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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que o governo está "prestes a tomar" uma decisão a respeito das concessões de ativos de energia que vencem em 2015, sem indicar se a opção seria por uma nova licitação ou pela renovação. De acordo com ele, a decisão deve sair no próximo ano.

Segundo o ministro, "qualquer que seja a decisão a ser tomada, estará presente o princípio da modicidade tarifária", afirmou, durante o Fórum Exame Energia, realizado hoje em São Paulo, destacando que a modicidade é um dos objetivos do modelo regulatório implementado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva a partir de 2003.

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A Rússia está usando seu gás natural como "arma" nas relações internacionais, acusou hoje o comissário de energia da União Europeia (UE), Günther Oettinger. A declaração do comissário foi feita durante um debate sobre segurança energética no Parlamento Europeu e expõe o momento de tensão entre Bruxelas e Moscou em termos de relações energéticas.

Segundo Oettinger, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, "não está interessado em formar um novo Exército Vermelho, pois vê a energia como sua arma". Na opinião do comissário, a UE precisa se aperceber disso rapidamente e reagir unida.

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As declarações de Oettinger vêm à tona apenas algumas semanas depois de o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, ter pedido a seu Conselho de Segurança Nacional que avalie as ameaças potenciais às relações energéticas com a UE.

Observadores externos advertem há algum tempo que a Rússia vinha utilizando seu gás como ferramenta de política externa, mas autoridades europeias raramente têm feito uso de termos tão duros em declarações públicas. Oettinger tem a fama de ser um dos comissários mais sinceros em seus comentários. Pressionado por jornalistas, ele esclareceu que as palavras pronunciadas hoje foram uma tentativa de dar um quadro da situação.

A tensão entre Moscou e Bruxelas em torno da questão energética já vem de algum tempo. A Rússia fornece mais de 25% do gás consumido na UE. Autoridades europeias têm permanecido em alerta desde que conflitos entre Rússia e Ucrânia provocaram a interrupção da distribuição de gás para outras partes da Europa em anos recentes. As informações são da Dow Jones.

A mudança dos parâmetros do terceiro ciclo de revisão tarifária, que exigem mais eficiência e mais qualidade das distribuidoras, elevará os investimentos das empresas de um patamar de R$ 8 bilhões para R$ 11 bilhões anuais. A informação foi dada hoje pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner.

"Os técnicos (da agência) mostraram que as empresas investiram cerca de R$ 8 bilhões em 2010. Fazendo as contas para o nível médio de eficiência do terceiro ciclo, chegamos a R$ 11 bilhões, sem computar o fator de qualidade", afirmou Hubner.

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Ao aplicar o novo indicador criado pela Aneel, denominado, Xq, que faz uma ligação direta entre qualidade e preço da tarifa de energia, esse nível de investimentos pode chegar a R$ 14 bilhões se a distribuidora se enquadrar no nível máximo de qualidade. "Considerando o Xq, elas podem comportar investimentos de até R$ 14 bilhões, quase o dobro do ano passado", ressaltou Julião Coelho, diretor da Aneel.

Comercializadores de energia anunciaram hoje a criação do Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE), que foi definido como um portal de negócios de comercialização de energia elétrica. A plataforma iniciará as operações apenas no início de 2012, oferecendo inicialmente a formalização eletrônica de contratos e um balcão multilateral para a transação de compra e venda de energia.

Segundo o presidente da empresa, Flávio Contelessa, os serviços e produtos oferecidos propiciarão redução de custo operacional e agilidade, além de favorecer a governança. "O objetivo da empresa é trazer o melhor ambiente de negociação de energia com liquidez, segurança e transparência nas operações", comentou.

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O balcão foi criado a partir de seis comercializadoras: Capitale Energia, CMU Energia, Comerc Energia, Ecom Energia, Grupo Delta Energia e SOLenergias, mas os sócios ressaltam que o balcão é totalmente aberto à entrada de outros agentes como sócios do empreendimento e de fato, em três meses já conquistaram outros seis sócios: BoltEnergia, Diferencial Energia, Nova Energia, Safira Energia, Koma Energia e Tradener.

