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A Austrália se reabilitou na Copa do Mundo do Catar e, de quebra, complicou a vida da Tunísia. Neste sábado (26), os Socceroos venceram as Águias do Cártago por 1 a 0, no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah. A seleção que representa o continente asiático, mas geograficamente fica na Oceania, não ganhava um jogo pela competição desde 2010, na África do Sul.

Derrotados pela atual campeã, a França, na estreia, por 4 a 1, os australianos foram a três pontos e assumiram, provisoriamente, o segundo lugar do Grupo D. Os tunisianos seguem com o ponto somado no empate sem gols com a Dinamarca e não dependem mais só de si para chegar às oitavas de final pela primeira vez. Os dois primeiros colocados avançam de fase.

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Ainda neste sábado, às 13h (horário de Brasília), franceses e dinamarqueses completam a segunda rodada do grupo no Estádio 974, em Doha. Em caso de vitória, os Bleus já garantem classificação antecipada às oitavas.

As partidas da última rodada do Grupo D ocorrem nesta quarta-feira (30), às 12h (horário de Brasília). Os australianos jogam novamente no Al Janoub contra a Dinamarca, enquanto os tunisianos enfrentam a França no Estádio Cidade da Educação, em Doha.

Eficácia autraliana

As equipes foram a campo com somente uma alteração cada em relação à estreia. Na Tunísia, o técnico Jalel Kadri promoveu uma mudança no ataque, com Naim Sliti no lugar de Anis Ben Slimane, mantendo a formação com três zagueiros adotada contra a Dinamarca. Já o treinador da Austrália, Graham Arnold, repetiu quase toda a escalação da goleada sofrida para os franceses, com a exceção do lateral Nathaniel Atkinson, contundido, que deu espaço a Fran Karacic.

A Tunísia começou a partida provando do próprio veneno, tendo a saída de bola pressionada da mesma forma que eles mesmos fizeram contra os dinamarqueses. Apesar do maior volume, os australianos demoraram a finalizar. Quando conseguiram, chegaram ao gol. Aos 24 minutos, Craig Goodwin recebeu do meia Riley McGree pela esquerda e cruzou. A bola desviou na marcação do lateral Mohamed Dräger e o também atacante Mitch Duke - que deu início à jogada no meio-campo - escorou de cabeça, encobrindo o goleiro Aymen Dahmen para abrir o placar.

A forte marcação da Austrália impediu que as Águias do Cártago dessem um único chute em direção ao goleiro Mathew Ryan no primeiro tempo. Ainda assim, nos minutos finais, os tunisianos conseguiram assustar. Aos 40, Youssef Msakni ficou com a sobra de uma bola dividida pelo também atacante Issam Jebali quase na marca de pênalti e rolou na direita para Dräger, que bateu de primeira, travado na hora pelo zagueiro Harry Souttar. Nos acréscimos, Jebali apareceu na área pela direita e cruzou rasteiro para Msakni chutar de primeira, rente à trave esquerda.

Os africanos retornaram do intervalo reforçando o meio-campo com o volante Fernaji Sassi no lugar de Dräger, passando do 3-4-3 para o 4-3-3, além de adiantarem a marcação, alugando o campo defensivo da Austrália, que foi obrigada a recuar. Quando teve paciência, a Tunísia conseguiu entrar na área aos 26 minutos e assustou em chute de Msakni, de primeira, pela esquerda, para defesa de Ryan próximo à trave direita. Aos 43, o lateral Wajdi Kechrida dominou na direita e rolou para o atacante Wahbi Khazri concluir, mas o arremate saiu baixo e na mão do goleiro.

Apesar de rondarem a área dos Socceroos, os tunisianos insistiram, principalmente, em cruzamentos pelo alto. Foram 15 ao longo da segunda etapa e somente um não foi afastado pela zaga australiana, que segurou com todas as forças o resultado que manteve a seleção viva na Copa do Catar.

Axl Rose, vocalista do Guns N' Roses, não gostou da presença de drones em uma apresentação do grupo que ocorreu na Austrália. O cantor falou sobre o assunto em sua conta no Twitter.

"Tiveram alguns drones nesta noite passada (Gold Coast, na Austrália), e foi provavelmente a coisa mais invasiva. Ficou distraindo um pouco, e obviamente alguém pensou que estava tudo bem fazer isso. Mas chegou tão perto da frente do palco e depois, de fato, dentro do palco, começou ele."

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Em seguida, Axl explicou que eles não estão acostumados com isso:

"De acordo com a polícia, isso acontece com mais frequência ultimamente, especialmente com eventos esportivos. Não é algo que estamos acostumados. Muitas reações impulsivas passaram pela cabeça de todos, que depois de pensar sobre isso (que quando estamos vivos realmente não temos tempo para encurtar as coisas dessa forma), vi que coisas assim não fazem muito sentido."

No final, o vocalista pediu para que as pessoas usassem o objeto em outro lugar:

"As pessoas ficaram bravas. Por mais que alguém esteja se divertindo às nossas custas, ainda tentamos ficar focados, fazer o nosso trabalho e fazer o melhor show possível de qualquer maneira. Nós entendemos, que é divertido colocar o seu drone, mas ficaremos felizes se quem estiver planejando passar um drone pirata no show levar em consideração a banda e os fãs, e for usar o seu brinquedo em outro lugar. Desde já, obrigado."

A França mostrou que é forte candidata ao título da Copa do Catar ao golear a Austrália por 4 a 1, na tarde desta terça-feira (22) no Estádio Al Janoub, em partida da primeira rodada do Grupo D da competição.

Não havia como imaginar uma vitória australiana sobre a equipe campeã do mundo, mas, inicialmente, o roteiro da partida surpreendeu muita gente. Oito minutos de jogo, cruzamento rasteiro para a área francesa. Ninguém cortou e Craig Goodwin apareceu livre para encher o pé, no alto, indefensável para o goleiro Lloris. Inesperado, mas a Austrália fez 1 a 0 logo no primeiro ataque da partida. No lance, o lateral Lucas Hernández se contundiu e mais um jogador francês foi parar no departamento médico. Parecia que o Mundial começaria para a França (a campeã de 2018) da mesma forma que na Copa de 2002, quando, ostentando um título fresquinho, perdeu na estreia para Senegal.

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A Austrália se empolgou e, aos 21 minutos, Duke arriscou da intermediária, mas a bola passou muito perto. Enquanto isso, a França, insistindo muito pela esquerda, mostrava grande dependência de Mbappé, que estava sobrecarregado.

