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O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, afirmou nesta segunda-feira que a eliminação de três encargos que incidem sobre a conta de luz e a mudança na forma de cobrança do PIS/Cofins devem gerar uma redução de custo de 10% aos consumidores.

Segundo Leite, essa diminuição de 10% seria decorrente do fim da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), da Reserva Global de Reversão (RGR) e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A eliminação desses encargos é uma proposta do governo ainda em estudo. Além disso, a redução na conta de luz viria da mudança da incidência do PIS/Cofins, que voltaria a ser cumulativa.

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O executivo lembrou ainda que essa diminuição geraria uma queda na arrecadação dos Estados com o ICMS. Como o imposto incide sobre o total da conta, em uma conta de R$ 100, com a redução de 10%, o ICMS passaria a incidir sobre uma conta de R$ 90, resultando em menor arrecadação estadual.

Os acidentes na rede elétrica das distribuidoras de energia provocaram 315 mortes em todo o País em 2011, de acordo com balanço da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Em 2010, 305 pessoas morreram pela mesma razão.

No total, 856 pessoas se acidentaram por contato com fios da rede das concessionárias de energia elétrica no ano passado, ante 817 em 2010. Em 2011, 173 foram considerados graves e 368, avaliados como leves. O levantamento é motivo de preocupação, de acordo com o presidente da Abradee, Nelson Leite. "São números muito elevados", disse.

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Nos últimos dez anos, porém, houve um recuo na tendência. Em 2001, foram 381 mortes, e a relação foi de uma morte para cada 451 mil habitantes, considerando a população da época, de 171,9 milhões de habitantes. Se essa relação fosse mantida, considerando a população de 2011, de 192,8 milhões de habitantes, seriam 427 mortes. "Se levarmos em conta essa relação, 112 mortes foram evitadas no ano passado." Segundo a Abradee, tanto a frequência quanto a gravidade dos acidentes têm diminuído ao longo dos últimos 11 anos.

A principal causa, segundo o balanço, foram acidentes com construção e manutenção predial, que causaram 82 mortes. Leite explicou que, normalmente, esses acidentes ocorrem nos fins de semana, em bairros de periferia, com pessoas sem a qualificação adequada que tentam fazer os chamados "puxadinhos". A segunda razão foi a ligação elétrica clandestina, os chamados "gatos", que causaram 60 mortes. Instalação de antena de TV causou 19 mortes, e pipas, quatro mortes.

Leite destacou o crescimento muito significativo do número de mortes por ligação clandestina, de 33, em 2009, para 60, em 2011. "Isso é realmente muito preocupante", afirmou.

Para tentar diminuir esses números, a Abradee realiza nesta semana a VII Semana Nacional da Segurança com Energia Elétrica. As distribuidoras de energia elétrica farão força-tarefa nos Estados com divulgação de informações nas contas de luz, palestras educativas em escolas e canteiros de obras, além de anúncios publicitários.

A expectativa do diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) José Carlos de Miranda é de que os preços da energia eólica recuem nos próximos leilões, previstos para serem realizados em outubro. "É esperado que os preços da eólica continuem caindo ou se estabilizem. A perspectiva é de que em alguns locais os preços caiam ainda". Em 2011, a energia eólica chegou a ser contratada a R$ 99 por Mwh.

Questionado sobre se o governo também sinalizaria para uma redução, com a diminuição do preço-teto do leilão, Miranda disse que a decisão é do ministro de Minas e Energia e que a EPE faz o trabalho de levantamento junto ao mercado e leva em consideração também o resultado dos últimos leilões. Mas admitiu que a tendência é de que os preços sejam mantidos. "A redução é proporcionada pela própria competição", afirmou.

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O diretor da EPE também comentou a respeito do preço da energia de PCH. Projetos dessa fonte não têm sido contratados nos leilões porque empreendedores consideram que os preços-teto já são baixos demais. Mas Miranda argumentou que, em recentes conversas, representantes dessa área teriam dito que já conseguiram reduzir preços de equipamentos.