Segundo Contelessa, outros três agentes, incluindo uma geradora, também estão em fase avançada de negociação e há previsão que até o fim de novembro a empresa contará com outros cinco sócios. "O balcão está aberto a quem está no Ambiente de Contratação Livre (ACL)", disse, lembrando que atualmente existem 1.500 participantes do mercado livre, que podem passar para 10 mil se houverem mudanças das regras. Ele ponderou que nem todos devem se tornar sócios, alguns deverão apenas acessarem o balcão. Além de comercializadores, consumidores e geradores, também poderão participar agentes financeiros, bolsas, corretoras e "quem mais tiver interesse nesse mercado", comentou.

A meta da companhia é alcançar 2000 MW médios de energia negociada até meados do ano que vem, volume que corresponde à comercialização no mercado spot dos atuais sócios e que representa aproximadamente 50% do mercado de curto prazo. Além dos produtos para o mercado de curto prazo, o balcão deverá oferecer produtos para médio e longo prazo. No total, o balcão prevê encerrar 2012 com 2.545 MW médios, passando para 4.546 MW médios em 2013, alcançando 5.384 MW médios em 2016.

O balcão tem planos de se tornar uma bolsa de energia, mas prefere não traçar meta para que isso ocorra. "Para virar bolsa, o mercado precisa ter volume, produtos com liquidez e participantes. O mercado precisa estar maduro", comentou Contelessa. Independente do prazo para se tornar uma bolsa, o balcão avalia que poderá divulgar o seu índice de energia já em 2012. "Para ter índice é preciso ter volume de negociação", disse.

As obras de construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, foram retomadas hoje. A informação foi dada pelo Consórcio Construtor Santo Antônio. Na última sexta-feira, houve tumulto no canteiro de obras, em função de protestos de trabalhadores contra o corte de horas extras no período noturno.

Segundo a assessoria do consórcio, não houve necessidade de negociação porque o grupo construtor não recebeu nenhuma reivindicação formal dos sindicatos dos trabalhadores. De acordo com a assessoria, os pleitos ocorreram por alguns trabalhadores, de maneira isolada.

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, está confiante em reverter no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região o voto apresentado na semana passada pela relatora da ação, desembargadora Selene Almeida, que defendeu a invalidação do decreto legislativo 788/2005, que autorizou o Poder Executivo a levar adiante a construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu.

"A nossa esperança é que o tribunal possa acolher nossos argumentos e permitir que prossigamos a construção de Belo Monte, que é fundamental para o Brasil", afirmou Lobão. "Ou temos Belo Monte ou estaremos liquidados. Energia é a locomotiva desse País enorme", reforçou.

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O ministro lembrou que no caso das usinas de Jirau e Santo Antônio também houve várias paralisações no processo de construção das usinas em função de ações judiciais, mas ao final o governo obteve êxito. "Se não fomos bem-sucedidos na primeira instância, fomos na seguinte. Significa que estamos dentro da lei", ressaltou.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quer simplificar os procedimentos de transferência de controle acionário entre empresas do setor. A proposta é agilizar o rito para operações que envolvam o controle de produtores independentes e autoprodutores de fonte não hídrica mediante a sistemática de operações, sem solicitar anuência prévia para a Aneel.

Dessa forma as empresas que se enquadram nessas regras podem fazer a transferência societária sem ter o aval da Aneel. Terão, no entanto, de seguir os trâmites legais para que não haja problemas no processo de fiscalização que a agência fará a posteriori.

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O órgão regulador também quer aperfeiçoar a definição do conceito de controle societário para fins regulatórios, com o objetivo de possibilitar que o controlador seja identificado pela Aneel a qualquer tempo, baseado em conceito previamente estabelecido.

