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As fortes chuvas no Recife e Região Metropolitana, nesta segunda-feira (23), causaram a suspensão das aulas em algumas instituições de ensino superior. A primeira a anunciar o cancelamento das atividades foi a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Além dela, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) emitiu nota sobre a ausência de atividades por causa das chuvas.

Para manter o calensário acadêmico, a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), ambas localizadas na área central do Recife, e Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) terão aulas remotas. Já a Universidade de Pernambuco (UPE), por meio da assessoria, informou que apenas os campi Escola Politécnica de Pernambuco (POLI) e Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (FCAP) terão atividades on-line. 

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"Vim para me despedir", diz a advogada Sabrina Chiriatto, de 27 anos. "Comprei todos os móveis do meu escritório aqui. Vou sentir muitas saudades da loja", disse ela, que foi à Etna da Avenida Dr. Chucri Zaidan, em São Paulo, com uma amiga, a arquiteta Mariana Silva, de 25 anos, para dizer adeus à rede de móveis e decoração da família Kaufman (também proprietária da Vivara), que anunciou o fim de suas atividades na semana passada.

Após 17 anos no mercado - e algum tempo procurando um investidor para concorrer de frente com a Tok&Stok -, a companhia jogou a toalha. Restam hoje quatro lojas físicas e uma plataforma de e-commerce. Na capital paulista, as lojas físicas já fecharam, com exceção da unidade da Avenida Dr. Chucri Zaidan, onde a empresa faz uma anunciada queima de estoques, com descontos de até 90%.

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Mas não está sendo fácil aproveitar esses últimos dias da Etna. Sabrina e Mariana, por exemplo, ficaram tanto tempo na fila para entrar na garagem da loja que a bateria do carro arriou. "Tivemos de empurrar o carro para dentro do estacionamento", disse Sabrina, que cruzou a cidade, da zona leste até o Brooklin, para conferir os descontos. A rotina de lojas cheias se repete desde sábado.

Para as duas amigas, compensou: elas encheram o carrinho com pratos, roupa de cama e uma cadeira de escritório que saiu por R$ 200. O preço original era R$ 499, mas, com os descontos progressivos, o preço foi caindo. A loja está dando 10% de desconto extra para quem gasta a partir de R$ 1 mil. A redução chega a 30% para valores superiores a R$ 5 mil.

TESTE DE PACIÊNCIA

O problema é na hora de pagar: houve quem ficasse mais de duas horas na fila. A loja - que não tem mais os ambientes decorados e com muitas das prateleiras já vazias - vem abrindo praticamente um dia sim e outro não. Na quinta-feira, depois de repor os estoques no dia anterior, abriu às 13h. Antes do meio-dia já tinha gente esperando para entrar. Às 14h, o congestionamento na avenida para entrada no estacionamento já tinha quase 800 metros.

Houve dias em que a loja abriu mas fechou horas depois, para impedir maior lotação. Os funcionários contaram que todo o estoque em exposição foi comprado. "Abrimos às 13h e antes das 15h já fechamos porque não tinha mais mercadoria. Os clientes ficaram dentro da loja, na fila para pagar. Teve gente que ficou mais de três horas nessa espera", conta um funcionário que não quis se identificar.

"Tenho seis anos de trabalho aqui na Etna. Tem colegas meus com mais de 13 anos. Vamos ficar todos desempregados. É uma pena também, porque gostávamos da loja."

Uma das clientes "barradas" na Etna é a bancária Tamires Rodrigues, de 23 anos. "Vim no domingo, e a loja já tinha fechado", conta ela, que aproveitou um dia de férias para fazer compras na loja. "Aí vim na segunda-feira e também não consegui entrar. Tentei de novo ontem, estava fechada para reposição. Hoje (quinta), cheguei cedo e consegui", conta ela, que se casa em novembro. Comprou um sofá e também cortinas.

VALE A PENA?

A reportagem do Estadão conferiu os descontos na loja. Quem foi atrás de móveis encontrou bons descontos: um sofá de dois lugares estava de R$ 5.199 por R$ 3.999 - e ainda teria 30% adicionais. O preço final seria de R$ 2.799. Uma cadeira estilo Wassily estava de R$ 1.799,99 por R$ 1.439,99. Com o desconto adicional de 10%, o item saía por R$ 1.295,99.

Os maiores descontos, porém, eram em itens pequenos. Um par de raladores de queijo, por exemplo, estava de R$ 69,99 por R$ 34,99 - 50% de desconto. Um saleiro - o item mais barato encontrado - baixou de R$ 7,99 para R$ 1,99 com 75% de desconto.

"Tem ofertas muito boas, principalmente se você aproveitar os progressivos. Mas também tem pegadinha", conta Andrea Reis, de 45 anos, dona de casa. Ela foi atraída por um cartaz que mostrava uma máquina seladora de embalagens, de R$ 799 por R$ 299. "Pesquisei o preço e vi que na internet custa R$ 270." Mesmo assim, ela diz que vai se sentir órfã, do mesmo jeito que ficou quando a Leroy Merlin fechou a rede de produtos para casa Zôdio, em 2019. "É mais uma loja que vai ficar na nossa memória, como o Mappin."

A arquiteta Ursula Lima, de 49 anos, passeava na Etna regularmente, até por conta de sua profissão. "Eu dava uma volta na loja, comprava o que achava legal. E, na saída, ainda comia um cachorro quente que custava R$ 1,50", lembra. Na casa dela, o sofá, as cortinas, os tapetes de banheiro, uma poltrona, uma mesinha de apoio - tudo é da Etna. "Encontrava muita oferta, principalmente no outlet. Vai ficar na saudade."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Amazon é mais uma empresa global a anunciar a paralisação de suas atividades na Rússia e em Belarus por conta dos ataques contra a Ucrânia.

