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O grupo "Esporte pela Democracia" lançou há duas semanas um manifesto em defesa dos direitos humanos, das instituições democráticas, do meio ambiente e da liberdade de imprensa. Atletas, ex-atletas, jornalistas e artistas aderiram ao movimento que já reúne pouco mais de duas mil assinaturas.

A iniciativa de mobilizar o mundo esportivo partiu do ex-jogador de futebol e comentarista Casagrande. "Pensei na formação dele ao ver as manifestações pelo assassinato do George Floyd. Aquilo mexeu comigo. Eu não poderia ficar sentado vendo de camarote", disse ao Estadão.

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A ideia começou com os amigos mais próximos e rapidamente foi se espalhando. "Liguei para a Isabel, como sempre faço quando penso em formar algum movimento como este. Ela topou na hora e já falou com Ana Moser, Fabi e Joanna Maranhão. Eu comentei com o Raí e assim foi", conta Casagrande.

A partir daí, o grupo ganhou um texto claro e conciso sobre as pretensões, tomou as redes sociais e passou a receber assinaturas de profissionais de diferentes áreas: músicos, cineastas, escritores e jornalistas também fazem parte.

A escalação desse grupo é eclética. Caetano Veloso, Chico Buarque e Chico César estão juntos de Marcelo Rubens Paiva, Gustavo Kuerten, Thomas Koch, Juca Kfouri e Washington Olivetto. O manifesto é apartidário. Em nenhum momento cita o governo de Jair Bolsonaro, por exemplo, mas condena a maneira como o Brasil está tratando a pandemia. "A maioria da população brasileira está largada à própria sorte, especialmente a parte mais vulnerável social e economicamente, em total desrespeito às recomendações sanitárias básicas por parte de quem deveria dar o exemplo à população", informa.

Qualquer um pode fazer parte do manifesto. Basta entrar no site oficial e preencher nome completo, profissão e e-mail. A ideia de Casagrande era que o grupo deixasse o campo virtual. "Uma pena que estamos no meio de uma pandemia e não podemos sair das nossas casas, pois a nossa intenção é de ir às ruas mesmo. Pacificamente, sem conflito, sem confronto, mas mostrando a nossa cara e o que queremos fazer".

REUNIÕES VIRTUAIS - Enquanto a recomendação médica e científica é para que todos continuem em casa, o "Esporte pela Democracia" trata de ganhar corpo de maneira virtual. O grupo não tem uma liderança, mas as pessoas que começaram o movimento conversam diariamente através do WhatsApp. "Estamos agora muito focados no manifesto, na divulgação dele, em buscar formas de divulgar. O Casagrande tem ajudado a trazer muita gente. É essa mobilização que estamos tentando fazer neste momento", disse Ana Moser.

A ex-nadadora Joanna Maranhão contou que houve uma primeira reunião online no último sábado, por meio do aplicativo Zoom, que contou com participação da professora e historiadora Luana Tolentino. "Ela e outras três pessoas negras do grupo debateram sobre racismo por duas horas. Foi importante porque vem direto no nosso racismo estrutural. É um grupo de muita potência que quer fazer a diferença".

Nesta quinta-feira o grupo se reunirá com o "Atletas pelo Brasil", organização sem fins lucrativos que reúne atletas e ex-atletas pela melhoria do esporte. "Vamos escutar o que eles têm a dizer para agregar ao movimento e vamos construindo a partir daí", disse Joanna.

A intenção é trazer temas ligados aos direitos humanos para o debate. "Estamos tendo movimentações mais diretas contra o racismo, mas vamos fazer a favor da proteção das terras e dos povos indígenas; outra pela democracia diretamente; contra a homofobia e o feminicídio", informou Casagrande.

O manifesto "Esporte pela Democracia" finaliza com um questionamento. "O sonho de todo atleta é representar o seu país. Estamos então aqui hoje para reconvocar a lucidez, diante da questão inadiável: que Brasil é esse que queremos trazer na camisa e chamar de nosso?".

Se depender da senadora Leila Barros (PSB-DF), o veto do presidente Jair Bolsonaro à extensão do auxílio emergencial de R$ 600 aos atletas e profissionais ligados ao esporte será derrubado. A ex-jogadora de vôlei trabalha no Senado para reverter a decisão presidencial e permitir a liberação do benefício à categoria.

O presidente vetou a ampliação do benefício para profissionais informais que não estão inscritos no Cadastro Único. O Congresso Nacional especificava profissões que estariam aptas a receber os R$ 600 do governo, como os profissionais que trabalham com esporte. Mais de 50 categorias de trabalhadores informais de baixa renda ficaram sem acesso ao dinheiro. A sanção foi publicada na edição de 15 de maio do Diário Oficial da União.

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Leila se mostrou otimista quanto à possibilidade de reverter a decisão de Bolsonaro e disse ao Estadão que tem dialogado com os parlamentares, incluindo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na tentativa de sensibilizá-los. A ideia, segundo a parlamentar, é que a convocação para a votação sobre o veto ocorra nesta semana.

"Estamos trabalhando nos bastidores com os demais senadores explicando o quanto o setor esportivo foi afetado pela pandemia, um dos primeiro atingidos com o cancelamento de competições em todos os níveis. Uma cadeia inteira foi atingida de um setor que gera muitos empregos. Muitos vivem de patrocínio, premiações. Então, dá para imaginar que há vários profissionais e atletas sofrendo", explicou.

O deputado federal Danrlei de Deus (PSD-RS) apoia a posição de Leila. "Quando houve a deliberação, colocarei minha posição a favor de vetar o veto (presidencial)", reforçou o ex-goleiro em resposta ao Estadão.

O Congresso tem 30 dias para deliberar sobre o veto e sua votação. É preciso maioria absoluta na votação para a derrubada do veto presidencial e a alteração legal sem concordância do governo federal. Portanto, são necessários 257 votos na Câmara e 41 no Senado. O projeto de lei (PL 873/2020) é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AC). A ampliação da lista de beneficiados só foi discutida recentemente para não atrasar a distribuição do auxílio emergencial. Leila é autora da emenda no texto que inclui atletas e outros profissionais que trabalham com esporte.

"Acho que até pela minha própria história como ex-atleta olímpico estou tentando sensibilizar na medida do possível todos os senadores para derrubar o veto. Passando a realidade do esporte hoje por causa da pandemia. Acredito que temos senadores que entendem a pauta esportiva, caso do Romário, por exemplo", pontuou a senadora, que considera que a situação do esporte é "caótica".