"Claro que se contrata primeiro as usinas mais baratas e depois as mais caras, mas num processo em que os preços vêm caindo (para algumas fontes), estas vão ser contratadas antes de outras e as que ficaram mais caras vão ser contratadas no futuro", disse.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) propõe que os governos zerem uma série de encargos e reduzam outros para atingir uma redução de 35% na tarifa de energia no País. De acordo com levantamento feito pela instituição, esse corte, aliado à redução obtida com o fim das concessões de usinas hidrelétricas, alinharia o preço da energia no Brasil com a média mundial. O estudo deve ser apresentado ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na semana que vem.

"Para sermos competitivos, temos que ousar. O que a presidente Dilma (Rousseff) fez com os bancos deu certo porque ela ousou", disse em entrevista à imprensa o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, referindo-se aos esforços feitos pelo governo para reduzir juros e taxas (spreads) bancários.

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De acordo com a Firjan, o custo médio da energia no Brasil, com base no mercado cativo, é de R$ 329 o megawatt-hora (MWh), ante uma média mundial de R$ 215,5 o Mwh.

Para chegar à redução sugerida, seria preciso baixar o ICMS em 5 pontos porcentuais e acabar com as cobranças de PIS/Cofins e de quatro encargos do setor: Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), RGR (Reserva Global de Reversão) e CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Isso se somaria a uma redução de 40% obtida com a amortização das usinas cujas concessões estão por vencer.

Na avaliação da Firjan, a redução de 10% a 20% que tem sido esperada com medidas que o governo pretende adotar não seria suficiente para tornar o Brasil competitivo. "No quesito energia, o Brasil continuaria na mediocridade", declarou Vieira.

No entanto, mesmo com a redução de 35% defendida pela Firjan, o custo do Brasil estaria acima do custo dos BRICs e do Mercosul. Para ficar na média desses grupos, o País precisaria de uma redução de 55% e 63% respectivamente.

As empresas NRG Energy e GenOn Energy anunciaram neste domingo um plano de fusão de US$ 1,7 bilhão que, se confirmado, resultará na criação da maior companhia de fornecimento de energia elétrica dos Estados Unidos. Juntas, as duas empresas teriam capacidade de produção de 47.000 megawatts nas costas leste e oeste dos Estados Unidos e no Golfo do México.

Pelo acordo, os acionistas da GenOn receberiam 0,1216 de uma ação ordinária da NRG em troca de cada ação ordinária da GenOn. Levando-se em consideração os preços de fechamento de sexta-feira, o acordo alcançaria US$ 1,7 bilhão, ou um prêmio de 20,6% sobre as ações da GenOn.

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O acordo de fusão prevê que os acionistas da NRG deterão 71% da nova empresa, enquanto os da GenOn ficarão com 29%. O presidente e executivo-chefe da NRG, David Crane, manterá os postos na companhia resultante da fusão.

As informações são da Dow Jones.

Na intenção de promover oportunidades de negócio para a cadeia produtiva do segmento de petróleo, gás, energia e naval, ocorre desta quinta-feira (19) até esta sexta-feira (20), o evento PetroBrasil 2012, no Mar Hotel, em Boa Viagem, no Recife. De acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, a ação é uma realização anual do Convênio Petrobras-Sebrae. 

O evento conta com conferências, exposição de produtos e serviços utilizados no setor petrolífero, além de encontro de negócio. Dentre os temas discutidos no PetroBrasil 2012, está “perspectivas de investimento em municípios no entorno de Suape”. Também há tecnologia e inovação local para o desenvolvimento do setor de óleo e gás, o programa de internacionalização do setor de petróleo e gás, e casos internacionais de sucesso em sinergia de redes empresariais para o desenvolvimento da cadeia de petróleo e gás.

No evento, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) desenvolve ainda o “Encontro de Negócios”, com o objetivo de realizar intercâmbios comerciais entre empresas compradoras e fornecedoras do setor. Segundo a Agência Sebrae de Notícias, a estimativa é que sejam gerados R$ 17 milhões em negócios durantes os três próximos meses.

“Pernambuco vive um momento ímpar. As oportunidades são as mais diversas e a gente tem mesmo que aproveitar”, comentou Ana Mendonça, diretora executiva da RedePetro Brasil, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

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Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

O preço de energia elétrica de fonte convencional do contrato spot para entrega no mês de junho na plataforma da Brix caiu 34% em relação ao mês anterior. O número, divulgado nesta segunda-feira pela Brix, corresponde às negociações entre agentes do Ambiente de Contratação Livre (ACL) participantes da Brix no período de 14 de junho de 2012 a 11 de julho de 2012, considerado o mês base utilizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

No início do mês, a Brix divulgou que o preço em junho havia caído 30% ante o mês anterior. Esse estudo, contudo, considerava o mês calendário e não o intervalo analisado pela CCEE, com encerramento em meados do mês corrente.

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Ao longo de junho, entre o dia 14 do mês passado e 11 de julho, os preços variaram de R$ 128,65 MWh a R$ 126,04 MWh, uma oscilação de 2%. "Os valores no período reforçam a tendência de queda no preço da energia no mercado spot que prevaleceu até o início deste mês", comenta em nota o diretor-presidente da Brix, Marcelo Mello.

"A partir do início de julho, com um volume de chuvas no Sudeste/Centro-Oeste e Sul significativamente menor que o verificado em junho, o PLD voltou a subir mas ainda está em patamar inferior à média do mês de junho", destaca o executivo, referindo-se ao preço da energia vendida no mercado de curto prazo (PLD).

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira a redução de 3,55% na tarifa da distribuidora de energia elétrica EDP Bandeirante Energia S/A e uma queda de 8,18% na tarifa da CPFL Piratininga. As propostas fazem parte do Terceiro Ciclo de Revisão Tarifária.

O período de recebimento de contribuições às propostas será entre os dias 12 de julho e 17 de agosto. A EDP Bandeirante atende 28 municípios da região do Vale do Paraíba e Alto Tietê, em São Paulo. Já a CPFL Piratininga fornece energia para 26 municípios da região da Baixada Santista e do Oeste do Estado de São Paulo.

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As regras para o Terceiro Ciclo de Revisão Tarifária foram aprovadas em novembro do ano passado. Como o processo para as duas empresas deveria ter ocorrido em outubro, as tarifas permaneceram sem alteração. Se aprovada, a proposta de redução das tarifas terá efeito retroativo, a ser aplicado nos próximos reajustes tarifários das companhias.

Continuando as discussões sobre ações de sustentabilidade, devemos pensar em como produzir energia suficiente e sem prejudicar o planeta. Afinal, para garantirmos o futuro sustentável, além de restaurar as florestas degradadas, precisamos rever as principais matrizes geradoras de energia.

O Brasil é um dos países que apresentam maior capacidade para geração de energia limpa. Nossa matriz elétrica nacional é uma das mais limpas do mundo, contando com mais de 78% da energia proveniente de fonte hídrica e dentre as quatro maiores economias ditas emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China), nosso país é o único que realmente pode se utilizar de energia limpa e renovável durante todas as etapas de desenvolvimento.

Na teoria, a energia limpa é aquela que não polui o meio ambiente e que pode ser classificada como energia renovável, visto que é produzida com o uso de recursos renováveis. Algumas dessas técnicas estão em crescente desenvolvimento e utilização, como a energia eólica, que já está presente em grande escala na Europa e nos Estados Unidos. O Brasil tem um grande potencial para a geração desse tipo de energia, principalmente nas regiões Sul e Nordeste. Desenvolvimento este, que tem ficado estagnado nos altos custos para aplicação da tecnologia, que neste caso é divergente do atual cenário nacional. Além dessa, vale lembrar que a energia solar, biogás e energia do mar, adquirida através da movimentação das águas, também são consideradas técnicas para aquisição de energia limpa.

Para entender nosso potencial diante das outras nações, basta pensar que, na prática, temos duas estações climáticas definidas: inverno e verão. A segunda e predominante, nos beneficiaria com a produção de energia solar durante boa parte do ano. Contudo, infelizmente, as tecnologias existentes só nos permitem utilizar 1% do potencial energético do sol. Outra potencialidade do nosso país seria a energia hídrica, que só é considerada renovável quando para a utilização de seu potencial não seja necessária a formação de reservatórios de grande extensão.

Apesar de sermos um país com uma enorme costa litorânea, a energia derivada do mar é a forma de energia renovável menos utilizada hoje. Seu aproveitamento pode ser através das marés, ondas e correntes marítimas. Mais um potencial que o Brasil possui e que, apesar dos projetos pilotos que estão sendo implantados no Ceará e no Rio de Janeiro, apresenta complexidade em sua instalação e operação.

