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Nesta terça-feira (2) foi realizada a conclusão da fiscalização da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), no Mercado do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, a fim de verificar a comercialização ilegal de pássaros. A ação, que foi iniciada no último domingo (31), resultou na detenção de três pessoas.

No local também foram encontradas e apreendidas 135 aves das espécies cancões, galos de campina, craúnas, canários, papa-capins, entre outros. O órgão aponta que a multa por comercialização é de R$ 1 mil por espécie, podendo chegar a R$ 10 mil se a mesma estiver em risco de extinção. Ao todo, os envolvidos irão pagar uma multa de R$ 50 mil.  

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A ação

Em conjunto com os policiais da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), os fiscais da CPRH chegaram ao local por volta das 4h30. Para efetuar a ação, os agentes estavam à paisana e acabaram identificaram os infratores já no início da operação. 

A equipe identificou três suspeitos de tráfico de pássaros e acabaram detidos por posse de um grande quantitativo de animais, sendo um deles com 12 aves e os outros dois com 30 animais, cada. 

Campanha

A CPRH lançou uma campanha para coibir o comércio de animais silvestres. A ação ganhou o nome de “Animal não é Brinquedo” e tem a finalidade de estimular a doação de brinquedos que serão usados para trocar por animais que estejam sendo mantidos em cativeiro, a maioria deles por crianças. O órgão aponta que muitas vezes os animais silvestres são vistos e colocados em posição de brinquedo e, por isso, o estímulo ao esclarecimento da questão. 

Os postos de coleta de brinquedos estão localizados nas unidades do Detran nos shoppings Recife, Plaza, Tacaruna e Guararapes. Assim como Tribunal de Justiça, OAB, Assembleia Legislativa de Pernambuco, Celpe e Conselho Regional de Engenharia. 

Nesses locais foram instaladas gaiolas da CPRH que, anteriormente serviram para aprisionar animais, mas estão servindo como local para receber as doações que seguem até o mês de outubro.

A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) vai enviar à Amazônia, na próxima quinta-feira (14), 14 araras e dois tucanos apreendidos durante operações de fiscalização. Algumas das aves já podiam ter sido repatriadas, mas a CPRH enfrentou a resistência das companhias aéreas em realizar o translado.

Após terem sido apreendidas pela CPRH, as aves passaram por um período de recuperação no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). O período de estadia dos animais no centro variou de três meses a um ano.

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Os animais vão viajar sem a necessidade de serem sedados. Eles serão entregues a agentes do Ibama em Macapá-AP. Antes de serem devolvidos ao meio ambiente, os animais passarão por uma nova avaliação e um outro período de readaptação.

Ao todo, serão entregues três araras piranga, três araras vermelha, oito arara Canindé, um tucano toco, um tucano grande de papo branco.   

A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) lança nesta terça-feira (5) uma campanha de combate ao cárcere de animal silvestre. Intitulada “Animal não é brinquedo”, a iniciativa alerta sobre o crime de manter animais silvestres em cativeiro, especialmente pássaros, muito deles em risco de extinção. 

Em várias ocasiões, os ficais perceberam que os animais serviam como brinquedos para criança, muitas delas residentes em regiões sem área de lazer e sem energia elétrica. Por conta disso, a CPRH recolherá brinquedos doados pela sociedade para serem utilizados nos projetos de educação ambiental e para serem entregues no momento da apreensão do animal.

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Para participar da campanha, a pessoa pode doar um brinquedo novo ou usado em bom estado numa das “gaiolas” da CPRH que serão instaladas, inicialmente nas agências do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) dos shoppings Plaza, Recife, Guararapes e Tacaruna. Só em 2015, a Agência apreendeu sete mil animais silvestres recolhidos de cativeiros ilegais. A Campanha Animal não é Brinquedo segue até 12 de outubro.

No último final de semana foram apreendidos pelos fiscais da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH), 20 quilos de carne de Arribaçã – conhecidas como pomba-do-sertão – em uma residência no município de Afrânio, no Sertão Pernambucano.

De acordo com órgão, o intuito era realizar a venda do produto, visto que foram encontradas as carnes embaladas e armazenadas num freezer e com destino para a comercialização em feiras livres da região. Para alcançar essa quantidade encontrada do produto, pelos cálculos dos fiscais da Agência, foram sacrificadas, pelo menos, 200 aves. 

