Tópicos | eleições suplementares

Eleitores de seis municípios foram às urnas neste domingo (27) para escolher novos prefeitos em eleições suplementares. Esse tipo de eleição ocorre quando há a anulação de mais da metade dos votos concedidos ao candidato ao Executivo, no caso, prefeito, com registro indeferido.

Em Tanabi (SP), foi eleito Alexandre Silveira Bertolini (PSB) para governar o município até o fim de 2024. Ele foi eleito com 5.939 votos, 41,29% do total. O prefeito anterior e seu vice tiveram o mandato cassado por gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral e abuso de poder econômico.

##RECOMENDA##

Em Pedro Velho (RN), a eleita foi Edna Lemos (PSB), com 51,19% dos votos. Em Canguaretama, também no Rio Grande do Norte, foi eleito Wilsinho (PTB), com 54,74% dos votos.

O prefeito anterior foi cassado e, assim como sua vice, considerado inelegível devido a uma condenação criminal na Justiça Federal por crime contra a fé pública. Em Pedro Velho, a prefeita e o vice-prefeito tiveram seus diplomas cassados por abuso de poder político.

Em Maraial (PE) foi eleito Marlos Henrique (PSB), com 53,31% dos votos. O prefeito e o vice-prefeito haviam sido cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico.

Em Ibitirama (ES), Ailton Vein (PSDB) foi eleito com 58,31% dos votos. Lá, o prefeito anterior teve o registro de candidatura indeferido por ter tido suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Já em Maiquinique (BA), Valéria Silveira (Podemos) foi eleita com 50,57% dos votos.

No dia 27 de novembro de 2022, o município de Maraial (Mata Sul) passará por eleições suplementares para eleger seu novo prefeito, que ficará no cargo até 2024.

As novas eleições serão necessárias porque o então prefeito do município foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico.   

##RECOMENDA##

O município de Maraial conta com 9.427 eleitores que, durante as eleições suplementares, escolherão entre 2 candidatos concorrendo à prefeito da cidade, Tatiana da Silva Rocha (Avante) e Marlos Henrique Cavalcanti da Coligação Maraial Pode Mais (PSD & PSB). 

 O TSE determinou o dia das eleições suplementares por meio da Resolução Nº 421.

*Do TRE-PE 

Eleitores de oito municípios brasileiros também elegeram, neste domingo (30), prefeitos e vice-prefeitos em eleições suplementares. O pleito ocorreu simultaneamente com as eleições nacionais porque os eleitos nas eleições municipais de 2020 tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral.

As eleições suplementares ocorreram em Cachoeirinha (RS), Cerro Grande (RS), Entre Rios do Sul (RS), Joaquim Nabuco (PE), Pesqueira (PE), Pinhalzinho (SP), Canoinhas (SC) e Vilhena (RO). Os eleitos vão exercer mandato-tampão de 2 anos.

##RECOMENDA##

Resultados

Em Canoinhas (SC), venceu Juliana Maciel (PSDB), com 38,37% dos votos válidos. Em Joaquim Nabuco (PE), o prefeito eleito é Charles Batista, do Solidariedade, com 53,83% dos votos válidos. 

Em Vilhena (RO), o eleito foi Delegado Flori (Podemos), com 63,14% dos votos válidos. Em Pesqueira (PE), o novo prefeito é Bal de Mimoso (Republicanos), que obteve 65,15% dos votos válidos. 

No Rio Grande do Sul, o novo prefeito do município de Cerro Grande, eleito neste domingo (30), é Álvaro (PP), com 57,53% dos votos válidos. Outro município no mesmo estado que também elegeu seu prefeito é Entre Rios do Sul. Milani (PT), único a disputar o cargo, obteve 100% dos votos válidos. Já em Cachoeira, outro município gaúcho, o prefeito eleito é Cristian (MDB), que conquistou 51,40% dos votos válidos. 

O município de Pinhalzinho (SP) foi outro que escolheu prefeito neste domingo, com Paulinho (PSDB) eleito com 43,51% dos votos válidos.

Os eleitores de Capoeiras e Palmeirina, municípios no Agreste de Pernambuco, elegeram seus novos prefeitos no último domingo (3). Em Capoeiras, venceu Nêgo do Mercado (PSB), com 52,67% dos votos válidos. A candidata Celina de Dudu (PL) obteve 47,33% dos votos válidos. A abstenção foi de 23,43%. Capoeiras tem 15.779 eleitores.

Já em Palmeirina, a vencedora foi Delegada Thatianne Macedo (Solidariedade), com 57,52% dos votos válidos. Sua concorrente, Marili Catão (MDB), teve 42,48% dos votos. A abstenção foi de 29,21%. Palmeirina tem 6.595 eleitores.

##RECOMENDA##

    As novas eleições aconteceram porque os candidatos a prefeito com maior número de votos em 2020, em ambos os municípios, tiveram o registro de candidatura cassado e, portanto, não tomaram posse. Ambos se tornaram inelegíveis em decisão transitada em julgado porque tiveram as contas rejeitadas.

  "Tudo funcionou normalmente. Não foi preciso repor nenhuma urna eletrônica. Com relação aos trabalhos da Justiça Eleitoral, todo o processo eleitoral correu com a devida transparência, tranquilidade e segurança", disse o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, desembargador Carlos Moraes.

