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O velocista britânico Chijindu Ujah foi suspenso por 22 meses nesta segunda-feira, por doping. Seus testes apontaram uma substância proibida durante a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde faturou a medalha de prata no revezamento 4x100 metros com o time britânico.

A medalha já havia sido retirada de Ujah e dos seus companheiros de equipe, Zharnel Hughes, Richard Kilty e Nethaneel Mitchell-Blake. Mas a suspensão só foi anunciada nesta segunda. A punição é retroativa a 6 de agosto do ano passado, quando o teste antidoping foi realizado.

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Na prática, o velocista poderá voltar às competições em 5 de junho do próximo ano. Assim, poderia estar presente no Mundial de Budapeste, na Hungria. A competição será realizada entre 26 de agosto e 3 de setembro de 2023.

Ujah testou positivo para ostarine, que ajuda no aumento muscular, e S-23, substância que imita o efeito da testosterona. A Unidade de Integridade do Atletismo, responsável por julgar e punir casos de doping na modalidade, afirmou ter aceitado a justificativa do britânico de que não teria ingerido essas substâncias de forma intencional. O atleta alegou que falhou no teste "como resultado de uma ingestão de suplemento contaminado".

Por ter sua justificativa acolhida, a punição caiu de 24 meses para 22, o que na prática permite sua participação no próximo Mundial de Atletismo. "Tomar suplementos é arriscado para os atletas porque eles podem ser contaminados ou terem suas amostras adulteradas por substâncias proibidas", afirmou Brett Clothier, chefe da Unidade. Com a punição, Ujah não poderá disputar as cinco primeiras etapas da Diamond League em 2023.

O velocista de 28 anos é uma das maiores referências do atletismo britânico atualmente. Sob a sua liderança, a Grã-Bretanha se sagrou campeã mundial (2017) e europeia (2016 e 2018) no revezamento 4x100 metros. Na Diamond League, foi o campeão dos 100 metros na final de 2017.

A Meia Maratona Internacional do Recife será realizada neste domingo (25). Ela deve reunir mais de 5 mil atletas para as provas de 5 km, 10 km e 21 km. Do Cais do Paço Alfândega do Recife, os participantes largam a partir das 6h para encararem os percursos por pontos históricos da capital pernambucana. 

Os atletas de todas as categorias tem o mesmo ponto de chegada e partida, diferenciando apenas a distância escolhida. Os atletas de 21 km terão a oportunidade de correr pela orla de Boa viagem, apreciando um visual encantador.

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Nas três distâncias o kit contempla sacola, número de peito, chip, medalha de participação e brindes de patrocinadores. A entrega dos kits aos atletas será feita no bar Seu Boteco, no Marco Zero, no Bairro do Recife, nesta sexta-feira e sábado.

As inscrições serão encerradas nesta quarta-feira (21). Para participar, é necessário preencher um formulário no site Corre 10 e efetuar o pagamento de R$ 110.

Alison dos Santos, o Piu, ampliou seu domínio nos 400 metros com barreira nesta quinta-feira, ao se tornar campeão da Diamond League, a principal série de corridas do mundo. Ele chegou à final em Zurique como favorito, depois de vencer seis etapas na temporada, e ergueu o troféu de diamante ao completar a prova em 46s98. Com isso, juntou-se a Fabiana Murer, bicampeã no salto com vara, na pequena lista de vencedores brasileiros da competição. Em provas de pista, portanto, é o primeiro.

Os americanos Khallifah Rosser e CJ Allen, que fizeram 47s76 e 48s21, ficaram com o segundo e o terceiro lugar, respectivamente. Piu foi para a decisão como líder do ranking da Diamond League, depois de vencer as etapas de Doha, Eugene, Oslo, Estocolmo, Silésia e Bruxelas. No formato antigo da série, quando o vencedor era definido por pontuação, ele já teria sido campeão. Mas, atualmente, o ranking conta apenas para classificar os atletas que mais pontuaram para decidirem o título em uma final.

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Medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio no ano passado, Alison está invicto em 2022. Além das vitórias ao longo da disputa da Diamond, ele conseguiu a medalha de ouro no Campeonato Mundial desta temporada, disputado em julho, nos Estados Unidos. Foi em território americano que ele fez seu tempo mais baixo, 46s29, para se colocar no topo do ranking da World Athletics, a associação internacional de atletismo.

Na disputa desta quinta-feira, o brasileiro não teve de competir contra Ray Benjamin (46s89) e o campeão olímpico Karsten Warholm (47s12), os outros dois integrantes do top 3 mundial. Isso porque nenhum deles conseguiu se classificar para a final em Zurique. Por isso, Alison não teve maiores dificuldades para conquistar o título e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar com tranquilidade, com um tempo abaixo de 47 segundo pela terceira vez no ano.

MAIS BRASILEIROS

A final da Diamond League contou com outros três brasileiros. Campeão olímpico em 2016 e bronze em 2020, Thiago Braz não concluiu suas tentativas no sarrafo a 5.81 metros e acabou sem medalha, em sexto lugar. Almir dos Santos competiu no salto triplo e ficou em quinto lugar, e Rafael Pereira foi o nono colocado dos 110 metros com barreira, em 13s73.

