuco para que a compra fosse suspensa. A informação do cancelamento foi publicada, nesta quinta-feira (7), no Diário Oficial. 

A divulgação de que seriam gastos quase dois milhões trouxe mais polêmica pelo fato de que todo o processo seria realizado sem licitação e que o pagamento seria realizado em uma única parcela. 

Em meio à posse dos deputados federais eleitos e reeleitos, na Câmara dos Deputados, a deputada federal Marília Arraes (PT) voltou a defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como tem feito desde que o petista foi preso em abril do ano passado. Na hora em que seu nome foi chamado pela Mesa Diretora, a neta do ex-governador Miguel Arraes gritou “Lula Livre” e levantou uma placa com a frase que se transformou em símbolo do PT.

“Teve #LulaLivre, sim, na posse como deputada federal. E vai ter todo dia, até que o nosso ex-presidente seja libertado", avisou a segunda deputada mais votada na bancada pernambucana. 

##RECOMENDA##

Por meio das redes sociais, já oficializada com integrante da Casa, a deputada falou que vai seguir forte em defesa da democracia. “Começa hoje um novo capítulo de uma história que já tem mais de uma década. Como deputada federal eleita pelo PT de Pernambuco, sigo na luta em defesa da democracia, dos direitos e conquistas de nossa população e contra os retrocessos que vem sendo implantados por este Governo. Sigo firme e forte, como sempre, do lado certo da história”, ressaltou. 

Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), também nessa sexta, ao tomar posse, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) também gritou, de forma mais tímida, o “Lula Livre”. A petista assumiu seu quinto mandato na Casa.

Em meio a opiniões divididas sobre a decisão do deputado federal Jean Wyllys (Psol) em não assumir o mandato, a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) comentou o assunto afirmando que o psolista é “atuante, comprometido e propositivo”. A petista também falou sobre o futuro do Brasil. 

“Uma nação na qual um parlamentar atuante, comprometido, propositivo é obrigado a deixar de exercer o mandato para o qual foi democraticamente eleito, para poder garantir proteger sua própria vida, é um País que precisa repensar urgentemente seu futuro ou não haverá futuro. Jean Wyllys, toda a nossa solidariedade, respeito e carinho. Sua luta é nossa luta”, escreveu nas redes sociais. 

##RECOMENDA##

Mais cedo, a neta do ex-governador Miguel Arraes participou da mobilização contra a proposta de reajustes das passagens do Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR, que aconteceu no centro do Recife. Na ocasião ela criticou o percentual de reajuste tanto dos empresários quando do governo. 

“Ambos os percentuais estão acima da inflação anual e representam uma grave ameaça a capacidade de pagamento dos trabalhadores. Além de toda essa questão financeira, é importante ainda destacar a baixa qualidade do sistema de transporte e o alto grau de insegurança. Por tudo isso, não há como aceitar nenhum reajuste”, declarou.

Sem crise, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai gastar R$ 1,8 milhão para contratar editora e empresa gráfica para editar dois livros sobre a vida do ex-governador Miguel Arraes, que formarão um kit com caixa.  Na virada do ano, o Diário Oficial do Estado trouxe a volta do edital de dispensa. 

Na ratificação de inexigibilidade de licitação é destacado, ainda, que o pagamento será realizado em parcela única. A Alepe já tinha informado, no ano passado, que os valores seriam usados para a confecção de 8 mil livros em homenagem a Arraes. Na época, o custo total informado era de R$ 1.786.000,00.

##RECOMENDA##

A contratada sem licitação será uma editora e gráfica sediada no município de Olinda, no Grande Recife. Os cem anos de nascimento de Miguel Arraes foram celebrados em 2016. Na ocasião, foram realizadas diversos eventos em sua homenagem. 

Arraes, além de eleito governador de Pernambuco por três vezes, foi presidente do PSB e prefeito do Recife. O político faleceu em 13 de agosto de 2005. 