A partir desta quinta-feira (10), houve a suspensão dos acessos ao Prime Video, da expedição de produtos para o país e também bloqueado o acesso de novos clientes ao serviço de nuvem AWS.

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Também não serão aceitas compras de russos no seu jogo "New World".

"Ao contrário de outros provedores de tecnologia dos EUA, a Amazon e a AWS não têm data centers, infraestrutura ou escritórios na Rússia, além de temos uma política de longa data de não fazer negócios com o governo russo", informou ainda a empresa em nota.

A Amazon ainda anunciou que vai doar US$ 5 milhões em ajuda humanitária para a Ucrânia e os países que recebem os refugiados da guerra.

Além da gigante de compras, mais de 250 empresas já deixaram de atuar ou suspenderam suas atividades na Rússia na esteira das sanções ocidentais contra Moscou por conta da invasão na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

A Amazon se une a uma lista que conta com a Alphabet, Apple, Samsung, Dell, IBM, além de gigantes da moda de luxo, da alimentação e serviços em geral.

Da Ansa

Após permanecerem fechados durante o período do carnaval, as agências bancárias retomam as atividades nesta quarta-feira (2) a partir das 12h, no horário local, com encerramento em horário normal de fechamento.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do atendimento ao público será antecipado, de modo a garantir o mínimo de três horas de funcionamento.

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Em nota, a entidade lembra que as contas de consumo, como as de água, energia, telefone, e carnês com vencimento em 28 de fevereiro e 1° de março poderão ser pagos, sem acréscimo, nesta quarta-feira (2). Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via Débito Direto Autorizado (DDA).

Mesmo com o retorno, a Febraban orienta os clientes a utilizarem os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.

INSS

Nesta quarta-feira, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) retoma o pagamento dos benefícios para os segurados que recebem benefício de até um salário mínimo. Pelo calendário, será realizado o pagamento para quem tem 6 como o penúltimo número do benefício.

Para quem recebe acima de um salário mínimo, o pagamento do benefício terá início no dia 3 de março, para quem tem 1 e 6 como penúltimo número, e vai até o dia 9 de março, para quem tem 5 e 0 como penúltimos números. O prazo para saque dos benefícios com cartão vai até o final do mês seguinte.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) anunciou a suspensão das atividades investigativas da categoria em Pernambuco nesta quinta-feira (10). Esta será a segunda suspensão de atividades da categoria neste ano. 

Desde o ano passado, o Sinpol tem cobrado melhorias salariais e funcionais dos policiais civis. Neste momento, eles cobram mais celeridade nas tratativas com o Governo de Pernambuco.

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"Amanhã é dia de toda a polícia suspender as atividades do Litoral ao Sertão. Só vamos realizar atividades administrativas e burocráticas, para mostrarmos a nossa indignação. Cheguemos na reunião do dia 14 [de fevereiro] com o governo com toda a força e com o recado muito bem dado, que a gente não vai aceitar migalhas", disse o presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti.

Com isso, as atividades investigativas das  delegacias e nos institutos de todo o Estado não serão realizadas das 8h às 16h da quinta-feira (10), como um ato de advertência, caso não haja um acordo entre o Governo de Pernambuco e os policiais. 

Os serviços administrativos, medidas protetivas de urgência para violência doméstica e condução para audiência de custódia serão mantidos. O Sinpol garante que esse será o último ato antes da assembleia geral que definirá se a categoria irá deflagrar uma greve geral.

"Não somos cachorros, somos essenciais para a estrutura da Polícia Civil, somos essenciais para a segurança pública, mais do que qualquer outra. Nesta quinta-feira nós vamos mostrar o nosso valor", afirmou Rafael. 

Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social informou que tem mantido um canal de diálogo aberto com a Chefia da Polícia Civil e o Sinpol na busca da valorização profissional dos agentes e demais categorias da Polícia Civil do Estado.

"Reuniões vêm ocorrendo na SDS desde o fim do ano passado e outro encontro está previsto para a próxima semana. O Governo de Pernambuco está fazendo todos os estudos necessários para apresentar o melhor cenário possível de valorização de todos os profissionais de segurança pública do estado, dentro dos limites orçamentários", declarou a pasta.

Nesta terça-feira (1), a Livraria Cultura comunicou o fechamento de sua última loja no Recife. O anúncio foi feito por meio das redes sociais da unidade, localizada no Shopping RioMar, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

“Viemos comunicar o encerramento das atividades da nossa filial do shopping Recife Riomar. No entanto, a nossa relação não acaba por aqui. Ainda queremos proporcionar a você experiências que transformam. Por isso, continue conosco através do nosso site e redes sociais”, diz a nota publicada nas redes sociais da loja.

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Em um dos comentários de seguidores da página da livraria, a conta oficial comunicou que o último dia de funcionamento foi a última segunda, 31 de janeiro.

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A unidade do RioMar já não consta na relação de lojas pelo site da Cultura. A empresa ainda possui três livrarias em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul.

Em julho de 2018, o Recife já havia perdido a primeira unidade da livraria Cultura instalada em Pernambuco. A loja, localizada no Paço Alfândega, havia sido inaugurada em 2004, e era referência na venda de livros, jornais, revistas, CDs, LPs, DVDs, blu-rays, brinquedos e material de papelaria.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira (25), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), torna público a suspensão das atividades administrativas e de apoio acadêmico de forma presencial, até o dia 20 de fevereiro. A decisão partiu do reitor e presidente do conselho universitário, professor Alfredo Gomes, que levou em consideração o diálogo com as unidades administrativas e acadêmicas, como também com o Grupo de Trabalho (GT) de enfrentamento ao Covid-19.

Ainda segundo a informação divulgada, essa medida não se aplica a atividades curriculares configuradas como práticas profissionais, laboratórios, atividades em clínicas e estágios obrigatórios, bem como ao Colégio de Aplicação, já que tem seu funcionamento orientado por protocolos e calendário específicos. 

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A UFPE também terá como exceção a esse retorno ao modelo remoto, as atividades consideradas essenciais, sendo mantido as medidas de prevenção e biossegurança mediante organização da própria instituição. De acordo com o comunicado são consideradas essenciais atividades como:

Gabinete do Reitor, das pró-reitorias e superintendências (e respectivas diretorias);

Diretorias de Centros Acadêmicos e Órgãos Suplementares;

Serviços de segurança e comunicação institucionais;

Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) e as unidades setoriais de apoio à tecnologia da informação;

Setores responsáveis pelo pagamento de folha de pessoal e outros, de licitação, convênios e contratos;

Protocolo Geral;

Sistema Integrado de Bibliotecas;

Serviços de atendimento à saúde, tais como o Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor - Nass, Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante - Nase, Serviço Integrado de Saúde (SIS), dentre outros;

Setores de atendimento ao público;

Coordenações e/ou unidades de infraestrutura;

Biotérios e laboratórios com abastecimento de nitrogênio líquido; e

Chefias de departamento/áreas acadêmicas, coordenações/secretarias de curso e Escolaridades.

Por Thaynara Andrade

O desempenho menos favorável das vendas na campanha de promoções da Black Friday e a inflação ainda elevada no País impediram um resultado mais favorável nas vendas no comércio varejista em novembro, afirmou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume vendido subiu 0,6% em novembro ante outubro, mas apenas três das oito atividades pesquisadas registraram avanços.

"Se a gente reparar nesse dado da margem (série com ajuste sazonal), ele é um dado sendo ancorado por uma atividade muito forte, que é supermercados", apontou Cristiano Santos, dizendo que os supermercados aderiram a promoções de Black Friday e se beneficiaram também de alta no crédito. "Na verdade, cinco das atividades pesquisadas tiveram variação negativa no volume", frisou.

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Os recuos foram registrados em móveis e eletrodomésticos (-2,3%), tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,1%). Na direção oposta, houve avanços em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%).

"Atividades que tem Black Friday forte apresentaram queda no volume", observou Santos, apontando como exemplo os segmentos de móveis e eletrodomésticos e de tecidos, vestuário e calçados.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve elevação de 0,5% em novembro ante outubro. O segmento de veículos, motos, partes e peças registrou alta de 0,7%, enquanto material de construção subiu 0,8%.

O resultado do mês anterior do varejo, outubro ante setembro, foi revisto de um recuo de 0,1% para uma elevação de 0,2%. No varejo ampliado, a taxa de outubro ante setembro foi revisada de um recuo de 0,9% para queda de 0,8%.

"As revisões são mais ajuste mesmo. Teve entrada de informações novas, mas foi mais ajuste (do modelo estatístico que neutraliza impactos sazonais)", explicou Santos.

Na comparação com novembro de 2020, o comércio varejista teve um recuo de 4,2% em novembro de 2021, o mais acentuado para o mês desde 2015, quando encolheu 7,8%. Sete das oito atividades registraram perdas. No varejo ampliado, as vendas caíram 2,9%. O segmento de veículos cresceu 1,7%, mas material de construção caiu 4,1%.

Santos lembra que a base de comparação de novembro de 2020 era muito elevada, o que também contribui para as vendas ficarem em patamar mais baixo este ano.

"Há também um componente inflacionário afetando bastante algumas atividades", acrescentou o pesquisador.

A Black Friday mais fraca em 2021 contribuiu com -0,8 ponto porcentual para a queda de 4,2% nas vendas do varejo em relação a novembro de 2020. No varejo ampliado, essa contribuição negativa foi de 0,7 ponto porcentual para o recuo de 2,9% no volume vendido, calculou o IBGE.

A melhora no desempenho do varejo na passagem de outubro para novembro fez o volume de vendas ficar 1,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,9% aquém do pré-pandemia.

No entanto, apenas os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 13,2% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 12,6% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 11,1% acima; e supermercados, 1,7% acima.

Os veículos estão 5,9% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 14,8% abaixo; vestuário, 7,5% abaixo; combustíveis, 12,5% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 12,8% abaixo; e livros e papelaria, 37,7% abaixo.

"Continua tendo essa heterogeneidade em termos de crescimento das atividades do varejo e também do varejo ampliado", reconheceu Santos. "Está bastante desigual realmente ainda, e não tenho certeza se voltará a ser igual no futuro, ou mais homogêneo ao menos", concluiu.

A agência alemã reguladora da concorrência classificou o Google, nesta quarta-feira (5), como uma empresa com "uma importância significativa nos mercados", o que abre caminho para limitar as atividades da gigante americana no país.

Essa autoridade federal, o Bundeskartellamt, que abriu há alguns meses uma investigação contra o Google e sua matriz Alphabet, avaliou que estas empresas têm "uma importância significativa nos mercados" e impactam a concorrência, informou a agência em um comunicado.

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A partir de agora, o regulador pode "tomar medidas contra as práticas anticoncorrência específicas do Google", acrescentou.

"É um passo muito importante", disse o presidente do órgão, Andreas Mundt, citado no comunicado.

A agência aplica uma lei que entrou em vigor no ano passado, a qual reforça seus poderes frente às empresas, em especial as digitais, que dominam o mercado.

