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O Santa Cruz até tentou, mas não conseguir bater o líder do grupo A da série C em seus domínios. Mostrando um futebol mais organizado e ofensivo, o Santa teve chances de sair com a vitória diante do Atlético Acreano. Teve chances de sair com o empate. Mas acabou mesmo derrotado pela eficiente equipe da casa, que após ter sido pressionada na primeira etapa, acabou optando por jogar no erro do tricolor. E deu certo. Fez o gol da virada após encaixar excelente contra-ataque nas costas do lateral Vitor. O Santa saiu do G4 e viu a distância para a zona de rebaixamento ficar ainda menor.

Talvez inspirados pelos ares da Copa do Mundo, Atlético e Santa fizeram um jogo bastante movimentado, com várias chances de gols para os dois lados. O Santa saiu na frente com Jailson, de cabeça, após bom cruzamento de Arthur, mas acabou sofrendo o empate em ótima trama do ataque acreano. Tauã deu belo passe entre os zagueiros corais para Rafael finalizar e empatar a partida.

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O Santa seguiu ofensivo, mas o Atlético decidiu esperar pelo erro coral. E aconteceu. Eduardo ficou sozinho nas costas de Vitor, que havia entrado no segundo tempo, e seguiu livre até finalizar forte, sem chances para o goleiro Thiago Machovisk.

De bom para o Santa, se é que dá para falar isso, as atuações de Jailson e do estreante Pipico, que mesmo pegando poucas vezes na bola mostrou mais qualidade que seus antecessores no comando de ataque coral, Vinícius, Robert e Alef Pitbull. Arthur também fez boa partida, mas cansou no segundo tempo. Pelo lado dos donos da casa, destaque para o futebol coletivo e troca de passes com rapidez. Eduardo e Tauã mostraram boa eficiência na armação das jogadas do veloz time acreano.

A Petrobras foi derrotada na maior ação trabalhista da história da companhia. O plenário do Tribunal Superior do Trabalho (TST) deu razão aos trabalhadores com um placar apertado: 13 votos a favor dos petroleiros e 12 ministros a favor da Petrobras.

A decisão saiu apenas com o voto de minerva do presidente do Tribunal, ministro João Batista Brito Pereira. Segundo fonte, a estatal deve recorrer com embargos de declaração no próprio TST e, depois, deve ir ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Com Pereira, o tribunal concordou com trabalhadores que pedem novo método de cálculo para benefícios previstos em acordo coletivo firmado em 2007. A mudança deve causar impacto de R$ 15 bilhões pelos pagamentos passados e ainda adicionaria R$ 2 bilhões anuais na folha de pagamento da Petrobras. A empresa diz, porém, que não haverá desembolso até que sejam esgotados os recursos na Justiça.

A votação foi acirrada desde o início da sessão, que foi aberta pouco depois das 10h. Entre os ministros, houve até discussão sobre o uso da vírgula no acordo coletivo da Petrobras, o que atrapalharia a compreensão de como deve ser feito o cálculo de benefícios e adicionais ao salário dos petroleiros. Ao votar, o presidente Brito Pereira disse que não discutiria vírgulas, nem crases.

A interpretação de texto foi um importante argumento usado nos dois lados do processo. Trabalhadores defenderam que a redação do acordo coletivo mostra que a conta para a remuneração extra pode ignorar extras e adicionais que já estavam no salário - o que aumenta expressivamente o montante a ser recebido pelos trabalhadores. Essa foi a tese vencedora e que resulta em aumento salarial. A tese derrotada da Petrobras, por sua vez, defendia que não havia dúvida de que os valores estavam incluídos na conta e que, por isso, não haveria nenhum valor extra a ser pago.

A vitória dos trabalhadores foi sustentada pelo relatório produzido pelo ministro Alberto Bresciani. O magistrado usou a Constituição Federal para argumentar que adicionais ao salário com origem constitucional, como pagamento por periculosidade, insalubridade e trabalho noturno "não podem ser incluídos na base de cálculo, para apuração do complemento do rendimento". O ministro disse que a lei não permite adicionar os valores "sob pena de ofensa aos princípios da isonomia, da razoabilidade, da proporcionalidade, da realidade e pela ínsita limitação à autonomia da vontade coletiva".

Votaram a favor dos trabalhadores os ministros Alberto Bresciani, Mauricio Godinho Delgado, Walmir Oliveira da Costa, Kátia Magalhães Arruda, Hugo Carlos Scheuermann, Augusto César Leite de Carvalho, José Roberto Freire Pimenta, Delaíde Alves Miranda Arantes, Cláudio Mascarenhas Brandão, Maria Helena Mallmann, Lelio Bentes Corrêa, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho e o presidente João Batista Pereira Brito.

A favor da Petrobras votaram Maria de Assis Calsing, Guilherme Augusto Caputo Bastos, Dora Maria da Costa, Márcio Eurico Vitral Amaro, Ives Gandra da Silva Martins Filho, Alexandre de Souza Agra Belmonte, Douglas Alencar Rodrigues, Bruno Medeiros, Alexandre Luiz Ramos, Renato de Lacerda Paiva, Emmanoel Pereira e Aloysio Corrêa da Veiga.

Com uma atuação para relembrar a épica campanha de 1998, a Croácia derrotou a Argentina por 3 a 0 e garantiu uma vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo. Já a Albiceleste ficou à beira de uma eliminação precoce, após uma jornada apagada do craque Lionel Messi.

Os gols croatas foram marcados todos no segundo tempo, com grande contribuição do goleiro Willy Caballero, escalado por Jorge Sampaoli apesar dos apelos quase unânimes em defesa de Franco Armani.

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Aos oito minutos, o arqueiro argentino rebateu uma bola para o alto dentro da área, e Rebic emendou de primeira, marcando um golaço. Aos 35, Luka Modric, craque do Real Madrid, acertou um belo chute de fora da área e ampliou. Aos 46, a Croácia tocou como quis dentro da área argentina, e Rakitic, do Barcelona, fechou a conta.

Com a vitória, a Croácia chegou a seis pontos e garantiu uma vaga nas oitavas de final pela primeira vez desde 1998, quando terminou na terceira colocação. Já a Argentina fica no aguardo da partida entre Islândia e Croácia, nesta sexta (22).

Se os nórdicos ganharem, um empate de cavalheiros com a Croácia pode lhes dar a segunda posição no grupo, ainda que a Argentina bata os africanos. Se a Nigéria vencer, no entanto, a Albiceleste pode ter mais chances de chegar à próxima fase.

Da Ansa

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A noite da última sexta-feira (8) não foi como os bicolores planejavam, já que o time tropeçou diante do Goiás, por 2 a 1, no Estádio Olímpico Pedro Ludovico, em Goiânia, pela Série B 2018. Segundo o técnico Dado Cavalcanti, apesar do revés, o Paysandu tem totais condições de se recuperar na competição.

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O Papão iniciou o jogo de forma igual, mas não manteve a sequência até o fim. "A nossa proposta era equilibrar as jogadas e sair em busca do resultado positivo, mas não conseguimos sair da marcação do Goiás. Infelizmente erramos muito, tivemos dificuldade na saída de bola, mas temos tempo para trabalhar e buscar a vitória no próximo jogo contra o CSA", afirmou o treinador.

Segundo Dado Cavalcanti, os cinco dias de trabalho até a próxima partida serão importantes. "Eu comemoro essa volta para casa, vamos ter a volta de alguns atletas, teremos um tempo para recuperar o desgaste desses dois jogos e da viagem. Vamos trabalhar no controle disso para ter o maior número de jogadores aptos", observou.

No jogo de Goiânia, Renato Augusto abriu o placar para o Paysandu, mas Alex Silva e Lucão viraram para o Esmeraldino ainda no primeiro tempo.

A partida começou difícil para o Papão, pois aos 8 minutos Douglas Mendes se lesionou e Perema teve que entrar. Poderia ficar pior quando Carlos Eduardo avançou pela esquerda e balançou as redes do Papão, mas o impedimento já estava marcado.

Um minuto depois, aos 14, Cassiano fez boa jogada pela esquerda e cruzou para a área. Alan Calbergue ajeitou pra trás e Renato Augusto chegou chutando. A bola foi fraca, mas o goleiro Marcos deixou passar. Aos 19 minutos quase Carlinhos fez o segundo do Papão, mas ao invadir a área chutou cruzado e tirou muito do gol.

O Goiás respondeu com Alex Silva. Michael recebeu cruzamento na direita e rolou para o lateral que vinha de trás para chutar forte, a bola desviou em Diego Ivo e passou de Renan Rocha, empatando a partida aos 31 minutos do primeiro tempo.

O filme da goleada sofrida para o Criciúma na rodada anterior passava na cabeça dos bicolores, que estavam sendo dominados da mesma forma. Tudo piorou quando Edimar tentou virar o jogo e jogou nos pés de Michael, o atacante goiano lançou para Lucão na entrada da área. O centroavante teve tempo de girar e finalizar. A bola passou por cima de Renan Rocha e balançou as redes aos 43 da primeira etapa.

No segundo tempo, o fator psicológico pareceu afetar o Paysandu, que não conseguia responder às ações do Goiás. O lance mais perigoso do Papão foi um chute de Carlinhos aos 15 minutos que passou rente à trave, mas a partir daí foi só pressão Esmeraldina.

Aos 17, Michael invadiu a área pela direita e chutou na trave, a bola sobrou limpa para Lucão que isolou. No lance seguinte, Lucão recebeu de Michael um pouco antes da marca do pênalti, mas finalizou por cima.

Os times começaram as alterações. No Goiás. João Afonso entrou no lugar do Gilberto, Felipe Garcia substituiu Michael e Maranhão entrou para a saída de Carlos Eduardo.  No Paysandu, Dionathã e Moisés entraram enquanto Claudinho e Alan Calbergue deixaram o gramado.

E Felipe Garcia perdeu uma chance de ouro aos 31 minutos. O atacante entrou na área em velocidade e poderia finalizar, mas tentou o passe para Lucão e mandou atrás do companheiro, que só viu a bola passar. 

O Goiás continuou com a pressão. Aos 39, Renato Cajá aproveitou rebote e finalizou, mandando direto na trave. Aos 42, novamente Felipe Garcia entrou livre na área, mas dessa vez escolheu chutar e jogou pra fora, mas os lances não fizeram falta ao Esmeraldino que venceu a segunda no campeonato.

Em dois jogos fora de casa contra equipes da zona de rebaixamento o Paysandu fez dois gols e sofreu seis, perdendo ambas as partidas e voltando pra Belém sem conquistar nenhum dos 6 pontos possíveis. Agora, o Papão ocupa a oitava colocação com 15 pontos, dois de distância para o G4. O Goiás não saiu da zona de rebaixamento, mas chegou a 8 pontos e está a dois do primeiro time fora do Z4, o Brasil.

Na próxima rodada, o Goiás visita o Londrina, terça (12), às 18 horas, no Estádio do Café. O Papão só volta a campo às 21 horas do sábado (6) , na Curuzu, contra o CSA. A Série B não vai parar durante a Copa do Mundo.

Por Mathaus Pauxis.

 

Depois de ver o Ceará sendo derrotado para o Grêmio por 1 x 0 dentro da Arena Castelão, torcedores alvinegros protestaram contra o resultado. A torcida se reuniu nos arredores do estacionamento do estádio e entoaram gritos de rejeição à presidência do clube. 

Já na zona de rebaixamento, com a derrota o Ceará continua na vice-lanterna da tabela do Campeonato Brasileiro e com apenas três pontos conquistados.

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Confira o vídeo do protesto:

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O Santa Cruz sofreu na noite da última terça-feira (22) uma das piores, se não a pior, derrota da temporada. A equipe tricolor enfrentou o ABC no Arruda pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Nordeste e com uma atuação desastrosa, acabou sendo desclassificado da competição depois de perder por 4 x 1 dentro de casa

Ao final da partida, o meia Carlinhos Paraíba lamentou o péssimo resultado e afirmou que não tinha o que comentar sobre o placar. "Depois de uma derrota dessa, não tem nem o que falar. Acho que a gente fica com vergonha porque, na frente da nossa torcida, tomar uma goleada dessa é difícil. A gente só tem que agradecer o apoio dos que ficaram até o final e pensar no próximo (jogo) agora".

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"A maioria dos gols que a nossa equipe tomou a gente estava atacando e tomou o contra-ataque, acho que teve falha na marcação, de todos nós que estávamos em campo. Acho que é difícil dar uma explicação depois de uma situação tão difícil como essa", completou Carlinhos Paraíba.

Vale lembrar que ao final da partida, o treinador Paulo César Gusmão não concendeu nenhuma entrevista coletiva à imprensa. De acordo com a assessoria do Santa Cruz, o técnico pediu para não participar da entrevista

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O auxiliar técnico Adriano Teixeira ficou à frente da equipe do Santa Cruz na derrota para o Botafogo-PB no último sábado (19), no Estádio do Arruda. Depois do resultado negativo, Adriano acredita que este seja o momento de trabalhar o psicológico dos atletas que, de acordo com a comissão técnica coral, ficou extremamente abalado.

"Temos que trabalhar a cabeça dos atletas. Estamos em uma competição complicada, mas não podemos nos abater. Os atletas sabem disso e vamos buscar. Tentar acalmar todo mundo, pois saímos com a cabeça cheia. Mas agora é acalmar e ter tranquilidade", disse.

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Adriano também destacou a importância de tirar ensinamentos da derrota. "A gente sabe que a competição é complicada. Não podemos baixar a guarda. Temos que tá atentos. Precisamos tirar muitas coisas dessa derrota e levantar a cabeça".

O próximo desafio do Santa Cruz será apenas na segunda-feira (28) contra o Confiança, no Batistão, às 19h, pelo Série C do Campeonato Brasileiro. A equipe tricolor ocupa a 5ª posição na tabela.

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A derrota do Santa Cruz para o Botafogo-PB, nesse sábado (19) pela Série C, obriga o Tricolor a buscar uma recuperação rápida no Brasileiro. O time pernambucano até conseguiu ficar em vantagem no placar, mas sofreu um revés, amargando em casa um ‘3x2’ indigesto.

O auxiliar técnico Adriano Teixeira, que comandou a equipe coral uma vez que o treinador Paulo César Gusmão foi expulso no jogo contra o Globo, classificou a derrota como injusta. “O resultado foi bastante injusto. Derrota dura. Esse tipo de derrota dói, até mesmo pelo que foi o jogo. A gente fica triste pelo que os atletas fizeram dentro de campo. Tivemos várias oportunidades de matar o jogo e não conseguimos. O Botafogo era uma equipe difícil, conversamos isso durante a semana. Não podíamos deixar o Marco Aurélio livre com a bola”, comentou Adriano. 

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Na próxima terça-feira (22), o Santa volta a jogar no Arruda, desta vez pelas quartas de final Copa do Nordeste. Será o jogo de volta contra o ABC; na primeira partida, o time pernambucano saiu derrotado por 1x0. “Não posso nem lamentar, porque a gente já tem um jogo na terça-feira pela Copa do Nordeste”, falou Adriano, ao enfatizar que os jogadores precisam esquecer a derrota e focar no Nordestão. 

O Náutico enfrentou a Juazeirense neste sábado (19) e acabou sendo derrotado pela equipe baiana por 2 x 0. O treinador interino Dudu Capixaba, que está à frente do Timbu apenas há dois jogos, lamentou o resultado que manteve a equipe alvirrubra na zona de rebaixameto da Série C do Campeonato Brasileiro.

"Estivemos bem. A gente esperava mais um pouco. Hoje não encaixou. Passou e agora vamos em busca da partida contra o Globo. Não tem tempo nem para ficar triste", disse Dudu Capixaba após a partida.

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Mesmo com um resultado ruim, Dudu garantiu que a meta do time alvirrubro é conseguir o acesso para a Série B do Brasileiro e para isso já pensa no próximo jogo. "O Náutico é um time grande e o nosso objetivo é pensar em subir para a Série B. A torcida é grande é apaixonada e agente está acostumado com essa pressão, vamos trabalhar forte essa semana para sair dessa situação", finalizou.

Decepcionado com a derrota, mas satisfeito com o que viu seus jogadores produzirem em campo. Esse foi o recado que passou o técnico Claudinei Oliveira na entrevista após o jogo contra o Cruzeiro. Para ele, o gol no final do primeiro tempo foi crucial na partida em que o Leão saiu derrotado pela Raposa em pleno aniversário de 113 anos do Sport.

O treinador defendeu sua equipe de críticas. "Pelo primeiro tempo que a gente fez, a gente esperava um resultado melhor, mas não podemos achar que fizemos tudo errado. O Everton (Felipe) estava na beira do campo para entrar quando levamos o segundo gol e estragou os nossos planos de tornar o time mais ofensivo (para buscar o empate)", disse

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Claudinei exaltou a evolução do Sport em relação aos outros jogos e disse que o time tem totais condições de fazer partidas melhores daqui por diante. "A gente sabe do nível técnico do Cruzeiro. Evoluímos no último terço do campo e criamos muitas chances. Se fizermos o que fizemos aqui no primeiro tempo, vamos fazer grandes jogos", afirmou.

Ele ainda respondeu sobre o motivo do atacante Rafael Marques - recém contratado mas ainda não regularizado - ter ido para Belo Horizonte. "Trouxemos ele para se ambientar ao grupo. Era melhor trazer e se ambientar do que deixá-lo no Recife e seu nome sair no BID. É uma opção que a gente ganhou. Mostrou ser um cara bem positivo e tem agradado nos treinos", concluiu Oliveira.

O técnico Roberto Fernandes não engoliu a derrota do Náutico para o Atlético do Acre neste domingo (29). O resultado deixou o Timbu na lanterna do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro. Para o treinador, os jogadores precisam entender o espírito da competição e esquecer a conquista do Pernambucano.  

“Não tem que ficar tampando o sol com peneira. Nós precisamos entrar na competição, é a primeira vez que o Náutico perde duas vezes seguidas este ano. O espírito da Série C não é esse. Série C não é competição para menino, mas não é na idade, é na maturidade, para saber que vai ter uma hora que vai ter que jogar mais firme. Não diria que faltou entrega, mas tem jogadores que ou eles se encaixam às características da competição ou vão perder espaço”, cravou Roberto Fernandes.

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O técnico do Náutico ainda completou: “A gente precisa entender que o Campeonato Pernambucano já passou, a faixa e o troféu já estão lá na sede e agora é um novo ciclo. A cobrança é a mesma, até porque já está demorando demais”, acrescentou o comandante alvirrubro.

Roberto enfatizou que os gramados da Série C dificilmente terão grande qualidade. Alguns jogadores reclamaram do piso acreano, porém, para o treinador, isso não pode ser desculpa.  “Eu fiz, gente, nós estamos penteando demais a bola. E um dos atacantes disse que ali – área do campo - estava com muita lama. No segundo tempo o cara do Acre foi lá no mesmo local e fez o gol”, reclamou o técnico do Náutico.

O próximo jogo do Timbu será no sábado (5), 19h, na Arena de Pernambuco, diante do Confiança. Só a vitória interessa à equipe pernambucana. “Sabemos o motivo da derrota, vamos passar a semana lambendo as feridas. O Náutico não pode achar que está tudo normal sendo lanterna da Série C”, finalizou o comandante.  

Se a eliminação para a Ponte Preta foi dolorida para o Náutico, o segundo jogo pela série C reservava mais sofrimento. O Timbu entrou com a tática de esperar o Botafogo (PB) no campo de defesa e acabou sendo presa fácil para o Belo, que venceu por 4 a 0. Os donos da casa não sofreram para golear os pernambucanos, com direito a gol de meia bicicleta, falha do goleiro Bruno, briga entre companheiros de equipe e expulsão infantil de Wallace Pernambucano.

O esquema de jogo de Roberto Fernandes já não surpreende. Se na Arena Pernambuco o Náutico tem conseguido se impor diante dos rivais, fora de casa a estratégia sempre foi esperar o adversário para tentar matar o jogo nos contra-ataques. Sem Ortigoza, liberado para resolver problemas particulares, o técnico viu Wallace Pernambucano repetir as recentes más atuações.

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No Almeidão, de novo a tática não deu certo. O Botafogo (PB), de Cléston Júnior, pressionou no primeiro tempo, com mais posse de bola e mais chances criadas, e foi reativo no segundo, explorando as brechas criadas pelo posicionamento mais disperso e talvez pelo desgaste dos alvirrubros para atropelar.

Capitão do time paraibano, Marcos Aurélio foi também o maestro do Belo. Fez dois gols e ainda deu um passe para outro, ignorando a frágil marcação alvirrubra. Para piorar, o goleiro Bruno ainda falhou no último gol e Wallace Pernambucano perdeu a cabeça, deu um carrinho violento quando a torcida paraibana gritava "olé" e acabou sendo expulso.

FICHA DO JOGO

BOTAFOGO (PB) - Saulo, Gedeilson, Walber, Lula e Renato; Jataí (Humberto), Rogério, Marcos Aurélio e Allan Dias; Dico (Mazinho) e Nando (Mário Sérgio). Técnico: Leston Júnior

NÁUTICO - Bruno, Medina, Camutanga, Camacho e Kevyn (Tiago Costa); Negretti, Jobson e Wendel (Tharcysio); Rafael Assis (Júnior Timbó), Robinho e Wallace Pernambucano. Técnico: Roberto Fernandes

Árbitro: Marco Aurelio Augusto Fazekas Ferreira (MG)

Assistentes: Marconi Helbert Vieira e Douglas Almeida Costa (Ambos de MG)

Gols: Marcos Aurélio (2), Mário Sérgio e Dico

O governo britânico sofreu uma derrota importante nesta tarde na House of Lords, o equivalente ao Senado brasileiro, em relação ao Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia). Por 348 votos contra e 225 a favor da administração de Theresa May - uma maioria que superou as expectativas - os parlamentares querem que os ministros tomem medidas para negociar uma nova união aduaneira com o bloco comum.

A resposta do governo foi quase imediata. Assim que foi anunciado o resultado, um porta-voz do Ministério de saída da União Europeia (DExEU, na sigla em inglês) disse que a administração ficou "desapontada" pela prevalência da alteração. "O propósito fundamental do projeto de lei (em votação) é preparar nosso estatuto para o dia da saída, não é sobre os termos da nossa saída", argumentou. A previsão é que o Reino Unido deixe a UE no fim de março do ano que vem, contando com um período de transição que poderá se estender até o fim de 2020.

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"Esta emenda não obriga o Reino Unido a permanecer na União Aduaneira com a UE, exige que façamos uma declaração no Parlamento explicando os passos dados", considerou o porta-voz em comunicado divulgado há pouco à imprensa. "Nossa política sobre este assunto é muito clara. Estamos saindo da União Aduaneira e será estabelecido um novo e ambicioso acordo alfandegário com a UE, ao mesmo tempo em que novas relações comerciais serão forjadas com os nossos parceiros em todo o mundo", continuou.

A votação no Senado ainda pode ser derrubada pelos deputados na Câmara dos Comuns. O resultado maciço contra o governo nesta tarde, no entanto, mostra o quanto os parlamentares estão dispostos a participar ativamente do processo, a contragosto de Downing Street, o endereço oficial do governo. Por várias vezes, a primeira-ministra Theresa May já deixou claro que a Grã-Bretanha não fará parte de uma união aduaneira com a UE após o fim da transição do Brexit. Isso significaria que o Reino Unido pode negociar acordos comerciais com países terceiros, mesmo sob o risco de uma maior burocracia na troca de mercadorias com o bloco comum. Uma aproximação com o Mercosul, por meio do Brasil, por exemplo, já está em andamento.

Os Lordes também vão considerar outras emendas no projeto de lei sobre o Brexit, incluindo as que buscam reduzir os poderes dos ministros em alterações no mercado de trabalho e de consumo após o divórcio.

Em sua estreia na Série A do Campeonato Brasileiro, o Sport sofreu uma dura derrota por 3 x 0 para o América-MG, no último domingo (15), no estádio Independência, em Belo Horizonte. Ao final da partida, o goleiro Agenor, que está substituindo Magrão, lesionado, assumiu a culpa pelo resultado. Contudo, para o meia-atacante Marlone, o erro foi de todo o elenco.

"Quando perde, perde todo mundo. Claro que, realmente, na visão do torcedor, pode apontar o Agenor ou qualquer outro, mas foi todo mundo que errou. Agenor é um baita profissional, um baita goleiro, tem amadurecimento, experiência para saber administrar isso", afirmou o atleta durante uma entrevista coletiva após a reapresentação do elenco na última terça-feira (18), no Centro de Treinamento rubro-negro.

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"O grupo abraça, está do lado dele e contamos com ele para se precisar dele de novo. A gente tem total confiança nele para nos ajudar", completou Marlone.

O próximo desafio do Sport no Brasileirão será em casa. O Leão enfrenta o Botafogo, na próxima segunda-feira (23), às 20h, na Ilha do Retiro. Para Marlone, o foco agora está totalmente voltado para a vitória rubro-negra.

"Foi uma derrota que nós não planejávamos, mas agora é pegar o que erramos e acertamos, se ligar nos detalhes, para irmos em busca da vitória contra o Botafogo. Não podemos pensar em outro resultado", disse.

Marlone ainda falou sobre o discurso do treinador Nelsinho Baptista com o grupo antes de dar início ao treinamento. "Ele falou que é uma competição longa, que não adianta ficar lamentando. A cada dia nós temos que pensar no próximo adversário, pois o último jogo já passou. Agora é crescer, evoluir, e pensar no jogo da próxima segunda", finalizou.

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O maior rival de Lula na eleição presidencial deste ano, segundo pesquisas divulgadas, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu se pronunciar sobre o mandado de prisão do líder petista. Bolsonaro disse comemorar a determinação do juiz federal Sérgio Moro. “Eu comemoro o resultado não pela derrota do Lula, mas pela vitória da Justiça. Afinal de contas, esse cidadão cansou de errar e colocar o Brasil nessa situação em que nos encontramos no momento”, alfinetou. 

Segundo Bolsonaro, Lula errou em diversas áreas quando estava no comando do país. “No tocante à economia, ao desgaste dos valores familiares, uma política externa voltada com um viés ideológico, a violência crescente e um desemprego assustador”, declarou. O presidenciável falou que foi dada uma resposta, nessa quinta (5), com o mandado. “A prisão ou não dele é uma questão de Justiça”, ressaltou. 

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Ele desconversou ao falar sobre um novo panorama o beneficiando com a possibilidade de Lula não estar no pleito. “Eu não posso falar em uma possível campanha minha até porque não sou candidato ainda, nós temos que ver no que reflete no tocante ao Brasil. Eu acho que a resposta da Justiça no dia de ontem foi positiva para um futuro candidato que quer levar o Brasil a sério a partir do ano que vem”. 

Um dos filhos de Bolsonaro, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC), foi mais ríspido ao falar sobre o assunto. Ele chegou a questionar se a população está com “peninha de bandido”. “Você está com peninha de bandido, vagabundo, corrupto, ladrão?”, indagou o parlamentar. 

O programa Timão Universitário desta segunda-feira (19) falou sobre a derrota do Corinthians para o Bragantino ontem (18), pelo Paulistão. Além disso, o quadro Provão deu notas para o desempenho dos atletas que jogaram a partida e o Historinthians relembrou a final do Campeonato Paulista de 2003 contra o São Paulo, vitória de 3x2 para o Timão.

De acordo com a equipe do programa, o Bragantino soube aproveitar as falhas na defesa do time do povo na partida de ontem. Matheus Peixoto, Vitinho e Ítalo fizeram os gols para o Braga, e Balbuena e Pedrinho descontaram para o Corinthians.

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No quadro Provão, o jornalista e apresentador Vítor Guedes apontou o mal desempenho do goleiro Cássio. “Nota cinco para ele. Eu acho que ele jogou mal a partida toda, entretanto, não creio que ele falhou somente nos gols, e sim no conjunto todo”, disse. Além disso, outro destaque negativo foi para o Rodriguinho que recebeu, em média, nota 4,5. Já o destaque positivo foi para Pedrinho, que fez o gol do Corinthians, com nota 8.

O Historinthians relembrou a final do Campeonato Paulista de 2003 contra o São Paulo, disputada no Morumbi. O Coringão levou o título, com gol de Jorge Wagner, garantindo o 3x2 e o 25º título paulista.

O Timão Universitário vai ao ar todas as segundas-feiras, a partir das 13h. Você pode ouvir o programa clicando no banner que fica na home do LeiaJá, através do aplicativo para iOS ou Android, ao vivo na página do Timão Universitário no Facebook ou diretamente na Web Rádio Coringão. Ainda é possível acessar o arquivo dos programas já realizados no canal:youtube.com/blogdovitao.

Para conferir, acesse o vídeo do programa de hoje [@#video#@]

Mais uma derrota para a conta. Na tarde do último domingo (18), no estádio Diogão, em Bragança, pela sexta rodada do Campeonato Paraense 2018, Clube do Remo e Bragantino fizeram um jogo de cinco gols. No final, o placar de 3 a 2 favoreceu o Tubarão do Caeté. O Leão Azul somou o segundo jogo consecutivo sem vitória: em quatro partidas, são duas derrotas, um empate e apenas uma vitória.

Apesar da sequência não muito favorável, o técnico Ney da Mata optou por uma escalação “mista”, com apenas três titulares – para poupar titulares que vão enfrentar o Internacional-RS, na quarta-feira (21), pela Copa do Brasil. Logo no início do jogo, a mudança mostrou o primeiro resultado negativo. Aos dois minutos, Keoma avançou pela direita e tocou para Pedro Henrique, que chutou no canto direito do goleiro Douglas Dias: Bragantino 1 a 0.

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Sem muitas jogadas trabalhadas, restou ao Clube do Remo explorar as bolas aéreas. Após uma falta, Rodriguinho cruzou e Adenilson, de cabeça, empatou o jogo. Porém, esse resultado não durou muito. Dois minutos depois, Pecel, com oportunismo, colocou o Tricolor de Bragança novamente na frente.

Aos 38 minutos, o Leão teve a chance de conseguir novamente igualar o placar. Após pênalti em Leandro Brasília, o meio-campista Rodriguinho cobrou no canto direito e o goleiro Paulo Ricardo defendeu. O lance deu ânimo ao time bragantino.

No segundo tempo, embalado pela torcida, o Tubarão conseguiu marcar o terceiro gol. Depois de desatenção da zaga remista, Kleber Queiroz recebeu livre e chutou entre as pernas do arqueiro adversário: 3 a 1.

Completamente desorganizado, coube ao Remo apenas diminuir o marcador. Aos 37 minutos, Elielton, após outro cruzamento, tocou para o gol. Apesar do esforço do goleiro Paulo Ricardo, a bola ultrapassou a linha: 3 a 2.

Com o resultado, a equipe remista estagnou nos nove pontos e caiu para a segunda colocação do Grupo A2 - o São Raimundo é o líder, com dez pontos. Já o Bragantino chegou aos 12 pontos e é o segundo colocado do Grupo A1.

O próximo jogo do Remo será na próxima quarta-feira (21), às 19h30, contra o Internacional de Porto Alegre, no Mangueirão, em Belém, pela segunda fase da Copa do Brasil 2018. O time paraense joga por uma vitória para avançar à próxima fase. Os ingressos para a partida já estão sendo vendidos. Ao todo são 10 mil bilhetes para a arquibancada, no valor de R$ 40,00, e 500 para as cadeiras, R$ 60,00. Os pontos de venda são as bilheterias do Baenão e nas Lojas do Remo.

Por Luiz Antonio Pinto.

A Chapecoense é a primeira equipe brasileira a ser eliminada da Copa Libertadores de 2018. Nesta quarta-feira (7), em Montevidéu, no Uruguai, o Nacional venceu por 1 a 0 e despachou o clube catarinense da competição continental.

O carrasco da Chapecoense foi o volante Santiago Romero que, aos seis minutos de jogo, fez uma boa tabela com Matías Zunino e chutou da entrada da área para vencer o goleiro Jandrei. O mesmo Romero foi quem marcou o gol da vitória do Nacional na primeira partida, em Chapecó.

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A disputa foi marcada pelo pedido de desculpas da torcida do Nacional para a Chapecoense, por conta do deboche dos torcedores do clube uruguaio ao acidente aéreo na Colômbia, em 2016, que matou 71 pessoas.

Uma faixa pendurada no alambrado do estádio Gran Parque Central dizia: "Perdão Chape, dois não nos representam".

Com a classificação, o Nacional irá ter pela frente outro decisivo mata-mata para avançar a fase de grupos da Libertadores. Desta vez, o clube uruguaio irá enfrentar o Banfield, da Argentina, nos dias 14 e 21 de fevereiro.

O vencedor de Nacional e Banfield irá entrar no grupo 6 da competição, ao lado de Santos, Estudiantes e Real Garcilaso.

Já a Chapecoense soma sua terceira derrota seguida e agora focará somente no Campeonato Catarinense. O próximo compromisso da equipe será amanhã (9), contra o Tubarão, na Arena Condá.

Da Ansa

Sabe aquele velho ditado “Cão que ladra não morde”? Bem, o Paysandu provou que esse dito popular continua valendo. Com mais tradição, maiores investimentos e a vantagem do empate, o Paysandu da Série B do Brasileirão foi eliminado da Copa do Brasil 2018, na noite da última quinta-feira (1), pelo Novo Hamburgo, equipe da Série D. Jogando no interior do Rio Grande do Sul, o Papão novamente fez feio e perdeu para o time homônimo da cidade por 2 a 1.

O Novo Hamburgo é o lanterna da atual edição do Campeonato Gaúcho. Em quatro jogos disputados, a equipe soma apenas um ponto. São três derrotas e um empate. Presa fácil? Não para o bicolor paraense.

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Após perder o Re x Pa, parecia o momento da redenção. Porém, dentro das quatro linhas, o jogo burocrático do Paysandu foi visto de novo. A equipe entrou em campo sem vontade de vencer, desmotivada, atrapalhada. São vários termos que podem ser usados. No fim, a eliminação na primeira fase, o que não ocorreu nos últimos 17 anos, foi concretizada.

O time gaúcho dominou a partida. O que se viu no Estádio do Vale foram chances após chances do Anilato – como é conhecido o Novo Hamburgo. O espaço para atacar era dado, e foi aproveitado. Chutes, cruzamentos, jogadas de linha de fundo, laterais arremessados à área. O cardápio foi variado.

Depois do 0 a 0 no primeiro tempo, o jogo mudou. No início da segunda etapa, após jogada de linha de fundo e rebote do goleiro Marcão, o zagueiro Talis abriu o marcador para o Novo Hamburgo. Pouco tempo depois, o meio-campista Juninho Silva, de 1,73m de altura, subiu livre e no meio dos zagueiros e cabeceou para o gol alviceleste 2 a 0.

Depois disso, o Paysandu tentou a todo o custo virar o resultado – o empate classificaria o time. Quatro atacantes foram colocados em campo. E tudo isso até que surtiu efeito. Aos 24 minutos, Mike recebeu a bola livre na pequena aérea e chutou na saída do goleiro Michel Alves: 2 a 1.

Só faltava um gol para ir à segunda fase. Mas ele não veio. Fim de jogo e início de mais um momento turbulento pelos lados da Curuzu.

E para completar esse “combo”, todo o cenário aconteceu às vésperas do aniversário de 104 anos de fundação do Paysandu. Resultado de tudo isso? O cancelamento da festa, que seria realizada nesta sexta-feira, na Sede Social bicolor.

Como não há muito tempo para lamentar, já no próximo domingo (4) o Lobo entra em campo, novamente fora de casa, desta vez para enfrentar o Paragominas, na Arena Verde, pela quinta rodada do Campeonato Paraense 2018. Será a oportunidade de mudar toda essa situação? Quem sabe.

Por Luiz Antonio Pinto.

O cenário era quase perfeito: a euforia de uma vitória em cima do maior rival, estádio padrão Fifa, sem muita pressão da torcida e equipe adversária com pouca tradição. O Clube do Remo tinha isso e um pouco mais a seu favor, na partida realizada na quarta-feira à noite, diante do Manaus, na Arena Amazonas, pela Copa Verde 2018. Mas o velho “filme” se repetiu. A equipe azulina jogou mal e foi derrotada por 2 a 0.

Estava em jogo, além da vaga à próxima fase da competição nacional, um tabu de 14 de jogos e quatro anos de invencibilidade das equipes paraenses sobre times amazonenses. O Leão Azul também tinha uma marca a ser mantida: ainda não sabia o que era derrota atuando na nova arena amazônica. Superioridade? No papel, sim. Na prática, não.

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Menos de uma semana depois da exaltação do triunfo estadual, com vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu no último minuto – à moda Re x Pa -,  a desconfiança voltou a ser frequente pelos lados do Baenão. Toda a raça demostrada no gramado em dilúvio do Mangueirão não foi colocada em prática em um tapete de Copa do Mundo.

Dentro das quatro linhas, apenas uma equipe foi o sujeito ativo: o Manaus. O Leão Azul paraense até tentou esboçar um “rugido”, mas sem sucesso. O grito do Gavião do Norte ecoou mais alto em terras manauaras. Um gol no final do primeiro tempo e outro no começo do segundo deram números ao placar. Os autores? O atacante Hamilton – que até pouco tempo atuava como goleiro – e o ex-bicolor Rossini. O pesadelo remista estava sendo concretizado já no meio da partida. Lampejos de atitudes foram vistos, mas a derrota estava iminente.

A inércia por parte do Remo foi atribuída ao desgaste físico. Um Re x Pa disputado menos de 72 horas antes e a viagem de avião também foram acrescentadas às explicações para o mau desempenho.

Agora, para ir à segunda fase da Copa Verde, o Remo terá que vencer o Manaus por três gols de diferença, em Belém, ou conseguir o mesmo placar (2 a 0) e decidir a vaga nas penalidades máximas. Para o time de Manaus, uma derrota por um gol ou até por três, desde que marque um, garante passagem à próxima etapa da competição.

Mais do que nunca a Nação Azul terá que comparecer ao Mangueirão no jogo de volta. O grito de “jogar com raça e paixão, e honrar essa camisa” terá que estremecer os alicerces do estádio olímpico.

Como diz o samba, “levanta a poeira e dá a volta por cima”. É nesses versos que o Remo vai ter que se apoiar. A equipe azulina terá menos de uma semana até a estreia em outra competição nacional, a Copa do Brasil. Essa “batalha” será em terras capixabas, diante do Atlético do Espírito Santo. Para o Leão Azul de Antonio Baena, um empate leva à próxima fase. Será que aí mora o perigo? Parece que sim.

Por Luiz Antonio Pinto.

 

 

 

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