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O Twitter "respeitará a lei" europeia destinada a lutar contra a desinformação e a propagação do ódio na internet, assegurou o proprietário da rede social, o polêmico Elon Musk, em entrevista exibida nesta segunda-feira (19) pelo canal de TV francês France 2.

"O Twitter respeitará a lei. Se uma lei é promulgada, o Twitter se compromete a respeitá-la", respondeu o bilionário, quando lhe perguntaram sobre a nova normativa da União Europeia (UE) para os serviços digitais. A entrevista com Musk, que também é proprietário da Tesla e SpaceX, foi gravada na sexta-feira, paralelamente ao salão VivaTech, em Paris.

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A Lei de Serviços Digitais (DSA, sigla em inglês) entrará em vigor em 25 agosto e irá impôr às plataformas que atuem "com prontidão" para remover qualquer conteúdo ilegal, sob pena de multas de até 6% do seu faturamento mundial. No mês passado, o Twitter se retirou do código de boas práticas da UE contra a desinformação na internet, criado em 2018.

Durante a entrevista, Musk enfatizou que o Twitter não ultrapassará "as disposições legais" em matéria de censura e liberdade de expressão, e citou a dificuldade de colocar o "cursor no que é bom ou mau, aceitável" ou não. "No entanto, se uma lei é promulgada, como a lei na democracia representa a vontade do povo, deve ser respeitada", insistiu.

Ao ser perguntado sobre o grande número de demissões no Twitter durante o outono (norte), Musk afirmou que a companhia não "reduziu a atividade de moderação em si". "A moderação é realizada por aproximadamente 4.000 colaboradores, e o trabalho se manteve mais ou menos igual", afirmou, referindo-se, inclusive, a uma "diminuição" dos discursos de ódio, contradizendo alguns estudos.

O empresário americano também defendeu "desacelerar" a inteligência artificial (IA) e não "detê-la", após assinar uma petição na qual se pedia uma pausa de seis meses nas pesquisas, pelos riscos que acarreta para a humanidade.

Musk, que fundou em março a X.AI, nova empresa especializada neste campo, também disse que preferia ser "participante", em vez de "observador".

Meteorologistas preveem um El Niño forte este ano, o que, combinado com a aceleração do aquecimento global, deve levar a um recorde de temperaturas máximas já registradas no planeta Terra. O fenômeno, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, impacta o clima mundial, podendo causar furacões no Atlântico e ciclones no Pacífico. Ele teve início no último dia 8 e deve ir até agosto.

Um alerta da Organização Meteorológica Mundial, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), chama atenção para uma pesquisa publicada na revista Science que mostra danos econômicos de US$ 84 trilhões neste século, o equivalente a R$ 413 trilhões, mesmo que as promessas de corte de emissões de gases do efeito estufa sejam cumpridas.

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Esses prejuízos seriam oriundos da perda de safras motivada por secas extraordinárias e pela escalada de doenças tropicais, logo, a perspectiva ainda é pior pra países tropicais, como o Brasil.

Em entrevista à Rádio Eldorado nesta segunda-feira, 12, o professor do Instituto de Economia da UFRJ Cadu Yang comentou os impactos esperados para o El Niño de 2023. Confira:

Como você avalia o estudo publicado na Science sobre os impactos econômicos do El Niño? Eles podem chegar a essa proporção, de fato?

Infelizmente, nós já estamos prevendo situações extremas para os próximos anos, em função da perspectiva de que, depois de anos de La Niña, que no caso brasileiro representaram chuva em abundância, nós vamos viver o fenômeno do El Niño, que esse caracteriza por um aquecimento de águas extraordinário no Pacífico. Isso traz consequências sobre o clima em toda América do Sul - aliás, em todo o planeta -, o que significa, no nosso caso, uma probabilidade maior de eventos extremos de seca nas partes mais continentais.

Nós teremos um agravamento dos períodos de estiagem, mas também uma maior instabilidade, ou seja, uma maior possibilidade de eventos como inundações e alagamentos e, associado a isso, deslizamentos de terra, entre outros problemas dessa natureza. Além disso, teremos uma alteração na propagação de vetores de doenças tropicais, o que também está associado essa alteração no que podemos chamar de "normalidade climática".

O que esse valor, de mais de R$ 400 trilhões, representa para um País ou continente?

Eu trabalho bastante produzindo estatísticas como essa e quando a gente fala em um número dessa magnitude, estamos falando de uma ordem de grandeza. A leitura que se deve fazer é: preparem-se para grandes desastres, grandes eventos extremos que terão grandes consequências econômicas.

Nós temos hoje uma ocupação agrícola, em grande parte do território nacional, que depende muito de um regime adequado de chuvas. Por isso, uma alteração desse regime de chuvas trará consequências sobre essa produção. Mas é claro que, quando o evento ocorrer, a capacidade de adaptação ao evento é diferenciada e por isso eu acho que, mais importante do que o tamanho dessa magnitude, é a distribuição desse efeito, que tende a ser bastante assimétrica e concentrada nos indivíduos de maior fragilidade social.

Nós fizemos, há um tempo atrás, um estudo sobre o semiárido do nordestino em que pegamos os grandes eventos de seca na região e verificamos qual foi o impacto disso na produção agrícola, medindo pela perda de área que foi plantada e não foi colhida. O que identificamos é que, além dessa perda ser grande nos anos de escassez hídrica, ela se concentrou muito em culturas como milho e feijão, que são típicas do agricultor familiar de subsistência, enquanto a produção comercial irrigada sofreu muito menos. Ou seja, além do problema do tamanho, que vai ser grande, temos o problema da distribuição desigual.

Olhando para outra área, como a área dos desastres, os nossos estudos - apenas com eventos de chuva, sem considerar seca - feitos há dez anos atrás estimavam que as perdas no Brasil já estavam chegando a 2% do PIB. Só que essas perdas estão muito mais concentradas em comunidades que moram próximas a rios ou em áreas de encosta, que sofrem o risco de deslizamento. São pessoas que sabem do risco, mas não têm capacidade financeira de se deslocar e isso vai criando um efeito "bola de neve", trazendo consequências, por exemplo, para a prefeitura, já que ela vai ter que dar uma solução para esse desabrigado, vai ter que arcar com a reconstrução e com o próprio trabalho de resgate das vítimas.

Tudo isso tem um custo fiscal. Então, quando você imagina sistemicamente esses eventos extremos acontecendo com uma frequência maior e com mais intensidade, há impacto em diversas frentes. A princípio, o El Niño e as mudanças climáticas são tratados como elementos separados, mas um reforça o outro. Num contexto de aquecimento global, os efeitos de um El Niño serão amplificados e é por isso que a gente espera impactos sobre toda a sociedade brasileira.

Ainda que diretamente os afetados estejam numa determinada condição, a necessidade de lidar com o desastre vai trazer consequências, para a questão fiscal, para os preços - porque uma quebra de safra vai resultar na elevação do nível de preço - e por aí vai.

O que podemos fazer para nos prevenir, do ponto de vista econômico e social?

A gente precisa tratar com muito mais seriedade e urgência as questões ambientais e climáticas. A gente não pode se dar o luxo de o Congresso Nacional decretar que não existe mudança climática e que não existe é El Niño. As áreas protegidas, naturais, são áreas que garantem resiliência ao sistema. Se eu vou ter uma alteração no regime hídrico, eu preciso proteger a calha do rio. Como faço isso? Aumentando a área de floresta. Eu preciso proteger as encostas. Como? Aumentando a vegetação nativa e impedindo que as vegetações nativas existentes sejam removidas.

É preciso aumentar a nossa capacidade de lidar com eventos extremos por meio de soluções baseadas na natureza. É fundamental entender que a política ambiental é uma política de defesa para a nossa sociedade e para a nossa economia. E o que nós estamos vendo de ataque, de desmonte ambiental, que ocorreu com intensidade no governo anterior, mas que persiste em grupos hoje, em particular ligados ao Congresso Nacional, de pressionar ainda mais para remover essa proteção natural, é claramente uma política que vai trazer resultados ruins.

Por exemplo, a questão de água: como você impede novas grandes secas, lembrando, por exemplo, que São Paulo sofreu muito recentemente e teve que captar no volume morto? Você protege a água através do sistema de corpos hídricos que vão até o ponto de captação por meio da proteção da floresta. O imperador Dom Pedro II, por exemplo, sabia que no Rio de Janeiro - à época, capital - faltava água e o que ele fez? Ele mandou reflorestar a floresta da Tijuca para proteger o manancial que abastecia a cidade. Esse é um conhecimento antigo, não precisamos de grande ciência para saber que a proteção ambiental é a melhor maneira para prevenir desse tipo de desastre.

Acho que a principal mensagem é dar maior prioridade às questões ambientais, porque elas se referem essencialmente à defesa do ser humano, das nossas comunidades e das nossas atividades produtivas.

O que o governo tem feito de errado neste sentido?

Além do afrouxamento na Lei que trata do desmatamento da Mata Atlântica, que veio do Congresso e teve apenas um trecho vetado pelo presidente Lula, um outro mau exemplo de política que tá acontecendo é com relação às terras indígenas. As terras indígenas não pertencem aos indígenas, elas pertencem ao governo, são terras públicas, de todos nós e que têm uma característica muito importante: são terras com elevada taxa de conservação.

O porcentual de remanescente florestal em terras indígenas é mais alto até do que das unidades de conservação. Então, esse ataque que está sendo feito às terras indígenas é também um ataque aos serviços ecossistêmico que essas florestas estão protegendo. As populações indígenas, pela relação tradicional que têm com esses espaços, garantem essas áreas protegidas.

Se mantivermos essa visão de crescimento a qualquer custo, de que qualquer área que possamos transformar em pasto, transformar em área de cultivo, fazer uma hidrelétrica, será convertida, não sobrará resiliência para lidar com os eventos pelos quais a natureza já está cobrando a conta. E nós viveremos situações que cada vez mais dramáticas por causa das mudanças climáticas.

Uma elevação do nível da temperatura global acentua ainda mais os fenômenos de natureza cíclica, como El Niño e a La Niña, com consequências para as sociedades humanas que, como mostra o número, são de imensa magnitude. Isso vai afetar a todos nós e principalmente aqueles que são mais frágeis.

 

Você vê uma ação coordenada globalmente com possível protagonismo do Brasil?

Eu acho que, globalmente, nós temos sim que recuperar esse protagonismo. Teremos uma grande oportunidade com a COP, o principal evento do clima, que vai ocorrer em Belém do Pará. Isso vai trazer uma visibilidade importante, mas é importante lembrar que o nosso meio ambiente não é apenas na Amazônia. É importante a gente perceber que Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa, todos os biomas estão sofrendo. O Pantanal já teve uma redução de cerca de um terço na área alagada, ou seja, secou em um terço e a gente perdeu uma riqueza extraordinária com isso.

As ações precisam vir de todos, inclusive do setor privado. A gente tem uma série de possibilidades através do pagamento do serviço ambiental, com a possibilidade de criação de mercados regulados de crédito de carbono, que criam possibilidades de negócios a partir da conservação. Mas para isso é fundamental que a gente interrompa o ciclo da destruição e pare com essa ideia de que se tem petróleo, ele tem que ser extraído, não importa onde ele está, de que se tem um potencial hidrelétrico, tem que ser alterado a cara do rio, não importa o que eu vou fazer com essa energia. Essa visão de que não há uma finitude da nossa capacidade de ação tem trazido consequências muito ruins e a gente está percebendo isso já no dia a dia.

O estudo diz que o prejuízo calculado virá mesmo com o cumprimento das promessas de cortes de emissão de gases do efeito estufa. Isso significa que o problema pode ser ainda maior se elas não forem cumpridas?

Uma grande tragédia das questões climáticas é que o tempo em que o planeta responde é muito diferente do tempo das nossas ações. É mais ou menos como o processo de degelar uma geladeira: você abre a porta e ela não vai ter degelar imediatamente, ela vai perdendo temperatura aos poucos e isso vai ganhando um elemento gradativo.

Com o aumento da concentração de gás de efeito estufa que nós já colocamos na atmosfera, a temperatura vai aumentar de qualquer jeito. O que a gente está tentando fazer é reduzir o tamanho desse crescimento, que será percebido muito mais pela geração que ainda nem nasceu. A gente não está pensando aqui nem nos nossos filhos, mas sim nos netos que virão.

Tudo isso trará consequências para essas sociedades do futuro, em uma dimensão muito maior. Então, o que a gente tem que ter é o princípio da precaução. O problema é que a gente é muito focado no curto prazo e quando o efeito demora a ser percebido, nós o entendemos como inexistente e continuamos nesse frenesi de mudança climática.

No caso brasileiro, a principal fonte de mudança climática é o desmatamento, mas a segunda é a emissão de metano pela pecuária e a gente continua expandindo o setor como se isso não trouxesse consequências para o planeta. O mesmo vale para o consumo de combustível fóssil, em que a gente ainda acha que a exploração de petróleo vai ser a solução, mesmo na Amazônia.

A gente precisa deixar de ser contraditório e pensar no que será melhor no cenário de 50, 100, 150 anos. Nesse sentido, é fundamental que a gente tenha a participação de uma sociedade mais engajada, mais interessada e mais a par do que tá dizendo a ciência. A gente viveu um período no qual a ciência foi questionada, mas ela respondeu - se a gente não tivesse a ciência, a pandemia de covid-19 teria sido muito pior do que ela foi.

Estamos alertando que essas questões climáticas vão continuar no futuro se a gente não tomar uma presidência. E isso requer uma ação coordenada que envolve todos nós: os governos estaduais, federais, internacionais etc. As prefeituras, por exemplo, vão ser cada vez mais castigadas por esses fenômenos de natureza climática, porque o problema é essencialmente local, onde tem um deslizamento, uma inundação etc. Também como sociedade, tanto como sociedade civil, como sociedade empresarial, a gente tem que pensar que tipo de comprometimento a gente pode ter para que os problemas não sejam tão graves, pensando, principalmente, no futuro.

Voltando à questão das soluções baseadas na natureza, existem soluções que são simultaneamente de redução da concentração de gás de efeito estufa e de adaptação ao que a gente vai ver daqui para frente. A gente precisa introduzir essa palavra, adaptação, às mudanças climáticas. Como já está dito, a temperatura vai subir e os eventos climáticos acontecerão com mais frequência e o que a gente precisa fazer é se adaptar, se preparar para isso com um espaço adequado e soluções baseadas na natureza.

Preta Gil foi a convidada desta terça (5) do ‘Mais Você'. Ela tomou café da manhã com Ana Maria Braga e juntas tiveram uma conversa bastante sincera sobre o câncer. O momento comoveu o público do programa que teceu comentários e elogios às duas.

Durante a conversa, Preta disse que nesta terça (6) faria sua última sessão de radioterapia. Ana Maria relembrou, então, de quando ela própria passou pelo tratamento. “Na época que eu fiz me deixou em estado de tomar morfina todo dia porque eu não conseguia andar. Todas as partes que você tem líquido, cozinha. Eu tive no ânus. Então o médico me dizia: você vai todo dia chegar aqui e sentar numa chapa de churrasco e vai queimar”, disse a apresentadora. 

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Preta respondeu que o tratamento está mais moderno atualmente e que ela não está passando por tanto “sofrimento” quanto Ana passou. “Importante falar sobre isso porque quando a gente recebe o diagnóstico a gente vem com uma enxurrada de medo. Hoje, a medicina evoluiu muito. Eu tive sim, sintomas, fiquei acamada, mas graças a deus não tive feridas, queimaduras”. A cantora também ressaltou a importância da equipe médica nesse processo. “Eles são nossa segurança, nosso porto seguro”, disse.

Nas redes sociais, os fãs se mostraram comovidos com a força e os relatos sinceros de Ana e Preta. “Preta Gil está dando uma lição de vida logo de manhã”; “Eu tô mega emocionada com essa entrevista da Preta Gil”; “A conversa da Preta Gil com a Ana Maria Braga foi extremamente necessária”; Em prantos com essa entrevista da Preta Gil pra Namaria no #MaisVocê”.  

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) é católica? Qual a relação dela com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)? Quem é Bia Kicis, afinal? São essas algumas das perguntas mais feitas pelos brasileiros no Google sobre a parlamentar presidente da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara.

Ela respondeu às dúvidas do "Joga no Google", novo quadro do Estadão, neste domingo (3). Os vídeos serão publicados nos fins de semana - um no sábado, outro no domingo - e estarão disponíveis em todas as redes sociais do Estadão.

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O "Joga no Google" - comandado por Levy Teles, Weslley Galzo e João Abel - vai fazer a ponte entre os leitores e as autoridades, além de desmistificar a política. Neste sábado, o quadro começou com o deputado federal e líder do PSOL na Câmara, Guilherme Boulos (PSOL).

Segunda personagem da série, Bia respondeu a dúvida mais comum na plataforma: quem é ela. "Bia Kicis é uma mulher, mãe, cidadã desperta, fui procuradora do Distrito Federal", afirmou.

Uma das mais conhecidas apoiadoras de Jair Bolsonaro na Câmara, Bia falou da proximidade com o ex-presidente. Comum a todos os vídeos, os políticos responderam a uma curiosidade.

"Essa ninguém sabe", comentou Bia. "Eu sou mestre de reiki e professora de meditação. Uso minha calma de pessoa meditadora para conseguir aguentar tudo isso e manter o equilíbrio emocional."

Bia é a atual presidente da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, conhecida por aprovar numerosos convites para a participação de ministros, e também já presidiu a Comissão de Constituição e Justiça. Ela foi a deputada mais votada do DF.

Confira abaixo a entrevista com Bia Kicis:

Bia Kicis é católica?

Sim, eu sou católica. Faço parte da Frente Parlamentar Católica aqui na Câmara dos Deputados.

Bia Kicis é Bolsonaro?

Sim, eu fui uma das primeiras pessoas a apoiar o presidente Bolsonaro e continuo apoiando.

Bia Kicis foi eleita?

Fui eleita a deputada mais bem votada do DF e proporcionalmente a mais bem votada do Brasil.

Quem é Bia Kicis?

Bia Kicis é uma mulher, mãe, cidadã desperta, fui procuradora do Distrito Federal, uma pessoa que luta pela liberdade, pela vida, luta pelo fortalecimento das instituições, do resgate das instituições para que cumpram o seu papel constitucional pelo bem do povo brasileiro.

Deputada, e uma curiosidade sobre a sra.?

Uma curiosidade? Quase ninguém sabe - eu sou mestre de reiki, professora de meditação, sempre fui uma pessoa muito zen e uso essa minha, digamos, inteligência emocional aqui dentro da Câmara dos Deputados todos os dias quando a gente tem que enfrentar às vezes adversários muito raivosos, briguentos, ataques pessoais, e aí eu uso minha calma de pessoa meditadora para conseguir aguentar tudo isso e manter o equilíbrio emocional.

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Sem custos para os usuários, o 'Uber do Emprego' oferece tratamento vip para aqueles que estão em busca de um vaga de trabalho. De iniciativa do deputado estadual Kaká D'Ávila (PSDB), o Uber do Emprego', além de oferecer corridas gratuitas, disponibiliza roupas para entrevista de emprego e tratamento vip aos passageiros.

"Não tenho carro, mas todo final de mês ponho gasolina no carro emprestado de um amigo e levo pessoas que estão desempregadas para as suas entrevistas de emprego. Tudo de graça! É só uma forma de ajudar aqueles que estão em busca de uma oportunidade de trabalho, e não tem dinheiro para a passagem de ônibus", alega o parlamentar.

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Roupas disponibilizadas pelo 'Uber do Emprego' para entrevista. Foto: arquivo pessoal

Os usuários também recebem lanche gratuitamente. Foto: arquivo pessoal

Esta não é a primeira vez que Kaká D'Ávila realiza uma ação para ajudar pessoas a conquista um emprego. Antes do 'Uber do Emprego', ele foi responsável por iniciativas do mesmo segmento em Porto Alegre. Dicas de emprego, criação e impressão de currículos, “Geladeira do Desempregado”, “Delivery de Currículos”, "Pix do Currículo", entre outros fazem parte da lista. 

Na época do "Pix do Currículo", em entrevista ao LeiaJá, o deputado explicou as motivações para as iniciativas. "Eu faço isso porque já fiquei por um bom tempo desempregado. Inclusive, eu fiquei desempregado em um momento difícil. Perdi um filho, que nasceu prematuro de seis meses. Ele durou três dias na UTI Neonatal e faleceu no domingo de Páscoa. Na segunda-feira, um dia depois, a empresa onde eu trabalhava me chamou para me demitir", disse à reportagem.

O ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol vinculou a cassação de sua candidatura pelo Tribunal Superior Eleitoral e a consequente perda de mandato como deputado federal a uma reação do "sistema corrupto" contra a atuação da força-tarefa. Em entrevista ao programa Roda Viva nesta segunda-feira, 29, ele afirmou que pretende apresentar ainda hoje o recurso para tentar reverter a decisão do TSE. Ele também deve formalizar nesta terça-feira, 30, seus argumentos de defesa no processo que corre na Corregedoria da Câmara dos Deputados para efetivar a perda de mandato.

Citando declaração anterior do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ele comparou a "reação" do sistema corrupto a uma versão "piorada" do que ocorreu na Itália, após a chamada Operação Mãos Limpas. "Você vê uma reação do sistema corrupto (à Lava Jato). Só que no Brasil eles não querem só impunidade, querem vingança", disse, após ser questionado por que evitava vincular o fim força-tarefa ao governo de Jair Bolsonaro, a quem apoiou na disputa eleitoral contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Dallagnol atribuiu "o início do fim" a decisões do Judiciário e do Congresso.

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"Os principais atos de desmonte da Lava Jato começaram de 2019 para cá, com decisões do STF e do Congresso", afirmou. "O procurador-geral da República, Augusto Aras, também contribuiu para o desfazimento da Lava Jato. Ele cometeu graves equívocos contra a operação, tendo sido nomeado por Bolsonaro fora da lista tríplice (indicação de nomes para a Procuradoria Geral da República por meio de votação interna da ANPR, associação nacional dos procuradores)."

Segundo ele, o Brasil está diante do risco de ter "um novo Augusto Aras", uma vez que Lula já declarou que não pretende limitar sua indicação à Procuradoria Geral da República (o mandato de Aras termina em setembro) à lista tríplice. "Eu sempre defendi a lista tríplice", declarou Dallagnol.

"O problema é que várias pessoas que buscam ter uma posição no poder em Brasília vão dançar a música que o presidente vai tocar." E destacou que a reação à Lava Jato se intensificou após a eleição de Lula. "Existe, sim, uma agenda de vingança muito forte neste governo".

Sandra Duailibe entrevista Michele Agra, uma mulher PLURARTE de verdade: atriz, bailarina, compositora, cantora, professora, bióloga, mãe, esposa. Michele conta que, no início dos anos 2000, conheceu seu marido, o também artista e músico Alcides Sodré, no espetáculo de estreia, ao se formar como atriz na Escola de Teatro Martins Pena. Do encontro de arte e amor, muitos frutos surgiram e uma linda filha. Nasceu, então, a Companhia de Teatro Musical Tudo de Nós Dois, que estreou em 2005. Michele é também pedagoga. Trabalha com educação inclusiva. Há 20 anos atende alunos especiais. Ausente da sala de aula durante a pandemia, conta que floresceu seu primeiro disco “Balaio de ideias”, com 13 músicas, sendo 12 autorais voltado para crianças de 0 a 100 anos. “Falar de diversidade, de empatia, de ancestralidade, de amor ao próximo, afeto é algo que abrange todas as idades”, diz Michele.

Apresentado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

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Da Redação do LeiaJá Pará.

Em uma provocação ao ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) disse neste domingo (21) que Curitiba 'não tem o germe do fascismo'.

"Curitiba tem o germe da democracia, da honestidade, da integridade e do combate à corrupção", escreveu nas redes sociais depois de participar de um ato na cidade contra a decisão que o deixou inelegível pelos próximos oito anos.

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A publicação faz referência à entrevista de Gilmar Mendes ao programa Roda Viva, da TV Cultura, no início do mês. O ministro afirmou que Curitiba foi o 'germe do fascismo' e ajudou a eleger o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018.

Ao discursar para apoiadores no ato desse domingo, Dallagnol já havia atacado o ministro. O ex-procurador afirmou que outros parlamentares que fizeram críticas a tribunais superiores podem ser cassados.

"Eu acredito na liberdade de ter um Supremo Tribunal com um ministro que não diga que Curitiba é o germe do fascismo. Porque eu quero dizer para você: Curitiba não é o germe do fascismo. Curitiba é o ambiente da democracia", disparou.

A decisão de cassar o mandato de Dallagnol é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os ministros entenderam que ele tentou burlar a Lei da Ficha Limpa.

O ex-chefe da Lava Jato ainda pode tentar reaver o mandato, mas precisa aguardar fora do cargo. Os recursos podem ser enviados ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal. As chances de vitória, no entanto, são consideradas pequenas: o julgamento na Corte Eleitoral foi unânime e o STF tem maioria anti-Lava Jato - ala liderada justamente por Gilmar Mendes.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta terça-feira, 16, que não há nenhum tipo de intervenção do governo na estatal. A declaração foi dada ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após a empresa anunciar uma mudança na estratégia comercial para definição dos preços de combustíveis. A política anterior vinha sendo duramente criticada nos últimos meses pelo governo.

"Não há intervenção absolutamente nenhuma", disse Prates, em entrevista a jornalistas, ressaltando que a estratégia comercial da empresa é decisão de sua diretoria executiva. "Nós somos parte do governo brasileiro. Não há intervenção nesse sentido de dizer assim 'bote o preço assim'. Os instrumentos da Petrobras competitivos, de rentabilidade, de garantia da financiabilidade da companhia estão integralmente garantidos."

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Representantes do governo já haviam sinalizado a intenção de mudar o modelo adotado até então, a paridade com o mercado internacional - também conhecido como PPI. As críticas à política de preço da Petrobras geraram, nos primeiros meses do governo, um desgaste na relação entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e a empresa.

Ao comentar a mudança, Prates ressaltou que os preços das áreas de influência variam de região e também de clientes, que são as distribuidoras. Afirmou também que a empresa continuará tendo transparência total e que os componentes da composição de preços estarão disponíveis no site da empresa.

Prates afirmou que a mudança pode parecer ser uma volta ao passado, mas, na verdade, a empresa está colocando um filtro para amortecer os preços praticados no Brasil. "O que nós estamos garantindo aqui é menos volatilidade especulativa internacional. Vamos ter efeito da referência internacional? Vamos, mas estarão refratados numa série de possibilidades nacionais."

O presidente da estatal afirmou que ter boa parte dos custos em reais não pode se comparar com a paridade de preços de importação e que irão deixar o pior cenário para as moléculas que precisam ser importadas. "Seremos capazes de mitigar a volatilidade internacional", disse, afirmando que a Petrobras praticava preços dos concorrentes.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira, 9, que mantém uma boa relação com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ele foi indicado para assumir a diretoria de Política Monetária do Banco Central. O anúncio foi feito na segunda-feira, 8, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

"Tenho boa relação com Roberto Campos. A conversa será da melhor maneira possível, mais educada e cordial. E existe uma grande afinidade de pensamento com Haddad. A intenção é facilitar o trabalho", disse Galípolo.

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Ele também afirmou que "todo mundo quer baixar os juros" e que essa será mais uma de suas atribuições da autoridade monetária. "A direção do banco Central não tem satisfação em ter juro alto", comentou.

Adiantou que um pedido de Haddad é o de evitar que a condução das políticas monetária e fiscal sigam por caminhos diferentes.

Galípolo também elogiou a forma como Haddad vem conduzindo a discussão fiscal, de forma republicana, e aberto a tratar sobre subsídios, tributos e impostos que fazem sentido.

Sintonia

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda afirmou que sua indicação para a diretoria de política Monetária do Banco Central respeita a legislação sobre a autonomia da autoridade monetária. "Me parece trivial que tenha afinamento com o governo eleito e é saudável do ponto de vista democrático", afirmou.

Ele ainda disse que não comentaria a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), por considerar inadequado falar sobre isso antes de ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Presidência do BC

Questionado sobre assumir a presidência do BC, Galípolo negou a movimentação.

"Conversei tanto com o ministro e o presidente Lula sabe disso. Não vim para cá fazer um projeto de carreira pessoal. Estou aqui para colaborar com o projeto. Na posição que se entenda que eu possa colaborar e me sinta confortável, estou à disposição", disse.

Honra

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda afirmou que está honrado com a indicação para o Banco Central. "Estou muito honrado com a indicação do presidente da República para um cargo tão relevante que é a diretoria de Política Monetária", disse.

Ele também agradeceu a confiança do ministro Fernando Haddad nesse período que passou na Fazenda.

O Plurarte recebe o multitalento da amapaense Maiara Pires. Formada em Jornalismo há 13 anos, Maiara atua no mercado há 16 anos e já passou por todas as áreas da comunicação, como redação, produção, reportagem, entre outras. Hoje, ela se especializou em comunicação institucional.

Maiara Pires também é escritora, tendo lançado um e-book chamado “Guia para assessores de imprensa, produtores de conteúdo e redatores”. A amapaense também desenvolve o trabalho de “ghost writing”, no qual pessoas a contratam para escrever um livro. Ela defende que essa profissão é muito importante e necessária, pois ajuda quem tem algo para compartilhar com o mundo, mas não tem a habilidade técnica para pôr no papel. Confira a entrevista.

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Apresentado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

Da Redação do LeiaJá Pará.

O podcast UNAMA no Parazão desta terça-feira (2) teve uma conversa com o jornalista do Globo Esporte Pará (GE Pará) e ex-aluno da Universidade da Amazônia Brenno Rayol. Na pauta, as finais do campeonato estadual e a estreia de Remo e Paysandu na Série C do Brasileirão. Além de curiosidades da carreira do nosso convidado. A apresentação é dos estudantes do curso de Jornalismo Melbya Rolim, Giordanna Pinheiro e Rafael Nemer.



UNAMA no Parazão é projeto do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, sob comando do mestre e professor Antonio Carlos Pimentel. Os episódios são veiculados às terças-feiras, às 12h30, na UNAMA FM 105.5, com publicação no LeiaJa (leiaja.com/pa).

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O podcast UNAMA no Parazão desta terça-feira (25) teve um bate-papo com o jornalista e ex-aluno da Universidade da Anmazônia Gabriel Rodrigues, da TV e Portal Cultura, sobre os duelos do mata-mata do estadual, polêmicas envolvendo o gramado do estádio Parque do Bacurau e a falha da arbitragem do jogo entre Águia x Paysandu. Destaque também para os jogos de volta da Copa do Brasil, com Remo, Paysandu e Águia na disputa na terceira fase. Além de curiosidades da carreira do nosso convidado. A apresentação é dos estudantes do curso de Jornalismo Melbya Rolim, Rodrigo Sauma e Rafael Nemer.

UNAMA no Parazão é projeto do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, sob comando do mestre e professor Antonio Carlos Pimentel. Os episódios são veiculados às terças-feiras, às 12h30, na UNAMA FM 105.5, com publicação no LeiaJá (leiaja.com/pa).

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Ela soltou o verbo! Luana Piovani nunca foi de manter o que pensa em sigilo. E, em entrevista para o Domingo Espetacular, não foi diferente! A conversa completa com a atriz irá ao ar no próximo domingo, dia 23, mas a Record TV já liberou um trechinho para aumentar a ansiedade.

Durante o bate-papo, Luana falou bastante sobre sua polêmica mais recente - o processo na Justiça movido contra ela por Pedro Scooby, com quem tem três filhos, Dom, Bem e Liz.

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- Eu sofri violência judiciária, e só fui entender depois, desabafou ela.

Ainda durante a conversa, ela comentou se pretende voltar a morar no Brasil.

- Não pretendo voltar a morar aqui, porque só tem quatro anos que eu estou lá. Não é fácil você largar uma estabilidade de uma carreira, de uma vida pessoal já absolutamente organizada, como eu larguei, em busca de uma segurança, de uma dignidade para os meus filhos.

Eita!

A família de Michael Schumacher prometeu acionar na Justiça a revista alemã Die Aktuelle por ter publicado uma falsa entrevista com o heptacampeão mundial de Fórmula 1, usando recursos de inteligência artificial. A informação foi divulgada pela ESPN americana nesta quinta-feira.

A revista havia feito ampla divulgação de que tinha em mãos a primeira entrevista concedida pelo ex-piloto de F-1 desde o grave acidente sofrido em dezembro de 2013. E, no material publicado, há frases atribuídas a Schumacher, com citações até mesmo sobre sua vida familiar. A revista, contudo, só revelou na quarta-feira que a matéria havia sido produzido com ferramentas de inteligência artificial.

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Nesta quinta, os familiares de Schumacher confirmaram que vão buscar a Justiça contra a direção da revista. Como de costume, eles evitaram se aprofundar sobre o tema em contato com o canal ESPN e também com agências de notícias.

Lenda do automobilismo, Schumacher sofreu um grave acidente de esqui em dezembro de 2013, nos Alpes Franceses. Desde então, seu estado de saúde se tornou um dos maiores mistérios do esporte mundial. Sua família vem cuidando da privacidade do ex-piloto com mãos de ferro, sem deixar vazar qualquer informação sobre suas condições físicas.

"Privado é privado, como ele sempre dizia. É muito importante para mim que ele continue a desfrutar de sua vida privada o máximo possível. O Michael sempre nos protegeu e agora somos nós que protegemos o Michael", disse Corinna Schumacher no documentário sobre seu marido lançado em 2021 pela Netflix.

Até a produção desta obra, Corinna e seu marido viviam na cidade de Gland, na Suíça. Um leito médico teria sido instalado na casa da família para o devido cuidado do ex-piloto. "Nós vivemos todos juntos em casa. Fazemos terapia. Fazemos tudo que podemos para deixar Michael bem. Queremos ter certeza de que ele está confortável e que está, simplesmente, se sentindo parte da nossa família, da nossa ligação", afirmou Corinna.

Manoel Soares teve o trecho de uma entrevista sua recuperada pela web após mais uma polêmica envolvendo ele e sua colega no programa Encontro, Patrícia Poeta. Quando participou do podcast Quem Pode, Pod!, o apresentador revelou que ganha 15 vezes menos que “uma pessoa que está ao seu lado”, mas não citou nomes. 

Quando esteve no Quem Pode, Pod!, Manoel contou fatos de sua vida e falou sobre racismo e preconceito. Ele também revelou que não é fácil ser um homem preto no mercado de trabalho e falou sobre remuneração. “A gente está falando de um cachê de, às vezes, quinze vezes menos para uma pessoa que está do meu lado. Eu ganho quinze vezes menos do que aquela pessoa. Você entende?”, disse.

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O trecho da entrevista voltou a circular pela internet após a última polêmica envolvendo o apresentador e sua colega de trabalho, Patrícia Poeta, durante essa semana. Para o público, a fala de Manoel estaria se referindo à apresentadora do Encontro.

Samuel Lorenzzo, de cinco anos, ainda não entende o que ocorreu na Creche Cantinho Bom Pastor, onde ele e mais oito colegas foram feridos por um agressor, que invadiu o local com uma machadinha. "Meu filho fala que foi um soco", disse ao Estadão o mecânico industrial Fabio Junior Santos, de 42. Poucos milímetros garantiram a sobrevivência de Samuel, que sofreu um corte grave e trincou a mandíbula. Das crianças atingidas, quatro não resistiram.

"A médica falou que o golpe foi perto da jugular dele", afirmou o pai. "Quando olho o rosto dele e vejo aquele ferimento, sei que poderia ter sido fatal." O menino ainda vai ter de passar por uma cirurgia por causa do dano sofrido na mandíbula.

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A orientação dos psicólogos que atenderam o menino no hospital, segundo o pai, é não questionar o menino sobre o episódio, mas deixar que ele conte as histórias voluntariamente. A criança tem relatado detalhes da cena de horror. "Estará na mente dele o resto da vida dele", afirma Fabio Junior. "Tento não chorar na frente dele."

Durante a entrevista, o pai segura o travesseiro de estimação do filho, que Samuel batizou de "Confortável". Foi um presente recebido pelo menino em uma festa do pijama da igreja que a família frequenta.

Baque

O pai lembra que Samuel tinha o costume de ir para a creche ainda sonolento. "Ele só acorda no portão da escolinha." No dia do atentado, Fabio Junior deixou o menino no local por volta das 7 horas.

O baque veio no meio da manhã, quando Fabio estava no trabalho. "Uma amiga nossa ligou para mim", conta. Como estava perto das máquinas do trabalho, ele não conseguiu ouvir muito, mas desconfiou que era algo sério. Depois, um amigo mostrou a foto da creche que havia recebido no celular. "Minhas pernas amoleceram, meus braços amoleceram. Fiquei muito nervoso, comecei a chorar."

Desnorteado, Fabio saiu correndo. Chegando nos arredores da creche, havia uma multidão. A rua estava cheia e a entrada da escolinha, já isolada. "A gente teve que descer do carro e ir andando a pé", diz. Em um primeiro cordão feito pela polícia, só passavam os pais. Em um segundo, só quem desse os nomes. "E eles falavam para não entrar no colégio naquela segunda parte."

Nervoso

Fabio conta que estava tão nervoso na hora que só conseguia falar o nome do filho, na esperança de receber alguma informação. "Aí uma professora, a Célia, veio correndo e já falou para gente: 'pai, mãe, o Samuel está bem'. Só que eu não conseguia escutar, não conseguia entender, estava transtornado", lembra ele, mostrando emoção.

Em seguida, Fabio conta que um policial, que se apresentou como psicólogo - ele não sabe exatamente quem é -, o apertou pelos braços e disse que ele tinha que ter forças, cuidar da família dele e que Samuel estava no hospital.

No hospital

Os pais só viram o menino quando ele foi levado para o quarto, já no início da tarde. Só ali Fabio diz ter acreditado que o filho estava bem, ainda que estivesse com curativos no rosto e no pescoço. Samuel foi recobrando a consciência aos poucos.

"Ele falou comigo: 'pai, estou vivo. Eu estou ferido, mas estou vivo'", relembra. O pai diz que isso era algo que o menino falava para todo o corpo médico ao longo do tempo que ficou internado no Hospital Santo Antônio, entre quarta e quinta. O filho ganhou uma série de presentes no hospital, desde ovos de Páscoa até brinquedos. Quatro sobreviventes ficaram todos em um mesmo quarto.

Todos receberam alta, mas Samuel ainda deve ter que passar por um procedimento cirúrgico na próxima semana, já que um dos golpes fez o osso da mandíbula dele trincar. "Está bem inchado ainda, por isso estão esperando", diz o pai. Mesmo com dores na boca, o garoto tem conseguido comer.

"Ele é um menino muito ativo, chamo ele de serelepe. É um menino muito rápido", afirma o pai. O pequeno Samuel já até voltou a correr pelo apartamento em que moram. A sensação, torce Fabio, é de que o pior já passou.

Futuro

A família de Samuel é de Curitiba e, há três anos, veio morar com a família em Blumenau, por conta do trabalho dos pais. É o primeiro ano do filho caçula do casal na creche. O pai elogia o Cantinho Bom Pastor. "As professoras, as diretoras, todos são muito bons para as crianças", diz.

Fabio é grato pela ajuda da equipe da creche. "Todos os professores foram heróis ali. Todos tentaram pegar o máximo de crianças, correr para dentro das salas e se trancar."

Segundo o pai, Samuel relata orientações da professora na hora do ataque. "Ele disse: escutei a 'pro' (como o menino chama as professoras) Célia falando para eu correr, e corri para dentro da sala. Aí eles fecharam a sala e a ela colocou um pano no meu rosto'", diz.

Ao mesmo tempo, ele reconhece que seria difícil deixar o menino estudando no Cantinho Bom Pastor. "Se realocasse a escola para outro local, eu continuaria com eles, porque são muito amorosos. Mas acho que nem professores nem alunos... ninguém vai ter cabeça para estar ali dentro."

Fabio cobra um mais ações preventivas para evitar tragédias em escolas e julgamento rigoroso do criminoso que cometeu o atentado em Blumenau. Defende ainda a tipificação de atentados assim como terrorismo.

Ele é a favor de colocar profissionais de segurança pública nas escolas, medida anunciada recentemente pela prefeitura de Blumenau, que também promete câmeras e psicólogos nas escolas. "Estou ao mesmo tempo alegre com meu filho, que está em casa, mas com o coração com os outros pais. Porque eu estou com o meu ali em casa. Mas e os pais que enterraram quatro crianças?"

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, classifica como "mentirosa" e "uma injustiça" a avaliação de que o novo arcabouço fiscal apresentado pelo Ministério da Fazenda é uma "licença para gastar" - já que o crescimento da despesa será sempre menor do que o da receita e estará sujeito a um teto (2,5% ao ano acima da inflação).

Em entrevista ao Estadão, Ceron afirma que o desenho da regra proporciona um ajuste nas contas públicas mesmo que o governo não atinja o aumento de arrecadação almejado, de R$ 150 bilhões. Ele antecipou que as medidas tributárias devem render aos cofres públicos pelo menos R$ 50 bilhões ainda neste ano.

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A seguir, os principais trechos da entrevista:

Como o sr. avalia a recepção ao arcabouço?

Estou convicto de que a recepção foi positiva. Não ouvi nenhuma manifestação de que a direção do movimento não está correta. Ou seja: é uma regra que garante a melhora do fiscal ao longo do tempo. O que tem de discussão é a intensidade (do ajuste), se vamos cumprir ou não o resultado primário sinalizado. Há também uma discussão qualitativa de que, se o ajuste vier por uma recomposição de receita, significa que não vai ter uma redução do tamanho do Estado. Aí, é uma visão de alguns que acham que o Estado deveria ser menor do que é em relação à economia.

O que mudou com o anúncio do arcabouço?

A discussão sobre descontrole de gastos e uma trajetória explosiva da dívida pública saiu do debate. Há dois meses, estávamos discutindo com vários analistas se havia risco de descontrole completo de gastos no novo governo, inclusive se haveria a regra de gastos. Tinha a preocupação de (o gasto) crescer 6%, 7% reais ao ano. Essa preocupação foi eliminada. O limite do gasto continua existindo. É natural e, não vejo problema, emitirem opiniões sobre a intensidade do movimento de ajuste, se ela deveria ser diferente.

Despesas para capitalizar estatais, fora do teto atual, ficarão de fora do novo?

Essa era uma grande preocupação. Ficará dentro do limite de gastos. Os gastos da Justiça eleitoral também. As grandes contas, como investimentos, estarão dentro do limite de gastos para poder ser uma regra crível.

Por que há um piso para investimentos?

O que está se garantindo é o patamar atual corrigido pela inflação. A tendência é de que, ao longo dos próximos anos, o investimento até cresça do ponto de vista real. Mas, suponha que venha uma recessão e você tenha uma necessidade de ajuste. O que é o tradicional, o mais fácil de fazer? Corta investimento. Eles geram um ajuste fiscal imediato, só que ele é o mais nocivo para a economia. Quando você coloca um piso, força um pouco mais o ajuste para o lado da despesa corrente. O investimento deixa de ser a variável de ajuste de sempre, a primeira vítima.

Como o governo chegou ao valor de 2,5% para o limite de aumento das despesas?

É a média do crescimento econômico dos últimos 30 anos. Tudo mais constante, significa que, se o gasto crescer sempre 2,5% (acima da inflação) em condições normais, o Estado vai ficar do mesmo tamanho. Mas só vai poder acontecer isso se tiver receita para suportar (o aumento de despesas).

Os críticos dizem que pode haver estímulo ao aumento brutal da carga tributária.

Não é verdade. Talvez tenha sido compreendido equivocadamente. Tem um monte de fake news. Na semana passada, só com o anúncio do arcabouço, começaram a sair coisas absurdas, de que vai ter tributação sobre Pix, sobre igreja, que é imune na Constituição. Mas as pessoas querem tumultuar. O que temos sinalização é: ‘Você, cidadão comum, não vai ter um tributo novo’. O que o governo vai fazer é buscar os grandes grupos e a altíssima renda, que buscam mecanismos para não serem tributados. A gente tem de combater privilégio para acelerar a intensidade do ajuste fiscal. Isso não é o ajuste em si. Se não tiver isso, não vai ter ajuste? Vai, num horizonte temporal mais longo.

Qual é o aumento de receita previsto para este ano com medidas tributárias?

Pelo menos R$ 50 bilhões.

O ministro Haddad vai enfrentar a mudança na tributação dos fundos exclusivos, já tentada outras vezes?

O compromisso do ministro de olhar essas distorções está sendo feito, mas todos têm o seu momento. Para as questões relacionadas à tributação sobre a renda, tem uma sinalização de que vai num pacote no segundo semestre. Está sendo olhado tudo, inclusive esses fundos.

O que o sr. acha da avaliação de que o arcabouço é uma ‘licença para gastar’?

Não é só uma injustiça, ela é mentirosa. Se não houvesse um limite para o gasto, se fosse, por exemplo, só um retorno para o superávit primário, aí poderíamos discutir. Eu poderia crescer, em tese, 6%, 7% a despesa. Não é essa a regra. Tem um regramento muito claro de que você pode crescer até 2,5% com condições - se a sua receita performar num patamar que permita esse porcentual. Então, não adianta a receita crescer 10%, que a despesa vai crescer só 2,5%. E lembro que 2,5% é a média do País. Ou seja: se eu crescer 2,5%, o Estado fica mais ou menos do tamanho do que existe hoje. Então, nem do ponto de vista bruto quanto relativo é uma licença para gastar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O podcast UNAMA no Parazão de terça-feira (04) conversa com o atleta Djalma. Em 2023, ele passou pelo Tapajós e antes disso defendeu Remo e Paysandu, como volante, meia ofensivo e lateral. O papo foi sobre o sorteio da copa do Brasil, o primeiro jogo da fase final do Parazão, conhecer a carreira dele e vários outros assuntos. A apresentação é dos estudantes de Comunicação Social Beatriz Cobel, Rodrigo Sauma e Jamile Caldas.

UNAMA no Parazão é um projeto do curso de Comunicação Social da UNAMA - Universidade da Amazônia, sob comando do mestre e professor Antonio Carlos Pimentel. Você pode conferir o episódio toda terça-feira, às 12h30, na UNAMA FM 105.5, com publicação no LeiaJá (leiaja.com/pa). Clique no ícone abaixo e ouça o episódio.

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Xuxa Meneghel, em entrevista ao Fantástico no último domingo (2), elencou os conselhos que daria a si mais jovem. Um dos conselhos chamou a atenção: 'Dado mais'.

O Fantástico acompanhou o cruzeiro que celebra os 60 anos da cantora e apresentadora. Na entrevista, Xuxa declarou que gostaria de ter aproveitado mais a vida.

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Sobre os conselhos que daria a Xuxa de 20 anos, ela disse que a primeira coisa seria "se informar ao máximo". "Informação é uma coisa muito importante para a gente tomar decisões melhores. Em segundo lugar, dizer 'Ô, Xuxinha, faz o seguinte, não acredita muito nas pessoas'."

A Rainha dos Baixinhos também comentou que deveria ter dito mais "eu te amo". "Eu queria ter dito mais 'eu te amo', beijar mais, agarrar mais. A nossa única certeza é que você vai morrer. Então acho que você tem que ter aproveitado mais, eu acho que não aproveitei", disse.

"Me arrependo de não ter demorado mais, dado mais. Seria essa a palavra", afirmou Xuxa. "Desculpa a Xuxinha de 20 anos que queria ter dado mais, feito mais, mas eu acho que ela nem iria aproveitar tanto. Ela talvez ia ter mais experiência do que eu tenho, mas o saber valorizar, só com a maturidade", completou.

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