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A Austrália anunciou um processo contra a Meta, empresa proprietária do Facebook e do Instagram, por veicular anúncios enganosos sobre criptomoedas que pareciam falsamente aprovadas por personalidades.

A comissão de proteção ao consumidor do país informou que iniciou procedimentos na Corte Federal contra as plataformas da Meta por "conduta enganosa" que viola as leis do consumidor ou de segurança.

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O organismo acusa a matriz do Facebook de não fazer o suficiente para impedir os anúncios enganosos de criptomoedas ou programas de investimento, mesmo depois de ser alertada por celebridades de suas imagens estavam sendo usadas de maneira inadequada.

A Meta afirmou em um comunicado que tentou impedir os anúncios usando tecnologia que detecta e bloqueia tais mensagens.

"Não queremos anúncios que tentam enganar ou confundir as pessoas no Facebook. Violam nossa política e não são bons para nossa comunidade", disse um porta-voz do grupo, que expressou disposição de cooperar com a investigação.

De acordo com a comissão, nos anúncios apareciam australianos famosos, como ex-políticos ou empresários, que nunca haviam aprovado ou apoiado os produtos.

"Além de resultar em perdas imensuráveis para os consumidores, os anúncios também prejudicaram a reputação de figuras públicas falsamente associadas a eles", disse o presidente da comissão, Rod Sims.

A comissão apontou o caso de um consumidor que teria perdido mais de 480.000 dólares em um dos golpes promovidos como uma oportunidade de investimento no Facebook.

"A Meta falhou em adotar medidas suficientes para conter anúncios falsos com figuras públicas, mesmo depois que estas figuras públicas informaram a Meta que seu nome e imagem eram usados para apoiar anúncios fraudulentos de criptomoedas, insistiu Sims.

O balanço das inundações que afetam a costa leste da Austrália há uma semana subiu para 20 mortos nesta terça-feira (8), depois que os corpos de um homem e uma mulher foram encontrados em Sydney.

A polícia suspeita que as vítimas são uma mulher e o filho que eram considerados desaparecidos e cujo veículo foi encontrado abandonado em um canal.

Dezenas de milhares de moradores de Sydney receberam ordens nesta terça-feira para abandonar suas casas, depois que tempestades severas provocaram inundações em grande parte da maior cidade do país.

O serviço meteorológico nacional alertou para "duras 48 horas pela frente" na cidade, com 60.000 pessoas sujeitas a ordens de evacuação nas áreas afetadas, segundo os serviços de emergência.

A região norte do estado de Nova Gales do Sul, onde as inundações destruíram casas, arrastraram automóveis e isolaram centenas de moradores, iniciou um longo processo de limpeza.

Quase 800 pessoas permanecem em abrigos de emergência apenas em uma área do norte do estado, informou a secretária de Emergências, Charlene York.

O início da ofensiva militar da Rússia contra a Ucrânia provocou uma série de reações da comunidade internacional.

- Ucrânia -

"Estamos construindo uma coalizão anti-Putin", declarou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, após conversas com líderes estrangeiros. "O mundo deve obrigar a Rússia à paz", disse.

"Cidades pacíficas ucranianas estão sob ataque. É uma guerra de agressão. A Ucrânia se defenderá e vencerá. O mundo pode e deve frear Putin. A hora de atuar é agora", escreveu no Twitter o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba.

- Estados Unidos -

O presidente Joe Biden denunciou o "ataque injustificável" da Rússia contra a Ucrânia.

"O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará perdas catastróficas de vidas e sofrimento humano", afirmou Biden em um comunicado. "Apenas a Rússia é responsável pela morte e a destruição que este ataque provocará", insistiu, depois de destacar que "o mundo fará com que a Rússia preste contas".

- ONU -

A ofensiva russa "deve parar agora", implorou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança.

"Presidente Putin, em nome da humanidade, leve de volta as tropas à Rússia", declarou Guterres, que considera este o "dia mais triste" desde que assumiu o cargo à frente da ONU.

- União Europeia -

"Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia. Nestas horas sombrias, nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes que enfrentam esse ataque não provocado e temem por suas vidas", declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A Rússia corre o risco de um "isolamento sem precedentes" por sua ação militar na Ucrânia, advertiu o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, ao informar que o bloco prepara o maior pacote de sanções de sua história.

- China -

A China afirmou que acompanha de perto a situação na Ucrânia após a intervenção militar russa, mas não condenou Moscou e pediu a todos que evitem uma escalada.

"Pedimos a todas as partes que exerçam moderação para evitar que a situação saia do controle", disse a porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, sem condenar a Rússia.

- França -

A "França condena energicamente a decisão da Rússia de fazer a guerra contra a Ucrânia", declarou o presidente Emmanuel Macron, que pediu a Moscou que "acabe imediatamente com suas operações militares".

"A França se solidariza com a Ucrânia. Está ao lado dos ucranianos e age com seus parceiros e aliados para deter a guerra", acrescentou.

- Alemanha -

A operação militar russa é "uma violação flagrante" do direito internacional, afirmou o chanceler alemão, Olaf Scholz.

- Reino Unido -

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, condenou os "horrendos acontecimentos na Ucrânia" e afirmou que Putin "escolheu o caminho do derramamento de sangue e a destruição ao iniciar um ataque não provocado".

- Otan -

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, denunciou o "ataque irresponsável e não provocado" da Rússia contra a Ucrânia, e alertou que deixa "incontáveis vidas em risco".

"Mais uma vez, apesar de nossas repetidas advertências e esforços incansáveis para um compromisso na diplomacia, a Rússia escolheu o caminho da agressão contra um país independente e soberano", acrescentou.

Também disse que a Otan "fará tudo o que for necessário para proteger e defender todos os aliados".

- Itália -

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, qualificou o ataque russo contra a Ucrânia como "injusto e injustificável" e garantiu que a União Europeia (UE) e a Otan trabalham para dar uma resposta imediata.

"O governo italiano condena o ataque da Rússia contra a Ucrânia. É injusto e injustificável. A Itália está junto do povo e das instituições ucranianos neste momento dramático", disse Draghi em um comunicado.

- Polônia -

A Polônia pediu a ativação do artigo 4 do tratado da Otan, que prevê consultas entre os membros caso algum deles considere que sua segurança está sob ameaça, informou um porta-voz do governo.

- Japão -

O ataque russo na Ucrânia "abala os fundamentos da ordem internacional", denunciou o primeiro-ministro japonês, Fumion Kishida.

- Austrália -

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, condenou a "invasão ilegal" da Rússia ao anunciar uma "segunda rodada" de sanções contra quatro instituições financeiras e 25 pessoas de quatro entidades de desenvolvimento e venda de equipamentos militares.

- Espanha -

"O governo da Espanha condena a agressão da Rússia contra a Ucrânia e se solidariza com o governo e o povo da Ucrânia", tuitou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez.

- Países nórdicos -

A Finlândia e a Suécia, que não são membros da Otan, condenaram o ataque russo à Ucrânia, denunciando separadamente "um ataque à ordem de segurança europeia".

Por sua vez, a Noruega, membro da Aliança Atlântica, condenou uma "grave violação do direito internacional" e anunciou a mudança de sua embaixada de Kiev para Lviv, no oeste do país.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou sanções contra a Rússia e as regiões separatistas ucranianas Donbass e Luhansk, que tiveram a independência reconhecida pelo presidente russo, Vladimir Putin. Kishida disse nesta quarta-feira (23) que o governo proibirá a negociação de títulos da dívida soberana russa no Japão, em resposta às "ações que a Rússia vem tomando na Ucrânia''.

Segundo o primeiro-ministro, o Japão também suspenderá a emissão de vistos para pessoas das duas regiões rebeldes ucranianas e congelará seus bens que estão no país asiático, além de proibir o comércio com ambas. "Instamos fortemente a Rússia a retornar ao processo diplomático", afirmou Kishida.

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Também nesta quarta-feira, a Austrália anunciou sanções adicionais à Rússia e alertou as empresas do país sobre possíveis ciberataques russos como retaliação. O primeiro-ministro, Scott Morrison, disse que sanções financeiras direcionadas e proibições de viagem farão parte da primeira leva de medidas em resposta à investida da Rússia contra a Ucrânia. Fonte: Associated Press.

Um gigante tubarão-branco de aproximadamente três metros de comprimento foi filmado por turistas saltando para fora da água. O registro aconteceu na península de Eyre, sul da Austrália, quando o predador tentava pegar uma isca que havia sido jogada no mar.

Em entrevista ao 9News, o guia turístico disse que a aparição do tubarão não era normal. "Vê-los saltar para fora da água assim, particularmente a curta distância, certamente não é uma ocorrência normal", revelou.

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Confira o exato momento da exibição do animal

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A Austrália reabrirá as fronteiras aos turistas com esquema de vacinação completo a partir de 21 de fevereiro, o que encerrará uma das restrições de viagens mais rígidas e duradouras do mundo devido à pandemia de coronavírus, anunciou o primeiro-ministro Scott Morrison.

"Passaram quase dois anos desde que decidimos fechar as fronteiras da Austrália", disse Morrison. "A Austrália reabrirá as fronteiras a todos os portadores de vistos em 21 de fevereiro", acrescentou.

"Se você tomou as duas doses da vacina, esperamos recebê-lo de volta na Austrália", declarou o chefe de Govern.

O país fechou as fronteiras em março de 2020 para conter a pandemia.

Desde então, os australianos estão impedidos de maneira geral de sair do país e apenas um pequeno grupo de visitantes recebe permissão de entrada.

As normas dividiram famílias, afetaram a indústria turística e provocaram debates sobre a condição da Austrália como uma nação moderna e aberta.

As regras foram flexibilizadas aos poucos para os australianos, residentes permanentes e estudantes.

Desta maneira, a decisão de admitir turistas representa quase uma abertura total.

A mudança acontece depois que o país abandonou a política de 'covid zero' e que seu sistema de rastreamento de contágios entrou em colapso com a propagação de casos da variante ômicron.

