Tópicos | Conmebol

Após polêmica expulsão do defensor mineiro Dedé durante o jogo entre Boca Juniors e Cruzeiro na última quarta-feira (19), pelas quartas de final da Libertadores, a CBF por meio de um ofício enviado a Conmebol se manifestou contra a decisão do árbitro paraguaio Eber Aquino.

Nesta sexta-feira (21), a Confederação Sul-Americana respondeu a CBF através de uma nota assinada pelo seu presidente Alejandro Domínguez, onde o dirigente diz que “compartilha da preocupação com a atuação da equipe de árbitros na partida mencionada” e que “já tomou medidas a respeito”.

##RECOMENDA##

Também houve manisfestação do presidente do clube mineiro, Wagner Pires de Sá, onde o mesmo compareceu pessoalmente a sede da Conmebol para cobrar providências da entidade, e buscar uma forma de anulação do cartão vermelho recebido pelo zagueiro Dedé após choque com o goleiro do Boca, para que o defensor possa atuar no jogo de volta das quartas de final da Libertadores, que ocorre no dia 4 de outubro, no Mineirão, em Belo Horizonte.

Por João Victor Rocha

A CBF encaminhou ofício à Conmebol no fim da tarde desta quinta-feira, apontando seu "inconformismo" e cobrando uma investigação sobre a atuação do árbitro paraguaio Eber Aquino na partida entre Boca Juniors e Cruzeiro, disputada na noite de quarta e vencida pelo time argentino por 2 a 0. Na ocasião, o juiz expulsou o zagueiro brasileiro Dedé após um lance involuntário, e isso depois de ter consultado o árbitro de vídeo (VAR). O documento é assinado pelo Diretor Executivo de Gestão da entidade, Rogerio Caboclo.

No ofício divulgado nesta quinta-feira, a CBF pede a adoção de medidas diante dos danos causados ao Cruzeiro no confronto. A entidade avalia que o erro foi grave, pedindo explicações e também a adoção de uma investigação.

##RECOMENDA##

"A CBF registra seu inconformismo com a decisão da arbitragem e solicita que a Conmebol, valendo-se de suas instâncias funcionais, tome todas as providências cabíveis no sentido de fazer justiça em relação ao dano causado ao Cruzeiro Esporte Clube e ao atleta. Sugere ainda que uma investigação seja aberta pela Conmebol para completa apuração do ocorrido em relação à indevida intervenção do VAR neste episódio, dando transparência à decisão do árbitro no momento do lance", diz trecho do documento.

A CBF também reclama de suposto uso incorreto do VAR no lance da expulsão de Dedé por Eber Aquino. O árbitro paraguaio mostrou cartão vermelho direto para Dedé após dividida casual com o goleiro Andrada e atrapalhou o time mineiro, que levou o segundo gol minutos depois, de Pablo Pérez.

"Sugere ainda que uma investigação seja aberta pela Conmebol para completa

apuração do ocorrido em relação à indevida intervenção do VAR neste episódio, dando

transparência à decisão do árbitro no momento do lance", acrescenta.

Na avaliação de CBF, o erro do árbitro pode colocar em risco a credibilidade do VAR, que começou a se adotado recentemente no futebol sul-americano pela Conmebol. "A CBF faz isso não apenas no cumprimento do dever de apoiar sua agremiação filiada, mas no interesse de proteger a credibilidade do Sistema de Assistência Arbitral por Vídeo", diz.

"O VAR é uma ferramenta fundamental para a melhoria do nosso futebol, mas para isso

precisa da confiança das entidades, atletas, agremiações e torcedores. Isso só acontecerá se erros como o ocorrido na partida de ontem forem prontamente reconhecidos e corrigidos", concluiu a CBF.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) enviou nesta sexta-feira ao Palmeiras uma notificação de que o volante Felipe Melo e o atacante Deyverson serão julgados pelo Tribunal de Disciplina da entidade. Na próxima semana, o órgão vai avaliar as expulsões dos dois jogadores, ocorridas na quinta-feira, no Allianz Parque, em partida da Copa Libertadores.

O clube tem um prazo para apresentar uma defesa prévia e aguardar o desfecho. Os dois jogadores já terão de cumprir suspensão automática no próximo compromisso do Palmeiras na competição, em 20 de setembro, no Chile, contra o Colo-Colo, pela partida de ida das quartas de final do torneio. O julgamento servirá apenas para definir se as penas serão maiores.

##RECOMENDA##

Felipe Melo foi expulso aos três minutos de jogo por ter dado entrada violenta em Victor Cáceres. A diretoria do Palmeiras acredita se tratar de um caso delicado nos tribunais, pois o volante no ano passado se envolveu em uma confusão com o Peñarol e teve inicialmente uma pena de seis jogos de suspensão, posteriormente reduzida para três.

Deyverson recebeu o vermelho nos minutos finais ao discutir com adversários após sofrer falta. O atacante começou a gesticular para a torcida após o lance e foi agredido pelo zagueiro Marcos Cáceres, outro a também ser expulso pelo árbitro argentino German Delfino.

Uma semana depois do brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF, ser sentenciado a quatro anos de prisão, a Justiça dos Estados Unidos condenou nesta quarta-feira mais um dirigente sul-americano envolvido em crimes de corrupção que abalaram a Fifa em 2015. O paraguaio Juan Angel Napout, ex-mandatário da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) entre agosto de 2014 e dezembro de 2015, pegou nove anos de cadeia.

Além de uma multa de US$ 1 milhão (R$ 4,12 milhões), a juíza Pamela Chen, do Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York - a mesma que condenou Marin na semana passada -, ordenou que Napout deverá devolver US$ 3,3 milhões (R$ 13,6 milhões) que ganhou em subornos na compra de direitos televisivos de torneios da Conmebol como a Copa América.

##RECOMENDA##

A Procuradoria do Ministério Público Federal dos Estados Unidos pediu que Napout, de 60 anos de idade, fosse condenado a 20 anos de prisão, enquanto que a defesa do dirigente paraguaio solicitava a sua libertação imediata. "Não pode roubar milhões em subornos e não ser condenado. A mensagem é que as consequências são reais, que irá à prisão e que não receberá um tapinha no ombro", afirmou Pamela Chen na sentença proferida nesta quarta-feira.

Após prisão domiciliar na Flórida e um julgamento de sete semanas em Nova York, Napout foi considerado culpado em 22 de dezembro do ano passado em três das cinco acusações enfrentava: conspiração para delinquir como parte de uma organização criminosa e conspiração para cometer fraude bancário na Copa América e na Copa Libertadores. Foi absolvido das duas acusações de lavagem de dinheiro nos dois torneios.

Nesta quarta-feira, vestido em um uniforme da prisão, Napout falou rapidamente com a juíza e disse que que a "América (Estados Unidos) é um país de compaixão". "Apenas peço sua compaixão e sua piedade", afirmou o paraguaio em inglês. Ele já cumpriu oito meses de prisão em Nova York, que serão descontados de sua sentença.

MARIN - Na quarta-feira passada, Pamela Chen condenou José Maria Marin a 48 meses de prisão pelos crimes cometidos na época em que foi presidente da CBF de 2012 a 2015. Marin foi acusado de participar de um esquema de corrupção internacional que resultou no pagamento de US$ 154 milhões (cerca de R$ 614 milhões) em suborno envolvendo torneios como a Copa do Brasil, Copa América e Copa Libertadores. Ele já cumpriu 13 meses de detenção na Suíça e Estados Unidos e, por ter registrado bom comportamento, sua pena final, na prática, será reduzida para 28 meses de prisão nos Estados Unidos.

A juíza determinou também uma multa total de US$ 1,2 milhão (R$ 4,7 milhões), que será paga em seis parcelas, sendo a primeira seis meses depois de 20 de novembro deste ano, quando será publicada a sentença. José Maria Marin também será confiscado em US$ 3,35 milhões (R$ 13,35 milhões) por ter participado do esquema de propinas que teria conspirado ao seu favor o recebimento de US$ 10 milhões (quase R$ 40 milhões no câmbio atual).

A defesa do ex-presidente da CBF solicitou que ele seja transferido de uma prisão no Brooklyn para um complexo prisional no Estado da Pennsylvania, onde teria melhores condições para cumprir sua pena, sobretudo devido a problemas de saúde e de idade, pois tem 86 anos.

A Conmebol anunciou nesta terça-feira que o Santos foi punido com um placar desfavorável de 3 a 0 no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, em Avelllaneda, contra o Independiente, em função da escalação irregular do meio-campista Carlos Sánchez. Além disso, o uruguaio está suspenso do duelo de volta, marcado para esta terça, às 19h30, no Pacaembu. Com a punição, o Santos precisará vencer o confronto de volta por quatro gols de diferença - triunfo por 3 a 0 leva o duelo aos pênaltis.

O tribunal determinou "como perdedor o Santos da partida disputada contra o Independiente, pela ida das oitavas de final da Libertadores e, consequentemente: determina o resultado de 3 a 0 a favor do Independiente, de acordo com o artigo 19 do Regulamento de Disciplina da Conmebol", afirma. "Confirma a suspensão do jogador Carlos Sánchez por uma partida, que deverá ser cumprida na próxima partida da Libertadores".

##RECOMENDA##

O julgamento do Santos pela escalação de Sánchez se iniciou na segunda-feira, quando o clube se defendeu na sede da Conmebol, em Luque, nas proximidades de Assunção. Mas o clube não teve êxito em sua argumentação, sendo punido pela entidade.

O Santos, porém, ainda pode recorrer da punição. E a tendência de que a diretoria do clube leve o caso até a instância máxima, a Corte Arbitral do Esporte, caso não tenha êxito na própria Conmebol. Nesse momento, porém, apenas uma goleada no Pacaembu, nesta terça-feira, classificará o time às quartas de final da Libertadores.

A partida, realizada em Avellandeda, na semana passada, terminou empatada em 0 a 0, mas a Conmebol abriu ação disciplinar para investigar o caso de Sánchez, recém-contratado pelo Santos e que havia sido expulso em sua última partida em um torneio sul-americano de clubes antes do confronto de terça, ainda pelo River Plate, em 2015. Ele tinha um jogo de suspensão a cumprir, mesmo após a anistia promovida pela Conmebol em 2016, quando reduziu pela metade a pena em vigor aos jogadores em competições continentais.

Sánchez havia sido punido com três jogos de suspensão, o que o impossibilitava de encarar o Independiente. O Santos, por sua vez, garante que o sistema eletrônico da Conmebol classificava o uruguaio como apto a entrar em campo na terça.

O Santos, que contratou o advogado Mário Bittencourt para defendê-lo, pedia que o jogador cumprisse o jogo restante de suspensão no confronto de volta diante do Independiente pelas oitavas de final da Libertadores e citava um precedente envolvendo o River Plate.

O volante Bruno Zuculini atuou de forma irregular em todas as sete partidas do clube argentino nesta Libertadores, graças a uma punição sofrida ainda em 2013, quando atuava pelo Racing, da qual sobravam dois jogos restantes a serem cumpridos no torneio deste ano.

Sem ter conhecimento da situação de seu jogador, o River consultou a Conmebol e ouviu que Zuculini estava apto a jogar. A entidade alegou "erro administrativo", liberou o clube argentino de qualquer punição e ordenou que o atleta cumpra as partidas restantes na sequência do torneio. E é exatamente este tratamento que o Santos esperava da confederação em seu caso.

Apesar desse argumento, o Santos defendia que escalou Sánchez de forma regular. O clube alega que o sistema eletrônico da Conmebol, bem como as informações passadas pela Fifa e pelo Monterrey, time anterior do volante, davam conta de que o jogador poderia estar em campo.

A primeira decisão do Santos para seguir vivo na Copa Libertadores ocorrerá nesta segunda-feira, ainda que fora dos gramados. No Paraguai, o clube será julgado na sede da Conmebol, no período da tarde, em função da escalação de Carlos Sánchez no duelo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores contra o Independiente, na última terça-feira, na Argentina.

Em caso de punição, a tendência é de que a Conmebol imponha o placar de 3 a 0 para o Independiente. Isso forçaria o Santos o a conquistar um triunfo por quatro gols de diferença no duelo de terça-feira, no Pacaembu, para o qual a torcida do clube já esgotou os ingressos.

##RECOMENDA##

A partida, realizada em Avellandeda, terminou empatada em 0 a 0, mas a Conmebol abriu ação disciplinar para investigar o caso de Sánchez, recém-contratado pelo Santos e que havia sido expulso em sua última partida em um torneio sul-americano de clubes antes do confronto de terça, ainda pelo River Plate, em 2015. Ele teria jogos de suspensão a cumprir, mesmo após a anistia promovida pela Conmebol em 2016, quando reduziu pela metade a pena em vigor aos jogadores em competições continentais.

A suspeita é de que Sánchez havia sido punido com três jogos de suspensão, o que o impossibilitaria de encarar o Independiente. O Santos, por sua vez, garante que o sistema eletrônico da Conmebol classificava o uruguaio como apto a entrar em campo na terça.

O Santos, que contratou o advogado Mário Bittencourt para defendê-lo, pede que o jogador cumpra o suposto jogo restante de suspensão no confronto de volta diante do Independiente pelas oitavas de final da Libertadores e cita um precedente envolvendo o River Plate.

O volante Bruno Zuculini atuou de forma irregular em todas as sete partidas do clube argentino nesta Libertadores, graças a uma punição sofrida ainda em 2013, quando atuava pelo Racing, da qual sobravam dois jogos restantes a serem cumpridos no torneio deste ano.

Sem ter conhecimento da situação de seu jogador, o River consultou a Conmebol e ouviu que Zuculini estava apto a jogar. A entidade alegou "erro administrativo", liberou o clube argentino de qualquer punição e ordenou que o atleta cumpra as partidas restantes na sequência do torneio. E é exatamente este tratamento que o Santos espera da confederação em seu caso.

Apesar desse argumento, o Santos defende que escalou Sánchez de forma regular. O clube alega que o sistema eletrônico da Conmebol, bem como as informações passadas pela Fifa e pelo Monterrey, time anterior do volante, davam conta de que o jogador poderia estar em campo.

O que também pode atrapalhar o Santos nesse julgamento desta segunda-feira é o fator político, pois a CBF ficou com a imagem arranhada na Conmebol após Coronel Nunes romper acordo envolvendo as confederações nacionais e votar no Marrocos no processo de escolha da sede da Copa do Mundo de 2026 - Estados Unidos, Canadá e México foram eleitos para receber o evento com apoio dos outros países sul-americanos.

A Chapecoense anunciou nesta quinta-feira que o volante Moisés Ribeiro foi punido com dois anos de suspensão pelo uso de doping. O clube informou ter sido informado da decisão pela Conmebol, após o atleta testar positivo para uma substância proibida na Libertadores deste ano.

O Tribunal Disciplinar da Conmebol definiu a punição depois que Moisés Ribeiro foi flagrado pelo uso de corticoide, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), na derrota por 1 a 0 para o Nacional-URU na fase preliminar da Libertadores deste ano, no dia 7 de fevereiro.

##RECOMENDA##

Imediatamente após o anúncio do caso, Moisés Ribeiro foi suspenso preventivamente e afastado do elenco da Chapecoense. Por isso, a pena é retroativa a fevereiro, o que faz com que ele já tenha cumprido mais de seis meses. Em nota oficial, o clube catarinense se posicionou contra a punição e explicou que estuda a possibilidade de entrar com recurso contra a decisão.

"A Associação Chapecoense de Futebol e seu departamento jurídico, respeitosamente, manifestam sua discordância em relação à pena aplicada ao jogador pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol, e renovam o compromisso de adotar todas as providências necessárias para a defesa do jogador e para o esclarecimento dos fatos", comentou.

Por outro lado, a própria Chapecoense comemorou a redução da pena mínima inicial, anteriormente estipulada em quatro anos de suspensão. "Cumpre referir que, diante da atuação do departamento jurídico do clube, juntamente com os advogados do atleta, e das circunstâncias fáticas e probatórias do caso, foi possível reduzir a pena mínima de quatro anos, prevista para este caso no Regulamento Antidoping da Conmebol, para dois anos de suspensão."

A Conmebol anunciou nesta terça-feira que a final da Copa Libertadores de 2019, em partida única, vai acontecer em Santiago, capital do Chile. Presidente da Federação de Futebol do Chile (FFCh), Arturo Salah, informou que o local escolhido para a realização do jogo foi o Estádio Nacional.

A Conmebol também anunciou que a decisão da Copa Sul-Americana de 2019 será realizada em Lima, capital do Peru, também em partida única. Montevidéu, no Uruguai, era uma das concorrentes iniciais para ser uma das sedes, mas retirou candidatura durante o processo seletivo.

##RECOMENDA##

"Essas decisões se devem ao objetivo estratégico de promover o desenvolvimento esportivo do futebol sul-americano, por meio de maiores recursos, mais investimentos e melhores padrões em todos os níveis", disse o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, em nota oficial publicada no site da entidade.

"Além de gerar mais renda para reinvestir no desenvolvimento esportivo, a final única será uma grande oportunidade para a América do Sul dar um grande salto em infraestrutura esportiva, organização de eventos, controle de segurança, conforto e atenção nos estádios, e promoção regional e mundial de nossos torneios, clubes e jogadores. As finais em jogo único serão eventos que irão inspirar todos os sul-americanos a pensar grande", argumentou o dirigente.

De acordo com a Conmebol, as inspeções nas instalações das duas cidades foram feitas durante dois dias e meio pela empresa IMG & Perform, consultoria contratada pela entidade para prestar o serviço.

"O desenvolvimento do nosso futebol vai de mãos dadas com grandes eventos. É uma aposta que sempre fizemos, e, hoje, nós a redobramos com essa final da Copa Libertadores de 2019, pela história que une o Estádio Nacional ao torneio e por essa capacidade organizacional que queremos continuar demonstrando para receber todos os visitantes do continente", disse Salah.

"É uma grande honra que o Conselho da Conmebol tomou uma decisão histórica de eleger a cidade de Lima como o local da primeira final em jogo único da Copa Sul-Americana, em 2019", afirmou o presidente da Federação Peruana de Futebol (FPF), Edwin Oviedo.

"A FPF estará a altura desse importante evento do futebol sul-americano e mundial. Trata-se de um novo respaldo a uma gestão profissional e transparente, em favor do futebol peruano, após a classificação histórica da equipe do Peru para a Copa do Mundo de 2018, após 36 anos de ausência na maior competição de futebol", ressaltou o dirigente.

Apenas um dia depois do término da Copa do Mundo, a Conmebol e a CBF já miram a Copa América do ano que vem. A 46.ª edição do tradicional torneio continental acontecerá no Brasil, em 2019, e teve alguns detalhes divulgados nesta segunda-feira, como seu primeiro vídeo promocional e o logo que será utilizado.

Em breve vídeo divulgado nesta segunda, a Conmebol divulgou algumas informações do torneio, mostrou imagens das seleções que a disputarão, dos últimos campeões e das cidades sedes. No fim, apresentou o logo da competição.

##RECOMENDA##

A imagem escolhida para ser o símbolo do torneio é inspirada nas cores da bandeira do Brasil. Ela traz a taça da Copa América no centro, prateada, cercada por imagens de "torcedores em momento de comemoração", de acordo com a CBF, e estrelas em verde, amarelo e azul.

A Copa América de 2019 será disputada por 12 seleções, sendo duas delas convidadas da Conmebol: o Japão e o Catar. Elas se juntarão a Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia, Peru, Chile, Paraguai, Equador, Bolívia e Venezuela no torneio que acontecerá entre junho e julho e será disputado em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador.

[@#video#@]

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, informou nesta quinta-feira que a utilização do árbitro de vídeo será antecipada nas competições sul-americanas. O auxílio da televisão nas partidas já será usado a partir das quartas de final da Libertadores e da Copa Sul-Americana.

Inicialmente, a entidade havia programado contar com o VAR, sigla em inglês para Video Assistant Referees (árbitros assistentes de vídeo) nas semifinais e finais das competições, como aconteceu nas edições do ano passado. Mas devido ao sucesso na Copa da Rússia, optou-se pela antecipação.

##RECOMENDA##

"Ao implementarmos (no Mundial), vimos que nossos árbitros tiveram uma ajuda nesse sentido. Eles já conhecem o trabalho com o VAR, porque treinaram com o VAR antes, o que os ajudou bastante", declarou o mandatário que está em Moscou.

No total, serão 14 jogos disputados na Libertadores, 14 na Sul-Americana e mais dois na decisão da Recopa com o árbitro de vídeo. "Gosto do VAR e estou convencido que é algo sem retorno", opinou Alejando Domínguez.

A nota publicada no site da Conmebol também destacou que o uso do sistema de vídeo só poderá ser pedido em quatro situações de jogo: "confusão de identidade, gols, pênaltis e cartão vermelho".

A International Football Association Board (IFAB) aprovou a inclusão do VAR nas regras do futebol para os anos de 2018 e 2019 de maneira optativa nas competições. A UEFA, por exemplo, ainda não adotou o árbitro de vídeo na Liga das Campeões e na Liga Europa.

A primeira final em jogo único da Copa Libertadores da América já tem data para ocorrer: 23 de novembro de 2019, um sábado. A decisão foi tomada pela Conmebol nesta segunda-feira em uma reunião que contou com a presença de dez presidentes de federações nacionais em Moscou, onde a Copa do Mundo será aberta na próxima quinta com o confronto entre Rússia e Arábia Saudita.

Ainda que a data tenho sido definida, a concorrência agora é para estabelecer onde a partida será jogada. Inicialmente, Lima havia se apresentado como candidata a sediar o confronto, justificando estar relativamente no centro do continente. Mas outros locais indicaram que poderão ser postulantes a abrigar o evento. Um deles seria Santiago, ainda que dirigentes ouvidos pela reportagem do Estado admitam que o plano é de que a decisão sobre a primeira sede seja acima de tudo política e comercial.

##RECOMENDA##

No Brasil, não se descarta que o Rio, com o Maracanã, ou mesmo a cidade de Porto Alegre, que conta com o Beira-Rio e a Arena Grêmio como duas boas opções de estádios, apresentem as suas propostas.

Quando o assunto começou a ser debatido, ainda em 2016, uma das possibilidades inicialmente cogitadas era de que o jogo pudesse ocorrer até mesmo em Miami, nos Estados Unidos. Mas a ideia foi abandonada para privilegiar uma cidade de uma das federações envolvidas na Libertadores.

Ao realizar uma decisão num sábado e num jogo único, os sul-americanos esperam elevar a receita do torneio e a visibilidade da final, inclusive no exterior. A decisão da Libertadores é tradicionalmente realizada com partidas de ida e volta, nas casas dos dois times envolvidos, em confrontos que costumam ocorrer às quartas-feiras.

Em 2017, a Conmebol obteve uma receita de cerca de R$ 500 milhões com a Libertadores. Na Europa, os principais torneios continentais de clubes somam mais de R$ 6 bilhões por ano em receitas.

A Conmebol confirmou nesta sexta-feira que a Copa América de 2019, a ser disputada no Brasil, terá as participações do Japão e do Catar, que sediará a Copa do Mundo de 2022. As duas equipes vão se juntar às dez seleções sul-americanas: Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia, Peru, Chile, Paraguai, Equador, Bolívia e Venezuela.

Será a primeira vez que o Catar participará da competição, de olho em sua preparação para o Mundial que será disputado três anos depois. O Japão, por sua vez, volta a integrar o torneio após 20 anos. Segundo a Conmebol, a presença das duas seleções foi aprovada pela Confederação Asiática de Futebol.

##RECOMENDA##

"Além de contar com a presença das seleções nacionais que são membros da nossa entidade, daremos às boas-vindas à seleção do Japão, com cuja federação nos unimos num vínculo de amizade e bom relacionamento. E, pela primeira vez, teremos a participação da seleção do Catar, que será anfitriã da Copa de 2022", afirmou Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.

A Copa América será disputada em solo brasileiro entre junho e julho do próximo ano. O Comitê Organizador Local ainda está definido as cidades e os estádios que vão receber as partidas. Algumas das arenas erguidas para a Copa do Mundo de 2014 devem ser utilizadas para o evento.

A edição de 2019 voltará a contar com 12 seleções, encabeçada pelo Uruguai e pela Argentina, os maiores campeões da história do torneio, com 15 e 14 troféus, respectivamente. Na última edição, em 2016, os Estados Unidos sediará uma versão especial, a Copa América Centenário, com 16 equipes. O Chile é o atual bicampeão, com títulos nos Estados Unidos e também em 2015, em solo chileno.

A Conmebol pediu para a Fifa considerar a possibilidade de ampliar o número de seleções participantes na Copa do Mundo para 48 já a partir do torneio de 2022, no Catar. No ano passado, a entidade máxima do futebol ampliou o Mundial de 32 para 48 equipes, mas apenas a partir da edição de 2026.

Para os sul-americanos, a expansão representaria ter praticamente todos seus países classificados ao Mundial. Pelos planos da Fifa, sete vagas seriam dadas para a Conmebol em uma Copa expandida. Assim, na região, apenas três seleções participantes das Eliminatórias ficariam de fora.

##RECOMENDA##

A carta, segundo o Estado apurou, vem com um pedido explícito para que sete vagas sejam dadas para a América do Sul no Catar.

Dentro da Fifa, muitos veem com ceticismo a possibilidade. Isso por conta de todo o plano ter sido desenhado para 64 jogos e 32 delegações no Mundial do Catar. Ao adicionar 16 seleções, todos seus jornalistas e torcedores, a estrutura necessária teria de sofrer um importante salto.

No total, uma Copa com 48 seleções teria mais de 80 partidas e exigiria novos hotéis, campos de treinamento e estrutura. Para complicar, o torneio de 2022 ocorrerá na menor sede da história de um Mundial.

Mas, nos últimos meses, as relações entre o Catar e a Conmebol foram incrementadas, com frequentes reuniões e interesses comerciais. Para a Copa América de 2019 no Brasil, por exemplo, o time árabe será um "convidado especial" da competição.

Para a Fifa, a primeira experiência com 48 times deveria ocorrer em 2026. Em junho, a entidade escolherá a sede e abriu a brecha para que, e forma inédita, toda uma região possa realizar o evento.

Por isso, México, Canadá e Estados Unidos se uniram para apresentar um projeto comum. Para isso, porém, precisarão de 12 sedes, contra apenas oito estádio no Catar. No caso da Copa de 2026, o Marrocos também concorre. Mas é justamente a dificuldade em receber 48 seleções que coloca o pleito do país do Norte da África em uma situação de debilidade.

A Conmebol anunciou nesta sexta-feira que a Libertadores passará a ter final disputada em jogo único a partir de 2019. A mudança já havia sido definida há dois anos, mas ainda não tinha data para ser implementada. Agora, a entidade definiu que acontecerá já na edição do ano que vem.

A definição aconteceu em uma reunião do conselho da entidade, em Punta del Este, no Uruguai. Apesar da controvérsia por traz da medida, a Conmebol explicou que ela foi votada por unanimidade entre os presidentes de todas as federações nacionais do continente.

##RECOMENDA##

O local da primeira edição desta final única ainda não foi definido, mas a entidade também já confirmou que a partida será disputada em um sábado à noite. A Conmebol explicou que decidiu mudar o formato da decisão após realizar uma série de estudos sobre "a justiça do esporte, a emoção do espetáculo, a qualidade da disputa, a opinião dos torcedores, a infraestrutura do futebol no continente", entre outros.

"A partir de 2019, a Libertadores será decidida em uma apaixonante final única", declarou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. "Mais do que uma partida, será um grande evento esportivo, cultural e turístico que trará benefícios para o futebol sul-americano, seus clubes e torcedores. Será oferecido um espetáculo de classe mundial e uma melhor experiência em casa e no estádio."

Esta, porém, não foi a única mudança definida pela Conmebol nesta sexta-feira. A entidade também anunciou uma premiação maior para os finalistas da Libertadores no ano que vem. Se em 2018 o campeão receberá US$ 6 milhões e o vice US$ 3 milhões, em 2019 cada um ganhará US$ 2 milhões a mais, além de 25% da renda da venda de ingressos da final.

"Esta decisão obedece o objetivo estratégico de potencializar o desenvolvimento esportivo do futebol sul-americano com maiores recursos, mais investimento e melhores padrões de nível. Além de gerar mais renda para desenvolvimento esportivo, a final única será uma grande oportunidade para que a América do Sul dê um grande salto em estrutura esportiva, organização de eventos, controle de segurança, comodidade e atenção nos estádios, além de projeção regional e mundial de nossos torneios, clubes e jogadores", comentou Domínguez.

Durante a partida de ida da segunda fase da Copa Libertadores, entre Chapecoense x Nacional-URU, alguns torcedores visitantes imitaram aviões para provocar os catarinenses quanto à tragédia sofrida em novembro de 2016 que vitimou 71 pessoas. Ciente do caso, o Tribunal Disciplinar da Conmebol anunciou, na noite desta segunda-feira (12), a punição ao clube uruguaio por conta do episódio. O Nacional recebeu uma sanção, uma multa e uma advertência expressa pela infração aos regulamentos da entidade e do torneio.

Primeiro, o Nacional fica proibido de vender ingressos pelos próximos três jogos que fizer como visitante em torneios organizados pela Conmebol. Além disso, o clube deve pagar uma multa no valor de 80 mil dólares americanos (R$ 263,2 mil). Por último, adverte que novos episódios serão considerados como agravantes. Ainda cabe recurso na Câmara de Apelações no prazo de sete dias após à notificação.

##RECOMENDA##

A entidade avisou que o valor será descontado da cota de patrocínio ou de televisão que o clube uruguaio tem a receber do torneio continental. Vale lembrar que a Chapecoense pediu a exclusão do Nacional do torneio.

LeiaJá também

---> Nacional vence outra vez e elimina a Chape da Libertadores 

---> Nacional pede desculpas após torcedores imitarem um avião

A Chapecoense entrou com ação junto à Conmebol pedindo a exclusão do Nacional, do Uruguai, da Libertadores. O clube brasileiro anunciou a decisão dois dias depois de torcedores do adversário serem flagrados imitando um avião na Arena Condá, zombando da tragédia aérea sofrida pelo clube brasileiro em novembro de 2016.

"A Associação Chapecoense de Futebol pede, no mérito, que o Club Nacional de Football seja excluído da Conmebol Libertadores, com base nos artigos 8 e 14, do regulamento (geral de competições da Conmebol)", explicou a diretoria em nota oficial.

##RECOMENDA##

O pedido foi montado com base nos artigos do regulamento disciplinar da Conmebol que falam sobre a responsabilidade dos clubes "pelo comportamento de seus jogadores, oficiais, membros, público assistente e torcida".

Horas antes da oficialização da ação por parte da Chapecoense, a Conmebol anunciou a abertura de um processo disciplinar contra o Nacional. Segundo a própria entidade, entre as punições previstas em caso de condenação estão multa de no mínimo US$ 3 mil, perda de mando de campo ou até exclusão da competição.

Após a derrota da Chapecoense por 1 a 0 diante do Nacional, na última quarta-feira, na Arena Condá, imagens da televisão mostraram que alguns uruguaios abriram os braços e imitaram avião nas arquibancadas. Como era de se esperar, o episódio gerou repercussão bastante negativa ao clube.

O próprio Nacional divulgou nota se desculpando com a Chapecoense na quinta. "É muito difícil encontrar as palavras adequadas. Apelamos à vossa indulgência para compreender nossa inquietação e aceitar nossas desculpas", disse. Já nesta sexta, explicou que um dos torcedores foi expulso do quadro de sócio-torcedor e está impedido de acompanhar in loco os eventos esportivos do clube.

Inicialmente, a Conmebol informou que o Nacional tem até a próxima quinta-feira para apresentar a sua defesa neste processo. A Chapecoense, porém, tenta antecipar o julgamento para antes do confronto de volta entre as equipes, marcado para quarta que vem, em Montevidéu. Se isso não for possível, tentará o adiamento da partida.

Nos próximos três meses, os dirigentes da Fifa irão tomar uma decisão que pode modificar profundamente o calendário do futebol. O que já está sacramentado é o fim dos amistosos entre as seleções europeias, uma nova realidade que começará a vigorar a partir de setembro de 2018. A expectativa é de que outras novidades sejam anunciadas depois das reuniões do Conselho da Fifa, entre os dias 15 e 16 de março, em Bogotá, na Colômbia.

No lugar dos amistosos, a Uefa criou uma Liga das Nações, com jogos entre as seleções europeias em um torneio com duração de um ano. Brasil e outros não terão mais possibilidade de disputar jogos contra os europeus fora de uma Copa do Mundo. Diante desta argumentação, foi estabelecido um plano para que o campeonato ganhe um caráter mundial com a entrada da América do Sul, África e os demais continentes dentro de dois anos.

##RECOMENDA##

O objetivo é dar fim a partidas amistosas, que, nos últimos anos, se transformaram em máquinas de lavagem de dinheiro, como comprova o julgamento do "caso Fifa" em curso nos Estados Unidos. Além disso, elas representam pouco ganho técnico para as equipes.

Desde que chegou à Fifa, em 2016, o presidente Gianni Infantino se debruçou sobre a tarefa de modificar o esporte, com vistas a torná-lo mais atrativo e rentável. "O que está sendo debatido é uma revolução no calendário do futebol", disse um dos dirigentes que faz parte das negociações. Segundo ele, a ideia é tornar o futebol mais atraente para torcedores, clubes, federações, TVs e patrocinadores. Mas os diferentes interesses em jogo são obstáculos importantes.

Um dos temas mais espinhosos da proposta de reformulação é o futuro do Mundial de Clubes. Em 2018, ele ainda será mantido. Mas tudo indica que será uma das últimas edições. Depois da final entre Real Madrid e Grêmio, as críticas contra o torneio ganharam mais força. Cartolas da Uefa não veem atrativo comercial em uma competição na qual somam nove triunfos nas últimas 10 edições. Pior: a audiência de TV é baixa na Europa.

No último torneio, vencido com facilidade pelo Real Madrid, a média de público foi de 16 mil pessoas por jogo, com partidas que chegaram a ter meros 4 mil torcedores no estádio. Existe na Fifa um projeto de transformar o torneio em uma competição entre 24 times, dos quais 12 seriam europeus e com a capacidade de atrair maior audiência de TV e, portanto, patrocinadores.

Estariam ainda classificados os quatro últimos vencedores da Copa Libertadores e mais um clube sul-americano melhor classificado em um ranking da Conmebol. Sete clubes viriam da África, Ásia e América do Norte e do país-sede.

Mas nem todos estão de acordo com o novo formato proposto. Parte da Uefa não quer mais datas e sim a volta de um jogo único entre sul-americanos e europeus para definir o campeão do mundo. Uma alternativa que apresenta à Fifa é de que o tal Mundial ocorra apenas a cada quatro anos, evitando assim um acúmulo de datas para os clubes europeus.

O torneio, que entraria no lugar da Copa das Confederações, deveria ocorrer em 2021 no Catar, local da próxima Copa do Mundo. Ao trocar a Copa das Confederações pelo Mundial de Clubes, a Fifa mataria vários pássaros com um só tiro: eliminaria um torneio deficitário, garantiria um teste para os estádios da Copa e resolveria o problema de falta de datas dos europeus.

0O título da Libertadores é um dos mais cobiçados pelos clubes, pelo status e por dar a oportunidade de disputar o Mundial de Clubes da Fifa, mas financeiramente ainda está longe de ser o torneio mais vantajoso para as equipes brasileiras.

O campeão do torneio continental pode ganhar até US$ 11 milhões (cerca de R$ 36 milhões) contando os bônus por avançar nas fases do torneio. Apenas o prêmio pelo título é de US$ 6 milhões (algo em torno de R$ 19,7 milhões), o dobro do que recebeu o Grêmio, último vencedor.

##RECOMENDA##

O número é relativamente alto, entretanto se torna pequeno se comparado às premiações dadas para algumas competições nacionais, que possuem maiores prêmios por causa dos direitos de transmissão dos jogos.

A Copa do Brasil pode pagar até R$ 68,7 milhões ao campeão, dependendo da fase que o clube entrar na competição. Conforme for avançando de estágio no torneio, ganha um bônus e só o título já vale R$ 50 milhões. Além disso, o clube também garante a vaga para a edição da Libertadores de 2019. O vice ganha R$ 20 milhões e mais bonificação por fases ultrapassadas.

Já o Mundial de Clubes de 2018 deverá pagar a mesma quantia que o Real Madrid recebeu após sagrar-se campeão da competição da Fifa neste ano: cerca de US$ 5 milhões (R$ 16,5 milhões). Quanto ao Campeonato Paulista, o Estadual renderá R$ 5 milhões ao campeão, valor que o Corinthians recebeu pelo troféu que ganhou no primeiro semestre.

Nesta quarta-feira (29), Lanús x Grêmio decidem o título da Copa Libertadores da América, a partir das 21h45 (horário de Brasília), na Argentina. Tendo vencido o primeiro jogo, em Porto Alegre. por 1x0, o tricolor tem a vantagem de poder empatar para garantir o troféu. E uma novidade pode deixar a disputa ainda mais interessante. A Fifa informou à federação argentina e a CBF que, em caso de prorrogação, os times terão direito a uma substituição extra, além das três previstas.

A quarta alteração já foi testada pela entidade máxima do futebol durante as Olimpíadas e no Mundial de Clubes. "Conforme o estabelecido no artigo 12.3 do regulamento da competição, em caso de disputa de prorrogação, uma quarta substituição poderá ser efetuada excepcionalmente no dito período", diz um comunicado no site da Conmebol. Caso o empate persista após a prorrogação, o título será decidido nos pênaltis.

##RECOMENDA##

O Grêmio segue inconformado com a arbitragem da primeira partida da final da Libertadores. Apesar da vitória por 1 a 0 sobre o Lanús na última quarta-feira, na Arena, o técnico Renato Gaúcho, os jogadores e até a direção gremista reclamaram muito de alguns lances nos quais o árbitro chileno Júlio Bascuñan teria prejudicado a equipe.

Por isso, nesta sexta-feira, o presidente do clube, Romildo Bolzan, embarcou para Assunção, no Paraguai, onde se reuniria com representantes da Conmebol. Através de nota, o Grêmio oficializou as reclamações e pediu apoio da CBF para "adotar medidas para garantir o equilíbrio da competição e o fair play".

##RECOMENDA##

A principal reclamação é em relação a um suposto pênalti não marcado no último lance da partida, sobre Jael. Por esse erro, Bolzan chegou a dizer que o Grêmio "foi roubado" e Renato Gaúcho ironizou: "Até Stevie Wonder veria pênalti".

Além desta reclamação, o clube teria uma lista de providências a serem pedidas para a Conmebol. Entre elas, está a impugnação do cartão amarelo mostrado para o zagueiro Kannemann, que o tira da segunda partida da decisão, quarta-feira que vem, na Argentina.

"O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense comunica o ingresso de impugnação no Tribunal de Disciplina da Confederação Sul-Americana de Futebol em relação aos fatos ocorridos na primeira partida da final da Conmebol Libertadores Bridgestone, realizada no dia 22 de novembro de 2017", explicou o clube.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando