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Misturando música, cinema, artes plásticas e cultura popular, o festival Macuca das Artes realiza mais uma edição nos dias 25 e 26 de outubro. Os ingressos já estão à venda.

Esse ano, o evento vai receber os shows da banda Ave Sangria e do multi-artista Arnaldo Antunes. além de Luedji Luna, Gabi da Pele Preta, Chico César e a discotecagem dos DJs 440 e Paulo Pezão. Também haverá a Mostra Musical do Coletivo Reverbo, que reúne diversos nomes em seu show coletivo, como Juliano Holanda, Flaira Ferro, Martins, Isabela Moraes, Marcello Rangel, Luiza Fitipaldi e Lucas Torres. 

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Além disso, o evento contará com exposições, intervenções artísticas e oficinas gratuitas de música, reisado e figurinos, em escolas públicas dos municípios vizinhos a Correntes e Palmeirina. Já o Cortejo da Macuca será realizado com a Orquestra do Maestro Oséas. 

Programação

Macuca das Artes | Música

Sexta 25/10

23h Reverbo

0h20 Luedji Luna

1h50 Arnaldo Antunes

3h50 DJ Paulo Pezão

Sábado 26/10

14h Cortejo Boi da Macuca (Poço Comprido)

20h30 Gabi da Pele Preta

22h Ave Sangria

0h Chico César

2h Terça do Vinil com DJ 440

Serviço

Macuca das Artes

25 e 26 de outubro

Sítio da Macuca (Agreste de Pernambuco)

R$ 50 a R$ 150

A baiana Luedji Luna é a mais nova atração confirmada no Festival Macuca das Artes 2019, que acontece durante os dias 25 e 26 de outubro, no Sítio da Macuca, Agreste de Pernambuco. Com timbre forte e ao mesmo tempo suave, Luedji despontou com a sua musicalidade que mescla influências do jazz e MPB.

Luedji se apresenta com artistas do calibre de Chico César e Arnaldo Antunes, já anunciados na grade do Festival, que ocorre em um sítio e contempla diversas linguagens e intervenções artísticas em contato com a natureza.

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Os ingressos para o Macuca das Artes já estão no segundo lote, e custam de R$ 50 a R$ 180. Todos os valores dos bilhetes, acampamento e transfer, estão disponíveis no site da Sympla.

Serviço

Macuca das Artes 2019 Festival

25 e 26 de outubro

Sitio Macuca ( PE 187 - Distrito de Poço Comprido, s/n - Zona Rural, Correntes)

Consagrado na música popular brasileira, o paraíbano Chico César está entre as atrações confirmadas no Macuca das Artes 2019. O evento realizado entre os dias 25 e 26 de outubro, acontece no Sítio da Macuca, em correntes, no agreste pernambucano.

O evento ainda conta com a participação do cantor Arnaldo Antunes. Para que deseja ficar os dois dias do Festival, a estrutura ainda conta com uma área para camping, com piscina de água corrente e restaurantes com opções veganas e sem glutén. Os ingressos para o evento estão disponíveis a partir de R$40, no site do Sympla.

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Serviço

Macuca das Artes 2019 Festival

25 e 26 de outubro

Sitio Macuca ( PE 187 - Distrito de Poço Comprido, s/n - Zona Rural, Correntes)

Chico César é o artista encarregado de encerrar o Projeto Palco Brasil na Caixa Cultural Recife. O cantor faz uma série de quatro shows, na próxima quinta (6), sexta (7) e sábado (8), com formato instimista, para reviver, no palco, os grandes sucessos de sua carreira.

Consagrado nome da música popular brasileira, Chico César acumula oito álbuns com músicas que ficaram marcadas no imaginário afetivo do público. Mama África e À primeira vista são algumas que estarão no repertório dos shows no Recife. Ele também apresentará suas construções linguísticas, na forma de rimas, poemas e histórias.

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Serviço

Chico César no Palco Brasil

Quinta (6) e Sexta (7) | 20h 

Sábado (8) |  17h e 20h

Caixa Cultural (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)

R$ 30 e R$ 15 

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A cantora Roberta Sá subirá ao palco da Caixa Cultural, no Bairro do Recife, para uma apresentação especial na próxima quinta-feira (23). Abrindo o "Projeto Palco Brasil", Roberta mostrará ao público um show multilinguagem, que será estendido para a sexta-feira (24) e o sábado (25).

Serão exibidas no espetáculo, enquanto Roberta canta, imagens narradas em forma de cinema expandido. A artista preparou um setlist que promete agitar as três noites, através de composições autorais e de grandes nomes da MPB, como Paulinho da Viola, Chico e César Mendes, além do pernambucano Lula Queiroga.

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Assim como Roberta Sá, os cantores Chico César e Fernanda Takai também participam do evento, compartilhando suas experiências musicais. Os ingressos para os shows de Roberta custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada).

Serviço

Roberta Sá no Projeto Palco Brasil

Quinta-feira (23) e Sexta-feira (24), às 20h | Sábado (25), às 17h e às 20h

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife)

Informações: (81) 3425-1915

Chico César encontrou uma maneira diferente e inusitada para divulgar a nova turnê 'Camaradas', em parceria com Bárbara Santos. Sem roupas, o cantor foi fotografado segurando apenas um violão e o cartaz do show.

A foto foi compartilhada nas redes sociais, seguida de uma convocação aos fãs. "Nasci só e nu, mas estarei com Bárbara Santos em ‘Camaradas’, dia 3 de maio, em Porto Alegre. esse encontro de afeto, liberdade, música e poesia ganhou potência com o desejo das pessoas se despirem para divulgá-lo", escreveu.

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No perfil do Instagram do artista, vários fãs endossam a divulgação de 'Camaradas'. Para cada foto, Chico legenda com versos poéticos e convida mais seguidores a participar da campanha.

Artistas brasileiros usaram as redes sociais para se posicionar contra ou a favor da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, expedida na última quinta-feira (5) pelo juiz Sergio Moro. Os cantores Chico César e Clarice Falcão lamentaram a decisão.

“Vim trazer meu abraço ao maior líder vivo da América Latina, ao melhor presidente que este país já teve, a meu comandante e amigo @luizinacioluladasilvaoficial", escreveu Chico. Clarice Falcão ironizou a prisão e o Supremo Tribunal Federal, a qual chamou de "golpe". "Me vê um combo MCGolpe com supremo, com tudo?", publicou a cantora.

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No entanto, a ex-jogadora de vôlei Ana Paula comemorou a decisão. Além dela, o comediante Danilo Gentili, Eliana e Regina Duarte também apoiaram a prisão do petista. "Já jogou inseticida em alguma barata e a barata, mesmo condenada, insiste em dar uns últimos tremeliques, como se aquilo fosse adiantar alguma coisa?", escarnou Gentili sobre o pedido da defesa de Lula para evitar prisão. "Parabéns a todo brasileiro de bem que fez valer sua voz, sua presença crítica neste momento", comemorou Regia Duarte.

Confira as postagens:

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A estreia da série da Netflix 'O Mecanismo, na última sexta-feira (21), foi marcada por polêmicas. A produção, que tem direção de José Padilha, é acusada de divulgar notícias falsas. A série é baseada no livro’ Lava Jato - O juiz Sérgio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil’ e faz referências a eventos e personagens verídicos investigados pela Lava Jato.

Alguns internautas e artistas iniciaram uma campanha de boicote ao serviço de streaming para cancelamento das assinaturas. Diante da repercussão, Padilha se manifestou sobre a campanha em entrevista ao O Globo, a qual chamou de "patética". "Acho patético! Vão perder a quarta temporada de Narcos!", disparou o cineasta. Nomes como o crítico de cinema Pablo Villaça e o cantor Chico Cesar publicaram prints do cancelamento da assinatura da Netflix e receberam apoio dos seguidores. Confira as postagens:

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Há quem pense que a música da atualidade tem pior qualidade e só trata de temas impróprios, se comparada às de antigamente. Porém, se procurar direitinho, é possível achar canções - muitas delas de grandes ícones da música mundial - que lá atrás já traziam para as paradas musicais assuntos tidos como ‘politicamente incorretos’ e ninguém percebia. Se lançadas hoje, talvez estas pérolas do cancioneiro popular, nacional e internacional, seriam motivo de incontáveis textões nas redes sociais.

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Relembre alguns desses ‘sucessos’ e sinta-se à vontade para problematizar:

The Beatles - Run for Your Life

A música de 1965, lançada no disco Rubber Soul, tem aquela pegada 'iê iê iê', bem característica da primeira fase da banda na qual os Beatles exploravam ao máximo a imagem de bons moços, cantando canções de amor. Run for your life, porém, de amor não tem nada. A canção já começa com uma ameaça no título, 'Corra por sua vida'; na letra, escrita por Lennon e McCartney, se ouve os seguintes versos: "Prefiro ver você morta a te ver com outro homem. É melhor você correr pela sua vida. Pegar você com outro homem, é o fim, garotinha. Baby, estou determinado, prefiro ver você morta". Hoje, seria acusada por incitação à violência contra a mulher e uma clara demonstração de machismo.


Racionais MC's - Mulheres Vulgares

Logo em seu disco de estreia, Holocausto Urbano, de 1990, o grupo Racionais MC's já mandou uma música cheia de machismo, misoginia e ataque ao feminismo. Em Mulheres Vulgares, eles cantam que feminista "não aceita ser subjugada, exigem direitos iguais, e do outro lado, como é que é?". Em outro verso, dizem: "fique esperto com o mundo e atento com tudo e com nada, mulheres só querem/preferem o que as favorecem, dinheiro e posse. Te esquecem se não os tiverem".


Sublime - Date Rape

Embora tenha uma melodia bastante divertida, Date Rape, de 2005, abusa da violência. Ela conta sobre um caso de paquera que acabou em estupro, quando um desconhecido convence uma garota, em um bar, a dar uma volta no seu "carro novo", após lhe pagar algumas bebidas. Não bastasse o relato da violência sexual contra uma mulher incapaz de se defender por estar alcoolizada, o estuprador também acaba sendo estuprado, na cadeia, após ser denunciado por ela. A canção termina com os seguintes versos: "Não posso ter pena de um homem desse tipo, apesar de que agora ele está levando por trás".  


Raimundos - Me Lambe

"O que essa criança tá fazendo aí, toda mocinha? á sabe rebolar", assim começa esta música lançada em 1999. Na canção, a banda de rock fala sobre uma menina que desperta o desejo de um homem. E, apesar de mencionar que pedofilia é crime: "Se ela der mole, eu juro, não faço nada. Dá cadeia e é contra o costume", o restante da letra demonstra que a lembrança não fez muita diferença: "Sinto, amigo, lhe dizer, mas ela é de menor, isso é crime. Seu guarda, se não fosse eu, podia ser pior, imagine".


Mara Maravilha - Curumim

Em 1991, Mara Maravilha cantava para crianças e, talvez, sua intenção com a música Curumim tenha sido apresentar um pouco da cultura indígena para seu público. Ela abre a canção com a seguinte frase: "Índia gostar barulho", reforçando estereótipos linguísticos. Já no clipe, Mara aparece com uma maquiagem que deixa todo o seu corpo com um tom avermelhado, seminua, ela abusa da sensualidade - sexualizando a imagem da mulher indígena -  em meio a pequenos indígenas e termina batendo a mão na boca e fazendo "uh uh uh", em mais um forte estereótipo a respeito dos povos originários. Não satisfeita com a obra da colega de trabalho, a apresentadora Eliana gravou Curumim anos depois, em 2003, e produziu um clipe ainda mais estereotipado: com crianças brancas usando cocares e com os rostos pintados, como as escolas infantis adoram fazer no dia 19 de Abril, em que se comemora o Dia do Índio. Levantaria o debate sobre apropriação cultural e preconceito.


Luiz Caldas - Fricote

Apesar de ter sido considerada a música que deu início ao Axé, em 1985, Fricote pode ser apontada como racista e machista. Ela fala de uma mulher, chamada de "nega", que tem o "cabelo duro" e que mexe com a cabeça de um "negão". Hoje em dia teria sido mote para incontáveis textões nas redes sociais, certamente.


The Police - Every Breath you take

Mais uma canção de 'amor' que pode esconder ameaça, incitação à violência contra a mulher e machismo. Nos versos, Sting canta: "Cada respiro que você der, cada movimento que você fizer, cada passo que você der, estarei te olhando", obviamente um 'stalkeador'. E, ainda diz: "Você não consegue ver que você pertence a mim?". Seria facilmente acusado de abusivo.


Bob Marley - I shot the sheriff

Bob Marley pode parecer ser só paz e amor, porém, nesta canção de 1974, 'ele' mata um xerife só porque a autoridade encrencou com sua plantação de "sementes". Além de incitar a violência, faz apologia ao uso de drogas. Apesar da música garantir sido feito em "legítima defesa".


Chico Cesar - Odeio Rodeio

Em 2005, Chico Cesar fez um verdadeiro desabafo e assumiu mesmo odiar essas festas que exploram os animais. Defensores dos bichos podem ter gostado, porém, a música trata de forma pejorativa e preconceituosa aquelas pessoas que vivem no meio. "Sinto um certo nojo quando um sertanejo começa a tocar", canta Chico. Mas ele não parece preocupado com suas afirmações e declara: "Eu sei que é preconceito, mas ninguém é perfeito".


Mamonas Assassinas - Robocop Gay

Várias músicas do Mamonas Assassinas poderiam levantar debates hoje em dia. Robocop Gay poderia ser acusada de homofóbica e preconceituosa por versos como: "O meu andar é erótico, sou um amante robótico. Boneca cibernética". E, ainda termina com mais chacota: "Ai, como dói".


Gaúcho da Fronteira - Churrasco lá em casa

Talvez o Gaúcho da Fronteira não seja assim tão conhecido em todo o país, mas ele é um dos mais importantes intérpretes da música regional gaúcha. A cultura gaúcha tem uma forte gastronomia baseada em carnes. Junte-se os dois primeiros itens e o resultado é a música Churrasco lá em casa, de 1984. Na canção, o cantor não se intimida em dizer: "Qualquer dia, vou matar um bichinho. Se não der um, eu mato dois ou três, e vou levar vocês para comer lá em casa". Na festa, ele garante que vai ter ovelha, gado, "e também um tal de galeto, deitado no espeto de pata para cima". Mas, garante ser "um cara de muito bom coração" e, por isso, vai levar todo mundo para se fartar no seu churrasco". O que diriam os vegetarianos e veganos?


Bezerra da Silva - Minha sogra parece sapatão

Bezerra da Slva poderia render uma matéria à parte, no que diz respeito a músicas ‘politicamente incorretas’. Várias de suas composições falam sobre misoginia, drogas e violência. A escolhida, no entanto, para fechar esta lista, foi 'Minha sogra parece sapatão', de 1983. Nela, o sambista canta: “Ela bebe cachaça e fuma charuto, tem bigode e cabelo no peito. Eu não sei não, minha sogra parece sapatão”.

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A noite desta quinta-feira (27), no palco Dominguinhos do Festival de Inverno de Garanhuns, atraiu uma multidão, mesmo sob chuva. Na plateia, um pessoal, a princípio, estava mais interessado apenas em dançar forró nos shows do projeto Setenta com Sete e da cantora Lucy Alves. Mas quando o paraibano Chico César subiu no palco para encerrar a programação, o tom político tomou conta.

As letras politizadas do músico instigaram o povo, que além de cantar junto, puxou gritos de “Fora Temer” entre uma canção e outra. “O povo sabe que eu tenho uma história política, já fui gestor público e tenho apoiado as ocupações em escolas. O que eu acho uma pena, é só ter tido “Fora Temer” apenas no meu show, o Fora Temer tem que ter até na fila do ônibus. É insuportável ter esse vampiro como presidente”, desabafou.

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Crítico ferrenho do governo federal, Chico também se posicionou contra os últimos atos do Palácio do Planalto. “O capitalismo moderno tem que pensar no trabalhador. Essa reforma trabalhista é um retorno à escravidão. Só apoia quem nunca cortou cana ou foi torneiro mecânico. Em um ano, esse golpista só fez servir a uma máquina que sufoca o povo. Quando esse tipo de gente pensa por nós, ela pensa contra nós”, afirmou.

Deixando a política um pouco de lado, Chico também fez questão de elogiar o FIG e o público que assistiu a sua apresentação. “Eu venho acompanhando a evolução desse festival e fico feliz em voltar e rever essa multidão que sempre está de coração aberto para curtir música. A curadoria do evento sempre investe em coisas boas e não apenas naquelas indicadas pela mídia”, elogiou.

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Na quarta-feira (21), às 10h, o músico paraibano Chico César estará em Olinda para lançar seu primeiro livro infantil: “O agente laranja e a maçã do amor”. A ação será realizada no auditório Nelson Correia, localizado na sede da Secretaria de Educação, Esportes e Juventude de Olinda, e contará com a presença dos estudantes de escolas públicas do município. A parceria do cantor com a Prefeitura reúne 250 exemplares que serão doados às escolas municipais para atividades em sala de aula.

O livro que foi editado em abril deste ano é o terceiro da carreira artística do Chico, contando com edição da editora Escrituras e com 48 páginas e ilustrações de Fernanda Lerner. A obra é voltada para crianças de seis a 12 anos. A programação também integrará palestras com diálogos sobre o livro e assuntos relacionados, além de uma intervenção poético-musical com o autor e músico, seguida de uma seção de autógrafos.

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Para Chico César, a ideia de escrever seu primeiro livro infantil foi de bastante surpresa no início: “Fiquei bastante surpreso. E a princípio relutei em aceitar o desafio. Mas quando soube que a coleção se chamaria "Autores Improváveis" a ideia se tornou mais aceitável. Pois nem me considero um escritor mesmo, sou um compositor que escreve canções e também escrevo algumas coisas que não cabem no formato canção. Sou, portanto, um "autor improvável" e mais ainda um improvável autor de histórias para crianças. Então vi que ali me cabia, que ali eu me encaixava”, afirma.

Em seu oitavo álbum de carreira, o cantor paraibano, Chico César, após rodar o Brasil com a nova turnê, retornou a capital pernambucana na noite deste último sábado (17), para apresentar o show “Estado de Poesia” e gravar seu novo DVD.

Realizado no Teatro Boa vista, Centro do Recife, a apresentação contou com as músicas compostas nas 14 faixas do novo disco que incluem misturas dos gêneros do frevo, samba, forró, toada e reggae, bem como os clássicos do cantor que ainda embalam gerações, desde a época dos álbuns “Aos Vivos”, “Cuscuz Clã” e “Mama Mundi”.

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Entre as parcerias harmoniosas, passaram pelo palco o cantor baiano Lazzo Matumbi, o samba nordestino e funk Paraíba de Seu Pereira, o pernambucano de Serra Talhada, Escurinho, Luizinho Calixto e Michael Ruzitschka. Além da banda composta pelos músicos Simone Soul, Gledson Meira, Helinho Medeiros, Xisto Medeiros e Oleg Fateev.

O cantor iniciou o show expondo sua satisfação pelo público recifense, chegando a citar referências musicais do Estado e agradecendo pela presença do cantor Lula Queiroga, que o assistia na plateia. Reuniu algumas músicas clássicas da MPB, a exemplo de “Para Não Dizer que Não Falei de Flores”, de Geraldo Vandré.

Surpreendeu o público ainda com a versão melódica do Poema de Torquato Neto, “Quero Viver”, e com a sua mais nova composição, exibida pela primeira vez aos palcos, “Autopista”, canção em que cita várias cidades da Paraíba como Mamanguape, Cabedelo e Café do Vento.

Chico também aproveitou o encontro para prestar homenagem ao ator global falecido nesta última quinta-feira (15), Domingos Montagner, com a canção em que faz parceria com Carlos Rennó, “Reis do Agronegócio”, resultante de protesto em forma de melodia sobre os tempos de incerteza e efervescência.

Com bastante carisma e simplicidade, o músico interagiu diversas vezes com o público, que também sempre retribuía em aplausos e risadas. Despediu-se no formato solo, relembrando as faixas de maiores sucessos como “Pensar em Você”, “Deus me Proteja de Mim” e “A Prosa Impúrpura do Caicó".

A gravação do DVD “Estado de Poesia” surgiu por meio de um convite da TV Globo para que o paraibano integrasse a programação de fim de ano da emissora. A ideia foi transformada em projeto pessoal do cantor e tem coprodução do Canal Brasil e da Chita Discos.

O cantor paraibano Chico César anunciou na última semana, em sua página oficial no facebook, que irá gravar o DVD do seu último álbum, 'Estado de Poesia', na capital pernambucana. O show irá acontecer no dia 17 de setembro, no Teatro Boa vista, no Centro do Recife. Os ingressos ainda não estão disponíveis, mas as vendas estão previstas para serem iniciadas ainda nesta semana com preços entre R$ 60 (inteira) e R$30 (meia).

'Estado de Poesia' é o oitavo álbum do cantor e possui 14 faixas que reivindicam a liberdade e o ato de fazer. O repertório passa por música gravada pela cantora Maria Bethânia, e paixão pela sua esposa, Bárbara, nas canções como, Caracajus, Da Taça, Museu e Palavra Mágica. Chico César ainda assina duas composições integrais de sua autoria.

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Serviço

Show Chico César

17 de setembro

Teatro Boa Vista (Rua Dom Bôsco, 551 - Boa Vista, Recife)

R$ 60 (inteira) e R$30 (meia)

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A noite desta sexta-feira (4) foi encantadora e surpreendente para o público que foi conferir o 26º Prêmio da Música Brasileira, no Classic Hall, em Olinda. O show, que encerrou a turnê no Estado de Pernambuco, contou com a participação de nomes de peso da música brasileira. Cantores como João Bosco, Arlindo Cruz, Camila Pitanga, Zélia Duncan, Chico César, Lenine e Maria Bethânia - a grande homenageada -, dividiram o palco e interpretaram várias canções.

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Quem começou com as homeagens foi a cantora Zélia Duncan, que agradeceu ao público pela presença e falou sobre a participação na turnê. "Essa noite é de muitas emoções! Vocês terão um show com apresentações únicas, afinal todos nós mergulhamos nas canções cantadas e interpretadas pela Maria Bethânia e espero que vocês se emcionem", falou a artista. "Estamos chorando com tantos acontecimentos no Brasil, e nós artistas temos o privilégio de fazer vocês chorarem de emoção", disse.

Após agradecer, ela cantou a música 'Rosa dos Ventos', de Chico Buarque; além de 'Esotérico', de Gilbeto Gil e 'Baila Comigo' de Rita Lee. Em seguida, o sambista Arlindo Cruz subio ao palco e interpretou diversas músicas de Chico Buarque e Maria Bethânia, como 'Apesar de você', 'Rainha Negra', 'Reconvexo' e 'Sonho Meu'. Com sua voz e Violão, João Bosco ganhou o palco cantando as canções 'De manhã', Memória da pele' e músicas de Ary Barroso e Dorival Caymmi. 

Depois do público cnoferir o samba de Arlindo e o Violão de João Bosco, chega o momento da atriz Camila Pitanga surpreender. Com a sutileza de sua voz e a força de sua interpretação, a artista mostrou que vai além dos conhecimento das artes cênicas. Ela embalou os presentes com canções consagradas da homenageada Maria Bethânia e de vários artistas. 'Nege', 'Âmbar' e 'Maneira' foram as melodias interpretadas por Camila. 

Emocionada, ela falou sobre a alegria de poder participar do show. "É triste está no último show, mas ao mesmo tempo gratificante de poder ter a oportunidade de vivência de momentos únicos com artistas ímpares da música brasileira", disse. 

Entrando mais no cenário Nordestino, Lenine e Chico César representaram a Região com músicas tradicionais que elevaram o coro das pessoas. O pernambucano cantou as músicas ‘Na primeira manhã’, de Alceu Valença; ‘Nem o sol, Nem a lua, nem eu’, da própria Maria Bethânia e o ‘Ultimo pau de arara’, do Rei do Baião - Luiz Gonzaga. Na última canção, o paraibano Chico César abrilhantou a noite com sua participação.

Em seguida, Maria Bethânia surge com todos os artistas que participaram do show. Com o ar de despedida, mas com fôlego de início de festa, os cantores e compositores intercalaram as participações, interpretando várias músicas como 'O querere', 'Fera ferida', de Bethânia e 'Explode coração', de Gonzaguinha. 

A turnê do Prêmio da Música Brasileira finalmente chega à capital pernambucana. A festa será nesta sexta-feira (4), no Classic Hall, em Olinda. O grande encontro entre os artistas Chico César, Camila Pitanga, Zélia Duncan, João Bosco e Arlindo Cruz tem como objetivo prestar homenagem aos 50 anos de carreira da cantora Maria Bethânia, que também participa do show.

Recentemente, para fechar a turnê, o cantor Lenine também confirmou presença. Para o repertório, os artistas se preparam para interpretar várias canções como Vida e Rosa dos Ventos, de Chico Buarque; além de músicas de Roberto Carlos, Gilberto Gil e Rita Lee. A cidade do Recife é o quarto município a receber a turnê, que já passou por Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília.

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Serviço

Prêmio da Música Brasileira

Sexta-feira (4) | 21h

Classic Hall (Complexo de Salgadinho - Av. Agamenon Magalhães, s/n - Salgadinho, Olinda)

Ingressos

JOÃO PESSOA (PB) - O terceiro paraibano entrou para a lista de cotados na formação da nova equipe da Presidente Dilma Rousseff (PT). O Jornal O Globo publicou, em sua edição dominical, a possibilidade do cantor Chico César assumir o Ministério da Cultura no segundo mandato presidencial.

Segundo a coluna Gente Boa, o cantor e compositor seria um consenso no setor e indicação levada ao Planalto pelo Partido dos Trabalhadores. Chico César é o atual Secretário de Cultura da Paraíba.

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Outros dois paraibanos vêem sendo cotados para assumir ministérios. O deputado federal, Aguinaldo Ribeiro (PP), deve voltar para o de Cidades, enquanto o senador Vital do Rego Filho (PMDB) pode ter a súplica do partido atendida e atuar no de Minas e Energia. Vitalzinho vem sendo indicado pelo PMDB desde o último mês de setembro.

Os contos dos irmãos Grimm são o tema de uma exposição que acontece em São Paulo. Grimm Agreste traz as xilogravuras do pernambucano J.Borges para ilustrar as histórias que atravessaram gerações e até hoje são adoradas pelas crianças.

Inspirada livremente no livro Contos Maravilhosos Infantis e Domésticos dos irmãos Grimm, que no Brasil foi lançado com as ilustrações de J. Borges, a mostra é composta por seis espaços temáticos e também promove uma programação educativa. As crianças podem participar de oficinas de artes visuais, sessões de contação de histórias, espetáculos de dança e outras atividades.

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A exposição fica em cartaz até o fim de agosto, mas para aqueles que não podem ir até São Paulo, foi criado um site temático em que o público pode conhecer e ouvir  histórias dos irmãos Grimm narradas nas vozes de artistas como Lirinha e Chico César.

PROGRAMAR PARA 15H

A Jornada Literária Portal do Sertão chega à sua quinta edição em 2014. Realizado pelo Sesc Pernambuco, o projeto acontece de 19 a 30 de março em oito cidades do Agreste e do Sertão pernambucano: Buíque, Arcoverde, Tupanatinga, Pesqueira, Sanharó, Tacaimbó, São Bento do Uma e Belo Jardim, além de passar por Carneiro (distrito de Buíque) e Mimoso (distrito de Pesqueira). Esta edição homenageia os escritores pernambucanos Audálio Alves, Gilvan Lemos e Manoel Filó.

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Com cerca de 100 convidados, entre escritores, críticos e estudiosos, a Jornada Literária inclui em sua programação oficinas, rodas de leitura, recitais, apresentações artísticas e exposição de livro e de artes visuais. Dois participantes são Chico César e Xico Sá, que se reunem em conversa sobre literatura, no dia 30 de março, no restaurante Águas de Março, em Belo Jardim. Outras atividades já são conhecidas pelo público como Pé de Livro, uma exposição em praça pública, na qual o público pode olhar, ler e interagir com alguns escritores. 

A cerimônia de abertura acontece nesta quarta-feira (19), às 20h, na Biblioteca Graciliano Ramos, em Buíque. A programação completa pode ser conferida no blog do projeto.

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