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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, em resposta ao mandado de segurança de autoria dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO), determinou a instalação da CPI da Covid pelo Senado Federal. A decisão foi confirmada pelo plenário do STF. Entre os temas trazidos nas audiências da CPI que está com os trabalhos em andamento, está o questionamento quanto a necessidade de autorizar novos cursos de medicina por parte da iniciativa privada.

A Constituição Federal de 1988, no art. 209, estabelece que o ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I. cumprimento das normas gerais da educação nacional; e II. autorização e avaliação de qualidade pelo poder público.

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No dia 20 de dezembro de 1996, foi aprovada a denominada “Normas Gerais da Educação Nacional”, também conhecida como LDB ou Lei Darcy Ribeiro. Nesse sentido, o art. 46 da LDB estabelece que a autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de educação superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente após processo regular de avaliação.

Em 2004, foi aprovada a criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) por meio da Lei nº 10.861, de 14 de abril. É formado por três componentes principais: as avaliações das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. Portanto, todos os cursos superiores são autorizados pelo Ministério da Educação, salvo os de medicina, odontologia, psicologia, enfermagem e direito. Assim, mesmo Universidades e Centros Universitários que tem autonomia para criar cursos superiores, precisam de autorização do MEC.

Ocorre que, em 2013, foi publicada a Lei nº 12.871, de 22 de outubro, que instituiu o Programa Mais Médicos e alterou as Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e a nº 6.932, de 7 de julho de 1981. Em síntese, pela sistemática da Lei do Mais Médicos, somente a autorização de curso de medicina depende da seleção de município em que se poderá ofertar o curso. Assim, a instituição de ensino superior (IES) deverá participar de um chamamento público por parte do MEC e se candidatar num processo nos moldes da Lei de Licitação Pública. Somente assim uma IES terá autorização para oferta de curso de medicina.

Importante registrar que a necessidade de criação de cursos de medicina varia pois, desde 2005, os ministros da Educação ora defenderam que haviam muitos médicos e, em outros momentos, que tinha falta de médicos. A ponto de permitir que médicos de outros países pudessem trabalhar no Brasil, como foi o caso dos médicos cubanos.

Nas audiências que participei antes da publicação da Lei do "Mais Médicos" e dos editais de chamamento em nome das entidades representativas, foi defendida a necessidade de o Poder Público induzir a criação de cursos de medicina nos municípios carentes que não tinham interesse ou pedido de curso de medicina, mas nunca proibir criação do curso de medicina.

Também há necessidade da entidade mantenedora pedir autorização do curso de medicina e precisar comprovar a qualidade do Projeto de Curso - PPC, infraestrutura, corpo docente e regime de trabalho adequados, sustentabilidade financeira, quantidade de leitos, convênios, cumprimento das Diretrizes Curriculares, entre outros.

Neste momento de enfrentamento da pandemia, as notícias dão conta de que os profissionais de saúde estão esgotados e virando turnos, sobretudo os que estão na linha de frente. Assim, o governo encaminhou a Medida Provisória nº 934, de 2020, que objetivou abreviar a colocação de grau dos alunos da área de saúde. A Medida Provisória foi convertida na Lei nº 14.040 de 2021.

Ora, ao que tudo indica há necessidade de rever a condição de se pedir novos cursos de medicina, pois o "Mais Médico" foi criado em 2013, sendo que agora, em um momento de crescimento da pandemia, há necessidade de ainda mais de profissionais de saúde, sobretudo médicos.

Registra-se ainda que a restrição e ou proibição da iniciativa privada vai de encontro com a Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, que institui a Liberdade Econômica.

A Lei do "Mais Médicos" foi um programa criado no governo Dilma Rousseff em 2013, num contexto completamente diferente do momento que o país vive, razão pela qual precisa ser revista e adequado para o momento que o mundo vivencia. Assista também o Covac 10-10 sobre o mesmo tema: https://youtu.be/s76KNEI993c.

A cidade de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, terá um curso de medicina. A graduação será oferecida pela Faculdade Tiradentes, que prevê o início das aulas ainda neste semestre.

Uma portaria do Ministério da Educação (MEC) autorizou a abertura da nova unidade de ensino. De acordo com a Faculdade, a seleção dos estudantes já está com inscrições abertas, podendo ser feitas até 31 de maio.

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No total, 45 vagas são ofertadas; a seleção utilizará notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de ingresso dos concorrentes. A instituição ainda promete cinco bolsas integrais, exigindo, além da nota do Enem, uma análise socioeconômica dos candidatos.

A previsão é que o resultado do processo seletivo seja anunciado no dia 6 de junho. Já as matrículas ocorrerão do dia 7 a 11 do mesmo mês.

Um estudo realizado pelo Curso Poliedro apontou que a oferta de vagas em alguns vestibulares de medicina não acompanhou o aumento na quantidade de candidatos nos últimos 39 anos. Segundo a pesquisa, a concorrência por uma vaga foi elevada nesse período.

Conforme análise da pesquisa, na Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, o número de candidatos por vaga aumentou 65% entre 1980 e o vestibular mais recente. “Para se ter uma ideia, a graduação de medicina oferecida pela USP possuía 175 vagas em 1980, número que permanece o mesmo até os dias atuais. No entanto, a quantidade de vagas universais, ou seja, destinadas a todos os estudantes de escolas privadas e públicas, caiu para 105, diminuindo em 40% as chances de ingresso para muitos candidatos”, frisa o Poliedro.

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Em outro recorte, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a quantidade de candidatos a uma vaga no curso de medicina cresceu 57%. Em 1980, o registro foi de 11,7 mil estudantes, enquanto que em 2019 o quantitativo foi de 18,4 mil concorrentes.

“A busca na Universidade Estadual Paulista (Unesp), por sua vez, aumentou de forma ainda mais acentuada no período avaliado, saltando de 10,4 mil para 27,7 mil vestibulandos, um aumento de 430% na concorrência por uma vaga”, destaca a pesquisa. Confira o quadro:

   

Depois das denúncias de que alunos do curso de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE) foram vítimas de assédio moral em seus estágios, a instituição de ensino divulgou um posicionamento. Nesta quarta-feira (11), a UPE garantiu que “repudia toda e qualquer forma de abuso”.

Segundo a Universidade, todas as denúncias formalizadas serão apuradas “com rigor”. Também estão previstas “medicas cabíveis”, porém não reveladas pela instituição de ensino em seu posicionamento. Recentemente, o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremepe), André Dubeux, discutiu os ocorridos com um representante da UPE.

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Nessa ocasião, Dubeux conversou com o coordenador do internato do curso de medicina da UPE, José Carneiro Leão Filho. “O assédio ocorre por parte dos preceptores e residentes, especialmente nas áreas de clínica médica e cirurgia geral, em hospitais universitários e da rede SUS”, declarou o coordenador, em entrevista à assessoria de imprensa do Cremepe.

O Cremepe ainda pretende incluir o assunto ‘assédio moral’ nas aulas da sua Escola Superior de Ética Médica. “Será uma forma de conscientizar e mostrar como eles (residentes) devem lidar com os doutorandos na prática”, informou o Conselho. 

O Ministério da Educação suspendeu, nesta quinta-feira (5), a criação de cursos de medicina pelos próximos cinco anos e o aumento de vagas em graduações já existentes. A portaria foi assinada pelo ministro Mendonça Filho, durante reunião com o presidente interino Michel Temer, em Brasília.

Em entrevista ao site do MEC, o ministro ressaltou a importância da portaria, que promoverá uma preservação da qualidade do ensino superior e do profissional de saúde. “Isso é fundamental, tendo em vista, inclusive, a tradição da boa formação médica que o Brasil conquistou nos últimos anos e que precisa ser preservada. Nós teremos uma parada e, respeitando aquilo que vai ser planejado e deliberado por um grupo de trabalho, enxergaremos um horizonte para que a formação médica no Brasil passe por uma avaliação completa e uma adequação, tendo em vista a necessidade da população brasileira de um lado e o zelo pela formação médica do outro”, pontuou.

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A decisão também estabelece a criação de um grupo de trabalho, que orientará a formação médica. “É preciso considerar os avanços tecnológicos na área. Com o uso de novas tecnologias mais recentes, é preciso realinhar o campo da prática com o currículo que é dado nos cursos de medicina. Isso tudo precisa ser revisto, e o grupo de trabalho fará toda essa análise", explicou Henrique Sartori, secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta sexta-feira (10), a autorização para a criação de um curso de medicina na cidade de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. A DeVry Brasil, mantenedora da Faculdade Boa Viagem (FBV) e da Unifavip em Pernambuco, foi a instituição de ensino selecionada para oferecer a graduação.

Apesar da autorização dada pelo MEC, o processo de criação do curso ainda não foi concluído. De acordo com a assessoria de imprensa da DeVry no Recife, ainda cabe recursos das outras instituições de ensino que também almejam oferecer o curso de medicina. A previsão de divulgação do resultado final é para o dia 18 de agosto.

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Ainda de acordo com a assessoria, caso a criação do curso seja concretizada, uma nova unidade pertencente à DeVry deverá ser construída em Jaboatão dos Guararapes, mas, o bairro onde o edifício será erguido ainda não foi escolhido. O que se sabe até o momento, de acordo com informações do MEC, é que o curso só poderá ser feito em Jaboatão. 

Está previsto o oferecimento de 100 vagas. De acordo com o MEC, a nível nacional, as instituições de ensino privadas poderão abrir quase 3 mil vagas distribuídas em 36 cursos de medicina. O órgão estima um prazo de três a 18 meses para que as graduações entrem em funcionamento.

O oferecimento das vagas está dentro da proposta do programa Mais Médicos, do Governo Federal. Segundo o MEC, a escolha das instituições de ensino aptas para oferecer as graduações levou em consideração a capacidade econômica e financeira dos estabelecimentos, além da estrutura da rede de saúde, entre outros fatores. Na próxima semana, um representante da DeVry em Pernambuco deverá divulgar detalhes da nova graduação de medicina. 

 

A grande procura pelo curso de medicina da Universidade Federal de Pernambuco, ministrado em Caruaru, transformou o curso na “menina dos olhos da UFPE”. Essa foi a classificação apresentada pelo prefeito do município, José Queiroz, durante reunião com o reitor da instituição, Anísio Brasileiro. A justificativa do prefeito para a respectiva frase foi a concorrência que despontou o curso em Caruaru como o quinto curso de medicina mais almejado entre os feras.

O encontro realizado na última segunda-feira (26) foi para oficializar os tramites para a  construção da nova sede da Faculdade de medicina da UFPE. Será estabelecido um convênio entre a prefeitura e a Universidade, que conseguiu recursos com o Ministério da Educação para a construção do novo prédio. O terreno está localizado em frente ao atual campus da UFPE.

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Após reunião realizada com o senador Humberto Costa (PT), o ministro da Educação, Henrique Paim e líderes do curso de medicina, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), do Campi de Caruaru, instituição de ensino recebeu o investimento de R$ 7 milhões. A verba será destinada para aquisição do terreno para construção da nova sede. O curso está funcionando temporariamente no Polo Comercial do município.

“O novo curso de medicina para Caruaru é a garantia de um Sistema Único de Saúde com mais qualidade no Interior de Pernambuco. Vai assegurar mais médicos para região e é um dos cursos com a grade curricular mais moderna do País. O terreno da sede é a garantia de que o curso vai crescer e trazer mais desenvolvimento para o município”, afirmou o senador Humberto Costa, conforme informações da assessoria de imprensa.

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De acordo com o coordenador do curso, Rodrigo Cariri, a ideia é em 2016 iniciar as obras para construção do novo prédio. “A gente espera concluir em 2015 o processo  de desapropriação e logo em seguida começar a construir a sede. Humberto Costa tem um compromisso desde a implantação do curso, ele acompanha esta luta desde a época em que era Ministro (da Saúde). Inclusive, já visitou até a sede provisória. O seu apoio foi importante para resolver o problema do terreno”, finalizou. 

Com informações da assessoria de imprensa

O Ministério da Educação (MEC) publicou, através de Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (18), a autorização do curso de graduação de medicina, da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Segundo a publicação, a instituição de ensino oferecerá 60 vagas por ano.

As aulas serão minsitradas no campus da UFLA, localizada na Praça Prof. Edmir Sá Santos, sem número, no município de Labras, no Estado de Minas Gerais. Recentemente, Pernambuco também ganhou um curso de medicina, que funcionará na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. 

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O município de Jaboatão dos Guarapes firmou um termo de compromisso para receber um curso de medicina. A cidade foi a única de Pernambuco a receber autorização do Ministério da Educação (MEC) para abertura da graduação. Foram consideradas a localidade e a quantidade de habitantes. Atualmente, 70 mil moradores ainda não dispõem da especialidade.

Para viabilidade do curso, será feita uma parceria entre uma instituição de ensino e a Secretaria Executiva de Promoção à Saúde. A instituição que assumir o curso terá a responsabilidade de investir na rede de saúde, além de implantar programa de residência para garantir a especialização dos profissionais após o término da graduação. O prefeito da cidade, Elias Gomes, e o ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinam, nesta quinta-feira (25), às 14h30, no Hotel Barramares, em Piedade, o Termo de Compromisso para o início do curso.

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O site da Prefeitura de Vitória de Santo Antão, município localizado na Zona da Mata de Pernambuco, divulgou, no início desta semana, que a cidade receberá um curso de medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). De acordo com o órgão, o anúncio oficial será feito no dia 24 deste mês, às 10h, quando o prefeito Elias Lira e o Reitor da instituição de ensino, Anísio Brasileiro, se reunirão no município.

De acordo com a Prefeitura, o curso funcionará no Centro Acadêmico de Vitória da UFPE. “Estou muito orgulhoso de ver na minha gestão tantas coisas boas acontecendo para os vitorienses e, porque não dizer, para todos os pernambucanos, já que um projeto como esse atende estudantes de todo o Estado”, disse o prefeito, em depoimento divulgado no site.

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Apesar de toda a euforia da Prefeitura, a assessoria de imprensa da UFPE alertou que não há nada confirmado, e nem muito menos o Ministério da Educação (MEC) autorizou a abertura do curso. Atualmente, só os campi de Caruaru e Recife oferecem turmas de medicina.

O Ministério da Educação (MEC) estabeleceu os parâmetros para a contrapartida a ser oferecida ao Sistema Único de Saúde (SUS) por instituições privadas de educação superior, para a implantação de cursos de graduação em medicina. A contrapartida de serviços, ações e programas deve ocorrer no município ou na região de saúde do curso.

Em portaria, o Ministério estabelece que a habilitação para autorização de funcionamento de curso de medicina será precedida de chamamento público e a contrapartida deverá contemplar as seguintes modalidades: formação para os profissionais da rede de atenção à saúde, construção ou reforma da estrutura de serviços de saúde e aquisição de equipamentos para a rede de atenção à saúde; pagamento de bolsas de residência médica em programas de medicina de família e comunidade e, no mínimo, dois outros em áreas prioritárias (clínica médica, pediatria, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia).

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De acordo com o MEC, a contrapartida é importante porque uma parte da formação dos alunos de medicina requer um cenário de prática previsto para ser realizado nas unidades de saúde do município.

As novas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina entram em vigor nesta segunda-feira (23), com a publicação da Resolução 3/2014 no Diário Oficial da União. As escolas de medicina terão até dezembro de 2018 para implementar as mudanças. No entanto, nas turmas abertas a partir de hoje, o novo currículo terá um ano para ser implementado.

Entre as principais mudanças está o estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS), na atenção básica e no serviço de urgência e emergência. Pela resolução, o internato deve ter a duração mínima de dois anos, com 30% da carga horária cumprida no SUS.

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Além disso, os estudantes serão avaliados pelo governo a cada dois anos. A avaliação será obrigatória e o resultado será contado como parte do processo de classificação para os exames dos programas de residência médica. A prova será elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Inep tem dois anos para começar a aplicar a avaliação.

As diretrizes curriculares para cursos de medicina vigentes até agora eram de 2001. A reformulação estava prevista desde o lançamento do Programa Mais Médicos. Pela nova resolução, o curso de graduação de medicina continuará com seis anos de duração. Durante a discussão do programa, cogitou-se a ampliação para oito anos.

A expectativa é que 11.447 vagas em cursos de medicina sejam abertas até 2017 — 3.615 em universidades federais e 7.832 em instituições particulares. Na residência, deverão ser ofertadas 12.372 novas vagas no mesmo período. 

O consórcio que resultou no curso de medicina da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) foi lançado na manhã desta segunda-feira (26). Entre as parcerias firmadas pela instituição de ensino está o trabalho conjunto com as prefeituras da capital pernambucana e Olinda, o Governo do Estado, a Arquidiocese de Olinda e Recife, bem como hospitais filantrópicos.

Segundo a assessoria de imprensa da Unicap, a solenidade, realizada na própria universidade, no bairro da Boa Vista, área central da capital pernambucana, contou com as presenças do vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, do secretário de Saúde da cidade, Jailson Correia, bem como do superintendente do Hospital Maria Lucinda, Luiz Alberto Pereira de Araújo, entre outros. O reitor da Unicap , Padre Pedro Rubens Ferreira Oliveira, recebeu as autoridades.

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Ainda de acordo com a Católica, foram firmadas parcerias com unidades hospitalares do Estado, tais como os hospitais Barão de Lucena, Otávio de Freitas e Agamenon Magalhães. Entre os filantrópicos estão o Maria Lucinda e Santa Casa de Misericórdia. Também haverá atividades em policlínicas e nas unidades de saúde da família do Recife.

O Vestibular 2014.2 da Unicap está com inscrições abertas até esta terça-feira (27), por meio do site da universidade. A candidatura custa R$ 100, porém, alunos oriundos de escolas públicas ganham desconto de 50%. O processo seletivo será realizado no dia 7 de junho.

O Ministério da Educação (MEC) autorizou, nesta quinta-feira (30), a criação de 1.340 vagas para o curso de bacharelado em medicina. Com a autorização, - conduzida pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) – dois novos cursos foram abertos, cada um com cem vagas. As oportunidades são das instituições privadas da Lauro Freitas, na Bahia, e em Sobral, no Ceará.

Segundo informações do MEC, as outras vagas são resultado da permissão do Ministério para o aumento da oferta de cursos já existentes. Só para universidades particulares, por exemplo, foram criadas mil vagas.

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Veja a portaria que autoriza a criação dos cursos.

 

O ministro da educação, Aloizio Mercadante, anunciou, nesta segunda-feira (18), em Camaçari, na Bahia, que mais de 200 cidades fizeram a inscrição no edital de seleção do Ministério da Educação (MEC) para oferecer cursos de graduação de medicina. A divulgação foi feita durante o 2º Encontro de Prefeitos da Bahia.

Segundo o MEC, a pré-seleção teve o intuito de formar um cadastro de municípios considerados habilitados pelo MEC a serem listados em instrumentos específicos de editais de chamamento público de seleção de propostas para autorização de funcionamento de curso de graduação em medicina, a ser ofertado por instituição de educação superior privada. No dia 2 de dezembro será divulgado o resultado da pré-seleção e os candidatos poderão apresentar recursos do dia 3 a 9 do mesmo mês.

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Após o anúncio do resultado final, o Ministério publicará um edital específico sobre o processo seletivo das instituições de educação superior para oferta de cursos de graduação em medicina nas cidades. 

 

 

 

Representante das principais universidades Russas no Brasil, a Aliança Russa de Ensino Superior está com 40 vagas disponíveis para brasileiros. Os candidatos já devem ter finalizado o ensino médio, bem como precisam ter interesse em cursar medicina na Universidade Estatal de Kursk.

Segundo a instituição, do total de oportunidades oferecidas, 20 são direcionadas a candidatos que dominam o idioma inglês e as outras são oferecidas aos que não possuem conhecimento da língua. O processo seletivo constará de reuniões com os pais dos concorrentes e análise do histórico escolar.

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As aulas serão realizadas em inglês e os estudantes que dominam o idioma ingressarão direto no curso universitário. Já os que não dominam deverão passar primeiramente pela Faculdade Preparatória, onde aprenderão o idioma. Eles também trabalharão conteúdos de física, química e biologia aplicadas à área médica.

Atualmente, a universidade europeia tem mais de 250 estudantes brasileiros matriculados. A instituição fica a cerca de 500 quilômetros da capital Moscou. Para fazer o curso, os alunos terão que investir de R$ 7 mil a R$ 10 mil anualmente, em despesas entre a qualificação e moradia. A duração da graduação é de seis anos e os estudantes serão beneficiados com seguro médico, tutoria acadêmica e moradia universitária.

As inscrições podem ser feitas pelo site da Aliança Russa. Outros detalhes informativos sobre a oportunidades podem ser conseguidas tanto pela página virtual, bem como pelo telefone 55 (11) 4551-2826.



O jaleco branco, estetoscópio pendurado no pescoço, receituário na mão. Esse visual é o sonho de milhares de brasileiros. Se tornar médico é o objetivo de muitos estudantes que, tanto no âmbito privado quanto no público, batalham incansavelmente para serem aprovados nos vestibulares das instituições de ensino.

Os bons salários são um dos aspectos que fazem da graduação de medicina o curso mais procurado nas grandes faculdades e universidades. Além disso, ainda há aquelas pessoas que colocam o “fazer bem ao próximo” por meio das técnicas médicas como o fator primordial para a escolha do curso. E, para quem acredita de verdade na aprovação, não encontrar o nome no “listão” do vestibular pode ser apenas um “empurrão” na busca pela não reprovação.

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“O que eu ouvia, servia de combustível. Já estava com raiva por ter sido reprovado algumas vezes e escutar piada dos outros era o cúmulo. Mas, eu sempre quis medicina e a minha hora chegou”, diz Auremir Ferreira, que por sete vezes foi reprovado no processo seletivo para cursar medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

De fato, a concorrência nos vestibulares é enorme. Na própria UFPE, por exemplo, o Vestibular 2013 teve o curso de medicina como o mais concorrido, com 35 candidatos para uma vaga. Em instituições privadas, a concorrência não é muito diferente. O último vestibular da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau teve mais de 2,2 mil inscritos concorrendo a 120 vagas. Isso que dizer que 19 pessoas brigaram para uma vaga.

Diante de tanta concorrência, ser aprovado em medicina nas instituições de ensino brasileiras, principalmente as públicas, é um objetivo a ser muito comemorado. Há quem faça robustos investimentos financeiros em cursos preparatórios e aulas de disciplinas isoladas. “Estudei muito mesmo e está aí o resultado. Para passar, você abre mão de muita coisa. Depois da reprovação, ganhei maturidade e graças ao meu esforço fui recompensado. Estou muito feliz”, declarou Gustavo de Oliveira Arouco, quando aprovado em primeiro lugar geral no Vestibular 2013 da Universidade de Pernambuco (UPE).

Curso e mercado

O Ministério da Educação (MEC), no mês passado, elevou a carga horária dos cursos de medicina das redes pública e particular de ensino. Ela passou de seis para oito anos e, a partir do mês de janeiro de 2015, os alunos que ingressarem nos cursos de medicina, deverão cumprir, de forma obrigatória, um período de dois anos na grade curricular, em atividades no Sistema Único de Saúde (SUS).

O mesmo MEC, no dia 31, também de julho, desistiu de aumentar o tempo de curso – que ocorreu por causa do Programa Mais Médicos -, porém, o ministro da educação, Aloizio Mercadante, indicou um posicionamento para o ano de 2008. Mercadante defendeu que a residência médica se torne obrigatória ao final dos seis anos de graduação, para determinadas atividades de medicina. Nesse contexto, toda a residência será realizada no Sistema Único de Saúde (SUS). Obrigatoriamente, o primeiro ano será feito na atenção básica, emergência no sistema e urgência.

Na graduação, os estudantes passam inicialmente por disciplinas bases. De acordo com o coordenador do curso de medicina da UNINASSAU, Cláudio Lacerda (à esquerda da foto), na maioria das vezes, o aluno que ingressa na graduação não sabe ao certo qual especialidade vai seguir. “Ao longo do curso, quando eles entram em contato com as disciplinas específicas, eles começam a idealizar o que querem seguir de fato”, comenta Lacerda.

Fisiologia, bioquímica, anatomia de bioquímica são algumas das áreas que norteiam o início da formação dos futuros médicos. Porém, é partir do quinto período que os universitários começam a entender mais claramente as partes específicas do curso. “Não existem diferenças entre os cursos médicos. Todo mundo aprende os mesmos assuntos. Só na residência médica é que existem diferenciações de áreas de atuação”, explica o coordenador.

Lacerda opina que a residência médica é extremamente importante para a formação dos médicos. É nela onde são formados os cirurgiões gerais, dermatologistas, pediatras, cardiologistas, entre outros. “A residência médica é essencialmente prática. Os alunos têm a prática em tempo integral, passando por vários setores dos hospitais e cuidando dos pacientes”, destaca o profissional.

Pedro Ivo Padilha, de 26 anos, está bem próximo da residência. O rapaz cursa o nono ano de medicina na Universidade de Pernambuco (UPE) e afirma ter adquirido uma formação especial com a graduação. “É um curso bem amplo. Não é uma graduação voltada apenas para a doença. Você sempre tem contato com o povo, abrangendo diversos aspectos, como economia, política, religião. Ganhei uma experiência de mundo muito grande”, conta Padilha, que quer se tornar um mastologista.

De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), o Brasil soma hoje quase 378 mil médicos. Segundo a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), o atual piso salarial para a categoria, levando em consideração 20 horas semanais, é de R$ 10.412. 

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