Mas, aos 26 minutos, eis que Adrien Rabiot livrou os franceses do desespero, ao cabecear um levantamento para a área para encobrir o goleiro Ryan: 1 a 1.

Aos 31 minutos, aproveitando que a Austrália ainda estava lamentando o gol sofrido, os franceses recuperaram a bola numa saída errada, Rabiot tocou para o centroavante Olivier Giroud, livre, empurrar para as redes. Era a virada. 2 a 1 no marcador. Fato curioso: Giroud foi campeão mundial em 2018 sem ter marcado um único gol nas sete partidas em que disputou. Em 2022, precisou de apenas meia hora em campo para comemorar um tento.

O restante do 1º tempo mostrou a França bem melhor e a Austrália sem reação, afinal há uma disparidade técnica grande entre os elencos. O próprio Mbappé desperdiçou um gol claro, chutando por cima um cruzamento na medida. No último minuto, o australiano Irvine ainda cabeceou uma bola na trave de Lloris. Azar para uns, sorte para outros.

Um gol realmente faz muito bem a um jogador. No 2º tempo, logo aos 4 minutos, Giroud tentou fazer um gol de voleio, num cruzamento alto na área. A bola foi para fora, mas a plástica da jogada foi exibida várias vezes no replay.

Aos 15 minutos, Mbappé fez bela tabelinha com Giroud e apareceu na cara do gol defendido por Ryan. A zaga chegou na hora para cortar para escanteio. A França, mesmo vencendo, dominava as ações e parecia não se contentar com o placar de 2 a 1. Aos 22 minutos, então, não teve jeito de evitar. Mbappé mostrou a razão de ser considerado a maior estrela da seleção francesa. Dembelé cruzou e o craque do PSG cabeceou. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.

Estava fácil demais e, aos 26 minutos, novamente Olivier Giroud apareceu dentro da área para, em nova cabeçada, transformar o jogo numa goleada de 4 a 1. Há uma coincidência. Em 2018, quando a França foi campeã, o time bateu a mesma Austrália na fase de grupos por apenas 2 a 1. Em 2022, a equipe do técnico Didier Deschamps veio com muito mais apetite.

Ao final, a impressão que os torcedores tiveram foi a de que a França se divertiu em campo e de que não terá muitas dificuldades para passar em primeiro lugar no Grupo D. Os franceses voltam a jogar no sábado (26), a partir das 13h (horário de Brasília), contra a Dinamarca. A Austrália, por sua vez, terá a Tunísia pela frente, às 7h. Os dinamarqueses derrotaram os franceses na Liga Europa por 2 a 0, no mês de setembro, mas agora a história pode ser diferente.

A rede não balançou pela primeira vez na Copa do Mundo do Catar. Nesta terça-feira (22), Dinamarca e Tunísia empataram sem gols no Estádio Cidade da Educação, na capital Doha.

O confronto inaugurou o Grupo D da competição, que ainda reúne França e Austrália. Os atuais campeões mundiais estreiam logo mais, às 16h (horário de Brasília) desta terça, no Estádio Al Janoub, em Al-Wakrah.

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Resultado à parte, o jogo foi especial para Cristian Eriksen. Em 12 de junho de 2021, o dinamarquês sofreu uma parada cardíaca em uma partida da Eurocopa, contra a Finlândia. O meia, que disse, à ocasião, que tinha "morrido por cinco minutos", teve de colocar um marca-passo e viu o futuro no futebol em dúvida. Ele, porém, voltou aos gramados em janeiro deste ano e retornou à seleção dois meses depois.

A Dinamarca, aliás, foi a campo vestindo uma camisa monocromática, onde o escudo da federação e o logotipo da empresa de material esportivo estão "camuflados". Trata-se de um protesto contra denúncias de violação aos direitos humanos no Catar. A seleção era, ainda, uma das que pretendia adotar a expressão "One Love" ("Um amor", na tradução do inglês) na braçadeira de capitão, alusiva à causa LGBTQIA+, mas que acabaram recuando por pressão da Federação Internacional de Futebol (Fifa). A homossexualidade é proibida no país-sede da Copa.

O próximo compromisso de tunisianos e dinamarqueses será no sábado (26), pela segunda rodada do Grupo D. Às 7h, os africanos encaram a Austrália no Al Janoub. Mais tarde, às 13h, os escandinavos pegam a França no Estádio 974, na capital Doha.

Águias dominam primeiro tempo

Empurrada pela torcida, maioria no Cidade da Educação, a Tunísia controlou o primeiro tempo, adiantando a marcação e saindo em velocidade. Aos 11 minutos, o lateral Mohamed Dräger finalizou da intermediária, a bola desviou no zagueiro Andreas Christensen e passou rente à trave direita. Na sequência, Anis Ben Slimane cobrou escanteio pela esquerda e o também atacante Youssef Msakni, de cabeça, mandou por cima da meta, com perigo.

Os tunisianos até balançaram as redes aos 23, com Issam Jebali, mas o lance foi invalidado. O atacante recebeu às costas da zaga escandinava e bateu na saída do goleiro Kasper Schmeichel, em posição de impedimento. Aos 38, mais um susto africano, agora com Aissa Laidouni. O volante ficou com a sobra de uma cobrança de escanteio e finalizou na pequena área, pela direita, acima do gol. Quatro minutos depois, Jebali foi lançado na cara de Schmeichel e tentou encobrir o arqueiro escandinavo, que salvou com a mão trocada, evitando o primeiro das Águias do Cártago.

E a Dinamarca? Pouco se viu da equipe que "passeou" nas Eliminatórias Europeias (nove vitórias em dez jogos) e até derrotou a França em setembro, por 2 a 0, pela última rodada da Liga das Nações. Sem espaço no meio, a seleção europeia tentou chegar pelos lados, sem eficácia. A oportunidade mais aguda na primeira etapa foi um chute do volante Pierre Hobjerg, da entrada da área, que o goleiro Aymen Dahmen agarrou no meio do gol, aos 33 minutos.

Dinamáquina para na trave

A Tunísia voltou para o segundo tempo iniciando a marcação no meio-campo e apostando nos contra-ataques, ainda que esbarrando na carência de qualidade técnica no último passe. Com mais espaço, a Dinamarca, enfim, conseguiu ser perigosa. Aos nove minutos, o atacante Andreas Skov Olsen pegou a sobra de um chute do lateral Joakim Maehle e mandou para as redes, mas o que seria o primeiro gol europeus foi anulado por impedimento na origem do lance, em um cruzamento do meia Mikkel Damsgaard pela direita.