Ela também destacou que a pandemia impactou financeiramente não só os atletas, mas também trabalhadores que vivem do esporte e estão sem renda em razão da paralisação dos campeonatos.

"Vivemos uma crise econômica antes da pandemia e o esporte já sofria muito com relação aos patrocínios, falta de estrutura. As pessoas, quando olham o esporte, focam muito no alto rendimento. Mas no sabemos que muitos atletas, antes mesmo da pandemia, sobreviviam por meio de premiações", analisou. "Imagine aquele profissional que está iniciando sua carreira, não tem patrocínio, ou então os profissionais envolvidos nos trabalhos diários, nos centros de treinamentos, como os preparadores físicos, psicólogos, o próprio técnico. A situação do esporte nacional, em todas esferas, está bem caótica", completou a senadora.

PRESSÃO - Fora do Congresso, a pressão das entidades esportivas também pode fazer efeito na luta pelo auxílio emergencial aos trabalhadores ligados ao esporte. A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) e sindicatos que representam os jogadores se mobilizaram para defender os interesses dos esportistas.

"Estamos pressionando. A provocação já foi feita. O ideal seria que o próprio governo federal editasse uma medida para permitir esse auxílio", disse ao Estadão o presidente da Fenapaf, Felipe Leite. "O benefício é para quem ganha pouco, um salário mínimo, ou quem está sem contrato, sem ganhar nada no momento. É muita gente, mais de 15 mil jogadores", prosseguiu.

Recentemente, a Fenapaf divulgou um vídeo em que destaca jogadores, famosos e outros menos conhecidos, para chamar a atenção ao contraste financeiro no meio do futebol e pedir que aqueles que ganham menos - grande parte da categoria - tenham acesso ao benefício mensal de R$ 600 que o governo disponibiliza durante esse período de crise.

O vídeo, que dura cerca de um minuto, mescla jogadores de clubes de ponta - como o zagueiro e volante Felipe Melo, do Palmeiras, o meia Diego, do Flamengo, o zagueiro Digão, do Fluminense, o goleiro Everson, do Santos, e o meia D'Alessandro, do Internacional - e atletas que defendem equipes de menor projeção no País.

"A gente não entendeu o motivo do veto presidencial. Alguns atletas têm conseguido o auxílio, mas são poucos. O ideal é estender o benefício para toda a categoria. Tem clubes que suspenderam os pagamentos", ressaltou Washington Mascarenhas, ex-jogador e presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Município de São Paulo (Siafmsp).

O ex-atacante usa o próprio exemplo para se colocar em defesa da categoria. "Eu mesmo já vivi os dois lados da moeda. Passei dificuldade na carreira e as coisas só aconteceram comigo depois dos 25 anos. Foi quando fiz 5, 6 anos de contrato e consegui uma estabilidade", destacou o ex-atacante do Palmeiras.

O Sindicato de Atletas de São Paulo (Sapesp) também endossa o movimento. Recentemente, a entidade lançou um abaixoassinado contra o veto. A petição já conta com mais de 46 mil assinaturas, incluindo de vários atletas.

Nesta quarta-feira (3), O programa ‘Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?’ chega a sua segunda edição. O LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem, promove uma live que debate o tema “Da torcida aos jogadores: os impactos da Covid-19 no futebol”.

Participam da transmissão o jogador Patric, lateral direito do Sport, e o presidente do Santa Cruz Constantino Júnior. Outra pauta da live aborda os efeitos da pandemia da Covid-19 nos demais esportes; os internautas ainda terão a oportunidade de entender assuntos de educação física cobrados na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Essas explicações serão conduzidas pela professora de educação física Ceiça Lima, da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. A apresentação fica por conta do jornalista Nathan Santos. Assista:

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Os convidados do programa não apresentarão “verdades absolutas” sobre a futura sociedade do período pós-pandemia, uma vez que há muitas dúvidas acerca de como os países se recuperarão das consequências causadas pela proliferação do vírus em diferentes áreas. Porém, eles revelam projeções, a partir das suas vivências pessoais e principalmente profissionais, que possam nos apresentar possíveis panoramas. As temáticas abordadas nas lives serão diversas, permeando áreas como educação, mercado de trabalho, esportes, política, medicina, ciência, tecnologia, cultura, entre outras.

O programa é exibido todas as quartas-feiras, às 16h30. Após cada transmissão, o conteúdo poderá ser revisto no canal do LeiaJá no YouTube.

O diretor médico Marcos Teixeira revelou que 16 atletas do Vasco testaram positivo para o coronavírus durante os exames que foram realizados neste domingo (31). Todos os jogadores vão ser isolados e passarão por tratamento.

Segundo o médico, 250 pessoas, de mais de cem famílias, foram examinadas e 350 exames feitos. Anteriormente, o Vasco anunciou que três jogadores também haviam sido diagnosticados com a covid-19 e já estão curados. Todos os casos, até agora, foram assintomáticos.

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Nesta segunda-feira, o restante do elenco vascaíno via passar por mais uma bateria de testes, em São Januário. "Só fazemos fazer o que está permitido pelas autoridades. Faremos exames médicos, avaliação da fisioterapia e fisiológica. Não haverá treino propriamente dito, porque vamos seguir exatamente o que está autorizado pela Prefeitura e pelos órgãos que regulam as atividades", afirmou Teixeira.

Marcos Cezar, coordenador científico do Vasco, listou avaliações que serão feitas nos jogadores. "A partir desta segunda-feira iremos iniciar bateria de avaliação nos nossos atletas com o objetivo de identificar os níveis de condição física em que se encontram após o período de mais de 70 dias de inatividade por conta do isolamento social. Serão avaliações da composição corporal, dos níveis de força e também funcionais. Identificar como estão os padrões de movimentos dos atletas, pensando que nesse período de recesso pode ter acontecido algumas perdas significativas e também na capacidade aeróbia para que possamos traçar um protocolo de reabilitação."

Passados dois meses desde o início do isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus no Brasil, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou nesta terça-feira (19), através de uma nota oficial, um balanço das principais medidas de proteção e suporte ao esporte tomadas pela entidade. Ela informou ter reduzido despesas de ordem administrativa e de projetos em 2020 em cerca de R$ 43 milhões.

O COB diz que acompanha de perto as orientações dos órgãos governamentais e da Organização Mundial de Saúde (OMS) e está atento aos cenários nacional e internacional, bem como aos posicionamentos do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio-2020.

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O objetivo do COB é zelar pela integridade física e saúde de seus públicos diretos (atletas, treinadores e colaboradores), garantir a sustentabilidade do Movimento Olímpico nacional através das Confederações Brasileiras, bem como propiciar a melhor preparação e condições de classificação para os atletas.