Pela terceira vez, o Mundial de Atletismo Indoor marcado para ser disputado na China foi adiado. A competição, agendada inicialmente para 2020, foi transferida para 2025, em decisão anunciada nesta quinta-feira (1º). E, mais uma vez, a causa da mudança na data foi a pandemia de Covid-19.

O Mundial estava programado para março de 2023, na cidade de Nanquim, mas a World Athletics (a federação internacional de atletismo) optou pela cautela mais uma vez. E alegou "condições relacionadas à pandemia" para decidir por novo adiamento, desta vez, por dois anos.

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O presidente da World Athletics, Sebastian Coe, explicou que a decisão precoce, a seis meses da competição, serve para "dar maior tranquilidade aos atletas e membros das federações para se prepararem para a temporada 2023", declarou. "Infelizmente, o prazo nos impedirá de realocar o evento para 2023. Mas o Mundial Indoor voltará em 2024, em Glasgow."

Nanquim deveria receber o evento em março de 2020, justamente o mês em que a Organização Mundial de Saúde oficializou a mudança no status da covid-19 para pandemia. Depois, a competição na cidade chinesa foi transferida para 2021, 2023 e agora, 2025.

Os adiamentos se devem à postura rígida das autoridades chinesas, preocupadas em alcançar um status de "covid zero" no país. A doença ainda causa mortes em solo chinês, como acontece em diversos países, e tem gerado medidas de restrição em diferentes pontos da China nos últimos meses, enquanto a flexibilização e até a liberação total se tornaram comuns em outras nações.

O brasileiro Alison dos Santos conquistou mais uma vitória neste sábado na etapa de Silésia da Diamond League, na Polônia. O atleta brasileiro venceu com folga a final dos 400m com barreira e conquistou mais uma medalha de ouro. O campeão mundial dos 400m garantiu mais uma vitória e segue disparado no topo da competição.

Piu garantiu um tempo de 47s80 e ainda quebrou o recorde da etapa, garantindo mais um ouro após a vitória em Oregon, nos Estados Unidos. O segundo lugar da prova ficou com o americano Khallifah Rosser, que fez tempo de 48s30. Já a medalha de bronze foi para o francês Wilfried Happio, com tempo de 48s74.

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O brasileiro venceu cinco etapas do principal torneio de atletismo. Além das etapas da Silésia e Oregon, Alison dos Santos venceu o ouro em Doha, Oslo e Estocolmo, seguindo na liderança do torneio e do ranking mundial.

A final da Diamond League acontecerá em cerca de um mês, em Zurich, na Suíça, e já tem três atletas classificados. Além de Piu, o vice-líder do torneio Rasmus Magi, da Estônia, e o Rosser já estão confirmados.

OUTROS BRASILEIROS NA DISPUTA

Outra brasileira a competir em Silésia neste sábado foi Vitória Rosa, que terminou em oitavo lugar nos 200m rasos feminino. Vitória atingiu a marca de 22s89 nesta que foi sua primeira participação na liga desde Xangai, em 2019. Thiago Braz também esteve nas disputas do salto com vara, mas acabou sem uma marca válida após errar as três tentativas a 5,53m.

No último dia do Mundial de Atletismo, realizado em Eugene, nos Estados Unidos, o Brasil teve muito o que comemorar. Letícia Oro Melo precisou de uma única tentativa de 6,89 metros para garantir a medalha de bronze no salto em distância. Thiago Braz, único brasileiro na final do salto com vara, não cumpriu as expectativas e acabou sem medalha, na quarta posição.

Única brasileira na disputa na finalíssima do salto em distância, Letícia Oro Melo terminou  apenas a primeira tentativa para garantir o bronze em sua primeira participação no Mundial. O ouro ficou com a alemã Maika Mihambo, com o salto de 7,12 metros. A prata ficou com Ese Brume, da Nigéria, com 7,02 metros.

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Logo no primeiro salto da final, Letícia iniciou a jornada na decisão saltando para sua melhor marca pessoal, de 6,89 metros, e se colocou na liderança. Na segunda tentativa, a atleta queimou seu salto. Na sequência, Ese Brume saltou 7,02 metros e assumiu a ponta. Maika Mihambo saltou 6,98 metros e jogou Letícia para a terceira posição, onde ela seguiu após queimar suas tentativas pelas próximas quatro vezes.

No salto final, a situação se repetiu, mas isso não impediu a brasileira de faturar o bronze. Após a conquista, a atleta não se conteve na comemoração e se enrolou na bandeira nacional para celebrar a façanha.

SALTO COM VARA

Após ter avançado na quarta posição para a grande final sob grande expectativa, Thiago Braz, terceiro no ranking mundial, iniciou sua jornada na decisão do salto com vara saltando a marca de 5,55 metros, sem qualquer tipo de susto. Grande favorito para o ouro, o sueco Armand Duplantis, detentor do recorde mundial e medalhista de ouro nos Jogos de Tóquio, pulou a primeira rodada e iniciou sua jornada já na segunda parte da decisão.

O primeiro erro do brasileiro veio na primeira tentativa para os 5,80 metros. Porém, na segunda tentativa para esta altura, o brasileiro não titubeou e superou a marca. Na sequência, assumiu a liderança momentaneamente ao saltar 5,87 metros.

