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A prefeitura do Rio liberou o Engenhão para os treinos da seleção brasileira na preparação para os jogos da Copa das Confederações. O estádio foi interditado pelo Eduardo Paes (PMDB) no dia 26 de março, por causa do risco de queda ou "ruína" da cobertura, mas será utilizado pelo time do Brasil e por outros participantes da competição que acontecerá de 15 a 30 de junho.

Nesta quarta-feira, diferentemente do que havia sido divulgado antes, a CBF informou que a seleção brasileira vai treinar também no Engenhão - a Escola de Educação Física do Exército, na Urca, é o outro local no Rio escolhido previamente para receber o time comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari na preparação para a Copa das Confederações.

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Também nesta quarta-feira, a assessoria de imprensa da prefeitura do Rio, algum tempo depois de informar que o prefeito Eduardo Paes ainda não confirmava a liberação do estádio para a seleção brasileira, enviou novo posicionamento afirmando que o treino está autorizado e vai ser realizado no campo anexo.

O Engenhão foi interditado por uma decisão de Eduardo Paes. Segundo ele, um laudo apresentado por empresa contratada pelo consórcio responsável pela construção do estádio apontou risco de queda ou "ruína" da cobertura. No entanto, o time do Botafogo e alguns atletas de atletismo seguem treinando normalmente no local.

Além do Brasil, as seleções da Itália e do Taiti devem treinar no Engenhão durante a Copa das Confederações. E, como a final da competição será no Rio, em 30 de junho, a Fifa já prevê os treinos de um dos finalistas no estádio - o outro usaria São Januário.

Mesmo interditado, o Engenhão deve receber os treinos das seleções de Brasil, Itália e Taiti na preparação para as partidas da Copa das Confederações. Nesta quarta-feira, diferentemente do que havia sido divulgado antes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que o time de Felipão vai treinar, além da Escola de Educação Física do Exército (na Urca), no Estádio Olímpico João Havelange, fechado para jogos pela prefeitura do Rio desde 26 de março.

Entretanto, a assessoria de imprensa da prefeitura do Rio informou, também nesta quarta-feira, que o prefeito Eduardo Paes (PMDB) não confirma a liberação do estádio. O Engenhão foi interditado por uma decisão de Eduardo Paes. Segundo ele, um laudo apresentado por empresa contratada pelo consórcio responsável pela construção do estádio apontou risco de queda ou "ruína" da cobertura. No entanto, o time do Botafogo e alguns atletas de atletismo seguem treinando normalmente no local.

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Segundo programação divulgada nesta quarta-feira pela CBF, a seleção brasileira se apresenta na próxima terça à noite. Nos dois dias seguintes, o time treina no Exército. Aí, vai na sexta para o Engenhão. No sábado, véspera do amistoso contra a Inglaterra, Felipão comanda o treinamento no próprio local do jogo, o Maracanã. Após encarar os ingleses, a delegação do Brasil segue para Goiânia, onde fará o restante da preparação para a Copa das Confederações.

A Itália será a primeira seleção estrangeira a treinar no Engenhão, logo antes de sua estreia na Copa das Confederações - em 16 de junho, enfrenta o México no Maracanã. Os mexicanos, por sua vez, farão seu treino em São Januário.

A seleção do Taiti vai treinar no Engenhão antes do jogo contra a Espanha, marcado para o dia 20 de junho. Já a preparação dos espanhóis será em São Januário.

Como a final da Copa das Confederações será no Rio, em 30 de junho, a Fifa já prevê os treinos das seleções finalistas em São Januário e no Engenhão.

A Prefeitura do Rio de Janeiro criou nesta quarta-feira uma comissão especial para analisar os laudos sobre a situação do Engenhão, interditado desde 26 de março por problemas estruturais na cobertura.

Composto por três engenheiros, o grupo tem até o próximo dia 30 para apresentar proposta que solucione "as irregularidades identificadas nas obras de construção do estádio", informou o decreto publicado no Diário Oficial do Município.

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Antes de estabelecer esta comissão, a prefeitura já havia contratado uma empresa para analisar o laudo apresentado pela RSB que revelou os problemas na estrutura e levou à interdição do estádio.

BOTAFOGO - Sem "casa" para mandar seus jogos, o Botafogo enfrentará o CRB-AL no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, no dia 22, pela volta da segunda fase da Copa do Brasil. Nesta quarta, o técnico Oswaldo de Oliveira comandou trabalho técnico pela manhã e "ataque contra a defesa" à tarde, em General Severiano.

A bancada do PSOL na Câmara de vereadores do Rio apresentou Projeto de Lei para mudar o nome do Estádio Olímpico Municipal João Havelange, mais conhecido como Engenhão, que, segundo a sugestão, passaria a se chamar oficialmente Estádio Olímpico Municipal João Saldanha. A proposta é uma consequência da participação de Havelange em um escândalo de corrupção que envolveu a empresa de marketing ISL, nos anos 90. Na semana passada, a Comissão de Ética da Fifa fez revelações sobre o caso que levaram o cartola brasileiro a renunciar ao posto de presidente de honra da entidade.