A Austrália enviou uma equipe de especialistas médicos a Honiara, depois que o governo das Ilhas Salomão pediu ajuda para enfrentar um preocupante foco de Covid-19.

As autoridades australianas informaram que a equipe, com oito especialistas, pousou na capital das Ilhas Salomão com um carregamento de mais de 37.000 doses de vacinas anticovid.

"A equipe multidisciplinar inclui especialistas em medicina de emergência, controle de doenças infecciosas, logística e terapia ocupacional", afirmou o ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

Canberra já havia anunciado o envio de cilindros de oxigênio e equipamentos de proteção a Honiara.

Até a semana passada, o arquipélago, de 700.000 habitantes, não havia registrado nenhuma morte por Covid-19 e reportava apenas 31 casos, mas na sexta-feira confirmou que detectou quase 900 contágios e cinco mortes.

Analistas, no entanto, temem que os números reais sejam ainda maiores, porque a capacidade do país para organizar testes é limitada.

Na capital, as autoridades decretaram um confinamento na terça-feira, que deve prosseguir até domingo.

Todos os cidadãos devem permanecer em casa, exceto aqueles com empregos considerados "essenciais".

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que até 22 de janeiro as Ilhas Salomão aplicaram pouco mais de 270.000 vacinas anticovid.

 O ministro dos Esportes da Austrália, Richard Colbeck, avisou o norte-americano Kelly Slater que ele não poderá entrar no país para disputar o Mundial de Surfe caso não tiver se vacinado contra a Covid-19.

A edição de 2022 da competição terá duas etapas em solo australiano, que serão disputadas em Bells Beach, entre os dias 10 e 20 de abril, e em Margaret River, entre 24 de abril e 4 de maio. O torneio está previsto para começar em 29 de janeiro em Pipeline, no Havaí.

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"Não existe nenhuma chance dele entrar, acredito que o Slater sabe as regras. Não importa se você é um surfista, tenista, turista ou qualquer outra pessoa, essas são as regras e elas se aplicam a todos", segundo o político em uma entrevista ao site "The Age".

O recado do ministro australiano ao surfista norte-americano acontece pouco tempo depois do caso envolvendo o tenista Novak Djokovic, que foi deportado do país por não justificar a ausência de vacinação contra o novo coronavírus.

Assim como Djokovic, Slater nunca escondeu sua postura "antivax" e até defendeu o atleta sérvio durante a polêmica do Aberto da Austrália. Na ocasião, o surfista discutiu com diversas pessoas nas redes sociais.

Da Ansa

Com contrato recém-renovado com o Orlando City, Alexandre Pato entrou em polêmica nesta terça-feira (18) ao postar em apoio ao negacionismo do tenista Djokovic, que foi proibido de disputar o Australian Open por não estar vacinado contra Covid-19. Usando de preconceito, o atacante ainda taxou a doença como “peste chinesa” e a vacina como “picada experimental”. Ele deletou a postagem logo depois.

Em texto publicado nos seus stories, onde chegou a marcar o Instagram do próprio Djokovic, o atacante buscou enumerar feitos de caridade do tenista. Pato disse que Djokovic é um “homem livre” e “herói” a ser seguido no “Movimento de resistência contra o Totalitarismo”.

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Bolsonarista, Pato ainda usou termos xenofóbicos e preconceituosos em alguns trechos de seu texto.

“Ele doou 1 milhão de euros para hospitais sérvios para tratar pacientes com o vírus chinês. Ele doou dinheiro para a Espanha combater a Peste Chinesa”, escreveu em trecho.

Negacionismo para os outros, vacina para mim

Mesmo criticando a vacina e apoiando o negacionismo de Djokovic, Alexandre Pato está vacinado desde abril de 2021 quando foi imunizado nos Estados Unidos.

Confira o post apagado:

O número um do mundo no tênis, o sérvio Novak Djokovic, expulso da Austrália após uma batalha judicial sobre sua situação em relação à vacina contra a Covid-19, é esperado nesta segunda-feira (17) na Europa após escala em Dubai, após o início do Aberto da Austrália que sonhava em vencer pela décima vez.

O tenista sérvio de 34 anos desceu do avião com duas malas e máscara, após aterrissar às 05h32 (21h32 de domingo no horário de Brasília) no Aeroporto Internacional de Dubai.

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O destino final do atleta não foi revelado, mas a polícia mantinha os jornalistas afastados do aeroporto de Belgrado, segundo um fotógrafo da AFP.

O tenista seria a figura central na abertura do Aberto da Austrália nesta segunda, mas não pôde participar do torneio depois que um tribunal rejeitou seu pedido para permanecer no país.

O torneio australiano começou, enfim, sem sua estrela principal, que venceu nove vezes. A expulsão de Djokovic se deu após uma disputa legal com as autoridades australianas que polarizou a opinião mundial e prejudicou a imagem de ambas as partes.

O tenista se declarou "extremamente decepcionado" depois que um tribunal federal confirmou por unanimidade a decisão do governo de cancelar seu visto.