O deputado federal eleito mais votado da história de Pernambuco, João Campos (PSB), nem iniciou o primeiro mandato em um cargo público e já há especulações de que seja o candidato a prefeito do Recife em 2020. Deixando de lado as apostas futuras, o pessebista se mostra orgulhoso e disposto diante do resultado obtido na eleição deste ano. Em entrevista concedida ao LeiaJá, João diz que sabe da responsabilidade que carrega.

“O sentimento é um misto de emoção, alegria e de uma responsabilidade. Eu tenho noção da responsabilidade do que significa isso no momento em que a política é rejeitada em vários cantos do nosso país, mas a gente tendo feito uma campanha muito verdadeira na rua”, ressaltou.

##RECOMENDA##

João Campos garantiu que vai honrar o legado do seu pai, o ex-governador Eduardo Campos. “Vou estar trabalhando e vou honrar o legado do meu pai. Vou estar trabalhando pelo povo e honrando o legado de dois grandes homens: Miguel Arraes e Eduardo Campos”, reiterou. 

O pessebista falou que está ciente de que terá que abrir mão em muitos momentos da vida pessoal ao entrar na política. “Quando a gente faz a decisão de fazer parte da vida pública e o povo respalda essa decisão, a gente tem que saber que a nossa vida vai ser toda dedicada a isso e a abrir mão da vida pessoal, abrir mão da família muitas vezes para estar trabalhando pelo povo”. 

“Estarei defendendo a participação dos jovens e das pessoas de forma geral na política. A gente ter uma votação dessa só aumenta a nossa responsabilidade e o nosso compromisso. Toda essa confiança que foi recebida só há uma forma de retribuir: trabalhando todos os dias pelo povo de Pernambuco”, concluiu. 

João Campos já foi chefe de gabinete de Paulo Câmara e o próprio não negou a possibilidade de não assumir o mandato na Câmara dos Deputados para assumir alguma secretaria estadual. Ventila-se que ele possa ser titular da pasta das Cidades ou Turismo. O governadorjá adiantou que deve fechar as articulações com os partidos aliados e concluir a montagem do novo primeiro escalão até o final do mês.

A deputada federal eleita Marília Arraes (PT), que será a nova integrante da Câmara dos Deputados a partir do próximo ano, também foi diplomada nessa quinta-feira (6), em sessão solene que aconteceu no Classic Hall. Em entrevista concedida ao LeiaJá, a petista se mostrou entusiasmada e confiante para o mandato. “Pode esperar muito de Marília Arraes lá na Câmara. Com certeza, como sempre com tudo o que eu faço, eu vou dar o meu melhor”, ressaltou. 

A vereadora do Recife falou que a expectativa para o mandato é de muita luta. “A gente sabe que o momento é de retirada de direitos, um momento principalmente em que as mulheres precisam estar bem representadas e acho que esse mandato também é muito representativo, não é somente Marília Arraes”, declarou. 

##RECOMENDA##

Durante a conversa, Arraes também garantiu que as mulheres serão representadas. “A gente está aqui também em nome de todas as mulheres. Tenho a honra de ter sido a quarta mulher eleita deputada federal em Pernambuco e sem duvida me dá uma responsabilidade muito maior”, comemorou. 

Recentemente, a vereadora foi indiciada pelo crime de peculato, ou seja, desvio de dinheiro público. A petista é acusada de manter o contrato de quatro funcionários fantasmas no seu gabinete na Câmara Municipal. O anúncio do encerramento do inquérito policial foi feito pela delegada Patrícia Domingos, responsável pela Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp).

Tendo sua candidatura a governadora de Pernambuco rifada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) na eleição deste ano, a vereadora Marília Arraes (PT) não teve outra opção do que disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. A petista conseguiu mostrar sua força: foi eleita com 193.108 votos, sendo a mais votada da legenda. Ela foi a segunda mais votada de Pernambuco, ficando atrás apenas do primo João Campos, que obteve 460.387 votos. 