No âmbito desse texto, foram abertas investigações sobre Facebook, Amazon e Google. A decisão sobre o Google é a primeira do regulador alemão.

A lei permite que sejam tomadas medidas imediatas para impedir certas práticas, como a "autoindexação dos serviços do grupo" em suas plataformas, ou "o fato de impedir que empresas terceiras entrem em um mercado".

Segundo o ente regulador, a lei pode ser aplicada ao Google, levando-se em consideração o peso da empresa no mercado.

"Com mais de 80% do mercado, o Google ocupa uma posição dominante no mercado de serviços de busca geral na Alemanha e é o principal provedor de publicidade nas buscas", afirmou o órgão.

Além disso, "o Google tem uma influência considerável no acesso de outras empresas aos usuários e a seus anunciantes", sobretudo, por meio do "YouTube, Android e Play Store".

Por isso, o Google pode "estabelecer normas e condições para outras empresas nos mercados", segundo a agência.

Com esta lei, a Alemanha se posiciona na ponta de lança da luta contra as práticas anticoncorrência dos gigantes digitais na Europa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomendou nesta sexta-feira (31) que o Ministério da Saúde suspenda provisoriamente a temporada de navios de cruzeiro na costa brasileira. A medida vem depois do aumento de infeções por Covid-19 em embarcações nos últimos dias.

Nesta sexta-feira, o navio MSC Splendida, atracado no Porto de Santos (SP) e o navio Costa Diadema, atracado em Salvador, interromperam as atividades devido a surtos de Covid-19.

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Segundo a Anvisa, dados apontam que a variante Ômicron tem o potencial de se espalhar mais rapidamente do que outras variantes e que a proteção imunológica de vacinas e de casos anteriores de Covid-19 pode não ser tão efetiva.

A recomendação da Anvisa também considerou que, mesmo diante da elaboração de Planos de Operacionalização para a retomada da temporada de cruzeiros no âmbito dos municípios e estados, estabelecendo as condições para assistência em saúde dos passageiros desembarcados em seus territórios e para execução local da vigilância epidemiológica ativa, na prática têm sido observadas dificuldades impostas pelos entes locais diante da necessidade de eventuais desembarques de casos positivos para Covid-19 em seus territórios.

"A manifestação da agência foi pautada no princípio da precaução, ao priorizar o impedimento da ocorrência de agravo à saúde pela adoção das medidas necessárias à sua proteção", disse em nota a Anvisa.

A agência ressalta, porém, que a recomendação não afeta ainda as operações de navios de cruzeiro. "Até decisão final do grupo de ministros, as operações seguem, como regra geral, autorizadas, submetidas às regras sanitárias vigentes", diz a nota, referindo-se à necessidade de uma decisão dos ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Infraestrutura para a recomendação entrar em vigor.

Os últimos hóspedes do hotel Maksoud Plaza, o casal de namorados Marina Gryczynki, de 26 anos, e Eduardo Gomes, de 34, afirmam que não foram avisados do fechamento do estabelecimento e acabaram expulsos. Na noite da segunda-feira (6), eles encontraram as malas já na recepção feitas pelos próprios funcionários e um aviso do encerramento das atividades. O casal narrou o episódio nas redes sociais. "Passamos o dia passeando e, quando voltamos ao hotel, o segurança barrou a gente. Tinha uma movimentação estranha e não vi ninguém. Aí, nos entendemos que o hotel estava fechado e éramos os últimos hóspedes e eles estavam aguardando a nossa chegada", conta Mariana.

Eles reconhecem que o hotel tentou entrar em contato, mas dizem que não havia nenhum aviso sobre o encerramento das atividades. "A gente não viu as ligações. Estávamos passeando. Foi uma situação que estressou a gente", diz Mariana, filha de empresários do setor hoteleiro e estudante de pós-graduação.

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De acordo com o casal, o maior problema foi a falta de comunicação. Quando fizeram a reserva por um site de viagens, eles escolheram o dia 7 como encerramento da estadia. Na noite de segunda, o casal se transferiu para outro hotel em São Paulo.

Apesar do desconforto, o casal reagiu com tom de ironia por terem sido os últimos hóspedes do icônico hotel paulistano. "O fato legal foi ter conhecido o Maksoud aos 45 do segundo tempo", diz Mariana. "Nós entramos para a história do Maksoud", diz Eduardo, que é arquiteto.

O Maksoud Plaza informa que avisou todos os hóspedes por carta e também por ligação telefônica sobre a necessidade do check-out ser feito até segunda pela manhã, antes do encerramento das atividades. Ainda segundo a administração, o hotel interrompeu a realização de reservas na última semana considerando o encerramento das atividades na segunda-feira.

Fechamento encerra 42 anos de história

Um dos ícones da hotelaria de São Paulo, o Maksoud Plaza anunciou o encerramento das atividades nesta terça-feira (7), aos 42 anos. O espaço - que esteve no auge nos anos 1980 e 1990 e recebeu celebridades nacionais e internacionais, como Frank Sinatra - continuará a existir enquanto marca e há planos de reabertura em um novo endereço.

Em crise, o hotel estava em recuperação judicial desde 2020. Em nota assinada pela administradora (HM Hotéis) e a controladora (Hidroservice Engenharia), o fechamento é atribuído à "crise da covid-19" e ao "plano de reestruturação do Grupo Hidroservice". Uma reportagem publicada pelo Estadão em 2020 também apontou que o espaço era alvo de uma longa disputa familiar.

Um dos ícones da hotelaria de São Paulo, o Maksoud Plaza anunciou o encerramento das atividades nesta terça-feira (7). O espaço - que esteve no auge nos anos 1980 e 1990 e recebeu celebridades nacionais e internacionais, como Frank Sinatra - continuará a existir enquanto marca.

Em crise, o hotel estava em recuperação judicial desde 2020, cuja ação apontava dívida de R$ 81 milhões. Em nota assinada pela administradora (HM Hotéis) e a controladora (Hidroservice Engenharia), o fechamento é atribuído à "crise da Covid-19" e ao "plano de reestruturação do Grupo Hidroservice".

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O comunicado aponta que novidades e novos empreendimentos serão anunciados "em breve", sem trazer detalhes. Além disso, não é informado o destino do espaço físico do hotel, localizado na Rua São Carlos do Pinhal, na região da Avenida Paulista, conhecido pela fachada colorida, os elevadores panorâmicos e a vista do centro expandido paulistano.

Na nota, são lembrados os mais de 3 milhões de pessoas que se hospedaram em seus 416 quartos. Segundo o comunicado, clientes com reservas agendadas serão "imediatamente" reembolsados. No local também havia um centro de eventos, teatro, algumas lojas, restaurante e bares, incluindo o premiado Frank Bar.

O hotel foi uma das principais referências em luxo e hospedagem cinco estrelas no País desde a inauguração, em 1979. Nas primeiras décadas, hospedou nomes conhecidos nacional e internacionalmente, como Margareth Thatcher, integrantes dos Rolling Stones, Ray Charles, Catherine Deneuve e Pedro Almodóvar, dentre outros. Mais recentemente, já não tinha o glamour das primeiras décadas e oferecia hospedagens a preços mais acessíveis à classe média.

Um de seus momentos mais marcantes foi um show de Frank Sinatra, em 1981, no salão nobre do hotel. Outros nomes célebres se apresentaram nos anos seguintes na casa de espetáculos do local, o 150 Night Club, como Tom Jobim, Julio Iglesias, Buddy Guy e Dorival Caymmi, segundo informações do hotel.

Uma reportagem publicada pelo Estadão em 2020 apontou que o espaço era alvo de uma longa disputa familiar. Em 2011, por causa de uma dívida trabalhista da controladora Hidroservice, o imóvel - avaliado em cerca de R$ 400 milhões - foi a leilão judicial.

A Avenida Paulista foi reaberta para o público na manhã deste domingo (18), entre 8h e 12h. Neste período, os carros estão proibidos de circular na avenida, no trecho entre a Rua da Consolação e a Praça Oswaldo Cruz.

A avenida estava fechada ao público desde março de 2020, devido ao estado de emergência da capital em razão da pandemia da Covid-19. Antes da pandemia, a Avenida Paulista ficava aberta para atividades de lazer das 10h às 18h aos domingos e feriados.

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A decisão foi tomada pelo Comitê de Eventos da Prefeitura, levando em conta que 70% da população elegível já foi vacinada com ao menos uma dose contra a Covid-19.

A abertura ocorre em caráter experimental e de acordo com todos os protocolos sanitários estabelecidos pela Vigilância Sanitária, como o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento entre as pessoas e sem aglomerações.

A Vale informou nesta sexta-feira (4) que paralisou a circulação de trens no Ramal Fábrica Nova, da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), localizado no Complexo Mariana, em atendimento à notificação da Superintendência Regional do Trabalho de interdição das atividades em áreas próximas à barragem Xingu, da Mina Alegria. A medida terá impacto na produção local de 40,5 mil toneladas de finos de minério de ferro por dia.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa detalha que a medida impedirá o escoamento do material produzido na Usina Timbopeba durante a interdição e, por consequência, levará à paralisação temporária da produção nesta unidade, com impacto estimado em 33 mil toneladas de finos de minério de ferro por dia.

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Adicionalmente, foram interditados alguns acessos internos da Mina Alegria, com impactos parciais na produção da usina estimados em 7,5 mil toneladas de finos de minério de ferro por dia.

"A Vale está tomando todas as medidas necessárias para a retomada das atividades o mais breve possível, mantendo o foco nos cuidados necessários para garantir a segurança dos empregados e das comunidades localizadas no entorno de suas estruturas", afirma a mineradora.

A empresa ressalta que a Barragem Xingu permanece em nível 2 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), em que não há risco iminente de ruptura, seguindo inalteradas as condições de segurança da estrutura.

"A barragem Xingu é monitorada e inspecionada diariamente por equipe técnica especializada e está incluída no plano de descaracterização de barragens da companhia. A Zona de Autossalvamento (ZAS) da Barragem Xingu permanece evacuada, não havendo a presença permanente de pessoas na área", diz a companhia.

A queda de 2,4% na produção industrial em março ante fevereiro fez o setor acumular uma perda de 3,4% em dois meses de recuos consecutivos, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (5).

Em nove meses de crescimento, de maio de 2020 a janeiro de 2021, a indústria tinha acumulado um ganho de 40,1%. Com as perdas recentes, a indústria opera atualmente no mesmo patamar de fevereiro de 2020, pré-pandemia. A produção ainda está 16,5% abaixo do patamar recorde alcançado em maio de 2011.

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Atividades

O recuo de 2,4% na produção industrial em março ante fevereiro foi resultado de perdas em 15 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE. Entre as atividades, o destaque foi o tombo de 8,4% registrado pelo setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, terceiro resultado negativo consecutivo, período em que acumulou uma perda de 15,8%.

Outras contribuições negativas relevantes para a média da indústria foram as de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-14,1%), outros produtos químicos (-4,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,4%), couro, artigos para viagem e calçados (-11,2%), produtos de borracha e de material plástico (-4,5%), bebidas (-3,4%), móveis (-9,3%), produtos têxteis (-6,4%) e produtos de minerais não metálicos (-2,5%).

Na direção oposta, entre as 11 atividades com crescimento, os avanços mais importantes foram nas indústrias extrativas (5,5%), outros equipamentos de transporte (35,0%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%).

Revisões

O IBGE revisou o resultado da produção industrial em fevereiro ante janeiro, de -0,7% para -1,0%. A taxa de janeiro ante dezembro saiu de 0,4% para 0,3%. Na categoria de bens de capital, a taxa de fevereiro ante janeiro foi revista de -1,5% para -3,7%. O resultado de janeiro ante dezembro saiu de 4,6% para 4,8%.

Na categoria de bens intermediários, a taxa de fevereiro ante janeiro foi revista de 0,6% para 0,4%. O desempenho de janeiro ante dezembro passou de -1,0% para -0,9%. O resultado de bens de consumo duráveis em fevereiro ante janeiro foi revisado de -4,6% para -3,4%. A taxa de janeiro ante dezembro saiu de -1,0% para -1,6%. O desempenho dos bens de consumo semiduráveis e não duráveis em fevereiro ante janeiro passou de -0,3% para -0,2%.

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A vida na terceira idade é naturalmente recheada de cuidados. Com a pandemia e o isolamento social, tais cuidados precisaram se intensificar em relação ao bem-estar físico e à saúde mental das pessoas idosas. “Antes, mostrávamos carinho através de presença, do toque, do abraço. Hoje precisamos mostrar que amamos nossos idosos nos distanciando fisicamente deles”, diz Ana Cristina Costa França professora do curso de Psicologia da UNAMA - Universidade da Amazônia e psicóloga clínica.

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O isolamento social pode aumentar os casos de depressão e ansiedade, como também provocar uma rigidez mental, ou seja, pensar em um único modo de resolver as coisas, estar preso ao passado e não se permitir avançar. “No caso de idosos, é comum surgir uma rigidez mental, com frases como ‘sempre foi assim e sempre deu certo’, ‘por que tenho que mudar agora?’. Temos nos deparado cada vez mais com casos de depressão, ansiedade e outros transtornos emocionais”, conta a psicóloga.

Para lidar com esse “novo normal” não existe receita. Cada individuo deve buscar a própria maneira de passar pelo isolamento social. Porém há algumas dicas que podem ajudar.

“Ter uma rotina. Acordar, tomar banho, trocar de roupa (passar o dia de pijama é péssimo!). Tentar preencher o tempo com atividades prazerosas e diversificadas (jogos e quebra-cabeça são ótimas opções). Tentar fazer algum exercício físico (mesmo em casa, é possível fazer 30 minutos diários de alongamento, ioga, meditação etc.). Não passar o dia inteiro em frente à televisão, consumindo informações sobre a pandemia, e evitar excesso de informações sobre esse assunto”, lista Ana França.

Evitar pensamentos catastróficos é recomendado para ter uma boa qualidade de vida. “Evitar pensamentos catastróficos, como: ‘Estamos vivendo dias difíceis e insuportáveis’; ‘Isso vai piorar muito’ e substituir tais pensamentos por: ‘ Estamos realmente vivendo dias difíceis, mas vamos conseguir suportar e superar’; ‘Uma hora vai passar, cada um tem que fazer sua parte’”, aconselha a psicóloga. Ela reforça a necessidade de boa alimentação, uma rotina de sono saudável e exercícios físicos.

No ano passado, 62% dos idosos conectados à internet afirmaram que a pandemia contribuiu para inserção da tecnologia no dia a dia, segundo levantamento realizado pela Kantar IBOPE Media, empresa de pesquisa de mídia da América Latina. Os dados também mostram que as redes sociais mais acessadas pela terceira idade são o Facebook (98%) e o Whatsapp (95%).

A tecnologia torna-se uma grande aliada para os idosos no período de isolamento social, em especial para os que moram sozinhos. “O ser humano é um ser essencialmente social, precisamos do outro para lidar conosco. Então, é importante que esse contato seja mantido. Envelhecer não precisa ser sinônimo de tristeza ou solidão. Envelhecer pode (e deve) ser sinônimo de sabedoria e felicidade”, afirma Ana França.

A psicóloga diz como as pessoas mais jovens podem contribuir para a qualidade de vida dos idosos. “Estar presente na vida de alguém não precisa ser fisicamente. Ligue, faça videochamada, ensine seu pai/mãe/avô/avó a usar as tecnologias e dê atenção sempre que possível. Valorizemos a vida, a presença, as histórias e as sabedorias dos nossos idosos”, finaliza.

Terceira idade x isolamento social

A assistente social Walkiria Pereira Casanova teve a rotina modificada pela pandemia, mas acredita que a grande mudança gerada por esse contexto foi o despertar para a solidariedade. O compromisso com o próximo foi e continua sendo marcante para ela.

Walkiria conta que, assim como o resto do mundo, precisou aprender a lidar com o dito “novo normal”, mas que enfrentar muitos dias dentro de casa não é nada fácil. “A convivência diária é muito difícil, principalmente quando lidamos com pessoas caladas e difíceis. A ansiedade aumenta e exige de nós paciência para tentarmos fugir dela e do estresse. Enfim, ela testa nossos limites”, diz.

A assistente social revela que sente falta do convívio social com amigos e de realizar as atividades que antes costumava fazer. Por essa razão, Walkiria relata buscar alternativas para se manter ocupada. “Procuro me manter em atividade em casa mesmo, leio, cuido de plantas, cozinho, faço crochê, entre outros”, destaca.

Walkiria sempre teve familiaridade com o meio digital. Entretanto, diz que passou a utilizar a internet e as redes sociais com mais frequência e até mesmo para realizar suas compras e pagamento das contas. “Acredito que a internet está sendo a minha grande companheira nesse período. Sem ela, talvez a nossa vida tivesse se transformado no caos”, finaliza Walkiria

Terapia ocupacional

A terapeuta ocupacional Jacquie Grigório Santiago explica que a mudança abrupta na rotina de todas as pessoas, advinda da pandemia da covid-19, pode ser considerada um fator de desgaste físico e mental e responsável pelo aumento de dores musculares, menor mobilidade, crises depressivas, entre outros.

Segundo Jacquie, o distanciamento social impôs, especialmente aos idosos, um "break" no desempenho ocupacional, e que por causa disso até mesmo consultas de rotina foram suspensas. Quando liberadas, houve um enorme absenteísmo dos idosos, que passaram a ter medo de sair de casa.

Além disso, o isolamento tornou-se um fator de instabilidade dos aspectos psíquicos desse grupo, fazendo com que o medo e o rebaixamento do humor se tornassem comuns em uma população que já apresentava comorbidades como a depressão, demências e doença de Parkinson. “As limitações físicas próprias da idade e, em alguns idosos, já aceleradas por outras patologias, como Acidente Vascular Encefálico (AVE), por exemplo, se instalaram mais fortemente, comprometendo ainda mais sua independência e autonomia”, afirma.

A terapeuta ressalta a importância de evitar o rebaixamento do desempenho ocupacional e o agravamento dos déficits cognitivos dos idosos. Isso só é possível se o idoso conseguir a garantia de que seus vínculos afetivos estejam estáveis e saudáveis. Jacquie também menciona que o idoso precisa ser estimulado a projetar o futuro, independentemente da pandemia.

“Manter-se ativo implica também cuidar de si, estar consciente de suas fragilidades, perceber suas vulnerabilidades e, diante delas, ter possibilidades de amenizar os riscos de adoecimento e morte. Família, comunidade e Estado fazem parte da rede promotora de assistência integral à saúde do idoso e é também ela que tem responsabilidade nesta questão”, salienta.

Para que os idosos mantenham qualidade de vida, Jacquie destaca a sensibilização dos familiares, estabelecendo com clareza que o envelhecimento saudável depende da inserção no cotidiano, bem como da prática de atividades significativas e promotoras de vínculos afetivos e saudáveis.

“Neste sentido, a família ao oferecer afeto, cuidado e também ser cuidada, implica menores índices de violência contra a pessoa idosa, o que é um ponto extremamente importante”, complementa.

A terapeuta informa que, durante a quarentena, os idosos podem realizar atividades que sejam realmente significativas e agucem o interesse deles, promovendo a criatividade e a melhora da condição funcional.

“A realidade pandêmica trouxe algumas surpresas. Alguns idosos atendidos no ambulatório de Terapia Ocupacional foram motivados a iniciar alguma atividade significativa. As que há 30 anos tinham deixado a costura de lado começaram um projeto de confecção de máscaras. Outras foram confeccionando tapetes e colchas que posteriormente foram vendidos, sendo mais uma fonte de renda em plena pandemia e serviram de mimos destas vovós aos netos, sobrinhos e filhos”, conta. 

Garantir a segurança dos idosos durante a realização dessas atividades é essencial. A terapeuta explica que é importante conhecer o cotidiano deles, considerando as suas dinâmicas familiares e, dependendo de suas condições socioeconômicas, buscar investir mesmo que de forma básica, em preparar o ambiente para caminhadas, banho de sol, entre outros.

“Verificar no ambiente interno se é possível a realização da atividade escolhida, mesmo que há muito tempo não a pratique, como por exemplo cantar, dançar ou mesmo costurar, caso haja interesse e condições funcionais para realizá-la. Identificar os pontos favoráveis ou não, para executar a tarefa e promover mudanças neste sentido, junto à família, se for o caso também, para que o idoso tenha garantido seu momento de realização, prazer, criatividade e comprometimento com sua saúde física e mental”, orienta.

Jacquie afirma que as famílias dos idosos têm um papel muito importante nesse processo. “Em todo o tempo, a família pode ser a melhor ou pior parceira. Estar junto dela sana temores, preconceitos e empodera a família e os cuidadores de idosos, no sentido de serem pontes para que o idoso se sinta seguro, amado e confiante em realizar novas conquistas”, diz.

Para os idosos que moram sozinhos, também existem recomendações. Segundo a terapeuta ocupacional, estes necessitam de um olhar mais atento do profissional e precisam ser incentivados a cultivar sua autonomia.

Jacquie também aponta para a necessidade de compreender que morar sozinho não é viver sozinho. “Nesta pandemia, foi buscado o contato de familiares e incentivada a visita, mesmo virtualmente, mais diária e não esporádica. Também, quando possível, um passar um tempo na casa de um ou outro. Ora pai na casa do filho, ora filho na casa do pai”, diz.

Por Carolina Albuquerque e Isabella Cordeiro.

 

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu nesta quinta-feira, 8, invalidar o decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB) que acabava com o fechamento de atividades não essenciais no Distrito Federal. De acordo com a assessoria do governador, ele irá recorrer.

Com a decisão do TRF-1, serviços como shoppings, restaurantes, lojas e comércios de rua devem permanecer fechados. A medida é recomendada para restringir a circulação de pessoas e conter a propagação da covid-19. O País passa pelo pior momento da crise do coronavírus, com mais de 4 mil mortes registradas na última terça-feira. No Distrito Federal, foram 6.532 óbitos desde o início da pandemia, 83 registradas nas últimas 24 horas.

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Segundo o sistema infoSaúde, do Governo do Distrito Federal, a ocupação de leitos de UTI chegou a 100% na manhã desta quinta-feira. Restava apenas um leito de UTI na rede pública e era do tipo pediátrico.

"O Decreto nº 41.913, de 19/03/2021, flexibilizou tais medidas, a partir de 19 de março de 2021, sem sequer mencionar qualquer estudo técnico que pudesse justificar a sua suspensão, até mesmo porque, conforme bem pontuado na decisão gravada, os dados estatísticos que se lhe seguiram comprovam não a redução dos efeitos nefastos da pandemia, mas, sim, o seu agravamento, espelhado pela escalada ascendente do número de casos diários de contágio pelo novo coronavírus e da média móvel diária de óbitos dele decorrentes, em contraste com a redução de disponibilidade de leitos para fins de internação para o tratamento devido", escreve o desembargador Souza Prudente, autor da decisão do TRF-1.

A restrição das atividades não essenciais determinadas por Ibaneis ocorreu de 28 de fevereiro a 29 de março. No entanto, atividades como academias e escolas particulares tiveram a abertura permitida no dia 8 de março. As igrejas não foram afetadas pelo fechamento.

A Volkswagen suspendeu a partir desta quarta-feira (24) as atividades relacionadas à produção de todas as unidades nos estados de São Paulo e Paraná, por causa do agravamento da pandemia da covid-19. A suspensão se manterá por 12 dias corridos, até 4 de abril. As atividades de produção das fábricas da Volkswagen ocorrem em São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). Os empregados da área administrativa estarão em trabalho remoto. 

Segundo a empresa, a medida foi tomada em conjunto com os sindicatos locais. “Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares. Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais”, informou a Volkswagen em nota.

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Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz do Brasil informou que também interromperá as atividades produtivas de suas fábricas de veículos comerciais de São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), a partir do dia 26 de março, com retorno previsto para 5 de abril. O motivo é também o agravamento da pandemia. “O nosso intuito, alinhado com o Sindicato dos Metalúrgicos, é contribuir com a redução de circulação de pessoas neste momento crítico no país, administrar a dificuldade de abastecimento de peças e componentes na cadeia de suprimentos, além de atender a antecipação de feriados por parte das autoridades municipais”, disse a empresa.

A partir de 5 de abril, a Mercedes informou que dará continuidade às medidas restritivas para proteção dos profissionais, além de conceder férias coletivas para grupos alternados de funcionários. Com isso, haverá um grupo de produção menor mantendo os protocolos de distanciamento. Segundo a montadora, os funcionários administrativos continuarão trabalhando em regime de home office. 

Em virtude do agravamento do número de casos da Covid-19 em Pernambuco, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) decidiu prorrogar a suspensão das atividades presenciais até o dia 31 de março (portaria Fundaj nº 45). O funcionamento aberto ao público havia sido paralisado desde o último dia 8 e os serviços estavam em regime telepresencial como forma de garantir a segurança de funcionários e visitantes.

A Instituição segue acompanhando os Informes Epidemiológicos divulgados pelas Autoridades Estaduais de Saúde do estado e do país para adotar as melhores medidas de segurança do patrimônio nos campus— Derby, Casa Forte e Apipucos — e no Engenho Massangana, no município do Cabo de Santo Agostinho.

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Ficam fechados o Museu do Homem do Nordeste (Muhne), as galerias Massangana, Baobá, Valdemar Valente e Mauro Mota, e a Cinemateca Pernambucana, além dos cinemas (Cinema da Fundação, no Derby, e Cinema do Museu, em Casa Forte), que já estavam com as atividades suspensas.

No Campus Derby deixam de funcionar os cursos presenciais da Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP), as salas de Leitura Nilo Pereira, de Exposição Vicente do Rego Monteiro e de Videoarte Cristina Tavares. A Villa Digital e a Biblioteca Blanche Knopf, no campus Apipucos, também paralisam as operações, assim como o Engenho Massangana.

*Da assessoria

 Nesta segunda (1), o Governo de Pernambuco anunciou a proibição das atividades não essenciais entre 20h e 5h, de segunda a sexta, em todo o estado. Nos finais de semana, apenas os serviços essenciais poderão funcionar. Além disso, os sábados e domingos serão de clubes sociais e parques fechados, enquanto nas praias só será permitida a prática de atividades esportivas individuais. A medida vale até o dia 17 de março.

Padarias, farmácias, postos de gasolina, serviços de delivery e pontos de coleta dos restaurantes continuarão funcionando. “Passamos o final de semana monitorando os dados da pandemia. O trabalho continuou nesta segunda-feira e, infelizmente, o cenário só se agravou, mesmo com a abertura de novos leitos de UTI. Estamos agora com 93% de ocupação em nossos leitos de terapia intensiva, e nada aponta para a melhora desse quadro. A contaminação e a hospitalização decorrentes da Covid-19 estão em aceleração, e precisamos reduzir o contato social para frear essa escalada dos números”, afirmou o governador Paulo Câmara.

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De acordo com Câmara, o esforço pela abertura de vagas de Terapia Intensiva continua. “Amanhã, teremos 18 novos leitos no Hospital Agamenon Magalhães em funcionamento, e até o final da semana chegaremos a 50 novas vagas. Estamos trabalhando com dedicação total para colocar em funcionamento a segunda maior rede de leitos de terapia intensiva do País”, acrescentou.

Na próxima terça (2), o governador irá a Brasília, para negociar a aquisição direta da vacina Sputnik. “Vamos buscar todas as possibilidades existentes para ampliar a imunização de todos os pernambucanos e pernambucanas”, concluiu Câmara.

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