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Depois da morte do presidente estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e deputado federal, Sérgio Guerra, membros do diretório da legenda em Pernambuco irão preparar um livro sobre a biografia do parlamentar. Para elaborar a obra, a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) e a presidente do PSDB Mulher PE, Judite Botafogo foram designadas para organizar as informações. 

O livro sobre Guerra será produzido em entendimento com a família do deputado e com a executiva nacional do PSDB. Para a coleta de dados sobre sua trajetória na vida pública do homenageado serão ouvidos jornalistas e lideranças políticas que conviveram com o político, principalmente os das regiões da Mata Norte e Agreste onde o tucano tinha forte presença política.

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A biografia autorizada de Grace Kelly chega às livrarias de todo o país. Grace Kelly – a vida da princesa de Hollywood, escrita por Donald Spoto, biógrafo de celebridades do mundo, traz a história de um dos mais marcantes nomes da história do cinema americano e princesa de Mônaco. A obra é a maior e mais completa publicação sobre a vida dKelly.

Além de relatos colhidos de parentes, amigos e colegas de trabalho, o livro também é repleto de confidências feitas pela própria Grace Kelly ao seu biógrafo nos anos 1970. Na época, Donald escrevia a biografia de outro ícone do cinema, o diretor Alfred Hitchcock, com quem Grace trabalhou (e se consagrou como atriz) e aproximou-se da artista e princesa para que esta o ajudasse em seu trabalho.

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O resultado foi não somente a publicação da biografia de Hitchcock, mas também, o nascimento de  confidências de Grace. O livro retrata a infância da princesa, o relacionamento com seus pais (a ausência de aproximação de seu pai, John Kelly e irmãos), a admiração pelo tio e ator George Kelly, da relação com Hitchcock, John e Jackeline Kennedy, James Stewart e Cary Grant. A briografia contém trechos dos diálogos de seus filmes e peças, além de seus amores, seu casamento com o príncipe de Mônaco Rainier III, seus filhos e sua vida de princesa.

Após a polêmica envolvendo a publicação da biografia do prefeito de Vinhedo (SP) Milton Serafim (PTB) utilizando recursos públicos, o Ministério da Cultura vetou o uso de verbas da Lei de Incentivo à Cultura para a produção de biografias de políticos.

A decisão da pasta seguiu as recomendações do Ministério Público Federal em Campinas e da Advocacia-Geral da União sobre o projeto de produção da biografia de Serafim de 2012, ano em que ele disputou a reeleição. Segundo o MPF, o Ministério da Cultura teria repassado R$ 110.451 para a edição do livro que, de acordo com o órgão, poderia ser usado para promover, direta ou indiretamente, o então candidato.

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O MPF, então, recomendou à Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura que determinasse a revogação imediata do projeto com o integral ressarcimento aos cofres públicos federais da verba liberada.

AGU

A pedido do Ministério da Cultura, então, a recomendação do Ministério Público foi analisada pela Advocacia-Geral da União (AGU) que concluiu haver vedação constitucional para atos de Administração Pública que podem levar à promoção pessoal de agente públicos em exercício. A AGU sugeriu, então, o arquivamento do projeto até que o biografado não exerça mas qualquer cargo público.

"Trata-se de uma importante vitória, por implicar o reconhecimento, pela administração pública federal, de que verbas públicas não podem ser aplicadas em finalidades dissociadas do interesse da população e, especialmente, de que a promoção da cultura brasileira não pode ser confundida com a promoção pessoal de agentes políticos", declarou o procurador da república, Edilson Vitorelli, autor da recomendação acatada pelo Ministério da Cultura.

Estão abertas, até o dia 3 de março, as inscrições para o 2º Prêmio Brasília de Literatura. O concurso integra a programação da II Bienal Brasil do Livro, marcada para 12 a 21 de abril.

Essa edição apresentará os gêneros literários biografia, conto, crônica, infantil, juvenil, poesia, romance e reportagem. Poderão concorrer obras escritas originalmente em língua portuguesa e com a primeira edição publicada no Brasil entre 1º de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013. A ficha de inscrição e o edital estão disponíveis no site do evento.

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Um júri de cinco especialistas em cada uma das categorias, escolhidos pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal, irá analisar as obras inscritas. Os vencedores de cada grupo serão anunciados em 20 de abril. O primeiro lugar receberá R$ 30 mil e troféu, e o segundo, R$10 mil e troféu.

Mais informações através dos telefones (61) 3223.8138 e (61) 3226.9194 e pelo e-mail bienalbrasildolivro2014@gmail.com.

 

Foi enterrada na quinta-feira (28), pelo Supremo Tribunal Federal a última tentativa de João Gilberto de proibir biografia sua não autorizada, de Walter Garcia, editada pela Cosac Naify.

Em decisão do último dia 8 de novembro, o Supremo Tribunal Federal rejeitou, definitivamente, a Reclamação de João Gilberto contra a editora. O músico havia notificado judicialmente a editora à época do lançamento do livro João Gilberto, em junho de 2012, sobre uma possível retirada da obra de circulação.

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A decisão pode ser um prenúncio de como o STF decidirá no caso das biografias não autorizadas. É a primeira vez que uma ação do tipo chega até o Supremo.

Em julho, João Gilberto já tinha tido uma derrota na 9.ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele tinha pedido uma liminar de busca e apreensão do volume nas livrarias, o que foi negado. O papa da bossa nova ainda teve de arcar com as custas e honorários do processo.

O baiano argumentava que o livro de Garcia apresentava "conteúdo ofensivo à imagem e intimidade, por meio de exposição não autorizada do retrato pessoal do autor".

João Gilberto também vê "calúnia e difamação" no trabalho, dizendo que o autor passa uma ideia de "homem displicente no cumprimento de suas obrigações trabalhistas, de alguém que emite conceitos desfavoráveis a outras figuras artísticas" e que João é "acometido de neurose obsessiva e paranoia", desmoralizando-o.

O livro "João Gilberto", de Garcia, dividido em quatro partes, apresenta uma seleção de entrevistas concedidas pelo cantor e depoimentos de pessoas próximas, como Dorival Caymmi e Vinicius de Morais. Traz também ensaios e textos críticos escritos especialmente para a edição, entre eles Caetano Veloso, Mario Sergio Conti, José Miguel Wisnik e Lorenzo Mammì.

Segundo o texto da decisão, o Tribunal nega "por unanimidade e nos termos do voto da Relatora (...) provimento ao agravo regimental".

O tema foi alvo de audiência pública há duas semanas no Supremo Tribunal Federal de Brasília. Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade será votada pelos ministros em breve. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Classificação Livre desta semana chega com tudo. Nesta edição, o Programa está repleto de matérias e na primeira delas você vai conferir uma matéria sobre a biografia do pugilista Acelino Freitas, carinhosamente conhecido como Popó. Dono de um cartel invejável - com 39 vitórias (33 por nocaute), duas desistências e apenas duas derrotas - o lutador teve sua história retratada em 12 capítulos pelo jornalista pernambucano Wagner Sarmento. A obra tem 168 páginas e tem prefácio do locutor e apresentador Galvão Bueno, que narrou as principais conquistas do boxeador.

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"Uma biografia é sempre um fator par e ímpar, porque você expõe toda sua trajetória, sua via. Tudo que está no livro é pura verdade. Acho que é um livro de auto-estima muito bom", comentou Popó.

No segundo momento do Classificação Livre o público vai conferir os detalhes da apresentação da banda Teatro Mágico no Recife. O grupo trouxe para a cidade a turnê em comemoração aos 10 anos de carreira. O show foi realizado no Baile Perfumado e contou com a presença de milhares de fãs, que prestaram homenagens que emocionaram o vocalista Fernando Anitelli. "Está sendo fabuloso chegar até aqui e ver coreografia, poesias e carinhos", comemorou.

Ainda no programa desta semana, o ator Marcelo Serrado bate um papo especial sobre o filme Crô, que estreia nesta sexta-feira (29) em todo o país. O longa traz para as telonas a história do mordomo mais querido do Brasil nos últimos anos, que desta vez vai procurar uma nova musa. O convite para a gravação surgiu depois do grande sucesso que o personagem fez durante a novela Fina Estampa. "Nunca pensei que pudesse virar um filme. Nos maiores sonhos, eu nunca pensei isso, nem seria uma coisa que eu desejava. Mas, quando me convidaram, eu aceitei prontamente. Eu acho que o personagem deu um belo filme. Surpeendente que ele realmente tenha conseguido", comemorou o ator.

Por fim, o público vai se programar com os principais eventos na agenda cultural. O Classificação Livre é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, e apresentado por Areli Quirino. Toda quarta-feira um novo programa é publicado no Portal LeiaJá.

Marina Correia, mãe dos lutadores Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, lançou neste mês uma biografia sobre os gêmeos e ícones do MMA mundial. No livro Meus Filhos Minotauro e Minotouro - Lenda e superação, Marina revela diversos momentos da jornada dos gêmeos, desde a infância até os dias de glória.

Episódios como o acidente que condenou Minotauro a uma cadeira de rodas, aos 11 anos, e cirurgias complicadas são contados pela mãe dos lutadores. A obra ainda traz um caderno de imagens, com fotos que contam a história dos gêmeos, além das fichas técnicas de cada um, com peso, altura, modalidades e o histórico de lutas e títulos conquistados.

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Em meio ao debate nacional sobre o projeto de lei que pode liberar a publicação de biografias sem autorização, o relançamento de um livro 17 anos após sua primeira edição surge como um contraponto em toda a discussão. Trata-se de "Moreira da Silva - O Último dos Malandros", biografia de um dos pioneiros do samba de breque, escrita por Alexandre Augusto.

A obra, finalizada em 1996, foi lançada no mesmo ano pela editora Record, com autorização por escrito do próprio Moreira da Silva (1902-2000), que nunca pediu ao autor para ler os originais antes da publicação. Esta semana, o livro retorna às lojas pela Sonora Editora, com o aval da família do biografado.

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Mesmo com todas as liberações de Moreira e de seus herdeiros, a biografia está longe de ser chapa-branca, ou seja, de traçar um retrato do cantor e compositor apenas com suas qualidades e feitos, como se ele fosse um herói. Pelo contrário. O livro, que presta uma homenagem ao consolidador do samba de breque e apresenta seu cancioneiro para as novas gerações, relata passagens da vida privada de Moreira fundamentais para entender seu processo criativo e sua carreira.

Ao contar a trajetória do músico, que teve sucessos eternizados em sua voz, como "Na Subida do Morro", "Acertei no Milhar", "O Rei do Gatilho", "Amigo Urso", "Olha o Padilha!", entre outros, a biografia apresenta os altos e baixos da carreira do artista. Ainda que o biografado, vivo durante a realização do livro, tenha tentado seduzir o autor com suas versões para algumas histórias.

Armadilha

"O fato de Moreira estar vivo e de eu ter convivido com ele foi uma enorme vantagem. Mas ele não tinha muita paciência, mentia muito e obviamente valorizava apenas a parte boa. Tive de fugir dessa armadilha. Dei sorte de cair nas graças de um antigo parceiro dele chamado Aidran de Carvalho, o Carvalhinho, que me contou os bastidores e muitos segredos do Kid", diz Alexandre Augusto sobre o biografado, conhecido e citado em suas canções como Kid Morengueira.

O livro fala de doenças venéreas contraídas por Moreira em sua juventude nos cabarés do Rio, da esterilidade do sambista (que teve uma filha adotiva, Marli), dos sambas comprados (algo comum naquele período) de autores como Wilson Baptista (1913-1968) e Geraldo Pereira (1918-1955), por exemplo, de incontáveis casos extraconjugais (não à toa, a biografia mostra que o samba "1.296 Mulheres", de Moreira, versava sobre ele mesmo, não sobre um personagem).

A obra trata ainda das escapadas do compositor nos turnos de motorista de ambulância como funcionário público, do câncer de próstata do sambista e de uma suposta turnê por Portugal em troca de favores sexuais ao cantor português Manoel Monteiro, entre outros episódios.

Com extenso trabalho de pesquisa de Alexandre Augusto, a biografia reforça a espontaneidade de um Moreira sem papas na língua ao se referir, por exemplo, a figuras de quem ele não gostava. "O Caetano é de araque, porque criticou o Ary Barroso na minha frente. Além disso, é bissexual. Não sou eu quem diz isso, mas o mundo", diz Moreira em passagem da biografia que cita entrevista do sambista ao "Jornal do Brasil", em 1992.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jornalista Milton neves terá a sua carreira contada em uma biografia escrita por André Sosemberg. O historiador, jornalista e pesquisador da UNESP lançará no próximo dia 11 de novembro, às 19h, o livro "Milton Neves - biografia do jornalista esportivo  mais polêmico do Brasil" .

O livro publicado pela Lazuli Editora conta o começo da carreira do jornalista, em São Paulo. Além das polêmicas envolvendo o apresentador dentro do futebol. 

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Lançamento 

O evento acontecerá, no Centro de Convenções Frei Caneca, no Shopping Frei Caneca em São Paulo. Outras capitais também poderão ganhar noites de autógrafo com o jornalista.

O segundo volume da biografia de Getúlio, Do Governo Provisório à Ditadura do Estado Novo (1930-1945), segue o rigor factual e analítico do primeiro volume.

A diferença consiste no seguinte: no primeiro, Getúlio, em formação, se encaixava nas circunstâncias históricas; no segundo, Getúlio, maduro, assume a centralidade do processo político.

No artigo, O lado escuro de Getulio, o jornalista Otavio Frias filho ressalta que o lado bom se manifestou no líder da revolução de trinta, no campeão dos direitos sociais e no líder nacionalista. O lado ruim se fez presente no chefe da única ditadura pessoal que o Brasil conheceu e o “político inescrupuloso aferrado ao poder”.

Por sua vez, Lira Neto considerou que sua maior dificuldade foi: “sintetizar o grande volume de informações a respeito do intervalo de tempo decorrido entre a posse de Getúlio no Catete e sua derrubada, por meio do golpe de Estado, em 1945”.

Acrescentaria ao “intervalo de tempo”, as grandes transformações que sacudiram o mundo e o Brasil, inclusive II Guerra Mundial onde se confrontaram duas visões de mundo: o modelo totalitário e a democracia liberal.

De outra parte, a brilhante narrativa funde as dimensões política e humana do personagem Getúlio o que permite identificar duas paixões que penetraram, cada uma a seu modo, o temperamento fechado, ensimesmado e, aparentemente, arredio ao apelo das emoções.

As duas paixões foram o poder e uma mulher.

O poder foi paixão e destino. A mulher, o alumbramento.

Do berço oligarca de São Borja até a tragédia do suicídio, Getúlio conviveu com  o poder exercendo-o pelo mando direto ou pela influência que, a bem da verdade, ainda se faz presente na história contemporânea com os traços da chamada “era Vargas”.

Líder provinciano, Getúlio foi dando saltos: deputado estadual por três vezes pelo Partido Republicano, deputado federal e líder da bancada, Ministro da Fazenda de Washington Luís a quem ajudou derrubar em 30, Governador do Rio Grande do Sul, com o mandato interrompido para assumir a candidatura de presidente da República pela Aliança Liberal em oposição ao candidato oficial Julio Prestes com o apoio de três Estados (Rio Grande do Sul, Paraíba e Minas Gerais) e o movimento tenentista.

A derrota fermentou a instabilidade política que culminou com a revolução de 30, sepultou a Repúbica Velha e instalou o governo provisório (1930-1934),  sequenciado pelo governo constitucional até o golpe de 37, entremeado pela cruenta revolução paulista de 1932.

Ao longo deste período, Getúlio revelou a esperteza do equilibrismo diante de fortes antagonismos. Metade conciliador, metade autoritário, soube aproveitar os fracassos da delirante Intentona comunista de 35 e o patético o “putsch” integralista (11 de maio de 38) para fortalecer a ditadura estadonovista.

Porém, o mais notável malabarismo foi tirar partido da Segunda Guerra Mundial. Entre flertes germanófilos e uma neutralidade conveniente, falou mais alto a pragmatismo getulista. O Brasil foi à guerra; os financiamentos dos EUA turbinaram a siderurgia e os pracinhas da FEB se imolaram pela pátria amada.

Por falar em amada, a segunda paixão de Getúlio foi uma bela e culta mulher, casada com seu oficial de Gabinete, Luis Simões Lopes, chamada Aimée a quem o Presidente tratava de bem-amada.

Neste sentido, O DIÁRIO DE GETÚLIO, publicado em 1995 pela Editora Siciliano e FGV, foi a fonte na qual Getúlio, em tom confessional, registrou no período de 03 de outubro a 30 de abril de 1942, fatos, impressões, lamentos e momentos do clandestino afeto que manteve por mais de dois anos.

O primeiro encontro social foi em 10 de Abril de 1936; em 17 de abril do ano seguinte, Getúlio escreveu: “Uma ocorrência sentimental de transbordante surpresa e alegria”; em 29 do mesmo mês, confessou: “saí à tardinha para um encontro longamente desejado": entre os dia 13 de 15 de outubro do mesmo ano, Getúlio registrou encontros, revelando uma confissão apaixonada: “Após os despachos, fui ao encontro de uma criatura que, de tempos a esta parte, está sendo todo o encanto da minha vida”; em 30 de março e 1938, Getúlio não contém o apelo carnal, em circunstâncias arriscadas: “O encontro se deu em plena floresta, à margem de uma estrada. Para que um homem de minha idade e da minha posição corresse esse risco, seria preciso que um sentimento muito forte o impelisse[...] Regressei feliz e satisfeito, sentindo que ela valia esse risco e até maiores”.

Pela mulher, a paixão foi infinita enquanto durou; o poder, paixão que acompanhou Getúlio do berço ao túmulo; sua existência e suas contradições invocam o poeta romano: "Sou homem: nada do que é humano me é estranho".

O advogado Leonardo Watkins conseguiu barrar na Justiça a venda no Brasil da biografia não autorizada de sua tia, a bilionária brasileira Lily Safra. A decisão, proferida na quinta-feira, 8, pela juíza Carla Melissa Martins Tria, da 7ª Vara Cível de Curitiba, proíbe a Editora Harper Collins, do Grupo News Corporation (de propriedade do magnata da imprensa Rupert Murdock), de vender no Brasil tanto a versão em papel quanto a digitalizada. Se a editora vier a lançar o livro no Brasil, pagará multa de R$ 100 por exemplar vendido. A autora, a jornalista canadense Isabel Vincent, também é ré no processo. Isabel trabalha no jornal New York Post, veículo que integra o conglomerado News Corporation.

Segundo Watkins, o livro, intitulado Gilded Lily, ainda sem tradução para o português, mancha a memória de seu pai e irmão de Lily, o arquiteto Artigas Watkins. Leonardo Watkins não pede indenização financeira, como é comum nesses casos. Quer apenas que a autora e a editora retirem do livro o que qualifica como "versão fantasiosa" da morte do empresário Alfredo Monteverde, o segundo marido de Lily e fundador da rede de varejo Ponto Frio.

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Em agosto de 1969, quando negociava um acordo para se separar de Lily, Monteverde foi encontrado morto em seu quarto com dois tiros. O inquérito policial concluiu que o empresário se suicidou. Lily herdou e assumiu o Ponto Frio. A família de Monteverde, no entanto, não ficou satisfeita e sempre questionou a versão da polícia.

Nos três primeiros capítulos e no epílogo, a biografia não autorizada traz informações que envolvem Artigas no suposto assassinato de Monteverde. O filho Leonardo diz ter ficado consternado ao tomar conhecimento do conteúdo do texto, em julho de 2010, quase um mês após o lançamento do livro. De lá para cá, reuniu uma série de documentos para derrubar a versão da autora.

"Jamais imaginei passar por algo assim. Meu pai era uma pessoa extremamente correta e dedicada à família e sempre se manteve distante da celebridade da irmã", diz Watkins. "Quando tomei conhecimento da biografia, percebi imediatamente que estava diante de uma tremenda fraude, e da apropriação criminosa do nome do meu pai."

Segundo Leonardo, na época da morte de Monteverde o pai era engenheiro aposentado da Caixa Econômica e sócio-diretor da fábrica de vagões da família no Estado do Rio. Tinha renda e patrimônio compatíveis com suas atividades como arquiteto e industrial. "No curto período de quatro anos em que a senhora Lily conheceu e foi casada com o senhor Alfredo, o relacionamento com o meu pai era distante."

Lily casou-se quatro vezes. O último marido foi o banqueiro Edmond Safra, que morreu em um incêndio em seu apartamento em Monte Carlo, em 1999. A autora da biografia levanta suspeitas sobre as circunstâncias da morte de Safra. O jornal O Estado de S. Paulo entrou em contato com a representante da HarperCollins no Brasil para saber a posição da editora, mas ela não retornou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Chegou nesta sexta-feira às livrarias o livro Dirceu: A biografia, escrito por Otávio Cabral, editor da revista de Veja. Publicado pela Record, a obra traz informações e documentos exclusivos sobre a trajetória do petista, desde a sua infância em Minas Gerais até o julgamento no processo do mensalão. Para fazer o livro, Cabral entrevistou 63 pessoas próximas ao petista e descreveu a vida do ex-ministro da Casa Civil de Lula, condenado no processo do mensalão e apontado pela Procuradoria Geral da República como "chefe da quadrilha". A obra aborda ainda o período em que Dirceu viveu em Cuba e, depois, na clandestinidade no Brasil.

Jornalista há mais de 20 anos, Cabral cobriu os principais acontecimentos políticos do País em Brasília entre 2000 e 2010. Antes de Veja, trabalhou nos jornais Folha de S. Paulo e Notícias Populares.

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A biografia, não autorizada, seria publicada pela editora Leya, que acabou desistindo do projeto alegando questões jurídicas. O livro será vendido por R$ 39,90.

A bela atriz Angelina Jolie causa furor por onde passa. Seja no oriente ou ocidente, a diva das telonas rouba a cena e traz para si todos os holofotes, aumentando a curiosidade e o desejo do público de se aproximar cada vez mais da esposa de Brad Pitt. Publicado pela editora Novo Conceito em 2011, o livro Angelina tenta mostrar, em uma biografia não autorizada, a história por trás do sucesso de Jolie.

Escrito por Andrew Morton e com tradução de Fernanda de Paula, a publicação mostra os casamentos conturbados com Jonny Lee e Billy Bob Thorton, a relação com seu pai e outros momentos críticos e marcantes da vida da estrela. Baseado em entrevistas concedidas a diversos veículos de comunicação e pesquisas realizadas pelo autor, Angelina se mostra uma boa opção para aqueles que desejarem conhecer um pouco sobre a vida da mulher que chocou o mundo na última semana ao anunciar que realizou uma dupla mastectomia.

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Entre os dias 23 e 27 de outubro, acontece, em Cachoeira, cidade histórica do Recôncavo Baiano, a terceira edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). O evento contará com nomes locais, nacionais e internacionais. A festa será gratuita e terá shows musicais, praça de alimentação e, pela primeira vez, uma programação voltada para o público infantil. A jornalista e escritora Regina Echeverria, que escreveu a biografia de personalidades confirmou presença na festa literária.

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A Bahia esteve presente na vida da escritora, que fez parte da editora baiana Corrupio escrevendo dois livros, um sobre Pierre Verger e o outro sobre Mãe Menininha de Gantois. Regina, que escreveu as biografias de Elis Regina, Cazuza, Pierre Verger, Mãe Meninha, José Sarney e Gonzaguinha, iniciou sua carreira em vários veículos de comunicação (Veja, Isto É, Abril Vídeo, TV Gazeta de São Paulo e Folha de S.Paulo).

Serviço

Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica 2013

23 a 27 de outubro (quarta a domingo)

Conjunto do Carmo – Cachoeira - BA

Gratuito

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O jornalista Charles Moore foi escolhido para escrever a biografia autorizada da ex-primeira-ministra da Inglaterra, Margareth Tatcher. O livro foi dividido em duas partes, a primeira já chegou nas livrarias do Reino Unido nesta terça-feira (23). A segunda, ainda está sendo terminada pelo autor.

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Charles Moore foi escolhido por Margareth Tatcher, sob a condição de que o livro só fosse publicado depois de sua morte.

A cinebiografia de Steve Jobs, estrelada por Ashton Kutcher, teve sua estreia adiada por tempo indeterminado. O lançamento de Jobs nos Estados Unidos estava previsto para o dia 19 de abril, para marcar o 37º aniversário da Apple. De acordo com o site The Hollywood Reporter, não foi divulgada uma nova data.

A Five Star Films e o distribuidor Open Road acreditam que não havia tempo suficiente para divulgar o filme até abril e resolveram adiar a estreia. O longa-metragem conta a história de Steve Jobs entre os anos de 1971 e 2001, desde o abandono da faculdade até se tornar um dos empresários mais bem sucedidos do século 20. Jobs morreu de câncer no pâncreas em 2011.

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As primeiras imagens da atriz Nicole Kidman no papel da princesa de Mônaco, Grace Kelly, foram divulgadas nesta quarta-feira (27). O filme Grace of Monaco se passa em 1962, foi filmado em Paris e narra o casamento da atriz de Hollywood e a difícil decisão de abandonar a indústria cinematográfica para se dedicar integralmente ao cargo de princesa em um período de turbulência política em Mônaco.

Nicole Kidman tem sido elogiada no papel de Grace Kelly, apesar das críticas a respeito do filme Grace of Monaco. Membros da família real de Mônaco insistem que o filme é ficcional e que contém muitos erros. Kidman, em resposta, informou que está fazendo seu trabalho com respeito e que espera que o público goste. O longa, com estreia prevista para dezembro, tem, além de Nicole Kidman, Tim Roth, Paz Vega, Parker Posey, Frank Langella e Milo Ventimiglia no elenco.

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"Lincoln", biografia do ex-presidente americano dirigida por Steven Spielberg, recebeu o maior número de indicações ao Globo de Ouro nesta quinta-feira, em Los Angeles, sete ao todo.

"Argo", de Ben Affleck, e "Django Unchained", de Quentin Tarantino, ficaram em segundo lugar, com cinco indicações.

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O musical estrelado por Hugh Jackman "Les Miserables", a comédia sobre dois amantes bipolares "O Lado Bom da Vida"("Silver Linings Playbook"), e o relato da caçada a Osama Bin Laden, "A hora mais escura", competirão por quatro Globos de Ouro cada um.

"Lincoln" foi indicado para melhor filme dramático, junto com o longa de espionagem "Argo", o western "Django Unchained", a fantasia de Ang Lee, "As aventuras de Pi", e "A hora mais escura".

Como melhor comédia ou musical, disputarão o filme surreal de Wes Anderson, "Moonrise Kingdom"; as aventuras de um grupo de idosos britânicos na Índia, "O Exótico Hotel Marigold"; a adaptação musical do romance de Victor Hugo, "Les Miserables"; "Amor impossível" ("Salmon Fishing in the Yemen") e "O Lado Bom da Vida" ("Silver Linings Playbook").

A Academia também premia as produções televisivas, e indicou as séries dramáticas "Breaking Bad", "Boardwalk Empire", "Downton Abbey", "Homeland" e a novidade da lista, "The Newsroom".

A melhor comédia de TV também apresenta poucas surpresas, com "The Big Bang Theory", "Modern Family", "Episodes", "Girls" e "Smash".

O Globo de Ouro, organizado pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood e considerado uma prévia do Oscar, será entregue em 13 de janeiro, em Beverly Hills.

A seguir, os indicados:

---- CINEMA -----

Melhor filme - Drama

Argo

Django Livre

As Aventuras de Pi

Lincoln

A Hora Mais Escura

Melhor filme - Musical ou Comédia

O Exótico Hotel Marigold

Les Misérables

Moonrise Kingdom

Amor Impossível

O Lado Bom da Vida

Melhor Ator - Drama

Daniel Day-Lewis - Lincoln

Richard Gere - A Negociação

John Hawkes - The Sessions

Joaquin Phoenix - The Master

Denzel Washington - Flight

Melhor Atriz - Drama

Jessica Chastain - A Hora Mais Escura

Marion Cotillard - Ferrugem e Osso

Helen Mirren - Hitchcock

Naomi Watts - O Impossível

Rachel Weisz for - Deep Blue Sea

Melhor Ator - Musical ou Comédia

Jack Black - Bernie

Bradley Cooper - O Lado Bom da Vida

Hugh Jackman - Les Misérables

Ewan McGregor - Amor Impossível

Bill Murray - Hyde Park on Hudson

Melhor Atriz - Musical ou Comédia

Emily Blunt - Amor Impossível

Judi Dench - O Exótico Hotel Marigold

Jennifer Lawrence - O Lado Bom da Vida

Maggie Smith - Quartet

Meryl Streep - Um Divã para Dois

Melhor Ator Coadjuvante

Alan Arkin - Argo

Leonardo DiCaprio - Django Livre

Philip Seymour Hoffman - The Master

Tommy Lee Jones - Lincoln

Christoph Waltz - Django Livre

Melhor Atriz Coadjuvante

Amy Adams - The Master

Sally Field - Lincoln

Anne Hathaway - Les Misérables

Helen Hunt - The Sessions

Nicole Kidman - The Paperboy

Melhor Diretor

Ben Affleck - Argo

Kathryn Bigelow - A Hora Mais Escura

Ang Lee - As Aventuras de Pi

Steven Spielberg - Lincoln

Quentin Tarantino - Django Livre

Melhor Roteiro

Amour - Michael Haneke

Django Livre - Quentin Tarantino

Lincoln - Tony Kushner

O Lado Bom da Vida - David O. Russell

A Hora Mais Escura - Mark Boal

Canção Original

Act of Valor - Monty Powell, Keith Urban ("For You")

Jogos Vorazes - Taylor Swift, John Paul White, Joy Williams, T-Bone Burnett ("Safe and Sound")

Les Misérables - Claude-Michel Schönberg, Alain Boublil, Herbert Kretzmer ("Suddenly")

Skyfall - Adele, Paul Epworth ("Skyfall")

Stand Up Guys - Jon Bon Jovi ("Not Running Anymore")

Trilha Sonora Original

Anna Karenina - Dario Marianelli

Argo - Alexandre Desplat

A Viagem - Reinhold Heil, Johnny Klimek

As Aventuras de Pi - Mychael Danna

Lincoln - John Williams

Filme de Animação

Valente

Frankenweenie

Hotel Transilvânia

A Origem dos Guardiões

Detona Ralph

Filme Estrangeiro

Amour (Áustria)

Kon-Tiki (Noruega)

Os Intocáveis (França)

A Royal Affair (Dinamarca)

Ferrugem e Osso (França)

---- TV ---

Melhor Série - Drama

"Boardwalk Empire"

"Breaking Bad"

"Downton Abbey"

"Homeland"

"The Newsroom"

Melhor Série - Musical ou Comédia

"The Big Bang Theory"

"Episodes"

"Girls"

"Modern Family"

"Smash"

Minissérie ou Filme feito para TV

Game Change

The Girl

Hatfields & McCoys

The Hour

Political Animals

Melhor Ator de Série - Drama

Steve Buscemi - Boardwalk Empire

Bryan Cranston - Breaking Bad

Jeff Daniels - The Newsroom

Jon Hamm - Mad Men

Damian Lewis - Homeland

Melhor Atriz de Série - Drama

Connie Britton - Nashville

Glenn Close - Damages

Claire Danes - Homeland

Michelle Dockery - Downton Abbey

Julianna Margulies - The Good Wife

Melhor Ator de Série - Musical ou Comédia

Alec Baldwin - 30 Rock

Don Cheadle - House of Lies

Louis C.K. - Louie

Matt LeBlanc - Episodes

Jim Parsons - The Big Bang Theory

Melhor Atriz de Série - Musical ou Comédia

Zooey Deschanel - New Girl

Lena Dunham - Girls

Tina Fey - 30 Rock

Julia Louis-Dreyfus - Veep

Amy Poehler - Parks and Recreation

Melhor Ator de Minissérie ou Filme para TV

Kevin Costner - Hatfields & McCoys

Benedict Cumberbatch - Sherlock

Woody Harrelson - Game Change

Toby Jones - The Girl

Clive Owen - Hemingway & Gellhorn

Melhor Atriz de Minissérie ou Filme para TV

Nicole Kidman - Hemingway & Gellhorn

Jessica Lange - American Horror Story: Asylum

Sienna Miller - The Girl

Julianne Moore - Game Change

Sigourney Weaver - Political Animals

Melhor Ator Coadjuvante de Série, Minissérie ou Filme para TV

Max Greenfield - New Girl

Ed Harris - Game Change

Danny Huston - Magic City

Mandy Patinkin - Homeland

Eric Stonestreet - Modern Family

Melhor Atriz Coadjuvante de Série, Minissérie ou Filme para TV

Hayden Panettiere - Nashville

Archie Panjabi - The Good Wife

Sarah Paulson - American Horror Story: Asylum

Maggie Smith - Downton Abbey

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Uma peça de teatro em Copenhague sobre a vida da cantora britânica falecida Amy Winehouse foi bloqueada pelo pai da artista, informou o órgão dinamarquês de direitos autorais nesta segunda-feira.

A peça, intitulada "Amy", deveria estrear no Royal Danish Theatre em janeiro, mas foi cancelada porque a KODA, a empresa que administra os direitos autorais de música na Dinamarca, retirou sua permissão para utilizar canções de Winehouse na peça.

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"Foi o pai de Amy Winehouse que atrapalhou o processo", afirmou o porta-voz da KODA, Nicolaj Hylten-Cavallius, à AFP.

Mitch Winehouse contactou a empresa através de seu editor musical nas últimas semanas, disse.

A KODA autorizou anteriormente a performance, mas suas decisões sempre estão sujeitas a mudanças se o detentor dos direitos retirar a permissão, acrescentou.

A vencedora de prêmios Grammy Amy Winehouse faleceu por intoxicação alcoólica em sua residência em Londres em julho de 2011 aos 27 anos.

Em outubro, pouco depois do anúncio da peça, Mitch Winehouse chamou o show de "um monte de lixo" e insistiu que era apenas um meio de ganhar dinheiro, de acordo com o site do Yahoo! UK.

Emmet Feigenberg, diretor artístico do Royal Danish Theatre, respondeu que "a performance não será nenhuma galinha dos ovos de ouro" e seria realizada por apenas 13 vezes em um dos menores palcos do teatro, de acordo com o site.

"Lamentamos muito por isso... e não sabemos o que colocar no lugar da peça", afirmou David Pepe Birch, um porta-voz do Danish Royal Theatre, à AFP.

Escrito em dinamarquês por um grupo de 11 pessoas chamado "Det Roede Rum" ("O Quarto Vermelho"), a peça retrataria a relação de Amy Winehouse com as drogas e com o álcool e seu casamento com Blake Fielder-Civil.

Baseada em entrevistas realizadas pelo autor Mark Blake, jornalista especializado em biografias de bandas, Nos Bastidores do Pink Floyd acaba de chegar às livrarias pela Editora Évora. Depoimentos dos membros do grupo e relatos  de produtores, ex-colegas universitários e fãs da banda compõem a obra, lançada em comemoração aos 40 anos do Pink Floyd, incluindo um caderno de fotos exclusivas.

Na biografia, Mark Blake fala da trajetória da banda que vendeu mais de 230 milhões de álbuns em todo o mundo e ficou famosa por suas letras contestadoras e show bem elaborados. Mas a desordem e os desentendimentos entre os integrantes David Gilmour, Richard Wright, Nick Mason, Roger Waters e Syd Barrett são elementos nos quais o autor se concentrou para escrever a obra.

Marcada por uma oscilação de altos e baixos, principalmente pelas mudanças de nome e formação, o Pink Floyd, ainda assim, se tornou na banda progressista mais influente, atraindo fãs do mundo inteiro até os dias de hoje.

As primeiras reuniões em pubs de Cambridge, na Inglaterra - onde a banda foi criada - até a última apresentação da no Live 8, em 2005 marcam o processo narrativo do livro. No Recife, a publicação está disponível nas livrarias Cultura e Saraiva.

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