"Estamos trabalhando árdua e incessantemente para buscar alternativas que permitam que o Movimento Olímpico Brasileiro supere a crise provocada pela pandemia da melhor forma possível. Nossa preocupação é garantir a sustentabilidade de todo o sistema olímpico e também uma preparação adequada aos nossos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Além disso, o COB se mobiliza ainda para inspirar e sensibilizar a sociedade no combate à covid-19", afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira.

Desde o dia 18 de março, os colaboradores do COB estão trabalhando no sistema de home office, no intuito de replanejar a missão Tóquio-2020, oferecer suporte a atletas e Confederações através de cursos, palestras e outras ações, e manter desta forma o sistema olímpico ativo e preparado para a retomada.

"Os acontecimentos são muito dinâmicos. Estamos tomando as decisões diariamente e trabalhando em parceria com a Secretaria Especial do Esporte e as Confederações para preservar o máximo possível o esporte brasileiro. O mais importante, porém, é que cada um de nós se cuide e cuide dos seus para vencermos a luta contra esse adversário comum que é o novo coronavírus", concluiu Paulo Wanderley.

Confira as principais ações do COB até o momento durante a pandemia:

- Redução de despesas do COB de ordem administrativa e de projetos em 2020 de cerca de R$ 43 milhões;

- Garantia do orçamento dos recursos descentralizados das Loterias no valor de R$ 120 milhões para as Confederações Olímpicas, conforme orçado e divulgado;

- Revisão dos critérios de distribuição dos recursos da Lei 13.756/18 para 2021;

- Estudo para uso de recursos da Lei 13.756/18 destinados à atividade fim em 2020 para 2021;

- Solicitação da revisão dos limites da portaria 341/18 à Secretaria Especial do Esporte;

- Repatriação de atletas em treinamento e competição no exterior nos meses de fevereiro e março;

- Em conjunto com as áreas médicas das Confederações Olímpicas, elaboração de protocolo de volta à normalidade para os treinamentos esportivos (em andamento);

- Cessão de material do Centro de Treinamento Time Brasil para uso de atletas das Confederações Olímpicas em suas casas no período de isolamento social;

- Elaboração de tutorial em vídeo com orientação de exercícios para atletas se manterem ativos em casa;

- Confecção de cartilha com cuidados de prevenção distribuída para toda a comunidade olímpica brasileira;

- Reunião com Chefes de Equipe das modalidades dos Jogos de Tóquio-2020 para atualização e ajuste do planejamento;

- Suporte de gestão às Confederações Olímpicas, com reuniões e seminários nas áreas: jurídico, comunicação e marketing, programa GET (Gestão, Ética e Transparência) e capacitação (cursos do Instituto Olímpico Brasileiro);

- Ampliação do prazo de envio de evidências pelas Confederações para atualização de sua situação no programa GET;

- Doação de cestas básicas a alunos das escolas municipais atendidas pelo projeto Transforma (em execução);

- Criação de material lúdico disponibilizado gratuitamente pelo site e redes sociais do COB para crianças (cadernos de colorir e passatempo);

- Campanhas digitais para conscientização dos protocolos de prevenção ao novo coronavírus (#UmÚnicoTime e #TimeBrasilemCasa) e apoio à linha de frente.

O mundo dos esportes e das atividades físicas é amplo e diverso. Dessa maneira, há sempre alguma modalidade sobre a qual ouvimos falar, mas que não sabemos muito bem do que se trata. Se, por acaso, você já ouviu falar em Nordic Walking, Biathlon ou Trekking Poles, mas não tem a menor ideia de que tipo de esporte são esses, não se preocupe, pois o LeiaJá vai explicar cada um deles.

Até hoje, o Brasil só teve uma atleta que se destacou no Biathlon: a mineira Jaqueline Mourão. Ela começou a praticar a modalidade em 2010 e, mesmo sem experiência, foi com dedicação e muita força de vontade aprendendo. Em 2011, ela participou do Campeonato Mundial de Biathlon, deixando uma marca na história do esporte ao se classificar para as Olimpíadas de Inverno em Sochi. Ela também participou da Copa do Mundo de 2012 da modalidade, representando o Brasil. Atualmente, ela se dedica ao ciclismo e conseguiu bons resultados no Pan-Americano de 2019, mas é sempre lembrada pela participação inédita nas Olimpíadas de Inverno.

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Entretanto, o que é o Biathlon, e qual é a diferença dele para o Trekking Poles e o Nordic Walking?

Nordic Walking, Biathlon e Trekking Poles: em que consistem essas atividades?

O Nordic Walking é um tipo de caminhada na neve que é feita com a ajuda de duas barras usadas no Ski. Essa atividade esportiva pode ser praticada não apenas por profissionais, mas também por amadores, já que traz diversos benefícios para a saúde. O esporte tem origem nos países nórdicos, com mais tradição na Finlândia. Essa forma de caminhar era, antigamente, a única maneira de se preparar para a temporada de Ski na neve. Porém, acabou se transformando em uma modalidade única, o que fez com que competições e exercícios específicos passasem a ser criados.

Já o Biathlon é um esporte diferente, apesar de também ser disputado em países com neve durante o inverno. Ele combina a modalidade de tiro com o Ski, algo que foge da realidade brasileira. Por último, temos também o termo Trekking Poles, que não se trata necessariamente de um esporte. Na verdade, esse é o nome dado às barras utilizadas para longas caminhadas na natureza e que são largamente usadas para fazer trilha. Essas barras são fundamentais para dar maior estabilidade e ritmo nas caminhadas por diferentes tipos de terreno. Entretanto, não se pode confundir as Trekking Poles com as supracitadas barras de Ski. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, a representante do Nordic Walking no Brasil, Cida Conti, afirmou que é errado usar Trekking Poles para realizar o Nordic Walking, já que os dois possuem estruturas completamente diferentes.

Quais são as semelhanças e as diferenças entre Nordic Walking, Biathlon e Trekking Poles?

Apesar de as três atividades utilizarem barras, que é a principal semelhança entre elas, existem também diferenças consideráveis que devem ser levadas em conta. O Nordic Walking é uma caminhada que só pode acontecer em superfícies planas e com a utilização das barras corretas e específicas para isso. Já os Trekking Poles, conforme mencionado anteriormente, são ideais para uma caminhada em diferentes tipos de terreno, como os montanhosos. Isso demonstra que as finalidades de ambos são diferentes, pois o Nordic Walking tem como objetivo garantir um movimento e um trabalho muscular de igual intensidade tanto na parte inferior como na parte superior do corpo.

O Biathlon, por sua vez, foge das outras duas atividades por ser um esporte olímpico e que obviamente se utiliza das barras para Ski, já que isso faz parte da modalidade. Existem diversos torneios importantes de Biathlon, sendo um deles a Copa do Mundo. Porém, é nas Olimpíadas de Inverno que a modalidade chama mais a atenção. Atualmente, dois nomes se destacam na categoria: Martin Fourcade, que é pentacampeão olímpico, e Laura Dahlmeier, que mesmo com apenas 26 anos já conquistou duas medalhas de ouro nas Olimpíadas de Inverno.

A próxima edição das Olimpíadas de Inverno só vai acontecer em 2022. O evento será na China, que ainda luta por maior protagonismo no cenário esportivo. Apesar de serem uma potência nas Olimpíadas de Verão, os chineses não costumam se destacar em eventos como a Copa do Mundo de futebol, por exemplo. No Mundial de 2022, para se ter uma ideia, a China aparece como zebra no site da casa de aposta esportiva Betway. A equipe chinesa de futebol tinha, no dia 5 de maio, apenas 0,4% de chance de sair do Catar com o título. Por isso, o país asiático precisa de cada vez mais tradição para conseguir evoluir em diferentes modalidades.

Quem são Martin Fourcade e Laura Dahlmeier: um pouco sobre cada um desses atletas

Martin Fourcade é francês e tem no currículo sete medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro e duas de prata. Além disso, o atleta de 31 anos já ganhou vários outros títulos dentro da modalidade, sendo um dos principais nomes da atualidade no Biathlon. Desde as Olimpíadas de 2018, quando conquistou três medalhas de ouro, Martin se tornou o francês com melhor desempenho olímpico na história. Ele já foi considerado um dos melhores atletas europeus da atualidade.

Já Laura Dahlmeier é alemã e tem sido fundamental nos bons resultados do país nas Olimpíadas de Inverno. Em 2018, por exemplo, o país terminou com 31 medalhas, sendo 14 de ouro, Com 26 anos, ela é considerada uma esportista em ascensão, tendo conquistado três medalhas olímpicas, sendo duas de ouro e uma de bronze. Laura, também se tornou a primeira mulher a ser campeã em duas categorias diferentes no Biathlon em uma mesma Olimpíada. Ou seja, tanto Laura quanto Martin são atletas que se destacam nesse esporte que mistura diversas habilidades.

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Ficou com vontade de praticar Nordic Walking ou fazer uma trilha utilizando Trekking Poles? Já conhecia algo sobre o Biathlon? Não deixe de comentar com suas respostas e continue acessando o LeiaJá para ficar por dentro de mais notícias do Brasil e do mundo.

A prefeitura de Barcelona reabriu nesta sexta-feira as praias, fechadas desde meados de março pelo confinamento na Espanha, para permitir que os cidadãos pratiquem esportes nos horários autorizados.

Em um dia de céu claro, com temperaturas próximas aos 20 graus, dezenas de moradores de Barcelona seguiram para as praias da cidade para correr, nadar ou praticar outros esportes, como o o "paddle surf" ou o mergulho.

"É para a prática de esportes individuais. Você não pode passear, sentar ou deitar, nem fazer um piquenique", alertou o vereador Eloi Badia.

Na popular praia de Barceloneta, alguns infringiam levemente as regras estabelecidas, como um jovem que aproveitou o nascer do sol para praticar meditação na areia.

A chegada da polícia provocou a saída das poucas pessoas que não cumpriam as regras.

As praias, que estão entre os locais mais apreciados na cidade por moradores e turistas, podem ser frequentadas apenas entre 6H00 e 10H00, a faixa de horário da manhã na qual o governo espanhol autoriza a prática de esportes.

Outras cidades como San Sebastián (norte) e Valencia (leste) também abriram as praias, mas apenas para a prática de esportes.

Submetidos desde meados de março a um confinamento severo, os 47 milhões de espanhóis experimentam desde o fim de abril uma flexibilização das medidas.

Em um primeiro momento, as crianças foram autorizadas a sair de casa e brincar em uma faixa de horário e, desde a semana passada, os adultos podem praticar esporte individual ou passear com uma pessoa.

A Espanha, um dos países mais afetados pelo coronavírus com mais de 26.000 vítimas fatais, organiza um desconfinamento em quatro fases que deve prosseguir até o fim de junho.

Apenas na última fase o governo prevê a abertura geral das praias, embora o país ainda esteja debatendo em que condições isto deve acontecer para evitar aglomerações que estimulem a propagação do vírus.

A Holanda não deverá contar com a presença de público em eventos esportivos até que surja uma vacina contra o coronavírus, de acordo com o ministro da Saúde do país, Hugo de Jonge. A declaração está em uma carta enviada por ele ao parlamento local.

"Ainda não podemos mencionar uma data para o último passo, os eventos de massa. Na verdade, isso só será possível se houver uma vacina e ninguém sabe quanto tempo vai demorar", afirmou De Jonge, admitindo que os jogos com portões fechados poderão ser uma realidade na Holanda por um logo período. "É claro que esperamos em breve, mas um ano ou mais é muito real", acrescentou.

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Na última quarta-feira, o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, declarou que os eventos esportivos poderão voltar a ser realizados no país em 1º de setembro, mas sem a presença de público. Com isso, o campeonato nacional deverá começar com cerca de um mês de atraso em comparação ao habitual, o que deverá forçar a realização de partidas durante o período de festas do fim do ano, tradicionalmente reservadas para um recesso.

O Campeonato Holandês foi encerrado no fim de abril após o governo do país ampliar a proibição de eventos públicos. O torneio não teve um campeão declarado, assim como times rebaixados ou que subiram para a elite. Cambuur e De Graafscap, equipes que ocupavam as primeiras posições da segunda divisão, acionaram a Justiça contra essa decisão. O coronavírus infectou mais de 41 mil pessoas na Holanda, também tendo provocado 5.288 mortes.

O técnico Jorge Jesus, o elenco do Flamengo e os integrantes portugueses da comissão técnica da equipe da Gávea foram submetidos, neste sábado, a testes para a Covid-19. Este é o primeiro passo para o retorno das atividades do atual campeão sul-americano. Os resultados saem em até 72 horas.

Uma equipe médica foi até a casa de cada funcionário do Flamengo, ao contrário do que ocoreu na sexta-feira, quando os demais integrantes do departamento de futebol, além de dirigentes, fizeram a coleta no estacionamento do Ninho do Urubu.

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A ideia da diretoria do Flamengo é retomar os treinos na terça-feira, depois que os resultados forem divulgados. Ainda assim, o clube vai aguardar a autorização por parte da autoridades de saúde.

O clube carioca pretende voltar às atividades aos poucos. Primeiro os treinos devem ser em pequenos grupos, em um ambiente aberto, até ser possível realizar as os trabalhos com o elenco completo.

O pedido judicial das jogadoras (e campeãs mundiais) da equipe feminina da seleção americana de futebol - que pleiteava igualdade salarial em relação aos jogadores homens - foi negado pelo juiz R.Gary Klausner, do Tribunal do Distrito Central da Califórnia, após quatro anos de campanha legal contra a Federação Americana de Futebol, a US Soccer. 

O juiz concordou com as alegações da federação de que as jogadoras haviam ganho mais que a equipe masculina “tanto cumulativamente quanto na média por jogo”, rejeitando os argumentos de discrepância salarial sistemática por parte das atletas. 

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A decisão do juiz, no entanto, preservou as queixas das jogadoras no que diz respeito a tratamento desigual em viagens, acomodações de hotéis, e equipe técnica. Essa parte do processo será julgada no dia 16 de junho.  

Por meio de um porta voz, elas afirmaram que vão recorrer da decisão. Apesar da vitória no tribunal, a US Soccer não celebrou o feito, que é altamente impopular uma vez que as demandas por igualdade de gênero vêm ganhando força dentro e fora do mundo esportivo. 

“Estamos ansiosos para trabalhar com a equipe nacional feminina para traçar um caminho positivo para o crescimento do esporte aqui e em todo o mundo. A US Soccer tem sido a líder mundial do futebol feminino dentro e fora do campo, e estamos comprometidos em continuar esse trabalho para garantir que nossa equipe nacional de mulheres continue sendo a melhor do mundo e estabeleça o padrão para o futebol feminino”, disse a federação em comunicado.

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O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou na noite deste sábado (25) que a partir de 2 de maio os cidadãos, há seis semanas submetidos a um confinamento rigoroso, poderão sair de casa para praticar esportes ou passear, se a epidemia continuar desacelerando.

Além disso, Sánchez anunciou que apresentará na terça-feira o plano de suspensão do confinamento que seu governo espera colocar em andamento a partir de meados de maio. "Gostaria de anunciar que, se a evolução da pandemia continuar em um sentido positivo, [...] a partir de 2 de maio será permitido sair para praticar atividades físicas individuais e passeios com as pessoas com as quais convivemos", declarou durante um discurso na televisão.

A Espanha está desde 14 de março em um confinamento mais rígido do que o restante dos países europeus, que foi inclusive prolongado até 9 de maio. Os adultos podem sair somente para trabalhar - no caso de não poderem trabalhar remotamente -, comprar comida, ir à farmácia, ao médico ou passear com o cachorro.

Sánchez, que mencionou nesta semana que a suspensão das medidas poderia ocorrer a partir de meados de maio e de forma progressiva, anunciou que na terça-feira apresentará o plano de 'desconfinamento'. O processo "será gradual, pois não vamos recuperar toda a mobilidade de uma só vez", insistiu.

"Todas as atividades [econômicas] serão recuperadas em etapas e com limitações que vão mudando a cada avanço" no combate à epidemia, acrescentou, destacando que o desconfinamento será diferente dependendo da região.

A Espanha é o terceiro país do mundo mais afetado pela pandemia em número de mortes, atrás dos Estados Unidos e da Itália, com 22.902 mortos.

Neste sábado, o país registrou 378 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, um leve aumento em relação aos 367 mortos na véspera, o menor número de mortos diários em um mês.

O número total de casos confirmados subiu para mais de 223.000, incluindo as pessoas cujos exames mostraram que desenvolveram anticorpos contra a doença.

As autoridades de saúde começaram agora a destacar o número de casos confirmados por testes de diagnóstico PCR, que são 205.905, dos quais 2.944 nas últimas 24 horas. Destacaram que a Espanha conseguiu desde sexta-feira fazer com que o número de casos confirmados em um dia seja inferior ao número de pessoas curadas.

No total, oficialmente 95.708 pessoas superaram a doença, 3.353 delas em 24 horas. "É uma vitória parcial modesta", afirmou Sánchez, pedindo aos espanhóis que continuem agindo com cautela.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) lançou oficialmente hoje (19) o Museu Virtual do Esporte (eMuseu do Esporte), que receberá colaborações da população para perpetuar a história das várias modalidades esportivas e suas paixões e legados principais. Na abertura, foi inaugurada a primeira exposição temporária virtual intitulada Ciência x Mitos: lições da Copa de 1970 para o atual momento, com curadoria e acervo de Lamartine da Costa, professor da pós-graduação de Educação Física da Uerj e idealizador do projeto junto com a pesquisadora Bianca Gama.

Em entrevista à Agência Brasil, Lamartine da Costa disse que a ideia de ter um museu virtual que destacasse todos os esportes, e não apenas o futebol, surgiu há dois anos, por iniciativa sobretudo de Bianca Gama, que foi aluna do programa de pós-graduação em ciência do esporte e do exercício, do qual Costa é professor colaborador.

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Bianca Gama detalha que a ideia, nascida nas aulas de doutorado, se transformou em um projeto incubado no Departamento de Inovação da Uerj (InovaUerj), com objetivo de dar visibilidade a iniciativas e pessoas ligadas ao esporte em geral. “A intenção é criar um museu através da construção colaborativa de toda a sociedade, incentivando, promovendo, divulgando e registrando a importância que o esporte tem em nossas vidas, como agente de transformação social, além de mostrar a enorme paixão que desperta”, salientou.

O museu tem oito exposições programadas. A ideia, disse Costa, é fazer exposições temporárias temáticas com autores, como é tradição da museologia, e exposições colaborativas.

“São pessoas que tiveram algum evento relacionado ao esporte que mandam uma foto e um fato, ou duas fotos e dois fatos. A exposição será dessas pessoas com essas figuras. Uma comissão vai selecionar, orientar e melhorar os trabalhos. É um trabalho colaborativo, tanto da parte do pessoal que opera o museu, a maioria de voluntários, e os assistentes que vão produzir suas próprias exposições. É uma ideia interessante. Você combina o que era da tradição com a inovação, dentro de um contexto tecnológico”, revelou o professor da Uerj.

Lamartine da Costa avalia que houve nos últimos tempos um certo distanciamento das pessoas em relação aos museus. A proposta do eMuseu do Esporte atrai novas pessoas e valoriza a cultura do passado, a história dos esportes de maneira geral. “É uma ideia interessante, que envolve o indivíduo comum como expositor, ainda mais nesse período de isolamento social causado pela pandemia do coronavírus. Você tem que ser criativo e elaborar atividades para as pessoas. Todo mundo tem interesse em publicar sua própria história, principalmente o pessoal do esporte que tem isso como uma característica, guarda fotos, acontecimentos. É um pessoal ideal para uma exposição colaborativa”.

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Quem quiser contribuir para o acervo colaborativo do eMuseu do Esporte pode enviar, até amanhã (20), no site www.emuseudoesporte.com.br documentos, fotos, recortes de jornal e álbuns autografados relacionados a qualquer modalidade esportiva, sendo no máximo cinco arquivos digitalizados com até 100Mb. Uma comissão de especialistas em história do esporte fará a seleção de até 35 itens, que comporão a mostra colaborativa a ser aberta no dia 26 deste mês, informou a assessoria de imprensa da Uerj.

O eMuseu do Esporte terá galerias permanentes e, a partir de junho, oferecerá visitas virtuais aos interessados. A partir de hoje, entretanto, o público que acessar o museu poderá conhecer o salão de exposições. Lamartine da Costa informou que haverá duas versões. Uma, mais sofisticada, tem um avatar, que é ele próprio, que mostra a primeira exposição temporária, destacando detalhes interessantes para os visitantes. Outra versão é mais simples e se destina a celulares e computadores. Costa observou também que há exposições interessantes para crianças.

Das galerias permanentes que serão criadas, quatro são de confederações brasileiras desportivas. “Quer dizer, o próprio esporte formal do Brasil aderiu à ideia. Temos aí uma potência proximamente”, concluiu Costa.

A diretora do InovaUerj, Marinilza Bruno de Carvalho, salientou a alegria que era poder ver projetos como esse se transformando em realidade. “A ideia do eMuseu nasceu dentro da Uerj, por meio do projeto de uma doutoranda nossa. Que essa plataforma cresça e ajude a difundir o esporte como potência e inclusão social”.

O futebol brasileiro não deverá retomar suas atividades totais no mês de maio. A previsão é de Walter Feldman, secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em entrevista ao programa "A Última Hora" do canal Fox Sports, neste domingo, o dirigente afirmou que a entidade prefere um "retorno progressivo" dos eventos por causa do efeitos da pandemia do coronavírus.

Feldman não descartou a retomada do futebol com portões fechados. "Eu diria que o pico da doença no eixo Rio-São Paulo provavelmente se dará no mês de abril, primeira quinzena de maio. Nós temos já uma franca elaboração de um protocolo que permita que, quando a autoridade pública de saúde diga que pode ter a chamada mini aglomeração, é possível nós retomarmos progressivamente, mas claro que de maneira parcial", disse Feldman.

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"Eu acredito que a volta integral, que seria com as equipes treinando, já realizando seus jogos de portões abertos, me parece muito precoce dizer, mas muito improvável que isso aconteça. Eu acredito na retomada progressiva, e o presidente (da CBF) Rogério Caboclo tem insistido no seguinte: responsabilidade e segurança. Nós não vamos, em hipótese alguma, comprometer a saúde de nenhum elemento que faz parte do protagonismo do futebol", afirmou o secretário geral.

A CBF decidiu suspender a partir de 16 de março por prazo indeterminado as competições nacionais sob sua coordenação que estavam em andamento: Copa do Brasil, Campeonatos Brasileiros Femininos A1 e A2, Campeonato Brasileiro Sub-17 e Copa do Brasil Sub-20.

O lutador do UFC Anderson Silva mergulhou de cabeça na luta contra a pandemia do novo coronavírus. O brasileiro gravou uma música em conjunto com os filhos Kalyl e Gabriel e o irmão Cris para incentivar as práticas recomendadas pela OMS no período da quarentena, como o isolamento social e o uso de máscaras e luvas.

Na canção, que recebeu o nome de 'acreditar', o lutador e seus parentes também pedem união e afirmam que não adianta culpar um ao outro. Confira o vídeo, gravado na casa de Anderson.

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Nos últimos dias, Anderson Silva vem usando as redes sociais para mostrar sua rotina de treinos dentro de casa e pedir que as pessoas respeitem o isolamento social.

Anderson Silva tem 44 anos e é considerado um dos maiores atletas da história do MMA. A última vez que o brasileiro entrou no octógono foi em maio de 2019, quando foi derrotado por Derek Brunson por nocaute técnico no UFC 237.

A ONU (Organização das Nações Unidas), por conta do Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz, decidiu reunir estrelas de diversas modalidades esportivas para uma mensagem positiva no combate contra a covid-19. Neymar e Marta são algumas das personalidades presentes no vídeo.

Intitulado "A Partida de Nossas Vidas", o vídeo feito pela ONU foi divulgado em suas redes sociais e conta com 15 personalidades esportivas, como jogadores de basquete, de futebol, rúgbi, pilotos de Fórmula 1, um ciclista, uma profissional do surfe, um atleta paraolímpico e um técnico de futebol.

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Além de Neymar e Marta as outras estrelas são Olivier Giroud, Nicolas Batum, Eugénie Le Sommer, Valtteri Bottas, Fernando Hierro, Ada Hegerberg, Sofía Mulànovich, Nikola Vucevic, P.E.Aubameyang, Tiffany Cromwell, Théo Curin e Dan Carter.

Neymar aparece no vídeo ao completar a frase de Marta e, junto a todos os outros participantes, dizendo: "Juntos, podemos ser o maior time e juntos, venceremos a partida das nossas vidas."

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Em vez de quadras, pistas e gramados, as estrelas do esporte migraram para as telas de videogame durante a pandemia do novo coronavírus. A paralisação do calendário das modalidades para evitar o contágio da doença levou as ligas e organizadores das competições a serem inovadores nesta quarentena. Para compensar a suspensão das competições, a saída foi recrutar os principais nomes de cada modalidade e fazê-los se enfrentar em videogames e simuladores.

Quem gosta de acompanhar esportes e é ligado também à área do e-Sports viu nos últimos dias pela internet um GP do Bahrein virtual na Fórmula 1, um mata-mata entre times do Campeonato Espanhol ou até mesmo confrontos da NBA. O curioso é que os jogadores participantes de cada uma dessas disputas foram exatamente os mesmos que estariam em ação caso a pandemia não tivesse paralisado o mundo esportivo.

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No último domingo, por exemplo, a Fórmula 1 reuniu os pilotos via internet para a prova virtual do GP da Austrália, etapa que no campeonato deste ano acabou cancelada. Quem dominou e venceu a disputa no simulador F1 2019 para computador foi o piloto monegasco Charles Leclerc, da Ferrari. "Acredito que talvez seja ainda mais difícil do que a vida real. É muito mais mental. Estamos sentados em uma cadeira, sem que haja a força G que temos em um carro real. Mas estou suando como um louco. Os músculos não estão doendo, mas a concentração é tudo", comentou depois da vitória.

A categoria vai fazer ainda mais outras provas, sempre no domingo em que seriam realizadas as etapas do Mundial. Fora pilotos, há convidados e jogadores profissionais de videogame. A Fórmula Indy tem feito a mesma programação, inclusive com o modelo de transmitir as corridas virtuais pelas redes sociais. E há até mesmo um ex-piloto como comentarista.

A principal liga de basquete do mundo está com um torneio virtual de Xbox One na fase decisiva. No entanto, os competidores não precisam comandar nas partidas os seus próprios times na vida real.

Essa exigência, por sua vez, havia no Campeonato Espanhol de futebol virtual. O campeão da disputa no Fifa 20 foi o Real Madrid, comandado pelo atacante Marco Asensio. Na final ele superou o Leganés, Autor Ruibal, por 4 a 2. A competição durou três dias e arrecadou quase R$ 800 mil em doações para a Unicef.

OPORTUNIDADE DE EXPOSIÇÃO - Segundo especialistas em marketing esportivo, em um momento de calendário paralisado, as competições de videogame são fundamentais para manter o engajamento do público. Se as competições não estão em andamento, pelo menos há a oportunidade perpetuar a exposição de marcas e dos nomes dos atletas.

"O que antes da pandemia era complementar na estratégia das entidades, agora praticamente virou única solução. Os torneios virtuais e conteúdo de qualidade, como reprises de grandes momentos do esporte ou inteligência artificial, veem se mostrando como sucesso de audiência e engajamento", explicou Gustavo Herbetta, fundador e diretor de comunicação da Lmid, agência de marketing esportivo. "As marcas que investem em uma competição querem se relacionar com esses fãs, seja através de visibilidade, seja através de ativações, promoções, venda de produtos", acrescentou.

"A indústria do esporte daqui para frente é uma agregadora de entretenimento. Ela se move pela paixão que é capaz de mover, não só pelos jogos que promove. O que estamos vendo são exemplos de quem já entendeu isso e consegue minimizar suas perdas com o principal produto através de inovações nos produtos secundários", afirmou Bruno Maia, ex-vice-presidente de marketing do Vasco, diretor executivo da Agência de Conteúdo 14 e especialista em negócios e novas tecnologias no esporte.

A pandemia do novo coronavírus já causou inúmeros casos e milhares de mortes por todo o mundo. No Brasil não é diferente - já são mais de 240 óbitos e quase sete mil pessoas infectadas - e a cidade de São Paulo é considerada o epicentro da doença no País. Segundo dados do Ministério da Saúde, já são 136 mortos pela covid-19 confirmados na capital paulista.

Diante desse contexto, além de fechar a sede social, que fica na zona sul de São Paulo, no começo do mês de março, o presidente do Pinheiros, Ivan Castaldi, aprovou a entrega de mais de uma tonelada de alimentos perecíveis à população carente.

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A primeira ação ocorreu entre os dias 23 e 27 de março e foi feita em parceria com o Instituto Brazolin - Anjos do Esporte. Foram doados quase 500 quilos de alimentos para os moradores de rua, asilos e para as crianças que fazem parte do projeto Anjos do Esporte. Nesta semana, a equipe do Pinheiros distribuiu gratuitamente mais de 500 quilos de alimentos ao Bom Prato no bairro do Limão, na zona norte da capital.

"Os moradores de rua ficam ainda mais expostos nessa situação toda. Se há muitas pessoas indignadas com o isolamento nas próprias casas, imagine para quem não tem essa opção. Essa é a realidade de mais de 24 mil pessoas só na cidade de São Paulo", afirmou Adriana Spinelli, presidente do DAS (Departamento de Assistência Social do Pinheiros).

Segundo o Censo da População em Situação de Rua, divulgado pela Prefeitura de São Paulo em 2019, existem 24.344 pessoas morando nas ruas da capital. "É fato que este número divulgado pela prefeitura cresceu. Basta caminhar pelo próprio bairro ou transporte público. Aumentou muito o número de pessoas pedindo comida ou algum dinheiro para se manter na metrópole", explicou José Antônio, diretor de comunicação do Pinheiros.

Uma das lendas do skate na década de 1980, o norte-americano Jeff Grosso morreu na última terça-feira (31), aos 51 anos, em Newport Beach, nos Estados Unidos. A notícia foi divulgada na quarta (1º) pela revista Thrasher. Ainda não foi revelado o motivo da morte, mas a imprensa fala em enfarte. Ele deixa o filho Oliver, de oito anos.

"Jeff saiu de amador à estrela nos anos 80. Seu último papel foi como apresentador de sua própria série da web repleta de história e fazendo a justiça do skate, sem medo de ofender ou incomodar sua busca por educação, que foi de longe o seu maior legado - perdendo apenas para ser o pai de Oliver", disse a publicação.

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O skatista teve problemas com drogas e em 2017 chegou a passar por um tratamento de reabilitação, após sofrer três overdoses. Recuperado, voltou a se destacar durante participação na série "Love Letters to Skateboarding".

Um dos maiores skatistas da história, Tony Hawk publicou uma mensagem em sua página no Instagram lamentando a morte do amigo. "É com imensa tristeza que compartilho com vocês o falecimento de Jeff Grosso. Ele era um skatista de verdade em seu interior, uma grande fonte de entretenimento, insight e filosofia valiosa para uma geração mais jovem. Tive a sorte de andar de skate com ele nas últimas quatro décadas e, ocasionalmente, aparecia em sua série 'Love Letters'. Aqui estão alguns clipes que exemplificam o amor genuíno de Jeff pelo skate e sua atitude renegada. Uma das últimas vezes que falamos, falamos sobre o quão ridículo é que ainda conseguimos fazer isso para viver e que alguém se importa com o que fazemos ou pensamos em termos de skate na nossa idade", disse Hawk.

A declaração do presidente Jair Bolsonaro em pronunciamento na última terça-feira (24) de que pelo histórico como atleta ele não teria complicações pelo novo coronavírus não se aplica à realidade. O Estado conversou com dois médicos infectologistas para entender como funciona o contágio no organismo de esportistas de alto rendimento e a resposta é que o estilo de vida atlético e saudável não é garantia de proteção.

Segundo a consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Eliana Bicudo, os atletas têm como principal vantagem contra qualquer doença o estilo de vida saudável e a rotina de treinos. "O fato do indivíduo ser atleta e não ter comorbidades como hipertensão, sobrepeso e uso de cigarro leva com que o paciente tenha uma resposta melhor ao tratamento. Mas ele não deixaria de pagar coronavírus apenas por ser atleta", explicou.

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A médica afirmou que não há estudos voltados especificamente ao impacto do novo coronavírus de acordo com o estilo de vida das pessoas, seja atleta ou sedentário. Os levantamentos realizados até agora focaram somente na faixa etária dos pesquisados. Porém, mesmo que não possam desenvolver quadros graves, os esportistas podem ser vetores da doença. "Os atletas adquirem a doença e podem transmitir igualmente, inclusive com quadros leves e assintomáticos", disse.

Na longa lista de atletas infectados pelo novo coronavírus há relatos de complicações. O sul-africano campeão olímpico na natação em 2012 Cameron van der Burgh, de 31 anos, revelou nas redes sociais que tem sofrido com a doença. "De longe, o pior vírus que já sofri. Qualquer atividade física como andar me deixa exausto por horas. A perda de condicionamento no corpo tem sido imensa", escreveu no Twitter.

Outra vítima da pandemia foi o jogador de vôlei francês Earvin Ngapeth, de 29 anos. Dias atrás ele publicou uma foto em uma cama de hospital. "Já deixei para trás o mais difícil. Passei três dias complicados, mas agora acabou, vou deixar o hospital em uma semana", disse em publicação no Instagram.

O consultor da SBI, Wladimir Queiroz, explicou que como de maneira geral os atletas são jovens e de boa saúde, dificilmente vão desenvolver os quadros mais graves da doença. Mas isso não garante que no futuro esses mesmos esportistas não podem vir a se tornar perfis de risco para o novo coronavírus.

"Tem ex-atletas que são obesos, sedentários e com idade avançada. É o caso do presidente. Não adianta falar do passado, se o presente dele é ter 65 anos de idade. Mesmo que tenha sido atleta, a idade aumenta os riscos de fatores de risco, como hipertensão e diabetes", disse o médico. Queiroz afirmou que devido à complexidade genética, não se pode generalizar e cravar que um atleta estará imune à pandemia.

"Medicina não é matemática. Nada é 100%. Existe fatores de risco que ampliam o agravamento da doença, mas tem o imponderável, que é a constituição genética. Mesmo que você pegue 10 indivíduos com a mesma condição física de atleta, nem todos vão responder da mesma maneira porque nem todo organismo está preparado para uma mesma doença", explicou.

A ascensão do novo coronavírus, denominado covid-19, tem abalado o mundo do esporte e também as autoridades nacionais. O presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que não tinha preocupação com a doença por ter um "histórico como atleta", mas nos últimos dias vários esportistas já confirmaram ter sido contagiados pela pandemia e admitem sofrer com os sintomas.

O temor com o novo coronavírus entre atletas e dirigentes levou até mesmo os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020 serem adiados para o ano que vem, em decisão tomada na terça-feira em conjunto pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e o governo do Japão.

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Não para de crescer o número de infectados e de mortos, em razão do novo coronavírus. A lista de esportistas também só aumenta, mas ainda não se tem notícia de morte. A maioria dos casos de doentes se concentra na Europa. O primeiro confirmado foi no zagueiro Rugani, colega de equipe do português Cristiano Ronaldo, na Juventus, da Itália. A partir daí, o número só cresce.

Confira a lista dos esportistas que foram contaminados:

FUTEBOL

Dybala, atacante da Juventus, da Itália;

Paolo Maldini, ex-jogador italiano;

Daniel Maldini, jogador italiano da base do Milan e filho de Paolo Maldini;

Fellaini, jogador belga, que joga no Shandong Luneng, da China;

Timo Hübers, zagueiro do Hannover, da Alemanha;

Callum Hudson-Odoi, atacante do Chelsea, da Inglaterra;

Manolo Gabbiadini, atacante da Sampdoria, da Itália;

James Horn, meio-campista do Hannover, da Alemanha;

Mikel Arteta, técnico do Arsenal, da Inglaterra;

Dusan Vlahovic, atacante da Fiorentina, da Itália;

Omar Colley, zagueiro da Sampdoria, da Itália;

Albin Ekdal, meio-campista da Sampdoria, da Itália;

Antonino La Gumina, atacante da Sampdoria, da Itália;

Morten Thorsby, meio-campista da Sampdoria, da Itália;

Fabio DePaoli, meio-campista da Sampdoria, da Itália;

Bartosz Bereszynski, zagueiro da Sampdoria, da Itália;

German Pezzella, zagueiro da Fiorentina, da Itália;

Luca Kilian, zagueiro do Paderborn, da Alemanha;

Jonathas, atacante brasileiro do Elche, da Espanha;

Ezequiel Garay, zagueiro do Valencia, da Espanha;

Eliaquim Mangala, zagueiro do Valencia, da Espanha;

José Luis Gaya, lateral do Valencia, da Espanha;

Patrick Cutrone, atacante da Fiorentina, da Itália;

Blaise Matuidi, volante da Juventus, da Itália;

Dori, atacante brasileiro do Meizhou Hakka, da China;

Daniele Rugani, zagueiro da Juventus, da Itália.

BASQUETE

Marcus Smart, ala/armador do Boston Celtics;

Kevin Durant, ala/pivô do Brooklin Nets;

Rudy Gobert, pivô do Utah Jazz;

Donovan Mitchell, ala-armador do Utah Jazz;

Trey Thompkins, ala-pivô do Real Madrid Basket, da Espanha;

Maique, jogador do Paulistano;

Christian Wood, pivô do Detroit Pistons.

VÔLEI

Earvin Ngapeth, jogador de vôlei francês.

FUTEBOL AMERICANO

Sean Payton, técnico do New Orleans Saints.

OUTROS

Thiago Wild, tenista brasileiro;

Fernando Gaviria, ciclista da Colômbia;

Maximiliano Richeze, ciclista da Argentina;

Mads Mensah Larsen, jogador de handebol do Rhein-Neckar Löwen, da Alemanha.

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