Os candidatos eleitos nesse domingo têm até o dia 29 de outubro para serem diplomados pelos juízes eleitorais dos dois municípios. Os dias das posses serão divulgados pelas Câmaras de Vereadores.

Durante o período de votação, a Coligação Capoeiras vai Mudar de Verdade entrou com uma representação no Juízo da 130ª Zona Eleitoral contra a Coligação Por Amor a Capoeiras, por propaganda irregular.

No próximo domingo (3), das 7h às 17h, duas cidades pernambucanas realizarão as chamadas eleições suplementares para o cargo de prefeito. Os municípios de Capoeira e Palmeirina, ambos no Agreste do Estado, estão sendo geridos interinamente pelos respectivos presidentes das Câmaras dos Vereadores, após a impugnação dos representantes anteriormente eleitos.

No caso de Capoeiras (130ª Zona Eleitoral), o candidato mais votado, Claudino de Souza, conhecido como Dudu (PL), teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) ainda em novembro do ano passado. Meses depois, já em abril deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão. Dessa forma, agora concorrem ao cargo Celina de Dudu (PL), esposa do prefeito impugnado, e Nêgo do Mercado (PSB).

##RECOMENDA##

De maneira semelhante, a Justiça Eleitoral indeferiu a candidatura de Severino Eudson Catão Ferreira (MDB), que havia sido eleito em Palmeirina (59ª Zona Eleitoral). A punição veio em outubro do ano passado e foi mantida pelo TRE e TSE. No domingo, disputam o pleito a Delegada Thatianne Macedo (SD) e Marili Catão (MDB), candidata apoiada por Severino.

Em nota, o TRE enfatizou que as eleições suplementares estão previstas no parágrafo 3º, artigo 224, do Código Eleitoral. De acordo com a legislação, devem ser marcados novos pleitos sempre que houver, independentemente do número de votos anulados e após o trânsito em julgado, “decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário”.

Ainda segundo o órgão, que realizou a cerimônia de Lacre e Carga das Urnas na última quarta-feira (29), Capoeiras terá 184 mesários e 46 urnas para receber os 15.779 eleitores da cidade. Em Palmeirina, serão 23 urnas e 92 mesários para 6.596 eleitores. No final de semana, também está disponível o Disque-Eleitor, com serviços de orientação sobre locais de votação, justificativa eleitoral e outros temas.

Para entrar em contato, é preciso ligar para o número 81 3194-9400, no sábado (2) das 8h às 14h, e domingo (3), dia da votação, das 7h às 17h.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, se negou a comentar os recorrentes ataques feitos a ele e ao uso das urnas eletrônicas nas eleições pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. "Só respondo questões institucionais. As pessoais trato com a indiferença que merece. O resto é política e não me interessa", disse Barroso, em coletiva de imprensa, após a realização de testes de integridade das eleições suplementares dos municípios fluminenses de Silva Jardim e Santa Maria Madalena.

Pela primeira vez, no Estado do Rio, o teste é divulgado em tempo real, pela página do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) no YouTube. Há um esforço maior, dessa vez, por parte do TSE em demonstrar a idoneidade do processo eleitoral eletrônico, em razão das acusações de Bolsonaro de que o sistema abre brechas a fraudes.

##RECOMENDA##

"Criou-se um grau de desconfiança por parte de uma minoria da sociedade. Criamos comissão de transparência das eleições para desfazer dúvidas que possam existir", disse Barroso, acrescentando, em seguida, que, desde a adoção das urnas eletrônicas, o resultado das eleições "espelha a vontade popular".

Barroso ainda pediu que representantes dos partidos políticos acompanhem, com um ano de antecedência, a preparação do TSE para as votações. Segundo o ministro, esse acompanhamento nunca aconteceu porque os partidos sempre confiaram no processo. "Não temos nada a esconder. Pelo contrário. Queremos mostrar à sociedade brasileira a segurança e transparência (do processo)", complementou.

Novas eleições para os cargos de prefeito e vice estão sendo realizadas neste domingo (1º) em oito municípios. Nas localidades, os eleitos no pleito de 2016 foram cassados pela Justiça Eleitoral e não poderão continuar nos cargos.

Os eleitores voltarão às urnas nos municípios de Alto do Rodrigues e Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte; Aracoiaba, no Ceará; Bofete, no estado de São Paulo; Ibitiúra de Minas, em Minas Gerais; Japorã, em Mato Grosso do Sul; Lajeado, no Tocantins; e São Francisco, em Sergipe.

##RECOMENDA##

A votação será realizada pela urna eletrônica. Os vencedores vão exercer o mandato até o fim de 2020, ano em que novas eleições municipais serão realizadas em todo o país.

As seções eleitorais ficarão abertas das 8h às 17h. Para votar, o eleitor deverá levar um documento oficial com foto e o título de eleitor.

Segundo a Justiça Eleitoral, apesar de não ser obrigatória a apresentação do título, o documento é necessário para localizar a seção de votação. Quem estiver com o aplicativo para celulares e-título não precisará apresentar documento com foto.

Neste domingo (4), eleitores de cinco municípios voltarão às urnas para escolher novos prefeitos em eleições suplementares. A votação ocorrerá em um município de Minas Gerais, dois de São Paulo, um do Piauí, um do Paraná e um do Rio de Janeiro. Esse tipo de pleito é necessário quando há a cassação do registro de candidatura, do diploma ou do mandato do mais votado em uma eleição regular.