Entre 1992 e 2000, Havelange, o também brasileiro Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF) e o paraguaio Nicolás Leoz, que deixou há poucos dias o comando da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), receberam propinas de cerca de R$ 45 milhões da ISL, segundo relatou a Fifa. Para os vereadores cariocas Eliomar Coelho, Renato Cinco e Paulo Pinheiro, não há como o Rio manter o nome de Havelange no estádio, que foi construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e também será palco de competições da Olimpíada de 2016.

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Os três vereadores defendem a homenagem a João Saldanha, que brilhou como jornalista e também foi técnico da seleção brasileira. "Quando se fala em ética, honra, paixão pelo futebol, pelo Brasil e pelas causas populares, João Saldanha é um nome que diz muito. Mesmo que não seja possível resgatar a confiança na cobertura do estádio no curto prazo, que se resgate ao menos a respeitabilidade do seu nome", diz o texto do projeto.

O Engenhão está interditado desde o dia 26 de março, quando a prefeitura do Rio recebeu do consórcio responsável pela construção do estádio, formado por Odebrecht e OAS, um laudo que indicava risco aos torcedores devido ao deslocamento da cobertura, existente desde sua inauguração em 2007. Relatório da empresa alemã SBP apontou "risco de ruína" da cobertura em caso de ventos acima de 63 km/h.

Nesta semana, a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece) contestou o laudo da SBP. Segundo a Abece, o estudo da empresa alemã "desprezou totalmente" um relatório produzido em 2004 pelo laboratório canadense RWDI, que norteou o projeto estrutural da cobertura. Em nota, a Abece pediu a revisão do laudo da SBP, considerando-se agora o estudo da RDWI.

O estádio, construído para o Pan de 2007 ao custo de R$ 380 milhões, continua sem previsão de reabertura - a prefeitura do Rio nem sequer anunciou como o problema será resolvido. Enquanto isso, começa o movimento para que o Engenhão tenha um novo nome.

Após visita ao Engenhão, uma comitiva de deputados federais cobrou nesta segunda-feira a liberação dos documentos do estádio por parte da Prefeitura do Rio de Janeiro. Preocupados com a interdição do local, os deputados se disseram espantados quanto à falta de informações sobre a arena e apontaram novos problemas na estrutura inaugurada há pouco mais de cinco anos.

"É um absurdo que um estádio que não tem nem seis anos de idade, que custou seis vezes o orçamento inicial e que foi feito com dinheiro público, tenha tantos problemas, incluindo este tão grave na cobertura", declarou o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), presidente da Comissão Externa do Legado da Copa e da Olimpíada, após inspeção na estrutura.

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Ele se mostrou preocupado, principalmente, com a falta de informações sobre o Engenhão. De acordo com o deputado, nem o Botafogo tinha dados sobre a situação da cobertura. "Outra coisa absurda é que o Botafogo não teve acesso a este laudo que apontou a necessidade de interdição. O que me assusta é que o Botafogo está tão desinformado quanto nós", comentou.

Por essa razão, o presidente da comissão vai encaminhar à Prefeitura do Rio um requerimento para ter acesso a toda a documentação relacionada ao estádio, desde o projeto inicial até os orçamentos e laudos elaborados nestes últimos seis anos. Está incluído nesta lista o documento que apontou necessidade de interdição. Segundo o laudo, ventos de até 60 km/h poderiam causar colapso da cobertura.

O presidente da comissão enumerou outros problemas além da falha na cobertura, que causou a interdição por tempo indeterminado da arena há duas semanas. Segundo Molon, os geradores não têm capacidade para suportar queda de energia, há infiltrações na estrutura e falha na distribuição de água para andares superiores do estádio.

O presidente da comissão visitou o Engenhão acompanhado do diretor executivo do Botafogo, Sérgio Landau, e do presidente do CREA-RJ, Agostinho Guerreiro, além dos deputados Arolde de Oliveira (PSD-RJ), Liliam Sá (PSD-RJ) e Marcelo Matos (PDT-RJ). A imprensa não teve acesso à inspeção porque a diretoria do clube vetou o acesso.

MARACANà

Molon comentou ainda sobre a possibilidade de o Maracanã passar por novas obras para se ajustar às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) para sediar a Olimpíada de 2016. "Em primeiro lugar, precisamos garantir que não aconteça no Maracanã o que aconteceu aqui no Engenhão. Se já é inadmissível que o Engenhão, um estádio novo, enfrente problemas como esse, é inaceitável que o Maracanã, ainda em reforma para a Copa, passe por novas reformas para a Olimpíada."

Mais cedo nesta segunda, o governo do Rio divulgou nota oficial negando a possibilidade de o estádio, em fase final de obras para a Copa das Confederações, precisar ser novamente fechado para passar por reformas antes dos Jogos Olímpicos. Molon disse que a comissão também vai analisar o caso.

O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, mostrou otimismo quanto a uma rápida solução para o fechamento do Engenhão. O dirigente rejeita a hipótese de devolver o estádio para a prefeitura e crê que o time estará de volta a sua casa ainda para a disputa do Campeonato Brasileiro.

"Vamos estar no estádio bem antes do que imaginávamos e será ainda neste Campeonato Brasileiro", disse Assumpção. "Devolução não passa na cabeça do Botafogo. É inadmissível, com cinco anos e pouco de uso, o estádio ter tantos problemas sérios. O Botafogo fará de tudo e não medirá esforços para que ele seja recuperado em sua totalidade."

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A confiança do presidente alvinegro está na necessidade da prefeitura de corrigir o problema na estrutura da cobertura o mais rapidamente possível, pois o Engenhão, sede do atletismo na Olimpíada do Rio, em 2016, precisa estar plenamente funcional dois anos antes. "Para o equipamento ser dado para as Olimpíadas, ele tem que estar pronto dois anos antes. Não passa pela minha cabeça não abrir o estádio (logo)", disse Assumpção.

O prefeito Eduardo Paes não está disposto a receber o Engenhão de volta do Botafogo. Em entrevista, nesta quinta-feira, ele deixou claro que não pretende assumir a responsabilidade pelo estádio que é administrado pelo clube carioca.

"Acho uma besteira devolver (o estádio), não fui informado de nenhuma decisão formal do clube. Sugiro que a decisão do Botafogo não seja a de devolver um estádio das dimensões do Engenhão, que terá um papel a cumprir", disse Paes, em referência aos Jogos Olímpicos de 2016, em entrevista à rádio BandNews.

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Paes e Assumpção se reuniram na quarta-feira com o intuito de buscar uma solução para o impasse. O presidente do Botafogo não quer se desfazer do Engenhão uma vez que, mesmo com o baixo público nos jogos, o clube aferia lucro superior a R$ 15 milhões anuais com a exploração de contratos comerciais relacionados ao estádio, como espaços publicitários e camarotes.

"Nem por um decreto (a prefeitura arcará com a reforma). A prefeitura está trabalhando para dar uma solução com a maior brevidade possível. E me parece que essa solução é de responsabilidade de quem fez o estádio, e não do município", disse o prefeito.

Relatos apontavam que o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, foi abordado por Paes sobre a possibilidade de seu clube assumir a gestão do Engenhão e Siemsen se mostrou receptivo à ideia.

Estava agendada para a noite desta quinta-feira, na sede de General Severiano, uma reunião do conselho consultivo, formado por ex-presidentes e grandes beneméritos, para debater a possibilidade de devolução.

Conselheiros do clube, liderados pelo ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, pressionam Maurício Assumpção para que o clube rompa o contrato de concessão que lhe dá o direito de gerir a arena até o fim da década de 2020.

O grupo está preocupado com o período, ainda indefinido, em que o estádio precisará ficar fechado para a reforma da estrutura que sustenta a cobertura. Um laudo apontando soluções deve sair em até dois meses.

O fechamento do Engenhão trouxe grande prejuízo ao futebol carioca, que pela primeira vez terá uma final de seu Estadual disputada fora da capital (em Volta Redonda). No entanto, ninguém saiu mais prejudicado nesta história do que o Botafogo, que estima um rombo de dezenas de milhões de reais com a interdição por tempo indeterminado de sua arena. O clube não tem um valor fechado, mas o cálculo não é muito complicado.

O Engenhão foi deficitário para o Botafogo até 2009. Após isso o clube começou a aferir lucro. No ano passado, foram quase R$ 20 milhões com shows, aluguel para jogos e outros eventos. Some-se a isso o custo mensal de conservação de R$ 450 mil. "É possível imaginar (o tamanho do prejuízo), mas medir matematicamente ainda não. Os nossos departamentos já estão debruçados nisso", comentou o presidente alvinegro, Maurício Assumpção, nesta quinta-feira.

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Para piorar, o dirigente garante que estava perto de fechar o tão sonhado acordo de "naming rights" do estádio. Vale lembrar que promessas anteriores de que um acerto estava próxima não se confirmaram. Mas desta vez fontes do clube indicavam que duas empresas negociavam fortemente. "Seria um valor menor do que 30 milhões, mas com ações comercias e outras propriedades seria maior", disse Maurício Assumpção.

Outros aspectos também prejudicarão enormemente o clube alvinegro, que tinha contratos comerciais com várias empresas. O uso de camarotes também trazia bons dividendos. "Esses parceiros vão acionar o Botafogo. E nós vamos acionar quem?", ponderou uma fonte.

O Engenhão não será totalmente fechado ao clube. O time continuará a treinar no campo anexo e as demais instalações, como salas e escritórios poderão funcionar. A reportagem entrou em contato com o Ministério Público do Rio de Janeiro, que informou que não havia até o momento nenhuma iniciativa para entrar com uma ação para verificar responsabilidades sobre o caso.

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Os responsáveis pelos projetos de urbanização do Rio de Janeiro confirmaram que o Engenhão, estádio que está previsto para receber as provas de atletismo dos Jogos Olímpicos no Brasil, em 2016, não tem data para ser reaberto. O espaço foi interditado porque foram constatados problemas estruturais na cobertura do estádio.

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Em coletiva de imprensa na última quarta-feira (27), o engenheiro do consórcio responsável pela obra, Marcos Vidigal, explicou que a ação do vento pode causar uma ruína na cobertura. Confira mais detalhes na reportagem da AFP.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou nesta quarta-feira que segue "totalmente confiante" na preparação do Rio para a Olimpíada de 2016, apesar de o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, ter sido interditado na última terça por tempo indeterminado. O local está programado para receber as competições de atletismo dos Jogos que serão realizados daqui a pouco mais de três anos.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu entrevista coletiva nesta terça, quando contou ter sido procurado pelo consórcio responsável pela construção do Engenhão, formado por Odebrecht e OAS, que informou sobre "problemas estruturais de projeto" na cobertura do estádio. E, como eles ofereceriam riscos aos torcedores, Paes optou pela interdição do local.

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Mark Adams, porta-voz do COI, disse que a entidade está em "contato regular" com os organizadores dos Jogos Olímpicos do Rio e lembrou que há tempo suficiente para que o Engenhão fique pronto para abrigar eventos da importante competição. "Estamos ainda a mais de três anos para os Jogos e estamos totalmente confiantes de que (os organizadores) irão entregar (o estádio)", afirmou.

Já a Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) informou que está monitorando a situação do Engenhão. "Temos observado isso e vamos ficar com os olhos muito próximos nos desenvolvimentos", disse Nick Davies, porta-voz da entidade.

A organização dos Jogos Olímpicos de 2016, por sua vez, se manifestou dizendo ter "total confiança de que a cidade do Rio de Janeiro tomará as medidas necessárias para garantir que os Estádio Olímpico esteja pronto" para a Olimpíada e eventos-teste da competição.

Sem poder contar com o Engenhão, os clubes do Rio perderam a opção de realizar jogos no local que vinha sendo o principal estádio da capital carioca desde que o Maracanã foi fechado para reforma em 2010, visando a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014.

Construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007 ao custo de R$ 380 milhões, o Engenhão começou a ser erguido pela construtora Delta, que depois abandonou a obra, assumida posteriormente pelo consórcio formado por Odebrecht e OAS. E Eduardo Paes já avisou que o estádio só será reaberto "quando for apresentada uma solução definitiva" para os seus problemas estruturais, sendo que o prefeito do Rio enfatizou que "até agora nenhuma foi apresentada". "Não é admissível que um estádio com tão pouco tempo de vida apresente esse tipo de problema", reclamou, na última terça-feira.

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) anunciou, na noite desta terça-feira (26) que o estádio de São Januário sediará as partidas Fluminense x Macaé e Botafogo x Friburguense, pela terceira rodada da Taça Rio. Elas aconteceriam no Engenhão, mas o estádio foi interditado pela prefeitura por problemas estruturais, que representariam riscos à torcida.

A interdição aconteceu durante a tarde e já no início da noite os presidentes dos quatro grandes clubes do estado se reuniram na sede da entidade para tentar uma solução de emergência para o caso. Chegou a ser cogitado que as partidas acontecessem no próprio Engenhão sem a presença de público, mas isso feriria o Estatuto do Torcedor.

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Com a escolha de São Januário, estão mantidos os horários das partidas. Fluminense e Macaé se enfrentarão nesta quarta-feira, às 19h30, enquanto Botafogo e Friburguense jogam na quinta, no mesmo horário. A federação deve anunciar até o fim da semana a tabela do restante do Campeonato Carioca sem a utilização do Engenhão.

Construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007 ao custo de R$ 380 milhões, o estádio olímpico João Havelange, o Engenhão, está interditado por tempo indeterminado. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, contou nesta terça-feira ter sido procurado pelo consórcio responsável pela construção, formado por Odebrecht e OAS, que informou sobre "problemas estruturais de projeto" na cobertura do estádio que ofereceriam riscos aos torcedores. O prefeito, então, decidiu pela interdição.

"Já amanhã (quarta) não poderemos realizar nenhum jogo", disse Eduardo Paes, referindo-se à partida entre Fluminense e Macaé, prevista para as 19h30, pela terceira rodada da Taça Rio (segundo turno do Campeonato Carioca), ainda sem novo local definido. O jogo pode também ser adiado. Uma reunião na noite desta terça na sede da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) com Fluminense, Flamengo, Vasco e Botafogo (que administra o Engenhão) definiria o que será feito.

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A construção do Engenhão começou a ser feita pela Delta, que abandonou a obra. Então, assumiu o consórcio Odebrecht/OAS. "Contratualmente, segundo a secretaria municipal de Obras, as empresas colocaram em uma das cláusulas que não se responsabilizariam pelo projeto e isso foi compactuado pelo meu antecessor", referindo-se ao ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, atualmente vereador pelo DEM. Sendo assim, se o problema for mesmo de projeto, como alegou ao prefeito o consórcio, quem vai arcar com a solução será a prefeitura.

"O estádio só será reaberto quando for apresentada uma solução definitiva, e até agora nenhuma me foi apresentada", disse Paes. "Não é admissível que um estádio com tão pouco tempo de vida apresente esse tipo de problema", afirmou o prefeito, que, por quase uma dezena de vezes, fez questão de frisar: "Não fui eu que fiz o estádio". Paes disse não saber detalhes sobre os problemas na cobertura do estádio e informou que um engenheiro do consórcio vai apresentar as informações para a imprensa nesta quarta.

O Engenhão vinha sendo o principal estádio do Rio de Janeiro desde que o Maracanã foi fechado para reforma em 2010 para a realização da Copa das Confederações, neste ano, e da Copa do Mundo de 2014. Os clubes vinham se revezando entre jogos no próprio Engenhão e no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

Sem o Engenhão pelos próximos meses, os times devem mandar a maior parte dos seus jogos no próprio Raulino de Oliveira e no estádio de São Januário, do Vasco. O Maracanã só retomará a rotina de jogos locais após a Copa das Confederações, em junho.

A Prefeitura do Rio de Janeiro vai anunciar nesta terça-feira a interdição do Estádio Engenhão, sede dos jogos dos quatro maiores clubes do estado. Ainda não há maiores detalhes sobre a interdição, mas a prefeitura já adiantou que a arena sofre com problemas estruturais.

O anúncio da interdição deve ser feito nesta noite, após reunião do prefeito Eduardo Paes com dirigentes de Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense, na própria sede da prefeitura. Especula-se que problemas na cobertura teriam levado ao fechamento provisório do estádio, ainda sem um prazo determinado.

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que já tem data a inauguração de estátua em homenagem a Mário Jorge Lobo Zagallo. A peça será exposta no Estádio Engenhão, no Rio, a partir do dia 31 de maio e vai celebrar a carreira do ex-atleta e ex-técnico de 81 anos, conhecido por ser o maior vencedor da história da Copa do Mundo.

A homenagem a Zagallo ficará na entrada do estádio, na companhia das estátuas de Nilton Santos, Jairzinho e Garrincha. "Estarei em boa companhia", disse o ex-jogador e ex-treinador. Durante a inauguração, estarão presentes a comissão técnica e os jogadores da seleção, que têm treino marcado para o Engenhão no mesmo dia - o Brasil faz amistoso com a Inglaterra, em 2 de junho, no Maracanã, também no Rio.

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A homenagem é promovida tanto pela CBF como pelo Botafogo, time pelo qual Zagallo foi bicampeão carioca e onde viveu grande parte da sua carreira. Antes disso, ele já havia conquistado três títulos estaduais vestindo a camisa do Flamengo.

Na seleção, Zagallo teve participação em quatro das cinco vezes em que o Brasil conquistou a Copa do Mundo. Ele foi campeão mundial duas vezes como jogador, atuando nos times que jogaram em 1958 e 1962. Além disso, foi o treinador no tricampeonato em 1970 e o coordenador técnico em 1994. Chegou a voltar à seleção em 2006, mais uma vez como coordenador do time comandado por Carlos Alberto Parreira.

"Nada mais merecido do que homenagear um profissional da importância do Zagallo para a seleção e para o futebol brasileiro", declarou o presidente da CBF, José Maria Marin. "Nosso objetivo é realizar um evento à altura do que significa Zagallo para todos os brasileiros que amam o futebol."

O Náutico sofreu mais uma derrota fora de casa no Campeonato Brasileiro 2012. Neste domingo (9), no Estádio Engenhão, o time pernambucano perdeu para o Botafogo pelo placar de 3x1. Os gols da equipe carioca foram marcados por Elkeson, duas vezes, e Andrezinho. O tento de honra do timbu foi anotado por Araújo, em cobrança de pênalti.

O Náutico, com as ausências de Martinez e Kieza, sofreu um gol com menos de um minuto de jogo. No segundo tempo, a equipe alvirrubra diminuiu o marcador, mas abusou de perder gols e acabou vendo suas chances de empate liquidadas pelo gol de Andrezinho, já nos acréscimos.

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O Jogo

No primeiro lance de ataque da partida, aos 52 segundos, Andrezinho partiu em velocidade pela direita e mesmo marcado por dois jogadores alvirrubros conseguiu cruzar para Elkeson, que sozinho na área completou de letra para o gol. Sétimo tento do atacante no Brasileiro da Série A. Os jogadores do Náutico reclamaram da jogada, apontando que o centroavante carioca cometeu falta em Jean Rolt antes de mandar para as redes, mas o juíz validou o gol.

Com a desvantagem no placar, o Náutico passou a ter mais posse de bola e a tentar produzir jogadas no ataque, mas faltava criatividade. Aos 13, em um contraataque rápido, após lançamento longo, Dimba invadiu a área e chutou cruzado, mas ninguém apareceu para completar para o gol.

Mesmo marcando desde o campo do Botafogo e dificultando a saída de bola, o Náutico não teve qualidade e sofreu com a falta de Matinez e Kieza. O time carioca se aproveitava dos espaços oferecidos pelo time pernambucano e em um contraataque rápido, aos 19 minutos, Lucas partiu pelo meio e passou para Elkeson. O atacante tocou para Andrezinho dentro da área e o meia rolou para Seedorf, que chutou por cima do travessão, assustando Gideão.

O segundo gol do Fogão aconteceu aos 33 minutos. Andrezinho recebeu no meio, avançou e achou Elkeson livre na área. O atacante tirou o zagueiro Jean Rolt da jogada e colocou no canto esquerdo de Gideão: 2x0.

Tentando reagir, o Náutico teve seu melhor lance aos 35 minutos. Falta da esquerda para a direita cobrada por Lúcio e Ronaldo Alves cabeceou no travessão. Aos 38, mais uma chance: a bola sobrou na área, mas o lateral Lúcio chutou de perna direita para fora. Três minutos depois, Rhayner fez a última jogada pernambucana no 1º tempo, mas chutou fraco de fora da área.

A primeira jogada do Timbu no segundo tempo foi aos cinco minutos. Dimba lançou o lateral Lúcio, que cruzou e Araújo não conseguiu chegar a tempo de completar para as redes. A segunda polêmica da partida aconteceu dois minutos depois. Andrezinho reclamou de ser puxado pela camisa dentro da área, mas a jogada seguiu e Seedorf chutou, a bola desviou e foi para fora. Na jogada seguinte, Souza partiu pela esquerda, driblou o zagueiro Gabriel, que derrubou o meia na área e o pênalti foi marcado pelo árbitro. Os botafoguenses ainda reclamaram do lance, mas a decisão foi mantida. Araújo cobrou no canto direito do goleiro Renan, que foi para o lado esquerdo: 2x1.

Aos 21 minutos, em uma confusão na área, a bola sobrou para Souza, que chutou para o chão e a bola cobriu a meta de Renan. O Botafogo apostava nos contraataque, mas não finalizava com qualidade. Em um deles, Andrezinho recebeu passe de calcanha do atacante Elkeson na ponta esquerda e chutou fraco para o gol e Gideão defendeu fácil.

Aos 26, Rhayner parte pela direita, invade a área e cai, os jogadores do Náutico pediram novo pênalti, mas o juiz deu apenas escanteio. Após a cobrança, a bola sobrou para Elicarlos, que chutou e Renan deu rebote, mas o ataque alvirrubro não chegou a tempo de aproveitar mais uma oportunidade.

A segunda melhor chance dos alvirrubros na etapa complementar aconteceu em uma boa troca de passes pela direita, aos 35 minutos, quando Elicarlos chutou cruzado e a bola acabou sobrando para Rogério, que chutou e Renan fez grande defesa com apenas uma das mãos. O Náutico continuou no ataque e desperdiçando boas oportunidades. O time pernambucano quase chegou ao empate aos 37, mas Araújo completou para fora o cruzamento vindo da esquerda.

Em outra jogada, Lúcio lançou Patric pela esquerda, que cruzou para trás e Araújo chegou livre de marcação e colocou por cima do gol de Renan. Aos 46 minutos, veio o castigo para os alvirrubros. Em um ataque pela esquerda, Andrezinho recebeu passe de Seedorf, invadiu a área e colocou para as redes, dando números finais à partida: Botafogo 3x1 Náutico.

Ficha Técnica – Botafogo x Náutico
Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão)
Botafogo: Renan; Lucas (Gilberto), Brinner (Vinicius), Dória e Lima; Gabriel, Jadson, Andrezinho, Seedorf e Fellype Gabriel; Elkeson
Náutico: Gideão; Patric, Ronaldo Alves, Jean Rolt e Lúcio; Elicarlos, Dadá (Josa), Souza (Kim) e Rhayner; Araújo e Dimba.
Gols: Elkeson (2) e Andrezinho (Botafogo). Araújo (Náutico)
Cartões amarelos: Patric e Josa (Náutico)
Público: 18.348 torcedores
Renda: R$ 308.140,00

Depois de ficar no 1x1 com o Vasco, nos Aflitos, o Náutico tem pela frente mais um clube carioca nesta sua caminhada na Série A do Campeonato Brasileiro. O Timbu visita o Botafogo, neste domingo (9), às 16h, no Engenhão, no Rio de Janeiro. A alvirrubro é o décimo primeiro colocado, com 28 pontos, enquanto mo time da Estrela Solitária é o sétimo, com 34 pontos. 

Como já era previsto, o atacante Kieza foi vetado pelo departamento médico do clube. Com isso, fica a expectativa para qual formação o treinador alvirrubro, Alexandre Gallo, vai optar. Durante a semana, o comandante do Náutico mandou fechar os portões do centro de treinamento. 

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Existe a chance de o Náutico entrar em campo com três zagueiros, com apenas Araújo no ataque. No entanto, Gallo pode manter a formação e apostar no recém-contratado Dimba. Além dele, Gallo tem a disposição também do atacante Rogério, qe retorna aos trabalhos depois de cinco meses lesionado.

Caso entre em campo no 3-6-1, o zagueiro Alemão deverá voltar ao time titular. “Até agora, ele (Gallo) não falou nada comigo. Nem sei a formação que ele vai montar”, disse o defensor. Vale lembrar que o volante Martinez está suspenso. Dadá será o substituto.

Ficha técnica

Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro

Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA)

Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Thiago Gomes Brigido (CE)

Botafogo: Renan; Lucas, Brinner, Dória e Lima; Jadson, Gabriel, Andrezinho, Fellype Gabriel e Seedorf; Elkeson. Técnico; Osvaldo de Oliveira. 

Náutico: Gideão; Patric, Jean Rolt, Alemão (Dimba), Ronaldo Alves e Douglas; Elicarlos, Dadá, Souza e Rhayner; Araújo. Técnico: Alexandre Gallo.

O Sport amargou mais uma derrota na Série A do Campeonato Brasileiro. O Leão foi ao Engenhão e perdeu por 2x0 para o Botafogo, na noite desta quarta (15), pela 17ª rodada. Os gols foram marcados por Elkeson e Seedorf.  O Sport não vence há oito rodadas e entrou na zona de rebaixamento. O rubro-negro é o 18º colocado com apenas 14 pontos conquistados. O próximo desafio também é no Rio, sábado, contra o Fluminense.

O JOGO

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Com a demissão de Vágner Mancini, coube ao técnico interino Gustavo Bueno a missão de comandar a equipe. E ele promoveu a entrada de Naldinho, que não aparecia havia algum tempo, armando a equipe com três volantes e apenas Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo no ataque.

O jogo começou morno, com o Botafogo cadenciando muito o jogo com o holandês Seedorf. Já o Sport se preocupava mais em se defender do que atacar. Contudo, aos poucos, o Leão foi se soltando em campo e passou a incomodar os cariocas. Felipe Azevedo e Hugo arriscaram de fora da área e assustaram o goleiro Jefferson.

O Fogão respondeu em um cruzamento de Renato, mas Cidinho desviou por cima. O Sport, por sua vez, conseguiu balançar a rede, com Diego Ivo, mas o árbitro marcou impedimento de Felipe Azevedo, que havia cruzado a bola. Por falar em Diego Ivo, logo depois ele se lesionou e deu lugar a Bruno Aguiar. Mesmo assim, a retaguarda leonina não caiu de rendimento.

As duas equipes não mexeram para a etapa complementar. E logo aos oito minutos, o Sport teve a melhor chance do jogo. Felipe Azevedo fez grande jogada individual, mas o goleiro Jefferson defendeu o chute do atacante rubro-negro com o pé.

O castigo veio aos 22. Após cruzamento da direita, Bruno Aguiar cortou errado e a bola sobrou nos pés de Elkeson, que fez 1x0 para o Botafogo. Assim que levou o gol, Gustavo Bueno sacou Hugo para a entrada de mais um atacante, Gilberto.

Mas a mudança não deu certo. Aos 32, o time carioca chegou ao segundo gol. Rivaldo errou um passe bisonho e Seedorf não perdoou. O holandês arrematou e venceu Magrão: 2x0. Entregue em campo, o Sport não teve mais força para reagir e ainda poderia ter levado o terceiro.

Ficha técnica:

Botafogo: Jefferson; Lucas, Fábio Ferreira, Antônio Carlos e Lima; Jadson, Renato (Rafael Marques), Felipe Gabriel (Cidinho); Seedorf (Gabriel) e Andrezinho; Elkeson. Técnico: Osvaldo Oliveira.

Sport: Magrão; Moacir, Ailson, Diego Ivo (Bruno Aguiar) e Rivaldo: Tobi, Rithely, Naldinho (Renan) e Hugo (Gilberto); Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo. Técnico: Gustavo Bueno (interino).

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro.

Árbitro: Antônio Batista do Prado (SP).

Assistentes: Carlos Nogueira e Bruno Salgado (SP).

Gols: Elkeson, aos 22 e Seedorf aos 32 do 2º tempo

Amarelos: Naldinho (S)

Caso o Atlético-MG perca para o Santos nesta quinta-feira (26), o Brasileirão terá um novo líder. Isso porque o Vasco venceu o clássico diante do Botafogo nesta quarta (25), no Engenhão, 1x0. Dessa forma, a equipe carioca lidera parcialmente a Série A, com 29 pontos, um a mais que o Galo. O gol dos cruzmaltinos foi marcado pelo atacante Alecssandro, que recebeu uma bela assistência do meia Juninho Pernambucano. Por sua vez, o Fogão é o oitavo colocado, com 17 pontos.

A 12ª rodada foi boa também para o Internacional, que bateu o Figueirense em pelo Orlando Scarpelli e se aproximou do G4. Não fosse a vitória do Grêmio sobre o Fluminense, o Colorado estaria no grupo que garante vaga para a Libertadores de 2013. Dagoberto marcou o único gol da partida e garantiu a vitória por 1x0 do time gaúcho.

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Com a derrota por 1x0 diante do Grêmio, o Flu deixou cair sua invencibilidade na Série A deste ano. Era a única equipe que ainda não tinha perdido até então. Assim como nos outros jogos, o Tricolor Gaúcho também venceu pelo magro placar de 1x0, em Porto Alegre. O gol foi marcado pelo atacante Kléber, que chegou a ser expulso no fim do jogo.

Também nesta quarta, o Corinthians recebeu o Cruzeiro e fez um bom jogo ao vecer por 2x0, no Pacaembu. Os gols foram marcados pelo zagueiro Chicão e por Paulinho, que balançou as redes no dia do seu aniversário, garantindo a vitória do Timão.

Ainda na zona de rebaixamento, o Atlético-GO recebeu o poderoso São Paulo e não se intimidou. Apesar de jogar contra o favoritismo, os donos da casa venceram pelo movimentado placar de 4x3. O São Paulo tem 19 pontos, cinco a menos que o quarto colocado, Grêmio.

O UFC 147 pode bater o recorde de público do Ultimate Fighting Championship (UFC). O evento será realizado no estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro. A organização do torneio ainda não confirmou se a data da disputa será mesmo no dia 23de junho. Mesmo assim, o diretor de relações internacionais do UFC, Marshall Zelaznik acredita que a edição brasileira será pelo maior número de pessoas desde o início do Campeonato.

Zelaznik está em Estolcomo, na Suécia, onde será realizado o primeiro evento da organização no país, o UFC 146. O presidente do Ultimate, Dana White, ainda não chegou à capital sueca por causa de um episódio do The Ultimate Fighter (TUF) Live nos Estados Unidos. Em entrevista coletiva, o diretor de relações internacionais afirmou: “Nós esperamos um público de 65 mil espectadores no Engenhão. Serão mais de 60 mil com certeza”, confirmando o otimismo no público nacional.

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O recorde de público da liga foi resgistrado no UFC 129, que teve 55 mil espectadores, no Rogers Centre, em Toronto, no Canadá. O evento foi realizado no dia 30 de abril do ano passado e teve como luta principal o combate entre o canadense Georges St-Pierre e o americano Jake Shields.

Marshall, que esteve recentemente no Brasil, ficou impressionado com a popularidade do esporte, principalmente após a primeira edição do The Ultimate Fight (TUF). “Nós sabemos da paixão do Brasil pelo MMA e sempre esperamos que os eventos por lá sejam um sucesso de público. Mas, ainda assim, somos sempre surpreendidos pelo resultado. Ele é sempre ainda maior do que o esperado. Ficamos muito felizes com o sucesso do TUF e com certeza virão muitos outros pela frente”, acrescentou o diretor.

Depois de várias negociações, o UFC confirmou nesta segunda-feira que o estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, irá sediar o UFC 147, com as lutas de Anderson Silva contra Chael Sonnen e Victor Belfort versus Wanderlei Silva, no dia 23 de julho.

O Ultimate Fight espera bater o recorde de público para um evento da organização, de 55 mil pessoas, obtido no UFC 129, em Toronto, no Canadá, em abril de 2011. Os ingressos estarão à venda em maio.

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O presidente da organização Dana White ficou satisfeito com a escolha do local do evento e garante que trará grande público. “Este será o maior evento esportivo do ano. Maior que a NFL (liga profissional de futebol americano), que a NBA (liga americana de basquete). O mundo inteiro quer ver esta luta entre Anderson Silva e Chael Sonnen. Somos transmitidos para mais de 150 países em 22 idiomas diferentes em 1 bilhão de lares. Onde quer que estes fãs estejam, eles irão assistir a esta luta”, afirmou White, através da assessoria de imprensa do UFC.

Além da revanche entre Silva e Sonnen, o evento vai contar com outro duelo importante, entre Belfort e Wanderlei. Os dois se enfrentaram em 1998, quando o UFC veio pela primeira vez ao país, em São Paulo. Ainda desconhecido, Wanderlei foi nocauteado em apenas 44s por Belfort.

O UFC ainda receberá as finais do Ultimate Fight, nas categorias peso-pena e peso-médio. O reality show começou no último domingo (25) e já realizou os combates que definiram os 16 lutadores que estarão na casa.

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