A deputada federal eleita, que continua sendo uma das maiores defensoras do ex-presidente Lula, decidiu deixar um recado a todos os seus eleitores por meio das redes sociais. “Nós, que recebemos uma expressiva votação do povo pernambucano vamos fazer valer a confiança depositada em nosso mandato”, avisou. 

##RECOMENDA##

A neta do ex-governador Miguel Arraes também falou que as mulheres seguem fortes. “Além da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, da atual senadora e vice-governadora eleita do Piauí, Regina Sousa, e da vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino, as mulheres do PT vão ocupar 10 cadeiras na Câmara dos Deputados e 21 nas Assembleias Legislativas”, comemorou.

No segundo mandato como vereadora do Recife, Marília quase foi candidata a deputada federal em 2014. Em fevereiro de 2016, antes de disputar reeleição na Câmara do Recife, a petista pediu desfiliação do PSB para concorrer pelo PT. 

No Dia da Consciência Negra, comemorado nesta terça-feira (20), a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) ressaltou que é preciso falar sobre "resistência e luta". Mais uma vez, por meio das redes sociais, a petista exaltou os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. “A luta pela igualdade racial no Brasil deu um salto significativo durante os governos de Lula e Dilma Rousseff”, garantiu. 

“As políticas afirmativas começaram a ser implantadas logo no começo do Governo Lula, com a sanção da Lei nº 10.639, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afrobrasileiras nas escolas de todo o país”, justificou. 

##RECOMENDA##

Marília também falou que a perspectiva, no entanto, é de retrocessos no governo Bolsonaro. “É importante que façamos uma avaliação sobre os riscos que correm as conquistas alcançadas durante os governos do PT. Os retrocessos registrados na administração de Temer tendem a piorar com a posse de Jair Bolsonaro”, alertou. 

A neta do ex-governador Miguel Arraes disse que há um longo caminho a seguir. “ A população negra brasileira ainda tem muito menos oportunidades e sofre com o preconceito. Entre as mulheres, essa realidade é ainda mais dura: os salários são menores, o desemprego é maior. As diferenças são gigantes.  A perspectiva, infelizmente, é de retrocessos no governo Bolsonaro. A luta não pode parar”, enfatizou.

Durante uma entrevista concedida a uma rádio de Salgueiro, nesta sexta-feira (26), a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) comentou um possível mandato do candidato Jair Bolsonaro (PSL). Ao ser questionada se o Brasil corre perigo, a petista foi convicta. “Muito perigo, muito perigo. É uma situação gravíssima o que a gente está vendo acontecer”, disse em tom de alerta. 

Marília chegou a falar sobre Hitler. “Pensam que esses governos autoritários, fascistas, por exemplo o Hitler na Alemanha, o Hitler não chegou e simplesmente tomou o poder não, ele tinha apoio popular. A ditadura civil-militar no Brasil de 64 tinha apoio popular também, então é muito grave o que está acontecendo”. 

##RECOMENDA##

“O que está em risco acontecer é tudo isso mais o fascismo, o autoritarismo, a intolerância. Não dá para chegar e dizer que [Bolsonaro] vai melhorar a segurança. Qual a proposta para melhorar a segurança? Qual a proposta? É com violência que se melhora a segurança, será? “, indagou afirmando que a insegurança se combate com escolas cheias como teria feito o presidenciável Fernando Haddad (PT), que já foi ministro da Educação. 

A neta do ex-governador Miguel Arraes também frisou que está em jogo a liberdade das pessoas. “Se você critica o PT, se você é anti-PT, está decepcionado com o PT, mas veja com o PT você tinha direito de falar, de reclamar, de protestar e com a ditadura não tem. Não se engane, esse discursinho agora está muito bonitinho, mas observe também o passado das pessoas e é preciso também ver as propostas”. 

Ela enfatizou que há o risco do brasileiro ter que ficar “calado” diante de um governo autoritário. Durante a entrevista, Marília Arraes ainda falou que não é da noite para o dia que a polícia vai bater nas casas das pessoas se o candidato do PSL vencer, mas que o movimento já iniciou citando que mais de 50 casos foram registrados de eleitores de Bolsonaro que agrediram os que votaram em adversários. “Isso é um indício”, ressaltou.  