Porém, ao saltar para 5,94 metros o brasileiro errou suas duas primeiras tentativas e tentou mudar de estratégia ao abrir mão da chance final de superar a marca. Braz elevou o sarrafo para os 6 metros, em busca de subir na classificação, mas errou e deu adeus à competição na quarta posição.

O ouro ficou nas mãos do sueco Armand Duplantis, que voltou a fazer história no salto com vara. O atleta de 22 anos já tinha garantido o ouro quando alcançou a marca de 6,06 metros, batendo o recorde do campeonato. Mas não se contentou com o seu primeiro título mundial adulto. E foi para a tentativa de mais um recorde mundial, com sucesso. Saltou para 6,21 metros e fez a festa no tradicional estádio Hayward Field.

A medalha de prata foi para o americano Christopher Nilsen e o bronze, com o filipino Ernest John Obiena.

RECORDE NO FEMININO

O último dia do Mundial de Eugene contou com dois recordes nos 100 metros com barreiras feminino. A nigeriana Tobi Amusan rompeu a marca por duas vezes no mesmo dia, na semifinal e na final, com 12s12 e 12s06, respectivamente. Foi o seu primeiro título mundial da carreira.

Alison dos Santos confirmou o favoritismo na disputa da final dos 400 metros com barreiras do Mundial de Atletismo de Eugene, nos Estados Unidos, e fez história no final da noite desta terça-feira (horário de Brasília). O Piu, como é chamado o brasileiro de 22 anos, conquistou a medalha de ouro ao completar a prova em 46s29, novo recorde da história do campeonato e melhor marca de um atleta da modalidade neste ano, superando os 46s80 anotados por ele mesmo na etapa de Eugene da Diamond League. Os americanos Rai Benjamin, com 46s89, e Trevor Bassitt, com 47s39, ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.

O velocista paulista é o segundo representante do Brasil a conseguir uma medalha de ouro em um Mundial de Atletismo. Antes dele, apenas Fabiana Murer, do salto com vara, conseguiu o feito. O país tem agora 14 medalhas na história do campeonato, seis delas de prata e outras seis de bronze, além dos ouros de Piu e Murer.

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Na prova desta terça, Alison viu o norueguês Karsten Warholm, que ostenta o recorde mundial por sua vitória em Tóquio-2021 com o tempo de 45s94, terminar em sétimo lugar, após anotar apenas 48s42. Rai Benjamin, o segundo colocado, detém a segunda melhor marca do mundo, um 46s17 também registrado nos Jogos Olímpicos japoneses. Em terceiro, agora com seus 46s29, Piu mostrou que está em plena evolução, apto para buscar o recorde no futuro.

"Sabe quando você sonha, você pensa o que precisa para alcançar este momento?. Sou eu com este resultado. A gente estava conversando muito, treinando muito bem. Essa medalha que estou carregando no peito é de todos que estavam comigo neste momento. Queria dedicar a vitória para minha equipe, minha família, minha sobrinha que acabou de chegar. É indescrítivel", disse o medalhista de ouro em entrevista ao SporTV. Competição é parte mais fácil, não tem nervoso, não tem nada. Eu fico nervoso nos treinos. Quando eu estou aqui, eu me sinto em casa", completou.

Alison dos Santos chegou ao Mundial como dono da primeira posição do ranking dos 400 metros com barreiras da World Athletics, a federação internacional de atletismo, e ocupando o quarto lugar do ranking geral, formado por atletas de todas as modalidades. Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em agosto de 2021, emplacou uma incrível sequência de vitórias nos últimos dois meses e acumulou quatro medalhas de ouro na Diamond League, principal circuito da World Athletics. Entre maio e junho, venceu as etapas de Oslo, Doha, Eugene e Estocolmo. Na última, fez 46s80, até então o melhor tempo da temporada.

MAIS ATLETAS

Também nesta terça-feira, o Brasil teve duas representantes competindo em Eugene. Chayenne dos Santos fez o sétimo lugar da primeira bateria das classificatórias dos 400 metros com barreira feminino, com a marca de 59s46, e foi eliminada. Já Vitoria Rosa disputou as semifinais dos 200 metros, ficou em quarto lugar em sua bateria, ao completar a prova em 22s47 e não conseguiu a vaga na final, mas saiu da pista de cabeça erguida, até porque quebrou o recorde sul-americano. "Só Deus sabe o quanto eu lutei, o quanto foi difícil chegar até aqui. Eu quero muito mais. Diante de tanta dificuldade, de tantas coisas que aconteceram, eu sou isso, eu respiro isso", disse Vitória, emocionada, ao canal SporTV.

Darlan Romani ficou em quinto lugar no arremesso do peso, neste domingo, na disputa do Mundial de Atletismo, em Eugene, Estados Unidos. O melhor das seis tentativas do brasileiro foi 21, 92 metros. O pódio foi todos dos Estados Unidos.

A medalha de ouro ficou com Ryan Crouse (22,94 metros), seguido pelo compatriota Joe Kovacs (22,89 metros) e por Josh Awotunde (22,29 m). O quarto lugar ficou para o neozelandês Tom Walsh (22,08 metros).

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Medalhista de bronze na Olimpíada de Tóquio, Alison dos Santos venceu com facilidade a segunda bateria da semifinal dos 400 metros com barreiras, com o tempo de 47s85. "Antes de correr eu conversei com o meu técnico, a ideia era fazer uma prova controlada para poupar para a final", disse o atleta, em entrevista ao SporTV.

Nas outras duas baterias, o norte-americano Rai Benjamin e o norueguês Karsten Warwolm confirmaram a sua posição de também favoritos para a final de terça-feira.

O atleta dos Estados Unidos venceu a primeira bateria com o tempo de 48s44, enquanto o representante da Noruega terminou a prova em 48s cravados. Os dois, assim como Alison, diminuíram o ritmo nos metros finais.

A Polícia Metropolitana de Londres revelou, nesta quinta-feira, que abriu uma investigação sobre o caso de tráfico infantil sofrido pelo tetracampeão olímpico Mo Farah. O inquérito foi aberto após Farah, de 39 anos, revelar em um documentário que uma mulher desconhecida o trouxe para o Reino Unido vivendo em situação análoga à escravidão.

"Estamos cientes de relatos na mídia sobre Sir Mo Farah. Nenhum relatório foi feito neste momento", disse o departamento de polícia em uma declaração. "Oficiais especializados abriram uma investigação e estão atualmente avaliando as informações disponíveis."

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Farah disse anteriormente que se mudou para a Grã-Bretanha com seus pais como refugiado da Somália, mas no documentário, o atleta afirmou que seus pais nunca vieram para o Reino Unido.

Seu pai foi morto a tiros durante distúrbios na Somália quando Farah tinha 4 anos, segundo o documentário. Sua mãe e dois irmãos moram na fazenda da família em Somalilândia, uma região separatista da Somália que não é internacionalmente reconhecida.

Farah disse no documentário que o professor de Educação Física Alan Watkinson o ajudou a obter a cidadania do Reino Unido sob o nome de Mohamed Farah. O governo britânico disse que não tomará medidas contra Farah por qualquer potencial violação das leis de imigração.

Farah disse estar orgulhoso de ter representado a Grã-Bretanha como atleta, mas que seu "maior orgulho será sempre ser marido e pai da minha incrível família". "Fiz este documentário para eles, para que pudessem entender mais sobre as experiências que nos levaram a ser a família que somos hoje", afirmou em uma postagem nas redes sociais. "Nem toda criança terá o começo mais fácil na vida, mas isso não significa que eles não possam continuar a realizar seus sonhos."

Mo Farah foi medalha de ouro nos 5 mil e 10 mil metros na Olimpíada de Londres-2012 e Rio-2016. Ele também faturou oito medalhas em Campeonatos Mundiais, sendo seis ouros e duas pratas, além de ser quatro vezes campeão europeu.

Mo Farah fez grandes revelações em um novo documentário da BBC. O tetracampeão olímpico no atletismo contou ter sido alvo de tráfico infantil, vivendo em situação análoga à escravidão, e anunciou seu verdadeiro nome. O britânico de 39 anos é um dos principais nomes do Reino Unido na modalidade e faturou também oito medalhas em Campeonatos Mundiais, sendo seis ouros e duas pratas.

Mo Farah explicou detalhes dos fatos que o assombra desde criança. "Por anos eu continuei bloqueando isso", afirmou. Ele reluta em contar as situações pelas quais passou na infância. Mas entende que este era o melhor momento de se livrar dessas amarras. "Quero me sentir normal", disse.

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O tetracampeão olímpico afirmou que seu nome original era Hussein Abdi Kahin, mas quando trazido de Djibuti para o Reino Unido ganhou o nome de Mohamed Farah, que estava inscrito em seu passaporte falso. Uma mulher completamente desconhecida foi a responsável por levá-lo de avião da África para a Europa.

Ao chegar no Reino Unido, Farah foi entregue a uma outra família e a ele foram atribuídas tarefas domésticas, vivendo em condição análoga à escravidão, proibido de ir à escola até os 12 anos. Farah anteriormente contara que chegou com seus país da Somália como refugiado. Agora, no entanto, achou que o ideal era revelar a verdade sobre sua origem.

Mo Farah também revela que teve documentos com referências sobre a família rasgados pela mulher que o traficou. "Bem na minha frente, ela rasgou e colocou no lixo. Naquele momento, eu sabia que estava em apuros", conta. Ele ainda relata que era ameaçado e não deveria questionar a situação pela qual passava. Entre suas tarefas estava cuidar de outras crianças. "Muitas vezes eu me trancava no banheiro e chorava." Farah entende que sua revelação é importante para que a sociedade abra os olhos para casos de escravidão e tráfico internacional de pessoas.