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No momento da abordagem dos fiscais, após o recebimento de denúncias, estava na residência a proprietária da casa, Sandra Sá Nunes que levou uma multa no valor de R$ 10 mil. Seu marido é o suspeito de autoria do crime, Gilberto Santana Nunes, que escapou do flagrante. 

Além disso, foi encontrado no endereço indícios de que o suspeito também realizava a caça de outras espécies em proteção, tais como tatus e tamanduás, com o intuito de vender como iguaria para o consumo humano. 

Diante disso, a CPRH afirma que o Ministério Público será provocado para que a Justiça seja acionada, pois Gilberto Santana Nunes já cumpre pena em regime condicional.

 

Funcionários da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) cruzam os braços novamente nesta quarta-feira (8). Pouco mais de um mês após o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Agricultura e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco (Sintape) protocolar um documento com reinvindicações dos funcionários, o Governo do Estado não agendou nenhuma reunião para discutir as pautas das categorias. A categoria pede reajuste salarial e melhor estrutura para trabalhar.

Segundo o presidente do Sintape, Manoel Saraiva, os servidores completam em 2016 três anos sem nenhuma reposição salarial. A categoria tenta negociar com a gestão de Paulo Câmara um aumento de 26% no salário, levando em conta a inflação dos anos que passaram sem receber um acréscimo. Melhores condições de trabalho também estão na pauta da categoria. "O pessoal chegou a um limite, para se ter uma exemplo, temos um laboratório na CPRH que fica no subsolo e é uma verdadeira agressão ao servidor. Um local inadequado e insalubre para quem lida com químicos", argumenta Saraiva.

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De acordo com informações do Sindicato, os funcionários da Apac e da CPRH farão paralisam as atividades nesta manhã, com protesto em frente a sede da Agência, no bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Seguindo a programação, às 13h, um ônibus levará os trabalhadores até a Igreja Nossa Senhora do Rosário, a no Pina. Ás 14h, a categoria sai em passeata rumo à sede da Secretaria de Administração (SAD), onde os trabalhadores farão um ato pelo início das negociações das reivindicações dos funcionários.

Esta não é a primeira mobilização da categoria. No último dia 1º de junho, os servidores realizaram a paralisação de advertência nas sedes das duas instituições. Para alertar a gestão, eles distribuíram uma 'Carta Aberta' à sociedade, denunciando a situação das duas entidades, que além da falta de estrutura e baixos salários, também sofre com a falta de segurança em suas sedes.

O diálogo com a gestão estadual é uma das prioridades do Sintape. Em nota, o Sindicato informou que é consciente das dificuldades financeiras da administração estadual, mas que entende que a "crise na economia" não pode ser transformada em "crise democrática" por falta de diálogo do Governo com uma categoria que se encontra em plena data-base, período do ano em que patrões e empregados se reúnem para repactuar os termos dos seus contratos coletivos de trabalho.

A quarta-feira (1°) será de paralisação promovida pelos servidores e empregados da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). A informação foi divulgada no site do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Agricultura e Meio Ambiente de Pernambuco (Sintape).

Os profissionais cobram um encontro com o Governo do Estado para discutir a pauta de reivindicações da categoria, aprovada desde o dia 21 de abril. Desde então, conforme a categoria, o Sindicato vem tentando sem sucesso marcar uma mesa de negociação com a gestão estadual.

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A paralisação de advertência acontece na data-base dos servidores, que é 1º de junho. Os profissionais irão se mobilizar durante o dia de hoje em frente às duas instituições. 

"Na ocasião, os manifestantes distribuirão uma Carta Aberta à sociedade, denunciando a situação das duas entidades, que além da falta de estrutura e baixos salários, sofre com a falta de segurança em suas sedes", denuncia o Sintape.

 

Moradores do bairro de Jardim Atlântico e Jardim Fragoso, no município de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), reclamam da omissão do poder público em avaliar os danos causados pelo impacto direto das chuvas que caíram sobre a capital pernambucana no último dia 9 de maio. Reunidos, os moradores alertam que, em toda a história da região, essa foi a primeira vez que a enchente provocou graves danos materiais e psicológicos a muitas famílias, chegando a invadir as casas em até dois metros de altura. Para eles, o transtorno tem nome e responsável: a obra da Via Metropolitana Norte, do Governo do Estado de Pernambuco. 

Há pouco menos de três anos, em nove de setembro de 2013, o Governo e a Prefeitura de Olinda deram o pontapé inicial e assinaram a ordem de serviço da Via Metropolitana Norte. Orçada inicialmente em R$ 123 milhões, a obra promete criar duas pistas marginais com 10,5 metros de largura, com três faixas de rolamento cada, uma ciclovia ao longo da pista oeste (com 2,5 metros de largura) e um viaduto sobre a PE-15. Serão 6,1 km ligando a PE-15 e a PE-01, entre os bairros de Rio Doce, em Olinda, e do Janga, em Paulista.  Para tornar o projeto realidade, era preciso que o canal por onde passa o Rio Fragoso fosse alargado em até 45 metros e um total de 2.000 imóveis fossem desapropriados.

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Com prazo de 30 meses para execução da obra desde 2013, a construção em maio de 2016, em um trecho no bairro de Jardim Atlântico, encontra-se inerte. Sem avanços, a Via cede lugar a entulhos de mais de 30 metros de altura que seguem o curso do que restou do Rio Fragoso. Para Alexandre Miranda, morador da região há 35 anos, não houve um estudo sobre os impactos que a obra poderia causar. “A gente acredita que essa intervenção em um rio é a causa do agravamento da enchente. Esse foi o maior alagamento da história desse local. Até a remoção dos sedimentos do rio é feita de forma irregular e às vezes nem é feita”, lamentou. O morador conta que perdeu boa parte dos móveis do quarto do seu filho e sofreu danos irreparáveis que vão além do valor material.

Com um olhar apreensivo, a bióloga Laíz Muniz, moradora do bairro de Jardim Fragoso, onde choveu 225 milímetros no último dia 9, se diz assustada com a chegada do inverno no próximo dia 1 de junho, em que geralmente não há pausa nos dias chuvosos. “Antigamente, a água entrava no terreno da minha casa, mas dessa vez, ela entrou na minha casa, o meu sofá ficou boiando. Com a obra toda irregular, espera-se o pior porque a gente nem chegou no inverno e já estamos nessa situação”, contou.  De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), no fatídico dia choveu 185 milímetros, o esperado para 18 dias.

Histórico

Essa não é a primeira vez que a construção da Via é colocada em xeque pela população e pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em abril de 2015, a promotora de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico, Habitação e Urbanismo de Olinda, Belize Câmara, conseguiu interditar a obra pela falta de um Estudo de Impacto Ambiental na área. Na época, a promotora acusou a Prefeitura de Olinda, o Governo do Estado e a Construtora Ferreira Guedes de irregularidades.  O MPPE explicou que a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) autorizou a intervenção sem que fossem apresentados os laudos ambientais. “A juíza concedeu a liminar, mas o Estado de Pernambuco, a CPRH, a Cehab, o município de Paulista, de Olinda e a Construtora Ferreira Guedes entraram com um recurso e conseguiram voltar com a obra”, afirmou a promotora Belize.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, mais de um ano depois de embargar a obra por alguns dias, Belize Câmara explicou que a ação judicial constatava irregularidades na obra pela falta de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) na área. “Eles acabaram com a vegetação do leito do rio, que freava as enchentes, o alargamento do leito, 2.000 desapropriações, a derrubada de mais de 1.000 árvores, tudo isso sem uma análise”, cravou. Ela diz que a enchente que atingiu os bairros de Jardim Atlântico e Jardim Fragoso não a surpreende.  “É de interesse do poder público realizar as obras sem que a população conteste, por isso eles não procuram diálogo. Se houvesse o mínimo de cuidado com a área, isso não teria acontecido”.

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Impactos

Vanda Ferreira, conhecida na região como Dona Vanda, que também dá nome ao bar de que é proprietária, conta que nunca viu uma enchente tão drástica desde que mora e trabalha nas redondezas. No seu pequeno comércio, as consequências foram grandes. A geladeira, que parou de funcionar depois da enchente, agora dá lugar a maços de cigarros e materiais de venda do seu estabelecimento.  “No dia da cheia caiu muita coisa dentro do bar. Eu saí do bar e fui pra minha casa, mas ela também estava muito alagada, foi muita água”, contou. 

Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Habitação de Pernambuco (SecHab) afirmou que possui toda a documentação, estudos e projetos na área ambiental conforme exigidos pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) para a execução do Projeto da Via Metropolitana Norte. O geógrafo e morador Diogo Galvão questiona o fato de o projeto não ser público e de fácil acesso para os moradores que estão sendo diretamente afetados com o trecho da obra. Para a bióloga Laís, não há uma explicação do que vai ser feito para suprir toda a vegetação que foi retirada do local.

De acordo com a CPRH, nem sempre há uma real necessidade de ser realizado o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental, conhecido como EIA/RIMA, mas que outros estudos foram realizados. Em nota, a Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco informou que a obra da Via Metropolitana Norte foi licenciada após estudos de impactos ambientais que analisaram a documentação fornecida pelo empreendedor, cumprindo assim todos os ritos legais. Para a promotora Belize, há uma motivação clara para a negação de realizar o EIA/RIMA na área da Via Metropolitana Norte.

“Nesse estudo, é preciso que haja uma audiência pública com a comunidade para debater e explicar a obra e eles não querem isso. A entidade também tem que possuir saídas alternativas, como um traçado da Via que não prejudicasse tanto a vegetação, por exemplo. Esse é um estudo mais completo das consequências dessas intervenções e não foi feito”, cravou.  A CPRH explicou que pode haver uma ligação da obra estar atrasada com a enchente, mas que há uma decisão do próprio Tribunal de Justiça de Pernambuco, de 2015, autorizando a realização da mesma.

Atuando na região há 13 anos na região, a Creche Escola Bartolomeu Aroucha (Ceba), que atende a 80 crianças carentes diariamente, se encontra cercada de entulhos de mais de trinta metros de altura.  "Tivemos muita chuva e todos esses entulhos que estão por trás da creche, a gente acredita que foi a principal motivação da água ter entrado aqui. Eu fiz o ofício para a Cehab e falei que toda a água que entrou aqui era devido ao entulho”, lamentou Dora Pereira, diretora da creche. Ela argumenta que antes da obra não havia nenhum entulho. “É um material sujo, que não pode ser colocado em qualquer local, ainda mais junto da creche porque temos muitas crianças aqui”.

Em nota, a Cehab não falou quando os entulhos serão retirados do local, mas afirmou que equipes técnicas do Governo do Estado e do Município de Olinda estão atuando nas áreas de intervenção da obra da Via Metropolitana Norte, para garantir o escoamento das águas das chuvas. “A limpeza e manutenção do Canal do Fragoso, de atuação da Prefeitura Municipal, é realizada em períodos mais frequentes já firmados. A SecHab e a Prefeitura de Olinda vem destacando a importância da conscientização da população em relação ao lixo acumulado nos canais e nas  margens do Canal do Fragoso. O acúmulo de lixo, entulho e outros detritos, somando às fortes chuvas no período atual, agravam a situação”, diz a nota. 

Vala aberta

Em um cenário que beira o abandono e o descaso, os moradores dos bairros de Jardim Atlântico e Jardim Fragoso continuam a se perguntar qual será o posicionamento do poder público e quais serão as providências tomadas pela possível relação da enchente com a obra. Para a Secretaria de Habitação de Pernambuco, as obras realizadas no Canal do Fragoso não tiveram relação com os transtornos e alagamentos ocasionados pelas chuvas no município de Olinda. A última grande chuva, considerada pela APAC uma das maiores dos últimos 30 anos, contribuiu com os transtornos ocasionados às famílias, somados ao histórico de alagamentos no município.  

Com atrasos no prazo inicial, a nova previsão de conclusão da primeira etapa do Projeto da Via Metropolitana Norte, denominada Fragoso II, é para o primeiro semestre de 2017. Apesar de prometer - na teoria - benefícios como a interrupção de constantes alagamentos registrados nas épocas de chuvas na região, a obra só trouxe, na prática, prejuízos irreparáveis aos moradores da região. Assim como Dona Vanda que deu um novo sentido a sua geladeira danificada com a enchente, os moradores tentam dar novos sentidos a realidade, na luta pelos seus direitos e na esperança de que algo possa ser feito pelo Governo do Estado. Ainda nesta terça-feira (24), um grupo se reúne em uma Audiência Pública na Câmara Municipal do Recife, às 19h, em busca de criar um canal de diálogo com os órgãos públicos da capital pernambucana.

Foi divulgado pela Agência de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) o resultado de uma operação realizada no Agreste pernambucano, nas cidades vizinhas ao município de Garanhuns, no último final de semana. Com isso, os fiscais realizaram a apreensão de animais e suspeitos por realizarem o tráfico dos bichos.

Ao todo, de acordo com o órgão, foram apreendidas 220 aves que seriam comercializadas ou estavam em cativeiro, nos municípios de Terezinha, Paranatama e Saloá. A descoberta da ação ilegal foi realizada através do recebimento de denúncias e contou com o apoio da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma). 

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A ação da Agência resultou também na prisão de três pessoas por posse ilegal de armas de fogo. Além disso, foi aplicada uma multa de R$ 71 mil pelas práticas ilegais.  Ainda segundo o órgão, foram encontrados pássaros como o galo de campina, papa-capim, azulão, sanhaçu e papagaios, além de espécies com risco de extinção, como é o caso do Pintassilgo do Nordeste.

Após serem encontradas, as aves foram encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) da CPRH, onde passarão por reabilitação antes de serem devolvidas ao habitat natural.

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) emitiu uma lista atualizada de praias impróprias para banho no litoral de Pernambuco. Desta vez, oito pontos foram considerados impróprios em seis municípios.

Até o próximo dia 24 de março, a lista das praias não recomendadas são: 

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- Praia do Pina, no Recife, em frente à Rua Comandante Morais com Engenheiro Antônio de Góes;

- Praia de Bairro Novo, em Olinda, em frente à Avenida Ministro Marcos Freire 1387, por trás do Colégio Bairro Novo e na mesma avenida em frente ao quartel, no número 2039;

- Praia de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, em frente à Avenida Bernardo Vieira de Melo, n° 5422, Conjunto Residencial Candeias II;

- Praia de Barra de Jangada, em Jabatão, em frente à antiga Marina dos Mares, no número 10800;

- Praia de Pau Amarelo, em Paulista, em frente ao Forte de Pau Amarelo;

- Praia de Catuama, no município de Goiana, em frente à Igreja Matriz;

- Praia do Cachorro, em frente ao Bar Vira-Lata, no Arquipélago de Fernando de Noronha.

O Programa de Monitoramento da Qualidade das Praias de Pernambuco conta, atualmente, com 40 pontos de amostragem, distribuídos em onze municípios litorâneos em três regiões geográficas. Região Norte: Goiana. Região Metropolitana do Recife: Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. Região Sul: Sirinháem, Tamandaré e São José da Coroa Grande. 

O Programa de Monitoramento da Qualidade das Praias de Pernambuco conta, atualmente, com 50 pontos de amostragem, distribuídos em onze municípios litorâneos, situados em três regiões geográficas. Na Região Norte: o município de Goiana, na Região Metropolitana do Recife: os municípios de Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca e na Região Sul: os municípios de Sirinhaém, Tamandaré e São José da Coroa Grande.  A resolução CONAMA nº20/86, seguida pela CPRH, classifica a balneabilidade das praias em excelente, muito boa, satisfatória ou imprópria. 

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Após denúncia do Ministério Público da cidade de Bezerros, no Agreste de Pernambuco, foi realizada uma fiscalização por parte da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), por meio do Setor de Fiscalização Florestal (SFF) e do Setor de Gerenciamento de Agricultura e Mineração (SGAM), e em parceria com a Polícia Civil de Bezerros. O trecho vistoriado foi o do Rio Ipojuca, onde foi flagrada atividade indevida de extração de areia no local.

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De acordo com o CPRH, o local possuía licenciamento ambiental, mas não operava devidamente, sendo identificada degradação à margem do Rio Ipojuca. Também foi detectado o barramento do rio por parte do dono da propriedade; o corte de árvores em área de preservação permanente e extração de argila sem autorização devida. 

Com isso, o proprietário será multado no valor de R$ 10 mil e teve atividade no local suspensa, sendo obrigado a apresentar um Programa de Recuperação de Área Degradada (PRAD) no prazo de 30 dias.  

No local também foram apreendidos dois tratores e duas dragas. O órgão também encontrou na região outros dois pontos de extração ilegal de areia. No entanto, os responsáveis não foram encontrados durante a vistoria. Apesar disso, a polícia já possui informações sobre a identidade dos responsáveis e deu início às investigações. 

Pássaros

Através de denúncia anônima, os fiscais da CPRH resgataram, no município de São Lourenço da Mata, 62 animais silvestres que viviam em cativeiro de forma ilegal. Além desses animais, 34 canários da terra, que estavam em uma única residência, foram encontrados. No momento, o dono da casa foi multado em R$ 3.700. No entanto, o proprietário se apresentou na CPRH com intenção de reverter a multa em serviços na área de construção civil. 

Esses animais resgatados foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres da CPRH, em Guabiraba. Denúncias de crimes ambientais podem ser feitas através do site www.cprh.pe.go.br ou pelo telefone 3182 8923. 

Com informação da assessoria

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) divulgou, na tarde desta sexta-feira (5), a lista de praias com águas impróprias para banho. A validade da avaliação vai até a próxima quinta-feira (11). Foram utilizados 50 pontos de amostragem distribuídos em onze municípios litorâneos em Pernambuco e que foi detectada a impossibilidade de balneabilidade em 12 praias. 

De acordo com a CPRH, no município do Paulista a Praia da Conceição, Pau Amarelo e Janga – em dois pontos – estão impróprias para banho. Olinda também teve o registro na Praia de Rio Doce – em dois pontos -, Carmo e Milagres. Já no Recife, apenas a Praia do Pina aparece na listagem. No Jaboatão dos Guararapes, dois pontos da Praia de Piedade e três locais do mar de Candeias também fazem parte da lista, assim como Barra de Jangada. 

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Em Ipojuca, a Praia de Ponta de Serrambi foi apontada com água imprópria e a Barra de Sirinhaém – localizada no município de mesmo nome – também consta no boletim semanal da CPRH. 

A qualidade das praias de Pernambuco foi, mais uma vez, medida pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Como resultado, o boletim que informa três praias impróprias para banho. O trabalho é realizado em todo o litoral pernambucano a fim de avaliar sistematicamente a balneabilidade. 

A classificação se dá baseada em normas estabelecidas na Resolução CONAMA nº20/86, em seus artigos 26 e 27, com a finalidade de verificar a possibilidade da prática à recreação, prática de mergulho, natação, esqui-aquático e onde existe a possibilidade de ingestão de quantidades consideráveis de água. Em quatro níveis de qualidade de água, o relatório é definido, são elas: Excelente, Muito Boa, Satisfatória ou Imprópria.

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O órgão divulgou a lista de três praias impróprias até o próximo dia 24 de dezembro. Uma delas recebeu essa qualificação em três trechos. Confira:

Em Olinda:

Praia de Casa Caiada - em frente à Av. Ministro Marcos Freire Nº 3861

Praia de Casa Caiada - em frente à Av. Ministro Marcos Freire Nº 3443, por trás do Bompreço.

Praia de Casa Caiada - em frente à Rua Alcina C. de Carvalho, por trás do Olinda Praia Clube.

Praia de Bairro Novo - em frente à Av. Ministro Marcos Freire Nº 2039 (Quartel da PE)

Em Recife:

Praia do Pina - em frente à Rua Com. Morais com Eng. Antônio de Góes (Cassino Americano).

Uma operação realizada às margens da BR-423, no Agreste de Pernambuco, resultou na apreensão de 66 aves silvestres. Os pássaros estavam em gaiolas e os proprietários não possuíam autorização do órgão ambiental para criar os animais.

A fiscalização foi realizada nessa segunda-feira (9), nos municípios de Iati, Saloá, Paranatama e Garanhuns. Algumas das espécies apreendidas são ameaçadas de extinção. Entre os pássaros resgatados estavam Galos de Campina, Tico-ticos, Sabiás, Azulões, Papa-capins e Trinca-ferros.

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Os proprietários foram notificados com multas que podem variar de R$ 500 a R$ 5.000. As aves foram recolhidas para receberem os devidos cuidados e serem devolvidas à natureza.

A operação contou com o apoio da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), do Grupo de Policiamento Tático da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente da Polícia Militar (Cipoma).

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) divulgou, nesta quinta-feira (29), mais um relatório de balneabilidade que monitora a qualidade das praias de Pernambuco. Segundo o órgão, até o dia 5 de novembro os banhistas devem evitar três trechos espalhados pelas praias de Jaguaribe e Barra de Sirinhaém.

A pesquisa foi realizada em 50 pontos de amostragem, distribuídos em onze municípios litorâneos, situados em três regiões geográficas. Na Região Norte (o município de Goiana); na Região Metropolitana do Recife (Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca) e na Região Sul (Sirinhaém, Tamandaré e São José da Coroa Grande).

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Confira abaixo a lista com os trechos impróprios para banho:

Em Itamaracá:

Praia de Jaguaribe, em frente à Rua Santina de Barros

Em Serinhaém:

Praia de Barra de Sirinhaém, em frente à Escola Municipal Leonildo da Silva.

Praia de Barra de Sirinhaém, em frente ao Loteamento Ondas da Barra.

Com informações da assessoria

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) divulgou, nesta sexta-feira (16), mais um relatório de balneabilidade que monitora a qualidade das praias de Pernambuco. Segundo o órgão, até o dia 22 de outubro os banhistas devem evitar quatro trechos espalhados pelas praias de Pau Amarelo, Barra de Sirinhaém e São José da Coroa Grande.

A pesquisa foi realizada em 50 pontos de amostragem, distribuídos em onze municípios litorâneos, situados em três regiões geográficas. Na Região Norte (o município de Goiana); na Região Metropolitana do Recife (Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca) e na Região Sul (Sirinhaém, Tamandaré e São José da Coroa Grande).

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Confira abaixo a lista com os trechos impróprios para banho:

Em Paulista:

Praia de Pau Amarelo, em frente ao Forte de Pau Amarelo.

Em Serinhaém: 

Praia de Barra de Sirinhaém, em frente à Escola Municipal Leonildo da Silva.

Praia de Barra de Sirinhaém, em frente ao Loteamento Ondas da Barra.

Em São José da Coroa Grande:

Praia de São José da C. Grande, em frente a R. da Matriz esquina c/ R. João Francisco Melo.

Com informações da assessoria

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) continua o trabalho de avaliar a qualidade do mar do litoral pernambucano. O serviço que é realizado desde 1974, mede a balneabilidade e atualmente conta com 50 pontos de amostragem distribuídos em onze municípios. 

As praias analisadas estão localizadas nos municípios de Goiana, Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Sirinhaém, Tamandaré e São José da Coroa Grande.

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A balneabilidade significa a possibilidade de ter contato direto com a água para mergulho e outras atividades. Para que isso seja medido, o órgão segue as normas estabelecidas na Resolução CONAMA nº20/86, em seus artigos 26 e 27. 

Um balanço das praias impróprias para banho fica disponibilizado semanalmente no site do CPRH e até o próximo dia 15 os locais inadequados são:

Em Paulista:

Praia de Pau Amarelo, em frente ao Forte de Pau Amarelo.

No Recife:

Praia do Pina, em frente à Rua Com. Morais com Eng. Antônio de Góes (Cassino Americano).

Em Serinhaém:

Praia de Barra de Sirinhaém, em frente à Escola Municipal Leonildo da Silva.

Praia de Barra de Sirinhaém, em frente ao Loteamento Ondas da Barra.

Com informações da assessoria

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está cobrando à Prefeitura de Olinda e à Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) o embargo da obra de construção do Loteamento Minervina Queiroz, no bairro de Jardim Brasil. O motivo para o embargo seria a pendência na apresentação de projeto, junto à CPRH, que preveja o distanciamento de 30 metros de cada lado da margem do riacho existente na área, que deságua no Riacho Ouro Preto.

Segundo a promotora de Justiça Belize Câmara, a recomendação partiu de um inquérito civil que tramita na Promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo e Patrimônio Histórico-Cultural de Olinda, para apurar a existência de dois loteamentos clandestinos em Jardim Brasil, sendo um deles o Minervina Queiros e o outro o Loteamento Clóvis Moura.

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Segundo o MPPE, nos autos do inquérito há um parecer técnico da CPRH, acompanhado de fotos e documentos, noticiando que no Loteamento Minervina Queiroz estão sendo construídas unidades habitacionais unifamiliares, sob a responsabilidade da empresas AWM Engenharia Ltda em terreno cortado por um riacho tributário do Riacho Ouro Preto.

“O licenciamento ambiental é uma obrigação prévia à instalação de qualquer empreendimento e um dos seus condicionantes é preservar ao máximo possível o escoamento natural das águas, evitando a possibilidade de estagnações, alterações prejudiciais aos recursos hídricos e ao solo”, ressaltou a promotora de Justiça no texto da recomendação. Uma das exigências legais é a apresentação de projeto que garanta a distância mínima das residências para o corpo d’água.

O MPPE recomendou à AWM Engenharia Ltda que suspenda todas as obras no terreno. Os representantes da construtora deverão providenciar a regularização do loteamento junto à autoridade municipal e à CPRH. O município deverá instaurar um processo administrativo e os autos deverão ser encaminhados à Procuradoria Geral do Município, para que adote as providências cabíveis, inclusive uma eventual ação de demolição. 

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) divulgou, nesta sexta-feira (2), mais um relatório de balneabilidade que monitora a qualidade das praias de Pernambuco. Segundo o órgão, até o dia oito de outubro os banhistas devem evitar seis trechos espalhados pelas praias de Pontas de Pedra, Pilar, Janga, Gaibú, Barra de Sirinhaém.

A pesquisa foi realizada em 50 pontos de amostragem, distribuídos em onze municípios litorâneos, situados em três regiões geográficas. Na Região Norte (o município de Goiana); na Região Metropolitana do Recife (Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca ) e na Região Sul (Sirinhaém, Tamandaré e São José da Coroa Grande).

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Confira abaixo a lista com os trechos impróprios para banho:

Em Goiana:

Pontas de Pedra, na Praia do Meio, em frente aos chuveiros públicos.

Em Itamaracá:

Praia de Pilar, em frente à Igreja do Pilar.

Em Paulista:

Praia do Janga, em frente à Rua Betânia.

No Cabo:

Praia de Gaibú, em frente à Avenida Laura Cavalcanti (Centro de Turismo).

Em Serinhaém:

Praia de Barra de Sirinhaém, em frente à Escola Municipal Leonildo da Silva.

Praia de Barra de Sirinhaém, em frente ao Loteamento Ondas da Barra.

Com informações da assessoria

Onze pássaros que foram resgatados em Pernambuco irão retornar ao habitat de origem. O repatriamento, como é denominada a ação, será realizado na manhã desta quarta-feira (30).

Entre as aves apreendidas estão seis coleirinhos, um pintassilgo, um tico-tico-rei, uma araponga (também conhecido popularmente como ferreiro) e dois pixoxós, espécie ameaçada de extinção, principalmente, por causa da captura para engaiolamento, devido ao seu belo canto.

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Os animais serão encaminhados na noite desta terça-feira (29) para o Aeroporto Internacional dos Guararapes. Em caixas de transporte de animais silvestres seguem para São Paulo, onde serão recebidos pela Divisão Técnica de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre do Departamento de Parques e áreas verdes (Depave).

De acordo com o chefe do setor de fiscalização de fauna da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Gleydson Castelo Branco, “essas espécies não são naturais de Pernambuco e só chegaram ao estado através do tráfico de animais”.

O analista ambiental lembrou que comercializar animais silvestres sem a devida autorização é crime ambiental. “Quem for flagrado com este animal, além da apreensão do bicho, poderá sofrer multa de R$ 500, se o animal não for ameaçado de extinção, ou de  R$ 5 mil, se constar na lista de espécies ameaçados de extinção”, alertou. A pessoa também pode ser multada na esfera penal e pegar detenção de seis meses a um ano.

Com informações da assessoria

Uma ação realizada pela Estadual de Meio Ambiente (CPRH) flagrou a caça ilegal de arribaçãs (Zenaida auriculata) no Sitio Agreste, zona rural do município de Gravatá, Agreste do Estado. A investida desta quarta-feira (23) foi a segunda realizada no período de duas semanas.

Na ocasião, a equipe encontrou 175 arribaçãs, também conhecidas como rolinhas migratórias, abatidas e já prontas para a venda e o consumo além de outras 300 aves vivas e já engaioladas. Também foram apreendidas lanternas, uma espingarda de chumbinho e muitas pedras – usadas para abater as aves. 

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“Por serem animais que formam os seus ninhos no chão, formando um tipo de pombal, ficam fáceis de serem encontradas e caçadas”, explicou o chefe de fiscalização de fauna da CPRH, Gleydson castelo Branco. As aves encontradas vivas foram soltas no local.  

“Com o auxilio de lanternas (para encandear os bichos), paus, pedras e estilingues, é feita a captura e morte das aves”, explicou Castelo Branco. Uma pessoa foi identificada e responderá a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), além de levar uma multa que pode chegar até R$ 500 por animal contabilizado.

Com informações da assessoria

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