"Há quase uma semana, quando ele ganhou o caso em primeira instância, conseguiu recuperar seu visto e estava treinando. Eu disse que a justiça havia falado", comentou hoje Rafael Nadal em Melbourne, depois de passar para a segunda rodada.

"Ontem a justiça disse outra coisa. Nunca serei contra o que a justiça diz", acrescentou.

"Acho que a situação foi um desastre (...) Ele não é o único que provavelmente fez coisas erradas nesse caso. Claro, há mais responsáveis em toda essa situação terrível que estamos enfrentando há duas semanas", completou o espanhol.

Após a decisão, o atleta embarcou, no domingo, em um voo no aeroporto de Melbourne com destino a Dubai na companhia de assistentes e autoridades.

Duas vezes nos últimos 11 dias, o governo australiano revogou o visto de Djokovic e o deteve em um centro de imigrantes, dizendo que sua presença poderia alimentar um sentimento antivacina em meio a uma onda de infecções pela variante ômicron da covid.

O tenista sérvio contestou ambas as decisões na Justiça, onde venceu a primeira, mas perdeu a fase decisiva no domingo.

O tenista sérvio pode ficar três anos sem poder entrar na Austrália, o que dificultaria a conquista do seu 21º Grand Slam. Atualmente ele tem 20 títulos como Roger Federer e Rafael Nadal.

O primeiro-ministro australiano, o conservador Scott Morrison, considerou que o que aconteceu "envia uma mensagem muito clara".

No entanto, sugeriu em uma entrevista que Djokovic poderia retornar nos próximos três anos "nas circunstâncias certas".

Sem outras opções para apelar, Djokovic reconheceu que o jogo havia acabado e que não disputaria o torneio de Melbourne.

"Independentemente de como se chegou a esse ponto, Novak é um dos grandes campeões do nosso esporte e sua ausência no Aberto da Austrália é uma perda para o jogo", disse a ATP, que regula o tênis mundial.

Da mesma forma, o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, foi severo em suas críticas às autoridades australianas.

"Eles acreditam que com isso, com esses 10 dias de maus-tratos, humilharam Djokovic, mas se humilharam. Djokovic pode retornar ao seu país de cabeça erguida", disse Vucic à mídia estatal.

O tenista poderá ter que responder sobre aspectos de sua conduta em audiências judiciais. Constatou-se que o tenista de 34 anos contraiu Covid-19 em meados de dezembro e, segundo sua própria versão, não se isolou depois de saber que testou positivo. Ele até deu uma entrevista à imprensa cara a cara depois que o contágio foi confirmado.

O tenista se recusou a apresentar provas no caso para evitar a noção de que ele é antivacina.

"Ele se tornou um ícone dos grupos antivacinas", disse o advogado do governo australiano, Stephen Lloyd. "Com ou sem razão, ele é visto como alguém que apoia as opiniões antivacinas e sua presença aqui (na Austrália) contribui para isso."

Novak Djokovic deixou a Austrália, neste domingo (16), depois que a Justiça rejeitou seu recurso contra sua deportação ordenada pelo governo, que considerou que o número um do mundo no tênis representava um "risco para a saúde" por não ter-se vacinado contra a Covid-19.

Tomada por unanimidade pelos três juízes do tribunal, a decisão pôs fim às esperanças do sérvio, de 34 anos, de conquistar seu 21º título de Grand Slam, no Aberto da Austrália, que começa nesta segunda-feira (17).

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"Estou muito decepcionado", disse Djokovic em um comunicado.

"Respeito a decisão do tribunal e vou cooperar com as autoridades competentes em relação à minha saída do país", afirmou, pouco antes de deixar Melbourne, às 22h51 locais (8h51 em Brasília), segundo uma jornalista da AFP a bordo do avião.

"Agora vou tirar um tempo para descansar e me recuperar", disse o jogador, cuja carreira pode se ver seriamente afetada, após a decisão.

Djokovic foi autorizado a deixar o centro de detenção para imigrantes, onde estava detido desde sábado, e assistiu online, dos escritórios de seus advogados em Melbourne, à audiência de quatro horas de duração.

Em suas argumentações finais ao tribunal no sábado, o ministro da Imigração, Alex Hawke, argumentou que a presença de Djokovic no país era, "provavelmente, um risco para a saúde".

Segundo o ministro, fomentava o "sentimento antivacina", podendo dissuadir os australianos de receberem doses de reforço, no momento em que a variante ômicron se espalha rapidamente pelo país.

- "Distúrbios civis" -

A presença do campeão na Austrália poderia até "provocar um aumento dos distúrbios civis", acrescentou o ministro.

Embora tenha considerado como "insignificante" o risco de o próprio Djokovic infectar os australianos, o ministro disse que seu "menosprezo" pelas normas sanitárias contra a covid-19 era um mau exemplo.

Hoje, no tribunal, os advogados de "Djoko" classificaram a detenção e a possível deportação de seu cliente como "ilógicas", "irracionais" e "nada razoáveis".

Eles não conseguiram, porém, convencer os três juízes do Tribunal Federal, que rejeitaram o recurso por unanimidade, sem possibilidade de apelação.

Novak Djokovic foi preso em sua chegada à Austrália, em 5 de janeiro, e posto, inicialmente, em detenção administrativa.

O jogador, que disse ter contraído covid-19 em dezembro, esperava uma isenção para entrar no país sem estar vacinado. A alegação foi considerada insuficiente pelas autoridades.

Em 10 de janeiro, o governo australiano sofreu um revés humilhante, quando um juiz bloqueou a deportação de Djokovic, restabeleceu seu visto e ordenou sua libertação imediata.

Na sexta-feira, o ministro da Imigração contra-atacou e cancelou seu visto pela segunda vez, em virtude de seus poderes discricionários, alegando "razões de saúde e de ordem pública".

Em um comunicado publicado na última quarta-feira (12), o tenista admitiu ter preenchido incorretamente sua declaração de entrada na Austrália.

O 86 vezes campeão da ATP, que foi visto na Sérvia e na Espanha duas semanas antes de seu desembarque na Austrália, responsabilizou sua equipe, afirmando que houve um "erro humano".

- "Incompetência" -

Há quase dois anos, os australianos enfrentam algumas das restrições mais duras do mundo contra a covid-19. Além disso, com a perspectiva de eleições em maio, o contexto político ficou ainda mais carregado.

Nos últimos dias, aumentou a pressão sobre o primeiro-ministro conservador Scott Morrison, a quem a oposição trabalhista acusou de "incompetência".

Hoje, domingo, o governo australiano comemorou sua vitória legal.

"A sólida política de proteção de fronteiras da Austrália nos manteve a salvo durante a pandemia", declarou o ministro da Imigração, Alex Hawke, em um comunicado.

"Os australianos fizeram grandes sacrifícios para chegar a este ponto, e o governo de Morrison está firmemente comprometido com proteger essa posição", completou.

A reação do presidente sérvio, Aleksandar Vucic, foi bem diferente.

"Acham que, com dez dias de maus-tratos, humilharam Djokovic. Eles humilharam a si mesmos. Djokovic pode voltar para seu país de cabeça erguida e olhar para todo mundo olho no olho", rebateu.

Para a ATP, que administra o circuito profissional de tênis masculino, a decisão da Justiça "encerra uma série de eventos profundamente infelizes".

O lugar no quadro final do Grand Slam da Austrália será ocupado pelo italiano Salvatore Caruso, 150º no ranking mundial.

O Tribunal Federal da Austrália iniciou na manhã de domingo (sábado, 15, no horário de Brasília) uma audiência urgente para analisar se aceita ou não o recurso do tenista sérvio Novak Djokovic contra sua expulsão do país por não ter sido vacinado contra a Covid-19.

O presidente do tribunal, James Allsop, abriu a sessão em que deve ser decidida esta saga e a participação do atleta, número um do tênis masculino, no Aberto da Austrália a partir de segunda-feira (17).

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Recluso desde sábado em um centro de detenção, onde já passou cinco dias após chegar à Austrália em 5 de janeiro, Djokovic foi levado do antigo hotel para o escritório de seus advogados em Melbourne, de onde participa da audiência.

Composto por três juízes, o tribunal realiza a audiência convocada com urgência em sessão por videoconferência. O formato da corte e o curto período de tempo antes do início do torneio tornam a decisão muito difícil de apelar.

A equipe jurídica de Djokovic, que corre o risco de não poder retornar à Austrália por três anos se ele perder o caso, iniciou um processo argumentando que sua detenção era "ilógica", "irracional" e "insensata".

Os advogados do sérvio já salvaram em 10 de janeiro um primeiro set point, quando um juiz de menor escalão reverteu o cancelamento do visto de Djokovic e o liberou depois de dias trancado no centro de imigrantes.

Mas na sexta-feira, o governo do conservador Scott Morrison, pressionado pelas eleições de maio, ordenou novamente sua deportação, alegando, entre outras coisas, que sua oposição pública às vacinas pode dificultar a gestão da pandemia e levar a “distúrbios sociais”.

Djokovic viajou para a Austrália com uma isenção médica da exigência de vacinação concedida pelos organizadores do torneio com base em uma infecção pelo coronavírus que ele teve em dezembro, mas as autoridades de fronteira não aceitaram essa exceção.

A polêmica tem ofuscado o torneio que Djokovic pretende vencer pela décima vez. Em jogo está também o recorde de 21 Grand Slams, com o sérvio, Rafa Nadal e Roger Federer atualmente empatados em 20.

As autoridades australianas confirmaram nesta sexta-feira que Novak Djokovic será detido após ter o visto cancelado pela segunda vez desde que chegou ao país e que o caso retornará à Justiça. A expectativa é de que o tenista retorne na manhã deste sábado ao centro de retenção onde estava hospedado antes de sua liberação. Desta forma, o número 1 do mundo pode ficar fora da disputa do Aberto da Austrália, que começa na segunda-feira.

