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O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta terça-feira (1º), a abertura de 11 novos cursos de medicina, que devem oferecer 710 vagas. O anúncio ocorre por meio do 1º Ato de Credenciamento e Autorização dos Cursos de Medicina do Edital nº 6/2014, firmado pelo ministro Mendonça Filho.

Para o ministro, a abertura terá impacto na questão da saúde da população brasileira. “O aumento no número de vagas dos cursos de medicina no país vai possibilitar, em médio prazo, a ampliação do atendimento e a melhoria no acesso da população à saúde Os novos cursos serão monitorados pelos próximos três anos. Serão realizadas visitas anuais para aferir a qualidade e a entrega dos compromissos firmados com o MEC para formação discente e a capacidade de cada instituição”, comentou Mendonça Filho, conforme informações divulgadas no site oficial do MEC.

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De acordo com o MEC, vagas estão distribuídas entre os estados do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Estados do Norte e Nordeste devem ser contemplados na próxima rodada de autorizações – a meta do Ministério é anunciar 36 autorizações -. Confira a distribuição das oportunidades na íntegra

O MEC garante que as instituições de ensino passaram por um rigoroso processo seletivo, para só assim serem autorizadas a receberem as graduações. “Todas as instituições de educação superior credenciadas neste ato passaram por rigorosas fases de habilitação e classificação, nas quais foram averiguadas habilitação da mantenedora, análise da experiência regulatória da mantenedora e da mantida e análise e classificação das propostas”, reforça o secretário de Regulação e Supervisão do Ensino Superior do MEC, Henrique Sartori. A previsão é que os cursos de medicina iniciem as atividades ainda neste ano.

Todas as faculdades de medicina do País deverão ser vistoriadas a partir de março por equipes do Ministério da Educação (MEC) para verificar se critérios de funcionamento estão sendo atendidos de maneira adequada. A medida foi citada nesta quarta-feira (26), pelo ministro Renato Janine Ribeiro, como uma das ações adotadas pelo MEC para garantir a qualidade dos cursos na área. Pela regra atual, a visita obrigatória era feita somente a instituições que tivessem obtido conceito inferior a 3, a cada três anos.

"Todos sabem como é delicado o ensino de medicina. É preciso observar não só higiene absoluta, mas a existência e condições de equipamentos, material de consumo, se procedimentos seguidos por funcionários e alunos", afirmou o ministro. "Tudo isso será avaliado". Ainda não está definida qual será a periodicidade das visitas. "Feita esta primeira rodada, vamos definir qual será o padrão para novos ciclos", acrescentou o ministro.

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Ontem, o Conselho Federal de Medicina (CFM) criticou os critérios do governo para abertura de novos cursos de medicina. A maior queixa era a flexibilização das regras que estabelecem uma proporção mínima entre número de alunos, leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) e equipes de Saúde da Família. O CFM afirma que portaria de abril torna genérica as recomendações.

Janine Ribeiro rebateu as críticas e citou ainda a avaliação seriada, determinada na Lei do Mais Médicos, de alunos ao longo do segundo, quarto e sexto ano, como um exemplo do rigor na área. A avaliação dos alunos será feita a partir do próximo ano. "Não procedem as críticas de leniência. Haverá uma rigidez muito grande", garantiu.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, também citou ontem a avaliação de alunos como exemplo do cuidado do governo com a qualidade dos novos cursos de Medicina. Ele atribuiu as críticas sobretudo ao corporativismo.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, negou nesta terça-feira, 25, que os critérios para abertura de novos cursos de medicina tenham sido afrouxados, como afirmou o Conselho Federal de Medicina. "O grande problema é achar que quantidade se antepõe à qualidade", rebateu o ministro, que atribuiu as críticas ao corporativismo. "Não posso falar de qualidade quando deixo milhões de brasileiros de fora porque não tem médico.Temos de ter medicina de qualidade para 203 milhões de brasileiros. O problema é que isso mexe com interesses, corporativos", completou.

De acordo com o ministro, a escola citada pelo CFM como exemplo para a falta de critérios para abertura de novos cursos não poderia ser usado. A escola se instalou graças a uma liminar obtida na Justiça, pois teve seu pedido recusado pelo governo. "O MEC foi bastante criterioso. Muitos dos quesitos exigidos atualmente para novas escolas não seriam alcançados pelas escolas antigas", disse.

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Ele citou o novo sistema de avaliação seriada, aplicado no segundo, quarto e sexto ano tanto para escolas quanto para professores como um exemplo de avanço da nova proposta. As avaliações, feitas pelo Inep, começam a ser aplicadas no próximo ano. Caso as instituições não se encaixem nos critérios, uma série de punições será determinada. Elas vão desde a redução do número de vagas até proibição de vestibular. "Só espero que as entidades médicas, em vez de fazer luta política para cada assunto, contribua. Qual é a contribuição que eles têm?"

Chioro afirmou não ser por acaso que haja um número reduzido de escolas no Centro-Oeste. De acordo com ele, a região se caracteriza por grande número de cidades de pequeno porte, muitas vezes distantes uma das outras. "Já identificamos que para o Centro-Oeste a estratégia de formação terá de ser diferente", disse. Ele garantiu, porém, que isso não vai significar critérios mais frouxos. "Vamos verificar o que é necessário para se abrir vagas com qualidade. Talvez seja aumentar vagas em instituições que já estão em funcionamento. O país não é igual. Tem gente que acha é que a sua cidade pode ter três faculdades, mas outra não pode ter nenhuma. O Brasil precisa enfrentar sua desigualdade.

O CFM apresentou nesta terça-feira, 25, a Radiografia de Ensino Médico, um estudo feito entre maio e julho deste ano com dados sobre os cursos em funcionamento no País. O trabalho demonstra que, dos 42 municípios que receberam escolas médicas desde 2013, cinco estão em regiões que não atendem aos critérios mínimos de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) para cada aluno matriculado, o equivalente a 11%.

Nesta segunda-feira (6), o Ministério da Educação (MEC) divulgou, por meio do Diário Oficial da União (DOU), o edital do chamamento público de cidade para implantação e funcionamento de cursos de medicina. As graduações serão realizadas por instituições de ensino superior privadas. Um total de 22 municípios foi pré-selecionado, entre eles os pernambucanos Araripina, Arcoverde e Salgueiro.

De acordo com a publicação, as cidades foram pré-selecionadas levando em consideração a necessidade social da oferta de curso de medicina. Entre os critérios estão não ser capital estadual, não ter a graduação e possuir programas de saúde e hospitais ou unidades que podem servir de estrutura para as aulas.

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As cidades pré-selecionadas deverão apresentar interesse em ter o curso, por meio de um sistema do MEC. Elas também passarão por inspeção de equipes do MEC e, caso não atendam as exigências, poderão ser excluídas. Outros detalhes informativos sobre a pré-seleção devem ser obtidos na publicação do DOU.

Salgueiro, Arcoverde e Araripina são as mais novas cidades de Pernambuco que ganharam a oportunidade de ter cursos de medicina. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (2), pelo Ministério da Educação (MEC), através da divulgação de um chamamento público para a instalação da graduação em instituições de ensino privadas. Além dos municípios pernambucanos, outras 19 cidades brasileiras, distribuídas entre os estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste, também receberão a qualificação.

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Segundo o MEC, a instalação dos curso faz parte das ações para expandir o programa Mais Médicos, do Governo Federal. O Ministério escolheu as 22 cidades levando em consideração que, a relação de vagas em cursos de medicina por 10 mil habitantes é inferior a 1,34. Além disso, o índice de médicos a cada mil habitantes é menor que 2,7.

De 13 a 24 deste mês, as prefeituras interessadas em receber os cursos devem confirmar participação por meio de um sistema do MEC. Os municípios devem respeitar algumas regras, como não ter curso de medicina e estar, no mínimo, a 75 quilômetros de locais que tenha essa graduação. Outra exigência é que o município não seja capital do estado e que tenha mais de 50 mil habitantes, entre outras solicitações.

Ainda de acordo com o MEC, depois da adesão das cidades interessadas, serão realizadas visitas técnicas no prazo de 11 de maio a 26 de junho. O objetivo é verificar se a estrutura da rede de saúde local atende o mínimo necessário para comportar as atividades práticas da qualificação.

Os 22 municípios pré-selecionados farão parte do edital de seleção de instituições. As cidades que não conseguirem um resultado satisfatório durante as visitas técnicas poderão ser excluídas do processo seletivo ou ser integradas na relação de espera. A previsão de divulgação do resultado final é para o dia 31 de julho. Já a divulgação das instituições de ensino aprovadas nessas localidades será em 24 de junho.

Números

No processo de vagas de medicina em cursos já existentes, o Governo Federal autorizou 4.680 oportunidades em todo o País, sendo 1.343 em universidades públicas e 3,203 em estabelecimentos de ensino privados. Até 2017, a previsão do Governo é atingir a oferta de 11,5 mil vagas.

 

 

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (2), novas normas para que cidades sejam pré-selecionadas para receber cursos de medicinas em instituições privadas. Entre os principais tópicos que deverão ser levados em consideração estão a relevância e a necessidade social da oferta de graduação, estrutura de equipamentos públicos, existência de programas de saúde, demanda por médicos, bem como os municípios deverão ter hospital ou unidade hospitalar com potencial para ser certificado como espaço de ensino. 

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) será responsável pela pré-seleção das cidades. De acordo com o MEC, para participar do processo seletivo, os municípios deverão aderir ao chamamento público, que é uma etapa da autorização de funcionamento do curso por instituição de educação superior privada. 

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As cidades pré-selecionadas receberão a inspeção de comissões. Durante as visitas, será analisado se os municípios respeitam as normas, principalmente no que diz respeito à estrutura de equipamentos públicos e existência de programas de saúde que possam garantir o funcionamento do curso. O MEC adianta que os locais que não atenderem os critérios de pré-seleção serão excluídos do processo de escolha. Confira as novas regras na publicação do DOU

A partir desta segunda-feira (29), mantenedoras de instituições de educação superior de todo o Brasil podem apresentar propostas para autorização de funcionamento de cursos de medicina. Poderão oferecer essas graduações estabelecimentos privados localizados nas cidades pré-selecionadas, levando em consideração a Portaria nº 543.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), podem apresentar propostas as mantenedoras legalmente constituídas que possuam, no mínimo, uma instituição de ensino credenciada no sistema federal. O período para a apresentação dos projetos segue até 23 de janeiro.

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A publicação do edital de chamada pública das mantenedoras ocorreu no dia 23 deste mês. Foram selecionadas cidades com 70 mil habitantes ou mais e que ainda não têm cursos de medicina. Os municípios ficam em 11 estados das quatro regiões brasileiras. 

A elaboração do edital foi fruto de um trabalho em conjunto entre instituições de educação superior, associações e sindicatos que possuem vínculo com a área de medicina. Indicadores de qualidade, propostas de cursos e sustentabilidade financeiras foram os critérios analisados. Confira o edital.

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, ligada ao Governo Federal, anunciou, nesta quarta-feira (23), a autorização para seis novos cursos de medicina. Somando todas as vagas, serão oferecidas 498 oportunidades.

Entre as instituições que tiveram as graduações autorizadas estão a Faculdade Meridional, localizada no Rio Grande do Sul, o Centro Universitário de João Pessoa, na Paraíba, e a Faculdade Integrada Tiradentes, em Alagoas. Veja a publicação no Diário Oficial da União (DOU).

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O Ministério da Educação (MEC) autorizou, nesta quinta-feira (30), a criação de 1.340 vagas para o curso de bacharelado em medicina. Com a autorização, - conduzida pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) – dois novos cursos foram abertos, cada um com cem vagas. As oportunidades são das instituições privadas da Lauro Freitas, na Bahia, e em Sobral, no Ceará.

Segundo informações do MEC, as outras vagas são resultado da permissão do Ministério para o aumento da oferta de cursos já existentes. Só para universidades particulares, por exemplo, foram criadas mil vagas.

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Veja a portaria que autoriza a criação dos cursos.

 

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, ligado ao Ministério da Educação (MEC), autorizou a abertura de 560 novas vagas para cursos de medicina. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (12).

Os cursos serão ministrados por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Entre os estabelecimentos que receberão as qualificações estão as universidades federais do Maranhão (UFMA), com 80 vagas, de Pernambuco (UFPE), detentora de 80, e do Mato Grosso (UFMT), com 40 vagas.

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Outros detalhes informativos sobre a portaria podem ser obtidos no DOU. No documento também é possível verificar as unidades de ensino que receberão as novas vagas.

 

Estabelecer regras para a criação de novos cursos de graduação em medicina, bem como para a expansão no número de vagas em cursos de graduação que já existem. Foi com esse intuito que o Ministério da Educação (MEC) instituiu, nessa terça-feira (23), a Política Nacional de Expansão das Escolas Médicas das Instituições Federais de Educação Superior, no contexto do Programa Mais Médicos.

Agora, as universidades privadas e públicas apenas poderão oferecer vagas caso possuam quantidade de leitos disponível por estudante maior ou igual a cinco. Entre outras exigências, o número de alunos por equipe de atenção básica deve ser menor ou igual a três, além da obrigatoriedade pela existência de estrutura de urgência e emergência; existência de pelo menos três programas de residência médica nas especialidades fundamentais: clínica médica; cirurgia geral; ginecologia-obstetrícia; pediatria; medicina de família e comunidade.

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Para o ministro da educação, Aloizio Mercadante, as exigências serão feitas em mesmo nível de cobrança, tanto para as instituições públicas, quanto para as privadas. “Nós vamos exigir o mesmo rigor para as universidades públicas e privadas. Só haverá expansão de vagas onde houver campo de prática. Nós temos segurança que os bons cursos de medicina têm todo interesse nessa modelagem”, relatou Mercadante, conforme informações do MEC.

De acordo com o Ministério, 60 cidades que têm as condições necessárias para ofertar vagas em cursos de medicina já foram mapeadas. Até o momento, 57 municípios têm cursos de medicina e a ideia do Governo Federal é desconcentrar a oferta, expandindo as oportunidades para as regiões Nordeste e Norte do Brasil.

Ainda segundo o MEC, a previsão é que até 2017, sejam criadas 11.447 vagas de graduação em medicina, em que dessas, 3.615 são em instituições federais. O Ministério ainda informou que as propostas para abertura de vagas apresentadas pelas instituições de ensino superior receberão análise da Secretaria de Regulação e Supervisão (Seres), do próprio MEC.

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