Aos 23, foi a vez de Eriksen testar Dahmen, que fez boa defesa em finalização da entrada da área do camisa 10, mandando para fora. Na cobrança do escanteio, Christensen escorou na pequena área e o atacante Andreas Cornelius, com o gol vazio e quase em cima da linha, parou na trave esquerda, na oportunidade mais clara da partida até então.

O confronto, aos poucos, perdeu intensidade, com erros de passe de ambos os lados e pouca criatividade. Nos acréscimos, o árbitro mexicano Cesar Ramos foi chamado ao vídeo para conferir uma suposta penalidade a favor da Dinamarca, por toque na mão na área, após cobrança de escanteio por Eriksen. O juiz viu a jogada rapidamente, mas manteve a marcação de campo. No fim, nada de gols no Cidade da Educação.

A menos de um mês para o início da Copa do Mundo, os jogadores da seleção da Austrália aumentaram a pressão sobre o governo do Catar quanto aos direitos humanos. Em vídeo divulgado nesta quinta-feira, atletas da equipe, que estará no Mundial, cobraram maior atenção do país aos direitos dos trabalhadores imigrantes e à liberdade do movimento LGBT+.

"Há valores universais que deveriam definir o futebol, valores como respeito, dignidade, confiança. Quando representamos nossa nação, desejamos encarnar esses valores", declarou o goleiro Matt Ryan, capitão da seleção australiana.

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O jogador avisou que o elenco australiano vem acompanhando o noticiário sobre o tema e também os especialistas ligados a questão dos direitos humanos. "Nos últimos dois anos, estivemos numa jornada para entender e aprender mais sobre a situação no Catar", afirmou o goleiro.

"Não somos especialistas, mas temos ouvido de grupos, como a Anistia Internacional, Fifa, Comitê Supremo, Organização Internacional do Trabalho, FifPro e, o mais importante os trabalhadores imigrantes do Catar", declarou o atacante Mitchell Duke, no mesmo vídeo.

Para os australianos, o país-sede da Copa do Mundo deste ano precisa fazer mais para atender às demandas básicas de direitos humanos. "Ao mesmo tempo em que as reformas no Catar são um passo importante e bem-vindo, a sua implementação segue inconsistente e exige melhorias", afirmou o goleiro Mitchell Langerak.

Já o meia Denis Genreau citou especificamente a questão dos direitos das pessoas LGBT+. "No Qatar, as pessoas não são livres para amar a pessoa que escolham. Abordar essas questões não é fácil, e não temos todas as respostas", disse o jogador.

O vídeo foi publicado nas redes sociais da seleção australiana poucas horas depois de a federação de futebol do país emitir comunicado sobre os mesmos temas.

"Sendo o esporte mais multicultural, diverso e inclusivo em nosso país, acreditamos que todos devem se sentir seguros e ser autênticos. Embora reconheçamos os mais altos níveis de garantias dados pelo Emir do Catar e pelo presidente da Fifa de que os fãs LGBTI+ serão recebidos com segurança no Catar, esperamos que essa abertura possa continuar para além do torneio", escreveu a federação, em comunicado.

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Da Finlândia à Austrália, passando pela Espanha, as apreensões aumentam e surge um preocupante "modus operandi": planos disponíveis gratuitamente, uma oficina clandestina em casa e uma impressora 3D capaz de fabricar rifles, ou pistolas, de difícil rastreamento.

Em 22 de setembro, a Islândia soube da prisão de quatro homens suspeitos de planejarem um ataque às instituições públicas. Entre o arsenal apreendido, há três armas semiautomáticas saídas de uma impressora 3D.

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Dias antes, a guarda civil espanhola havia descoberto a fábrica clandestina de um homem de 51 anos, em Bermeo (norte), na sequência de uma transação suspeita de precursores de explosivos por meio de uma plataforma de comércio on-line.

Os guardas civis apreenderam duas impressoras 3D de última geração, armas prontas para uso, artefatos explosivos, três quilos de pólvora, mais de seis quilos de precursores, entre outros, nesta operação que não foi a primeira desse tipo.

"A impressão de armas em 3D não é um fenômeno novo", disse a Europol em um e-mail enviado à AFP, acrescentando que fabricar uma arma completa em 3D continua sendo um "desafio" em comparação com a qualidade do armamento convencional.

No entanto, "rápidos avanços tecnológicos podem tornar isso uma ameaça mais significativa em um futuro próximo", adverte a organização de cooperação policial europeia.

- Avanços tecnológicos -

Nos Estados Unidos, onde a fabricação de armas para uso pessoal é legal, Cody Wilson é o primeiro, em 2013, a apresentar uma arma de plástico. Seu nome é "Liberator", em referência à pistola que Washington distribuiu à resistência nos países ocupados pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial.

Apoiando-se nos avanços tecnológicos, este criptoanarquista busca, assim, defender a liberdade incondicional de expressão e de posse de armas, protegidas pela Constituição americana.

Na Europa, um homem apelidado de JStark fica conhecido por seu FGC-9 (sigla para Fuck Gun Control, ou Que se Dane o Controle de Armas). A peça é uma arma semiautomática 80% feita de plástico e com peças e materiais vendidos em lojas de ferragens para burlar as proibições.

Paralelamente, a qualidade das impressoras também avança, e seus preços caem. Podem variar de entre centenas a milhares de dólares, dependendo da tecnologia de impressão. Todos os programas para configurá-las estão disponíveis na Darknet.

De acordo com Christian Goblas, especialista em balística da Universidade de Rouen, na França, a impressão "3D metálica" será acessível na próxima década e permitirá a produção de peças mais resistentes.

- Opção mais viável -

Por enquanto, “uma arma totalmente feita de plástico que não soe nos portões de detecção é uma fantasia”, diz o especialista. Sem falar nas munições.

Quem, então, dedica-se a uma fabricação lenta, possivelmente perigosa e mais cara do que a compra de armas convencionais no mercado negro?

"É um fenômeno global, mas continua sendo emergente. Abrange perfis muito variados, com um espectro ideológico muito amplo", resume Rajan Basra, especialista do centro internacional de estudos de radicalização da King's College, de Londres.

A maioria é formada de colecionadores motivados, "ideólogos", "sobrevivencialistas", ou pessoas que pretendem desafiar as autoridades.

Quando a polícia de Hong Kong apreendeu armas fabricadas em 3D e atribuídas a opositores pró-democracia em setembro, ou quando os rebeldes de Mianmar posam nas redes sociais com o FGC-9, trata-se, para Basra, da encarnação do conceito libertário inicial.

Em menor medida, os extremistas consideram as armas impressas como uma opção cada vez mais viável, sobretudo, em territórios como Europa e Canadá, onde a aquisição de armas de fogo é ilegal, ou sujeita a licenças, segundo especialistas.