O Tribunal do Circuito Federal de Melbourne realizou nesta sexta-feira uma audiência de emergência depois que o ministro da Imigração, Alex Hawke, cancelou o visto do tenista. A justiça australiana ordenou que a deportação do sérvio fosse adiada até que a decisão seja revista nos tribunais.

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Hawke usou poderes discricionários para cancelar novamente o visto de Djokovic. Na última segunda-feira, a Justiça do país anulou a revogação anterior e liberou o tenista da detenção.

"Hoje (sexta) eu exerci meu poder sob a seção 133C(3) da Lei de Migração para cancelar o visto detido por Novak Djokovic por motivos de saúde e boa ordem, com base no interesse público", disse Hawke em um comunicado oficial.

Antony Kelly, juiz do estado australiano de Victoria encarregado de examinar o recurso de Djokovic contra o cancelamento de seu visto, declarou-se incompetente nesta sexta-feira e encaminhou o caso à justiça federal australiana. O magistrado tomou essa decisão apesar das objeções dos advogados do atleta, que temem que a resolução do caso atrase, faltando três dias para o início do Aberto da Austrália.

Cético em relação a vacinas, Djokovic desembarcou na Austrália na última semana com uma isenção médica especial com a qual não era necessária a comprovação da imunização contra a covid-19, requisito obrigatório para entrar no país. Ele foi barrado no aeroporto após as autoridades não considerarem o documento válido e foi retido em um hotel de imigração.

Alegando que as autoridades agiram de maneira desproporcional em sua entrevista, um processo que durou cerca de sete horas no meio da noite, fazendo com que o tenista ficasse por horas no aeroporto, um tribunal australiano permitiu sua liberação. Desde então, o sérvio vem treinando visando participar do Aberto da Austrália.

A primeira-ministra da Sérvia, Ana Brnabic, afirmou nesta quarta-feira que Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, será investigado pelo governo sérvio por violar as regras de isolamento após testar positivo para a covid-19 em dezembro do ano passado. O tenista testou positivo em 16 de dezembro e no dia seguinte apareceu sem máscara no lançamento de um selo com sua imagem em um evento em Belgrado.

"Ninguém pode violar as regras de isolamento, pois coloca em risco a saúde de outras pessoas. Isso constitui uma 'violação grave'", disse Brnabic, em uma entrevista ao canal de TV britânico BBC. "As leis se aplicam igualmente a todos", completou a política.

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Djokovic, envolvido em uma polêmica por assumir posições antivacinação contra a covid-19 e à espera de uma autorização definitiva para participar do Aberto da Austrália, em Melbourne, a partir da próxima segunda-feira, já admitiu ter dado uma entrevista presencial, ignorando o período obrigatório de 14 dias de quarentena, em dezembro, em Belgrado, por se tratar de um compromisso assumido há muito tempo.

"Se uma pessoa está positiva, tem de se isolar. Não sei quando (Djokovic) recebeu os resultados (do teste PCR) e quando os viu. Trata-se de uma questão a qual só Novak pode responder", disse Brnabic, frisando estar contra a decisão do tenista de não se vacinar.

"Existem alguns padrões que precisam ser cumpridos. Neste caso, me parece que, se ele estava ciente disso, é uma clara violação das regras. E quais são as sanções, é isso que as instituições relevantes terão que investigar", completou a primeira-ministra sérvia.

Djokovic, após uma primeira decisão judicial favorável para sua liberação do centro de confinamento em Melbourne, já está treinando, mas pode enfrentar nova decisão de cancelamento do visto e eventual deportação por parte de Alex Hawke, ministro australiano para a Imigração, Cidadania, Serviços de Fronteiras e Assuntos Multiculturais.

O Governo da Austrália pediu à Justiça o adiamento da audiência sobre a entrada do tenista antivacina Novak Djokovic no país, mas obteve uma resposta negativa do juiz Anthony Kelly. O objetivo era atrasar a audiência, marcada para segunda-feira, em dois dias. Caso o pedido fosse aceito, o sérvio perderia o prazo para confirmar a participação no Aberto de tênis australiano.

Documentos publicados neste domingo pelo Tribunal de Melbourne confirmaram a sessão para a data prevista anteriormente. A tentativa de adiamento veio após os advogados do tenista apresentarem documentos que provariam que ele testou positivo para covid-19 no dia 16 de dezembro, situação que, segundo a defesa, daria permissão para entrar na Austrália sem a vacinação em dia.

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Djokovic chegou ao país na última quarta-feira, mas acabou barrado no aeroporto ao apresentar um atestado de isenção de vacina, que não foi reconhecido como válido pelas autoridades. Ele chegou a receber um atestado do governo estadual de Victoria e da organização do Aberto da Austrália, após fornecer informações de exames feitos com painéis médicos independentes. Assim, conseguiu a aprovação do visto, mais tarde revogada pelas autoridades federais.

O Governo australiano controla a entrada de estrangeiros exigindo a comprovação de vacinação contra covid, mas aceita receber pessoas não vacinadas quando comprovada a isenção médica. As exceções incluem pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença ou aquelas que apresentaram reação grave na primeira dose. Já o argumento da contaminação recente tem gerado debate e será avaliado pela Justiça.

Novak Djokovic está confinado em um hotel especial da imigração australiana, reservado a refugiados, esperando pela audiência. Caso não consiga reverter o cancelamento do visto, pode ficar proibido de entrar no país por até três anos.

Japão e Austrália assinaram, nesta quinta-feira (6), um tratado classificado como "histórico" para reforçar sua cooperação em matéria de defesa, garantindo que o acordo contribuirá para a estabilidade regional, em um momento em que a China expande sua influência militar e econômica.

Embora o primeiro-ministro australiano Scott Morrison não tenha feito qualquer referência à China durante uma declaração antes da assinatura, o tratado é considerado um novo passo no estreitamento dos laços entre Canberra e Tóquio, frente às ambições da China na região.

Antes de sua cúpula virtual com seu homólogo Fumio Kishida, Morrison descreveu o acordo como a "afirmação do compromisso de duas nações de trabalharem juntas para responder aos desafios de segurança estratégica comuns que enfrentamos e contribuir para um Indo-Pacífico seguro e estável".

"Este tratado histórico (...) trará, pela primeira vez, um marco claro para uma interoperabilidade e uma cooperação ampliada entre nossas duas potências", disse o líder australiano, destacando seu "compromisso a favor da democracia e dos direitos humanos".

Junto com Estados Unidos e Índia, Japão e Austrália compõem o grupo informal "Quad", que nos últimos anos tem trabalhado para construir uma aliança contra o que, para eles, a China representa como ameaça nas vias marítimas do Pacífico.

Ali Wyne, analista do Eurasia Group, avalia que o novo tratado pode reforçar a capacidade de ambos os países de fazer manobras militares conjuntas no Japão com os Estados Unidos.

"A China provavelmente verá nisso mais uma prova de que as democracias industriais avançadas buscam obstaculizar seu ressurgimento", disse ele à AFP.

Ao ser questionado sobre o tratado, o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Wang Wenbin, afirmou, na quarta-feira (5), que esse tipo de intercâmbio "deveria promover o reforço do entendimento e da confiança mútua entre os países da região (...) em vez de mirar, ou minar os interesses de um terceiro".

Em setembro passado, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália anunciaram a formação de uma nova aliança militar, "Aukus", que permitirá ao país oceânico se equipar com submarinos de propulsão nuclear americanos.

O Japão, por sua vez, aumentou seus gastos militares na última década. Seu orçamento para 2022-2023 destina um valor recorde para a defesa.

O Ministério da Defesa do Japão garante que a situação de segurança na região se torna "cada vez mais grave, a uma velocidade sem precedentes", em alusão aos desafios criados por China e Coreia do Norte.

A Austrália registrou quase 50.000 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, um número histórico impulsionado pela variante Ômicron que levou a população a multiplicar os testes.

A vice-diretora médica Sonya Bennett disse que a Austrália registrou 47.738 infecções por coronavírus nas últimas 24 horas, contra 38.000 casos na segunda-feira, devido à disseminação da ômicron.

Ela disse que os hospitais do país atendem 2.362 pessoas com coronavírus, quase o dobro da semana anterior. Já o número de pessoas internadas na UTI é bem menor, 184, com 59 delas assistidas por um respirador, o mesmo que uma semana antes.

"O número de casos continua subindo. São números que não tínhamos visto na Austrália", declarou Bennett.

Embora a propagação da ômicron tenha deixado poucos pacientes gravemente doentes, levou a uma corrida em busca de testes caseiros de antígenos e longas filas de horas em centros de teste de PCR.

A Austrália havia conseguido suprimir quase completamente as infecções durante boa parte da pandemia, ao adotar o fechamento da fronteira e fazer uma campanha agressiva de testes e rastreamento. Sua política de "covid zero" terminou, porém, com uma onda anterior de casos provocada pela variante delta.

Agora, a Austrália depende da vacinação para proteger sua população, da qual 91,5% dos maiores de 16 anos estão totalmente inoculados.

"Acho que, neste momento, todos nós conhecemos alguém que está com covid, ou temos colegas que não estão trabalhando por estarem em quarentena, ou isolamento, ou temos eventos e outros impactos na nossa vida cotidiana", disse Bennett.

Segundo ela, as evidências iniciais revelam que a maioria dos pacientes de terapia intensiva foi infectada com a variante delta, e muitos deles não tinham a vacinação completa.

A Austrália começou o ano de 2022 com um número recorde de novos casos de Covid-19, à medida que aumentam os surtos nos estados do leste. Ao todo, foram registrados 33.161 casos neste sábado (1°). Devido ao número de pessoas hospitalizadas, estados falam em flexibilizar suas regras de isolamento para profissionais de saúde.

Nova Gales do Sul, o estado mais populoso, e Victoria registraram, respectivamente, 22.577 e 7.442 casos neste sábado segundo dados do departamento de saúde. Quatro pessoas morreram no primeiro estado e nove no segundo, elevando o número nacional de óbitos para 2.250.

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O país já havia superado seu recorde anterior de 32.946 infecções registrado na última sexta-feira, 31, antes mesmo que os números da Austrália do Sul, Austrália Ocidental e Território do Norte fossem divulgados.

Todos os estados australianos, exceto a Austrália Ocidental, começaram uma política de viver com o vírus após atingir níveis altos de vacinação. Com isso, houve maior flexibilização das restrições e, consequentemente, elevação dos casos.

O governo de Nova Gales do Sul mudou suas regras de auto-isolamento para trabalhadores de saúde assintomáticos que foram classificados como contato próximo de um caso confirmado, dando-lhes isenção caso sejam considerados essenciais para seu local de trabalho.

Ao longo da semana seguinte ao dia de Natal, os casos em Nova Gales do Sul mais do que triplicaram. As hospitalizações por covid-19 mais do que dobraram de 388 para 901, enquanto o número de pessoas em unidades de terapia intensiva aumentou cerca de 50% para 79.

Europa e EUA com recordes consecutivos

Em meio à circulação simultânea de duas variantes, a Delta e a Ômicron, diversos países da Europa e também os Estados Unidos registraram recordes de casos nos últimos dias. No Reino Unido, a falta de trabalhadores de saúde devido a contaminações e isolamento está levando a uma sobrecarga do sistema de saúde.

De acordo com os números divulgados na sexta-feira pelo serviço de saúde britânico, mais de 24.000 funcionários precisaram se isolar por estarem infectados com o coronavírus ou por serem casos de contato. É mais do que o dobro do registrado há um mês, quando menos de 12.000 funcionários se afastaram no final de novembro.

Esta falta de pessoal ocorre justamente quando o número de pacientes hospitalizados com covid-19 segue aumentando, com 1.900 admissões anunciadas na sexta-feira, 60% mais do que uma semana antes.

O número de infecções no Reino Unido atingiu níveis recorde, com mais 189.000 casos registrados na sexta-feira e 203 mortes, elevando o total para 148.624.

Ainda assim, novas restrições na Inglaterra serão introduzidas apenas como último recurso, disse o ministro da Saúde Sajid Javid. Ele destacou que, embora as hospitalizações estejam crescendo, o número de internados em UTIs permanece estável.

Os recordes consecutivos, que levou o mundo a registrar mais de 1 milhão de infecções na terça-feira, 28, impactou as celebrações de Ano Novo, com Paris cancelando seu show de fogos de artifício, Londres relegando para a televisão e Nova York restringindo sua famosa celebração de lançamento da bola na Times Square.

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Na Austrália já em 2022. Na Nova Zelândia e na China também. Os países da Oceania e da Ásia já celebram a chegada do novo ano com fogos de artifícios e show de luzes. Mas em alguns países, principalmente do continente europeu, deve ter restrições sanitárias por conta da onda de contaminação da Covid-19.

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Em Auckland, na Nova Zelândia, a virada de ano foi com show de luzes em uma das pontes da cidade. Já em Sidney, na Austrália, a tradicional queima de fogos reuniu várias pessoas que assistiram além da queima que aconteceu mais cedo, um show exatamente quando o relógio chegou à meia-noite.

Na China, nem luzes, nem fogos, a celebração do novo ano mais parece um desfile com jovens segurando faixas, balões e cartazes.

Cinco crianças morreram, e várias ficaram gravemente feridas em um acidente com um castelo inflável, nesta quinta-feira (16), durante uma festa escolar de fim de ano na Austrália.

A polícia informou que os alunos de uma escola do ensino básico de Devonport, no norte da Tasmânia, estavam celebrando a última semana de aula antes do feriado de Natal, quando uma rajada de vento levantou o castelo. As crianças caíram de uma altura de quase dez metros.

Mais cedo, a polícia anunciou que dois meninos e duas meninas da quinta e da sexta séries - com idades entre 10 e 12 anos - morreram na tragédia. Um quinto aluno não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.

Vários helicópteros de resgate e ambulâncias foram enviados para o local.

Uma investigação policial foi iniciada. Testemunhas abaladas, amigos, familiares, professores e socorristas estão recebendo aconselhamento psicológico.

A imprensa exibiu imagens de policiais chorando diante de lonas azuis que cobriam o que alguns descreveram como "uma cena muito chocante e angustiante".

O primeiro-ministro Scott Morrison chamou o incidente de "simplesmente devastador".

A escola havia convidado os pais a colaborarem com o evento, que incluiu uma área de jogos, um tobogã, uma área de artes e atividades manuais e um castelo inflável.

"O objetivo do dia é comemorar um ano de sucesso e aproveitar algumas atividades divertidas com os colegas de classe", afirmou a escola Hillcrest Primary em sua página no Facebook.

A mensagem teve uma atualização algumas horas depois: "Aconteceu um acidente na área da nossa escola. Vamos fechar a escola pelo resto do dia".

"Pedimos que os pais venham buscar seus filhos com urgência", completa o texto.

A escola tem quase 200 estudantes.

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