No estado de Minas Gerais, o município que voltará às urnas é Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte, que tem 40.299 eleitores aptos a votar. A nova eleição na cidade acontece após a chapa do prefeito eleito Alexander Silva Salvador de Oliveira ter sido cassada pelo tribunal mineiro por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos financeiros na campanha de 2016.

##RECOMENDA##

Em São Paulo, serão realizadas novas eleições em dois municípios: Meridiano e Floreal, que possuem 3.308 e 2.515 eleitores, respectivamente. Em Floreal, os mandatos do prefeito, João Manoel de Castilho (PSDB), e de seu vice, Gilberto de Grande (DEM), foram cassados por abuso de poder político e econômico e compra de votos no pleito de 2016. Já em Meridiano, o prefeito, Orivaldo Rizatto (PSDB), e a vice, Márcia Adriano (PTN), foram condenados por compra de votos. As decisões foram confirmadas no início deste ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No estado do Piauí, o município de Brasileira, com 6.693 eleitores, também realizará nova eleição. Paula Miranda Araújo e Amarildo de Sousa Melo, prefeita e vice-prefeito eleitos em 2016, tiveram seus mandatos cassados por decisão do colegiado do Tribunal Regional Eleitoral piauiense, em virtude da condenação por compra de votos e abuso de poder econômico.

Paraty

Já no Rio de Janeiro, é o município de Paraty, com 29.712 eleitores, que ganhará novos prefeito e vice neste domingo. A eleição ocorrerá após a decisão do Plenário do TSE de manter, na sessão do dia 23 de abril, a cassação do prefeito do município, Carlos José Miranda, e de seu vice, Luciano Vidal, ambos do MDB, eleitos em 2016.

Os dois foram condenados por abuso de poder político e  recorreram de decisão tomada anteriormente pelo TRE-RJ. A corte fluminense concluiu que a chapa tinha feito uso irregular do programa “Paraty, Minha Casa é Aqui” e convocou novas eleições para a prefeitura municipal.

*Do site do TSE

As cidades de Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo, Lagoinha e Macaubal, no interior do Estado, elegeram novos prefeitos neste domingo, 17. As eleições suplementares foram marcadas após a cassação dos mandatos dos eleitos em 2016 e de seus vices. Os três novos prefeitos serão diplomados até o próximo dia 22 para exercer os mandatos até 31 de dezembro de 2020.

Em Cajamar, a disputa se deu entre oito candidatos e Danilo Joan (PSD) levou a prefeitura com 18.911 votos, 48,7% dos votos válidos. O novo pleito foi marcado após a cassação da então prefeita Paula Ribas (PSB). A vice-prefeita Dalete de Oliveira (PCdoB) chegou a assumir a prefeitura, mas também foi cassada no mesmo processo que apurou irregularidades na campanha eleitoral.

##RECOMENDA##

Em Lagoinha, os eleitores escolheram para prefeito Tiago Magno (PR), que obteve 1.965 votos, equivalentes a 49,8% dos votos válidos. Ele já havia disputado as eleições em 2016, mas não se elegeu. Neste domingo, Magno ficou à frente de outros três candidatos. As novas eleições foram marcadas após a cassação do então prefeito Claudio Henrique da Silva Zizo (MDB) e seu vice Francisco Diogo de Carvalho (PSD) por abuso de poder econômico durante a campanha.

Em Macaubal, o candidato do PSDB, Wanderlei Melhado, ficou à frente de seus dois adversários com 1.663 votos - 40% dos votos válidos. O prefeito eleito em 2016, João Florêncio Neto, do mesmo partido, teve o mandato cassado pela Câmara de Vereadores, após ser acusado de improbidade administrativa. O vice, o tucano Celso Luiz Penhalves, chegou a assumir o cargo, mas renunciou. Desde então, o município tem prefeito interino.

Os eleitores de Água Nova e Pendências, no Rio Grande do Norte, e Caarapó, em Mato Grosso do Sul, irão às urnas, neste domingo (25), para escolher os prefeitos. Nos três municípios, os prefeitos eleitos em 2016 tiveram os mandatos cassados, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determinou a realização de novos pleitos.

Seguindo as regras da legislação eleitoral, a eleição ocorrerá das 8h às 17h, conforme o horário local. Segundo o TSE, as chamadas eleições suplementares são convocadas de acordo com dispositivo do Código Eleitoral, incluído pela reforma aprovada pelo Congresso em 2015.

##RECOMENDA##

A legislação prevê a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados, quando a decisão da Justiça Eleitoral, transitada em julgado, significar “o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário”.

Cassação

Em Caarapó (MS), 20,4 mil eleitores estão aptos a escolher entre os candidatos André Luís Nezzi de Carvalho (PDT) e Elzo Cassaro (Avante). Em agosto deste ano, o TSE cassou a chapa eleita em 2016, por crimes de compra de votos, abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

Os 10,2 mil eleitores de Pendências (RN) vão decidir entre três candidatos: Maria Zilda da Costa Silva (PRB), Flaudivan Martins Cabral (MDB) e Gustavo Adolpho dos Santos Queiroz (PSD). O TSE cassou o mandato do prefeito eleito em 2016: Fernando Antônio Bezerra de Medeiros (MDB) e de seu vice. A chapa foi declarada inelegível por compra de votos e por abuso de poder econômico e político.

Em Água Nova (RN), que tem 2,5 mil eleitores, concorrem à prefeitura Francisco Fábio de Araújo (MDB) e Francisco Ronaldo de Souza (DEM). Em setembro deste ano, a prefeita eleita em 2016, Iomara Rafaela Lima de Souza Carvalho (MDB) e seu vice tiveram os mandatos cassados e foram declarados inelegíveis pelo TSE, por abuso de poder político e econômico e por compra de votos.

Tocantins

Segundo dados disponíveis no portal do TSE, de 2007 a 2017 foram realizadas no país 396 eleições suplementares para escolha de prefeitos e vices, além de duas para governadores e vices. Nesse período, o TSE destinou R$ 68,3 milhões para os pleitos extras, majoritariamente realizados porque os eleitos no período normal tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral. Neste ano, a verba para eleição extra é R$ 14 milhões.

No segundo turno, ocorrido no último dia 28 de outubro, além da eleição para presidente da República e governadores de 13 estados e do Distrito Federal, os eleitores de 19 municípios escolheram novos prefeitos em eleições suplementares. O governador reeleito do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), chegou ao comando do estado em junho deste ano, substituindo Marcelo Miranda (MDB), que teve o mandato cassado por abuso de poder econômico no pleito de 2014.

Os eleitores de dois municípios do Rio de Janeiro foram às urnas nesse domingo (24) para escolher novos prefeitos em eleições suplementares. Na cidade de Rio das Ostras, foi eleito Marcelino da Farmácia (PV), com 50,24% dos votos válidos. Já em Cabo Frio, venceu Dr. Adriano (Rede), com 68,58% dos votos válidos.

A diplomação dos eleitos deve ocorrer até o dia 16 de julho, em datas a serem definidas em cada município por juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ). Em seguida, caberá às respectivas câmaras de Vereadores organizarem as cerimônias de posse.

##RECOMENDA##

As eleições suplementares ocorrem depois de os eleitos em 2016 nos dois municípios serem impedidos de ocupar o cargo. A votação ocorreu das 8h às 17h. Quem não pôde comparecer à sessão eleitoral, terá prazo de 60 dias para apresentar as razões da ausência em um cartório eleitoral.

Rio das Ostras

Em Rio das Ostras, além de Marcelino da Farmácia, participaram do pleito Dr. Fábio Simões (PP), com 19,96% dos votos válidos; Deucimar Talon (PRP), com 19,76%; Poggian (PSD), com 5,26%; Winnie Freitas (PSOL), com 3,15% e Gelson Apicelo (PDT), com 1,63%. Do total de votos, 10,48% foram nulos. A apuração terminou por volta das 20h20.

Estavam aptos a votar 70.489 eleitores, mas houve abstenção de 9.788, o que representa 20,87%. Ao longo do dia, de acordo com o TRE-RJ, ocorreram seis detenções, sendo cinco por boca de urna e uma por desacato. Além disso, 15 urnas eletrônicas foram substituídas por problemas técnicos.

Embora o nome do Dr. Fábio Simões (PP) aparecesse como opção na urna eletrônica, a validade da candidatura não estava confirmada. Ele foi indicado pela sua coligação para substituir o ex-prefeito Carlos Augusto Balthazar (MDB), que teve a candidatura indeferida. A Justiça Eleitoral ainda irá analisar se a substituição é legal e por isso ele concorreu sub judice.

Carlos Augusto Balthazar ocupava o cargo desde 2012 e foi reeleito em 2016, com 60,32% dos votos válidos. Ele, no entanto, está sem condições legais de ocupar o cargo por ter sido condenado por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2008. O Tribunal Superior Eleitoral considerou, com base na Lei Complementar 64/1990 e na Lei da Ficha Limpa, que ele estava inelegível por oito anos e, por isso, não estaria apto a solicitar registro de candidatura visando às eleições de 2016.

Cabo Frio

No município de Cabo Frio, Dr. Adriano superou três concorrentes. Com 99,51% da apuração concluída, Rafael Peçanha (PDT) tinha 28,06% dos votos válidos, Leandro Cunha (PSOL) tinha 2,12% e Carlão (PHS) tinha 1,27%. Nulos e brancos somavam 43,87% do total. Ao todo, 145.158 eleitores podiam votar, mas a abstenção alcançou 33,96%, isto é, 12.014 não compareceram à sessão. Segundo o TRE-RJ, não houve detenções. Um total de 16 urnas foram substituídas por problemas técnicos.

Mais duas coligações tiveram suas candidaturas indeferidas pelo TRE-RJ. Como em ambos os casos ainda cabe recurso, eles disputaram o pleito, mas não foram considerados para a soma dos votos válidos na divulgação geral dos resultados. Os votos nesses candidatos foram contados como nulos, o que explica o percentual alto. É o caso de Cristina Fernandes (PSDB), que teve registro indeferido após a Justiça eleitoral considerar que a convenção partidária ocorreu fora do prazo.

O outro candidato é Marquinho Mendes (MDB). Ele ocupava o cargo de prefeito desde 2012 e havia sido reeleito em 2016, mas foi cassado em abril desse ano. Desde então, o presidente da Câmara, Aquiles Barreto (SD), vem ocupando interinamente a prefeitura.

A eleição suplementar ocorreu justamente em decorrência da cassação de Marquinho Mendes. As contas do último ano de sua primeira gestão (2008-2012) foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Por essa razão, o Ministério Público Eleitoral acionou a Justiça, alegando que ele estaria inelegível conforme a legislação vigente. Apesar de ter sido cassado, Mendes reapresentou sua candidatura para a eleição suplementar, mas o TRE-RJ não deferiu.

Vinte municípios de nove estados (SP, CE, RJ, BA, RS, RO, MG, RN e GO) voltaram às urnas nesse domingo (3) para eleger um novo prefeito, depois que os primeiros colocados nas eleições de 2016 perderam seus mandatos em decorrência de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todos os candidatos eleitos devem ficar no cargo até o fim de 2020.

Ceará

##RECOMENDA##

No Ceará, onde quatro cidades tiveram eleições suplementares no domingo. Foi eleito para prefeito de Santana do Cariri o candidato Pedro Henrique (MDB), com 50,08% dos votos (5.004), apenas 15 à frente de Vicente Brilhante (PDT), com 49,92% (4.989). A cidade tem menos de 200 mil eleitores e por isso não haverá segundo turno.

Já em Frecheirinha, Helton Luís (PDT) foi eleito com 100% dos votos válidos (4.934). Isso ocorreu porque a segunda colocada, Silvia Lúcia Aguiar Araújo, teve o registro de candidatura indeferido e ainda recorre da decisão, razão pela qual seus votos são considerados, por ora, nulos.

Em Tinguá, venceu Dr. Jaydson (PTB), com 53,23% dos votos (22.203). Em segundo lugar ficou Dr. Luiz (PSD), com 45,82% (19.114).

No município de Umari, foi eleita Neide (PSD), com 59,9% (2.739), à frente de Paula Viana (PHS), que obteve 43,10% dos votos válidos (2.075).

São Paulo

Em São Paulo, três municípios elegeram novos prefeitos. Em Bariri, Neto Leoni foi eleito com 56% dos votos (8.576), à frente de Airton Pegoraro (MDB), que recebeu 44% (6.739).

Em Pirapora do Bom Jesus, o candidato Gregório (MDB) venceu com 42,22% (3.861). Em segundo lugar ficou Andrea Bueno (PSDB), com 39,49% (3.611).

No município de Turmalina, Alex Ribeiro foi o vencedor com 51,22% dos votos (838). O segundo colocado foi Aparecido de Souza (PSDB), com 48,78% (798).

Minas Gerais

Em Ipatinga, cidade que fica na região conhecida como Vale do Aço, foi eleito como novo prefeito o candidato Nardyello Rocha (MDB), com 36,33% dos votos (34.697). O segundo colocado, Daniel Cristiano (PCB), obteve 20,22% (19.316).

Na região do Valo do Rio Doce, Guanhães elegeu Dorinha da Farmácia (PDT), com 40,54% dos votos (5.926). Guidinho (PHS) ficou em segundo lugar, com 23,26% (3.400).

Em Pocrane, foi eleito Eduardo José Macedo (PTB), com 55,61% (2.896), à frente de Ederson Domingos Dionis (PSB), com 44,39% (2.312).

Rio Grande do Norte

Na cidade de Galinhos, Irmão Naldo (PR) foi o vencedor, obtendo 62% dos votos (1.302).

Em Parazinho, Carlinho de Veri (PMN) ganhou a disputa com 58,3% (2.208).

No município de João Câmara, Manoel (DEM) vai comandar a prefeitura, após obter 56,3% (10.390) dos votos.

Já em São José do Campestre, Nenem Borges (MDB) foi eleito com 50,7% dos votos (3.949).

Em Pedro Avelino, Alexandre Sobrinho (MDB) foi o vencedor, com 52,58% (2.888).

Goiás

Os eleitores de Niquelândia, em Goiás, elegerem Fernando Carneiro (PSD) como prefeito. Ele recebeu 71,31% dos votos (12.598), contra 17,89% (3.161) do segundo colocado, Denguinho (PSDC).

Bahia

Em Jeremoabo, cidade próxima a Paulo Afonso, o candidato Deri do Paloma (PP) foi eleito com 55,23% do votos (11.411). O segundo colocado, Antônio Chaves (PSD), recebeu 44,77% (9.275).

Rio Grande do Sul

Na Serra Gaúcha, os eleitores de Bom Jesus escolheram Diogo Grazziotin (PP) como prefeito, dando a ele 49,32% dos votos (3146). O segundo colocado foi Diogo Kramer (PDT), com 43,69% (2.787).

Rondônia

Em Vilhena, o candidato eleito foi Eduardo Japonês (PV), com 100% dos votos válidos (21.520), já que os 15.933 dados à segunda colocada, Rosani Donadon (MDB), foram computados como nulos depois de ela ter o registro de candidatura indeferido. Rosani recorre da decisão.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a cidade de Teresópolis realizou eleição suplementar. O novo prefeito, Vinicius Claussen (PPS), foi eleito com 36,58% dos votos (23.500), apenas 22 votos à frente do segundo colocado, Dr. Luiz Ribeiro (MDB), que recebeu 36,55% (23.478).

Eleito com 46,05% dos votos válidos para administrar a cidade de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, até 2020, Hélio dos Terrenos (PTB) prometeu, em seu discurso de comemoração pela vitória na noite desse domingo (2), que irá "trabalhar para que a população esqueça a era Mendonça".  

A afirmação do petebista faz referência ao ex-prefeito, João Mendonça (PSB), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por improbidade administrativa, o que ocasionou a nova eleição. Segundo Hélio, nos últimos anos a cidade estava "parada", mas "agora vai reencontrar o desenvolvimento".  Em outubro, inclusive, o petebista foi derrotado por Mendonça.

##RECOMENDA##

"Vamos trabalhar incansavelmente para Belo Jardim desenvolver. Belo Jardim estava abandonada nos últimos anos. Totalmente parada. Agora o povo deu a resposta. Eles não queriam perder a mamata, mas perderam. Agora vão pagar pelos seus erros", declarou o petebista.  

Acusando o adversário político que teve um representante no pleito - Luiz Carlos (PSB), até então vice de Mendonça, que ficou em segundo lugar na disputa com 33,47% dos votos - Hélio disse que tentaram "tirar ele de circulação", mas não conseguiram. “Tentaram calar a minha voz, só eu sei o que sofri e passei, mas hoje estou aqui para mostrar ao povo de Belo Jardim como se trabalha. Vou fazer a melhor administração que vocês já viram”, salientou.

Além dos dois já citados, quem também concorreu ao pleito foi o atual prefeito em exercício e presidente da Câmara dos Vereadores de Belo Jardim, Gilvandro Estrela (PV), ficou em terceiro lugar com 20,48% dos votos válidos. 

Esta foi a segunda eleição suplementar que aconteceu em Pernambuco após a disputa de outubro de 2016. A primeira aconteceu em Ipojuca, quando foi eleita Célia Sales (PTB). Nos dois municípios, inclusive, a chefia do Executivo foi concedida a aliados do senador Armando Monteiro (PTB), adversário direto do governador Paulo Câmara (PSB) e um dos nomes cotados para concorrer ao comando do Palácio do Campo das Princesas em 2018. 

[@#galeria#@]

O Tribunal Regional Eleitoral realiza, nesta terça-feira (27), a cerimônia de preparação e lacração das urnas eletrônicas que serão utilizadas na eleição suplementar em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco. O novo pleito está marcado para o próximo domingo (2). 

Serão preparadas 161 urnas eletrônicas que vão funcionar em 35 locais de votação, para atender os 60.037 eleitores que estão aptos a votar na cidade. Segundo o TRE, como medida de segurança e garantia para realização da eleição integralmente com urna eletrônica, também serão preparadas e lacradas 20 urnas eletrônicas de contingência.

##RECOMENDA##

A nova eleição em Belo Jardim acontecerá após o mandato do prefeito eleito em outubro de 2016, João Mendonça (PSB), ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por improbidade administrativa.

Concorrem ao cargo, Hélio dos Terrenos (PTB), derrotado em 2016 por Mendonça; Gilvandro Estrela (PV), atual prefeito em exercício e presidente da Câmara dos Vereadores da cidade; e Luiz Carlos (PSB), vice-prefeito de João Mendonça. 

Segurança

Sobre atos de violência na campanha eleitoral de Belo Jardim, o presidente do TRE-PE, Antônio Carlos Alves da Silva, enviou equipe da Assessoria de Segurança para conter crimes eleitorais. No dia da eleição, serão cinco equipes do TRE-PE. Também foi solicitado apoio a Secretaria de Defesa Social. No último dia 22, durante um comício na cidade um homem foi morto a facadas.

Eleita para administrar a cidade de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Célia Sales (PTB) foi diplomada nesta quinta-feira (20) pelo juiz da 16° Zona Eleitoral, Eduardo José Loureiro Burichel. A cerimônia aconteceu Fórum Municipal e contou com a participação de centenas de ipojucanos que votaram na petebista. 

O LeiaJá entrou em contato com o presidente interino da Câmara dos Vereadores, Flávio Henrique (PSD), mais conhecido como Flávio do Cartório, para saber a data da posse de Célia Sales, mas ele não atendeu as ligações. De acordo com informações extraoficiais, a cerimônia está marcada para o dia 1º de maio. 

##RECOMENDA##

Célia foi eleita com 31.010 votos, o que correspondeu a 55,2% dos votos válidos, no dia 2 de abril durante uma eleição suplementar.  O novo pleito aconteceu após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impugnar a candidatura do prefeito eleito em outubro, Romero Sales (PTB), por improbidade administrativa. Até o momento a cidade vem sendo administrada pelo presidente da Câmara, Ricardo José (PTN). 

Ela venceu o pleito contra o ex-prefeito Carlos Santana (PSDB), aliado do governador Paulo Câmara (PSB). Durante a campanha, a petebista prometeu construir um hospital de referência, 50 creches e elaborar o Plano de Desenvolvimento Estratégico de Ipojuca, com vigência de 10 anos.A petebista também afirmou eu não quer nenhum ipojucano analfabeto. 

LeiaJá também

--> Célia Sales quer planejamento sustentável para Ipojuca

--> Após impugnação do esposo, Célia Sales vence em Ipojuca

--> “Estou saindo sem deixar nenhum débito”, diz Irmão Ricardo

--> Candidata a prefeita de Ipojuca recebe apoio de Lula

Os eleitores de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), voltam às urnas no próximo domingo (2) para escolher quem vai administrar a cidade até 2020. Entretanto, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), apesar do município ter um eleitorado de 67.210 pessoas, apenas quem estava apto para votar em outubro de 2016 poderá exercer o direito. O que significa que os 720 eleitores que se inscreveram ou regularizaram o cadastro eleitoral de novembro do ano passado até agora não podem participar do pleito.

"Quem vai poder votar são os eleitores inscritos até o dia 2 de novembro [150 dias antes da eleição]. Vai ter eleitor que vai chegar lá com o título e não vai constar nos cadernos de votação, isto acontecerá porque apenas quem estava com a situação regular para a eleição de outubro é que estará apto a votar”, explicou o presidente do TRE-PE, desembargador Antônio Carlos Alves da Silva, durante uma coletiva que aconteceu na manhã desta sexta-feira (31). 

##RECOMENDA##

Com um histórico de campanha judicializada, o presidente do TRE também disse ter reunido as coligações para pedir que o pleito fosse o mais democrático possível. “Tomamos a iniciativa, com o juiz e corregedor [de Ipojuca], de reunir os candidatos e as coligações para garantir a democracia, mas por questão de cautela, o TRE montou um esquema para o sábado de o domingo com 150 policiais militares, 10 soldados do Choque e a Polícia Federal”, detalhou.  

A nova eleição em Ipojuca vai acontecer porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impugnou a candidatura do prefeito eleito em outubro, Romero Sales (PTB), por improbidade administrativa. Até o momento a cidade vem sendo conduzida por uma administração interina. Concorrem ao cargo os candidatos Carlos Santana (PSDB), Olavo Aguiar (PMN) e Célia Sales (PTB).

Assim como nas eleições tradicionais, a votação inicia às 8h e encerra às 17h. A expectativa do TRE é de concluir a apuração e divulgar o resultado até às 19h. A diplomação do eleito deve acontecer até o próximo dia 20, após as prestações de contas e apreciação de possíveis recursos dos candidatos. 

Dados técnicos

Para atender aos 66.490 eleitores, o TRE encaminhou 208 urnas para as seções na cidade, sendo 20 reservas.  De acordo com o órgão um total de 844 servidores vão trabalhar durante a eleição que custou 157,2 mil aos cofres públicos. O pleito será acompanhado pelo juiz da 16ª Zona Eleitoral, eduardo José Loureiro Burichel. 

Os eleitores de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), voltam às urnas no próximo domingo (2) para escolher quem vai assumir a administração da gestão municipal. Concorrendo ao cargo de prefeito pela quarta vez, Carlos Santana (PSDB) afirmou ao LeiaJá que pretende reassumir a gestão da cidade para completar o planejamento feito por ele em 2012, quando foi eleito pela primeira vez para comandar o município. 

“A campanha está muito acirrada, mas estamos fazendo a política que sabemos fazer e estamos inseridos na disputa com missões e propostas para dar continuidade a tudo aquilo que ficou no meio do caminho. Fizemos um projeto para oito anos e não apenas quatro”, destacou. Santana disputou a recondução ao cargo em outubro e chegou a ser considerado reeleito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), apesar de ter ficado em segundo lugar no quantitativo de votos válidos, mas o pleito foi anulado. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Questionado sobre o que teria influenciado na derrota numérica dele em outubro, o tucano culpou a crise econômica do país. “Na verdade, o que aconteceu foi uma desaceleração de Suape e isso trouxe um reflexo forte no governo municipal. Tudo o que planejamos foi frustrado e isso interferiu na gestão”, observou. 

Para tentar recuperar a confiança da população ipojucana, o ex-prefeito disse que está “mostrando a população o perigo que ela está correndo apoiando uma pessoa que nunca trabalhou em nada” e fez críticas a principal adversária, Célia Sales (PTB). “Ela está percorrendo o mesmo erro dele [de Romero Sales], mentindo para a população. Como é que todo o material gráfico está sendo feito por uma empresa que entrou em falência? É uma coisa muito grave e estamos mostrando à população. E o fato do primo dela estar envolvido nesta questão de assaltos a bancos? Ele está sendo procurado pela polícia”, salientou o tucano. 

O marido de Célia, Romero Sales (PTB), foi quem concorreu em outubro contra Santana e venceu o pleito, mas teve a candidatura impugnada por improbidade administrativa.

Compra de votos

Já quanto à acusação da adversária de compra de votos, Santana disse que não procedia. “Foi uma armação que esta pessoa [ex-vereador Elias Francisco (PTB)]  fez com a gente. Foi uma montagem”, resumiu, afirmando que a sua equipe jurídica está cuidando do caso. 

No último dia 13, Célia entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral na Zona Eleitoral de Ipojuca alegando que Santana ofereceu vantagens financeiras ao ex-vereador Elias Francisco (PTB), mais conhecido como Elias da Varanda, em troca de apoio eleitoral. De acordo os advogados de Célia, o tucano ofereceu R$ 10 mil ao político e mais um emprego, caso seja eleito.

Prioridades e propostas

Ao LeiaJá, Carlos Santana disse que para “dar continuidade a tudo o que investiu”, caso ele seja eleito, pretende priorizar a educação. “Acreditamos que é o principal caminho de desenvolvimento, principalmente para a gente em Ipojuca, para que Suape volte a ser a mola propulsora do nosso município”, declarou.

Entre as propostas apresentadas para a área, está a consolidação do ensino integral no município, a construção de creches e a formação continuada dos profissionais de educação. Além das questões educacionais, Carlos Santana também prometeu que irá ampliar a oferta de oportunidade para a formação de mão de obra local, ampliar a rede de videomonitoramento da cidade, concluir as obras da Unidade de Pronto Atendimento (Upa) e fortalecer a transparência da gestão municipal.

Veja o programa de governo do tucano:

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) proibiu que a candidata a prefeita de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Célia Sales (PSB) utilize o slogan "por respeito à decisão do povo" durante a campanha. A frase tem ligação ao resultado do pleito realizado em outubro anulado pela Justiça Eleitoral. 

Na ocasião, o marido dela, Romero Sales (PTB), recebeu a maior quantidade de votos, entretanto a candidatura dele foi indeferida por improbidade administrativa. Para o TRE, o slogan questiona a decisão judicial. O órgão determinou que todo o material de campanha da petebista com a expressão seja recolhido em 72 horas. Caso isso não aconteça, será aplicada uma multa de R$ 5 mil por dia. 

##RECOMENDA##

Mesmo com associação a eleição anterior, Célia não foi proibida de utilizar a imagem de Romero durante a campanha. A definição do TRE foi recebida pela candidata com tranquilidade. "A decisão não questiona a presença do candidato, mas o slogan da campanha que, inclusive, já trocamos. Ele já cumpriu a sua função", argumentou o advogado da coligação A Mudança Começa Agora liderada pela postulante, Walber Agra.

Célia acusa Santana de comprar votos

A candidata Célia Sales acusou o ex-prefeito e adversário na disputa, Carlos Santana (PSDB), de oferecer vantagens financeiras ao ex-vereador Elias Francisco (PTB), mais conhecido como Elias da Varanda, em troca de apoio eleitoral. De acordo os advogados de Célia, o tucano ofereceu R$ 10 mil ao político e mais um emprego caso seja eleito. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi apresentada na Zona Eleitoral de Ipojuca nessa segunda-feira (13). Até o momento, Carlos Santana não se pronunciou sobre o assunto.  

Eleitores de 11 municípios brasileiros voltam às urnas, neste domingo (12), para escolher novos prefeitos e vice-prefeitos. A eleição suplementar nessas cidades vai acontecer porque os candidatos mais votados na eleição em outubro de 2016 tiveram as postulações cassadas pela Justiça Eleitoral. 

O pleito vai acontecer no Rio Grande do Sul para a escolha dos chefes do Executivo das cidades de Arvorezinha, Butiá, Gravataí, Salto do Jacuí e São Vicente do Sul. Já no Amapá, a eleição será em Calçoene, a 374 quilômetros de Macapá; no Mato Grosso, em Conquista D’Oeste; e nos municípios de Alvorada de Minas, Ervália e São Bento Abade em Minas Gerais. 

##RECOMENDA##

Em Ipojuca o novo pleito será em abril

A eleição suplementar que ocorre em 11 cidades neste domingo vai se repetir em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no próximo dia 2. A nova disputa eleitoral vai acontecer porque Romero Sales (PTB), eleito em outubro, teve a candidatura impugnada por crime de improbidade administrativa.

Atualmente a prefeitura da cidade está sendo administrada interinamente pelo presidente da Câmara dos Vereadores, Ricardo Souza (PTC). Quem concorre ao cargo é a esposa de Sales, Célia Sales (PTB), e o ex-prefeito Carlos Santana (PSDB). Este foi derrotado no pleito em 2016.

 

O PTB oficializou a candidatura de Célia Sales ao comando da prefeitura de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Com uma base aliada de 18 partidos formando a coligação “A mudança começa agora”, a postulante vai concorrer ao cargo contra o ex-prefeito Carlos Santana (PSDB). A convenção da legenda na cidade aconteceu nesse domingo (5) e contou, inclusive, com a participação de membros do principal partido adversário Betinho Gomes (PSDB) e Elias Gomes (PSDB). 

Esposa de Romero Sales, prefeito eleito em outubro com a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral por improbidade administrativa, Célia afirmou durante o evento que está preparada para transformar Ipojuca numa cidade modelo. A candidata a prefeita destacou uma série de ações que pretende implantar em sua gestão e disse que vai governar o município contando com a participação do povo.

##RECOMENDA##

“Nós vamos exigir que Ipojuca avance com muita rapidez porque estamos no atraso há muitos anos. E eu tenho pressa. Eu tenho pressa de transformar essa cidade em uma cidade modelo. Eu serei a melhor prefeita que Ipojuca já teve”, prometeu a petebista ao lado da candidata à vice na chapa, Patrícia de Leno (PTN). 

Além dos tucanos, que consideraram estar no local para apoios pessoais, a convenção do PTB também contou com a participação de diversos políticos, entre eles, o senador Armando Monteiro, os deputados federais Ricardo Teobaldo (PTN) e Silvio Costa (PTdoB); os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PRB), Bispo Ossésio (PRB), Joel da Harpa (PTN), Everaldo Cabral (PP) e Dr. Valdir (PP); e a vereadora do Recife, Marília Arraes (PT). 

“Essa é a hora de construir uma vitória maiúscula, que corresponda ao amadurecimento do povo de Ipojuca, que, mais do que nunca, sabe qual é o caminho. O Estado está de olho em Ipojuca porque Pernambuco poderá mudar em 2018 se Ipojuca mudar em 2017”, afirmou Armando. O senador destacou que a vitória de Célia Sales vai inaugurar um novo modelo de gestão, comprometida com os interesses populares. “E esse modelo nasce comprometido em aplicar bem os recursos públicos, com zelo, com austeridade e voltando as nossas ações e atenção para a população mais carente”, disse o líder petebista.

A eleição suplementar na cidade está marcada para o dia 2 de abril. A convenção de Carlos Santana será nesta segunda-feira (6). 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando