Tópicos | AstraZeneca

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) autorizou a utilização da vacina da Pfizer contra Covid-19 como segunda dose para a Oxford/AstraZeneca, apenas no caso de o estado não receber quantidade suficiente desse imunizante. Segundo a SES, a decisão foi publicada segunda-feira (16) em uma nota técnica.

A SES reforça que a intercambiabilidade com essas vacinas só poderá ser realizada se os municípios registrarem falta da vacina Oxford/AstraZeneca para completar o esquema vacinal de quem já recebeu esse imunizante na primeira dose.

##RECOMENDA##

Segundo a SES, a decisão foi tomada em conjunto com a equipe de especialistas do Conselho de Análise Epidemiológica que assessora a vigilância estadual.

A vacina Oxford/AstraZeneca é produzida no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Apesar de poder produzir mais de 1 milhão de doses por dia, o instituto tem sua capacidade limitada pela disponibilidade do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que precisa ser importado da China.

Bio-Manguinhos já iniciou o processo de transferência de tecnologia para se tornar autossuficiente na produção do insumo, mas os primeiros lotes da vacina produzida com IFA nacional só devem ficar prontos no quarto trimestre deste ano.

Até a semana passada, a Fiocruz já havia produzido e entregado 80,5 milhões das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica com a AstraZeneca. A fundação já encomendou IFA para mais doses e prevê reforçar a produção com o ingrediente farmacêutico ativo nacional.

Pernambuco recebeu mais 125 mil doses da AstraZeneca na madrugada desta terça-feira (17). O lote será destinado para segundas doses e segue para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) ainda nesta manhã, junto com 98.280 unidades da Pfizer que chegaram nessa segunda (16).

“Com esse novo lote, que será todo destinado para aplicação de segundas doses, poderemos avançar mais, completando o ciclo vacinal das pessoas com comorbidades e deficiência”, explicou o governador Paulo Câmara (PSB).

##RECOMENDA##

O secretário estadual de Saúde, André Longo, alertou para a importância das duas aplicações para se proteger do vírus. "Então, se você já tomou a primeira dose, fique atento ao prazo para a segunda dose e não deixe de se vacinar quando for a hora”, ressaltou.

Campanha de imunização 

Desde janeiro, quando Pernambuco iniciou da campanha de imunização, 8.689.830 doses foram disponibilizadas, informa o Governo do Estado. Dessas, 3.906.770 foram da Astrazeneca, 2.892.080 da Coronavac, 1.718.730 da Pfizer e 172.250 da Janssen.

A morte do ator Tarcísio Meira na última quinta-feira (12), por complicações da covid-19, reacendeu o debate sobre a eficácia da vacinação para controlar a pandemia. Aos 85 anos, o ator estava completamente imunizado desde abril, quando tomou a segunda dose da CoronaVac. O episódio gerou nova onda de desinformação nas redes sociais, com falsas narrativas de que "não adianta tomar vacina". A Agência Brasil conversou com especialistas que foram taxativas na defesa da imunização em massa como a principal estratégia para que o país saia da crise sanitária.

"Nenhuma vacina disponível no Brasil, a da Pfizer, a Janssen, AstraZeneca ou a CoronaVac asseguram 100% de proteção. As pessoas continuam precisando de cuidados, como uso de máscara e distanciamento social. Mas a efetividade das vacinas é indiscutível. Basta ver que nos países com vacinação avançada, como Israel e Inglaterra, mesmo com aumento de casos por causa da variante Delta, o número de internações e mortes são proporcionalmente muito menores, resultado direto da imunização", diz a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

##RECOMENDA##

Um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) avaliou o efeito das vacinas contra o novo coronavírus na população brasileira e concluiu que 91,49% das pessoas que morreram pela infecção, entre maio e julho deste ano, não tinham tomado vacina ou não estavam totalmente vacinadas com as duas doses ou dose única, no caso do imunizante da Janssen.

A mesma pesquisa demonstrou que 84,9% das pessoas imunizadas que morreram no país tinham algum fator de risco para a covid-19 e 87,6% tinham 70 anos ou mais. A incidência de agravamento de quadros em pessoas idosas, mesmo que vacinadas, tem uma explicação biológica. A imunossenescência é o processo de envelhecimento e desregulação da função imunológica no organismos de idosos, o que contribui para o aumento da suscetibilidade a infecções por vírus e bactérias, além do desenvolvimento de doenças como o câncer e a redução da resposta vacinal imunológica.

"Nos idosos a partir dos 60 anos, há o que a gente chama de imunossenescência. O nosso organismo, fisiologicamente, perde a capacidade, ante a exposição de um antígeno, seja a doença ou a vacina, de gerar resposta imunológica adequada", explica a médica Lorena de Castro Diniz, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). "Além da imunossenescência, é muito raro um idoso acima dos 60 anos não ter uma comorbidade, como cardiopatia ou diabetes. Então, com esses dois aspectos, aumentam as chances de evoluir gravemente frente ao vírus da covid", acrescenta.

Mesmo com maior suscetibilidade à eficácia das vacinas, a imunização de idosos é crucial para protegê-los. Lorena Diniz faz uma analogia com a guerra para explicar como as vacinas colaboram nessa estratégia. "Se a gente estiver numa guerra, com homens treinados, a chance de a gente ganhar é muito maior do que chamar pessoas da reserva que não foram treinadas para vencer o combate". 

Para ganhar essa guerra, no entanto, a cobertura vacinal na maior parte da população é fundamental. "A vacina em si é somente um produto. A estratégia mesmo é a vacinação. Vacina sem vacinação não adianta nada. Não adianta apenas você se vacinar, as outras pessoas também precisam disso para gerar proteção coletiva", ressalta Isabella Ballalai.

A médica lembra, por exemplo, o caso do vírus do sarampo. A doença que foi considerada erradicada no Brasil em 2016, com direito a certificação pela Organização Mundial da Saúde (OMS), voltou a atingir a população em 2019, revertendo esse status. O motivo foi a vacinação abaixo do esperado. 

 

Cerca de 74% dos 610 pontos de imunização contra a Covid-19 na cidade de São Paulo enfrentam falta da vacina AstraZeneca para a segunda dose, segundo levantamento do Estadão na plataforma municipal De Olho na Fila. O desabastecimento é majoritariamente do imunizante produzido pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, mas há registros em alguns postos de desabastecimento de doses de outros fabricantes, como da Coronavac e da Pfizer.

Ao todo, apenas 84 pontos de vacinação indicam ter as vacinas de todos os fabricantes aplicados no País para a segunda dose. Entre eles, estão o mega posto de Parelheiros, no extremo sul, o posto volante da estação Itaim Paulista da CPTM, no extremo leste, e o drive-thru do Cantareira Norte Shopping, na zona norte.

##RECOMENDA##

Outros 18 locais estão sem estoque de nenhum imunizante para a segunda dose, como o posto volante da estação República do Metrô, no centro, e o drive-thru de Interlagos, na zona sul. Os demais enfrentam falta de doses de vacinas de dois fabricantes.

A Prefeitura de São Paulo diz ter recebido 251.990 doses Coronavac e 200 mil de AstraZeneca na quinta-feira, 12. "Todas as doses estão sendo encaminhadas aos Postos de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos da capital, em seguida, separadas e enviadas às unidades", apontou em nota. O texto não faz referência ao imunizante da Pfizer.

"A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) realiza o remanejamento entre as unidades do município, para garantir a vacinação nos territórios e resolver eventuais desabastecimentos causados pela alta adesão em regiões específicas", apontou a gestão Ricardo Nunes (MDB).

Dos 41 drive-thrus e mega postos da cidade, apenas três tinham estoque para a segunda dose dos três imunizantes na manhã desta sexta-feira, ainda segundo a plataforma. Os demais, não tinham a da AstraZeneca e outros cinco ainda enfrentavam falta do produto de outro fabricante.

O abastecimento de vacinas por posto de vacinação pode ser acompanhado na plataforma De Olho Na Filha, que também informa sobre o tempo de espera. Ela está disponível no endereço deolhonafila.prefeitura.sp.gov.br.

Os municípios brasileiros têm enfrentado demora para receber vacinas, embora o Ministério da Saúde possua 6,9 milhões de doses das vacinas da Pfizer e da Coronavac contra covid-19 paralisadas no centro de distribuição da pasta, que fica localizado vizinho ao aeroporto de Guarulhos, Na Grande São Paulo. A Saúde pretende determinar o envio de 3 milhões de doses a diferentes Estados do País até o fim de semana.

O estado de Pernambuco recebeu, na madrugada desta quinta (12), mais 43.250 doses de vacina contra a Covid-19 da fabricante Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. Os insumos seguiram para a sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), localizado na Zona Norte do Recife.

Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, já foram disponibilizadas aos pernambucanos 8.049.980 de doses de imunizantes. Sendo 3.781.770 correspondem da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.691.960 da Coronavac/Butantan, 1.404.000 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

##RECOMENDA##

As novas doses, recém-chegadas ao estado, seguirão ainda nesta quinta (12), junto às 45.630 doses da Pfizer/BioNTech que chegaram na última quarta (11), para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde devem ser retiradas pelos municípios.

 

Pernambuco recebeu, na manhã deste sábado (7), mais 88.600 doses da Astrazeneca, via Consórcio Covax. As doses serão destinadas exclusivamente para avançar na primeira dose da população por faixa etária.

Ao todo, o estado recebeu 488.630 vacinas nesta semana. O lote de Astrazeneca foi encaminhado ao Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para checagem e distribuição às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) já na tarde deste sábado, juntamente com as outras 249.150 doses da Pfizer, Janssen e Astrazeneca entregues pelo Ministério da Saúde (MS) entre a noite de sexta (06) e madrugada deste sábado, tanto para primeiras doses como para segundas doses ou doses únicas.

