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Foi presa no interior de São Paulo a dentista Dayane Boechat, 23 anos, acusada de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e crimes contra a saúde pública. Segundo a polícia, ela fazia parte de uma quadrilha que vendia remédios de uso controlado e outros cuja comercialização é proibida no Brasil.

A irmã de Dayane havia sido presa no dia 8 de novembro. A dentista foi presa em casa, na cidade de Registro, mas também foram cumpridas ordens de busca e apreensão em outros endereços, incluindo o consultório da mesma.

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A operação foi um desdobramento da Operação Eros, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que já havia prendido outras quatro pessoas, entre elas Bruna Medeiros Boechat, irmã de Dayane, e Antônio Sérgio Marsola, coronel da reserva da PM de São Paulo.

De acordo com a investigação, a quadrilha era responsável pela administração de um site de venda de medicamentos proibidos no Brasil. Entre os produtos oferecidos na página da internet, estão remédios como o Cytotec (abortivo) e Pramil (estimulante sexual). Além disso, a quadrilha também comercializava medicamentos de uso controlado, sem receita.

O site estava no ar desde 2006 e tinha clientes em todo o Brasil. As encomendas eram postadas em agências dos Correios de Niterói, município da Região Metropolitana do Rio. A atividade criminosa teria lucros de R$ 150 mil por mês.

Com 15% do total de dentistas no mundo, o Brasil é país com o maior número de profissionais da saúde bucal. Mesmo assim, o número ainda não é reflexo de bons quantitativos odontológicos. Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 22 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista e 75% dos idosos não têm nenhum dente. Por isso, ainda assim é importante que mais estudantes alcancem a graduação de odontologia e consigam voltar seus tratamentos a atender a população mais necessitada.

No décimo e último período do curso superior de odontologia, Rejina Alves vê a profissão como construtora de sorrisos. “Minha contribuição social é poder devolver sorrisos, tirar dor de pacientes, ajudar o próximo, principalmente em pessoas carentes”, conta a jovem. Dentro da odontologia, o objetivo da estudante é se especializar na área de próteses e, no futuro, abrir um consultório. “Ainda preciso angariar mais conhecimentos”, explica.

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Rejina ainda aponta para uma realidade bastante importante da graduação: é preciso que o profissional tenha um contato humano com o paciente. “A partir do momento que você sai da graduação, você não é mais aquela pessoa que está aprendendo, você é um profissional que precisa fazer o melhor e ser o perfeito para o seu paciente”, declara a estudante.

Com cinco anos de graduação, o estudante de odontologia passa por diversas fases dentro do curso. Ao contrário do que muitos ingressos acham e querem, o lidar com os paciente só é possível após muita teoria adquirida. “Primeiramente os estudantes têm disciplinas básicas como anatomia, fisiologia, entre outras, para depois entrar na parte cirúrgica”, explica o professor e dentista Fernando Martorelli.

Na graduação também é preciso que o aluno tenha ou desenvolva algumas habilidades. “No curso de odontologia, a gente vai trabalhar com coisas pequenas, onde a gente vai exigir da nossa visão e vai precisar reproduzir para poder reestruturar aquele elemento dentário”, explica o docente. O conselho, segundo Martorelli é, durante a graduação, praticar essa competência manual.

CRO

Após a formação, em uma instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), é preciso que o dentista tenha registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO) do Estado onde trabalha. Com ele, o cirurgião-dentista recebe uma carteira provisória, válida por dois anos, para exercer a profissão. Após o período, o bacharel em odontologia passa a ter sua certificação definitiva.

O Conselho atua na fiscalização do trabalho de dentistas, bem como na disciplina do funcionamento de estabelecimentos da área. Quando há alguma infração do profissional, o CRO julga os processos, por meio da comissão de ética e de plenário próprios. O Conselho Regional de Odontologia também é o responsável por aplicar sanções aos profissionais, que podem chegar à cassação do registro por cinco anos.

Áreas de atuação

Após os cinco anos de graduação, o dentista vai escolher qual área seguir. Ele pode cuidar da vaidade bucal das pessoas, com a odontologia estética; da saúde dos dentes de leite de crianças, com a odontopediatria ou até mesmo ser mais generalista, atuando na área de cirurgia geral. Confira abaixo nove oportunidades possíveis de caminhos específicos dentro da odontologia.

Cirurgia geral

Nesta função, o cirurgião-dentista irá ser generalista e tratar todas os procedimentos básicos e essenciais para manutenção de uma boa saúde bucal. O profissional será responsável por cuidar de dentes, lábios, língua, gengiva, examinar radiografias, fazer limpeza, aplicar flúor e fazer pequenas cirurgias.

Ortodontia

Nesse ramo, o dentista é o responsável pelo desenvolvimento da arcada dentária. É como ortodontista que o profissional poderá colocar aparelhos ortodônticos para corrigir a formação dos dentes de um paciente.

Saúde coletiva

Aqui, o dentista terá a função de promover a saúde preventiva da população. O profissional que deseja atuar em saúde coletiva pode trabalhar com planos de saúde e cooperativas, além de assistência a postos e unidades básicas.

Implantodontia

Para quem precisa colocar implantes dentários, o dentista especializado em implantodontia é o profissional responsável por inserir uma peça de titânio no interior do tecido ósseo, onde houve a perda do dente. Em seguida realiza a cirurgia de implante de próteses fixas ou removíveis, unitárias ou totais.

Traumatologia e cirurgia bucomaxilofacial

Nesta função, o dentista é o responsável por corrigir problemas e traumas da boca do paciente. Ele faz o diagnóstico de lesões, traumatismos e anomalias nas boca, face e no sistema de mastigação. Para corrigi-los, é preciso realizar cirurgias, implantes e enxerto para recuperação dos dentes.

Odontopediatria

Cuidar e preservar os dentes de leite é a principal função do odontopediatra, que trabalha com a saúde bucal de crianças. Um dos requisitos principais para atuar nessa área é ter paciência e saber lidar com os pequenos, para que eles aceitem o tratamento com tranquilidade e sem traumas.

Periodontia

Esse especialista cuida das gengivas e dos ossos que sustentam os dentes. O trabalho é de extrema importância, pois, assim, os periodontistas podem evitar problemas que afetam a estrutura da boca e podem causar inflamações de origem bacteriana.

Endodontia

Quem já precisou fazer um tratamento de canal, com certeza necessitou do serviço de um endodontista. Essa área está relacionada ao cuidado e tratamento de problemas relacionados à polpa dentária e raiz dos dentes.

Odontologia estética

Ter o sorriso mais branco e os dentes alinhados é o desejo de muitas pessoas. Mas além disso, o profissional que atua com estética também restaura a forma e função dos dentes, com uso de resinas, facetas, peelings gengivais, entre outros.

A Clínica de Ortodontia da Univeritas/UNG está selecionando pacientes para tratamento ortodôntico. São oferecidas 30 vagas para crianças acima de oito anos de idade e que estejam com boa saúde bucal.

De acordo com a instituição de ensino, o tratamento custa em média 70% mais barato do que em clínicas particulares. As consultas são realizadas uma vez por mês, com duração de aproximadamente uma hora e são conduzidas por alunos do curso de mestrado em Ortodontia.

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A coordenadora do curso de mestrado, Ana Carla Scocate, explica que o tempo correto de colocar o aparelho depende de uma análise criteriosa. "Há determinados problemas que precisam ser corrigidos por volta dos seis a sete anos de idade. Outros têm a época apropriada um pouco mais tarde. Entretanto, após os cinco anos, recomenda-se fazer a avaliação para orientação sobre quando iniciar o tratamento", afirmou.

Os interessados devem realizar a inscrição por meio do telefone (11) 2464-1726 ou pessoalmente na Clínica de Odontologia da universidade, localizada na Praça Tereza Cristina, 88, no centro de Guarulhos, na Grande São Paulo.

A diabetes, doença caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue, pode afetar a saúde bucal e resultar em sérios problemas como cáries, infecções, doença gengival e até a perda de dentes.

O mais recente relatório mundial sobre a doença divulgado em 2016 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que em 2014 o número de pessoas convivendo com a diabetes era de 422 milhões, sendo que 46% ainda não tinham recebido um diagnóstico. No documento a OMS estima que em 2030 a doença seja a sétima causa de mortes no mundo.

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O especialista em implantes dentários e membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética e da Academia Americana de Osseointegração, Sidnei Goldmann, alerta que muitos casos de diabetes podem ser diagnosticados dentro do consultório odontológico. “O diabético pode ter a diminuição da salivação, mais cáries, má cicatrização da gengiva, feridas, aftas e lesões pela secura da boca”. Outra condição que pode ser observada pelo dentista é o hálito. “O paciente portador de diabetes tipo 2, pode ter hálito cetônico, ou seja, com um cheiro semelhante ao da acetona. Isso acontece porque o metabolismo deles queima o açúcar e a gordura, causando esse odor”, completa Goldmann.

 Além dos problemas citados pelo especialista, o mau controle da diabetes pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças gengivais graves, provocando a perda de dentes. Nos casos em que há suspeita de que o paciente é portador de diabetes, é recomendado que o dentista realize testes de glicemia antes de iniciar qualquer procedimento odontológico.  Após a confirmação da doença, o paciente deve ter cuidados especiais com a saúde bucal, durante e após o término do tratamento com o dentista.

Após ser presa por publicações com insultos racistas no Facebook, a dentista de São Raimundo Nonato, no Piauí, Delzuite Ribeiro de Macedo foi colocada em liberdade no último sábado (21). A liberação ocorreu após o encerramento do prazo da prisão temporária, que é de cinco dias.

De acordo com o delegado Emir Maia em entrevista ao G1, após o fim do prazo do mandado, a soltura é automática. “A investigação encerrou, a delegada vai relatar o inquérito e encaminhar à Justiça”, explicou o delegado. Após o fim do processo, a mulher pode ser presa em definitivo pelas ofensas.

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Delzuite foi colocada em liberdade sem a necessidade de medidas cautelares. Entretanto, caso ela comenta outro delito, a delegada do caso deverá representar por alguma medida cautelar. A prisão preventiva pode ser decretada quando ela mantenha as mesmas condutas.

A prisão da dentista ocorreu em Teresina porque ela não se apresentou à delegacia da sua cidade para prestar depoimento. Ela estava em um hotel com viagem marcada para São Paulo. 

O crime de racismo é imprescritível e inafiançável, com pena de até cinco anos de prisão. Delzuite já havia assinado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por agressão anterior. "Já vi que você saiu da senzala, mas a senzala não saiu de você" e “eu caprichei nessa vida: eu não misturo o meu sangue com merda” foram algumas das ofensas que a mulher fez na postagem mais recente. 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) comentou o caso da dentista Delzuite Macedo, que em suas redes sociais, afirmou que “não misturo meu sangue com merda”, em referência à filha de outra odontóloga. Delzuite foi presa enquadrada na lei que versa sobre discriminação racial, religiosa ou de procedência nacional. 

Jean falou que esse era o triste retrato do ideário da “supremacia branca”. “Que tanto sofrimento causou e causa à humanidade. Infelizmente, tais discursos ainda encontram quem os vocalize e quem os escute sem qualquer incômodo porque estão internalizados e são naturalizados nas mentes de uma considerável parcela da população”, lamentou. 

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O psolista ainda falou que avalia como “extremamente positivo” que pessoas como a dentista sejam expostas publicamente. “E que responda pelos seus atos criminosos, que recaem não apenas contra uma pessoa específica, mas sobre todo um coletivo de pessoas que, diariamente, sente o peso da cor da pele na abordagem policial, na desconfiança dos seguranças dos shoppings e das lojas, na falta de oportunidades de emprego e na falta de representação positiva na mídia de massa”. 

 

Wylls, que se diz vítima de perseguição e homofobia na Câmara dos Deputados, já chegou a dizer que difamadores também não passarão. “Não vão ficar impunes”, avisou o deputado. 

 

 

 

Na manhã desta terça-feira (17), a Polícia Civil do Piauí, através da Gerência de Polícia do Interior (GPI), cumpriu mandado de prisão da dentista Delzuite Ribeiro de Macedo, devido às recentes publicações racistas em suas redes sociais. No dia 9 de abril, outra odontóloga registrou Boletim de Ocorrência, afirmando que as ofensas se dirigiam a ela e a sua filha. Ao receber informações de que a suspeita se encontrava em Teresina, capital do Estado, a polícia efetuou sua prisão.

Em um trecho da publicação investigada, Delzuite comenta: "Aí minhas amigas só me chegam com 'amiga voce ja viu que noiva feia...mulher como a filhinha de fulana é feia voce ja viu [...] kkkkk e eu so respondo: Não amiga! Não me interesso por gente que nunca chegará ao meu tom de pele". Em outra afirmativa ela declara: "já vi que você saiu da senzala, mas a senzala não saiu de você".  

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Denzuite foi enquadrada no artigo 20 da Lei 7.716 de 05/01/89, que versa sobre discriminação racial, religiosa ou de procedência nacional. Ela já foi encaminhada para a Penitenciária Feminina.

Publicação se dirige a outra odontóloga e a sua filha. (Reprodução/Internet)

Uma pesquisa realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aponta que 23,3% das pessoas têm algum grau de ansiedade ao sentar numa cadeira de dentista. Desses, 7,3% são muito ansiosos, considerados, assim, odontofóbicos. 

O medo de dentista, indica a pesquisa, interfere na qualidade de vida, uma vez que a condição bucal, em diversas populações, impacta negativamente a autopercepção do bem-estar das pessoas. A conclusão é do pesquisador Luiz Alexandre Moura Penteado.

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O pesquisador também aponta haver diferença significativa entre homens e mulheres. "As ansiosas representaram 20% enquanto os ansiosos figuram em 6,1% dos casos", explica o autor. Ele continua: "Mesmo pessoas com potencial acesso ao tratamento podem se evadir desse ato em razão do sentimento que portam e, por isso, acumularem problemas odontológicos que podem impactar em suas vidas e atividades diárias". 

A pesquisa ouviu mais de duzentas pessoas com média de 44 anos de idade de dois centros de referência na cidade de Maceió-AL. O questionário para detecção do nível de medo tem perguntas diretas, às quais o entrevistado responde em uma escala de zero a dez. Um outro questionário, de detecção e classificação de ansiedade, possui uma sequência de cinco perguntas que envolvem atividades de rotina de atendimento, desde o momento da espera, passando pela anestesia e culminando com procedimentos clínicos.

"Também fizemos o levantamento da condição odontológica, dental e periodontal dos participantes, para verificar se sujeitos ansiosos e com medo teriam uma pior condição bucal, devido ao provável retardo na busca de atendimento por causa desse sentimento", explica Penteado.

O pesquisador averiguou ainda que a autopercepção da condição bucal com impacto negativo na qualidade de vida, por escala, foi prevalente em 38,3% dos entrevistados. 

Orientações - Alexandre Penteado aconselha que os dentistas procurem acolher os pacientes extremamente ansiosos, respeitando o momento individual de cada consulta. "Estudos evidenciam que, para alguns, isso ajuda, enquanto, para outros, isso os deixa mais ansiosos. Quantos de nós [dentistas] já vimos pessoas que vão passar por um procedimento que dizem: 'Doutor, não me diga nada e apenas faça, assim fico mais calmo'. Enquanto para outros o inverso é verdadeiro. Por isso, insisto, acolha, conheça, e particularize o atendimento". 

Embora haja escassez de estudos na área, há indícios de que existe no Brasil uma prevalência clinicamente importante da ansiedade ao atendimento odontológico. A origem do medo seria ainda na infância, quando as pessoas são mais influenciadas. Outros traumas decorrem de vivências realmente negativas passadas pelos pacientes. 

Sobre a diferença de medo entre homem e mulher, o especialista resume: "Busca-se explicar essa relação por questões sociais, uma vez que invariavelmente as mulheres procuram mais atendimento e cuidam da sua saúde. Outro fato é que as mulheres externam mais naturalmente seus sentimentos, sem pudores ou preconceitos que possam ser associados".

Com informações da assessoria

Amaury Jr. não poderia imaginar que um acidente tão tolo poderia causar tamanho estrago. Segundo o colunista Flávio Ricco, o jornalista perdeu o equilíbrio no consultório de seu dentista e acabou por chocar o rosto, na altura dos olhos, com o batente da porta. O escorregão lhe rendeu ferimentos a ponto de ser hospitalizado por dez dias no Hospital Sírio Libanês.

Apesar de ter saído de circulação por duas semanas, o susto foi maior do que o machucado em si e ele já deve retornar a suas atividades normais na televisão. No Twitter, o jornalista não deixou de compartilhar notícias, mantendo ativo seu blog, e provou que é preciso muito mais que um pequeno acidente para afastá-lo da rotina de trabalho.

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Um dentista de 33 anos foi preso neste domingo (25), pela Polícia Civil do Rio, sob suspeita de matar a ex-namorada, que estaria grávida dele e desaparecida desde a última quinta-feira, 22. O corpo dela foi encontrado carbonizado em Vassouras, no centro-sul fluminense. O suspeito foi detido em casa, em Botafogo.

Segundo a polícia, Thiago Medeiros conheceu a farmacêutica Nathalie Rios Motta Salles em 2008 e começaram a namorar. Depois romperam o relacionamento, mas continuaram se encontrando. Nathalie, de 37 anos, engravidou há três meses e Thiago seria o pai.

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Atualmente noivo de uma médica, o dentista teria tentado, sem sucesso, convencê-la de abortar. Na última quinta-feira (22), Nathalie saiu de uma de suas farmácias, na Tijuca, por volta de 16h30, e foi de metrô da estação Saens Peña até o Flamengo onde encontrou o ex-namorado.

Segundo o depoimento de Thiago, que durou mais de dez horas, a farmacêutica entrou no carro dele e começaram a trafegar pelo Rio. Então, Nathalie teria pedido para desembarcar no Aterro do Flamengo e que ele a teria deixado no local pedido. A partir daí, Nathalie não foi mais vista.

Até o momento a polícia não encontrou provas de que Thiago deixou de fato a ex-namorada no Aterro do Flamengo, como imagens gravadas por câmeras de segurança da região. O dentista alega que, após ter deixado a ex-namorada, viajou para Vassouras, onde a família dele mora e onde mantém um consultório odontológico.

Na sexta-feira (23), policiais encontraram um corpo carbonizado dentro de uma pilha de pneus, em um lugar ermo a cerca de dez quilômetros do centro de Vassouras. Embora o cadáver tenha ficado irreconhecível e os dentes sido arrancados, os brincos e partes da roupa estavam intactos e foram reconhecidos por familiares da farmacêutica como sendo dela.

Com base nos indícios, a Polícia Civil pediu neste domingo a prisão temporária de Medeiros, autorizada pela Justiça. Ele foi detido em casa. A reportagem não conseguiu localizar representantes do dentista, que pudessem emitir sua versão sobre o caso.

Pichadores espancaram e mataram um dentista na madrugada deste sábado (6) na zona norte da capital paulista. O pai do rapaz, de 76 anos, também foi espancado, mas passa bem. O caso é investigado por policiais do 33º Distrito Policial (Vila Mangalot).

De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), o grupo invadiu o quintal da casa do dentista Wellington Silva, de 39 anos, no bairro do Jaraguá, por volta das 2 horas de sábado. Eles fugiram quando Silva e o pai, um aposentado de 76 anos, foram ver o que estava acontecendo no quintal.

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Pai e filho foram procurar os suspeitos pela rua. Ao notar que a dupla os perseguia, os homens se reagruparam e começaram a agredi-los. Silva foi encaminhado com ferimentos graves a um pronto-socorro em Pirituba, mas não resistiu e morreu no mesmo dia. O caso foi registrado como homicídio e lesão corporal.

Câmera

Imagens de uma câmera de segurança da rua mostram um grupo de cinco homens chegando em um carro na casa de Silva, por volta das 2 horas, com latas de spray e bebidas. Eles picham o muro da casa do dentista, bebem e depois retornam ao carro. Assim que deixam o local, as imagens, obtidas pelo Bom Dia São Paulo, da TV Globo, mostram o pai do dentista saindo de casa com um objeto parecido com um facão, em direção aos rapazes. Segundo familiares, ele encontrou os pichadores e teria iniciado a briga. O filho teria ido ao local para defendê-lo.

A presidente afastada Dilma Rousseff retornou nesta sexta-feira (15) ao Palácio do Planalto pela segunda vez desde que o Senado decidiu abrir o processo de impeachment contra ela, em 12 de maio. Não foi ali falar com nenhum servidor e muito menos procurar o presidente em exercício, Michel Temer, que desde a noite de quinta-feira (14) está em São Paulo. O que levou Dilma ao Planalto foi uma forte dor de dente.

Preocupada e com receio de precisar refazer um canal a poucas horas de viajar para Teresina (PI), onde à noite participará de mais um ato público "em defesa da democracia", a presidente afastada procurou a dentista Gisele, que sempre a atendeu, no Serviço Médico do Planalto. Ficou ali durante 35 minutos, mas, para sua felicidade, não precisou tratar de canal. Após tirar raio-x, enfrentou apenas uma sessão de limpeza.

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"Vocês conhecem alguém que goste de ir a dentista?", perguntou ela, apressada. "Eu confesso que tenho medo". 

A primeira vez que Dilma voltou ao Planalto, após 12 de maio, não faz muito tempo. O motivo também foi a dor de dente. No Palácio, o Serviço Médico não está situado no prédio principal, mas no anexo, no bloco ao lado do gabinete da Vice-Presidência da República, onde antes ficava Temer.

Um falso dentista foi preso realizando cirurgias na Zona Rural do município de Chã de Alegria, no Agreste de Pernambuco. O crime foi descoberto após o Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE) receber um panfleto em que o denunciado, que também atuava em Glória do Goitá, no Agreste, fazia uma promoção de São João, oferecendo próteses a preços mais baratos e realizando procedimentos que não são da sua alçada.

O preso, na verdade, é técnico em prótese dentária, mas estava trabalhando como cirurgião-dentista, como explicou o fiscal do CRO-PE, Igor Morais. “Chegando ao local, o TPD (Técnico em Prótese Dentária) estava atuando como cirurgião-dentista: tinha acabado de atender uma paciente, feito a adaptação de uma prótese na boca dela, o que configura exercício ilegal da profissão já que o acusado é inscrito como TPD no CRO”, detalhou.

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Tanto o suspeito quanto a paciente foram conduzidos à delegacia, onde registraram depoimento. O falso dentista foi autuado por exercício ilegal da profissão. Ele também irá responder a um processo ético no CRO.

Com informações da assessoria

A Polícia Civil de São Paulo identificou, nesta segunda (16), o homem suspeito de ser o “serial killer de Santos”, responsável pelo assassinato de ao menos três pessoas na cidade do litoral sul de São Paulo. Flávio do Nascimento Graça, 37 anos, é dentista e teria matado as vítimas por causa da concorrência profissional.

Segundo as investigações, Flávio tinha um consultório em São Vicente (também no litoral paulista), mas teve que fechar as portas após a queda no número de atendimentos: o acusado culpava a clínica dentária pertencente às vitimas, aberta ao lado do consultório, pela diminuição de pacientes. O homem está com a prisão temporária decretada e é procurado pela polícia. 

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Todos os crimes são considerados como planejados e cometidos por vingança. A primeira morte foi a do empresário Agilson Corrêa de Carvalho, de 54 anos, no dia 23 de dezembro de 2014. A vítima foi morta quando saía de uma filial da clínica, em Santos, com um tiro na cabeça. Em julho de 2015, Aldacy Corrêa de Carvalho, 56, também foi morta a tiros, no centro de Santos. Outro parente, Arnaldo Corrêa de Carvalho, estava no momento do ataque e foi baleado: morreu quatro meses depois, no hospital. 

Neste último crime, uma vítima sobreviveu. Do mesmo modo, uma ex-funcionária do suspeito, de 40 anos, que trabalhou na clínica das vítimas, foi atacada pelo agressor, mas conseguiu escapar. Em todas as ocasiões, Flávio usou peruca e óculos escuros, motivo por qual o fez ficar conhecido como o “maníaco da peruca”. Na casa do suspeito, a polícia recolheu velas e livros sobre magia negra. A hipótese de os crimes estarem ligados à bruxaria não é descartada. 

 

Um tribunal francês considerou o dentista holandês Jacobus Van Nierop culpado por mutilar dezenas de pacientes e por fraude e o sentenciou a oito anos de prisão. Van Nierop, de 51 anos, não mostrou sinais de emoção quando a corte na cidade de Nevers, no centro da França, anunciou o veredicto. Além disso, ele não poderá mais exercer a profissão.

Cerca de 100 queixas foram apresentadas contra Van Nierop, como que ele retirou vários dentes saudáveis, gerou abscessos e provocou infecções recorrentes, entre outros problemas, após ele atender pacientes. Apelidado de "dentista do horror" pela imprensa francesa, Van Nierop foi acusado de causar "mutilações" e problemas permanentes em vários pacientes entre 2009 e 2012, de cobrar excessivamente de clientes e cobrar por procedimentos que não foram feitos, além da prática ilegal da profissão na França.

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Os magistrados impuseram uma multa de 10.500 euros (US$ 12 mil) contra o dentista. Uma parte dos danos causados pelo profissional ainda será alvo de decisão em junho.

O dentista estava detido em uma prisão francesa desde janeiro de 2015. Segundo a promotora Lucile Jaillon-Bru, o profissional mostrava apenas ganância e indiferença para com o outro, inclusive mostrando certa alegria em fazer os outros sofrer. O objetivo dele era "sempre fazer mais dinheiro", segundo a promotora.

A advogada de Van Nierop, Delphine Morin-Meneghel, admitiu que o cliente era responsável por alguns procedimentos ruins, mas insistiu que ele não cometeu nenhum erro intencional nem premeditado com relação a seus pacientes. Um especialista judicial descreveu o dentista como "cruel e perverso".

Quando o dentista abriu seu consultório no fim de 2008, foi inicialmente bem-vindo pelos moradores de Chateau-Chinon, uma pequena cidade localizada em uma área rural e remota da região da Borgonha conhecida como um "deserto médico", diante da falta de profissionais de saúde na área. Van Nierop apresentou documentos falsos para exercer a profissão na França e escondeu que havia sido alvo de inquérito disciplinar em seu próprio país. Na França, tinha uma vida luxuosa, com piscina em casa, carros caros e visitas em hotéis de luxo. Segundo documentos, o holandês tinha dívidas de quase 1 milhão de euros. Ele deve estar insolvente - os querelantes haviam solicitado mais de 3 milhões de euros de indenização.

No fim de 2014, Van Nierop fugiu para o Canadá, antes de ser extraditado para a Holanda e então deportado para a França. Psiquiatras disseram que ele possui uma personalidade narcisista, sem qualquer senso de moral ou compaixão. Durante o julgamento, o advogado de um paciente disse ao dentista que seu cliente esperava um pedido de desculpas. "Eu não tenho mais sentimentos. Portanto, se oferecesse minhas desculpas hoje eu estaria mentindo", respondeu o réu. Fonte: Associated Press.

Os moradores da Comunidade do Cardoso, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, fizeram um protesto na manhã desta terça-feira (15), na Avenida Caxangá. Eles reivindicam saneamento básico para área e a contratação de dentista para o posto de saúde.

A manifestação interditou o sentido Centro da avenida no cruzamento com a Rua José Osório. De acordo com os moradores, a sala do dentista está fechada há um ano, galerias estão entupidas e tampas de canaletas quebradas. Por volta das 9h, a via foi liberada.

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O dentista holandês Jacobus Marinus, conhecido como "dentista do mal", será julgado a partir desta terça-feira na França por ter mutilado e enganado uma centena de pacientes.

Jacobus Van Nierop, hoje com 51 anos, corre o risco de pegar 10 anos de prisão e pagar 150.000 euros de multa. Recrutado por um caça-talentos, ele chegou em 2008 a Château-Chinon, uma zona rural do centro-leste da França, onde os profissionais de saúde são cada vez mais raros.

Desde março de 2011, a Ordem dos Cirurgiões Dentistas entrou com queixas por práticas ilegais. A esposa do dentista atuava como protética sem diploma. A Seguridade Social apontava problemas recorrentes de pagamento. E as queixas começaram a chover.

Sylviane Boulesteix, 65 anos, aposentada, foi a uma consulta com o holandês em março de 2012 para a colocação de um aparelho dentário. "Ele me deu de sete a oito injeções, arrancou oito dentes de uma vez e colocou o aparelho sem anestesia. Eu urinei sangue durante três dias", conta.

Nicole Martin, professora aposentada, formou um grupo de vítimas do dentista para prestar uma queixa contra o profissional - o coletivo contabilizou 120 pessoas.

Em 7 de junho de 2013, o dentista foi acusado e colocado sob controle judicial com a proibição de deixar o território francês. Mas em 26 de dezembro de 2013, sua companheira alerta sobre seu desaparecimento. Ele fugiu para o Canadá, onde foi interpelado em setembro de 2014, quando tentou se matar.

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Na última sexta-feira (29), um falso dentista foi detido pela polícia civil no município do Paulista. Após denúncia anônima, inspetores da Vigilância Sanitária interditaram o consultório que atuava. Outras ilegalidades foram identificadas pela equipe. 

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O consultório, na área comercial da cidade - onde Elmo Nunes Pena, 49 anos, realizava atendimentos -, funcionava de maneira clandestina, sem alvará. Além disso, a prefeitura identificou que o suspeito não possuía a formação necessária para atuar como dentista, portanto não havia registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO). Elmo é formado em fonoaudiologia. 

O falso profissional foi encaminhado à Delegacia do Paulista e foi acusado de cometer crime de exercício ilegal da profissão. Com isso, ele pode ter pena privativa de liberdade que pode ser de seis meses a dois anos de detenção e multa, conforme Art. 282 do Código Penal. A Polícia Civil contou com uma equipe do CRO para o desdobramento da ação. 

Dentro do consultório foram encontrados instrumentos de uso exclusivo de profissionais de odontologia, como brocas, alicates, estufa, além de medicamentos. Além desses objetos, um aparelho de Raio X que só pode ser usado com permissão do Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também estava no local.

Com informações da assessoria

Profissionais da área de odontologia poderão participar, nos próximos sábado (5) e domingo (6), do I Congresso do Colégio Brasileiro de Medicina e Saúde (CBMS). O evento será realizado no Mercure Recife Mar Hotel Conventions, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Serão discutidos temas ligados à odontologia estética, como aplicação de botox para tratamentos de doenças como bruxismo. A palestra “Uso da Toxina Botulínica e Preenchimento na Odontologia” será ministrada pela dentista Elisabeth Almeida. 

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Os interessados em participar do Congresso devem se inscrever pelo número (81) 99859-6021. No final do curso será conferido certificado.

Serviço:

I Congresso do Colégio Brasileiro de Medicina e Saúde (CBMS)

Dias: 05 e 06 de dezembro

Local: Mercure Recife Mar Hotel Conventions (antigo Mar Hotel)

Endereço: Rua Barão de Souza Leão, 451 - Boa Viagem

Informações e inscrições: 99859-6021

O barulho da broca não é o som tradicional ouvido no consultório do dentista Alexandre de Alcântara, de 43 anos. Quem aguarda por consulta no local pode ouvir os pacientes tocando trombone, trompete, saxofone ou outros instrumentos de sopro. Desde 1995, Alcântara se dedica ao atendimento de músicos de sopro e usa seus conhecimentos na odontologia para resolver não só típicos problemas dentários, mas para ajudar em complicações que afetam o desempenho dos profissionais.

"Um músico foi para a Europa e tinha acabado de fazer um tratamento com um dentista na área de estética, mas voltou desesperado porque não conseguia tocar. Ele pediu para consertar em algumas partes e, depois que eu mexi, vi que poderia interferir positivamente e negativamente na forma de tocar", relembra.

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Foi a partir daí que o dentista começou a se aprofundar no estudo de instrumentos e na relação deles com a saúde bucal. Como não é músico, recebeu uma ajuda especial, pois seu pai é saxofonista. "Meu pai tem 80 anos e ainda toca. Aprendi um pouco de saxofone e trompete com ele e com meu tio para entender como funciona a passagem de ar (pela boca)."

Pouco convencional

O atendimento segue os moldes convencionais até os pacientes começarem a tocar. Eles têm a opção de levar o próprio instrumento ou usar um dos que estão disponíveis no consultório.

"O procedimento que mais faço é analisar o equilíbrio muscular de toda a região da boca. Peço para o paciente abrir a boca, movimentar a mandíbula, e tenho instrumentos para eles tocarem para avaliar se tem algo interferindo. Eles também são para os músicos que vêm de outros Estados."

Alcântara conta que também vê vídeos dos profissionais em apresentações para verificar movimentos que fazem quando estão em ação e podem não repetir em consultório. O trabalho ainda lhe rendeu, em 2012, um diploma de honra ao mérito da Ordem dos Músicos do Brasil, seccional São Paulo.

Tratamento

Há dez anos, o trombonista François de Lima, de 58 anos, é paciente de Alcântara. "Em um primeiro momento, ele fez um tratamento para recuperar a minha boca. Estava com perda óssea, retração de gengiva. É essencial que tenhamos um atendimento especializado, porque a relação entre boca e instrumento é uma coisa muito particular."

Lima diz que a troca de experiências é fundamental para que o tratamento dê certo. "Se algo der errado, a gente para de tocar. Precisamos de uma pessoa de confiança para termos liberdade para falar sobre os nossos problemas e dizer o que estamos sentindo como músicos e pacientes."

O dentista diz que avalia músicos desde a fase iniciante até os mais experientes. "Quando começa a estudar um instrumento, o músico não vai avaliar a parte dental. Ele vai escolher o instrumento pela paixão. Mas, às vezes, o bocal do instrumento pode interferir na posição dos dentes e até extraí-los."

Um dos passos para os casos de mudanças na arcada dentária ao longo da carreira dos profissionais é, logo no início do tratamento, providenciar um molde da boca do paciente para evitar que o tratamento interfira no trabalho do artista.

Valor

O dentista prefere trabalhar com preços acessíveis em seu consultório, localizado em Santana, na zona norte da capital paulista. Uma consulta sai por R$ 150. "Hoje, seguramente, os músicos são de 70% a 80% da minha clientela e atendo dez pessoas por dia. Cobro quase um valor simbólico para ter o maior número de artistas possível."

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