Criar alternativas para obtenção de energia limpa não é apenas uma questão de sustentabilidade, envolve qualidade de vida e desenvolvimento econômico. Se não começarmos a investir nas tecnologias em busca de alternativas, não seremos capazes de reduzir o nível de emissão de carbono, por exemplo. E como consequência disso, as mudanças climáticas tendem a se agravar, impactando, também, no volume de chuvas, da qual dependemos para geração de energia, o que poderia levar a um apagão, como já aconteceu há alguns anos atrás. Sabemos o que fazer, precisamos agir.

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 4,2% em junho ante o mesmo mês do ano passado, para 58.279 MW médios, segundo o Boletim de Carga Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Na comparação com maio deste ano, houve queda de 1,1% na carga de energia. No acumulado dos últimos 12 meses, o SIN apresentou uma variação positiva de 3,8% em relação ao período de 12 meses imediatamente anterior.

Segundo o ONS, o comportamento da carga durante o mês de junho foi influenciado pela ocorrência de temperaturas superiores às verificadas no mesmo mês de 2011, principalmente na região Sudeste, o que levou a um aumento do uso de equipamentos de refrigeração, refletindo diretamente no comportamento da carga.

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"Ressalta-se que, embora importantes segmentos industriais voltados para a exportação tenham apresentado desaceleração no consumo de energia elétrica, em decorrência das incertezas existentes no cenário econômico internacional, a carga do SIN apresentou crescimento de 4,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior", diz o ONS, no boletim.

Para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, os valores preliminares de carga de energia verificados em junho deste ano pelo ONS indicam crescimento de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 35.938 MW médios. Com relação ao mês de maio de 2012, houve variação negativa de 0,1%. No acumulado dos últimos 12 meses, o Sudeste/Centro-Oeste apresentou alta de 3,2% na carga de energia em relação ao período anterior.

No Subsistema Sul, houve variação positiva de 2,4% em relação aos valores do mesmo mês de 2011, para 9.618 MW médios. Ante maio de 2012, houve queda de 1,8% na carga de energia. No acumulado dos últimos 12 meses, o Sul apresentou um crescimento de 4,4%.

Já no Subsistema Nordeste, houve aumento de 7,8% na carga de energia ante junho de 2011, para 8.729 MW médios. Na comparação com o mês imediatamente anterior, houve queda de 2,8%. No acumulado dos últimos 12 meses o Nordeste apresentou um crescimento de 5,6% na carga de energia.

No Subsistema Norte, a carga de energia caiu 2,3% em junho deste ano ante igual mês do ano passado, para 3.994 MW médios. Com relação a maio de 2012, a queda foi de 4,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga de energia no Norte apresentou uma variação positiva de 4,1%.

O preço da energia elétrica de fonte convencional para entrega no curto prazo para o submercado Sudeste/Centro-Oeste teve uma queda de 30% em junho em relação ao fechamento do mês anterior, informou na quarta-feira a Brix, plataforma de negociação eletrônica de energia.

Segundo o levantamento da empresa, em 13 de junho, último dia para negociação de contratos com entrega no mês de maio, a energia convencional atingiu o valor mais alto do mês, de R$ 193,84 MWh. A partir desta data, foram fechados os contratos para entrega no mês de junho e, no dia 29 de junho, foi registrado o menor patamar do período, R$ 128,00 MWh, influenciado pela queda no Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) divulgado semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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O PLD médio mensal para o submercado Sudeste/Centro-Oeste caiu 34,51%, para R$ 118,49 MWh em junho, ante os R$ 180,94 MWh de maio, reflexo do aumento do volume de chuvas nas regiões Sul e Sudeste. "Essa tendência de queda do PLD se mantém e já reflete em preços mais baixos para o contrato spot com entrega em julho, que hoje são negociados na plataforma a R$ 80,00 MWh", diz o diretor-presidente da Brix, Marcelo Mello.

Já o índice Brix Convencional, que indica o prêmio sobre o PLD negociado na plataforma para a energia de fonte convencional, encerrou o mês de junho a R$ 7,37 MWh, desvalorização de 42,86% em relação ao verificado no mês anterior. O patamar máximo alcançado no período foi de R$ 12,90 MWh, no dia 13 de junho, e o mínimo, de R$ 7,37 MWh, em 29 de junho.

A Brix também divulga o referencial de preços para a energia de fonte incentivada (proveniente de térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas ou projetos eólicos) com desconto de 50% na tarifa de uso dos sistemas elétricos de distribuição (TUSD). O índice Brix Incentivada 50% fechou o mês a R$ 154,67 MWh, redução de 35,55% ante o valor de fechamento do mês anterior.

O Japão colocou pela primeira vez em operação neste domingo um reator nuclear desde o desastre nuclear de Fukushima, no ano passado. Desde o acidente, todos os 50 reatores nucleares comerciais do Japão foram sendo gradualmente desligados e há dois meses o Japão deixou de contar com a energia nuclear para abastecer a rede elétrica do país.

A Kansai Electric Power iniciou a remoção das varas de controle utilizadas para evitar a fissão nuclear do reator principal número 3 em sua usina em Ohi, no leste do Japão, às 22h de sábado em Brasília ou 9h da manhã pelo horário local. A energia começará a ser fornecida até a quarta-feira (4) e o reator atingirá sua capacidade plena quatro dias depois, disse um porta-voz da Kansai Electric.

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A volta à operação do reator foi marcada por protestos nas imediações da usina, onde manifestantes gritavam e dançavam. A imprensa local disse que cerca de 650 manifestantes marcharam contra a reativação do reator nas proximidades da prefeitura de Fukui durante o fim de semana e que cerca de 100 tentaram bloquear a entrada principal da usina.

O porta-voz da Kansai Electric disse que o reator número 4 também deve voltar a funcionar este mês, provavelmente no dia 17 e os planos seriam de que estivesse em pleno funcionamento até o dia 24 de julho.

Paralelamente, o jornal Nikkei reportou que um painel composto por representantes do Ministério do Comércio e da Indústria estuda a possibilidade de as maiores empresas de energia do Japão repassarem aos consumidores os custos do acidente nuclear de Fukushima, por meio do aumento das tarifas. As informações são da Dow Jones.

Várias ruas localizadas no bairro do Derby, área central do Recife, ficaram sem energia por mais de quatro horas, nesta quinta-feira (28). Entre as vias afetadas estão a Joaquim Nabuco e a rua da Baixa Verde. Informações gravadas no 0800-081-1096 da companhia, davam conta que os bairros da Imbiribeira e Ilha do Retiro também haviam sido afetados.

De acordo com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), a ocorrência foi motivada por uma avaria em um isolador de um circuito de alta tensão que atende a área. O prazo inicial para restabelecimento da energia seria às 7h, o que só aconteceu por volta das 10h. Conforme a Celpe, a demora para restabelecer a energia se deu devido a complexidade do serviço, que exigiu cautela das equipes da concessionária.

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A oferta de energia gerada por meio de produtos da cana-de-açúcar recuou 9,2% em 2011 ante 2010, somando um total de 42,7 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep). O dado é da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que divulgou nesta segunda-feira os resultados preliminares do Balanço Energético Nacional - BEN 2012.

Dentro da oferta total de energia no País, o volume gerado por fontes renováveis recuou 0,9%, para 120,1 milhões de tep entre 2010 e 2011. Segundo a EPE, essa variação negativa reflete as restrições na oferta da biomassa da cana, muito em função do decréscimo de 9,8% na safra.

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De acordo com a empresa, a participação das energias renováveis na matriz energética brasileira como um todo permaneceu praticamente estável em 2011 em comparação com 2010, em 44,1%, acima da média mundial, que é de 13,3%, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). Já na matriz elétrica a fatia das renováveis ficou em 88,8% em 2011.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, lançou na segunda-feira no Palácio da Guanabara, o programa Rio Capital da Energia, que reúne projetos do Estado somando R$ 500 milhões para promoção de eficiência energética. Alguns serão implementados durante a Rio+20, que começa na quarta-feira e segue até o dia 22 deste mês.

Participaram do evento o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o empresário Eike Batista; a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard; o governador Sergio Cabral (PMDB), entre empresários e representantes do setor de energia.

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Em encontro a portas fechadas, foi detalhado o cronograma dos 35 primeiros projetos de eficiência energética, inovação tecnológica, redução de emissão de carbono e energia verde no Estado do Rio até 2015.

Os projetos escolhidos foram apresentados ao longo dos últimos nove meses por empresas, universidades, associações e entidades de classe. A primeira reunião aconteceu em 31 de agosto de 2011. Eike participa através de sua empresa de energia, MPX, com projeto de energia elétrica com células combustíveis.

Outro exemplo de projeto, conforme a secretaria, é a tecnologia diesel-GNV, que permite redução de 20% nas emissões de gás carbônico e de 80% de material particulado. O programa foi desenvolvido por secretarias do Estado do Rio em parceria com Petrobras e Ceg. MAN e Bosch viabilizaram o ônibus com esta tecnologia para rodar durante a Rio+20, com previsão de continuidade e expansão nos próximos anos.

Do conforto do seu sofá, talvez a partir de um tablet, já é possível ligar e desligar um gerador de energia de um data center tão grande quanto um prédio. Essa nova capacidade não é surpresa. O acesso remoto para executar funções do ambiente de dados, incluindo operações de rede, são rotina em muitas instalações. Qualquer pessoa que usa um serviço de nuvem para gerenciar ambientes pode fazê-lo remotamente.

Mas a capacidade de gerenciar a distância os sistemas críticos de um data center usando megawatts de energia – e também fazer backup desses sistemas com geradores enormes – ainda deixa algumas pessoas desconfortáveis. Eles veem a capacidade como um potencial risco para a segurança.

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A Emerson Network Power, que atua no setor de continuidade de negócios, tem inserido capacidades semelhantes em seus produtos. Exemplo está na tecnologia Asco Powerquest, que, por meio de telas sensíveis ao toque e suporte a múltiplos dispositivos móveis, realiza o monitoramento e o controle de energia do data center.

O sistema pode ser ligado e desligado por meio da internet, uma capacidade que está sendo impulsionada. Essas mudanças exigem testes de gerador para as indústrias que prestam serviços críticos, observa Bhavesh Patel, diretor de Marketing para a linha Asco.

De acordo com ele, os usuários desse sistema, muitas vezes, conduzem testes do gerador fora do horário de pico e têm sistemas de geração espalhados em várias instalações para garantir disponibilidade e não interferir nas rotinas diárias do data center e demais funcionários da organização.

Mesmo assim, Philip Berman, ex-CIO, líder da prática de data center da PricewaterhouseCoopers, não se sente confortável com a gestão remota do ambiente por meio da web. “Prefiro ter o controle bem a minha frente”, diz.

Yves Carriere, gerente de um data center [que ele não quis revelar o nome], é contundente em relação à prática. “Se você pode desligá-lo remotamente, significa que alguém pode invadir o sistema”, preocupa-se.

Carriere e Berman não descartam a utilização de gerenciamento remoto em um futuro próximo, mas apontam que precisariam de mais informações sobre a segurança para que possam ser convencidos de que a prática não é arriscada.

Sobre o tema, Patel cita a operação do ATM [caixas eletrônicos], que hoje é amplamente usada pela internet, e até mesmo a cirurgia remota como prova de que um alto nível de confiança pode ser criado até para os sistemas mais críticos.

O diretor de Marketing para a linha Asco diz que é possível usar criptografia de 128 bits e que um dispositivo móvel com software de segurança instalado pode ser o primeiro nível de autenticação.

Keith Chapman, gerente de Arquitetura de Rede e Segurança da Stewart & Stevenson, especializada na fabricação de equipamentos para a indústria petrolífera e militar, tem um data center pequeno e o controle remoto de sistemas de potência crítica não é algo que a companhia precise. Mas ser capaz de monitorar as operações tornou-se algo vital.

Há dois anos, o data center passou a contar com uma ferramenta que notifica remotamente quando o gerador é ligado, ou se os suprimentos de bateria ou de combustível estão baixos. A tecnologia pode até mesmo verificar os níveis de combustível. Todas as mensagens colhidas são enviadas via e-mail para o administrador do data center.

Antes, o funcionário responsável pela segurança do edifício em que o data center está instalado ligaria para Chapman para dizer-lhe que o gerador foi executado. Agora, essa atividade não é mais necessária, já que os dados são enviados por meio da internet. Uma atividade simples, que segundo o executivo, passou a fazer grande diferença nas operações. E o que pensa a sua empresa sobre esse recurso?

A empresa estatal de gás natural da Itália, Snam SpA, informou nesta quinta-feira que assegurou € 11 bilhões em linhas de crédito com 11 bancos italianos e transnacionais. A empresa disse que os recursos permitirão investimentos pesados em infraestrutura e representarão um passo em frente no plano de tornar-se independente da Ente Nazionale Idrocarburi (ENI), estatal italiana de energia.

Entre os bancos, estão os italianos Intesa Sanpaolo e UniCredit, os norte-americanos Morgan Stanley e Bank of Americana e os franceses BNP Paribas e Société Générale. Na semana passada, o governo italiano ordenou à petrolífera ENI que vendesse sua participação de 52% na Snam, como parte do plano de separar as duas empresas. A ENI concordou em vender 30% menos uma das ações que tem na Snam, por € 3,5 bilhões, ao banco Cassa Depositi e Prestiti SpA. As informações são da Dow Jones.

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A população atingida por novos empreendimentos de geração de energia hidrelétrica passará a ser cadastrada para poder receber compensações, de acordo com portaria interministerial publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União. O cadastro será acompanhado pelo Comitê Interministerial do Cadastro Socioeconômico, que reúne os ministérios de Minas e Energia, Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Pesca. As informações serão obtidas por meio de questionários, entrevistas, fotos, informações gráficas, órgãos públicos, organizações não governamentais e entidades de classe da região, entre outras.

A portaria prevê que o cadastro será de responsabilidade da empresa autorizada pelos órgãos públicos a elaborar o estudo de viabilidade técnica e econômica do empreendimento. Também de acordo com a portaria, o cadastro deverá ser feito preferencialmente durante a etapa de licença prévia da usina. Caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) incluir, nos contratos de concessão e editais de leilão, uma cláusula específica de responsabilidade aos concessionários.

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Após anúncio feito pelo ex-executivo da Apple, Tony Fadell, em outubro do ano passado sobre o termostato da Nest, o produto está chegando às lojas físicas da maçã e, a partir de hoje, pode ser encontrado na Apple Online Store por US$ 249,95.

O termostato promete diminuir o gasto de energia dentro de casa, principalmente quando não há ninguém em casa. Ele é controlado por iPhone, iPad, iPod touch ou Mac e tem funcionalidade como apontar o que provoca picos de uso de energia, além de flexibilizar o consumo quando necessário através de programação. 

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O secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, afirmou nesta sexta-feira que o governo federal irá encaminhar ao Congresso, até o fim de junho, um projeto de lei para a renovação das concessões de grandes usinas hidrelétricas que vencem até 2015. "O leilão das concessões já vencidas e a vencer está descartado e eu ouvi da presidente Dilma que ao longo de maio ou junho um projeto de lei será finalizado e enviado ao Congresso", disse.

Na avaliação do secretário, o projeto deve prever uma redução nas tarifas de energia, já que o governo impedirá o repasse ao consumidor dos custos de amortização dos investimentos. "As concessionárias já tiveram 30 anos para amortizar esses investimentos e não é possível que isso já não tenha acontecido", afirmou Aníbal, que participou nesta sexta-feira de evento do setor sucroenergético em Sertãzinho (SP). "O governo não vai permitir que a amortização seja repassada ao consumidor."

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Outro provável ponto, segundo ele, é a inclusão de um dispositivo que impeça as concessionárias de reajustar o preço da energia durante três ou quatro anos. "Seria um tempo para que as companhias reavaliassem seu custos", disse.

Em São Paulo, apenas a concessão da hidrelétrica Três Irmãos já teve o prazo de concessão vencido. A maior parte do sistema gerador paulista, como as hidrelétricas de Ilha Solteira, Jupiá e Porto Primavera, tem concessões que vencem até 2015.

De acordo com Aníbal, com o envio do projeto ao Congresso até o fim do semestre, os parlamentares teriam até o fim de 2013 - ano sem eleição - para discutir as propostas.

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