O homem que matou duas pessoas em um ataque a uma sinagoga e a um restaurante turco em 2019, em Halle (centro-leste da Alemanha), escolheu esse método.

Onze das últimas 12 apreensões na Europa envolvem militantes de extrema direita, segundo Basra.

No entanto, a impressão 3D é "pouco provável de ser o futuro do terrorismo", pois existem opções "mais mortais e mais fáceis" e outras táticas inovadoras, como drones, ou armas químicas e biológicas, diz Jacob Ware, especialista do "think tank" americano Council on Foreign Relations (CFR).

Nesse contexto, este especialista em contraterrorismo defende uma rápida adaptação da legislação e para além dos Estados Unidos. Neste país, desde o final de agosto, os comerciantes e fabricantes de armas são obrigados a incluir um número de série para as peças impressas em 3D.

al-tll-mig-kaf-bur/tjc/mb/tt

Ao menos 230 baleias-piloto foram encontradas encalhadas nesta quarta-feira, 21, na costa oeste da Tasmânia, Austrália, e apenas metade pareciam estar vivas, informaram as autoridades do país da Oceania.

"Um grupo de aproximadamente 230 baleias encalhou perto do Porto de Macquarie", afirmou o Departamento de Recursos Naturais e Meio Ambiente do estado da Tasmânia. "Parece que metade dos animais estão vivos", acrescentou.

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As imagens aéreas mostram uma cena devastadora de dezenas de cetáceos espalhados ao longo de um trecho de praia onde a água gelada encontra a areia.

Moradores jogaram cobertores nas sobreviventes e usaram baldes de água para mantê-las com vida, enquanto outras tentavam libertar-se, sem sucesso. Na mesma área, muitas estavam mortas.

As autoridades anunciaram que especialistas em conservação marinha e funcionários com equipamentos de resgate de baleias estavam a caminho do local.

Eles tentarão devolver à água aquelas que estão suficientemente fortes para sobreviver e, provavelmente, devem rebocar os animais mortos para o mar para evitar atrair tubarões à região.

Há quase dois anos, a mesma região foi cenário de outro encalhe em massa, com quase 500 baleias-piloto, das quais apenas 100 sobreviveram. As causas dos encalhes em massa não são completamente compreendidas.

Cientistas sugerem que podem ser provocados por grupos que desviam de sua rota depois que se alimentam muito perto da costa.

As baleias-piloto são muito sociáveis e costumam seguir os companheiros de grupo que entram em situações de perigo.

Às vezes acontece quando baleias idosas, doentes ou feridas nadam até a costa e outras integrantes do grupo as seguem, em uma tentativa de responder aos sinais de socorro da baleia que ficou encalhada.

Outras ficam confusas e acreditam estar em mar aberto quando ouvem sonares de alta frequência, quando na verdade estão em praias íngremes, como acontece no caso das baleias encalhadas na Tasmânia.

Esta semana também foram encontrados 14 cachalotes machos jovens mortos, encalhados em uma praia remota em King Island, na costa norte da Tasmânia.

A morte dos cetáceos poder ser um caso de "desventura", afirmou o biólogo da vida selvagem Kris Carlyon, da agência ambiental do governo, ao jornal local Mercury.

"A causa mais comum para estes eventos é uma desventura, podem ter ido buscar comida perto da costa, podem ter encontrado alimento e possivelmente ficaram presas na maré baixa", explicou Carlyon. "Esta é a teoria no momento", acrescentou.

A Nova Zelândia também registra encalhes com relativa frequência. No país, quase 300 animais são encontrados encalhados por ano em média, de acordo com os números oficiais. Não é incomum observar grupos de 20 a 50 baleias-piloto encalhadas em uma praia.

Mas os números podem alcançar centenas, como em 2017, quando cerca de 700 baleias ficaram encalhadas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Um homem identificado como Peter Eades, de 77 anos, foi atacado e morto por um canguru que ele criava desde filhote e mantinha como animal de estimação em sua própria residência. O fato aconteceu em Albany, região da Austrália Ocidental, no último domingo (11).

Segundo a ABC, Peter foi encontrado por um familiar com ferimentos graves. As autoridades foram acionadas, mas de início não puderam se aproximar da vítima porque o animal não permitia. A polícia disse ao site que precisou matar o canguru para que os paramédicos conseguissem socorrer o idoso.

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Eades criava o canguru desde que o animal tinha três anos de vida. Além disso, ele era conhecido por criar alpacas desde 1997, conseguindo construir um rebanho de 60 cabeças. 

A imprensa local acredita que a última morte humana provocada por um canguru tenha ocorrido em Nova Gales do Sul, em 1936. Vale destacar que o canguru é um animal selvagem e mesmo sendo "domesticado", pode representar um risco para as pessoas. 

Ao completar 100 anos de vida, Jean Bicketon conseguiu realizar o seu sonho: ser presa pela primeira vez. A Polícia de Victoria, na Austrália, realizou o desejo da idosa, que é uma veterana da 2ª Guerra Mundial. 

O fato foi compartilhado na página do Facebook da corporação, que se declarou feliz por ter "prendido" Jean. "Para muitos, passar pela vida sem ser preso é uma boa corrida, um óbvio que gostaríamos de pensar. Mas, para a ex-enfermeira Jean Bicketon, que recentemente comemorou seu 100º aniversário, ser presa estava na sua lista de desejos", reforçou a Polícia de Victoria. 

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Ao saberem do sonho, três policiais agiram enquanto a idosa celebrava mais um ano de vida no Narracan Gardens Residential Aged Care. Eles entraram como se realmente fossem prender uma pessoa procurada pela Justiça para garantir a vontade de Jean. 

Segundo as autoridades, os moradores do local foram informados sobre o evento para garantir que ninguém entrasse em pânico. Algemada, a senhora Bicketon foi "oficialmente" declarada presa.

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Um homem foi preso neste domingo (14) como suposto autor de vários tiros disparados no principal terminal do aeroporto de Camberra, informou a polícia australiana.

Em imagens publicadas nas redes sociais, um policial controla um homem dentro do terminal, enquanto os alarmes do aeroporto soam.

Do lado de fora, impactos de balas nos vidros frontais do aeroporto, segundo imagens divulgadas pela televisão pública ABC.

"Uma pessoa foi presa e uma arma de fogo foi recuperada", disse a polícia australiana em comunicado, explicando que não houve feridos.

"Um homem entrou no saguão de embarque do aeroporto de Camberra", disse o inspetor de polícia Dave Craft a repórteres. "Cerca de cinco minutos depois, ele sacou uma arma de fogo e disparou cinco vezes", acrescentou.

Craft explicou que o homem atirou contra a janela da frente do terminal. "Não houve disparos contra as pessoas", explicou.

Uma testemunha identificada como Helen disse à versão australiana do jornal The Guardian que o homem de meia-idade, de "aparência normal", "atirou para o ar" perto da área de check-in.

Depois de analisar as imagens do circuito interno de TV do aeroporto, a polícia informou que o homem pode ter agido sozinho e seus motivos são desconhecidos.

Em um comunicado, o primeiro-ministro Anthony Albanese disse que foi informado do incidente e que "atualmente não há ameaça".

O aeroporto foi esvaziado e os voos foram suspensos, embora as autoridades portuárias estejam trabalhando para restaurar o tráfego em poucas horas.

A estrela da música e do cinema Olivia Newton-John terá um funeral de Estado em seu país adotivo, Austrália, anunciaram as autoridades nesta quinta-feira (11).

A protagonista do musical Grease (1978), nascida no Reino Unido e criada na Austrália, faleceu na segunda-feia em sua residência na Califórnia.

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A causa da morte não foi revelada, mas a artista de 73 anos passou três décadas lutando contra o câncer de mama.

O primeiro-ministro do estado australiano de Victoria, Dan Andrews, disse que a família de Olivia Newton-John aceitou a oferta de um funeral de Estado que "será muito mais um concerto que um funeral".

"Será uma celebração apropriada para uma vida tão rica e generosa", disse. A data do memorial ainda não foi definida

O viúvo John Easterling publicou nesta quinta-feira nas redes sociais um tributo à artista e agradeceu aos fãs pelo "vasto oceano de amor e apoio" após a morte.

"Ela era a mulher mais corajosa que conheci", afirmou. "Em seus momentos mais difíceis, ela sempre teve o espírito, o humor e a força de vontade para iluminar as coisas".

Um pedaço carbonizado de detrito especial encontrado em terras agrícolas em Nova Gales do Sul faz parte de uma das missões SpaceX, empresa de Elon Musk, confirmaram as autoridades da Austrália nesta quinta-feira.

O material foi encontrado por um criador de ovelhas na semana passada em Dalgety, uma área afastada ao redor das Montanhas Nevadas da Austrália, acredita-se que no dia 9 de julho os destroços caíram em pedaços na Terra, a cerca de cinco horas de carro ao sudoeste da Austrália.

"Foi emocionante e estranho ao mesmo tempo", disse o astrofísico Brad Tucker à AFP. Ele visitou o local após ser procurado pelos agricultores locais no mês passado.

Encontrar o grande detrito alojado no campo vazio o fez lembrar do filme de ficção científica "2001 - Uma Odisseia no Espaço", disse o cientista. "É impressionante vê-lo".

Em um comunicado, a Agência Espacial da Austrália confirmou que o material procede de uma das missões de Musk e pediu aos moradores que informassem qualquer nova descoberta à SpaceX.

"A Agência confirmou que os escombros procedem de uma missão da SpaceX e continua em contato com nossos colegas dos Estados Unidos, assim como outras partes da Commonwealth e as autoridades locais", disse um porta-voz da agência.

Segundo Tucker, a peça fazia parte de um baú descartado pela cápsula anterior Crew-1, quando reentrou na atmosfera terrestre em 2021. Outros relatos de detritos espaciais já foram reportados em propriedades próximas, tornando provável o surgimento de mais peças da missão SpaceX.

A maioria dos detritos espaciais caem no mar, mas com o avanço das indústrias espaciais no mundo todo é provável que a quantidade em terra aumente, acrescentou. "Temos que perceber a existência do provável risco de atingir alguma vez uma área habitada e o que isso significa", alertou o Tucker.

Milhares de australianos em Sydney receberam ordens para evacuar suas casas neste domingo (3), quando chuvas torrenciais atingiram a maior cidade do país e inundaram seus arredores.

Estradas em toda a cidade estão intransitáveis e as autoridades dizem que pelo menos 18 ordens de evacuação foram emitidas no oeste de Sydney, uma área atingida por graves inundações em março passado.

"Esta é uma situação de emergência com risco de vida", comentou Stephanie Cooke, ministra dos Serviços de Emergência do estado de Nova Gales do Sul, a repórteres.

A Austrália sofre especialmente com as mudanças climáticas, com inundações, incêndios florestais mortais, eventos de branqueamento na Grande Barreira de Corais se tornando mais comuns e intensas.

Com a previsão de piora nas condições climáticas nos próximos dias, Cooke descreveu as inundações como uma "situação em rápida evolução" e alertou as pessoas para estarem "preparadas para deixar suas casas a qualquer momento".

Ela pediu às pessoas que vivem ao longo de um trecho de 500 km da costa leste da Austrália, ao sul e ao norte de Sydney, que considerem o cancelamento de viagens por ocasião das férias escolares devido ao clima.

Os serviços de emergência atenderam a mais de 29 resgates por enchentes e foram chamados mais de 1.400 vezes nas últimas 24 horas, informou o órgão.

As inundações de março na costa leste, desencadeadas por fortes tempestades que devastaram o oeste de Sydney, ceifaram a vida de 20 pessoas.

Com jeitão de um tiozão grunge, com 1,94 metro de altura, uma longa barba ruiva e cabelo bem curto, Andrew Redmayne, o goleiro da seleção da Austrália, é o primeiro herói do futebol da Copa do Mundo do Catar. Com sua estratégia peculiar para defender cobranças de pênaltis - dançando de um lado para o outro da linha do gol, como se fosse um equilibrista sobre um fio, ainda por cima agitando os braços de um lado para o outro - Redmayne, conseguiu desestabilizar dois cobradores do Peru, Advincula e Valera, que erraram as suas cobranças.

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Até então os australianos tinham desperdiçado um de seus chutes decisivos e precisavam reagir. "Eu não me considero um herói, apenas fiz meu papel como todos meus 27 companheiros fizeram aqui em Doha", disse Redmayne, cercado pelos microfones na zona mista do estádio Ahmed bin Ali, onde os mata-matas que definirão os últimos classificados para o Mundial de 2022 estão acontecendo. "Futebol é um jogo de equipe e eu só coloquei em prática fundamentos que aprimorei nos treinamentos".

O fato é que, por mais estranha que pareça, a técnica de Redmayne convenceu o técnico da seleção australiana, Graham Arnold, a apostar nela. Quando a prorrogação entre Austrália e Peru estava a caminho do tempo adicional, em um gesto ousado, Arnold trocou Mat Ryan, o goleiro titular e capitão do time, pelo terceiro reserva na posição. "Foi um plano arriscado, mas deu certo", disse Arnold, durante sua entrevista coletiva na sala de conferências do estádio Ahmad bin Ali. "Eu sabia que ao menos incomodaria a concentração dos jogadores do Peru".

Goleiro do Sidney FC, onde reveza na posição de titular com Tom Heward-Bayle, Redmayne está no clube desde janeiro de 2017. Apesar de nunca ter sido considerado o melhor goleiro de sua geração, em seu país, o fato é que se tornou temido em disputa por pênaltis. Em maio de 2019, foi repetindo o roteiro que mostrou em Al-Rayyan, que ele deu o título de campeão da Liga-A da Austrália ao seu time.

Naquele dia, Redmayne também dançou, provocando na final contra o Premiers Perth. Resultado: 4 a 1 para a sua equipe, na disputa dos pênaltis.

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Segundo Redmayne, a estratégia de colocá-lo como um elemento desestabilizador na cobrança de pênaltis, contra o Peru, começou a brotar, durante o período de treinamentos da seleção australiana já no Catar. "Nosso treinador de goleiros, John Crawley, me disse para estar pronto para entrar em ação", conta.

Para não ferir suscetibilidades, o plano foi mantido em segredo, até do goleiro titular, Mat Ryan. "Ele não sabia de nada, mas me incentivou: quando nos olhamos, na beira do campo, disse que agora era comigo". E tudo funcionou a mil maravilhas. Em nenhum momento, o goleiro australiano descumpriu a regra de sair da linha do gol, o que acabaria sendo identificado pelo VAR e anulando qualquer eventual defesa.

"Durante as duas últimas cobranças, o próprio árbitro me disse que meus movimentos estavam dentro das regras, desde que eu não tentasse me adiantar", contou.

O que poucos viram foi quando Redmayne arremessou a garrafa de água do goleiro peruano, Paolo Gallese, para longe, em uma clara tentativa de desestabilizá-lo. "Quase me custou um cartão amarelo, mas acho que se fizer algo, mesmo estúpido, ajuda a ter uma vantagem, ainda que de 1%. Estava pronto para fazê-lo". Meio maluco, o fato é que o goleiro australiano com jeito de tiozão grunge, é o primeiro herói improvável da Copa do Catar.

O goleiro Redmayne saiu do banco de reservas no último minuto da prorrogação, dançou debaixo da trave durante a decisão por pênaltis e colocou a Austrália na Copa do Mundo. O jogador australiano defendeu a última cobrança da Repescagem Mundial das Eliminatórias, contra o Peru, nesta segunda-feira, e garantiu a classificação de sua seleção, depois de um empate sem gols que persistiu até a prorrogação no Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan, no Catar.

A estratégia de Redmayne chamou a atenção. Ele saltitava de um lado para o outro, movimentando os braços para tentar distrair os adversários. Na maioria das vezes, não deu certo, mas funcionou no momento mais decisivo, quando defendeu a cobrança de Valera e colocou a Austrália no Grupo D da Copa, junto de França, Dinamarca e Tunísia. Do outro lado, resta uma enorme frustração para uma nação que parou. O governo até decretou feriado nacional para todos acompanharem ao jogo. Não à toa, o estádio estava tomado por peruanos.

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Aliados às melodias ininterruptas executadas pela torcida peruana, o vermelho e o branco predominantes nas arquibancadas compuseram um clima de decisão à altura daquilo que estava em jogo no Ahmad bin Ali. Já o futebol apresentado pelas duas equipes ficou longe de atingir a mesma beleza da festa protagonizada pelos torcedores sul-americanos. O primeiro tempo começou com investidas ofensivas de ambos os lados, mas nenhuma grande chance foi criada.

O Peru chegou a ter alguns momentos de domínio da posse de bola, que não renderam jogadas mais incisivas por falta de inspiração do meio de campo, cenário repetido durante o segundo tempo. O ex-são-paulino Cueva, um dos principais nomes do setor, teve uma atuação bastante tímida e apareceu apenas em lances esporádicos. Em um deles, levou perigo ao finalizar de dentro da área após jogada individual. O nome mais consistente em campo para o lado peruano era experiente lateral Advíncula.

A Austrália, por sua vez, só começou a desenvolver uma produção ofensiva mais consistente a partir do momento em que o atacante Awer Mabil entrou em campo no lugar de Duke. Ele deu uma nova dinâmica ao time e criou a melhor chance da partida, nos minutos finais do tempo regulamentar, quando cruzou da linha de fundo e viu Hrustic forçar Gallese a fazer uma boa defesa para evitar o gol.

A decisão foi para a prorrogação, sem nenhuma mudança na configuração da partida. Alguma dose de emoção foi gerada no segundo tempo, graças a uma bola na trave após cabeceio de Édison Flores, mas nenhuma outra boa chance foi criada depois disso. Perto do apito final, já pensando na disputa de pênaltis, o técnico Graham Arnold colocou o goleiro reserva Ryan no lugar do titular, Redmayne.

Pelo lado do Peru, Gareca seguiu com Gallese na meta e viu o goleiro defender logo o primeiro pênalti australiano, cobrado por Boyle. Na primeira cobrança peruana, Redmayne colocou em prática a estratégia de ficar se movimentando, em uma espécie de dança, para distrair Lapadula, que bateu firme e converteu.

Na sequência, Mooy empatou para a Austrália e Callens recolocou o Peru em vantagem, antes de Goodwin empatar novamente e Advíncula bater na trave. Hrustic converteu a cobrança seguinte e transferiu a pressão aos peruanos, que viram Tapia acertar a rede para aliviar a situação. Maclaren e Édison Flores também acertaram, portanto a série inicial de cinco cobranças terminou empatada por 4 a 4. Nas alternadas, Mabil converteu para a Austrália e Redmayne, enfim, viu sua estratégia dar certo ao defender o chute de Valera.

A seleção da Austrália ficou mais perto da Copa do Mundo do Catar nesta terça-feira ao vencer os Emirados Árabes Unidos por 2 a 1, em Doha. Com a vitória no duelo, definido em jogo único, a equipe australiana avançou nas Eliminatórias Asiáticas para disputar a repescagem intercontinental contra o Peru, na segunda-feira, novamente no Catar, que receberá o Mundial entre novembro e dezembro deste ano.

O vencedor deste confronto vai se classificar para a Copa, garantindo vaga no difícil Grupo D, que tem França, Dinamarca e Tunísia.

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Tanto Austrália quanto os Emirados Árabes haviam ficado na terceira colocação dos seus grupos na fase final das Eliminatórias Asiáticas - o time australiano, apesar de se localizar na Oceania, compete pela Confederação de Futebol da Ásia. E precisaram disputar a partida desta terça para ver quem jogaria a repescagem intercontinental.

Favorita, a seleção australiana começou melhor, buscando o ataque e controlando a partida. Os Emirados Árabes se concentravam na defesa, saindo na base do contra-ataque. O duelo se tornou equilibrado somente a partir dos 30 minutos. Mas a melhor chance do primeiro tempo foi criada pela equipe árabe, em finalização perigosa de dentro da área, pela esquerda, aos 34. O goleiro Mathew Ryan fez a defesa à queima-roupa.

Passado o susto, a Austrália voltou a crescer em campo no início da etapa final. Aos 7, abriu o placar. Após boa trama pela direita, Martin Boyle escapou da marcação dentro da área, girou rápido e cruzou para Irvine que, surpreendendo os zagueiros na pequena área, só completou para as redes.

Cinco minutos depois, a seleção árabe buscou o empate, com gol de brasileiro. Caio Canedo, que se naturalizou pelos Emirados Árabes Unidos, igualou o confronto. O empate empolgou a torcida árabe, que passou a sonhar com a virada no tempo normal ou mesmo na prorrogação.

Mas a Austrália impediu o tempo extra ao marcar o gol da vitória aos 38 minutos do segundo tempo, em lance de bola parada. Depois de escanteio cobrado na esquerda, a defesa árabe afastou e Hrustic pegou de primeira, da entrada da área, e ainda contou com um desvio da zaga para enganar o goleiro Khalid Eisa.

ÚLTIMAS VAGAS

A Copa do Mundo tem 30 das suas 32 seleções garantidas até agora. As duas últimas vagas serão definidas na próxima semana. Depois do confronto entre Austrália e Peru, que ficou em quinto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas, haverá o duelo entre Costa Rica e Nova Zelândia, na terça, dia 14, também no Catar.

O vencedor deste duelo entrará no também complicado Grupo E do Mundial, ao lado dos favoritos Espanha e Alemanha e do Japão. Somente os dois primeiros de cada chave avançarão às oitavas de final.

A Austrália é um dos locais mais procurados por brasileiros, tanto por sua diversidade cultural, quanto por seu clima quente e seco. Segundo pesquisas da Organização das Nações Unidas (ONU), ao país já foi considerada o segundo melhor lugar do mundo para se viver.

A Austrália é conhecida pela receptividade, o que proporciona aos imigrantes uma boa experiência e grandes chance de crescimento profissional, segundo o coordenador do Egali Intercâmbio, Reginaldo Acácio. “É um país que dificilmente você não vai se adaptar, conseguindo entender como ele funciona, com muita segurança, com muita tranquilidade e um acolhimento muito legal por parte dos australianos”, diz.

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Mercado de trabalho na Austrália 

Localizado na Oceania, o país é rico em fauna e flora, além de boa qualidade de vida e do atrativo salário base, ou “mínimo”, como falamos, que fica em torno de AU$ 3.090,40, o que gira em torno de R$ 10.472,31. Segundo Reginaldo, o país tem uma forte economia e, apesar de ser um dos maiores custos de vida do mundo, também conta com um dos salários mais altos.

Dados do Tranding Economics de 2021 apontaram que 4,6% da população está desempregada, uma diferença muito grande quando comparada ao Brasil, onde segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12,6% dos brasileiros estão sem trabalho.

Grande parte das vagas de empregos mais procuradas e com maiores oportunidades são para áreas de cafeterias, restaurantes, hotéis, pubs e turismo. Esses empregos exigem do imigrante uma fluência no inglês menor. Se o imigrante deseja trabalhar em cargos com maiores salários é necessária uma boa fluência, além de uma boa qualificação.

Visto

O visto de trabalho, também conhecido como Working Holiday Visa, tem validade de 12 meses e permite que o trabalhador fique seis meses em cada empregador. Para solicitar o visto de trabalho é necessário ter entre 18 e 30 anos e possuir nacionalidade de países como Bélgica, Canadá, Chipre, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Hong Kong, Irlanda, Itália, Japão, Coreia, Malta, Holanda, Noruega, Suíça, Taiwan e Reino Unido.

Sendo brasileiro, é possível trabalhar tendo o visto de estudante. Reginaldo explica, ainda, que o intercambista deverá buscar por vagas de emprego na cidade. “Existem diversos sites, diversos aplicativos que facilitam esse processo”, destaca o coordenador. Além dessas possibilidades, ele pontua que ter contatos e conhecer locais facilita muito o encontro das vagas.

Melhores cidades

“Eu digo que não só para Austrália, mas para qualquer destino que você vai escolher, prefira cidades mais estruturadas. Existem algumas pessoas que preferem cidades bem pequenas, porque acham que assim vão ter mais facilidade, eu discordo. Acredito que quanto mais estruturada uma cidade é, mais ela vai poder te apresentar toda aquela cultura e mais fácil você vai se adaptar”, explica Reginaldo.

Cidades como a famosa e uma das mais conhecidas Sydney, são uma boa escolha para imigrantes, além de locais como Melbourne, Brisbane Gold Coast e Perth.

Como conseguir residência permanente 

O sonho de todo imigrante é conseguir a residência permanente no país escolhido, mas é um processo longo e que vai exigir recursos, tempo e paciência de quem deseja alcançar.

Na Austrália, é possível conseguir a residência através do Programa de Imigração para Profissionais Qualificados (SkillSelect Migration Program). Ele permite que estrangeiros possam ter um visto de trabalho sem limitações e sem data para acabar a estadia.

Para ter acesso a esse programa, são necessários quatro requisitos, sendo eles: ter uma profissão que está inserida na lista de demandas publicadas pelo governo; homologar um processo de reconhecimento da sua profissão; possuir inglês avançado e atingir a nota mínima do teste do Departamento de Imigração - o teste vai avaliar o inglês, experiência de trabalho, idade, estudos na Austrália e atributos do imigrante.

Caso o imigrante se enquadre em todas essas exigências, é necessário dar entrada no Expression of Interest junto ao Departamento de Imigração australiano, através do sistema SkillSelect.

O recém-eleito primeiro-ministro da Austrália, o trabalhista Anthony Albanese, prometeu neste domingo (22) melhorar a imagem de seu país, amplamente visto no exterior como atrasado na luta contra a mudança climática.

"Quero mudar o país", declarou o premiê, que assume o cargo na segunda-feira, após sua vitória nas eleições legislativas de sábado, e voa para Tóquio logo depois.

Lá, participará da cúpula do "Quad" na terça-feira, grupo de natureza militar-estratégica formado por Estados Unidos, Japão, Índia e Austrália.

À margem desta reunião, Albanese informou que terá encontros individuais com o presidente americano, Joe Biden, e com os primeiros-ministros Fumio Kishida (Japão) e Narendra Modi (Índia). O primeiro telefonou-lhe neste domingo para parabenizá-lo.

"Isso nos permite enviar, ao mundo, uma mensagem de que há um novo governo", disse ele à imprensa depois de proclamar a vitória de seu Partido Trabalhista, de centro-esquerda, nas eleições de sábado.

"Haverá mudanças na política, especialmente em relação à mudança climática e ao nosso relacionamento com o mundo nestes temas", declarou o líder, de 59 anos, que prometeu acelerar as ações australianas para reduzir suas emissões de carbono.

A dois dias de sua primeira viagem oficial ao exterior, Albanese ainda esperava, neste domingo, para saber se seu Partido Trabalhista obterá maioria absoluta no Parlamento, ou se terá de buscar aliados para governar.

- Irrupção dos 'teals' -

"O povo australiano votou na mudança", comemorou Albanese, de 59 anos, cuja vitória pôs fim a nove anos de governo conservador.

A coalizão liberal do primeiro-ministro em final de mandato, Scott Morrison, perdeu muitas cadeiras em todo país, registrando suas piores derrotas no embate com um grupo de candidatos independentes.

Esses candidatos são conhecidos como "teals", termo que se refere à cor entre azul (dos conservadores) e verde (dos verdes). Destes, a maioria são mulheres eleitas com programas a favor do meio ambiente, do combate à corrupção e da igualdade de gênero.

Um exemplo é o ministro das Finanças do governo atual, Josh Frydenberg, derrotado em seu reduto de Melbourne pela "teal" Monique Ryan. Ela diz estar disposta a apoiar o governo de Albanese, caso este se comprometa a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 60% até 2030 e se criar uma agência federal anticorrupção dentro de seis meses.

"Tenho muita vontade de trabalhar com ele", afirmou em uma entrevista a um canal de televisão local neste domingo.

Albanese prometeu reduzir as emissões em 43% até 2030.

- 'Superpotência' das energias renováveis -

Os "teals" tiraram proveito da irritação dos moradores dos nobres subúrbios de Sydney e de Melbourne com o apoio incondicional de Morrison à indústria do carvão, apesar dos últimos três anos de incêndios, secas e inundações agravados pelo aquecimento global com enorme impacto na vida de milhões de pessoas.

Em seu discurso de vitória, Albanese prometeu transformar a Austrália em uma "superpotência" de energia renovável. Até agora, contudo, ignorou os pedidos para que se deixe o carvão para trás, o qual continua sendo um motor-chave da economia nacional e tem muitos apoiadores entre os trabalhistas.

Sua vitória foi acolhida com satisfação pelos líderes de vários países insulares do Pacífico. Muitos deles veem sua existência ameaçada pela mudança climática.

"De suas muitas promessas de apoio ao Pacífico, nenhuma é mais bem-vinda do que seu plano de dar prioridade ao clima. O futuro comum do nosso povo depende disso", declarou o primeiro-ministro das Ilhas Fiji, Frank Bainimarama.

Uma família de Buderim, na região montanhosa do estado de Queensland, na Austrália, encontrou seis cobras píton-tapete (morelia spilota) adultas na varanda e quintal de casa, na última segunda-feira (9). Os animais estariam passando pelo período reprodutivo e de caça. No início, quatro cobras foram encontradas no topo de uma pilastra na parte externa da residência, por cerca de três dias. No entanto, dias depois, mais duas cobras apareceram. 

Assustados com o surto, os donos da propriedade pediram a ajuda da Sunshine Coast Snake Catchers, organização especializada na captura de cobras na região Nordeste de Queensland, para remover os répteis e descobrir as possíveis causas dessas invasões. Assim que chegou ao local, Stuart McKenzie, um dos representantes da organização, foi inspecionar a sacada e se deparou com quatro cobras. 

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Em um vídeo, gravado pelo guardião e compartilhado nas redes sociais, a primeira píton estava descansando em cima da estrutura de madeira, enquanto as outras duas estavam estendidas em duas cadeiras. O último animal foi pego rastejando em um tapete em direção à sala de estar. 

McKenzie conseguiu capturá-las com facilidade e as colocou dentro de uma espécie de bolsa, para que não se machucassem. Mais tarde, ele gravou o momento em que as cobras foram soltas em um matagal. 

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“Quatro cobras píton-tapete enormes no deck de uma família! Não é muito frequente isso acontecer, mas durante a época de reprodução, somos regularmente chamados por causa de ocorrências assim. Antes que você perceba, o inverno terminará e a época de reprodução estará sobre nós. Ligue-nos a qualquer momento se precisar de uma cobra realocada”, diz a publicação original, em inglês. 

Em um comunicado, a Sunshine Coast Snake Catchers afirmou que o aparecimento de cobras nesta época do ano, e especialmente em vários casos, não é um fenômeno comum. Mas, eles apontaram as possíveis razões para os casos de cobras invadindo residências. 

“Isso não acontece com muita frequência, mas durante a época de reprodução, as cobras ficam inquietas e se mudam para locais diferentes. Esta situação também é influenciada pela mudança de estação. Quando o inverno terminar, o período de reprodução entre eles será mais longo e intenso”, explicou a organização. 

A cobra píton-tapete é uma espécie bastante comum na Austrália e na Indonésia. Esses répteis são conhecidos por se alimentarem de pequenos mamíferos e pássaros. E eles podem crescer até quatro metros de comprimento, embora a maioria não consiga ultrapassar dois metros e meio. 

Por outro lado, a espécie está se extinguindo no país devido às mudanças climáticas, que comprometem seu habitat e dificultam a busca de alimentos. Consequentemente, eles vão para áreas povoadas para sobreviver. 

A Austrália ampliou sanções contra a Rússia nesta sexta-feira (18) incluindo mais 11 bancos e órgãos governamentais, assim como os bilionários Oleg Deripaska e Viktor Vekselberg.

De acordo com a ministra de Relações Exteriores australiana, Marise Payne, as sanções agora cobrem a maioria dos ativos bancários russos, assim como todas as entidades que lidam com dívida soberana russa.

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Anteriormente, a Austrália já havia imposto sanções a 41 oligarcas russos e parentes diretos, agindo de forma coordenada com países aliados para intensificar a pressão a Moscou após a invasão da Ucrânia. Fonte: Dow Jones Newswires.

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