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O Recife receberá, nos dias 25, 26 e 27 de março, a I Etapa do Circuito Norte e Nordeste de Hipismo, um dos campeonatos mais importantes do país. O evento é aberto ao público e acontece no Caxangá Golf & Country Club, a partir das 8h. A competição também é uma das etapas da seletiva para o Campeonato Americano da Juventude 2022.

O Campeonato promete ser acirrado entre os mais de 200 conjuntos (cavaleiro/animal) que estão sendo esperados, dos estados da Paraíba, Alagoas, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe e Pernambuco. A disputa vai acontecer na pista de areia do Caxangá, com dimensões: 70 x 75 m, obstáculos entre 60 cm e 1,40 m de altura. 

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Valendo pontos para o ranking nacional de Hipismo, o Campeonato vai dividir o prêmio de R$ 22 mil, entre os vencedores de todas as categorias.

O evento é realizado pela Federação Equestre de Pernambuco, Caxangá Golf & Country Club, com a supervisão da Confederação Brasileira de Hipismo - CBH.

Para quem não puder estar presente, poderá acompanhar a transmissão pelo App Ride2play.

SERVIÇO:

I Etapa do Circuito Norte e Nordeste de Hipismo

Data: De 25 a 27 de março, a partir das 8h.

Local: Caxangá Golf & Country Club, na Av. Caxangá, 5362, Iputinga, Recife-PE

Informações: (81) 3453-1405 / 3271-1422.

Site: www.federacaoequestrepe.com.br

Instagram: @federacaoequestrepe

Aberto ao Público

Com seu nome cotado para a próxima temporada do BBB, que se inicia no dia 17 de janeiro, Douglas Souza usou as redes sociais nesta segunda-feira (3) para desmentir o caso. Ele explicou que voltou ao Brasil apenas para “recuperar sua saúde mental”, algo que não vinha bem na Itália, enquanto defendia o Tonno Callipo.

Diversos portais colocavam Douglas como nome certo de participação, no último mês o atleta de voleibol havia abandonado sua equipe na Itália e partido rumo ao Brasil sem dar muitas explicações, aumentando o rumor.

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Douglas aproveitou para revelar também que em 2022 jogará por um clube da SuperLiga de Vôlei do Brasil.

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Com a negativa de Douglas, segundo a colunista Fábia Oliveira, outra personalidade do esporte ocupará um dos espaços voltados a um participante “camarote” no BBB 22, se trata de Jaqueline Carvalho, bicampeã olímpica de vôlei e que segue sem clube, focada em outros projetos desde julho de 2021.

Partida sem público nos estádios da Alemanha. Jogos adiados no Campeonato Inglês e na NBA. Recorde de casos em um único dia na NFL, liga profissional de futebol americano... O esporte não está imune à Covid-19. O surgimento de variantes do vírus, como o Ômicron, recoloca novamente todos em estado de alerta.

No Bayern de Munique, o surto começou pela falta de imunização. Joshua Kimmich e outros quatro jogadores decidiram não se vacinar. Destaque da equipe, o volante contraiu o vírus, teve complicações pulmonares e agora mudou de ideia. Nesta mesma época, os portões dos estádios na região da Baviera foram fechados ao público por causa do aumento de casos.

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A imunização, no entanto, não impediu um surto de covid-19 nos elencos de Tottenham e Manchester United. As duas equipes da Inglaterra registraram diversos casos da doença e tiveram jogos adiados. O United fechou até o Centro de Treinamento para evitar uma disseminação ainda maior entre os jogadores.

OUTRO CONTINENTE - Saindo da Europa para os Estados Unidos, o Chicago Bulls, da NBA, também foi afetado pela covid-19. Ao todo, dez jogadores, entre eles os astros Zach LaVine e DeMar DeRozan, testaram positivo. Os jogos, assim como ocorreu no momento mais difícil da pandemia, tiveram de ser adiados.

A liga americana de basquete tem apenas 3% dos atletas sem imunização. O caso mais emblemático é de Kyrie Irving, do Brooklyn Nets, que ainda não atuou na temporada por defender uma equipe de Nova York, onde é obrigatório se vacinar para entrar em quadra.

Na segunda-feira, a NFL registrou 37 testes positivos para covid-19, o maior número em um único dia desde o início da pandemia em março de 2020. Entre os contaminados, além de jogadores como Cedrick Wilson, do Dallas Cowboys, está uma funcionário da equipe de Washington, que testou positivo para a variante Ômicron. É o primeiro caso conhecido dessa cepa na NFL. Em 17 de novembro, na última atualização da liga sobre o tema, mais de 94% dos jogadores da NFL haviam sido vacinados e quase 100% do pessoal (não jogadores) também.

EXPLICAÇÃO - Para Rômulo Neris, virologista e doutor em Imunologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os casos serão frequentes mesmo entre os jogadores imunizados. "A primeira consideração a fazer é que nenhum esquema vacinal vai proteger 100% uma pessoa. As duas doses de vacina contribuem com a redução do risco relativo. A dose de reforço aumenta a eficácia. A vacina nunca foi uma garantia de imunidade total à doença. A eficácia é consideravelmente alta e as vacinas são úteis nos casos de prevenção de hospitalização e óbitos", explicou.

O avanço da variante Ômicron, segundo Rômulo Neris, precisa ser combatido com uma dose de reforço. A NFL, aliás, cita este cenário em um documento interno que foi obtido pela ESPN americana. A liga comunica que os jogadores terão de ser novamente vacinados para minimizar os riscos de contaminações.

"Em relação à variante Ômicron, ela tem um certo grau de escape para o esquema vacinal de duas doses. Teoricamente, o indivíduo vacinado pode ser infectado pela Ômicron com mais facilidade do que seria pela variante Delta. Ainda assim é mais difícil do que um não vacinado. Esse perfil parece ser revertido com a terceira dose", afirmou o virologista.

PÚBLICO - NBA e NFL, neste momento, não estudam fechar novamente ginásios e estádios, como foi feito na Alemanha. Mas o virologista Paulo Eduardo Brandão, da USP, alerta que os torcedores costumam ficar próximos nesses locais e, em algumas vezes, se descuidam do uso da máscara. Rômulo Neris concorda. "Ambientes esportivos favorecem esse cenário de disseminação, porque concentram um grande número de pessoas por um período significativo de tempo com um perfil elevado de circulação."

No Brasil, por enquanto, os casos no esporte continuam controlados. Mas, segundo os especialistas, não se pode descuidar dos protocolos.

A Assembleia do Comitê Olímpico do Brasil (COB) aprovou por unanimidade o orçamento da entidade para 2022: R$ 388,2 milhões. Destes, R$ 326 milhões serão investidos diretamente na atividade-fim, exclusivamente para ações esportivas, o que corresponde a 86% do total. O COB vai destinar R$ 165 milhões dos recursos ordinários da Lei 13.756 (Lei das Loterias) às modalidades olímpicas, maior valor para investimento nas modalidades desde a criação da lei, em 2001, e aumento de 10% em relação a 2021. Antes da aprovação na Assembleia, o orçamento foi chancelado pelo Conselho de Administração e pelo Conselho Fiscal do COB.

"Ano a ano estamos conseguindo aumentar os valores do repasse às modalidades olímpicas, comprovando que a descentralização de recursos é uma marca da gestão do COB. Desta forma, e com a boa aplicação por parte das confederações, estamos encerrando o ciclo de melhores resultados esportivos, comprovados pelos recordes de medalhas nos Jogos Pan-Americanos Lima-2019 e Jogos Olímpicos Tóquio-2020 e a liderança no quadro de medalhas do Pan Júnior de Cali", disse o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira. "A correta aplicação desta verba traz evolução às modalidades e aumenta as chances das entidades receberem um volume superior nos próximos anos", completou.

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Realizada em Aracaju, a Assembleia contou com representantes das Confederações Brasileiras Olímpicas, membros da Comissão de Atletas do COB e Bernard Rajzman, membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Além dos R$ 165 milhões dos recursos da Lei das Loterias, o COB investirá ainda R$ 29 milhões no Programa de Preparação Olímpica (PPO), R$ 28,2 milhões em Missões - Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022, na China, em fevereiro; Jogos Sul-Americanos da Juventude de Rosário, na Argentina, em abril; e Jogos Sul-Americanos de Assunção, no Paraguai, em outubro, além da preparação para Santiago-2023 e Paris-2024 -, R$ 12 milhões na Área de Desenvolvimento Esportivo e outros R$ 14,2 milhões no Centro de Treinamento Time Brasil.

"O COB vai aprimorar o CT com a criação do novo Centro de Saúde e Performance. Acreditamos que essa obra no Parque Aquático Maria Lenk vai alavancar nossa participação nas missões de 2023 e 2024. A expectativa é que comece e termine em 2022", disse o diretor geral do COB, Rogério Sampaio. Está prevista também a alocação de recursos em diferentes projetos, como ciências do esporte e saúde; educação, através do Instituto Olímpico Brasileiro; e prevenção ao doping, entre outras.

Para o ciclo olímpico 2022-2024, houve aperfeiçoamento dos critérios de distribuição dos recursos das Loterias. Agora o repasse está baseado em 13 critérios, sendo 11 esportivos e 2 de gestão, que representam 50% do orçamento destinado às entidades, respeitando a meritocracia. Deste percentual, os recursos destinados à avaliação da gestão das confederações devem somar entre 15% e 17% do peso total. Já a outra metade é um valor fixo (piso), distribuído de forma igualitária às confederações.

"Entendemos que a meritocracia é fundamental para o desenvolvimento do esporte olímpico brasileiro. A aplicação eficiente dos recursos melhora os resultados. Por isso conseguimos alcançar os ótimos resultados neste ciclo, o que nos mantém confiantes para os Jogos de Paris 2024", comentou Sampaio.

Já está tudo pronto para a realização da 22.ª edição do Prêmio Brasil Olímpico (PBO), no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju. O evento que celebra o esporte será nesta terça-feira, na capital de Sergipe, e pela primeira vez está sendo no Nordeste. A cerimônia começa às 20 horas, com a presença dos principais atletas do País.

O PBO é organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 1999 e no ano passado não foi realizado por causa da pandemia de Covid-19. Desta vez, vai festejar a ótima campanha nos Jogos de Tóquio, quando o Time Brasil teve sua melhor participação da história, e também homenagear grandes nomes do esporte nacional e os jovens que fizeram bonito recentemente nos Jogos Pan-Americanos Júnior, em Cali (Colômbia).

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O troféu mais cobiçado da noite é o de Melhor Atleta do Ano e todos que concorrem foram medalhistas olímpicos em Tóquio: Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Rayssa Leal (skate) e Rebeca Andrade (ginástica artística), no feminino; e Hebert Conceição (boxe), Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) e Italo Ferreira (surfe), no masculino. Nem todos estarão presentes em Aracaju, por causa da agenda.

Também serão premiados os atletas mais votados por um júri especializado nas 51 modalidades, além dos técnicos que tiveram um ótimo trabalho na temporada: André Jardine (futebol), nas modalidades coletivas; Fernando Possenti (maratona aquática), Francisco Porath (ginástica artística), Javier Torres (vela), Lauro Souza (canoagem velocidade) e Mateus Alves (boxe), nas individuais. Eles receberão os troféus de Melhores Treinadores do Ano.

"Temos muito a comemorar no retorno do Prêmio Brasil Olímpico, já que no ano passado não foi possível realizar a festa por causa do estágio da pandemia. O ano de 2021 foi muito especial para o esporte brasileiro. Conseguimos superar todas as dificuldades para realizar a melhor campanha olímpica da história em Tóquio. Além disso, nossos jovens acabaram de mostrar que estão no caminho certo com a grande campanha que fizeram nos Jogos Pan-americanos Júnior de Cali", disse o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira.

Em Cali, na primeira edição da competição que terminou no domingo, o Brasil conquistou 164 medalhas, sendo 59 ouros, 49 pratas e 56 bronzes, terminando a competição na liderança do quadro de medalhas. Para não deixar passar o feito em branco, o COB vai homenagear com uma placa comemorativa dois atletas, que representarão todos os outros que estiveram na competição: Maria Eduarda Alexandre, da ginástica rítmica, e Igor de Queiroz, do wrestling (luta olímpica).

O PBO terá ainda a tradicional votação de Atleta da Torcida, sendo dez mulheres e dez homens: Alison Santos (atletismo), Ana Marcela Cunha (maratonas aquáticas), Beatriz Ferreira (boxe), Bruno Fratus (natação), Darlan Romani (atletismo), Douglas Souza (vôlei), Fernanda Garay (vôlei), Formiga (futebol), Gabriel Medina (surfe), Hebert Souza (boxe), Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Ítalo Ferreira (surfe), Kahena Kunze (vela), Martine Grael (vela), Mayra Aguiar (judô), Pedro Barros (skate), Rayssa Leal (skate), Rebeca Andrade (ginástica artística), Robert Scheidt (vela), Rosamaria Montibeller (vôlei). A votação ocorre inclusive durante boa parte da cerimônia e a disputa entre Italo e Fê Garay está acirrada.

A cerimônia terá duas novas premiações, o Troféu TIM Transforma, para projetos que transmitam os Valores Olímpicos, e o Prêmio Inspire, uma homenagem da Riachuelo às mulheres de destaque no Movimento Olímpico do Brasil. E contará com homenagens importantes. Janeth dos Santos Arcain, uma das maiores jogadoras de basquete da história, receberá o Troféu Adhemar Ferreira da Silva. Além disso, quatro ídolos do esportes terão a cerimônia de entrada no Hall da Fama: Magic Paula (basquete), Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade), Adhemar Ferreira da Silva (atletismo, in memoriam) e Tetsuo Okamoto (natação, in memoriam).

Parada no Congresso Nacional desde antes da pandemia da Covid-19, a regulamentação de jogos eletrônicos tem avançado em alguns Estados e causado incômodo na comunidade gamer. O receio é que a aprovação de leis - que tem ocorrido basicamente dentro das casas legislativas, sem que haja debates mais amplos envolvendo jogadores e desenvolvedores - acabe tornando inviáveis as competições no País.

Amapá, Bahia, Ceará, Paraíba e Paraná já sancionaram suas leis, enquanto Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e Rio têm propostas em tramitação.

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O projeto de regulamentação do Senado, de autoria do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), por sua vez, encontrou forte resistência junto à comunidade gamer. Uma série de audiências públicas, então, foi convocada a pedido de outra senadora, Leila Barros (Cidadania-DF). As audiências, contudo, cessaram com a pandemia, e com isso a tramitação do projeto está suspensa.

Ainda que haja pequenas diferenças entre os projetos, em comum a eles está a intenção de equiparar jogos eletrônicos a esportes tradicionais. Ao mesmo tempo que isso abriria a possibilidade de concessão de bolsas de governos a atletas e permitiria que confederações buscassem financiamento público, as leis teriam potencial para obrigar que qualquer competição de jogos eletrônicos tivesse de ser autorizada por alguma confederação reconhecida. E é aí que mora um dos principais problemas.

"Os jogos eletrônicos, os e-sports, só existem porque existem jogos. E os jogos só existem porque existem empresas, as chamadas 'publishers', que produzem os jogos. Elas detêm todos os direitos em cima dos jogos, seja de transmissão ou do próprio jogo", diz Nicolle Merhy, CEO do Black Dragons, um dos clubes mais tradicionais de esportes eletrônicos do País.

NÚMEROS

Dados da Pesquisa Games Brasil (PGB) apontam que 72% dos brasileiros jogam jogos eletrônicos. Com a expansão dos games e dos smartphones, a atividade também se demonstrou bem democrática, com quase metade dos praticantes (49,7%) estando entre as classes C e E. As mulheres são a maioria entre os jogadores, somando 51,5%.

"O Brasil hoje é um dos grandes polos do esporte eletrônico. O País é o número três na audiência, só perdendo para China e Estados Unidos como consumidor de esporte eletrônico", pontua Bratefixe.

Cofundador da BBL Esports, uma holding de entretenimento que reúne diferentes elementos do universo gamer, Leo De Biase é crítico ferrenho das propostas de regulamentação que se espalham pelas casas legislativas do País. Ele aponta que os bons números do universo gamer falam por si só, e querer regulamentar sem ouvir as diversas partes envolvidas pode trazer consequências ruins.

"O risco é o de que esses estados tenham problemas referentes ao incentivo aos esportes eletrônicos ou a população gamer que morem neles. Vale ressaltar que a regulamentação ou o excesso de leis podem encarecer e muito o mercado, os custos e a distribuição deles, afetando diretamente no bolso dos consumidores, além de poder comprometer o bom funcionamento do segmento que é visto hoje", ressalta De Biase.

Leo foi um dos signatários da 'Carta Aberta do Ecossistema Brasileiro de Esportes Eletrônicos', publicada em julho com representantes de mais 11 entidades ligadas ao setor. Entre outras coisas, o texto diz que "as confederações e federações existentes no Brasil que se dizem representantes dos esportes eletrônicos brasileiros não nos representam". E há inúmeras delas.

Para Bratefixe Junior, o papel das confederações poderia ser outro. "Não vejo hoje a necessidade de ter uma confederação para organizar e desenvolver os jogos eletrônicos ou as competições. A exigência de uma confederação eu vejo como a visão do estado para fazer outra parcela do desenvolvimento dos jogos eletrônicos, que é a acessibilidade, a inclusão social, trazer isso para classes mais necessitadas", sugere.

"Há um outro cenário, que é o desenvolvimento de novos atletas, a capacitação de jovens, a possibilidade de eles terem acesso a dispositivos para disputas de jogos eletrônicos, porque você precisa de celulares, de computadores, e nem sempre se tem acesso a esses dispositivos."

Do futebol à natação, passando pelo atletismo e hipismo. Em Cabul, o novo diretor de esportes do Talibã afirma que os afegãos poderão praticar até "400 esportes". Mas ainda não pode garantir se as mulheres poderão praticar algum em público.

"Por favor, não me faça mais perguntas sobre as mulheres", insiste Bashir Ahmad Rustamzai, enquanto está sentado na grande cadeira do ex-presidente do Comitê Olímpico do Afeganistão, que fugiu do país, assim como os outros membros do governo anterior.

O recém-nomeado diretor afegão de Esportes e Educação Física é um ex-campeão de luta livre e kung fu.

Durante o primeiro governo do Talibã, ocupou a função de presidente da Federação de Kung Fu e depois trabalhou com o governo pró-Ocidente, com o qual acabou entrando em conflito pela "corrupção generalizada", afirma Rustamzai.

Ele diz que deve muito aos talibãs, a começar por sua liberdade. Foi preso pelo Executivo por ser próximo aos rebeldes, e solto em 15 de agosto, após sete anos de prisão, enquanto o Talibã tomava Cabul e o poder.

De pronto, Rustamzai diz à AFP que os talibãs evoluíram desde os anos 1990, quando usavam principalmente os estádios para executarem seus oponentes. Além disso, promete que desenvolverão o esporte "em todo país, que não será mais controlado apenas por homens e que as mulheres não serão mais proibidas", como temem os ocidentais.

"Tudo isso é propaganda! Não proibiremos nenhum esporte", insistiu.

Os afegãos - continua ele - não têm nada com o que se preocupar, já que poderão continuar praticando seus esportes favoritos: futebol, críquete e as artes marciais. E muitos outros, porque "mais de 400 esportes estão permitidos pelas leis do Islã".

Os talibãs têm apenas uma exigência: que todos os esportes "sejam praticados de acordo com a lei islâmica". Isso representa poucos problemas para os homens, explica: para cumprir com a sharia, precisam apenas cobrir os joelhos. Isso vale para todos os esportes", incluindo o futebol, explicou.

- Separadas dos homens -

Mas o que vai acontecer com as mulheres?

Nesta questão sensível, na qual o Ocidente espera uma mudança por parte do Talibã, o mulá Rustamzai caminha sobre areia movediça, embora tente tranquilizar, afirmando que há mudanças entre os talibãs.

Algumas declarações geram sérias dúvidas, porém.

Há uma semana, o funcionário talibã Ahmadullah Wasiq disse ao jornal australiano SBS que o governo não deve permitir que as mulheres joguem críquete, se estiverem expostas ao público.

"É possível que enfrentem uma situação em que seu rosto e corpo não estejam cobertos. O Islã não permite que as mulheres sejam vistas assim", destacou.

Depois das declarações de Ahmadullah Wasiq, a Austrália ameaçou cancelar a primeira partida histórica masculina entre os dois países, programada para ser disputada em novembro, em Hobart.

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) anunciou que vai revisar o status da cannabis na lista de substâncias proibidas. Uma reunião do comitê executivo em Istambul, sede do órgão, na Turquia, definiu que uma nova análise sobre os efeitos da substância no desempenho esportivo dos atletas será realizada em 2022. Até lá, a droga segue proibida.

A decisão por fazer uma nova análise da droga no esporte ocorre poucos meses após a velocista Sha'Carri Richardson, estrela do atletismo dos Estados Unidos, testar positivo para a substância e ser suspensa da Olimpíada de Tóquio-2020. Após uma série de desempenhos marcantes nos 100 metros no início da temporada, a atleta era uma das mais aguardadas nos Jogos e postulante ao ouro.

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A jovem de 21 anos foi excluída da Olimpíada posteriormente a uma suspensão de 30 dias, depois de testar positivo para maconha após sua vitória nos 100 metros nas seletivas olímpicas dos Estados Unidos, em junho. O caso gerou um debate sobre a continuação da inclusão da droga na lista de substâncias proibidas da Wada, com celebridades e atletas criticando a regra como desatualizada e desnecessária.

O presidente da World Athletics, o britânico Sebastian Coe, está entre os que apoiaram os apelos para uma revisão da cannabis. "Este não é um momento irracional para fazer uma revisão", disse Coe durante a Olimpíada. "É sensato, nada está escrito sobre pedra. Você se ajusta e ocasionalmente reavalia".

Nos EUA, ligas profissionais - como NFL (futebol americano), NHL (hóquei no gelo) e NBA (basquete) -, reduziram a aplicação das regras em relação ao uso de maconha, com o reconhecimento de que a droga não melhora o desempenho. Contudo, o mundo olímpico continua a punir o uso em algumas circunstâncias. Segundo a Wada, além de substâncias que estimulam a melhoria do desempenho, a lista de banidos pode incluir drogas que podem representar riscos para a saúde dos atletas ou violar o "espírito esportivo".

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou na noite de segunda-feira (16) que cancelou a edição de 2021 dos Jogos da Juventude, que aconteceria em dezembro deste ano em Aracaju, capital de Sergipe, por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

"Considerando a gravidade da pandemia de Covid-19 e a disseminação de novas cepas do coronavírus, e levando-se em conta também o número elevado de participantes (aproximadamente 5 mil) na faixa etária de 15 a 17 anos, o COB entende que deve zelar pela integridade física e saúde de todos os envolvidos", disse a nota oficial do COB.

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Em novembro de 2021, o tradicional evento estudantil de base do país passou a se chamar Jogos da Juventude, mudança que aconteceu após 15 anos, período no qual o torneio se chamava Jogos Escolares da Juventude. Antes, a competição chegou a ser chamada de Jogos Olímpicos da Juventude.

Grandes nomes do esporte brasileiro passaram pelos antigos Jogos Escolares da Juventude, como a campeã olímpica Sarah Menezes e a campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô, Hugo Calderano (tênis de mesa), Raulzinho (basquete), Ana Claudia Lemos (atletismo), Etiene Medeiros e Leonardo de Deus (ambos da natação).

"A promoção do respeito e dos cuidados com o próximo são valores olímpicos e que devem ser absorvidos pelos milhares de jovens que participariam do evento. O COB lamenta profundamente a não realização, por motivo de força maior, do evento que ao longo de suas 15 edições ajudou a revelar grandes atletas e formar cidadãos, e agradece toda parceria e empenho do Governo do Estado de Sergipe para a execução desse projeto", finalizou o comunicado oficial.

A Rexona, empresa de produtos de higiene, em parceria com a love.fútbol e com o apoio da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE), lança o projeto “Quebrando Barreiras”. A iniciativa foi apresentada à população no Parque e Centro Esportivo Santos Dumont, no Recife.

Pernambuco é o primeiro Estado do Brasil a receber a iniciativa. A parceria ainda pretende expandir projetos sociais relacionados ao esporte, para gerar receita e tornar todos os trabalhos sustentáveis no longo prazo. O projeto é uma co-criação com a Beyond Sport que busca promover mudanças sociais sustentáveis por meio do esporte, e tem por objetivo fornecer treinamentos e formação virtual para professores da rede estadual, técnicos e professores de projetos sociais, por meio do site da Rexona.

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A partir das capacitações, o programa pretende preparar jovens a alcançar uma vida ativa e saudável, por meio do movimento e da prática esportiva. A iniciativa é voltada para crianças e adolescentes, em especial os que têm mais dificuldades em se tornarem ativos, como destaca Kathryn Swallow, vice-presidente global de Rexona na Unilever. "Estamos comprometidos em usar nossa escala para fazer o bem. Como uma marca que está lutando por um mundo onde todos tenham confiança para se movimentar mais, precisamos agir para garantir que todos, independentemente de raça, gênero, habilidade ou classe social, realmente tenham o direito de serem fisicamente ativos. Por meio do Projeto Quebrando Barreiras, estamos dando aos jovens motivação, acesso a treinadores e espaços seguros, de que precisam para se movimentarem mais. Porque, por meio do movimento, todos podem encontrar a confiança para quebrar seus limites”, ela explica.

A organização não-governamental love.fútbol funciona em parceria com comunidades em áreas socialmente vulneráveis, criando campinhos de futebol e promovendo o desenvolvimento social. Para Mano Silva, COO da love.fútbol, o projeto é fundamental para a melhoria de vida. “Tive o privilégio de conhecer ao redor do mundo o poder incrível que o esporte, em especial o futebol, tem de reunir pessoas em torno de um objetivo comum: uma vida mais positiva e produtiva para todos. É para isso que trabalhamos todos os dias”, ele conta.

O secretário executivo de Esportes de Pernambuco, Diego Pérez, comemora a chegada do projeto ao Estado. “Quando todos se unem para fortalecer o esporte, o resultado é muito mais forte. Ter esse novo projeto no nosso estado significa mais oportunidades e mais inclusão para os nossos jovens. É sinônimo de transformação social, através do conhecimento, de mais incentivo e do real entendimento dos verdadeiros valores do esporte”, complementou Pérez.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, assinou nesta terça-feira (1º) uma lei que proíbe mulheres e meninas transgênero de competir em esportes femininos em escolas públicas em seu estado, no sul dos Estados Unidos.

"Acreditamos que é muito importante que a integridade dessas competições seja preservada", disse o governador republicano ao sancionar a medida em uma escola cristã na cidade de Jacksonville.

"Na Flórida, meninas praticarão esportes femininos e meninos praticarão esportes masculinos", afirmou ele. "Agiremos com base na biologia, não com base em ideologia ao lidar com esportes".

A norma, que entra em vigor em 1º de julho, exige que meninas e mulheres jovens declarem seu sexo biológico por meio de sua certidão de nascimento para competir em uma equipe.

DeSantis assinou a medida no primeiro dia do Mês do Orgulho LGBTQ.

"Terrível", publicou no Twitter o representante do estado da Flórida Carlos Smith, um legislador democrata que se identifica como latino e gay.

"Primeiro dia do Mês do Orgulho LGBTQ e @GovRonDeSantis assina a SB 1028, que bane crianças trans de esportes na escola... Isso alimenta a transfobia e coloca crianças e adolescentes vulneráveis em risco sem motivo", escreveu ele.

A Human Rights Campaign, um grupo de defesa dos direitos da comunidade LGBTQ, anunciou que contestaria a lei na justiça.

“O governador DeSantis e os legisladores da Flórida estão legislando com base em uma premissa falsa e discriminatória que coloca em risco a segurança e o bem-estar das crianças trans”, afirmou o presidente da organização, Alphonso David.

“Crianças transgênero são crianças; meninas transgêneros são meninas. Como todas as crianças, elas merecem a oportunidade de praticar esportes com seus amigos e fazer parte de um time”, defendeu David.

A Flórida agora se torna o estado mais populoso dos Estados Unidos que proíbe mulheres trans em esportes femininos, juntando-se a outros estados com governadores republicanos que recentemente aprovaram medidas semelhantes.

A partir deste domingo (11), João Brigatti não é mais o técnico do Santa Cruz. A decisão foi anunciada na página oficial do clube pernambucano e vem após mais uma derrota do time, dessa vez, contra o Botafogo da Paraíba, por um a zero. A desvantagem marca a pior campanha do Coral na competição e uma temporada de muitas baixas. Junto ao ex-técnico, sai também o executivo de futebol, Nei Pandolfo.

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Brigatti passou 53 dias no clube, mas não conseguiu um bom desempenho. Desde 17 de fevereiro, quando foi anunciado como novo técnico do Santa, foram quatro vitórias, dois empates e sete derrotas, para um total de 13 partidas. O desempenho ficou na casa dos 36%. A saída dele já era discutida internamente e poderia até mesmo ter acontecido na última semana, mas a vitória do Santa Cruz contra o Vera Cruz por quatro a um postergou o desligamento.

O Tricolor busca agora por um novo técnico e executivo definitivos. Por enquanto, o auxiliar técnico Roberto de Jesus, contratado pela nova gestão, comanda o time diante do Cianorte, às 19h da próxima terça-feira (13), pela Copa do Brasil.

Confira o comunicado do clube pernambucano

O Santa Cruz vem a público anunciar o desligamento do treinador João Brigatti do comando técnico do clube, e do executivo de futebol Nei Pandolfo.

O Comitê Gestor de Futebol do clube entende e reconhece que apesar dos esforços despendidos os mesmos não foram suficientes para os melhores resultados do trabalho do técnico, sobretudo pela falta da pré-temporada e o curto tempo para a montagem do elenco.

Por isso, há um entendimento da necessária mudança no comando do departamento, em busca de melhorias e um desempenho do futebol apresentado pelo time. Com isso o comando técnico da equipe será conduzido pelo auxiliar da casa, Roberto de Jesus, que estará à frente do time diante do Cianorte, na Copa do Brasil.

Já a saída de Nei Pandolfo, executivo de futebol, se dá após um pedido do próprio profissional. Nei esteve no Arruda desde outubro de 2019 e participou da montagem dos elencos de 2020 e 2021.

O Santa Cruz agradece os serviços prestados a ambos os profissionais e deseja sucesso e prosperidade em seus próximos passos no futebol.

Ygor Coelho lembra com clareza das vezes em que deu "susto" em pessoas nos clubes mais tradicionais de São Paulo. Certa vez estava na fila da lanchonete. Uma senhora olhou para trás e não escondeu o preconceito. "Nossa, pensei que fosse um bandido", disse ela ao perceber a raqueteira nas costas do atleta negro. Ygor é a principal referência brasileira no badminton e estava competindo no clube.

Atos de discriminação se repetiram em outros clubes e bairros elitizados. "Estava andando na calçada em direção ao local de competição. Via pessoas entrando dentro de lojas de repente, um pouco assustadas. Dentro de um clube, vi um casal à frente, que mudou de trajeto quando me viu", recorda o carioca de 24 anos, em entrevista ao Estadão.

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Em todas estas situações, Ygor reagiu da mesma forma: "Fiquei paralisado, sem reação". Para ele, a falta de reação se justifica em parte pela falta de informação sobre discriminação. "Estou aprendendo sobre racismo, acho que eu não sei muita coisa ainda sobre o assunto", diz, apesar de sentir na pele a força do preconceito.

Diante da urgência do assunto, iniciativas ainda tímidas aparecem em diversas modalidades esportivas. Perto da Olimpíada de Tóquio, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) resolveu ir mais fundo. Criou um curso de enfrentamento ao racismo, a ser lançado no dia 6 de abril. Será obrigatório para qualquer brasileiro, seja atleta, membro de comissão técnica ou dirigente, que queira disputar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste ano.

"As práticas racistas não se sustentam mais. O racismo é algo que não é mais tolerado na nossa sociedade. Temos que trazer informação para que ele não ocorra mais, mesmo que seja de maneira velada. Sabemos que é desta maneira que ele se apresenta geralmente. E às vezes até de maneira aberta", diz Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.

O curso terá duração de 30 horas e será totalmente online e gratuito. Será possível se inscrever no próprio site da entidade. Trata-se de mais uma iniciativa do COB em combater a discriminação no mundo esportivo. Em março, a entidade lançou o curso de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Abuso no Esporte, também em formato online.

"(A discriminação) Nunca dá para levar na boa. Racismo me deixa sem palavras. Acho que um curso pode proporcionar esse conhecimento, vamos entender como funciona. Tem coisas que estão dentro do nosso vocabulário, palavras e expressões, como a ‘a coisa tá preta’... Se a gente se policiar, vamos viver num mundo melhor. Vamos ter voz", comenta Ygor Coelho, que diz nunca ter sido alvo de racismo na Dinamarca, onde mora há quase três anos. Somente no Brasil.

O curso sobre racismo teve como embrião Lives realizadas em agosto sobre o tema, com a participação de atletas da ativa e já aposentados e especialistas, como a professora e filósofa Djamila Ribeiro. Ela é a principal referência do curso, que terá também a participação da ex-ginasta Daiane dos Santos e do coordenador do Programa de Ciências Humanas e Sociais da Unesco, Fabio Eon. "Fiquei bastante feliz com o convite. É a primeira vez que dou um curso assim tão específico, voltado para o esporte", diz a autora do best-seller "Pequeno Manual Antirracista" ao Estadão.

Djamila escreveu a apostila do curso junto do professor Tiago Vinícius. O material, que será recebido pelos alunos, será a base das aulas gravadas em vídeo. "Será tudo muito didático. Trazemos desde os primeiros conceitos, passando pelo que é o racismo estrutural, racismo recreativo. Trazemos também uma lista de atletas que se posicionam na questão racial, com ilustrações. Uma das pessoas homenageadas é a atleta Melânia Luz, a primeira mulher negra brasileira a competir nos Jogos Olímpicos", explica.

Para a especialista, o curso vai trazer esclarecimentos sobre o racismo para negros e brancos, o que deve contribuir para a redução de casos de discriminação no esporte. "A apostila vai levar esse conhecimento para as pessoas que já estão tão acostumadas (com o racismo) que não se informam sobre. É importante denunciar e cobrar para que as pessoas se informem sobre racismo. Um dos capítulos do meu manual é sobre isso: se a gente não se informa, não constrói intelectualmente reflexões críticas sobre isso e acabamos reproduzindo as mesmas práticas."

O COB não revela números, por questões de confidencialidade, mas denúncias de racismo chegam ao seu canal de ouvidoria e são apurados pela área de Compliance e podem chegar ao Conselho de Ética. "O COB faz investigação e julgamento administrativos, o que pode ser crime é encaminhado para o órgão público competente. Já aconteceram casos assim", conta Nelson Valsoni, que alega não poder dar detalhes sobre os casos. Mas revela que, de 2019 para 2020, houve aumento de 25% na procura pelos canais de ouvidoria, tanto para denúncias de desvios éticos ou discriminação quanto para tirar dúvidas.

O Código de Ética da entidade prevê advertência, multa de R$ 10 mil a R$ 100 mil, suspensão por até cinco anos e até banimento do esporte olímpico para atletas e dirigentes que venham a ser condenados por racismo. "Não tenho dúvidas de que muitas vezes os negros foram prejudicados e tiveram dificuldades para se desenvolver no meio esportivo", diz Rogério Sampaio.

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De acordo com pesquisa da Universidade do Futebol, o número de crianças que conseguem subir da divisão de base para o futebol profissional é baixíssimo. De três mil jovens que buscam alcançar esse sonho, apenas um consegue despontar. Pior: muitos abandonam os estudos.

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A discussão sobre o prosseguimento da carreira acadêmica pelos jovens que se arriscam no esporte torna-se cada vez mais necessária. Para o professor Gabriel Augusto Batista, educador físico e ex-atleta da base do Clube do Remo, a necessidade de manter os estudos em dia, atrelados aos treinos, é a segurança daqueles que acabam não conseguindo realizar seu primeiro sonho. "Além disso, essa necessidade de manutenção dos conteúdos, paralelamente aos treinamentos, é muito mais do que um plano B. Existe uma grande relação da capacidade cognitiva com o rendimento em um jogo. Ou seja, desenvolver essa capacidade, a capacidade de raciocínio, como nós desenvolvemos na escola, estudando, é uma forma muito eficaz de desenvolver o potencial de jogo de um atleta", afirma.

O médico ortopedista Aderson Barroso, ex-jogador profissional que marcou época no Remo, com passagem também pelo Flamengo, diz que essa situação se dá pelo sucesso ou não que o futebol pode trazer. "Seria ótimo se todos os atletas mantivessem seus estudos projetando um futuro em outra profissão que não o futebol. As divisões de base, principalmente no nosso Estado, deveriam se preocupar um pouco mais em formar o ser humano e não somente um jogador, em vista que a carreira de atleta não deixa de ser curta", diz.

Gabriel Batista pontua a necessidade do incentivo familiar para que não ocorra o abandono da carreira acadêmica e para garantir o apoio que os treinadores, vistos como professores, devem passar para seus atletas. "Eu acho que esses deveriam ser os mais interessados e engajados na manutenção dos conhecimentos passados na escola", observa. Segundo ele, mesmo que muitas famílias necessitem e sonhem com uma ascensão econômica pelo esporte, nem sempre o filho ou filha se torna profissional.

Para Aderson, esse apoio é difícil pelo fato de muitos atletas virem de famílias mais humildes e a orientação de jogar e estudar não ser uma rotina na vida dessas pessoas. Segundo o ex-jogador, ao contrário das regiões mais afastadas, no eixo Sudeste-Sul a prerrogativa de estudo é inserida na formação dos atletas.

Apesar das dificuldades apresentadas, e das crises financeiras dos clubes da região Norte, Gabriel e Aderson consideram importante o investimento do clube na carreira acadêmica do atleta enquanto ele faz parte da instituição, auxiliando com bolsas estudantis e até com escolas dentro do clube, como faz o Vasco. "Se o atleta puder oferecer algo ao clube em outra função, acho muito interessante que seja dado esse apoio, essa oportunidade, porque serão profissionais que terão prazer e paixão de trabalhar naquele lugar, nesse ambiente", concluiu Gabriel.

Por Haroldo Pimentel e Roberta Cartágenes.

A Casa da Moeda em parceria com a empresa Memorabília do Esporte (MDE) vai iniciar em maio o lançamento de uma coleção especial sobre o esporte brasileiro. Uma linha de medalhas vai homenagear diferentes atletas que tiveram sucesso em edições anteriores das Olimpíadas ou conquistaram resultados expressivos em suas respectivas modalidades. O primeiro nome será o velejador Robert Scheidt, medalha de ouro nos Jogos de Atlanta, em 1996, e Atenas, em 2004.

Os desenhos presentes nas moedas ainda estão na fase final de estudo e aprovação. O intuito é gerar imagens que simbolizem as conquistas dos esportistas e capazes de transformar o material em item de colecionador. Após Scheidt, a série de medalhas vai homenagear ainda neste ano outros grandes nomes do esporte brasileiro: Maria Esther Bueno, Rodrigo Pessoa, Jackie Silva, Sandra Pires, Daniel Dias, Hortência, Cesar Cielo e Daiane dos Santos.

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"A história do nosso esporte é repleta de grandes feitos, de momentos inesquecíveis e, principalmente, de ídolos, heróis que merecem todas as homenagens. Desde a primeira conversa com a Casa da Moeda, vimos que havia uma vontade em comum de exaltar esses atletas que nos enchem de orgulho", disse o co-fundador da MDE, Samy Vaisman. Para 2022 estão previstas uma nova série de homenagens a outros nomes.

Assim como na Olimpíada, as medalhas serão produzidas em diferentes categorias. A linha mais cara, a de prata, custará cerca de R$ 500. Haverá ainda produtos feitos em bronze dourado, bronze e cuproníquel, o mais barato. Os preços ainda não foram definidos. Todas as séries serão numeradas, com tiragem limitada e certificados de autenticidade. Os produtos serão vendidos pela internet.

Desde 1977 a Casa da Moeda mantém o Clube da Medalha, sociedade cultural com o objetivo de reunir colecionadores. Uma das propostas desse grupo é também conseguir confeccionar produtos de valor comercial e produzir moedas comemorativas. Um dos lançamentos recentes na área do esporte foi no início deste mês, com uma linha de moedas alusivas ao ex-meia Zico, ídolo do Flamengo. A coleção fez sucesso entre o público. O estoque se esgotou em menos de 24 horas.

JOGOS DO RIO - A iniciativa não é nova. Também nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, o Brasil confeccionou moedas de R$ 1 real com as modalidades esportivas presentes na competição. Em outros países, isso também já foi feito para homenagear atletas. Na Suíça, o rosto do tenista Roger Federer já estampou moedas de 20 e 50 francos. Neste caso, cerca de 95 mil moedas de uma edição limitada foram feitas, na época vendida a 30 francos suíços. Nos Jogos do Rio, as moedas de R$ 1 eram vendidas a R$ 1.

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A pandemia da covid-19 provocou sérias mudanças em todo o planeta. Paralisações de atividades foram necessárias para conter o avanço da doença. Um dos setores afetados foi o esportivo, que só depois da criação de um protocolo retornou à sua rotina. Entretanto, a volta ocorre em uma nova realidade: sem público.

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Muitas agremiações tiveram que se reinventar. No futebol, o Paysandu, segundo o presidente do clube, Maurício Ettinger, precisou investir mais no marketing e também em novas receitas devido à falta de bilheteria, que é a principal fonte de arrecadação do clube em competições. “Estamos apertando gastos e criando novas receitas, principalmente de patrocínios e doações de abnegados para substituir os faturamentos com as partidas abertas ao público”, disse o presidente bicolor.

No Remo, a situação também não está fácil. Segundo o presidente Fabio Bentes, a bilheteria era a principal receita do clube no ano. A pandemia representou uma perda estimada entre 30 e 40% da arrecadação. “No final do ano, quando o nosso balanço fechou, a gente teve uma redução de quase 50% por cento na nossa arrecadação. Estava estimado que a gente ia arrecadar em 2020 R$ 19 milhões e a gente fechou o ano com quase R$ 10 milhões. Praticamente reduzimos pela metade a nossa capacidade de investimento e, obviamente, isso afetou diretamente o dia a dia do clube”, afirmou Fabio Bentes.

O mandatário azulino ressalta ainda que, em 2021, o clube vai buscar novas maneiras de suprir as receitas perdidas. “Agora mesmo a gente fez o lançamento do PIX do Leão, que só vai arrecadar recurso pra transação da vinda do Gedoz. Já temos aí mais de R$ 40 mil reais arrecadados e crescendo. Também buscamos novos parceiros e estamos fechando novos patrocinadores”, destacou Fabio Bentes.

Além dos clubes, o Campeonato Paraense também foi prejudicado e passou por mudanças. O diretor de segurança e coordenador da Comissão de Protocolo da Federação Paraense de Futebol (FPF), Claúdio Santos, disse que dentre as medidas adotadas está a criação de uma comissão multidisciplinar composta por médicos, especialistas, fisiologistas, educadores físicos, dentre outros profissionais, para estabelecer um protocolo seguro de retorno.

“A federação conta, também, com o apoio da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública) e de outras instituições. Adquiriu testes, para jogadores e comissões técnicas, em períodos definidos pelos médicos, para garantir que todos entrassem em campo de forma segura e sem possibilidade de contaminação”, afirmou.

Os esportes amadores também foram seriamente afetados pela pandemia. Segundo o diretor geral da Secretaria Municipal de Esporte Juventude e Lazer de Belém (Sejel), Silvano Guerreiro Neto, sem amparo de políticas públicas, o órgão está buscando medidas para auxiliar a categoria durante esse período difícil.

“A gente está fazendo hoje um levantamento de todos esses times, de todas as modalidades de esporte amador, para que possamos conseguir construir grandes possibilidades e melhorias, sem nenhuma dúvida, pra toda essa gente”, afirmou Silvano.

O diretor técnico da Secretaria de Estado Esporte e Lazer (Seel), Erivelto Pastana, informou que o Estado procura auxiliar esses esportes por meio de atividades como workshops, visitas técnicas, projetos e cursos voltados para a área esportiva dentro dos protocolos de combate à covid-19.

“Nós não paramos, a secretaria não parou, nós estamos desenvolvendo atividades diversas. Sempre com planejamento e estamos voltados tanto para o esporte profissional quanto o esporte amador”, garantiu.

Por Erick Baia e Vinícius Santos.

 

A falta de patrocínio no Brasil é um dos maiores motivos da desistência de muitos atletas. Por isso, a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Salvador, por meio do Projeto Bolsa Atleta, vem incentivando os esportistas a não desistirem de alcançar seus objetivos e metas dentro da modalidade que ele compete.

O projeto oferece bolsas integrais e parciais de graduação e pós-graduação com o intuito de estimular não só a prática do esporte, mas também proporcionar uma carreira paralela. “As bolsas têm um cunho social muito importante para toda comunidade esportiva. Conseguimos levar educação e um futuro melhor para nossos atletas, pois eles podem chegar a sair da universidade pós-graduados. Então não só preparamos atletas, mas profissionais para o mercado de trabalho”, explicou o Hermógenes Brasil, coordenador de Esportes do Ser Educacional, grupo mantenedor da UNINASSAU.

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Thiago Teixeira Silva é um dos atletas que contam com a bolsa integral e tem um currículo vasto no Futsal. Ele já foi Campeão da Copa Sesc Norte-Nordeste Futsal 2011; Campeão baiano de futsal sub20; Campeão do Campeonato dos Comerciários de Futsal; Campeão Baiano série B de Futebol de 7; Campeão Baiano de Futebol de 7 Universitário, entre outros. Desde o início da graduação do curso de Educação Física, o atleta possui esse incentivo. Atualmente no 3º semestre e estudando na UNINASSAU Pituba, ele afirma como a bolsa ajuda a se manter envolvido no esporte. “É uma oportunidade incrível de unir a prática esportiva e dar continuidade aos estudos, já que pretendo trabalhar nesse meio”, enfatizou.

A reitora da UNINASSAU, Cecília Emília Queiroz, destaca a importância desse Projeto. “Precisamos oportunizar aos atletas, que se doam tanto para o esporte, pensar no depois, por isso, a necessidade de uma formação superior de qualidade”, explicou. 

*Da assessoria de imprensa

 A Universidade Guarulhos (UNG) está com inscrições abertas para bolsa-atleta. Os selecionados terão direito a descontos de até 70% nas mensalidades durante todo o curso, seja na graduação ou na pós-graduação. As inscrições se encerram no próximo dia 15, e deverão ser feitas por meio do link https://bit.ly/3oLvadJ.

As modalidades que estão com seletivas abertas são handebol, voleibol, basquete, judô, boxe, jiu-jitsu, karatê, taekwondo, tênis de mesa, tênis, xadrez, futsal e atletismo, para times feminino e masculino. Para aprovar um atleta, a comissão de esportes da UNG avaliará o histórico esportivo do candidato. Além da bolsa de estudo, a instituição também oferece espaços de treinamentos próprios, em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes de Guarulhos.

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Os inscritos que forem selecionados receberão um email com a confirmação. Atualmente, a UNG é um celeiro de craques e conquistas esportivas. Nos últimos anos, o destaque ficou para o aluno e atleta da seleção brasileira de atletismo Alexsandro Nascimento de Melo, conhecido como o Bolt brasileiro, que estará na disputa das Olímpiadas de Tóquio, que ocorre neste ano.

Além dele, há mais cinco alunos-atletas da UNG em seleções de base e profissionais, nas modalidades handebol, vôlei e basquete. Dentre as conquistas, destaques para o bi Campeonato Paulista Universitário pela equipe de handebol masculino, Campeonato Paulista Universitário, no voleibol e no handebol masculino.

"A nossa principal função é formar atletas de alto rendimento para que ele possa evoluir nos esportes. Além disso, oferecemos a bolsa de estudos para que ele tenha opções de carreiras e possa evoluir também intelectualmente", pontua a coordenadora de Esportes da UNG, Lucila Francisco.

*da Assessoria de Imprensa

Em evento com atletas no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu nesta sexta-feira recriar alguns ministérios extintos durante sua gestão, entre eles o do Esporte. Ele sinalizou que o ministério poderá ser recriado após as eleições para a presidência da Câmara e do Senado, marcadas para 1.º de fevereiro, em mais um movimento que mostra a aproximação entre governo e o Centrão, grupo de partidos que costuma pedir cargos em troca do apoio político.

A pasta foi criada em 1995, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e chefiada pelo ex-jogador Pelé. Ela foi mantida durante os governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ao assumir em janeiro de 2019, Bolsonaro rebaixou o status da pasta e a incorporou ao Ministério da Cidadania, sob o comando do secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães.

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"Se tiver o clima no parlamento, ao que tudo indica as duas pessoas que nós temos simpatia devem se eleger, não vamos ter mais uma pauta travada. A gente pode levar muita coisa avante e quem sabe até ressurgir ministérios", disse o presidente, em referência aos candidatos Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que disputam o comando da Câmara e do Senado, respectivamente.

A redução de ministérios era uma agenda de campanha do próprio Bolsonaro. Por meio de medida provisória, ele reduziu o número de pastas de 29 para 22. "Alguns podem falar 'ah, quer recriar ministério?'. O tamanho do Brasil, pessoal, só a Amazônia é maior que toda a Europa ocidental todinha", comentou.

O presidente sinalizou que se arrependeu da decisão. Em discurso, ele disse que, se formasse sua equipe de ministros hoje, teria dado status de ministro também aos secretários especiais Mario Frias, de Cultura, e Jorge Seif, da Pesca.

A reorganização do governo depende da aprovação do Congresso. Sem sucesso, o governo tentou enviar a Fundação Nacional do Índio (Funai) do Ministério da Justiça para o Ministério dos da Mulher, Família e Direitos Humanos e repassar a demarcação de terras indígenas para o Ministério da Agricultura. Conseguiu, no entanto, retirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Economia e transferi-lo ao Banco Central.

O anúncio foi feito em cerimônia para receber os novos atletas embaixadores dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). A competição ocorrerá entre 29 de outubro e 5 de novembro. A última edição ocorreu em 2004. Ao microfone, atletas comemoraram a nova edição dos Jogos e também pediram o retorno do Ministério do Esporte.

A cerimônia foi fechada à imprensa, mas transmitida ao vivo nas redes sociais pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filhos do presidente.

O evento reuniu parlamentares aliados ao governo e representantes do setor esportivo no País. Entre os embaixadores escolhidos para os Jogos Escolares e que estiveram na cerimônia estavam o lutador José Aldo, que já se encontrou com o presidente no ano passado; a bicampeã mundial no judô e duas vezes medalhista olímpica, Mayra Aguiar; a dupla medalhista olímpica no vôlei, Serginho e Giba; e Maurren Maggi, campeã olímpica no atletismo.

A lista de atletas embaixadores inclui ainda o jogador de basquete Nenê Hilário; Daniel Dias, da natação paralímpica; Arthur Zanetti, campeão olímpico na ginástica artística; e Flávia Saraiva, da seleção brasileira de ginástica artística.

A situação que ocorreu no ano passado com cancelamento, adiamento e problemas para a realização de eventos esportivos internacionais está se repetindo novamente agora. O auge em 2020 foi que as três principais competições do calendário - Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Eurocopa e Copa América de futebol - não fossem disputadas. Agora, com o crescimento dos números de casos e mortes por covid-19, muitos torneios já estão sendo postergados.

A pandemia fez um grande estrago no esporte no ano passado e já começa 2021 provocando problemas em diversos eventos. A princípio, a Olimpíada em Tóquio está mantida, assim como duas competições continentais importantes de futebol como a Eurocopa e a Copa América. Mas o cenário de 2020 começa a ser repetir em muitas modalidades. Confira abaixo as principais mudanças até o momento:

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FÓRMULA 1

A temporada começaria na Austrália em 21 de março, mas a organização informou que as provas naquele país e na China (marcada inicialmente para 11 de abril) serão adiadas por causa das restrições que as duas nações estão colocando para os viajantes. A princípio, o calendário está mantido, mas no ano passado, dos 22 GPs previstos inicialmente, apenas 17 foram realizados.

SURFE

A WSL (Liga Mundial de Surfe, da sigla em inglês) cancelou a etapa de Sunset, no Havaí, que seria disputada entre 19 e 28 deste mês. Também adiou a etapa em Santa Cruz, na Califórnia, que estava programada para 2 a 12 de fevereiro, por causa do aumento de casos de covid-19 no estado americano e pela dificuldade de deslocamento internacional dos surfistas.

FUTEBOL

Na Inglaterra, onde a pandemia está muito forte, diversas partidas do Campeonato Inglês e da Copa da Inglaterra foram suspensas. Apesar da situação preocupante no continente, a Uefa não cogita no momento modificar a data de realização da Eurocopa, prevista para 11 de junho a 11 de julho.

BASQUETE

Principal liga do mundo, a NBA está sofrendo com o fechamento de centros de treinamentos de equipes e reagendamento de partidas da temporada regular que começou em dezembro. Já a NHL, de hóquei sobre gelo, adotou um calendário reduzido e reorganizou geograficamente as divisões para tentar lidar com o crescimento vertiginoso da pandemia nos Estados Unidos.

TÊNIS

Depois de diversos eventos cancelados em 2020, o Aberto da Austrália está confirmado para 8 a 21 de fevereiro sob muita expectativa. A organização adotou rígido protocolo com o objetivo de realizar o Grand Slam. Os tenistas que vão participar precisam chegar com antecedência no país e realizar uma quarentena obrigatória de 14 dias em Melbourne.

HANDEBOL

O Mundial masculino está sendo disputado no Egito e as seleções estão dentro de uma "bolha" para tentar evitar a contaminação. Pelas medidas adotadas, as equipe só podem sair dos hotéis para treinar e jogar, para evitar risco de contágio. Mesmo assim já foram detectados diversos casos de Covid-19 entre atletas e comissão técnica.

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