Nesta segunda-feira (23), a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) anunciou o lançamento de edital para a nova pista de atletismo do Parque e Centro Esportivo Santos Dumont. A iniciativa conta com investimentos do Governo do Estado, sendo aprovado por meio da emenda parlamentar do deputado Felipe Carreras e validada por meio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

No evento de lançamento, se fizeram presentes os secretários executivos da SEE-PE, Davi Oliveira e João Charamba, como também atletas, paratletas, técnicos e representantes de federações do Estado. “Os nossos atletas, paratletas e técnicos são desafiados todos os dias. Nós, enquanto gestores públicos, somos desafiados a criar uma cultura política de relação com o esporte. Fico muito feliz de estar junto, celebrando cada vez mais conquistas para o esporte pernambucano”, afirmou o deputado Felipe Carreras.

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Entre as promessas do edital, será realizada uma pista de oito raios com 400m de comprimento cada em um total de 6.708,00 m². Para isso, será preciso retirar todo piso existente, construir um novo piso sintético em sistema sanduíche com a material específico voltado para o alto rendimento, realizar a pintura das raias e escalonamentos, além da instalação dos materiais das modalidades de esporte: salto em distância, triplo e com vara, lançamentos de disco, peso e martelo, e corrida com obstáculos.

De acordo com a Secretaria, a reforma está orçada em R$ 6 milhões e tem data de entrega prevista para o mês de dezembro. A nova pista vem para ampliar a infraestrutura do Santos Dumont e consolidar o centro como uma referência no esporte nacional. Com o projeto concluído, a pista terá certificação Classe 1 pela World Athletics.

O brasileiro Alison dos Santos venceu a disputa dos 400m com barreiras do Meeting de Drake Relays, na cidade de Des Moines, em Iowa, nos EUA, neste sábado. De quebra, o medalhista olímpico alcançou o segundo melhor tempo do mundo em 2022.

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A competição faz parte da série prata da Federação Internacional de Atletismo. Piu, como o brasileiro é conhecido, completou a prova em 48s41, impondo mais de um segundo aos americanos David Kendziera, com 49s43, e Khallifah Rosser, com 49s49. Os 400m com barreiras é uma das especialidades do paulista.

Curiosamente, o recorde da prova no ano pertence justamente a Rosser. Há cerca de uma semana, o atleta americano marcou 48s26 ao competir no Michael Johnson Invitational, ocorrido na cidade de Waco, no Texas, também nos EUA.

Esta é apenas a segunda prova que Alison dos Santos disputa nesta temporada. Piu, como é conhecido, voltou às pistas duas semanas atrás para competir nos 400m metros dos USATF Golden Games de Walnut, na Califórnia. Na ocasião, o brasileiro também ficou com o segundo lugar mais alto do pódio ao finalizar a prova em 44s54.

Alison dos Santos é uma das esperanças de medalha para o Brasil nos Jogos de Paris, em 2024. Anteriormente, ele brilhou na Olimpíada de Tóquio ao conquistar o bronze nos 400m com barreiras, encerrando a prova com 46s72, pouco menos de um segundo atrás do norueguês Karsten Warholm, que com 45s94 ficou com o ouro.

As conquistas e vitórias de Darlan Romani não acabaram na Sérvia. Campeão mundial indoor no arremesso de peso no sábado, o brasileiro trouxe em sua bagagem, junto com a medalha de ouro, um presente para sua mulher: o anel de noivado e o pedido de casamento.

No desembarque, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, Darlan ajoelhou-se e fez o pedido a sua companheira, Sara Romani, empresária e ex-atleta. O casal já está junto há 10 anos e tem uma filha, Alice, de 6 anos.

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"Cheguei no Brasil hoje com uma vitória, uma medalha e finalmente vou poder dar a festa de casamento que meu amor merece e ainda não teve! Eu te amo, meu amor. E vai ter churrasco!", postou Darlan em sua conta no Instagram.

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A cerimônia ainda não tem data para acontecer, mas deverá ser realizada em período fora de treinamento, provavelmente nas férias do atleta, no último trimestre do ano. Sara, que sempre almejou essa cerimônia, como afirmou Darlan, contou que ela acontecerá em alguma praia, ainda a ser decidida.

A conquista de Darlan também simboliza sua superação, após "bater na trave" nos Jogos do Rio-2016 e em Tóquio, no ano passado. Na última Olimpíada, o atleta terminou em quarto, melhor resultado de sua carreira até então. Na ocasião, ficou conhecido no Brasil como "Senhor Incrível", por causa da semelhança física com personagem dos filmes da Disney, além de sua simpatia.

Em Belgrado, no Mundial Indoor de Atletismo, Darlan finalmente alcançou o primeiro pódio de sua carreira no principal evento da modalidade. Além da medalha de ouro, também quebrou o recorde sul-americano e da competição, com 22,53 metros. "Bati na trave tantas vezes, mas agora acertamos e derrubamos este muro aí", contou o atleta.

Dez anos após se sagrar campeã olímpica nos Jogos de Londres-2012, na Inglaterra, a russa Yelena Lashmanova perderá a medalha de ouro que conquistou na prova de marcha atlética de 20 quilômetros. Ela também será suspensa por dois anos por ter testado positivo em teste antidoping.

A informação foi divulgada pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês). De acordo com a entidade, a punição foi baseada em dados e evidências do Sistema de Gestão de Informações Laboratoriais (LIMS) e também das investigações de Richard McLaren, que desvendou um sistema estatal russo de apoio ao doping.

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A punição é retroativa a 9 de março do ano passado, quando começa a contar o período de dois anos de suspensão. Ela também perde todos os resultados obtidos entre 18 de fevereiro de 2012 e 3 de janeiro de 2014. Na prática, terá cassada a medalha de ouro em Londres e também o título mundial conquistado em Moscou, no ano seguinte.

Curiosamente, trata-se do segundo caso de doping russo na mesma prova olímpica. Olga Kaniskina, que havia faturado a prata há dez anos, já tinha sido punida pelo mesmo motivo. E já teve retirada sua medalha.

De acordo com a AIU, Lashmanova aceitou a punição. Trata-se do segundo caso de doping envolvendo a atleta. O primeiro aconteceu em 2014, em sua primeira suspensão por dois anos. Seu técnico na época, Viktor Chegin, também foi punido. Em 2016, ele foi banido do esporte de forma definitiva.

A Corte Arbitral do Esporte anunciou, na sexta-feira (18), que a equipe de revezamento 4x100 metros da Grã-Bretanha perdeu a medalha de prata conquistada nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. O motivo foi a constatação de doping praticado pelo atleta CJ Ujah, situação que deixou seus companheiros arrasados, conforme afirmado por Richard Kilty, um dos integrantes do time, formado também por Zharnel Hughes e Nethaneel Mitchell-Blake.

"É simplesmente arrasador que colegas de equipe não tenham seguido as regras como o resto de nós. Estamos sofrendo por isso", afirmou Kilty em entrevista à rádio BBC. "A felicidade para mim era ganhar uma medalha olímpica e dar ela para meu filho levar para escola e dizer: ‘meu pai ganhou uma medalha na Olimpíada'", completou.

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Exames realizados em amostras da urina de CJ Ujah apontaram a presença de ostarina e S-23, substâncias proibidas. O caso foi levado ao CAS em audiência realizada ainda em novembro do ano passado, mas a punição só foi confirmada nesta sexta. Após a decisão ser comunicada publicamente, o atleta divulgou uma nota dizendo que consumiu as substâncias sem intenção.

"Aceito a decisão emitida pelo tribunal de arbitragem do esporte hoje com tristeza. Gostaria de deixar claro que consumi um suplemento contaminado sem saber", afirmou. "Eu sinto muito que essa situação tenha custado aos meus companheiros as medalhas pelas quais eles trabalharam tão duro, e mereciam tanto. É algo de que vou me arrepender pelo resto da vida", completou.

Na prova em questão, o pódio terminou com a Itália em primeiro, a Grã-Bretanha em segundo e Canadá em terceiro. Com a decisão, os canadenses herdam a medalha de prata, enquanto a China, até então quarta colocada, sobe para terceiro e fica com o bronze.

A Associação Olímpica Britânica também se manifestou sobre o caso, pedindo desculpas aos adversários da equipe na competição. "Pedimos desculpas sem reservas aos atletas cujo momento foi perdido em Tóquio devido às ações de Ujah. Também estamos desapontados pelos três colegas de Ujah que, sem culpa, agora perderão suas medalhas de prata".

Participantes do reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo, já estranham os treinos físicos puxados que o corredor Paulo André Camilo realiza diariamente mesmo confinado na casa. Principal nome do atletismo brasileiro nas provas de velocidade nos últimos anos, o atleta de 23 anos, que integra o grupo "Camarote", tenta conciliar a participação na competição, que pode durar até três meses, e a temporada de atletismo. É o primeiro atleta olímpico a participar de uma edição do BBB.

Carlos Camilo, ex-corredor, treinador e pai de Paulo André, preparou um treino para o atleta pensando em vários períodos de permanência dentro de casa, um, dois ou até três meses. A ideia é que Paulo André não perca o condicionamento físico. É difícil, mas o treinador garante que dá.

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"Ele não vai sair cru de lá. Ele treina força (musculação). Não existe velocidade sem força e potência. Quando ele sair, a gente treina velocidade, mas ele é veloz por natureza", disse o pai, velocista que foi convocado para as Olimpíadas de Los Angeles-1984, mas foi cortado por lesão. "Não quero que ele saia, quero que ele fique. É curto? É. Também vai depender da minha capacidade de técnico para ajustar tudo isso. Depende de mim também", avalia.

O primeiro objetivo da temporada é o Troféu Brasil de Atletismo, a principal competição do calendário nacional. O torneio será realizado de 23 a 26 de junho, ainda em cidade a ser definida. É o último prazo para a obtenção de índice e pontos. Se ele for bem, seu projeto BBB deu certo. O segundo passo é o Mundial de Atletismo de Oregon, nos Estados Unidos, em julho. "Quando ele sair, a gente coloca ele numa bolha, um lugar reservado só para treinos. Não vai poder perder um dia, seja chuva, sol ou até neve", planeja.

Cleberson Lopes Yamada, especialista em atletismo e técnico nos Jogos do Rio 2016, acha o projeto possível, mas afirma que tudo depende do tempo de permanência na casa.

"Se ele ficar até quatro semanas, não muda muito, pois ele não está parado e é um atleta extremamente rápido e regular", opina. "Se ele ficar mais de seis semanas, começa a comprometer, mas ainda acredito que ele vá ao Mundial. Ele tem pontuação muito boa e sabe que pode correr bem ainda no Troféu Brasil".

Foto: Reprodução/TV Globo

Com a marca de 10s02 na prova dos 100m, a mais nobre do atletismo, Paulo André é o terceiro homem mais rápido do Brasil. De acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo, ele fica atrás apenas de Robson Caetano (10s) e Erik Felipe (10s01).

SURPRESA

A entrada no programa de entretenimento pegou o mundo do atletismo de surpresa. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) afirma que não foi avisado dos planos do atleta antes que ele entrasse na casa. Por outro lado, fontes ouvidas pelo Estadão ponderam que não seria necessária uma comunicação formal, pois não há acordo nesse sentido. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) também só ficou sabendo depois da entrada oficial na casa.

"Este projeto é, até certo ponto, ousado. Ousado na medida em que coloca o Paulo André em um desafio fora das pistas de atletismo, tendo o máximo de cuidado para não comprometer a continuidade do outro projeto, a participação nas competições oficiais de atletismo", afirma Basílio de Moraes, empresário do corredor, ex-velocista e que esteve nos Jogos Olímpicos de 2004.

O pai reconhece que ficou assustado quando soube do convite.

"No começo, eu fiquei meio assim, coisa de momento, mas não foi nada grave. Agora estou com ele, como pai e como treinador. A gente sentou com a família e conversou. Se errar, errou todo mundo. Se acertar, acertou todo mundo. Mas não vai errado, não", afirma. "É o plano dele, se não fosse ficaria frustrado e ficar com raiva pelo resto da vida. Não só ele, mas a maioria de estar lá", justifica o pai.

Basílio afirma que a entrada na casa significa implementar projetos para a carreira de Paulo André e também ampliar a visibilidade do atleta, da modalidade e até da cidade de Vila Velha (ES), onde treina o semifinalista olímpico nos 100 m nos Jogos de Tóquio.

Os ganhos em notoriedade já são notados. Levantamento da Federação Paulista de Atletismo (FPA) mostra que ele é o terceiro maior atleta em número de seguidores no Instagram. O atleta de 23 anos só fica atrás de Usain Bolt, que já encerrou a carreira e possui 11 milhões de seguidores, e do ídolo indiano Neeraj Chopra, atleta do lançamento de dardo com mais de 5 milhões. Antes de ser confirmado no programa, ele tinha apenas 78 mil seguidores, agora Paulo André chegou a 2,3 milhões de seguidores.

Bolsas esportivas em risco

Paulo André Camilo continua recebendo ajuda financeira do Bolsa Atleta. Sem treinar, por conta do confinamento no reality show, o atleta permanece com a verba R$ 1.850 do governo federal. De acordo com informações da Folha de São Paulo, Paulo André também é contemplado pelo governo do Espírito Santo.

O jornal paulista destaca que o velocista recebe do Bolsa Atleta Capixaba cerca de R$ 2 mil. Além disso, o participante do BBB é terceiro-sargento da Marinha, acumulando mensalmente pela patente um salário de R$ 4.700. Tudo isso está em risco.

Uma das mais tradicionais corridas de rua do Brasil retoma a sua edição no próximo dia 31. A São Silvestre não pôde ser celebrada em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus, que prejudicou a organização de eventos esportivos. Neste ano, para evitar a transmissão da Covid-19 entre os participantes, a prova terá uma série de protocolos a serem seguidos antes, durante e após as atividades nos 15 km do percurso.

Quem for participar da 96.ª edição tem até esta quinta-feira (30) para retirar os kits no Hall Nobre do Palácio de Convenções do Anhembi (avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana). Nesta quarta, o horário de retirada vai das 9 horas às 20 horas. Na quinta, o tempo será reduzido, das 9 horas às 16 horas.

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Na retirada do kit, será exigida a apresentação do comprovante de vacinação completo (com ao menos duas doses para quem se imunizou com Pfizer, AstraZeneca ou Coronavac; ou uma dose da Janssen). O certificado poderá ser impresso ou virtual, disponível nos aplicativos do SUS, do governo da sua cidade ou país.

Quem estiver com esquema vacinal incompleto deverá mostrar teste RT-PCR negativo realizado 48 horas antes do ingresso no local da retirada do kit ou teste antígeno com validade de 24 horas. Neste último caso, a retirada do kit só será permitida no dia 30. Se os documentos não forem validados, o atleta poderá retornar ao local enquanto a entrega estiver funcionando com a certificação correta. A organização recomenda que menores de 18 anos e pessoas que não estejam inscritas não compareçam ao Palácio de Convenções.

No dia 31, os corredores serão obrigados a usar corretamente a máscara durante todo o período de permanência no local da prova (largada, chegada e dispersão). Durante a corrida, nos momentos possíveis, também é recomendável o seu uso. Há muita preocupação com a variante Ômicron. Por isso, a organização exige que os protocolos sejam cumpridos. Não estará disponível o serviço de guarda-volumes. Além disso, apenas participantes terão autorização para ida ao local da largada. Recomenda-se que o atleta tenha álcool em gel 70% em mãos. Cerca de 22 mil atletas deverão participar. Já chegou a ter 35 mil.

Medalhista de bronze em Pequim, no revezamento 4x100m feminino, a velocista Rosângela Santos revelou através de sua página nas redes sociais que foi dispensada pelo Esporte Clube Pinheiros após o fim de mais um ciclo olímpico. Ela ainda contou que virou motorista de aplicativo para conseguir pagar as contas.

"Sem nenhuma explicação plausível do responsável. Acham mesmo que vale a pena passar por tudo isso. Ter que levantar cedo, ir treinar dois períodos, depois ter que pegar o carro e fazer corridas no app para poder ter renda? Estou vendo que o momento de me aposentar do atletismo está cada vez mais perto", disse a atleta.

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O Pinheiros, que ainda não se pronunciou sobre o caso, segundo Rosângela Santos, havia prometido não rescindir seu contrato, visando mais um ciclo olímpico. No entanto, ao que tudo indica, não foi o que aconteceu. O clube para diminuir sua folha salarial optou pela saída do atleta.

"Essa situação me revoltou muito, principalmente com a falta de respeito. Ser sincero e honesto, isso não foi feito. Fui a duas Olimpíadas, campeã Pan-Americana, entre outros. Deixei de ir para outro clube para receber mais. Aceitei o corte esse ano com a promessa de receber depois, mas acabei dispensada", concluiu.

Rosângela Santos representou o Brasil em quatro olimpíadas, mas teve atuação discreta tanto no Rio de Janeiro quanto em Tóquio. O bronze conquistado em Pequim veio após a classificação da equipe Russa pelo escândalo de doping.

A velocista ainda conquistou três ouros em Jogos Pan-Americanos e chegou a ser a recordista sul-americana dos 100 m rasos.

A tradicional Corrida Internacional de São Silvestre não foi realizada em 2020 por causa da pandemia de Covid-19. A 96ª edição está confirmada para o fim do ano, com rigorosas medidas de segurança e, desta vez, sem o tradicional apoio do público que incentiva os corredores ao longo dos 15 quilômetros do percurso pelas ruas de São Paulo, na Avenida Paulista. As inscrições estão abertas e somente atletas vacinados poderão participar da disputa.

A prova será realizada no dia 31 de dezembro, mas a realização da entrega dos kits não ocorrerá na data. Serão nos dias 27, 28 e 29 (das 9h às 20h) e 30 de dezembro (9h às 16h).

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"Para a retirada do kit, o atleta inscrito deverá apresentar Documento de Identidade original com foto (RG, RNE, Carteira de Motorista ou Passaporte) e carteira ou comprovante de vacinação completa contra o Covid-19 para vacinas de duas doses ou vacinas de dose única impressa ou digital no formulário oficial do SUS ou governo de sua cidade ou de seu país", informou a organização da corrida.

"Vale ressaltar que, sem o comprovante de vacinação ou sem o comprovante juntamente com o teste, o atleta não poderá acessar o local de retirada de kit", enfatizou. "Para o atleta com esquema vacinal incompleto (apenas 1 dose), será obrigatório, além de documento de identidade original, apresentar teste negativo para a covid-19 do tipo RT-PCR com validade de 48 horas ou teste rápido de antígeno (nasal) com validade de 24 horas antes do ingresso no recinto, além de seguir as medidas adotadas para a referida entrega de kit divulgadas no local, como por exemplo o uso obrigatório de máscara e distanciamento. A regra se estende também ao staff, prestadores de serviços, Imprensa e participantes da EXPO."

Palco de comemoração da chegada de um novo ano e também sempre cheio de gente para apoiar a chegada dos corredores, a Avenida Paulista, desta vez, estará vazia. "No dia da prova, haverá controle de acesso e não será permitida a presença do público na área da Avenida Paulista."

Recordista mundial dos 10 mil metros, a corredora queniana Agnes Tirop foi encontrada morta em sua casa, nesta quarta-feira. A atleta de 25 anos teria sido assassinada pelo marido, de acordo com a federação queniana de atletismo. O caso está sob investigação das autoridades locais.

O corpo de Tirop foi encontrado em sua própria casa, na cidade de Iten, conhecida por ser uma base de treinamento para corredores de longa distância, no Quênia. De acordo com a imprensa local, ela sofreu facadas no abdômen. A polícia afirmou apenas que está investigando o caso.

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"Quênia perdeu uma joia", disse a federação, em comunicado. Tirop conquistou duas medalhas de bronze em Mundiais na prova de 10 mil metros, em 2017 e 2019. E ficou em quarto lugar nos 5 mil metros na Olimpíada de Tóquio. Em grande fase, ela quebrou o recorde mundial dos 10 mil metros, em corrida de rua, no mês passado, na Alemanha.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, lamentou em comunicado a morte da grande promessa do atletismo do país. "É ainda mais doloroso saber que Agnes, uma heroína queniana, perdeu sua vida de forma dolorosa e tão jovem por causa de um crime perpetuado por uma pessoa egoísta e covarde".

O político cobrou agilidade das autoridades na investigação do suposto assassinato. "Eu peço a nossa polícia que apure a fundo o caso e prenda os criminosos responsáveis", disse o presidente do país.

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