Para isso, a Aneel pôs em audiência pública o documento que busca aprimorar o regulamento que trata da transferência de controle societário de concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de energia elétrica. As contribuições podem ser enviadas até o dia 25 de novembro. No dia 30 de novembro, será realizada uma sessão presencial na sede da Aneel em Brasília para discutir o tema.

Deverá começar a funcionar no dia 5 de novembro a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Pedra Furada, localizada no município de Ribeirão, na Mata Sul de Pernambuco. O mais novo empreendimento do Estado, que vai gerar energia renovável, entra para o parque gerador instalado em Pernambuco. A hidrelétrica tem capacidade de gerar até 6,08 megawatts (MW) e vai ter produção de 3 MW médios, usando como matéria-prima a água do Rio Sirinhaém, podendo atender a uma cidade com aproximadamente 25 mil habitantes.

Para ser implantada, a empresa Atiaia Energia, pertencente ao Grupo Cornélio Brennand,  investiu R$ 50 milhões. Segundo o diretor de obras da Atiaia Energia, Paulo Briese, na próxima semana o reservatório começará a ser cheio, ocupando uma área de 12 hectares, entre os municípios de Ribeirão e Joaquim Nabuco. A casa de força (a parte geradora do empreendimento) fica em Ribeirão, a 87 quilômetros do Recife.

De acordo com Paulo Briese, depois que a água do reservatório for usada para gerar energia, ela voltará para o curso original do rio, sem que haja nenhuma retenção. Ele falou ainda que o empreendimento vai gerar 12 postos de trabalho em Ribeirão e que a venda da energia da PCH foi garantida no primeiro leilão de fontes renováveis da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado em junho de 2007. Com isso, o empreendimento vai ter receita mensal média de R$ 350 mil. Anualmente, o faturamento médio deve ficar em R$ 4,2 milhões, caso sejam gerados em média 3 MW médios.

PROJETO - A empresa também estuda a possibilidade de implantar mais sete PCHs no Rio Sirinhaém. Uma delas está em fase da licença ambiental e outras seis em fase de renovação da licença provisória.

Integrantes de movimentos sociais contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA) anunciaram um tuitaço que deve acontecer nesta segunda-feira (17), segundo informações da Agência Brasil. A campanha pede que os usuários que não concordam com a construção da usina usem a hashtag #BeloMonte para se manifestar no microblogue Twitter. Além disso, cerca de 30 organizações fizeram hoje a partir das 10h uma manifestação em frente ao prédio da Justiça Federal, em Altamira (PA), reivindicando a suspensão das obras da usina.

Às 14h de hoje, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região julga, em Brasília, 12 ações civis públicas contra a obra movidas pelo Ministério Público Federal (MPF). De acordo com o Movimento Xingu Vivo para Sempre, há ainda 11 ações aguardando julgamento na Justiça Federal.

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Entre outras coisas, o MPF pede análise da Justiça quanto ao Decreto Legislativo 788/2005, do Congresso Nacional, que autorizou o governo a iniciar as obras para buscar o aproveitamento hidrelétrico na área de Belo Monte sem consultar os moradores de comunidades afetadas (indígenas e ribeirinhos) por meio de uma audiência pública.

O Artigo nº 231 da Constituição Federal informa que a liberação de autorização para usinas hidrelétricas em áreas como essa pode ser apenas depois de consultadas as comunidades indígenas locais. O MPF espera que as ações contra a autorização da hidrelétrica cheguem ao Supremo Tribunal Federal.

As obras que alteram o curso do Rio Xingu foram paralizadas no final do mês de setembro após uma liminar da Justiça Federal, mas as obras do canteiro ainda estão em curso. O consórcio informou que contratou cerca de 3 mil pessoas para trabalhar na construção da usina.

A Bahia terá horário de verão a partir deste ano. A inclusão do Estado na medida será publicada em edição extra do Diário Oficial da União de hoje. Até então, o horário de verão, que começa no próximo fim de semana, era válido somente para os Estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do País. Assim, a Bahia será o primeiro Estado do Nordeste a ter o adiantamento dos relógios em uma hora de 16 de outubro a 26 de fevereiro.

Muitos data centers esbarram na potência máxima disponível. Outros enfrentam desafios de gestão. Entre as dificuldades se destracam falta de tempo para implementar novas capacidades e administrar sistemas existentes. Além disso, os ganhos obtidos com a virtualização ou com a consolidação de servidores frequentemente se perdem com a instalação de novos equipamentos.

A demanda por mais hardware e petabytes de armazenamento não vai acabar. Nem as preocupações com orçamento, custo de energia, refrigeração e espaço. Veja a seguir alguma dicas dos especialistas sobre a escolha do local ideal e como diminuir custos com energia.

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Localização

Os espaços físicos precisam de muita energia com preço competitivo. Necessitam de refrigeração, já que toda a energia direcionada para equipamentos de TI, eventualmente, se transforma em calor.

Esse cenário requer refrigeração e mais energia. Uma medida de eficiência energética de um data center é o seu PUE (Power Usage Effectiveness), que é a razão entre a potência total consumida pela instalação de TI – refrigeração, iluminação etc – dividida pela eletricidade consumida pelos equipamentos de tecnologia. O melhor PUE é o mais próximo possível de 1,0.

O data center deve estar em um lugar fresco e seco, com energia a custos reduzidos. E um exemplo são os sites do Facebook em Prineville, Oregon (EUA), menciona o principal analista e vice-presidente da consultoria Forrester Research, Rich Fichera. Ele destaca que locais com essa característica possibilitam  mais eficiência com resfriamento evaporativo.

Empresas como Apple, Google e Microsoft, juntamente com companhias que têm data centers de hospedagem, buscam áreas com fácil acesso a energia e que obedeçam algums critérios para refrigeração (como não serem propensas a terremotos ou eventos climáticos perigosos, boa conectividade de rede etc).

O Google, com cerca de 900 mil servidores, dedica atenção considerável à eficiência do data center e a outras práticas, entre as quais saber como e quando é possível utilizar resfriamento evaporativo para minimizar a utilização de energia.

Resfriamento evaporativo requer menos energia. As novas instalações do Google em Hamina, na Finlândia, utiliza a água do mar para necessitar de menos resfriamento. De acordo com a empresa, "a Google projetou data centers que utilizam cerca de metade da energia de um data center típico".

Energia neutra em carbono

Além de localização, muitos planejadores de data centers estão olhando para as fontes de energia que não consomem combustível.

Por exemplo, a Verne Global possui um projeto de data center com carbono neutro na Islândia, com previsão para ser concluído em novembro de 2011, alimentada por uma combinação de fontes de energia hidrelétrica geotérmica, de acordo com Lisa Rhodes, vice-presidente de marketing e vendas da Verne Global.

A energia na Islândia também é abundante, aponta Lisa. "A atual rede da Islândia oferece cerca de 2,9 mil Megawatts (MW) de capacidade e a população do país é de aproximadamente 320 mil pessoas. O abastecimento é mais do que suficiente para atender o setor de data centers.” Segundo a executiva, o ambiente de baixas temperaturas da Islândia permitem refrigeração gratuita.

Além do calor, a umidade

Ambiente seco não precisa estar necesariamente em locais mais frescos. O data center Phoenix da I/O Data Center, que segundo a própria empresa é um dos maiores do mundo, está localizado, como sugere o nome, em Phoenix, no estado norte-americano do Arizona.

"Um dos benefícios do deserto é que é muito seco", diz o presidente da I/O, Anthony Wanger. "É mais fácil para tirar o calor em um ambiente seco, o que torna o Arizona um lugar adequado."

Segundo a companhia, o data center em Phoenix emprega uma série de técnicas e tecnologias para reduzir o consumo e melhorar a eficiência energética. "Fazemos o possível para sermos energeticamente eficientes em todos os nossos data centers”, diz Wanger.

Um número crescente de fornecedores, como HP e Microsoft, têm oferecido módulos de data centers que incluem, além dos equipamentos de computação e armazenamento, os relacionados à refrigeração, energia, conectividade, e todo o resfriamento necessário.

E não são apenas fornecedores e provedores de hospedagem, como o I/O data center, que oferecem esses módulos. Entre os exemplos estão a HP, que oferece o Performance Optimized Datacenter 240a, conhecido como "o EcoPOD HP". A Amazon tem seu módulo próprio Perdix, e a Microsoft oferece o data center ITPAC (IT Pre-Assembled Components).

O EcoPOD da HP não precisa de água gelada. "Basta adicionar energia e interligar a qualquer ambiente", diz João Gromala, diretor de marketing de produto da HP. Segundo ele o EcoPOD otimiza a eficiência e atinge um PUE entre 1,05-1,30, dependendo das condições do ambiente.

De acordo com o executivo, isso ocorre porque os módulos EcoPODs são autônomos e podem ser implementados rapidamente, em cerca de três meses. "Os clientes estão adotando EcoPODs em suas instalações existentes", finaliza.

Um homem ficou ferido com a explosão de uma caixa de energia no prédio do Tribunal de Justiça (TJ), no centro do Rio, hoje de manhã. Segundo o Corpo de Bombeiros, acionado às 9h25 para atender a ocorrência, o incêndio causado pela explosão foi controlado.

O ferido teve queimaduras e foi encaminhado para o Hospital Souza Aguiar, também no centro. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da vítima.

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Um apagão atingiu o estado de Goiás na tarde de hoje. Segundo a companhia responsável pela distribuição de energia, Celg, a interrupção aconteceu por volta das 13h40 e durou cerca de 30 minutos.

Por volta das 15h, a energia já havia sido restabelecida na maior parte do Estado. Ainda não há informações sobre o que causou o problema, mas de acordo com a assessoria de imprensa da Celg, os técnicos da empresa já estão coletando dados para esclarecer o apagão.

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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 377 empreendimentos para o leilão de energia nova que contratará a demanda do mercado cativo em 2016 (A-5), que será realizado pelo governo federal em 20 de dezembro deste ano. Esses projetos somam uma capacidade de 24,25 mil megawatts (MW), entre térmicas a gás e a biomassa, projetos eólicos, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), novas hidrelétricas e ampliações de hidrelétricas existentes.

De acordo com a EPE, as térmicas a gás natural representam 53% da oferta cadastrada para o leilão, totalizando 12,86 mil MW a partir de 34 projetos. A fonte eólica detém a maior quantidade de usinas inscritas, 296, totalizando 7,48 mil MW. Entre os Estados, o Rio Grande do Sul teve o maior número de projetos cadastrados, 87, enquanto o Rio de Janeiro registrou a maior oferta de energia, 3,009 mil MW. Quatorze usinas a biomassa foram inscritas, sendo 12 termelétricas movidas a bagaço de cana-de-açúcar (696 MW) e duas a cavaco de madeira (159,8 MW).

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Entre os 14 projetos hidrelétricos, 10 usinas são novas concessões, que totalizam 2,16 mil MW. As hidrelétricas são: Cachoeira (63 MW), Castelhano (64 MW), Estreito Parnaíba (56 MW), Ribeiro Gonçalves (113 MW), Uruçuí (134 MW), Cachoeira Caldeirão (219 MW), São Roque (135 MW), São Manoel (700 MW), Sinop (400 MW) e Riacho Seco (276 MW). Esses projetos estão localizados nos rios Parnaíba (PI/MA), Araguari (AP), Canoas (SC), Teles Pires (MT/PA) e São Francisco (BA/PE). Dos 10 projetos, apenas Riacho Seco e Uruçuí não têm previsão de obter a licença ambiental prévia a tempo de participar do leilão A-5.

Já outros quatro projetos são expansões de hidrelétricas existentes e somam 584,3 MW. Entre as usinas, destaque para a expansão de um projeto entre os Estados do Amapá e do Pará, que provavelmente deve ser a hidrelétrica Santo Antônio do Jari, adquirida recentemente pela EDP. A companhia tem planos de expandir em cerca de 70 MW a capacidade dessa usina, volume que é exatamente o valor cadastrado no leilão A-5 do projeto entre o Amapá e o Pará.

A EPE também informou que está cadastrada no leilão a expansão de uma hidrelétrica em Rondônia, totalizando 450 MW de capacidade.

Grande parte do Paraguai foi atingida por um corte de energia elétrica durante 41 minutos entre as 9h38 e 10h19 (horário local) de hoje, em razão de problemas em cinco transformadores na subestação de Hernandarias, na margem paraguaia da usina. Com isto, os cerca de 1,2 milhão de usuários da Administración Nacional de Electricidad (Ande) foram afetados. Itaipu garante mais de 71% do consumo energético do Paraguai. "O corte de carga de Itaipu à Ande foi de 917 MW e afetou só o território paraguaio e não o lado brasileiro", registrou a direção paraguaia em uma nota.

Segundo a empresa, às 10h10 os técnicos de Itaipu já tinham solucionado o problema e começaram o processo de normalização da interconexão com a Ande, que se completou nove minutos depois. Nesse instante, quatro transformadores voltaram a operar. O funcionamento do quinto foi restabelecido às 11h48. Na nota, a empresa afirmou que, por decisão do governo, estão sendo realizadas obras de infraestrutura "para superar o atraso de mais de 15 anos de falta de investimento no setor". Uma linha de transmissão de 500 kv está sendo construído para levar energia de Itaipu até Assunção.

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O diretor técnico paraguaio de Itaipu, Ruben Brasa, disse que as causas que levaram à desconexão dos cinco transformadores ainda serão analisadas, embora salientasse que a empresa está "exposta a eventos dessa natureza". "Normalmente neste tipo de situações, o que primeiro fazemos é buscar restaurar o serviço", afirmou. "Agora estamos tentando identificar a real causa da falha que causou esta situação." De acordo com o site ABC Digital, a falta de energia elétrica chegou a prejudicar o fornecimento de água e deixou as ruas da capital paraguaia sem semáforos durante parte da manhã.

A primeira usina de energia nuclear do Irã foi conectada ao sistema nacional de energia elétrica na noite de sábado, produzindo 60 megawatts de energia. A usina tem capacidade de produção de 1.000 megawatts. O anúncio foi feito hoje pela Organização de Energia Atômica do Irã.

"Ontem à noite, às 23h29 (pelo horário local, 15h29 de Brasília), a usina de energia Bushehr foi conectada abastecendo com 60 megawatts o sistema nacional", disse o porta-voz da organização, Hamid Khadem Qaemi, na TV de língua árabe Al-Alam.

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A conexão da usina de construção russa no sudeste do Irã ao sistema nacional de energia estava planejada originalmente para o fim de 2010, mas foi adiada em várias ocasiões, por conta de problemas técnicos. A usina começou a funcionar em novembro do ano passado. As informações são da Dow Jones.

Uma falha no sistema de transmissão da energia de Itaipu provocou um apagão por 30 minutos hoje nos Estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS) parte dos Estados da Região Sul e Sudeste também foi afetada. A falha do sistema provocou o desligamento de quatro circuitos de transmissão entre a Usina de Itaipu e a subestação de Foz do Iguaçu (PR).

Todo o sistema de geração de energia de Itaipu na sua parte brasileira foi interrompido, provocando uma queda na oferta de energia de 5,7 mil megawatts às 16h43. Outras usinas entraram com suprimento extra de energia no Sistema Interligado dentro do Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac) e o ONS constatou perda total de 3 mil MW. A totalidade da oferta de energia foi reconectada até 17h13. De acordo com o operador, ainda não se sabe o que causou o apagão.

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