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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta quinta-feira, 24, que não se sente incomodado com as especulações sobre sua saída da pasta e que o cargo não é dele. "O cargo não é meu. Quem tem cargo é presidente, deputado e senador", afirmou Chioro após participar de reunião com integrantes da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em Brasília.

Nas discussões em torno de um novo desenho da Esplanada, conduzidas pela presidente Dilma Rousseff, o PMDB da Câmara deve indicar um nome para ocupar o comando da Saúde, que detém um dos maiores orçamentos do governo. As negociações ocorrem em meio a ensaios realizados pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em iniciar um processo de impeachment contra a petista. Um dos nomes cotados para substituir Chioro é o do deputado Manuel Júnior (PMDB-PB), ligado a Cunha.

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Questionado se sentia-se "rifado", Chioro respondeu: "Em hipótese alguma". Na reunião de hoje, porém, o ministro adotou um tom emotivo no início de sua fala e ressaltou parte de sua trajetória à frente da pasta. "Pode parecer palavra feita, chavão, mas não tenho palavras para poder definir o que significa na vida, na alma, no coração e acima de tudo nas lembranças, os momentos que a gente constrói na vida, o que significa a atitude que vocês acabaram de manifestar na minha chegada à sede da Opas hoje", afirmou o ministro, que foi recebido com aplausos.

"Quero fazer um enorme agradecimento. Não é momento de balanço, não é momento de nada. A gente continua firmes e fortes. No momento devido, a gente pretende se pronunciar sobre todas essas coisas, mas eu só quero registrar aqui meu profundo agradecimento e dizer que o que nos mobiliza é a luta por um sistema público de saúde de qualidade, universal e integral", acrescentou.

DPVAT

O ministro revelou também que o governo concluiu a elaboração de uma proposta que prevê a reestruturação do uso do seguro de trânsito DPVAT. O projeto, que pode gerar receita de até R$ 4 bilhões, deve ser encaminhado para análise do Congresso nos próximos dias.

"Tem que passar no Congresso Nacional, mas é possível. Tem a proposta pronta no Ministério do Planejamento", afirmou Chioro. Na saída da reunião na sede da Opas, o ministro não quis dar detalhes da proposta.

O DPVAT é o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, também conhecido como o "Seguro Obrigatório", pago anualmente. A contribuição, prevista em lei, é utilizada para indenizar vítimas de acidentes de trânsito causados por veículos motorizados que circulam por terra ou por asfalto.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, confirmou que o governo descartou a criação de uma alíquota nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), extinta em 2007, mas defendeu que será preciso encontrar uma solução para o financiamento da saúde. “Tem que ser discutida uma alternativa. Aquela alternativa está descartada. Minha obrigação como ministro é colocar o problema”, afirmou, ao deixar a sala da liderança do governo na Câmara, onde atendeu 24 deputados da base governista, que foram pedir liberação de recursos de convênios com a pasta e apresentar outras demandas locais.

Chioro garantiu que não tratou sobre este tema com os parlamentares nesta quarta-feira (2). Ao ser perguntado sobre um possível desentendimento com a equipe econômica, que teria motivado a abandonar a proposta da nova contribuição, o ministro negou qualquer crise no governo e afirmou que a decisão foi resultado de uma série de consultas que foram feitas. “Não davam sustentação para uma discussão mais aprofundada. Não tinha viabilidade”, explicou.

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Arthur Chioro era defensor aberto da criação de uma taxação com alíquota de 0,38% e destinação exclusiva para a área da saúde, distribuída entre União, estados e municípios. Pelas contas do ministro, o imposto representaria uma arrecadação anual de cerca de R$ 80 bilhões ao setor. Segundo ele, o Executivo agora quer contribuições da população e do Congresso Nacional, depois das críticas tecidas à proposta. “A situação está colocada para a sociedade. Agora temos que discutir uma alternativa”, disse.

Demandado por deputados da base, o ministro, pela segunda vez, vai à Câmara para atender os parlamentares que pedem audiências para tratar de assuntos da pasta. Segundo ele, na primeira vez foram feitos 87 atendimentos. “São demandas das bases eleitorais, de hospitais, faculdades, liberação de emendas, convênios. Não são demandas para todos. São cobranças da base eleitoral”, explicou.

O governador Paulo Câmara encontrou com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, na manhã desta quinta-feira (27) para solicitar a ampliação no repasse de recursos para o setor em Pernambuco. De acordo com o governador, as áreas prioritárias são a rede de UPA Especialidades e os segmentos de média e alta complexidade.

"Tinha acertado essa conversa com o ministro na sexta-feira, passada quando ele esteve em Pernambuco acompanhando a programação da presidente Dilma Rousseff. Ele ficou de nos dar uma resposta durante o próximo mês de setembro”, explicou o governador pernambucano, que se reuniu com Chioro na sede da Organização Pan Americana de Saúde (Opas), acompanhado do senador Humberto Costa (PT). A secretária executiva do Ministério da Saúde, Ana Paula Soter, também participou da audiência.

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De acordo com Paulo Câmara, o estado tem a segunda maior rede pública do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro. Dados divulgados pelo socialista, apontam que a gestão vem investindo na área mais do que o determinado pela Constituição, que é 12% do Orçamento. Foram 15,74% em 2012, 14,96% em 2013 e 16,58% em 2014. 

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, negou nesta terça-feira, 25, que os critérios para abertura de novos cursos de medicina tenham sido afrouxados, como afirmou o Conselho Federal de Medicina. "O grande problema é achar que quantidade se antepõe à qualidade", rebateu o ministro, que atribuiu as críticas ao corporativismo. "Não posso falar de qualidade quando deixo milhões de brasileiros de fora porque não tem médico.Temos de ter medicina de qualidade para 203 milhões de brasileiros. O problema é que isso mexe com interesses, corporativos", completou.

De acordo com o ministro, a escola citada pelo CFM como exemplo para a falta de critérios para abertura de novos cursos não poderia ser usado. A escola se instalou graças a uma liminar obtida na Justiça, pois teve seu pedido recusado pelo governo. "O MEC foi bastante criterioso. Muitos dos quesitos exigidos atualmente para novas escolas não seriam alcançados pelas escolas antigas", disse.

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Ele citou o novo sistema de avaliação seriada, aplicado no segundo, quarto e sexto ano tanto para escolas quanto para professores como um exemplo de avanço da nova proposta. As avaliações, feitas pelo Inep, começam a ser aplicadas no próximo ano. Caso as instituições não se encaixem nos critérios, uma série de punições será determinada. Elas vão desde a redução do número de vagas até proibição de vestibular. "Só espero que as entidades médicas, em vez de fazer luta política para cada assunto, contribua. Qual é a contribuição que eles têm?"

Chioro afirmou não ser por acaso que haja um número reduzido de escolas no Centro-Oeste. De acordo com ele, a região se caracteriza por grande número de cidades de pequeno porte, muitas vezes distantes uma das outras. "Já identificamos que para o Centro-Oeste a estratégia de formação terá de ser diferente", disse. Ele garantiu, porém, que isso não vai significar critérios mais frouxos. "Vamos verificar o que é necessário para se abrir vagas com qualidade. Talvez seja aumentar vagas em instituições que já estão em funcionamento. O país não é igual. Tem gente que acha é que a sua cidade pode ter três faculdades, mas outra não pode ter nenhuma. O Brasil precisa enfrentar sua desigualdade.

O CFM apresentou nesta terça-feira, 25, a Radiografia de Ensino Médico, um estudo feito entre maio e julho deste ano com dados sobre os cursos em funcionamento no País. O trabalho demonstra que, dos 42 municípios que receberam escolas médicas desde 2013, cinco estão em regiões que não atendem aos critérios mínimos de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) para cada aluno matriculado, o equivalente a 11%.

Nesta quinta-feira (30), a Fundação Altino Ventura recebe o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, em uma cerimônia para outorgar a nova etapa do Centro Especializado em Reabilitação da fundação. O Centro, que já tratava de pacientes com deficiências intelectual e visual, passou oficialmente a ser chamado de CER IV e beneficiar, por mês, cerca de 3 mil pacientes com múltiplas deficiências por meio do SUS. A solenidade com Dr. Arthur Chioro será na Avenida Maurício de Nassau, 2075, Iputinga, a partir das 15h.

De acordo com a presidente da FAV, Dra. Liana Ventura, o CER IV possibilitará aos pacientes e familiares a oportunidade de um acesso ao tratamento interdisciplinar com equipe multiprofissional em um mesmo local. O paciente vai ser analisado de forma global e será feito um planejamento das terapias de reabilitação ou reabilitação necessária para promover sua melhor inclusão social.

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A Fundação Altino Ventura inaugurou o Centro Especializado em Reabilitação “Menina dos Olhos” em 2005. O serviço foi criado para prestar atendimento multiprofissional, de referência em baixa visão e múltipla deficiência. Já em 2013 o serviço foi habilitado como CER II.

Atualmente, uma das principais ações do Centro é o Programa de Baixa Visão: uma iniciativa internacional que capacita e monitora 11 serviços de reabilitação em baixa visão de 11 Estados do Norte e Nordeste do Brasil. Além disso, no começo deste ano o CER passou a desenvolver o Projeto Sight First, que tem como objetivo capacitar oftalmologistas e a equipe multidisciplinar para atender e reabilitar/habilitar pacientes com baixa visão e cegueira seguindo os critérios da Organização Mundial de Saúde - OMS.

O Ministério da Saúde admite que se prepara para ajustes, mas garante que a "essência" do Sistema Único de Saúde (SUS) será preservada. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em Genebra, onde participa da Assembleia Mundial da Saúde, o ministro Arthur Chioro deixou claro que estuda cortes, mas ainda é direto ao pedir mais recursos para a área. Diz ainda que o envolvimento de cubanos no Mais Médicos deve ter chegado ao fim e ressalta, em relação à dengue, que não se deve "enganar a população": a vacina não virá a curto prazo.

Questionado se o ajuste fiscal do governo vai atingir o Ministério da Saúde, o ministro respondeu que aguarda "ansiosamente" para saber o tamanho do corte. "Nós já fizemos reuniões. Mas, no nosso caso, temos a emenda constitucional, que garante um mínimo a ser aplicado. Então, eu sei que aquele patamar mínimo vai sustentar a transferência para o atendimento básico, para a rede de urgência, para as Santas Casas, para vacinas. Isso está protegido. Agora vamos avaliar o tamanho do ajuste nos valores que não são nos serviços de saúde", diz.

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Chioro prevê que os cortes serão no funcionalismo, saneamento básico, emendas parlamentares. "Vamos ver como vai ser. Mas a essência do SUS não será comprometida", promete o ministro.

Desvalorização do real

O impacto da desvalorização do real na conta do governo com a importação de remédios e vacina preocupa o Ministério da Saúde. "Quando fizemos a programação orçamentária, em maio de 2014, o dólar estava a R$ 2,40. Mas este contexto nos exige mais do que nunca aprimoramento do controle do gasto público. Vamos ser chamados a extrair mais ainda da eficiência do gasto. Explicitamente, nós precisamos de mais recursos para a saúde. Não é o ministro da Saúde que está dizendo isso. Todos os gestores da saúde no País dizem isso. Para sustentar a transição demográfica, nutricional e epidemiológica que vivemos, para incorporação tecnológica. Isso tem impacto nos orçamentos. Uma das questões mais importantes que eu discuto aqui é a sustentabilidade de nossos sistemas. Dizer que o dinheiro é mal gasto não é verdade. O que não impede que a transparência e a eficiência da gestão sejam melhoradas", afirma o Chioro.

Para negociar com as multinacionais, com este novo patamar do real, o ministro afirma que um ajuste será necessário. "Isso vai exigir um ajuste. Vamos usar o fato de que somos um mercado de mais de 100 milhões de pessoas. A renegociação com essas empresas é feita sempre."

Mais Médicos

Chioro não acredita, "pelas características do programa", que mais médicos cubanos venham para o País em 2016, mas não descarta uso dos profissionais em caso de necessidade: "mas, se precisar usar os médicos cubanos, vamos usar".

Dengue hoje

"Tivemos uma elevação importante dos casos desde o começo do ano, antecipando o período esperado. Isso é questão climática. É uma epidemia concentrada fortemente em três Estados: Acre, Goiás e São Paulo. Temos números muito menores que os de 2013. Uma parte da tarefa vai além do Ministério da Saúde", afirma Chioro.

O ministro da Saúde alerta que não há uma previsão sobre uma vacina para a dengue a curto prazo. "Não adianta querer enganar a população. A prioridade total é financiar as pesquisas no BioManguinhos e no Instituto Butantã. Vamos aguardar a fase 2 dos testes em julho e o início da fase 3. Mas que ela leve o tempo que seja necessário para ter uma vacina eficiente. A pior coisa é colocar os cientistas sob pressão absurda", diz.

Para solucionar o problema, Chioro acredita que a tarefa é a "prevenção e o controle do mosquito". "Mas qual a perspectiva para 2015? Se todo mundo que ficou preocupado voltar a fazer a lição de casa ao longo do ano, vamos ter uma diminuição no número de casos. Esse é o momento para aproveitar e em 2016 ter uma forte adesão dos municípios. Não tem como o governo federal mobilizar 5 mil municípios. Formulamos a política e financiamos. Mas precisamos do envolvimento objetivo dos municípios, para além das secretarias municipais", afirma Chioro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Mais Médicos não vai recrutar neste ano profissionais cubanos e outros estrangeiros. Todas as vagas do programa Mais Médicos foram preenchidas com profissionais brasileiros, segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Nesta última etapa, foram preenchidas 387 vagas. Com os novos números, o Mais Médicos passa a ter 18.240 profissionais. Eles vão trabalhar em 4.058 municípios. Chioro avaliou o resultado como excelente. "Serão 4.139 profissionais formados no Brasil", disse.

É uma grande mudança em relação a edição anterior. Na primeira etapa do programa, dos 14.462 médicos contratados para trabalhar na estratégia, a maioria era formada por mão de obra cubana: 11.429 profissionais. Eles haviam sido recrutados por meio do convênio firmado com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas). Outros 1.187 eram de brasileiros ou estrangeiros formados no exterior. Apenas 1.846 eram brasileiros que haviam cursado Medicina no Brasil.

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Lançado em 2013, o programa sempre foi duramente criticado pelo recrutamento de profissionais por meio do convênio com a Opas. Os médicos estrangeiros não precisavam fazer a revalidação do diploma.

A estratégia de recorrer a profissionais estrangeiros em parte se deve à reação de médicos brasileiros. Inicialmente contrários ao programa, profissionais organizaram boicotes nas primeiras fases da contratação. Os ânimos, no entanto, foram aos poucos se acalmando.

Neste ano, a receptividade à iniciativa aumentou de forma significativa. A mudança é virtude da combinação de dois fatores: uma melhor costura política e mudanças nas regras do programa. Participantes do Mais Médicos recebem um bônus de 10% nas concorridas provas de residência médica. Para isso, são necessários 12 meses comprovados de participação no programa.

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho, apresentou dois requerimentos para ouvir esclarecimentos dos ministros da Saúde, Arthur Chioro, e da Previdência Social, Carlos Gabas. Os documentos solicitando a oitiva dos gestores foram entregues nessa terça-feira (12) à Mesa Diretora da Câmara.

No caso de Chioro, Mendonça acredita que o Ministério da Saúde foi omisso no combate à dengue e por isso vivemos uma epidemia da doença no país hoje. “Neste ano, havia a previsão de investimento de R$ 13,7 milhões, mas apenas R$ 2,8 milhões foram empregados no combate à doença”, afirma. “Diante de gravidade da situação, quero ouvir o que o ministro pretende fazer para reverter esse quadro”, finaliza.

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Além disso, Mendonça quer que o ministro Carlos Gabas preste esclarecimentos sobre denúncias de perdas bilionárias na gestão do Postalis. O órgão que deveria fiscalizar os fundos de pensão de estatais é a Previc, vinculado ao ministério da Previdência. “Considerando o risco à solvência do fundo e, por consequência, à aposentadoria dos funcionários dos Correios, é fundamental que o ministro ofereça respostas”, avalia o deputado.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou ter no bolso indicações de nomes para apresentar à presidente Dilma Rousseff para ocupar dois cargos da diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Minha atribuição é dar sugestões. Não cabe a mim definir", completou. Ele lamentou a decisão de Jaime Oliveira de deixar a diretoria da Anvisa ainda nesta semana. "Fui pego de surpresa. Contava com a colaboração dele."

Como informou ontem o Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, o diretor-presidente em exercício da Anvisa, Jaime Oliveira, deixa o cargo nesta sexta-feira (27), dois anos antes da conclusão do mandato. A decisão foi comunicada para integrantes de sua equipe em uma mensagem eletrônica nesta tarde. Os rumores de sua saída, no entanto, começaram a circular na sexta-feira passada.

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O diretor, que é formado em Direito pela Universidade de São Paulo, estava como interino no cargo desde outubro do ano passado, depois do fim do segundo mandato de Dirceu Barbano. Uma versão mais "técnica" para as trocas é a de que o ministro Arthur Chioro defendia para a presidência da agência um profissional ligado à área de saúde. Isso afastaria as críticas, que engrossaram nos últimos meses, da falta de um representante do setor de saúde. Atualmente são dois com formação em Direito e dois, em Economia. Com a saída de Oliveira, ficam dois cargos vagos na agência.

Esta é a segunda vez desde a criação da agência, em 1999, que um diretor renuncia ao mandato. Gonzalo Vecina, o primeiro diretor da agência, saiu do cargo para mais tarde assumir a Secretaria de Saúde de São Paulo. Vecina havia assumido o posto na gestão do tucano José Serra e sua saída coincidiu com os primeiros meses do mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, descartou nesta quinta-feira (25), o caráter temporário do Mais Médicos. Ele afirmou que mesmo depois de ampliadas as vagas de cursos de Medicina e de residência no País, o programa deverá continuar. "Ele veio para ficar", disse. O programa é uma garantia de oferta de profissionais para cidades mais afastadas, consideradas pouco atrativas. "Não adianta apenas a residência. É preciso um indutor para que o médico fique em locais mais afastados durante um período. Caso contrário, o residente continuará optando pelos grandes centros", defendeu.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que 750 profissionais se candidataram para a segunda chamada do Mais Médicos. Eles têm até dia 2 para se apresentar aos postos de trabalho. Caso todos iniciem o trabalho, 98% das vagas da expansão do programa terão sido preenchidas. "Restarão para a terceira chamada 85 postos de trabalho, distribuídos em 47 municípios. É um número a se comemorar", afirmou.

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Chioro disse que, diante dos números, dificilmente será necessária a realização de um convênio com a Organização Pan-Americana de Saúde para recrutamento de profissionais em Cuba. "Há ainda a terceira chamada, depois as vagas serão abertas para profissionais brasileiros formados no exterior e para estrangeiros."

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), segue sem agendas públicas no estado durante esta terça-feira (27). Desde o último dia 19 o governador não participa de atos externos, apenas reuniões no Palácio do Campo das PrincesasNessa segunda-feira (26), Câmara encontrou com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e a secretária executiva da pasta, Ana Paula Soter. Acompanharam o chefe do Executivo estadual na passagem por Brasília, os secretários de Saúde, Iran Costa Júnior (Saúde); da Casa Civil, Antônio Figueira e o chefe da Assessoria Especial, José Neto. 

De acordo com o governador, durante o encontro, Chioro deu sinalizações positivas a alguns projetos apresentados, como: recursos para o custeio e a ampliação da rede materno-infantil, com a construção do Hospital da Mulher do Agreste, em Caruaru; e da UTI neonatal do Hospital Agamenon Magalhães (Hospam), em Serra Talhada. Câmara reafirmou seu compromisso com o segmento, mesmo neste ano difícil para a economia.

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Além de se comprometer com a ampliação dos investimentos, o ministro pediu a colaboração do governo estadual na elaboração do programa federal Mais Especialidades. "Vamos ficar sintonizados com vocês. Vai ser uma via de não dupla", disse Chioro.  "Vamos manter o investimento de 15% na Saúde, bem acima do que é definido pela Constituição, que é de 12% do orçamento do Estado", garantiu Câmara. 

VISITA - Paulo Câmara aproveitou para convidar o ministro para o Carnaval de Pernambuco. Chioro não poderá comparecer, mas agendou uma visita ao estado para o final de fevereiro, quando deverá conhecer as Unidades Pernambucanas de Atenção Especializada (UPAE). 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se reúne, nesta segunda-feira (26), com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em Brasília. No encontro, o socialista deve pleitear parcerias com o Governo Federal visando a a formulação de políticas públicas nas áreas materno-infantil e de urgência e emergência. A reunião será às 18h (horário de Brasília). 

A reunião marca a retomada das agendas públicas de Câmara, após a crise prisional no estado estourada na última segunda-feira (19). Esta é a terceira reunião do governador com ministros na capital federal desde que assumiu a gestão. No último dia 13, o chefe do Executivo estadual esteve com os ministros Gilberto Kassab (Cidades) e Antônio Carlos Rodrigues (Transportes) debatendo investimentos no Estado.

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As audiências de Paulo Câmara com os ministros vão servir, segundo ele, para embasar a conversa que deverá ter com a presidente Dilma Rousseff (PT). “Tão logo eu volte de Brasília, com base nas informações levantadas, a gente já deve procurar e pedir uma audiência com a presidente”, afirmou Câmara. O encontro com a petista ainda não tem data marcada.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), se reunirá, nesta quarta-feira (21), com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em Brasília. De acordo com o socialista, o principal assunto da conversa será o destravamento das obras do Hospital da Mulher. A unidade foi um dos primeiros equipamentos lançados pelo prefeito, após assumir o comando da capital pernambucana, em 2013, e deveria estar em fase de conclusão para entrega.

"Vou levar para ele a necessidade de agilização do Hospital da Mulher", informou o socialista, após o lançamento do Prouni Municipal, nesta terça (20). Indagado sobre um novo prazo para a entrega do Hospital, Geraldo disse que espera montar um novo cronograma juntamente com Chioro. 

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O atraso do repasse de verbas para o andamento e conclusão da obra, de acordo com o gestor, se deu pela falta de crescimento do país em 2014. “O ano de 2014 foi um muito duro para contas públicas. A economia do Brasil não cresceu. O país inteiro sentiu isso nas contas públicas em todos os níveis", observou o prefeito. Segundo ele, com as audiências nos ministérios será possível ter uma base de quantos será a liberação de verbas para o Recife durante este ano. 

Iniciada em abril de 2013, a construção do Hospital da Mulher está orçado em R$ 58 milhões. A unidade deverá ter centro cirúrgico, banco de leite e Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A expectativa é que sejam realizados, todos os meses, 400 partos e 250 cirurgias.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, iniciou neste sábado (6) uma campanha nacional de mobilização contra a dengue e a chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti. A campanha, que custará R$ 12,5 milhões ao ministério, começou no Rio porque o município liderou o movimento de retração do número de casos de dengue no País. Em 2008, foram registradas na cidade 120 mil casos e, neste ano, foram 2,8 mil, uma queda de 97%, no período.

Em todo o Brasil, a redução, no mesmo intervalo de tempo, foi de 61%, enquanto o número de óbitos caiu 39%. Durante a cerimônia que marcou o "Dia D contra a dengue e a febre chikungunya", Chioro ressaltou avanços, mas reconheceu a dificuldade de controlar a reprodução do mosquito, que, agora, propaga mais uma doença, além da febre amarela e dos diferentes tipos de dengue.

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A chikungunya não leva à morte, como a dengue hemorrágica, mas, em compensação, pode gerar dores nas articulações do corpo por meses, e, em alguns casos, até anos. "O perigo aumentou. Ele agora é duplo, mas a nossa responsabilidade aumentou mais ainda", disse o ministro. A ação do ministro, ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, no bairro do Catumbi, zona central da cidade, foi de conscientização da população para o combate ao mosquito. Por cerca de meia hora, Chioro, o prefeito e sua equipe da secretaria de saúde percorreram as ruas do bairro.

O ministro visitou a casa de Carminda Ferreira Caetano, 86 anos, para entregar à moradora um exemplar da cartilha que será distribuída em todo o País, com orientações para evitar a reprodução do Aedes aegypti. "Cuido da minha casa, para evitar o mosquito, mas nem por isso deixo de conversar com os vizinhos", afirmou Carminda.

O Ministério da Saúde, por meio das secretarias estaduais e municipais, tenta identificar as meninas de 11 a 13 anos que ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV). Dados da pasta indicam baixa adesão neste segundo momento da cobertura vacinal.

No primeiro mês de aplicação da segunda dose, 914 mil adolescentes foram imunizadas. O número representa 18,4% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de meninas de 11 a 13 anos. A vacinação da segunda dose começou no dia 1º de setembro.

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O último balanço do governo mostra que, desde 10 de março, quando a imunização passou a ser ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 4,5 milhões de meninas receberam a primeira dose da vacina, o que representa 92,6% do público-alvo.

Em entrevista à Agência Brasil, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, lembrou que se trata de uma vacina nova, que passou a integrar o calendário básico de imunização apenas este ano. Outra particularidade considerada pelo governo, segundo ele, é o público-alvo: adolescentes, faixa etária que dificilmente procura postos de saúde por não ter de tomar nenhuma outra dose.

“O que vamos fazer é um trabalho mais pontual. Estamos identificando meninas que não tomaram a segunda dose e convocando para comparecer aos postos”, explicou, ao se referir ao plano como uma estratégia para as meninas faltosas.

Chioro ressaltou que, apesar da campanha deflagrada no primeiro semestre deste ano, a vacina contra o HPV foi incorporada ao calendário básico de imunização. Assim, está disponível nos postos de saúde durante todo o ano e não apenas no período da campanha. Dessa forma, meninas que completaram 11 anos apenas agora devem procurar uma unidade de saúde para receber a primeira dose.

O SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os últimos dois subtipos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo.

Cada adolescente deve tomar três doses da vacina para completar a proteção: a segunda, seis meses após a primeira e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

Antes mesmo do resultado das urnas, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse a jornalistas que era preciso aceitar os "legítimos resultados" das urnas e refutou a possibilidade de um "terceiro turno" ou de qualquer forma de questionamento à apuração total dos votos. "O povo brasileiro quer em comum mudanças, uma vida melhor, não vai aceitar da classe política um terceiro turno ou qualquer forma de questionamento dos legítimos resultados que sairão das urnas", disse Chioro, minutos antes de serem divulgados os primeiros resultados da apuração, que apontaram uma vantagem inicial de cerca de 2 milhões de votos da presidente Dilma Rousseff (PT) sobre Aécio Neves (PSDB).

Ele afirmou que o desafio da Presidência é criar um diálogo com toda a sociedade. "A democracia brasileira está absolutamente consolidada, o grande desafio de quem ganha esta eleição será dialogar com a sociedade brasileira, as forças políticas, o movimento social, com o objetivo de construir um projeto de Brasil. Nós não podemos apostar no quanto pior, melhor", comentou o ministro, repetindo um dos mantras de Dilma na campanha eleitoral.

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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforça o palanque do candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), nesta quinta-feira (25). Ele vai participar de caminhada e comício em Goiana, na Mata Norte, a partir das 19h. Além de endossar o apoio a postulação de Armando, Chioro vem ao estado como porta-voz da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. 

Esta é a terceira vez que um ministro do governo Dilma, desembarca em Pernambuco para fazer campanha.  Além dele, estiveram por aqui o então ministro-chefe Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, hoje licenciado do cargo para intensificar a equipe de reeleição da petista, e a ministra dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti.

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Para o coordenador da campanha de Dilma no estado, senador Humberto Costa (PT), o gesto mostra a integração das candidaturas. “Isso mostra a integração entre as campanhas de Dilma, Armando e João Paulo. Sabemos que a parceria entre os governos federal e estadual é importante. Foi isso que ajudou Pernambuco a se desenvolver nos últimos anos. Primeiro com Lula e agora com Dilma e agora temos que continuar avançando”, disse Costa. 

 

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, quer que a auditoria que será aberta para investigar as contas da Santa Casa de São Paulo analise também o destino que foi dado aos recursos federais transferidos para a instituição. Semana passada, depois de o maior hospital filantrópico do País suspender por 30 horas o atendimento no pronto-socorro por falta de materiais, o ministério recebeu da Secretaria de Saúde paulista uma planilha com os repasses para complexo e identificou um rombo de R$ 72 milhões. "Vamos colocar tudo a limpo. Não vamos participar de uma auditoria somente para avaliar a despesas. Temos de olhar também a receita." Caso o governo de São Paulo não apresente uma explicação plausível, Chioro diz que pedirá a devolução dos recursos. Procurado na sexta-feira, o governo do Estado voltou a dizer que o ministro está equivocado.

Em entrevista ao Estado, Chioro classificou como "jogo de hipocrisia" a alegação de que a crise de Santas Casas seria resultado da falta de reajuste na tabela de procedimentos. Ele garante que ela foi alterada 37 vezes ao longo dos últimos 7 anos e que representa 50% do total de recursos que instituições recebem da pasta. Avisa que já mandou sua equipe avaliar alternativas para acabar com a tabela SUS. "Ela está com os dias contados."

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Quanto a nota distribuída pelo Governo de São Paulo negando a falta de repasse dos R$ 72 milhões para Santas Casas. Chioro rebate: "Esta não é uma resposta formal para o Ministério. É uma nota da assessoria de imprensa. Vou aguardar esclarecimentos. Vamos pedir para que o assunto seja avaliado na auditoria que será feita da Santa Casa. Não vou participar de um grupo só para olhar as despesas. Temos de olhar as receitas também. Se estivermos errados, tudo bem. Mas nossa avaliação é a de que existe um rombo. O dinheiro não está chegando. Se isso for confirmado, vamos exigir que apliquem a verba. Com isso, a dívida da instituição, a curto prazo, estaria resolvida: ela é de R$ 55 milhões. E os recursos que não chegaram ao destino totalizam R$ 72 milhões."

Chioro afiram existir hipocrisia quando administradores de hospitais filantrópicos atribuem a crise pela qual estão passando à falta de reajuste da tabela do SUS. "Quando provedores vêm aqui para conversar comigo, todos mudam o tom. Eles sabem que não recebem mais por tabela. Isso acontece somente com alguns hospitais privados e lucrativos. É um jogo maroto que eles fazem. Muito mais que base de pagamento, a tabela é hoje um instrumento de informação, que nos permite saber quantos atendimentos, quantas cirurgias foram feitas. Boa parte dos recursos dessas instituições vem dos incentivos, uma lógica que vem sendo aprimorada desde 2004. A Santa Casa de São Paulo é um exemplo. Ano passado, eles receberam R$ 150 milhões referentes à produção. E outros R$ 138 milhões de incentivos."

Questionado se estão errados ao afirmar que a tabela está desatualizada, Chioro afirma: "Vou chamá-los aqui e lembrar que em 2004 eles produziram uma proposta de mudança na lógica de pagamento. Até então, administradores vinham ao ministério para perguntar: o que devo produzir, que tipo de procedimentos devo fazer para receber melhor, em vez de informar o que a população da região precisava. O pagamento por procedimentos é isso, é uma lógica perversa. Você interna pessoas que não precisam, segue em busca de atividades mais lucrativas. Com incentivos é diferente, induzimos as políticas necessárias. Isso foi aceito e colocado em prática. Ano passado, os provedores procuraram o (então) ministro Alexandre Padilha e negociaram duas coisas: aumentar o valor do IAC (Incentivo de Apoio à Contratualização) de 26% para 50% e encontrar mecanismos para perdão da dívida com o governo. Vou perguntar: vocês querem que eu acabe? Pego os R$ 2, 6 bilhões referentes ao reajuste do incentivo, dinheiro que fica concentrado para Santas Casas, e coloco na tabela, com a concessão de reajustes. Eles vão responder: de jeito nenhum."

O ministro da Saúde, diz que a crise não está relacionada só com financiamento: "Só por isso? Veja a Santa Casa de São Paulo: 40 hospitais estão sob a gestão da instituição. É muito comum apontar problemas de gestão no setor público, mas todos sabemos que é um desafio na área privada também. Só lamento que o provedor não tenha nos procurado."

Sobre o fato de não ter sido comunicado sobre a crise da Santa Casa e se o governo federal não deveria acompanhar a aplicação dos recursos, Chioro rebate: "O contrato não é feito com o governo federal. É entre o Estado de São Paulo e a instituição. Você deveria perguntar para eles."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, voltou a defender o programa Mais Médicos e afirmou que as propostas do senador Aécio Neves (PSDB) - que enfrentará Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais de outubro - acabariam com o programa. "As propostas feitas pelo senador são inexequíveis e levariam inevitavelmente ao fim do Mais Médicos. São críticas de quem tem um desconhecimento total do programa", disse, nesta sexta-feira, 25, durante um evento em São Paulo.

Em uma entrevista este mês, Aécio afirmou que não pretende financiar a "ditadura de Cuba" por meio do Mais Médicos, "como ocorre hoje", e que o Brasil deve negociar com o governo cubano nos seus moldes, ou seja, pagando diretamente aos médicos. Segundo Chioro, o sistema de pagamento do governo cubano, por meio da Organização Pan-americana de Saúde (OPas), está presente em outros 63 países e não tem nenhuma irregularidade.

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Já sobre a proposta do tucano de submeter todos os profissionais do Mais Médicos ao processo de revalidação do diploma, o ministro apontou que isso é impraticável. "No ano passado, só 109 médicos passaram no Revalida. Ou seja, aos 1.800 brasileiros no Mais Médicos, só acrescentaríamos 109 profissionais e conseguiríamos atender 6 milhões de brasileiros, contra os 50 milhões atendidos atualmente pelo Mais Médicos", explicou.

Chioro disse ainda que, uma vez aprovado no Revalida, o médico pode trabalhar em qualquer lugar, incluindo na rede privada, e assim seria levado pelo mercado de trabalho para os locais com melhores salários. "Então, muito provavelmente eles não iriam para as aldeias indígenas, para o sertão, para a periferia das grandes cidades, onde é mais preciso", argumentou.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou no início da noite desta segunda-feira (14) que um total de 7.055 dos turistas que foram aos estádios durante a Copa do Mundo passaram por algum tipo de atendimento médico. "Isso significa apenas 0,2% dos turistas da Copa. As estimativas dão conta de que 1% a 2% (dos turistas em outros grandes eventos) necessitam de algum atendimento", comparou.

O ministro disse ainda que desse total das arenas, 192 pessoas precisaram ser removidas dos estádios para atendimento, sendo que 99,4% delas deixaram os hospitais depois de receber medicamento. Esses 7.055 são parte do total de 17.042 atendimentos de outras áreas envolvendo a Copa, como as Fanfest.

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Chioro destacou, ainda, que 532 ambulâncias foram entregues aos Samu das 12 cidades-sede da Copa e que foram realizados 3,5 mil testes de HIV e a distribuição de 3 milhões de camisinhas. "Havia certo terror de que viveríamos uma epidemia de dengue, que teríamos casos de ebola, acidentes com escorpião, cobra. Não registramos nenhum caso", disse.

Já o ministro das Cidades, Gilberto Ochi, lamentou a morte de duas pessoas no desabamento de uma ponte em Belo Horizonte. "Infelizmente faleceram duas pessoas e o governo federal lamenta essas mortes, mas de maneira pronta e rápida cobrou da prefeitura as providências imediatas da apuração da causa e trouxe a necessidade de se apurar efetivamente o que ocorreu, responsabilizando aquele que deu causa a esse lamentável acidente", afirmou.

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