A vereadora pediu para que as pessoas se engajem e se informem bem sobre os seus candidatos e sobre as propostas. A vereadora pediu para que as pessoas se engajem e se informem bem sobre os seus candidatos e sobre as propostas. “Não adianta ir somente por uma onda, ser levado por emoções, principalmente emoções prejudiciais para a gente que é o ódio e o medo”.

O filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, falou abertamente sobre o seu voto ao candidato a presidente Fernando Haddad (PT). Por meio das redes sociais, o deputado federal eleito disse que seu pai nasceu no início da Ditadura Militar e contou que o bisavô Miguel Arraes foi perseguido durante toda a ditadura por ser referência de homem público. 

João, ao falar sobre o assunto, declarou que a eleição que acontece neste domingo representa um dia de risco. “Falo do risco à democracia. O meu pai, a minha avó, meu bisavô e toda a família sentiram na própria pele o que significa a falta de democracia, de liberdade, de respeito às diferenças. O que está em jogo nessa eleição não é uma disputa entre partidos. O que queremos preservar é o direito de ser gente, de respeitar e de ser respeitado independente do local de onde nós viemos, da nossa cor ou da nossa crença”, ressaltou. 

##RECOMENDA##

Prevendo uma possível vitória de Haddad, João Campos ainda falou que o petista poderá contar com ele no Congresso Nacional. “Espero que vocês também possam me ajudar nessa. Vamos com Haddad. Minha gente, eu sou jovem, mas não me dou o direito de desconhecer a nossa história. Sei de onde vim e sei onde isso pode parar. O meu voto é pela democracia". 

“Os desafios para os próximos anos serão grandes. A retomada da nossa economia, a geração de empregos, os avanços em educação, saúde e assistência social precisarão ser alargados. O enfrentamento da violência urbana será pauta central. E para enfrentar todos esses desafios, fiquem certos: não há outro caminho senão o do respeito à democracia”, justificou. 

Ferrenha defensora do ex-presidente Lula e vitoriosa na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, Marília Arraes (PT) vem intensificando o apoio ao candidato a presidente Fernando Haddad (PT). A petista afirmou, por meio das redes sociais, que Haddar tem propostas para o Brasil. “E o outro candidato, o que tem a dizer?”, indagou utilizando a hashtag #FascismoNao. 

“O nosso candidato à Presidência da República, Fernando Haddad está pronto para debater. Já avisou que estará em todos os eventos deste tipo promovidos pela Imprensa. Haddad tem propostas para o Brasil”, garantiu. 

##RECOMENDA##

Na semana passada, durante uma entrevista, a deputada federal eleita falou que não entendia como uma mulher vota em Bolsonaro. “Como você vai votar em alguém que diz que você tem que ser submissa ao homem, tem que ganhar menos mesmo exercendo as mesmas funções. Essas coisas absurdas que ele fala”. 

Ela também chegou a dizer que votar em Haddad não é questão de ser petista e sim defender a democracia. “O que fez esse candidato [Bolsonaro] ter o resultado que teve foi porque não fez campanha. Iria sair alguma dessas pérolas que ele fala e são o fim para ele, contra mulheres, negros e homossexuais”, alfinetou.

Que o ex-chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB), João Campos (PSB), era uma promessa da legenda pessebista com a expectativa de uma votação expressiva na eleição deste ano, poucos duvidavam, mas parece que o filho do ex-governador Eduardo Campos, na sua primeira disputa, foi além do esperado: João bateu um recorde histórico em Pernambuco e saiu vitorioso na briga por uma vaga na Câmara dos Deputados com 460.387 votos. 

Para se ter uma ideia a título de comparação, João teve mais votos que o seu bisavô Miguel Arraes, que em 1990 alcançou 340 mil votos. O engenheiro civil de formação, aos 24 anos, também conseguiu mais votos que a avó Ana Arraes, que em 2010 teve 387 mil votos. Na disputa deste ano, o filho de Eduardo ficou muito à frente da segunda maior votação na disputa por uma vaga para deputado federal, que ficou com a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), neta do ex-governador Miguel Arraes. A petista conseguiu 193.108 votos. 

##RECOMENDA##

Como esperado, ao agradecer os votos recebidos, João Campos falou sobre o pai. “Obrigado, Pernambuco. Sou todo gratidão. Toda a confiança em mim depositada pelos mais de 460 mil pernambucanos será retribuída com muito trabalho e responsabilidade com o nosso povo. Dedico essa vitória ao meu pai”, escreveu nas redes sociais. 

Em uma publicação no dia da eleição, no último domingo (7), João colocou uma foto ao lado de Eduardo Campos e ressaltou que foi com o ex-governador que aprendeu que a política é o instrumento mais valioso de transformação da sociedade. “Aprendi com você a me colocar no lugar do outro. Aprendi que a gente precisa amar as pessoas pra fazer a boa política. Hoje, me sinto preparado pra seguir a nossa luta. Trabalho com o coração e dou o meu melhor”, salientou. 

Apesar do resultado, durante um dos últimos eventos promovidos antes do pleito, João afirmou que não tinha a pretensão de ser o candidato mais votado em Pernambuco. “O que eu digo sempre é que eu vou ser o que mais vai trabalhar por Pernambuco. Eu não vou ser um candidato que vai se eleger, se Deus quiser e o povo permitir, negando a política. Eu vou me eleger defendendo a boa política”, chegou a prometer.

Durante caminhada no centro do Recife, nesta reta final de campanha, a candidata a deputada federal Marília Arraes (PT) apostou em um segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). No ato, que aconteceu no final da tarde dessa quinta-feira (4), Marília também falou que estava confiante na conquista de uma vaga na Câmara dos Deputados. 

Ao ser questionada sobre uma estagnação no crescimento de Haddad em relação às pesquisas de intenções de votos, Marília falou que isso não é o que se sente nas ruas. “Ainda tem o segundo turno”, ressaltou.

##RECOMENDA##

A neta do ex-governador Miguel Arraes falou que não acredita que Bolsonaro irá ganhar a eleição. “Tem muito para acontecer ainda e eu acredito que esse candidato não ganha a eleição. Não acredito que o povo brasileiro vá depositar a confiança em uma pessoa que demonstra claramente que não tem a mínima condição de gerir o país”, disparou.

Marília Arraes disse que o capitão da reserva prega o ódio e a violência "que está servindo de uma canalização desse sentimento das pessoas, mas no final das contas o segundo turno vai ser muito mais elucidativo”. 

A vereadora do Recife ainda falou alfinetou Bolsonaro ao afirmar que ele “está escondido” e sem participar da campanha. “Com certeza isso está sendo uma vantagem para ele. Será que ele vai ficar também no segundo turno sem abrir a boca? Sem participar e sem colocar as suas ideias?”, indagou.

Na reta final da campanha eleitoral, a vereadora e candidata a deputada federal Marília Arraes (PT) realizou uma caminhada no centro do Recife, no final da tarde desta quinta-feira (4). Antes do início do ato político, em entrevista concedida, a petista se mostrou bastante otimista quanto a ser eleita, após ter sua candidatura ao Governo de Pernambuco rifada. “Estou confiante sim, acho que a gente tem um grande trabalho para fazer”, enfatizou.

A neta do ex-governador Miguel Arraes falou que a sua maior missão nesta campanha sempre foi buscar a conscientização das pessoas com relação à classe política. “Mostrar que todo mundo pode continuar tendo esperança na política e a nossa campanha foi muito baseada nisso e trazer a esperança. Mostrar que a esperança pode vencer o ódio”. 

##RECOMENDA##

Após ter sido barrada de ser candidata a governadora em oposição ao governo Paulo Câmara, Marília chegou a dizer que disputar uma vaga na Câmara dos Deputados foi uma questão de obrigação. “Simplesmente porque não conseguimos atingir um plano que nós tínhamos, nós não podemos simplesmente jogar tudo para o alto. A gente tinha que resistir e mostrar as pessoas que a gente está aqui para ocupar esse espaço. Nossa luta é pelo Brasil e com certeza nossa responsabilidade defender Pernambuco”, ressaltou. 

Segundo Marília, seu trabalho será na tentativa de resgatar o Congresso Nacional de modo que o campo progressista possa aprovar pautas importantes como a revogação da reforma trabalhista e a luta para que a reforma da previdência não seja aprovada. Também citou a PEC do Teto dos Gastos Públicos a definindo como “a PEC do fim do mundo”. 

Continuando a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marília Arraes voltou a dizer que está cada vez mais claro para o povo brasileiro que o Judiciário atua parcialmente no processo do líder petista e do campo político dos petistas como um todo. “Então, eu acho que faz parte da nossa luta marcar posição nesse sentido”. Ela também falou sobre a possibilidade do ex-presidente ser solto, após a eleição. “Vamos lutar para que o Judiciário atue com a imparcialidade que deve ter”, frisou. 

A candidata do PT ainda pediu para que os eleitores acreditem na política. “Nós precisamos nos posicionar na política. Quando a gente não se posiciona, a gente é comandado por quem se interessa, por quem pesquisa e por quem está escolhendo por nós. Então, eu acredito que a gente vai ter um índice de abstenção até menor do que já houve”. 

“O que a gente tentou muito durante esta campanha foi que o povo desse uma importância maior dos votos para deputado federal porque a gente sabe que boa parte desse golpe está sendo amparado no congresso. Vamos ver o  que acontece”, disse. 

Durante a caminhada na cidade, Marília foi recepcionada pelos comerciantes da área sem maiores problemas. Muitos militantes vestiam blusas em apoio à petista com a frase “Dessa guerreira não abro mão”. A petista não quis adiantar quem será o seu candidato a governador de Pernambuco. “Daqui para o final do dia vocês vão ficar sabendo”, avisou. 

O irmão do ex-governador Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos, vem tentando, ainda sem sucesso, que o governador Paulo Câmara (PSB) não utilize a imagem de Campos nem a de Miguel Arraes em sua campanha eleitoral. Em entrevista ao LeiaJá, Antônio falou que suas posições podem ser até incompreendidas, mas garantiu que tem coerência.

“Eu tenho coerência de postura e, em nome dessa coerência, que eu venho defendendo uma posição muitas vezes incompreendida, mas um dia a história contará”, ressaltou. 

##RECOMENDA##

Candidato a deputado estadual pelo Podemos, ele também afirmou que não tem medo de possíveis comparações com o irmão, caso consiga entrar na política. “Eu tenho um grande orgulho e uma grande alegria de ser irmão de Eduardo, filho de Ana Arraes, ser filho de Maximiano Campos, ser neto de Miguel Arraes, desse homem que entrou no livro dos heróis da pátria e é também uma grande responsabilidade”. 

O irmão do ex-governador já falou, durante um evento do grupo “Pernambuco Vai Mudar”, que um verdadeiro Arraes não peca pela omissão. “O pior pecado é aquele da omissão, o um verdadeiro Arraes, um verdadeiro Campos não peca pela omissão”, deixou o recado. 

O irmão do ex-governador Eduardo Campos, o candidato a deputado estadual Antônio Campos, vai insistir na briga travada com o governador Paulo Câmara (PSB) com relação a que o pessebista não utilize o sobrenome Arraes/Campos em sua campanha eleitoral. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Antônio contou que perdeu uma primeira batalha já que o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco decidiu em prol do governador ao não proibir que utilize o sobrenome e a imagem da família do padrinho político. 

Ele diz que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Houve um julgamento por maioria em que o tribunal entendeu por não vedar, por enquanto, a utilização da imagem. Foi por maioria, mas estarei recorrendo entrando com uma cautelar para o TSE com base no voto divergente que diz que Arraes tem ligação com o PSB, mas não tem ligação com Paulo Câmara”, contou. 

##RECOMENDA##

O irmão de Eduardo, que vem fazendo grandes críticas ao socialista, afirma que Paulo Câmara se apropria de forma indevida da trajetória de Eduardo e de Arraes. “As posições políticas dele não o aproximam do legado e do histórico de Arraes, ele não pode se apropriar indevidamente da imagem de Arraes em seu programa eleitoral”. 

Ele ainda disse que Paulo tem proximidade com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB), que seria uma posição política contrária a da família. O emedebista é candidato a senador da República na chapa da Frente Popular ao lado do senador Humberto Costa (PT), candidato à reeleição e rival histórico de Jarbas. 

As críticas de Antônio Campos para o governador são constantes. Recentemente, ele disse que um verdadeiro Arraes não peca pela omissão. “O pior pecado é aquele da omissão, um verdadeiro Arraes, um verdadeiro Campos não peca pela opção”, ressaltou. 

Após terem rifado a candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) ao Governo de Pernambuco, a petista vai dar mais um passo rumo a conquistar uma vaga na Câmara dos Deputados. Neste domingo (26), será inaugurado o comitê de sua campanha. Marília vai utilizar o slogan “a nova liderança de Pernambuco”. 

O comitê, que fica localizado no bairro da Boa Vista, será inaugurado ao meio dia. “Domingo está chegando. É hora de encontrar os amigos, pegar material de campanha, adesivar os veículos e carregar as baterias com muita energia positiva e animação. Estaremos te esperando”, convidou por meio das redes sociais. 

##RECOMENDA##

De acordo com Marília, a candidatura também tem o objetivo de continuar a fazer a defesa do ex-presidente Lula, além da luta dos trabalhadores de forma a mudar o rumo de Pernambuco. “Vamos trazer Lula de volta! Aqui em Pernambuco, terra Natal de nossa maior liderança, o apoio a Lula continua sendo um dos maiores do Brasil“, declarou nesta semana Arraes. 

Também no domingo, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) vai inaugurar o seu comitê, no bairro de Casa Forte. Está confirmada a presença do governador Paulo Câmara no local. 

Não é de hoje que o advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, trava uma batalha para impedir que o governador Paulo Câmara não associe a família Arraes ao seu governo. Nesta semana, Antônio anunciou mais uma briga com o PSB de Pernambuco ao entrar com uma “cautelar incidental” na ação que move no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) para tirar a imagem de Arraes da vinheta das redes sociais veiculadas pelo Paulo Câmara, conforme explicou.

O irmão de Eduardo avisou que vai pedir prioridade no julgamento do caso, já em tramitação no órgão. Ele, que é pré-candidato a deputado estadual, também falou que vai entrar “com representação contra um fake imitando a voz de Miguel Arraes, juntamente com o tio Marcos Arraes, apoiando a candidatura de Paulo Câmara e que foram veiculadas no WhatsApp e redes sociais ligadas aos grupos do PSB”. De acordo com o advogado, o áudio estaria em páginas ligadas à juventude socialista. 

##RECOMENDA##

Apesar da insistência por parte de Antônio Campos, neste ano, a campanha eleitoral de Paulo Câmara deve fazer uma forte referência tanto a Miguel Arraes quanto a Eduardo Campos. No último domingo (5), durante a convenção estadual do PSB, chegou a ser exibido um vídeo de Eduardo apoiando Paulo Câmara. Na declaração, o ex-candidato a presidente do Brasil afirmou que o pessebista é um homem competente e sério. 

 

Nos eventos do grupo “Pernambuco Vai Mudar”, a presença dele tem sido constante. As indiretas para o governador são muitas. Recentemente, o pré-candidato disse que um verdadeiro Arraes não peca pela omissão. “O pior pecado é aquele da omissão, um verdadeiro Arraes, um verdadeiro Campos não peca pela opção. Quero dizer que vou lutar junto a coligação para ter uma harmonia das oposições em Pernambuco”, ressaltou. 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando