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A história do capuchinho que evangelizou o Nordeste brasileiro e que agora é venerável virou documentário. A première do longa Frei Damião - O Santo do Nordeste, intitulado Hors Concours, acontecerá nesta segunda-feira (29), na abertura do festival Cine PE, no Cinema São Luiz, no Recife. O filme foi produzido pela Fábrica Estúdios, com roteiro de Nadezhda Bezerra e direção da cineasta pernambucana Deby Brennand.

A narrativa do filme segue uma linha cronológica e biográfica dos 98 anos de vida do Frei Damião. Por isso, remonta sua história, a partir da ficção, mesclando imagens inéditas captadas pelos cineastas Otacílio Cartaxo e Machado Bitencourt, já falecidos, da década de 60, e filmagens gravadas em fitas VHS durante os anos 70 até a morte do Frei, em 1997, que foram guardadas no Convento de São Félix, no Pina, Recife. 

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“A Fábrica Estúdios estava desenvolvendo a série Caçadores de Milagres e um dos episódios era sobre um milagre de Frei Damião. Foi aí que a gente percebeu que precisava descobrir mais sobre isso”, conta Pablo Lopes, produtor e produtor executivo do longa. Ele entrou em contato com Jairo Chaves, também produtor executivo do filme, que já tinha contato com os capuchinhos, e, juntos, foram até o Convento de São Félix, uma das bases capuchinhas no Recife. Aos poucos, Pablo passou a conhecer mais a história - e as pessoas que representavam a imagem de Frei Damião.

Com a visita ao convento e a descoberta das filmagens em VHS, a produtora audiovisual, ao digitalizar o material, percebeu o valor do personagem e da sua história, e, assim, ficou interessada em produzir o filme. A criação do roteiro e captação de recursos para o longa começou no final de 2016, finalizando, com a pós-produção, em 2018.

As gravações começaram na Itália, em março de 2018, onde Frei Damião passou sua infância e adolescência. Como relatam os familiares e biógrafos, ele recebeu um chamado de Deus, quando ainda era Pio Gianotti, aos 13 anos. No dia da sua primeira comunhão, ele sumiu e foi encontrado no sótão de casa, rezando, em transe. A partir deste acontecimento, sua vida mudou. Ele deixou de ser um simples garoto para se tornar o Frei Damião. Como os capuchinhos, que iam para lugares muito precários para catequizar, ele decidiu ir ao Brasil, largando tudo. Desde o dia em que desembarcou no país, em 1930, até o dia em que faleceu, não interrompeu suas santas missões, que tinham como objetivo proclamar a palavra de Deus, voltando poucas vezes à Itália.

Foi ao Nordeste que o religioso dedicou a sua vida. Durante 66 anos, percorreu estados como Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Bahia e Ceará nas Santas Missões. Como passou boa parte de sua vida nessa região, diversas cenas da película foram captadas em estados como Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, que, na pesquisa de pré-produção do filme, foram apontados como pontos em que o religioso marcou diversos fiéis com sua devoção, sensibilidade e fé.

Na zona rural de Pernambuco, uma dos episódios impactantes foi em relação à sensitividade do frei. “Ele é famoso por ser sensitivo, então, ele previa as coisas. No filme, a gente recria um milagre a partir de uma entrevista a uma testemunha que estava com ele durante o acontecimento”, conta Pablo Lopes. Segundo o depoimento, o religioso afirmou que pessoas iriam aparecer querendo falar com ele na estrada, e ninguém acreditou. Horas depois, surgiram dois homens pedindo ajuda para um parto, que, segundo o frei, foi realizado pelas mãos de Maria, a mãe de Jesus.

A pé, a cavalo ou de carro, Frei Damião andou mais de um milhão de quilômetros. Não é à toa que ele ficou conhecido como mensageiro de Deus. “Ele levava não somente a palavra de Deus, mas representava também um grito pelos excluídos, pelos nordestinos e pela condição de pobreza que encontrava em suas andanças”, ressaltou Jairo Chaves, produtor executivo do filme.

O objetivo do longa, através das imagens inéditas, entrevistas, depoimentos, testemunhos de milagres e reinterpretação de acontecimentos, mostrar um ser humano que está acima da religião. Frei Damião ia além. Para Jairo Chaves, o capuchinho não se limita a um ícone religioso, apesar de ter sido um dos maiores missionários que percorreram o Brasil. “Ele é um ícone da cultura nordestina, dos nosso valores”. Pablo Lopes compartilha da mesma visão. “O filme é sobre uma pessoa, que é muito forte dentro de uma religião, mas que é algo muito mais de fé, sensação e sensibilidade”, comenta. O documentário não foca apenas nos seus adoradores, mas se preocupa em mostrar o legado do capuchinho também para aqueles que não o conhecem e desejam entender o significado dele para uma legião de fiéis.

O documentário, que contou com o incentivo da Ancine, teve patrocínio do Café Santa Clara, da Petrovia, da CHESF, do BNB, da Kicaldo,da Atiaia Energia e da Loja do Condomínio.

Cine PE

Para Pablo Lopes, produtor executivo do longa, é uma honra que a première do documentário ocorra em um festival como o Cine PE. Segundo ele, o evento é uma jóia dos festivais brasileiros e é conhecido por ter um dos maiores públicos de festival do Brasil. Além disso, o São Luiz trata-se de um cinema histórico, em um local clássico da cidade, no bairro da Boa Vista.

“Quando a gente inscreveu o filme, lá atrás, a gente estava com uma super expectativa. Como em qualquer instituição de festival que você participa, pode acontecer de você simplesmente não ser selecionado. Quando a gente teve a notícia que fomos selecionados para Hors Concours, foi muito especial”, comenta Pablo Lopes, produtor do documentário. 

O local da première do filme Frei Damião - O Santo do Nordeste não poderia ser diferente. Toda a história do capuchinho está atrelada ao Nordeste, como sugere o título do longa, principalmente o Recife, onde fica o Convento de São Félix, no Pina, e a Basílica da Penha, em Santo Antônio, bases capuchinhas. O evento vai reunir boa parte da equipe que participou da produção, no Recife, como forma de confraternização entre todos os envolvidos no projeto. Pessoas importantes, como o médico que cuidou do frei até seu falecimento, poderão estar presentes na abertura do festival. “Aqui é o lugar que a gente pode convidar pessoalmente e levar todas essas pessoas para o cinema”, diz Pablo.

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Beatificação e canonização

O processo de beatificação e canonização do Frei Damião foi aberto em 2003. No último mês de abril, uma decisão do Papa Francisco deixou o Frei Damião mais perto da beatificação.  Um decreto do sumo pontífice, editado no Vaticano, reconheceu como venerável o frade capuchinho, que nasceu na Itália e morreu no Recife. Para que ele seja declarado beato, falta a comprovação de um milagre.

Apesar de Frei Damião não ser oficialmente santo, o sentimento dos fiéis é diferente. Estima-se que o capuchinho seja autor de mais de 30 mil milagres ao longo de sua vida. “Para os fiéis, ele é um santo. É aquele homem de Deus por meio de quem as pessoas recebem Graças, lembram dos conselhos e orientações. Muita gente ainda pauta a vida e o dia a dia lembrando dos ensinamentos dele”, comentou Frei Jociel Santos, postulador da causa de beatificação e canonização do frei.

Na visão pessoal do Frei Jociel, que também foi consultor de conteúdo da produção audiovisual, Frei Damião foi alguém que dedicou praticamente sua vida inteira a um ideal. No caso do capuchinho, um ideal religioso, de vida consagrada, de evangelização e pregação da palavra de Deus. “Ele enfrentou todas as dificuldades e desafios, nunca desistia. Perseverou até o fim no que acreditava”.

Com informações da assessoria

Na próxima segunda-feira (29), no Cinema São Luiz, área central do Recife, será realizada a 23ª edição do Cine PE. Até o dia 4 de agosto, o festival irá reunir os apaixonados pelo audiovisual. Entre as novidades deste ano, está uma homenagem em memória da jornalista Graça Araújo, morta em setembro de 2018, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

De acordo com a organização do Cine PE, um membro da família de Graça irá receber das mãos de Sandra Bertini o troféu Calunga de Ouro. A repórter ficou à frente da apresentação do evento nas 22 edições. A atriz Nínive Caldas irá comandar o festival no lugar de Graça Araújo.

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"Ela foi, é e sempre será uma referência. Era uma mulher de fibra. O seu lugar estará cativo em todas as edições", disse Nínive, em entrevista ao LeiaJá"A voz dela continua no meu imaginário. Na verdade, eu não estou substituindo ela. A ficha vai cair quando eu estiver naquele palco", completa.

O ator Flávio Bauraqui confirmou presença na 23ª edição do Cine PE - Festival do Audiovisual. Com um extenso currículo cinematográfico, que inclui títulos como "Madame Satã", "Senhor do Labirinto" e "Faroeste Caboclo", Bauraqui vem ao Recife para a exibição de "Abraço", que integra a programação da Mostra Competitiva de Longa-Metragem.

O longa do diretor Deivisson Fiuza aborda temas como educação, movimento estudantil, machismo e racismo. A trama tem como pano de fundo uma mobilização que aconteceu em 2008, quando educadores sergipanos das redes municipal e estadual de ensino se uniram em defesa da manutenção da Progressão Vertical, para evitar a perda de direitos já conquistados.

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O desafio dos 30 mil professores de todas as partes do estado era convencer os desembargadores do Tribunal de Justiça a não votarem pelo fim da carreira do magistério. Fiuza recebeu com alegria a seleção de seu filme na grade do Cine PE.

"Neste momento em que tentam mergulhar o Brasil nas trevas da ignorância, 'Abraço' é uma resposta, uma alegria, um ânimo, uma convocação para a resistência e para a luta. Começa nossa trajetória pelo cinema de Pernambuco: entrar em um festival respeitado e que sempre abriu suas portas para os filmes alternativos, que trazem em sua arte a reflexão de nossa sociedade, é uma honra para nós", declarou o cineasta.

"Abraço" será exibido no dia 30 de julho no Cinema São Luiz. O Cine PE começa na próxima segunda-feira (29) e segue até o dia 4 de agosto. Nesta edição, o festival irá homenagear a atriz Drica Moraes com o troféu Calunga de Ouro. 

*Da assessoria

A 23ª edição do Cine PE, que será realizada entre os dias 29 de julho a 4 de agosto, no Cinema São Luiz, homenageará a atriz Drica Moraes. Interpretando atualmente a infectologista Vera na série "Sob Pressão", Drica virá ao festival para receber o troféu Calunga de Ouro.

Segundo Sandra Bertini, diretora do Cine PE, Drica foi escolhida pela contribuição dela na história do cinema brasileiro. A atriz já foi vista em produções de TV e do audiovisual com papéis de diferentes personalidades, transitando pela doçura de Madalena na novela "Era Uma Vez" até chegar na cafetina maquiavélica do filme "Bruna Surfistinha".

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Neste ano, o Cine PE vai incluir na sua programação 32 produções, sendo elas três na categoria ficção e três como documentário na Mostra Competitiva de Longas-Metragens, sete títulos na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos, além de dezenove na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais. A apresentação ficará por conta da atriz pernambucana Nínive Caldas, que será a "substituta" da jornalista Graça Araújo, falecida em 2018.

Em uma coletiva realizada nesta quinta-feira(16), a organização do Cine PE - Festival do Audiovisual anunciou que o evento tem nova data: de 29 de julho a 4 de agosto. O evento, que este ano chega a sua 23ª edição e - inicialmente - ocorreria no mês de maio, precisou ser adiado devido a mudanças na Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Apesar da alteração, a diretora e idealizadora do Festival, Sandra Berrini, ressalta que apenas a mostra infantil, voltada para alunos da rede pública municipal e estadual, irá ocorrer nos dias 30 e 31 de Maio, devido às férias escolares. Como de costume o Cine PE será realizado no Cinema São Luiz, no Centro do Recife. Os ingressos serão gratuitos e poderão ser retirados diariamente.

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Confira os detalhes no vídeo a seguir:

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Foram anunciados nesta quinta-feira (16) alguns detalhes da 23ª edição do Cine PE. Além da mudança na data de realização, o festival contará com uma nova apresentadora. Durante coletiva de imprensa, Sandra Bertini, diretora do Cine PE, informou que Nínive Caldas será a "substituta" da jornalista Graça Araújo, falecida em 2018.

Para a atriz pernambucana, que este ano deu vida à personagem Maria Madalena na "Paixão de Cristo" de Nova Jerusalém, Graça sempre estará presente na cerimônia do audiovisual. "Ela foi, é e sempre será uma referência. Era uma mulher de fibra. O seu lugar estará cativo em todas as edições", disse. "A voz dela continua no meu imaginário. Na verdade, eu não estou substituindo ela. A ficha vai cair quando eu estiver naquele palco", completa.

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No ano passado, Nínive recebeu o convite para apresentar o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) um dia antes, mas atesta que cair de cabeça nos estudos relacionados a sua profissão dá uma acalmada. "Tenho que ficar segura. No Cine PE, por exemplo, as pessoas não precisam ficar sabendo da minha emoção. O que me conforta é saber que vou falar sobre cinema, principalmente nesse momento de resistência que estamos vivendo".

A 23ª edição do Cine PE será realizada de 29 de julho a 4 de agosto, no Cinema São Luiz, Centro do Recife. A entrada é gratuita e os ingressos serão disponibilizados nas bilheterias do local às 17h30, duas horas antes do evento.

Nesta quinta-feira (16), a organização do Cine PE revelou detalhes da sua 23ª edição. Entre elas está a mudança da data: o festival, costumeiramente realizado entre os meses de abril e maio - à exceção de 2017, quando foi adiado para junho -, será realizado de 29 de julho a 4 de agosto em 2019.

O local permanece o mesmo: o cinema São Luiz. O motivo da alteração está ligado ao retardamento do anúncio das novas regras feito pelo governo federal perante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, a antiga Lei Rouanet.

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As sessões infantis, no entanto, serão realizadas nos dias 30 e 31 de maio. O argumento da organização é que as escolas públicas estarão de férias no mês de julho, período da realização do festival. Serão exibidos os filmes "Detetives do Prédio Azul - O Mistério Italiano", de Viviane Jundi, e "Meus 15 Anos", de Caroline Fioratti, protagonizado pela atriz Larissa Manoela. 

De acordo com Sandra Bertini, diretora do Cine PE, a mudança das datas "é incômoda, triste, mas (o festival) não deixará de ser realizado". Com 892 filmes inscritos, número superior a 2018, o festival incluirá na sua grade de programação 32 produções, sendo elas: três na categoria ficção e três como documentário na Mostra Competitiva de Longas-Metragens, sete títulos na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos, além de dezenove na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais.

A atriz Nínive Caldas será a responsável pela apresentação do evento, substituindo a jornalista Graça Araújo, falecida em 2018. Sandra Bertini afirmou que Graça será uma das homenageadas, já que ela apresentou as 22 edições anteriores do Cine PE. Os ingressos para o 23º Cine PE serão distribuídos gratuitamente na bilheteria do cinema, sempre duas horas antes das sessões.

 A 23º edição do Cine PE recebeu 892 inscrições de curtas e longas-metragens para as mostras competitivas. O número representa um aumento de 77,33% em relação a 2018.

As produções pernambucanas também tiveram um aumento expressivo, 86 filmes pleiteiam uma vaga nas mostras competitivas, enquanto no ano passado foram 39 inscritos. Além das mostras competitivas o ‘Cine Pe’ contará com lançamentos, exibição de filmes hors concours, debates, workshops e homenagens.

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O festival, considerado uma das principais vitrines para a produção de filmes independentes no Brasil, acontece de 28 de maio a 3 de junho, no Cinema São Luiz, área Central do Recife.

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De 28 maio a 3 de junho, no Cinema São Luiz, será realizada a 23ª edição do Cine PE. O festival abriu inscrições para as mostras competitivas através do site www.festivalcinepe.com.br, no qual os realizadores terão até 15 de fevereiro para enviar os filmes sob a análise da curadoria.

Podem se inscrever produções nas Mostras de Curta-Metragem Pernambuco, Curta-Metragem Nacional e Longa-Metragem, nas categorias ficção, animação ou documentário. Nas Mostras Competitivas de Curta-Metragens, os filmes terão que ter 22 minutos de duração, com conteúdo e créditos, obedecendo o regulamento do festival no formato de 35 mm ou digital HD.

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Os Longas-Metragens, que deverão ser brasileiros, terão que ter uma duração de 70 minutos, garantindo suas exibições na grade em formato 35 mm ou digital HD. Nessa opção poderá haver coprodução internacional.

Os escolhidos para fazer parte da programação serão oficialmente divulgados na segunda quinzena de abril pela organização do Cine PE.

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Na noite dessa terça-feira (5), no Cinema São Luiz, a 22ª edição do Cine PE divulgou na cerimônia de encerramento os vencedores que participaram da mostra competitiva de curta e longa-metragem. O festival, que homenageou este ano os atores Rodrigo Santoro e Cassia Kis, além da cineasta Kátia Mesel, consagrou "Henfil" como melhor filme.

A história do cartunista Henrique de Souza Filho, dirigida por Angela Zoé, conquistou os prêmios de melhor filme, direção, roteiro, montagem e o prêmio do Júri Popular.

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O troféu Calunga de Prata também premiou o longa carioca "Os Príncipes", de Luiz Rosemberg Filho, sendo destacado nas categorias de melhor fotografia, edição de som e trilha sonora.

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A organização teve que mudar a data do festival, de 29 para 31 de maio, por conta da greve dos caminhoneiros. O Cine PE 2018 surpreendeu os espectadores quando disponibilizou gratuidade durante todo o evento, alegando a evidência dos problemas enfrentados no país. 

Confira a lista completa de premiados da 22ª do Cine PE:

 

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

Melhor Filme – “Uma Balada para Rocky Lane”

Melhor Direção – Diego Melo (“Seja Feliz”)

Melhor Roteiro – Fabio Ock (“Seja Feliz”)

Melhor Fotografia – Henrique Spencer (“Frequências”)

Melhor Montagem – Marcos Buccini (“O Consertador de Coisa Miúdas”)

Melhor Edição de Som – Adalberto Oliveira (“Frequências”)

Melhor Trilha Sonora – Neilton Carvalho (“O Consertador de Coisas Miúdas”)

Melhor Direção de Arte – Lia Letícia (“Frequências”)

Melhor Ator – Heraldo Carvalho (“Edney”)

Melhor Atriz – Roberta Mharciana (“Cara de Rato”)

 

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Melhor Filme – “Vidas Cinzas”

Melhor Direção – Klaus Hastenreiter (“Não Falo com Estranhos”)

Melhor Roteiro – Rubens Passaro (“Universo Preto Paralelo”)

Melhor Fotografia – Ivanildo Machado (“Sob o Delírio de Agosto)

Melhor Montagem – Pedro de Aquino (“Vidas Cinzas”)

Melhor Edição de Som – Rafael Vieira (“Abismo”)

Melhor Trilha Sonora – Alexsandra Stréliski e Ludovico Einaudi (“Plantae”)

Melhor Direção de Arte – Rachel Oleksy (“Teodora Quer Dançar”)

Melhor Ator – Jurandir de Oliveira (“Abismo”)

Melhor Atriz – Mariana Badan (“Teodora quer Dançar”)

 

 MENÇÕES HONROSAS

“Marias” – Pela relevância do tema apresentado através de depoimentos reais, emocionantes e contundentes.

“Plantae” – Pela atualidade e importância do tema abordado lindamente de forma simbólica e poética.

“Insone” – Pela capacidade de síntese na narração em tão pouco tempo, de uma história de aventura do imaginário infantil.

 

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme – “Henfil”

Melhor Direção – Angela Zoé (“Henfil”)

Melhor Roteiro – Angela Zoé e Gabriela Javier (“Henfil”)

Melhor Fotografia – Alisson Prodlik (“Os Príncipes”)

Melhor Montagem – João Rodrigues e Indira Rodrigues (“Henfil”)

Melhor edição de som – Marcito Vianna (“Os Príncipes”)

Melhor Trilha Sonora – Gustavo Jobim (“Os Príncipes”)

Melhor Direção de Arte – Letycia Rossi (“Dias Vazios”)

Melhor Ator Coadjuvante – Tonico Pereira (“Os Príncipes”)

Melhor Atriz Coadjuvante – Carla Ribas (“Dias Vazios”)

Melhor Ator – Ex-Aequo: Igor Cotrim (“Os Príncipes”) e Arthur Ávila (“Dias Vazios”)

Melhor Atriz – Patrícia Niedermeier (“Os Príncipes”)

 

 PRÊMIO DA CRÍTICA

Melhor Longa-Metragem - “Christabel”

Melhor Curta Nacional – “Abismo”

Melhor Curta Pernambuco – “Seja Feliz”

 

 PRÊMIO CANAL BRASIL

Melhor Curta: “Universo Preto Paralelo” (SP)

A noite não era de exibições, mas nesta terça (5), no encerramento da 22ª edição do Cine PE, o público presente pôde ver um teaser do filme O Recife Assombrado. A produção do diretor pernambucano Adriano Portela está prevista para chegar aos cinemas em 2019 com o propósito de mostrar para todo o país algumas das lendas que permeiam o imaginário do povo recifense.

Antes da exibição, Adriano subiu ao palco do Cinema São Luiz para falar um pouco sobre o longa. Animado, ele revelou que o teaser não estava na programação do festival, mas que depois de um "pedido carinhoso" a produção abriu o espaço. O realizador também lembrou rapidamente sobre o processo de produção do longa, iniciado em 2015: "Fazer cinema aqui é muito prazeroso, mas também é muita luta".

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Ao lado de sua equipe, o cineasta demonstrou alegria em apresentar o teaser para uma plateia de realizadores, uma "plateia privilegiada" e informou que o longa deve chegar aos cinemas de todo o país em 2019. Encerrando sua fala, Portela brincou: "Recife além de ser a cidade do frevo e do maracatu também é a cidade mais assombrada do país".

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Na 22ª edição do Cine PE o público escolheu seus filmes favoritos através de um aplicativo exclusivo. Uma estratégia inédita. E foi, também, através do aplicativo que os mais votados foram anunciados, nesta terça (5), noite de encerramento do festival. 

Antes da premiação oficial, as produções esolhidas pelo júri popular foram anunciadas. Quem estava na plateia fazendo uso do aplicativo, recebeu através de mensagem os nomes dos filmes que receberam o troféu Calunga numa das categorias mais exaltadas pelos realizadores. 

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O curta pernambucano Edney foi o escolhido entre os curtametragens locais como o melhor na opinião do público. O diretor João Roberto Cintra comemorou o troféu: "Esse é um dos melhores prêmios a se ganhar, pois significa que o filme chegou às pessoas". Na categoria curta nacional o vencedor foi o carioca Plantae e, também vindo do Rio de Janeiro, o melhor longa foi Henfil. A diretora Angela Zoé, emocionada, vibrou pelo prêmio lembrando o sociólogo Betinho, personagem do documentário: "Hoje tem festa no céu", disse.  

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Na última noite de mostras competitivas do Cine PE - Festival do Audiovisual - que aconteceu nesta segunda (4), foram exibidos cinco filmes, que irão disputar com os outros 25 o troféu Calunga de Ouro. 

A mostra competitiva de curtas-metragens pernambucanos ficou por conta de “Edney” e “Seja Feliz”. Já na mostra dos curtas nacionais, foram exibidos “Sweet Heart” e “Cine São José”. Pra fechar a noite com chave de ouro, na mostra de longa-metragem nacional o público conferiu “Meu Tio e o Joelho de Porco”.

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Na noite de hoje (5) acontecerá, também no Cinema São Luiz, a solenidade de encerramento na qual vão ser anunciados os filmes ganhadores das diferentes categorias do troféu calunga. A premiação será transmitida AO VIVO pelo LeiaJá.

Confira mais detalhes no vídeo:

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A sétima arte agrada todos os gostos, públicos e tamanhos. Pensando nisso, o Cine PE também tem projeto especial para as crianças. A iniciativa é realizada há cerca de 20 anos pelo Festival do Audiovisual e se propõe a usar as diversas ferramentas para a construção do aprendizado. 

Para muitos pequeninos, esta foi a primeira visita a um cinema. Eles puderam se divertir assistindo ao filme D.PA. Os Detetives do Prédio Azul,  que conta a historia de três amigos inseparáveis que moram no mesmo prédio e juntos, vivem diversas aventuras.  

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Confira os detalhes no vídeo:

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Na quarta e penúltima noite de mostras competitivas da 22ª edição do Cine PE, foram exibidos um total de oito filmes entre as categorias curta-metragem pernambucano, curta-metragem nacional e longa-metragem.

“Deep Dive” e “Frequências” concorreram na mostra de curtas-metragens pernambucanos. Já a competição da categoria curtas-metragens nacionais ficou por conta da animação “Insone”, o documentário “Universo Preto Paralelo” e as ficções “Peripatético”, “Lençol de Inverno” e “Não Falo Com Estranhos”. E o único longa-metragem a ser exibido na noite foi “Henfil”, dirigido por Angela Zoé. 

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Ao longo do festival, serão exibidos 30 filmes que irão disputar as diferentes categorias do Troféu Calunga. Além das categorias selecionadas pelo Júri Oficial, o público irá selecionar os premiados pelo Júri Popular, votando através do aplicativo oficial do Cine PE. A solenidade de encerramento acontece na próxima terça-feira (5).

Um dos homenageados da 22ª edição do Cine PE, Rodrigo Santoro esteve no recife no último sábado (2) para receber o troféu Calunga de Ouro.

O ator aproveitou a oportunidade e conversou com o LeiaJá sobre o sentimento de ser homenageado em um dos principais festivais de cinema do país. Além de falar sobre a sua carreira internacional, Santoro deixou um recado para os fãs. Confira:

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Na terceira noite de mostra competitiva do Cine PE - Festival do Audiovisual - realizada neste sábado (2), foram exibidos o curta-metragem pernambucano “Cara de Rato”, os cariocas “Plantae” e “Vidas Cinzas”, além do gaúcho “Através de Ti”. Já na mostra competitiva de longas-metragens foram exibidos os filmes “Marcha Cega” e “Dias Vazios”.

A noite não parou por aí. Rodrigo Santoro, um dos homenageados desta edição do Cine PE subiu ao palco do histórico Cinema São Luiz para receber o troféu Calunga de Ouro. Emocionado, o ator foi amparado pela colega de profissão Cássia Kis, também homenageada do festival. Confira na matéria:

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Passados 15 anos desde seu primeiro personagem, sem falas, em Hollywood - uma ponta no filme As Panteras Detonando -,Rodrigo Santoro tem hoje respeito e um nome feito como ator internacional. O brasileiro desponta entre um dos poucos latinos com portas abertas na indústria do cinema internacional.

Em 2018, Santoro marcou presença na terceira noite do Festival Cine PE, para a homenagem que ele não pôde receber no ano anterior, por conta do nascimento de sua filha, Nina. Neste sábado (2), Rodrigo encontrou um Cinema São Luiz lotado para compartilhar com ele o recebimento do troféu Calunga de Ouro, pela sua trajetória e dedicação à sétima arte. 

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Somando o tempo de trabalho em novelas e filmes nacionais ao tempo de carreira no exterior, Rodrigo Santoro já tem 23 anos de profissão. Aos 42 anos de idade, o ator participou de filmes importantes para o cinema brasileiro como Abril Despedaçado, Carandiru e Bicho de Sete Cabeças. Por este último, Santoro ganhou, em 2001, o Claunga de Ouro na categoria melhor ator. De volta ao festival, na capital pernambucana, Santoro, desta vez, foi agraciado por toda sua carreira e, emocionado, recebeu também o reconhecimento do público. 

A chegada do ator ao Cinema São Luiz fez lotar o saguão do lugar. Santoro posou para fotos com os fãs e falou da alegria em estar de volta ao Cine PE, após 17 anos: "Eu estou, na verdade, uma história que começou lá em 2001, quando estive aqui pela primeira vez".  

Após a exibição de alguns curtas, Rodrigo subiu ao palco para receber o troféu da homenagem. Ele relembrou alguns momentos importantes de sua carreira e chorou de emoção por diversas vezes. Sobretudo, quando a  ariz Cássia Kis - também homenageada nesta edição do festival - surgiu trazendo o Calunga de Ouro para o colega. O ator ainda aproveita a programação do Cine PE neste domingo (3), partindo do Recife apenas na próxima segunda (4). 

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No último dia 9 de maio, a banda Devotos fez um show na abertura da exposição A arte é um manifesto - 30 anos de Devotos, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), no Recife. O que 'chamou atenção' na apresentação, foi a presença de uma tradutora de Libras, que acompanhou e traduziu todo o show para o público com deficiência auditiva presente.

Os recursos que oportunizam pessoas cegas ou com baixa visão, e surdas ou ensurdecidas, a terem acesso a atividades e bens culturais com autonomia e independência têm sido cada vez mais presentes na produção cultural da atualidade. Esse crescimento está ligado não só ao aumento do interesse e conhecimento do próprio público consumidor destes recursos como de produtores e artistas. Porém, ainda é preciso maior atenção e zelo no que diz respeito à inclusão desse público nas atividades culturais e artísticas dos espaços públicos e privados das cidades para que haja uma inclusão, de fato, plena.  

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O show que marcou a abertura da exposição A Arte é um manifesto, do artista plástico Neilton, foi apenas um dos pontos da mostra com acessibilidade. Lá também é possível encontrar recursos de audiodescrição, que descreve as obras expostas, e textos em braile, para pessoas cegas. Já para as pessoas com deficiência auditiva, haverá visitas guiadas com tradutores de Libras nos dias 16 de junho e 7 de julho. Mas, apesar de tais recursos serem ações positivas e de inclusão, a pequena agenda de eventos para aqueles com deficiências denuncia uma das dificuldades com as quais este público ainda precisa lidar.

É o que denuncia o intérprete de Libras e youtuber Carlos di Oliveira: "Existem projetos lindos (de acessibilidade), mas é um dia no cinema. Então, a pessoa com deficiência não tem nem a opção de estar em casa em um domingo e resolver ir ao cinema, ela tem que ir em um dia específico. Isso não é inclusão de verdade".

Carlos é criador e apresentador no canal Janela dos Dias, que discute acessibilidade comunicacional na cultura. Para ele, o acesso à arte, por parte de deficientes, tem aumentado mas ainda é preciso mais: "A gente está só no início. Já houve um avanço grande, se falarmos em 10 anos atrás, até porque acessibilidade é a palavra da moda. Mas está na hora de sair da palavra da moda para se tornar a ação da moda. A necessidade da acessibilidade já está entrando no inconsciente popular, até mesmo dos gestores dos espaços públicos, mas as ações são bem pontuais", analisa.

Em Pernambuco, foi possível sentir um grande avanço na questão da acessibilidade na área do audiovisual, nos últimos anos. Os produtores da área concordam que o Funcultura, fundo de incentivo do Governo do Estado, foi um dos grandes impulsionadores para isso. Desde 2014, o edital atribui pontuação máxima aos projetos que garantem alternativas de acessibilidade. "Isso foi um grande avanço. Todos produtores tiveram que começar a incluir isso nos projetos, mas muitos não fazem ainda", diz Liliana Tavares, psicóloga, doutoranda em Comunicação com ênfase em audiodescrição no cinema, audiodescritora e realizadora do VerOuvindo: Festival de Filmes com Acessibilidade Comunicacional do Recife.

Liliana coloca que uma parcela de produtores do audiovisual não se preocupa com recursos de acessibilidade, como audiodescrição, janela de libras e legendagem, por acreditar que são produtos que encarecem o projeto e, também, que o público a que se destina não vai aos cinemas. "Isso é um mito, uma falta de conhecimento. Existe um público grande que quer frequentar esses espaços e precisa ser convidado. Hoje em dia a gente já vê muito mais pessoas com deficiência visual ou auditiva frequentando teatro, cinema e exposições". Sobre os custos, ela também diz ser uma inverdade: "Muitos reclamam que a acessibilidade é cara e isso também é infundado. A acessibilidade é o valor de qualquer outro produto, muito mais barato do que a maioria das coisas do audiovisual".

Em sua experiência com o festival VerOuvindo, Liliana viu crescer o interesse das pessoas e, também, profissionais por esses recursos. Realizada desde 2014, a mostra de filmes, segundo ela, se propõe a formar público, inclusive com as atividades itinerantes - que já passaram por várias cidades brasileiras -, além de se preocupar com a capacitação de trabalhadores para atuar no segmento, com oficinas e debates: "Isso faz com que o público fique fortalecido e que mais pessoas se interessem pelos recursos"

O objetivo é fomentar o mercado da audiodescrição e discutir como fazer melhor esse trabalho. "Nesse momento atual do mercado existem muitos aventureiros que fazem dublagem por exemplo, que acham que fazer audiodescrição é só falar as coisas que estão vendo. Mas existe uma técnica de leitura de imagem, de organização e tradução das frases. É preciso passar por uma formação. Os produtores também precisam saber isso. Não adianta você fazer um filme lindo e uma péssima audiodescrição, vai destruir seu filme", explica Liliana.  

Inclusão plena

Para sensibilizar os produtores do audiovisual foi criada, há 14 anos, a campanha Legenda para quem não ouve, mas se emociona. A proposta é conscientizar as pessoas sobre o direito dos não ouvintes à acessibilidade comunicacional no mundo das artes. O criador da campanha, Marcelo Pedrosa, esteve na abertura da 22ª edição do Festival Cine Pe, no último mês de maio, para falar um pouco dessa luta. "A gente pensa a acessibilidade como custo, mas a gente precisa entender que se trata de investimento público".

Coincidentemente, foi durante o Cine PE do ano de 2004 que a campanha teve início. De lá para cá, houve algumas vitórias, como a do Funcultura, e o próprio festival, que hoje conta com legendagem eletrônica e tradutores de Libras durante as cerimônias de abertura, encerramento e homenagens. Passos para que haja, de fato, inclusão social e para que estes recursos deixem de 'chamar atenção', como dito no início desta matéria, e passem a ser tidos como comuns para todos, sobretudo para quem mais precisa.

*Fotos: Reprodução/Facebook

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A segunda noite do Cine PE, que acontece no Cinema São Luiz, área central do Recife, foi marcada por emoção. Para a surpresa do público e da própria Cássia Kis, o ator Gabriel Leone, que interpretou o filho da personagem de Cássia na série “Os Dias Eram Assim”, subiu ao palco e entregou a estatueta nas mãos da atriz, que foi a grande homenageada da noite. 

Além de Cássia, a 22ª edição do Festival homenageia também o ator Rodrigo Santoro e a diretora Kátia Mesel. 

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Na noite de mostras, foram exibidos três curtas-metragens nacionais,  um curta-metragem pernambucano e dois longas-metragens. Pela primeira vez em uma edição do festival, a entrada foi gratuita. Confira a matéria:

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