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Dois policiais civis e um policial militar foram presos em flagrante na quarta-feira (4) com uma carga de 130 mil cigarros contrabandeados do Paraguai. Eles são acusados de revender a mercadoria ao invés de encaminhar o material para a delegacia.

A prisão ocorreu nas proximidades do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife. O proprietário da mercadoria também foi detido.

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Segundo o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle, a participação de policiais em desvio de cargas estava sendo investigada desde dezembro de 2017. "Que isso sirva de exemplo, que seja pedagógico. Não vamos aceitar condutas como essa de desvio e cometimento de crimes", afirmou Joselito.

Um dos policiais civis estava afastado desde 2015 por estar respondendo a um processo criminal. O segundo policial civil estava na ativa. Já o policial militar estava afastado por licença médica.

"Diante de uma situação de desvio de conduta, ele [policial militar] será submetido a procedimento administrativo em paralelo ao que se passar na área criminal", resumiu o major Luiz Brito. O PM estava há nove anos na corporação e era lotado no 16º Batalhão, que atua no centro da capital.

Os crimes pelos quais os presos vão responder são peculato, contrabando e organização criminosa armada. Presos em flagrante, os policiais vão passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (5), podendo ter a prisão preventiva decretada.

A Polícia Civil realizou na manhã desta sexta-feira (6) a prisão de dois homens envolvidos no contrabando de cigarros e receptação de veículos furtados, na cidade de Queimadas, no Agreste da Paraíba. Segundo o delegado Danilo Orengo, da Polícia Civil, os suspeitos identificados por Severino Neris Fernandes e Antônio Mariano de Aguiar Júnior estavam sendo investigados há dois meses.

Ainda de acordo com o delegado, Severino Neris foi detido com dois Toyota Hilux e uma quantia em dinheiro no valor de R$ 9.500. Ele já tinha um mandado de prisão preventiva por ter sido flagrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) conduzindo um caminhão adulterado.

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Com o segundo suspeito, Antônio Mariano, foi apreendida uma caminhonete adulterada e várias caixas de cigarros contrabandeadas. Os dois foram levados para a Polícia Federal em Campina Grande.

A Polícia Federal e a Receita Federal do Brasil deflagraram nesta terça-feira (12) a Operação Luxúria, com o objetivo de reprimir a venda ilegal de roupas e acessórios de luxo importados por estabelecimentos comerciais situados na cidade de São Luís, capital do Maranhão.

No total, cinco empresas foram objeto da ação policial e fazendária. O valor estimado dos produtos arrecadados é de aproximadamente R$ 200 mil.

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Caso não seja apresentada a documentação que comprove a internalização regular dos produtos no território nacional, será dado perdimento às mercadorias arrecadadas em âmbito fiscal e os representantes dos estabelecimentos responderão pelo crime de descaminho, que prevê pena de 1 a 4 anos de reclusão.

Com informações da Agência PF

De acordo com o relatório divulgado ontem (3) pela Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), 40% dos cigarros vendidos no estado de São Paulo são itens de contrabando.

A pesquisa mostra que no primeiro semestre deste ano (2017), 6,8 bilhões de cigarros ficaram livres de impostos. Com isso, o governo estadual deixou de arrecadar R$ 1,6 bilhão. “O Brasil nunca esteve em uma crise econômica como essa que faz com que os consumidores migrem para produtos mais baratos e, obviamente, contrabando, por não pagar imposto, tem um preço muito mais baixo”, declarou o diretor da ACBF, Rodolpho Ramazzini.

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A entidade estima que outros setores também apresentem índices de ilegalidade, como o setor de confecção, o ramo de autopeças e bebidas. Segundo Ramazzini, o contrabando é possível por causa da pouca eficiência no controle das fronteiras terrestres. “As fronteiras estão desguarnecidas de fiscalização, assim como as grandes cidades, onde faltam agentes e equipamentos para realizar fiscalização de uma maneira muito mais efetiva.”

A concorrência com itens que não pagam impostos enfraquecem a indústria brasileira, de acordo com o pesquisador do Observatório do Mercado de Ilícitos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), João Henrique Martins. “À medida que ele cresce, vai tomando pedaços do mercado legal. Sem uma política de controle estrutural sobre isso, alguns setores vão simplesmente deixar de existir.”

Uma história de contrabando surpreendeu a China nesta semana. Uma mulher tentava transportar 102 iPhones, mas foi pega pelos funcionários da alfândega em Shenzhen, na China. O método utilizado para levar todos os objetos foi prendê-los ao seu corpo, mas a ideia foi desmascarada. 

Os funcionários do terminal perceberam uma protuberância no corpo da mulher e estranharam o estilo de roupas utilizadas por ela. Enquanto a temperatura era alta, ela se vestia com trajes próprios para o frio. Pelo fato do seu corpo parecer desproporcional – por conta da protuberância – a mulher foi abordada. 

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A partir daí, foram descobertos os 102 smartphones e ainda 15 relógios de luxo. Todos os objetos foram envoltos na mulher que chegou a pesar cerca de 20 quilos a mais do que seu peso normal. Conforme a imprensa local, o contrabando é recorrente pelo fato de os iPhones na China terem imposto de 30% aplicado sobre o produto. Apesar disso, a quantidade de aparelhos transportado pela mulher foi um recorde, sendo registrados 94 unidades como número máximo de aparelhos presos ao corpo. 

A Polícia Federal informou na manhã desta quarta-feira (19) sobre a prisão de uma dupla suspeita de contrabando de cigarros. A ação foi realizada pela Polícia Militar que apreendeu em um imóvel 2.720 carteiras, o que equivale a 54.400 unidades. 

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Um homem de 39 anos, natural de Porto Alegre, foi preso, em Candeias, na Região Metropolitana do Recife. Já o outro, de 36 anos, é carioca. Ambos não possuem antecedentes criminais, de acordo com a PF. Após denúncia, os policiais conseguiram localizar uma residência que estocava o produto. No momento da chegada dos policiais, um motorista foi abordado. Ele explicou que havia adquirido de um gaúcho todo o produto. Em uma nota fiscal encontrada na residência, foi possível tomar conhecimento do endereço de um empresário. 

Na residência do empresário a equipe encontrou mais 14 caixas de cigarro. Tanto ele quanto o motorista foram presos em flagrante e, em seguida, por se tratar de crime de competência da Polícia Federal, foram levados para a Superintendência Regional da PF.

Eles foram indiciados por contrabando e, em caso de condenação, poderão pegar penas que variam de dois a cinco anos de reclusão. A dupla está à disposição da Justiça no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL). 

Na tarde desta quinta-feira (13), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 408 mil maços de cigarro contrabandeado na BR-232, em São Caetano, no Agreste de Pernambuco. A carga é avaliada em cerca de R$ 1,6 milhão. 

O caminhão havia saído do município de Braganey, no Paraná, e a mercadoria seria entregue em João Pessoa, na Paraíba. Durante uma fiscalização na estrada, os agentes da PRF deram ordem de parada ao caminhão, que estava com excesso de peso. Os policiais constaram que o motorista, de 49 anos, já havia sido preso por contrabando.

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Segundo a PRF, foi feita uma vistoria no veículo e as caixas de cigarro foram encontradas escondidas embaixo de sacos de ração para peixe. O material contrabandeado é de origem paraguaia.

O motorista foi encaminhado com a mercadoria para a Polícia Federal em Caruaru, no Agreste. O crime de contrabando prevê pena de dois a cinco anos de reclusão. 

Uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) prendeu 14 pessoas envolvidas num esquema de contrabando de cigarros, na manhã desta terça-feira, 11, na região de Bauru, interior de São Paulo. As ações se estenderam a cidades do Paraná. A Operação Mortalha - o nome é referência ao papel que envolve o tabaco - é resultado de cinco meses de investigação para desarticular a organização criminosa que distribuía em São Paulo os produtos contrabandeados do Paraguai.

Segundo a PF, além das 11 pessoas presas em decorrência de mandatos de prisão preventiva, outras três foram detidas após serem flagradas com cigarro contrabandeado. Foram cumpridos ainda oito mandatos de condução coercitiva e 23 de busca e apreensão. Os investigados vão responder por contrabando e associação criminosa. Cerca de 100 policiais federais atuaram na ação, realizada simultaneamente nas cidades de Bauru, Arealva, Ourinhos, Promissão e Lins, em São Paulo, e Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu, no Paraná.

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De acordo com a PF, a quadrilha usava barcos para transportar as cargas de cigarro pelo Rio Paraná até o lado brasileiro. Além do transporte rodoviário, a organização usava pequenos aviões para levar o cigarro mais perto dos pontos de distribuição. Em muitos casos, as aeronaves pousavam e canaviais e pistas de pouso clandestinas. Durante a investigação, 16 pessoas já havia sido presas e foram apreendidos cerca de 700 mil maços de cigarros, além de 15 veículos, entre caminhões e carros usados para o tráfico.

Quem não se lembra da história do Japonês da Federal, apelido dado ao policial federal Newton Ishii, que ficou conhecido por conduzir os presos da Operação Lava Jato, mas logo depois acabou preso por facilitar contrabando. Parece que ele não está tão na pior assim e já está até fazendo aquela pontinha básica nas novelas. A "brincadeira" com a história aconteceu em Haja Coração e rendeu diversos comentários nas redes sociais, já que os internautas adoraram a referência.

Isso porque no capítulo de quinta-feira, dia 28, foi justamente um Japonês da Federal que interrompeu o casamento de Rebeca, vivida por Malu Mader, e Pedro Bertolucci, papel de Othon Baston, e prendeu o milionário por desvio de verbas públicas, anunciando:

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- O senhor está preso por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O japonês em questão foi interpretado pelo ator Carlos Takeshi, que ficou conhecido pelo público por ter sido apresentador do canal Shoptime, além de fazer a voz de Jaspion.

O vereador de Bezerros, no Agreste de Pernambuco, José Antônio Hermínio dos Santos (PSB), 38 anos, foi preso por vender cigarros contrabandeados na cidade. O político, popularmente conhecido como Toinho do boi gordo, foi autuado em flagrante pela Polícia Civil nessa quinta-feira (28) e liberado após pagar fiança. 

Além de parlamentar, o socialista também é comerciante em Bezerros e a polícia apreendeu 4.600 cigarros de diversas marcas com ele. O cigarro apreendido passará por pericia e será posteriormente incinerado. 

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José Antônio está no primeiro mandato do Legislativo. Ele foi eleito em 2012 com 870 votos, o mais votado da coligação.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (12) a operação Pleura para desarticular uma grande organização criminosa no noroeste do Paraná que utilizava uma nova rota fluvial para escoamento de cigarros contrabandeados.

Cerca de 100 Policiais Federais estão cumprindo 38 mandados judiciais, sendo 21 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão, nos estados do Paraná (Loanda, Querência do Norte e Capanema), São Paulo (Tupã) e Mato Grosso do Sul (Naviraí).

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As investigações iniciadas neste ano detectaram o uso intenso e diário dos Rios Paraná e Ivaí, na região de Querência do Norte/PR, para escoamento de cargas contrabandeadas de cigarros paraguaios, em embarcações que saíam de Salto del Guairá, no Paraguai.

Segundo a Polícia Federal, o poder da organização criou uma extensa rede de olheiros, carregadores e batedores que utilizavam armas e lanchas de apoio para viabilizar a atividade criminosa em diversas cidades da região.

Durante as apurações, constatou-se que dois irmãos residentes em Loanda/PR, um médico e um advogado, eram líderes do esquema criminoso. Além deles, a PF aponta que uma família na região também atuava intensamente na atividade ilícita, com diversos integrantes do grupo vinculados aos atos delitivos.

Diante do tamanho do esquema criminoso, a Polícia Federal criou um grupo especial em Maringá (PR), cujo combate ao crime organizado na região colocou a unidade nos primeiros lugares de produtividade da PF no País.

O nome da Operação remete à membrana que protege o pulmão - principal órgão responsável pela respiração - em alusão à atividade delituosa enfrentada.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 35,4 mil unidades de cigarro contrabandeado na BR-232, no município de Sertânia, Sertão de Pernambuco, por volta das 16h30 da segunda-feira (27). O material com indícios de falsificação seria proveniente do Paraguai, Cingapura e Coreia do Sul. 

Os cigarros foram encontrados durante uma fiscalização da Operação Lei Seca. A carga estava em um veículo Meriva, conduzido por um homem de 48 anos. De acordo com a PRF, o motorista disse que a mercadoria havia sido adquirida em Caruaru, no Agreste, e seria comercializada em Arcoverde, no Sertão.

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O condutor foi preso pela polícia. Ele deverá responder por contrabando e falsificação de propriedade industrial. 

 

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça 18 acusados pelo contrabando e comercialização do agrotóxico ilegal popularmente conhecido como pó da China. De acordo com a investigação, em 2014 e início de 2015 os denunciados adquiriam o herbicida Herbex no Uruguai e Argentina e vendiam o produto em diversos municípios do sul do Pará. As informações são da assessoria do MPF.

A denúncia foi feita à Justiça Federal de Redenção na sexta-feira, 18 de dezembro. Caso condenados, os acusados estão sujeitos a penas que chegam a onze anos de reclusão por participação em associação criminosa, pela violação de leis sobre agrotóxicos e pela prática de condutas lesivas ao meio ambiente.

O procurador da República Felipe Giardini registra na denúncia que o grupo atuava principalmente em Redenção e São Félix do Xingu, no Pará, mas também tinha ramificações em outros Estados, em especial no Rio Grande do Sul. O transporte da mercadoria proibida era feito por aviões e veículos terrestres particulares e por vans de empresas transportadoras.
 
A quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal dos investigados, além das prisões preventivas, buscas e apreensões, possibilitou a descoberta de um laboratório onde o agrotóxico era armazenado, processado e embalado. Em uma das ligações interceptadas, um dos denunciados disse que tinha um estoque de 10 toneladas do produto. A prisão do grupo foi realizada em maio deste ano, em operação promovida pela Polícia Federal e MPF em Redenção, Parauapebas, Tucumã e Mãe do Rio, no Pará, e Ijuí, no Rio Grande do Sul.

Entre os malefícios do pó da China, o pentaclorofenato de sódio, a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que baniu o produto em 2006 destacou a toxicidade para animais e humanos, a persistência desse ingrediente ativo no meio ambiente, a caracterização do ingrediente como interferente endócrino,  toxicidade hepática e renal do produto e a tendência mundial para o banimento dele ou a imposição de severas restrições ao seu uso, em vários países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas e comerciais.

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Uma força-tarefa composta pela Polícia Federal, Receita e Procuradoria da Fazenda Nacional deflagrou na manhã desta quinta-feira (5) a Operação Huno, para combate ao mercado clandestino de cigarros.

A ação ocorre nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pará. Mais de 200 policiais federais, 90 servidores da Receita e quatro procuradores da Fazenda cumprem sete mandados de prisão, sete de condução coercitiva e 50 de buscas. A Justiça decretou o sequestro de 59 imóveis, 47 veículos e contas bancárias - patrimônio que totaliza aproximadamente R$ 80 milhões.

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As investigações, inseridas na Operação Sentinela, tiveram início em setembro de 2014, para combate ao contrabando. No decorrer das investigações, a força-tarefa desvendou esquema muito mais amplo, responsável pela prática de outras infrações penais e tributárias. Os ilícitos abrangem associação criminosa, receptação, falsificação de documentos, sonegação fiscal, exportação irregular de fumo, contrabando de cigarros, adulteração de produtos entregues a consumo e pirataria de marcas registradas.

As informações foram divulgadas pelas assessorias de Comunicação Social da Polícia Federal, da Receita e da Procuradoria da Fazenda Nacional. "O esforço de cooperação decorreu da necessidade de unir as competências das diversas instituições para fazer frente ao poderio e sofisticação da organização criminal", diz nota da força-tarefa.

Segundo a PF, os investigados utilizavam empresas de fachada e laranjas para desviar tabaco da cadeia econômico-tributária. Parte desse fumo era fornecido para fábricas no Paraguai por meio de exportação irregular e retornava ao Brasil como cigarro industrializado contrabandeado. O restante seguia para fábricas clandestinas de cigarros localizadas nos Estados de São Paulo e Rio, que, ironicamente, falsificavam marcas paraguaias para distribuição no mercado nacional.

O pagamento pelo fumo processado era realizado com o produto contrabandeado ou pirateado e com automóveis de luxo, máquinas urbanas (retroescavadeiras e motoniveladoras) ou agrícolas (colheitadeiras e tratores). A organização criminosa ainda se encarregava de revender os cigarros e os veículos na região ou mesmo fora do Estado.

"Além de depreciarem a capacidade produtiva da indústria nacional e promoverem concorrência desleal com os empresários que atuam de maneira regular, os criminosos impactaram a economia da região em valores impressionantes", assinala a PF.

Ao todo, estima-se em R$ 2,1 bilhões o total de dívidas dos investigados com a União, além de uma expectativa de novos lançamentos no valor de R$ 217 milhões em decorrência dos fatos gerados durante a apuração.

A Procuradoria da Fazenda Nacional ajuizou, perante a 1ª Vara Federal de Santa Cruz do Sul (RS), três medidas cautelares fiscais contra 19 pessoas jurídicas e 17 pessoas físicas. Paralelamente, a PF representou por diversas medidas penais, incluindo prisões e buscas para apreensão de documentos, computadores, fumo desviado, máquinas industriais empregadas na produção clandestina, arrecadação de dinheiro, cheques, ouro e pedras preciosas.

Segundo a PF, a operação foi batizada "Huno" como metáfora relacionada com as atividades da organização criminosa - em virtude do registro histórico da confederação eurasiática de nômades hunos, que ocuparam ampla vastidão territorial através de alianças e assolaram o Império Romano com saques e pilhagens. "De outro lado, o nome da operação tem a mesma fonética de 'Uno', em alusão à integração dos servidores de três diferentes instituições em um objetivo persecutório único: desarticular o esquema criminal, lançando tributos e garantindo a execução fiscal."

Sete pessoas foram pesas pela Operação NICOT deflagrada, nessa sexta-feira (2), suspeitas de envolvimento na venda de cigarros sem procedência. As buscas foram realizadas no Mercado de São José, na área central do Recife. A ação envolveu as polícias militar e civil, além da Secretaria da Fazenda (Sefaz).

Também foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão. Segundo a Polícia, o grupo estava sendo investigado há três meses. No mercado, foram fiscalizados estabelecimentos comerciais que vendiam cigarros sem procedência, sem nota fiscal, falsificados e contrabandeados.

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Segundo a Polícia, cerca de dois milhões de cigarros foram apreendidos. O material será contabilizado, periciado e depois incinerado. "O trabalho de coibir a venda desses cigarros é constante. Ano passado, inclusive, fechamos uma fábrica de cigarros falsificados", disse a delegada Wedja de Andrade.

As pessoas detidas foram autuadas em flagrante pelo crime contra a ordem tributária e ralação de consumo, com previsão de pena de dois a cinco anos de detenção. Todos foram encaminhados para a Audiência de Custódia no Fórum Rodolfo Aureliano.

Com informações da assessoria

O governo brasileiro vai ratificar o tratado internacional para eliminação do comércio ilegal do cigarro. O documento, um desdobramento da Convenção Quadro do Tabaco, traz as estratégias para tentar reduzir o contrabando do produto, como mudanças nas penas para infratores e criação de sistemas de controle de rastreamento dos produtos.

A medida é anunciada num momento em que o contrabando do cigarro cresce no Brasil. Pesquisa preparada pelo Instituto Nacional do Câncer, ligada ao Ministério da Saúde, aponta um aumento expressivo do mercado ilegal no País no período entre 2008 e 2013. Os números, que deverão ser divulgados nesta quinta-feira, 28, para lembrar o Dia Mundial sem Tabaco, a ser comemorado no dia 31, confirma uma tendência apontada também pela consultoria de mercado Euromonitor. As análises indicam que cigarros contrabandeados representavam 27,5% do mercado em 2008. Em 2013, a marca saltou para 31,9%.

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Ao contrário do que diz a indústria do tabaco, cigarro ilegal é considerado por autoridades sanitárias tão nefasto para saúde quanto o cigarro regular. O problema maior está nas perdas para os cofres públicos. Somente em 2014, a arrecadação de tributos federais foi de R$ 8,654 bilhões.

Parte das ações listadas no tratado internacional, batizado de Protocolo de eliminação do comércio ilícito de produtos de tabaco, foram colocadas em prática no Brasil, como o Sistema de Controle de Rastreamento de Produção de Cigarros, o Scorpios. "Foi um passo importante, mas é preciso mais", afirmou a diretora do Aliança de Controle do Tabagismo e Saúde (ACT+), Paula Johns. "Os números mostram que há ainda muito o que se fazer para reduzir o mercado ilegal de cigarros no Brasil", completou.

O aumento do contrabando ganhou impulso no biênio 2012-2013, exatamente depois do aumento da carga tributária para o setor. Um fenômeno que pode engrossar os argumentos da indústria do cigarro sobre a ligação direta entre preços de produto e crescimento do mercado ilegal.

Para integrantes de grupos que trabalham na adoção de medidas de prevenção do tabagismo, no entanto, os assuntos são distintos. "Contrabando é assunto de polícia. A prevenção é feita com controle, com inteligência da polícia, com punição dos infratores", disse Paula. "Basta comparar: há países onde o preço do cigarro é alto e o mercado ilegal, pequeno, justamente por haver fiscalização." Em 2000, foram destruídos no Brasil cerca de R$ 24 milhões em cigarros ilegais apreendidos. Em 2010, o valor saltou para R$ 71 milhões.

A Receita Federal deflagrou nesta sexta-feira, 24, em todo o País uma megaoperação de combate ao contrabando. A "Operação Escudo" é parte da ação permanente "Fronteira Blindada" do órgão e terá a participação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e policiais civis e militares.

Segundo a Receita, os trabalhos serão conduzidos em diversos Estados, com ênfase em regiões de fronteira - não foram divulgadas as localizações exatas. A operação terá ainda o apoio de helicópteros da Receita Federal e de equipes com cães farejadores.

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A Câmara aprovou, nesta quinta-feira (23) um projeto de lei que autoriza o uso, pelas Polícias Militares (PMs) dos Estados e guardas municipais, de 80% de todos os produtos apreendidos pela Polícia Federal (PF) por contrabando e outros crimes.

Os artigos deverão ser destinados ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), que será responsável pela distribuição dos bens para as corporações locais. O projeto vai agora para o Senado, onde pode receber alterações. Caso o texto seja mantido como saiu da Câmara, mercadorias como armas, carros e aviões tomados pela PF poderão ser usados pelas polícias locais de Estados e municípios.

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Funcionários de segurança egípcios disseram ter encontrado um túnel de 2,5 quilômetros, para a Faixa de Gaza, a mais longa passagem desse tipo descoberta pelo país em sua repressão contra o contrabando.

Eles afirmaram que o túnel era operado por um braço militar do movimento palestino Hamas, as Brigadas Izzedine al-Qassam, que, segundo o Egito, é uma organização terrorista envolvida nos recentes ataques contra as forças de segurança egípcias.

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Detonadores e aparelhos de comunicação estão entre os dispositivos encontrados no túnel, que será destruído, afirmaram as autoridades, sob condição de anonimato.

Após um grande ataque em outubro, o Exército egípcio começou a limpar uma área neutra ao longo da fronteira com Gaza, em uma tentativa de acabar com uma rede de túneis entre fronteiras, considerada pelo Hamas uma tábua de salvação. Fonte: Associated Press.

A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram nesta segunda-feira (17) a Operação Delivery para combater organização criminosa suspeita de contrabando e distribuição de cigarros fabricados no Paraguai. Segundo nota distribuída à imprensa pela Receita, estão sendo cumpridos 34 mandados de prisão e 37 mandados de busca e apreensão em diversas cidades dos Estados de Paraná e de São Paulo.

De acordo com as investigações, iniciadas há 11 meses, o valor das mercadorias e veículos apreendidos, somado às multas decorrentes do crime de contrabando, pode chegar a R$ 90 milhões.

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"As prisões alcançam pessoas que atuavam na logística de internação irregular dos cigarros a partir da região de Guaíra (PR), no transporte dentro do território nacional e na distribuição nas regiões metropolitanas de São Paulo (SP) e Curitiba (PR). Elas se somam a outras 32 prisões realizadas anteriormente", diz a nota. São apurados, ainda, indícios de participação de servidores públicos na facilitação do transporte de cigarros contrabandeados.

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