##RECOMENDA##

Na última quinta-feira (05), já haviam sido distribuídas mais de 150 mil doses da Pfizer e Coronavac. Nesta nova remessa aos municípios serão mais de 337 mil. Desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, 7.769.230 doses já foram disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.738.520 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.629.960 da Coronavac/Butantan, 1.228.500 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

[@#galeria#@]

Chegaram a Pernambuco entre a sexta-feira (6) e a madrugada deste sábado (7), mais 249.150 doses de imunobiológicos contra a Covid-19. Nessas remessas, foram vacinas da Pfizer/BioNTech (152.100 doses), Janssen (3.800 doses) e AstraZeneca/Oxford/Fiocruz (93.250). A primeira leva chegou ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre por volta das 22h40, com as vacinas estrangeiras, e às 0h50 de hoje, chegaram as doses do imunizante produzido no Brasil.

##RECOMENDA##

As novas remessas foram levadas do aeroporto para a sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), e serão encaminhadas às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) ainda neste sábado, onde ficarão à disposição dos municípios.

“Mais uma vez estamos recebendo várias remessas de vacinas em um mesmo período. Vamos direcionar esses novos lotes para a segunda dose das pessoas com comorbidades e deficiências que já tomaram a primeira aplicação, finalizando seus esquemas vacinais. Mas também vamos destinar uma parte para a primeira dose da população por faixa etária”, explicou o governador Paulo Câmara.

A superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo, pediu que a população fique atenta aos avanços no seu município, e quando chegar sua vez, deve procurar rapidamente a vacinação. "Com esses novos lotes, vamos promover mais um avanço na imunização da nossa população. As doses servirão para completar os esquemas vacinais iniciados pelas pessoas com comorbidades e deficiência, além de permitir que mais pessoas tenham acesso à proteção contra o novo coronavírus”, disse Ana Catarina.

Desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, 7.680.630 doses já foram disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.649.920 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.629.960 da Coronavac/Butantan, 1.228.500 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

As pessoas vacinadas no Chile com duas doses da vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, receberão uma "dose de reforço" ou terceira dose das vacinas AstraZeneca ou Pfizer/BioNTech para reforçar sua imunização, confirmou o presidente Sebastián Piñera nesta quinta-feira (5).

"Decidimos iniciar um reforço da vacinação de todas as pessoas que já receberam suas duas doses da vacina. Este processo de reforço começará na quarta-feira, 11 de agosto", destacou o presidente durante o relatório diário sobre a evolução da pandemia.

As autoridades de saúde detalharam que o processo começará com os adultos maiores de 55 anos que se vacinaram com duas doses da CoronaVac, a mais usada no país. Eles receberão uma terceira injeção da vacina AstraZeneca.

Em seguida, serão incorporados ao calendário de reforço de vacinação os menores de 55 anos, que reforçarão sua imunização com doses da Pfizer/BioNTech.

O processo também contempla o reforço da vacinação dos profissionais da saúde que receberam a CoronaVac, assim como os portadores de comorbidade.

O Chile vacinou até o momento 12,2 milhões de pessoas, 80,3% da população adulta do país - que tem 19 milhões de habitantes. Atualmente, está vacinando também os menores de até 12 anos.

Até o momento, não fazem parte deste processo de terceiras doses os vacinados com a Pfizer/BioNTech, AstraZeneca ou CanSino, que também são usadas no país.

A terceira dose ou dose de reforço será implementada após a comprovação em um estudo de que a vacina do laboratório chinês Sinovac reduz sua eficácia com o passar dos meses. Em abril, foi informado que a capacidade de prevenir casos sintomáticos era de 67% e atualmente foi comprovado que diminuiu para 58,49%.

O Chile começou sua vacinação em massa em 3 de fevereiro, iniciando com os idosos, que agora serão de novo os primeiros a receber o reforço.

O país está entre os mais rápidos a vacinar sua população no mundo e o efeito da imunização em massa começa a se refletir na redução de casos e hospitalizações por covid-19.

Atualmente, o país registra uma média de 1.000 casos por dia e soma mais de 1,6 milhão de casos e supera as 35.000 mortes.

Grávidas e puérperas do Recife que tomaram a primeira dose da vacina anticovid da AstraZeneca podem complementar o ciclo com o imunizante da Pfizer. A Prefeitura seguiu a orientação do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (30).

Estudos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constataram que a proteção contra o vírus não é comprometida com a mistura de vacinas, ressalta a gestão. Até o momento, 50 mulheres fazem parte deste grupo.

##RECOMENDA##

“As grávidas e puérperas que tomaram a vacina da Astrazeneca no Recife poderão completar o esquema com a dose da Pfizer, com intervalo de 90 dias. Há 50 mulheres nesse grupo no Recife, que se vacinaram em outro grupo prioritário ou antes de saber que estavam grávidas”, disse o prefeito João Campos (PSB).

As mulheres que receberam a AstraZeneca antes de descobrir a gravidez podem agendar a segunda dose no site ou no aplicativo Conecta Recife. No dia da aplicação é necessário levar laudo médico ou cópia do cartão da gestante, um exame laboratorial ou de imagem assinados e carimbados por um profissional competente.

LeiaJá também: AstraZeneca: grávidas podem receber 2ª dose da Pfizer

Já para as puérperas - quem teve bebê há, no máximo, 45 dias - serão aceitos declaração/certidão de nascimento da criança ou resumo de alta da maternidade.

Intervalo entre a vacina contra a Influenza

O Ministério da Saúde indica que os dois públicos só devem tomar a dose 14 dias após serem vacinadas contra a Influenza (gripe) ou outro imunizante requerido no calendário de vacinação. Caso a puérpera ainda seja lactante, a orientação é seguir com o aleitamento materno.

O laboratório AstraZeneca anunciou nesta quinta-feira (29) que as vendas de sua vacina contra a Covid-19 alcançaram 1,17 bilhão de dólares no primeiro semestre do ano.

O valor corresponde à entrega de quase 319 milhões de doses em todo o mundo.

As vendas representaram 572 milhões de dólares na Europa e US$ 455 milhões nos mercados emergentes, informou o grupo anglo-sueco em um comunicado.

O faturamento da empresa no período aumentou 23% em ritmo anual, a 15,5 bilhões de dólares, e o lucro líquido da parte que possui o grupo (40%), a 2,1 bilhões de dólares.

A farmacêutica destacou que os avanços em sua carteira de produtos em desenvolvimento e a recente compra da Alexion sustentam o crescimento a longo prazo.

"A AstraZeneca gerou um novo período de forte crescimento graças a um rendimento sólido em todas as regiões e em todas as patologias, sobretudo na área da oncologia", afirmou o CEO da empresa, Pascal Soriot.

O grupo anglo-sueco anunciou em meados de julho que o Reino Unido aprovou a compra, por 39 bilhões de dólares, da empresa de biotecnologia americana Alexion, especializada em doenças raras.

A semana epidemiológica de número 29, encerrada pela secretaria de Saúde de Pernambuco no último sábado (24), trouxe números mais brandos aos índices da Covid-19 no estado. Pela primeira vez em 2021, a taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva (UTI) é inferior aos 50%. Segundo o secretário da pasta, André Longo, foram registrados 442 solicitações por leitos do tipo, uma queda de 20% em relação à semana epidemiológica anterior. As informações foram divulgadas em coletiva desta quarta-feira (28).

Além disso, houve também queda no número de casos da doença. Foram notificados 606 registros, o que representa uma queda de 14,6% em uma semana, e de 34% em 15 dias. Os números se assemelham aos de novembro de 2020. Por causa da inclinação positiva dos registros, o estado terá nova flexibilização das atividades socioeconômicas, com vigor a  partir da próxima segunda-feira (2).

##RECOMENDA##

“Apesar de estarmos dando passos para a frente, os indicadores positivos não nos permitem abdicar dos cuidados, esses indicadores são frutos de um esforço muito grande e que não podemos colocar em risco. Reforço o uso correto da máscara, cobrindo boca e nariz, o distanciamento e o cumprimento dos protocolos setoriais que são o caminho para continuarmos avançando rumo a uma normalidade”, destacou Longo.

O chefe da Saúde também comentou sobre o avanço da vacinação em Pernambuco. Entre ontem (27) e hoje (28), o estado recebeu mais 506 mil doses de diferentes vacinas contra a Covid-19, o maior quantitativo entregue em uma só semana pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Todas as doses estarão à disposição dos municípios a partir desta quarta-feira (28) e destas, 369.193 (cerca de 73%) serão destinadas à aplicação da segunda dose. André Longo também chamou a atenção dos faltosos à segunda dose, relembrando que, com exceção da Janssen, nenhuma outra vacina é dose única.

“As vacinas além de seguras e eficazes, são essenciais para superarmos a pandemia. Muitas pessoas estão deixando de retornar para concluir o esquema vacinal. É fundamental que a gente tenha esse retorno para a segunda dose. Tirando a Janssen, todas as outras vacinas foram desenvolvidas para aplicação em duas doses e só efetivam a proteção se for completado esse esquema. Com a primeira dose, nosso sistema de defesa começa a produzir os anticorpos, mas é com a segunda que a resposta imunológica acontece de forma mais intensa, aumentando a eficácia e a tornando duradoura”, continuou.

Antecipação da segunda dose da AstraZeneca

Durante coletiva, André Longo voltou a declarar que a antecipação da segunda dose do imunizante da Oxford, cuja recomendação preferível é de que aconteça entre 85 e 90 dias, poderá ocorrer conforme disponibilidade de estoque. Segundo o secretário, o adiantamento é seguro, consta na bula da solução e só não é feito em maior escala pois não há disponibilidade de vacinas em todo o país.

“Tomamos essa decisão a partir do comitê estadual de imunização. Definimos que havendo estoque de segunda dose disponível nos municípios, é possível a utilização desse imunizante entre 60 e 90 dias. Isso está na bula da AstraZeneca e está sendo feito em vários países, inclusive na Inglaterra, que é o país de origem da vacina. Entendemos que é seguro, traz uma maior proteção para as variantes, especialmente a Delta, e por isso se determina a antecipação. Só é possível fazer se houver estoque. O PNI só não toma essa decisão em nível nacional pois não há disponibilidade. Já se cogita no PNI também a antecipação da segunda dose da Pfizer, mas até o momento, ainda não há essa afirmação”, esclareceu.

Flexibilização VS. crescente na média móvel de mortes

Segundo André Longo, os dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, que registram aumento de 22% na média móvel de mortos pela Covid-19, não contam com o datamento preciso dos óbitos, pois houve atraso por parte dos serviços privados no momento de informar o registro de mortes.

“Isso compromete a média móvel da semana e faz com que a gente interrompa o ciclo de diminuição da média móvel, que é o que se corresponde às ocorrências por data desse último mês. A gente tem percebido uma redução, por data de ocorrência, desse numero de óbitos, o que é consequência da redução do número de pessoas nos leitos de terapia intensiva. Temos menos de 750 pessoas em terapia intensiva, metade das pessoas que precisavam desses leitos há 45 dias”, disse o secretário.

Inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos

A estimativa é de que cerca de um milhão de adolescentes, entre 12 e 17 anos de idade, sejam contemplados pelos grupos prioritários da vacinação no futuro. Segundo Longo, “o que ficou pactuado é que se aguardará a distribuição das vacinas para atender as populações acima de 18 anos, e aí a partir de setembro, espera-se, passamos a vacinar também esse grupo de adolescentes, com prioridade aos com alguma comorbidade, o que potencializa o acometimento de doença mais grave. Foi a decisão do PNI e Pernambuco decidiu seguir a recomendação”.

[@#video#@]

A Prefeitura do Recife liberou, nesta terça-feira (27), mais vagas para a antecipação da segunda dose da vacina Astrazeneca, saindo de 90 para 60 dias. A redução do intervalo entre uma dose e outra foi possível com a chegada de mais imunizantes ao estado.

61 mil recifenses podem ser beneficiados, mas está sujeita à disponibilidade do estoque. Essas pessoas vão receber mensagem de texto e email com alerta sobre a mudança de intervalo e podem fazer o agendamento no Conecta Recife a partir das 20h de hoje.

##RECOMENDA##

A antecipação para 60 dias foi autorizada pela Comissão Intergestores Bipartite Estadual de Pernambuco (CIB/PE) porque não compromete a eficácia da vacina.

Pernambuco recebeu uma remessa de mais de 200 mil doses de vacinas contra a Covid-19 na manhã desta terça-feira (27). Ao todo, foram mais 164.200 doses da Coronavac/Butantan e 43 mil da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. 

Os lotes foram encaminhados ao Programa Estadual de Imunização (PNI) para verificação de temperatura e separação das doses, e serão encaminhados na quarta-feira (28) às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres). O quantitativo faz parte das 506.470 doses previstas para chegar a Pernambuco nesta semana. 

##RECOMENDA##

As vacinas da Astrazeneca devem ser utilizadas para completar os esquemas vacinais das pessoas com comorbidades, que precisam tomar a segunda dose. Já os imunizantes da Coronavac serão destinados para aplicação das duas doses. 

A expectativa é que haja avanço na imunização por faixa etária no estado. São esperadas mais 204.500 unidades da Astrazeneca e 94.770 da Pfizer/BioNTech até a próxima quarta-feira.

Desde o dia desde o dia 18 de janeiro, quando teve início a campanha de vacinação, Pernambuco já recebeu um total de 6.663.000 doses de imunizantes, sendo 3.352.170 da Astrazeneca, 2.433.360 da Coronavac, 709.020 da Pfizer e 168.450 da Janssen.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, confirmou nesta segunda-feira, 26, que o intervalo entre a aplicação da primeira e segunda doses da vacina da Pfizer vai ser reduzido para 21 dias. Hoje, após ser imunizado com a primeira dose, é preciso esperar três meses para tomar a segunda aplicação do medicamento contra a covid-19. O anúncio foi feito pelo secretário a jornalistas, mas não foi informado quando a mudança vai ser posta em prática. "Precisa ver qual é o melhor timing disso, mas que vai diminuir, vai", disse.

Apesar de dar como certa a redução do intervalo, Cruz afirmou que vai aguardar para saber quantas doses o Brasil receberá da vacina em agosto. "Vamos conversar com o laboratório para ver qual o cenário do próximo mês de entrega das doses. Além da questão da epidemia, precisamos verificar o cenário de abastecimento", declarou.

##RECOMENDA##

"A gente está só vendo com Conass (Conselho de Secretários Estaduais de Saúde) e Conasems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), na tripartite, para gente ver qual é a melhor data para diminuir o prazo de 3 meses para 21 dias. Então, encurtando o prazo ficando o mínimo pontuado pela Pfizer", falou o secretário-executivo.

A decisão de reduzir o intervalo entre as doses da vacina tem como objetivo conter o avanço da variante indiana do coronavírus, a Delta. Pesquisa do laboratório francês Pasteur indica que a primeira dose da Pfizer tem uma proteção de apenas 10% contra a variante. Por outro lado, com as duas doses tomadas, a taxa sobe para 95%.

A bula do imunizante da farmacêutica americana já recomenda os 21 dias. O governo brasileiro optou por estender o prazo para que o maior número possível de pessoas recebesse a primeira dose.

"A gente precisa verificar o cenário de abastecimento, porque a Câmara Técnica já sinalizou que é interessante avançar a imunização em primeira dose e, só então, quando a gente tiver um cenário mais tranquilo de imunizados com a primeira dose, a gente reduz o prazo para completar a imunização", justificou Rodrigo Cruz sobre o atual prazo de três meses.

O senador Flávio Bolsonaro foi vacinado na tarde desta quinta-feira (22), contra a Covid-19. O ministro da Saúde Marcelo Queiroga foi quem aplicou a dose da AstraZeneca no parlamentar.

Flávio aproveitou para 'alfinetar' as pessoas que chamam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de 'negacionista'. "Agradecer ao presidente Bolsonaro porque já são mais de 164 milhões de doses distribuídas. O negacionista garantindo a vacina no braço de todos os brasileiros", pontuou.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Na tarde desta terça-feira (20), Pernambuco recebeu uma nova remessa de vacinas contra o novo coronavírus. O voo, com 206,5 mil doses da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, aterrissou no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre às 16h35. Os imunizantes foram levados ao Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para verificação de temperatura e separação das doses por cidade, e serão encaminhados já na manhã desta quarta-feira (21.07) às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde ficam à disposição dos gestores municipais de todo o Estado.

De acordo com o governador Paulo Câmara, a nova remessa vai permitir o avanço da campanha de vacinação por idade, com a aplicação das duas doses. “Esse novo lote de vacinas será destinado à ampliação da primeira dose por faixa etária e para o avanço da segunda dose nos grupos de pessoas com comorbidade e com deficiência. Estamos empenhados em garantir a imunização da nossa população o mais rápido possível. A distribuição das vacinas às Geres vem sendo feita de forma ágil, para que os municípios possam fazer a retirada imediatamente”, pontuou. 

##RECOMENDA##

As doses recebidas na tarde desta terça fazem parte das 395 mil vacinas que devem chegar ao Estado esta semana, conforme anunciou o governador Paulo Câmara. Na segunda-feira (19.07), foram recebidas 85 mil doses da Coronavac/Butantan e 51 mil doses da Astrazeneca/Oxford. Com a entrega de hoje, Pernambuco totaliza 342,5 mil doses de imunizantes recebidas em menos de 24h. Ainda há previsão de mais 52.650 doses da Pfizer até o final da noite desta terça.

Desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, Pernambuco já recebeu 6.403.150 doses de imunizantes, sendo 3.309.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.269.160 da Coronavac/Butantan, 656.370 doses da Pfizer/BioNTech e 168.450 da Janssen.

Os partidos políticos brasileiros deverão contar em 2022 com pouco menos de R$ 6 bilhões para custear suas campanhas eleitorais. Aprovado na última quinta-feira (15), pelo Congresso, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) define as prioridades e metas de gastos do governo federal para 2022. Ainda que em um cenário permeado pelas crises política e sanitária, o texto incluiu também um mecanismo que aumenta o Fundo Especial Eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões.

O dinheiro, que sai dos cofres públicos e é dividido entre as legendas, é, atualmente, o principal modo de financiamento das campanhas eleitorais. Aprovado pelo Congresso, no entanto, o montante é recorde desde as eleições de 2014, quando ainda era permitido o financiamento via pessoa jurídica. Em 2015 foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que doações empresariais seriam banidas do processo eleitoral, já que desequilibram a disputa e abrem caminhos para processos de corrupção e tráfico de influência.

##RECOMENDA##

Na prática, a LDO, assim como a generosa previsão para o Fundo Eleitoral Especial de 2022, ou “fundão”, como tem sido chamado, depende da sanção presidencial. O Orçamento para 2022 será enviado pelo governo ao Congresso e analisado até o final de agosto, quando o valor exato do fundo eleitoral será confirmado. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que pretende vetar o trecho da LDO, mas também há rumores de bastidores que apontam para um acordo que reduza o valor para R$ 4 milhões.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o responsável por finalizar o cálculo da divisão do dinheiro entre as siglas. No atual cenário, os mais beneficiados pela proposta devem ser o PSL e o PT, que contam com o maior número de representantes nas casas legislativas.

E se os R$ 5,7 bilhões fossem aplicados no combate à pandemia?

Com pouco mais de 16% da população totalmente imunizada até esta terça-feira (20), o Brasil ainda precisa aplicar cerca de 200 milhões de doses para garantir a proteção de todos os adultos maiores de 18 anos (160 milhões de pessoas). O cálculo foi feito por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da USP (Universidade de São Paulo) e apresentado na última sexta-feira (16). O LeiaJá projetou quantos imunizantes daria para comprar com o montante aprovado na LDO para o “fundão”, usando como base os valores divulgados como os contratados pelo Governo Federal.

Em números, a compra de 200 milhões de doses do imunizante Oxford/AstraZeneca, que custa US$ 3,16 (R$ 17 na cotação atual) se produzido em território nacional pela Fiocruz, daria aproximadamente R$ 3,4 bilhões. O valor representa cerca de 60% dos R$ 5,7 bilhões sugeridos para o “fundão”.

Caso o imunizante seja importado da Índia, o valor aumenta para US$ 5,25 cada, cerca de R$ 28. Nessa lógica, as 200 milhões de doses alcançariam aproximadamente 97% do suposto fundo eleitoral, R$ 5,2 bilhões.

Quando aplicado às doses da CoronaVac, imunizante desenvolvido pela chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan, o cálculo revela o montante de R$ 10,6 bilhões pelas 200 milhões de doses necessárias. Isso porque a unidade da vacina custa US$ 10 (R$ 53 na cotação atual).

Com os 5,7 bilhões do fundo, contudo, ainda seria possível adquirir pouco mais de 100 milhões de doses da Coronavac, o suficiente para vacinar cerca de 80 milhões de brasileiros.

No caso da vacina produzida pela Pfizer acontece de forma parecida. Já que a unidade do imunizante sai por US$ 12 (R$ 62 na cotação atual), os R$ 5,7 milhões do fundo não conseguiram alcançar as 200 milhões de doses recomendadas para a imunização total no país. Apesar disso, o valor seria o suficiente para adquirir cerca de 90 milhões de doses.

Entenda como surgiu o Fundo Eleitoral Especial

A decisão do Supremo que em 2015 proibiu as doações de campanhas privadas - realizadas, em sua grande maioria, por empresas e empreiteiras - culminou na criação, em 2017, do Fundo Eleitoral Especial. Trata-se de um mecanismo de financiamento das campanhas eleitorais repassado apenas nos anos de pleito, como uma espécie de poder econômico dos partidos.

A “maior fatia” do montante é abocanhada pelas siglas que contam com o maior número de representantes. A cláusula de desempenho, válida desde 2018, determina como critério que em 2022 o partido consiga, ao menos, 2% dos votos válidos distribuídos em nove estados ou 11 deputados eleitos.

Fundo Partidário

Vigente desde 1965, o Brasil conta ainda com um mecanismo criado pela primeira Lei Orgânica dos Partidos Políticos, como forma de financiamento dos mesmos, para custear as despesas perenes, como manutenção de sedes, criação de programas, propaganda política, entre outras atividades. O recurso se origina no Orçamento federal e de penalidades aplicadas pela Justiça Eleitoral, com o repasse realizado anualmente.

A regra de distribuição é de 5% do valor a todos os partidos inscritos e de 95% conforme a representação da legenda (que atende à cláusula de desempenho). Em 2021, segundo o TSE, a previsão é de que o valor do Fundo Partidário seja de aproximadamente R$ 979 milhões. O Congresso Nacional tem prerrogativas de realizar cortes no valor, caso julgue necessário.

O montante justifica as críticas direcionadas à ampliação do fundo eleitoral nas redes sociais e de deputados como o líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ). O vice-presidente da CPI da Pandemia no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também fez comentários em tom de reprovação. Apesar disso, houve pouca resistência na votação, que teve o placar de 278 votos a favor, 145 contra e 1 abstenção na Câmara, e de 40 a 33 no Senado.

É possível destacar ainda a tentativa do Partido Novo, que vem se assumindo uma posição contrária ao governo e recentemente declarou ser a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O Novo propôs a votação de um destaque para retirar o chamado “fundão” do texto principal da LDO, e contou com o apoio do PSOL, Podemos, Cidadania e PSL - este último, contudo, manifestou-se favorável 15 minutos após a votação ser encerrada, de acordo com o Estadão. A ação não foi bem sucedida, visto que, somados, os votos das legendas de oposição não conseguiram contrapor a maioria.

Os deputados Carla Zambelli (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegaram a criticar o fundo eleitoral em suas redes, mas votaram a favor do mecanismo com o argumento de que “precisavam aprovar as diretrizes para o Orçamento”.

Há um novo grupo liberado para a vacinação contra a Covid-19 no Recife: pessoas com 34 anos ou mais já podem comparecer a um posto de vacinação, portando documento com foto, para receber a primeira dose de um dos imunizantes disponíveis para a rodada atual. Antes, é preciso fazer o agendamento através de um dos canais disponibilizados pela Prefeitura do Recife, confira instruções mais abaixo.

A plataforma digital Conecta Recife estará recebendo cadastros a partir das 19h desta segunda-feira (19), mas a imunização do novo grupo tem início na terça-feira (20). O Conecta está disponível nas lojas virtuais dos sistemas Android e iOS ou através do site conectarecife.recife.pe.gov.br.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Vacinômetro

Até o domingo (18), Pernambuco aplicou ao todo 5.186.972 doses de vacinas contra a Covid-19. São 1.392.664 pessoas com o esquema vacinal completo, enquanto que outras 3.794.308 receberam a primeira dose. O cenário epidemiológico da pandemia no estado vem apresentando redução nos indicadores, porém o Governo do Estado alerta que a pandemia ainda não acabou e que, “para controlar a doença, é necessário avançar na vacinação, com o recebimento de maiores volumes de doses, adesão da população, garantia do cumprimento do esquema vacinal completo, além da manutenção das medidas de proteção, com uso de máscara, distanciamento físico e lavagem das mãos”.

Vacinação com a AstraZeneca

A PCR recuou na decisão de antecipar a segunda dose da vacina AstraZeneca. Em decisão na primeira semana de julho, a gestão havia sugerido que a imunização poderia ser completada para aqueles que receberam a primeira dose em, pelo menos, 60 dias. Agora, a prefeitura voltou a adotar o intervalo entre 85 e 90 dias para o agendamento da segunda dose, segundo o portal Minha Vacina. A mudança ocorre devido à falta de novos imunizantes, cujo envio de remessas têm sofrido com atrasos do governo federal.

“Todas as doses da vacina AstraZeneca enviadas pelo Ministério da Saúde (MS) para aplicação da segunda dose já foram agendadas. O intervalo para agendamento da segunda dose passa a ser de 85 a 90 dias”, diz o texto.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta segunda-feira (19), o estudo clínico para análise da aplicação da terceira dose da vacina da AstraZeneca em participantes do estudo inicial que já haviam recebido as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações. Segundo o órgão regulador, o objetivo é avaliar a segurança, eficácia e imunogenicidade da dose extra.

O estudo, patrocinado pela AstraZeneca, será realizado somente no Brasil e contará com 10 mil voluntários nos Estados da Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e São Paulo. Serão incluídos voluntários com idade entre 18 e 55 anos, que estejam altamente expostos à infecção com o novo coronavírus, como profissionais de saúde. Não serão incluídas, no entanto, gestantes ou pessoas com comorbidades.

##RECOMENDA##

Em nota, a Anvisa detalha que trata-se de um estudo de fase 3, controlado, randomizado, simples-cego. A terceira dose da vacina da AstraZeneca será aplicada entre 11 e 13 meses após a segunda dose.

"Após a quebra do cegamento da pesquisa (quando os voluntários ficam sabendo se receberam a vacina ou o placebo), todos os participantes do grupo placebo serão convidados a ser imunizados", declara a Anvisa.

Na quarta-feira passada (14), a Anvisa tinha autorizado um estudo clínico com a vacina AstraZeneca em uma nova versão do produto atualmente disponível no Brasil para fornecer imunidade contra a variante Beta, identificada pela primeira vez na África do Sul.

Além da terceira dose do imunizante da AstraZeneca, a Anvisa também autorizou hoje a realização de um estudo clínico para avaliar a segurança e a eficácia do medicamento proxalutamida na redução da infecção viral causada pela covid-19 e no processo inflamatório provocado pela doença. O estudo é patrocinado pela empresa Suzhou Kintor Pharmaceuticals, sediada na China.

Conforme explica a nota, trata-se de um estudo de fase 3, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar a eficácia e a segurança da substância em participantes ambulatoriais do sexo masculino com covid-19 leve a moderada.

No Brasil, o estudo contará com 50 voluntários nos Estados de Roraima e São Paulo. Ainda, ele também será realizado na Alemanha, Argentina, África do Sul, Ucrânia, México e Estados Unidos.

Em nota divulgada na noite desta terça-feira (13), a Fiocruz defendeu a manutenção do intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose da vacina da AstraZeneca, que está sendo fabricada em BioManguinhos. O governador do Rio, Claudio Castro, anunciou nesta terça a autorização para que os 92 municípios do Estado adiantem a segunda aplicação para oito semanas.

"A Fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendada pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica mais robusta quando aplicado o intervalo maior", sustenta a nota. "Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas."

##RECOMENDA##

Na nota, a Fiocruz lembra ainda que "até o momento, a vacina produzida pela fundação tem se demonstrado efetiva na proteção contra as variantes em circulação no País já com a primeira dose. Adicionalmente, em relação à variante Delta, uma pesquisa da agência de saúde do governo britânico, publicada em junho, aponta que a vacina da AstraZeneca registrou 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda para hospitalizações e casos graves".

Já há casos da variante Delta registrados no País, mas a variante predominante (que responde por mais de 70% dos casos) no Brasil é a Gama. Combater a variante Delta foi o argumento usado pelo governador Cláudio Castro para autorizar os municípios a anteciparem o intervalo para oito semanas.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando