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A polícia dos Estados Unidos matou a tiros o motorista, cujo carro invadiu o consulado chinês em San Francisco, na segunda-feira (9).

Um vídeo não verificado postado nas redes sociais mostra o veículo dentro do prédio. Policiais apontam suas armas para a porta do motorista, enquanto as pessoas desciam as escadas e saíam do edifício.

Um porta-voz do consulado disse que o suspeito entrou "violentamente na sala administrativa do nosso consulado, causando uma séria ameaça à vida dos funcionários e das pessoas no local e causando sérios danos".

A sargento da polícia de San Francisco, Kathryn Winters, disse que os policiais responderam após serem alertados sobre o veículo que invadiu o escritório de vistos.

"Os policiais entraram, fizeram contato com o suspeito e houve disparos com a participação de um policial", disse Winters aos repórteres.

A polícia e os paramédicos afirmaram que tentaram salvar a vida do suspeito, mas ele foi declarado morto no hospital, acrescentou Winters. A polícia não deu detalhes sobre a identidade do suspeito morto.

O canal de notícias local ABC7 disse que seus correspondentes viram um homem coberto de sangue e aparentemente inconsciente enquanto era retirado do local.

"Esta é uma investigação em andamento, e o Departamento de Polícia de San Francisco está trabalhando em coordenação com os investigadores do Departamento de Estado", explicou Winters.

San Francisco é o lar de um grande número de moradores de etnia chinesa, incluindo muitos de Taiwan, uma ilha autônoma que Pequim considera parte do seu território.

Os Estados Unidos irão endurecer ainda mais as medidas para conter a imigração ilegal, alertou nesta quinta-feira (5), no México, o secretário de Segurança Interna americano, Alejandro Mayorkas, após um acordo com a Venezuela para deportar cidadãos daquele país.

“Tornaremos mais difícil ingressar por meios ilícitos”, disse Mayorkas após uma reunião de segurança com funcionários mexicanos presidida pelo chefe da diplomacia americana, Antony Blinken. Em consequência, será feita "uma repatriação rápida, o retorno de imigrantes e a proibição da sua reentrada", acrescentou, ao confirmar o acordo com o governo de Nicolás Maduro.

“Os Estados Unidos anunciaram hoje um acordo com a Venezuela para repatriar venezuelanos que não aproveitam as vias legais e chegam de forma irregular à fronteira sul", indicou o secretário, sem detalhar se o acordo implica uma mudança na política de Washington para a Venezuela, submetida a sanções econômicas.

Mayorkas ressaltou que o presidente Joe Biden não mudou sua posição sobre o muro fronteiriço, que será ampliado em áreas vulneráveis: “Não existe nenhuma política nova do governo em relação ao muro."

A seleção de basquete dos Estados Unidos ganhou um reforço de peso para a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O pivô camaronês Joel Embiid, que também tem nacionalidade americana e francesa, optou por defender a equipe da América do Norte atendendo ao apelo de LeBron James.

A escolha do pivô deixa o já forte time dos Estados Unidos como grande favorito para a medalha olímpica no próximo ano. A equipe titular dos EUA deve contar com Stephen Curry, LeBron James, Kevin Durant, Embiid e Devin Booker ou Jaysun Tatum.

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Atual MVP (jogador mais valioso) da temporada regular da NBA, o camaronês do Philadelphia 76ers era cotado para defender seu país no Pré-Olímpico que terá 24 equipes disputando quatro vagas para Paris. Mas aceitou a "convocação" de LeBron para recolocar os EUA no topo após fracasso no Mundial. O astro dos Lakers disse que os melhores jogadores da NBA devem jogar a Olimpíada do ano que vem defendendo o país.

"Meu filho é americano, e você acrescenta isso ao fato de eu estar aqui há tanto tempo, sinto que nos últimos anos isso tem sido cada vez mais baseado na família", justificou o pivô. Ele namora com a modelo brasileira Anne de Paula, de 28 anos, com a qual está há cinco anos e são pais do pequeno Arthur, de 2 anos e 11 meses.

A seleção americana pode ter no elenco para a Olimpíada, ainda, kyrie Irving, Anthony Davis, Kawhi Leonard, Damian Lillard, Bam Adebayo, Anthony Edwards e Jordan Poole, em composição de um novo Dream Team após não conquistar medalha no Mundial.

Questionado se tinha alguma relação com o anúncio de Embiid em defender a seleção dos EUA, LeBron James foi irônico: "Não tenho ideia", disse. Mas celebrou a notícia ao ser informado sobre a decisão do pivô. "Isso é ótimo, um grande momento."

A idosa Dorothy Hoffner se tornou a pessoa mais velha a saltar de paraquedas. Aos 104 anos, ela chegou à área de decolagem com um andador, nesse domingo (1º), em Ottawa, no Illinois, nos Estados Unidos, e uma multidão se reuniu no solo para acompanhar o salto.

A primeira experiência de Dorothy com o paraquedas ocorreu para celebrar a marca do seu primeiro século de vida. O novo salto lhe reaproximou da adrenalina e, de quebra, bateu o recorde então registrado pelo Guinness Book. Em maio do ano passado, a sueca Rut Lunnéa Larsson pulou aos 103 anos e se tornou a paraquedista mais velha.

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"A coisa toda foi encantadora, maravilhosa. Não poderia ter sido melhor [...] a idade é apenas um número, vocês sabem ", afirmou Dorothy.

A companhia Skydive Chicago participou do feito e já deu entrada para o reconhecimento da comissão do Guinness, segundo a Fox 32 Chicago

Simone Biles voltou com estilo às grandes competições de ginástica. Após dois anos sem competir, cuidando de sua saúde mental, a ginasta norte-americana deu um show em Antuérpia, na Bélgica, no Campeonato Mundial de Ginástica Artística. A campeã olímpica fez novamente o salto sobre a mesa mais difícil da modalidade, liderou o quadro geral individual, garantiu a primeira posição dos Estados Unidos no classificatório e ainda somou a nota mais alta em três dos quatro aparelhos.

Neste domingo, todos os olhos estavam em Biles. E a atleta de 26 anos provou, mais uma vez, o porquê é considerada uma das maiores ginastas de todos os tempos. No salto sobre a mesa, Simone executou novamente o Yurchenko Double Pike, movimento tão complexo que tem a maior pontuação no código da Federação Internacional de Ginástica (FIG). Seu prestígio é tamanho, que o salto foi homologado e passará a se chamar "Simone Biles".

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Com dois saltos sobre a mesa, a norte-americana somou 14,949 pontos, seguida de perto pelas companheiras de time. No solo, onde sempre brilhou, Biles conquistou a pontuação de 14,633, além da boa performance na trave de equilíbrio, com 14,566 pontos. O único aparelho que Simone não liderou foi nas barras assimétricas, ficando na segunda posição com 14,400, atrás da companheira de time Shilese Jones, que fez 14,833.

Os resultados de Biles e companheiras elevaram os Estados Unidos para a primeira posição na classificação geral deste domingo, com pontuação de 171,395. As finais começam a partir de segunda-feira, 2, e podem marcar o reencontro de Simone com a brasileira Rebeca Andrade, atual campeã mundial, após um longo período sem competirem em conjunto.

O filme "Assassinos da Lua das Flores", cuja pré-estreia aconteceu na noite de quarta-feira (28) em Nova York, fala sobre as mortes de ameríndios há cem anos nos Estados Unidos. A história "milenar" e universal é um "choque de culturas", disse o cineasta Martin Scorsese à AFP.

Durante a noite de tapete vermelho no Lincoln Center, em Manhattan, o escritor americano David Grann, cujo livro homônimo foi adaptado para o cinema por Scorsese, disse à AFP que "Assassinos da Lua das Flores" denuncia os "crimes genocidas" cometidos no início do século XX por americanos brancos contra os povos nativos.

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Apresentado em maio fora de competição no Festival de Cannes, a obra cinematográfica conta com 3h26 de duração.

O elenco desta produção milionária, que custou US$ 200 milhões (R$ 994,2 milhões), conta com Robert De Niro e Leonardo DiCaprio.

O filme deve chegar aos cinemas dos Estados Unidos em 20 de outubro, antes de ser disponibilizado na plataforma Apple TV+.

- Tribo Osage, rica em petróleo -

O novo filme de Scorsese conta o que aconteceu no início da década de 1920 nas terras do povo Osage, em Oklahoma, região central dos Estados Unidos, após a descoberta do petróleo - acontecimento que trouxe riqueza ao povo, mas também destruição.

Leonardo DiCaprio interpreta Ernest Burkhart, um homem apaixonado por uma indígena interpretada por Lily Gladstone, que se vê no meio de uma trama arquitetada pelo magnata do gado William Hale (interpretado por De Niro), ansioso para aumentar sua fortuna com petróleo.

Um agente do FBI, interpretado por Jesse Plemons, fica encarregado de solucionar uma série de mortes estranhas entre a população nativa.

"Trata-se de um choque de culturas, de um mal-entendido mútuo, de um sentimento de direito", explicou Scorsese, de 80 anos.

O cineasta nova-iorquino de origem italiana, que se descreve como "euro-americano", afirmou que "os americanos lá (em Oklahoma) eram principalmente europeus".

A violência e os assassinatos reportados no filme "podem ocorrer hoje em qualquer lugar do mundo. É uma história que se perpetua ao longo dos séculos", afirmou o cineasta, que filmou a superprodução nas pradarias de Oklahoma, com a participação de quase 40 indígenas da tribo Osage.

O jornalista e escritor da revista cultural The New Yorker, David Grann, conta que tanto seu livro, publicado em 2017, quanto o filme de Scorsese contam "a história de um dos mais monstruosos crimes e injustiças raciais perpetrados por colonos brancos contra os povos indígenas pelo dinheiro do petróleo".

"Quando a ganância se mistura com a desumanização de outros povos, leva a estes crimes genocidas", indicou o escritor.

Grann acredita que a história e o destino dramático da tribo Osage foram "em grande parte apagados da consciência coletiva" americana.

"Não foi ensinado em nenhum dos meus livros escolares, nunca aprendi", lamentou em conversa com a AFP.

Ao seu lado no tapete vermelho, o chefe da tribo Osage, Geoffrey Standing Bear, denunciou que tanto o "povo Osage quanto outros povos indígenas tiveram uma vida muito difícil por 500 anos".

"E o filme mostra que isso ainda está acontecendo", acrescentou.

Segundo dados oficiais, nos Estados Unidos existem hoje cerca de 6,8 milhões de indígenas "nativos" ou "autóctones" - 2% da população.

Desde 2021, por decreto do presidente democrata Joe Biden, o país comemora toda segunda segunda-feira de outubro o "Dia Nacional dos Povos Indígenas".

A agência reguladora de aviação dos Estados Unidos informou, nesta quarta-feira (27), que a Blue Origin deve concluir "21 ações corretivas" antes de retomar os lançamentos, encerrando assim uma investigação sobre o acidente de um veículo não tripulado que envolveu a companhia espacial de Jeff Bezos no ano passado.

Sobre o acidente ocorrido em 12 de setembro de 2022, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) reportou que uma falha do bocal do motor, causada por temperaturas mais altas que o esperado no motor, fez com que o foguete New Shepard caísse no solo pouco depois da decolagem, embora a cápsula com experimentos de pesquisa tenha saído ilesa e retornado à Terra.

"Durante o acidente, os sistemas do veículo de lançamento a bordo detectaram a anomalia, abortaram a operação e separaram a cápsula do módulo de propulsão como estava previsto, e desligaram o motor", disse a FAA.

Embora seja positivo o fato de a cápsula ter sido expulsa imediatamente, o que significa que uma eventual tripulação teria se salvado do acidente, o encerramento da investigação não representa a "retomada imediata dos lançamentos do New Shepard", disse a agência reguladora.

"Recebemos a carta da FAA e planejamos voar logo", disse, no entanto, a Blue Origin na rede social X, o antigo Twitter.

Desde julho de 2021, a Blue Origin transportou um total de 31 pessoas, entre clientes que pagaram pela viagem e convidados. O próprio Bezos participou do primeiro voo.

Enquanto a companhia de Jeff Bezos foi forçada a permanecer em terra, a Virgin Galactic, concorrente fundada pelo bilionário britânico Richard Branson, já realizou quatro voos espaciais este ano.

Ambas as empresas competem no setor do turismo espacial e oferecem serviços como minutos de gravidade zero no espaço "suborbital".

As "passagens" da Virgin Galactic foram comercializadas por entre 200.000 e 450.000 dólares (entre R$ 1 milhão e 2,6 milhões, na cotação atual), enquanto a Blue Origin não revela publicamente os preços que pratica.

Houve um tempo em que Washington era o epicentro da epidemia de crack e "a capital do homicídio" dos Estados Unidos. Embora as taxas associadas à violência dos anos 1990 estejam distantes, atualmente o aumento da criminalidade se tornou preocupante.

Enquanto a número de homicídios diminuiu em outras cidades do país, esta taxa aumentou em 28% na capital americana, em comparação com o mesmo período no ano passado.

Vários casos se tornaram símbolo deste fenômeno: uma menina morta após ser atingida por uma bala perdida, um jovem afegão que fugia de talibãs e acabou sendo assassinado, um adolescente morto a facadas durante uma discussão sobre molhos à porta de um McDonald's ou um trabalhador da construção civil salvadorenho que perdeu a vida durante uma tentativa de assalto na Universidade Howard.

Segundo as estatísticas oficiais, o número de roubo de veículos a mão armada mais que dobrou na capital federal.

A situação, entretanto, está longe de ser comparada à das décadas de 1980 e 1990, quando grande parte da cidade era considerada perigosa. Ainda assim, turistas continuam chegando à capital americana, onde muitos museus são gratuitos e os moradores elogiam a qualidade de vida.

Mas alguns reconhecem que tiveram que mudar seus hábitos, como deixar de abastecer seus carros à noite para não correrem o risco de serem assaltados.

A sensação de insegurança também foi relatada nas redes sociais, onde um restaurante pediu "ajuda" na plataforma X (antigo Twitter).

O consulado do México em Washington pediu aos seus cidadãos que "tomem precauções" diante do "aumento significativo de crimes em áreas anteriormente consideradas seguras".

- Múltiplos fatores -

A tendência, entretanto, ainda é "um pouco misteriosa", disse o criminologista da Universidade de Missouri-St. Louis, Richard Rosenfeld.

Enquanto em Nova York, Chicago, Filadélfia e Baltimore o número de homicídios diminuiu em relação ao mesmo período de 2022, Washington "é uma exceção", completou.

Para Joseph Richardson, professor da Universidade de Maryland, as causas exatas deste aumento ainda são desconhecidas, embora ele "especule" que pode ser a soma de múltiplos fatores, como uma mudança no comando da polícia da cidade ou até mesmo a minimização do papel do tráfico de drogas na violência armada.

Além de um potencial efeito "desestabilizador" da gentrificação, um processo de transformação urbana que eleva o custo de vida em determinada região, o que acaba por excluir a população mais pobre. Em Washington, o fenômeno deslocou muitos moradores negros, causando profunda agitação social em alguns bairros.

As autoridades alegam, por sua vez, uma falta de policiais ou o fato de que dois terços das detenções não serem seguidas de processos judiciais. Mas estes argumentos não convencem Rosenfeld. E a quantidade de armas não é algo específico da cidade.

"O que posso dizer é que Washington parece se recuperar mais lentamente das mudanças da pandemia (de covid-19) do que outras cidades", afirma ele, tendo áreas muito menos movimentadas do que antes de 2020, devido ao fechamento de empresas ou ao teletrabalho.

- "Dá no mesmo" -

Nomeada no meio do ano, a nova chefe de polícia de Washington, Pamela Smith, prometeu em julho uma abordagem que mobiliza "todo o governo" da capital federal, no momento em que "parece haver um aumento do número de menores que comentem" certos crimes violentos.

Dias depois, o membro do Conselho do Distrito de Columbia Trayon White declarou apoio à mobilização da Guarda Nacional para Washington com o objetivo de combater estes crimes.

O assunto chegou a ser abordado no Congresso americano. Em março, os republicanos convocaram uma sessão com as autoridades da capital e acusaram-nas de alimentar uma crise com a sua "frouxidão".

Jada, uma segurança afro-americana de 28 anos que trabalha no centro de Washington, consegue ver os efeitos da gentrificação, e duvida que as autoridades resolverão este fenômeno.

"Tenho a impressão de que se trata principalmente de crimes cometidos por pessoas negras contra pessoas negras. E como se trata de negros contra negros, ou de latinos contra latinos, dá no mesmo", disse ela à AFP.

Na segunda-feira (25), um jovem foi morto a tiros na região onde ela mora, no sudeste dos EUA.

Com milhares de migrantes que chegam diariamente, a fronteira dos Estados Unidos com o México vive momentos de tensão e emoções marcados pela determinação de quem busca viver o sonho americano sem visto.

Na cidade de Eagle Pass, no estado do Texas, o sol mal nascia no domingo (24), quando dezenas de migrantes já lutavam na água para resgatar um bebê de um ano e sua mãe, que foram atingidos por uma correnteza no meio do caminho.

Os migrantes haviam juntado seus cintos para usá-los como corda, mas a corrente de água os rompeu.

O resgate foi feito pelos próprios migrantes, que se mobilizaram enquanto a pequena Olga chorava e os militares na costa americana observavam.

A onda de aplausos e alívio ao chegarem ao solo logo foi sucedida por um último obstáculo: um emaranhado de arame farpado que as autoridades do Texas reforçam diariamente e que impede a passagem em regiões como esta, que não possuem muros, ao longo dos mais de 3.000 quilômetros de fronteira.

Voltar não é uma opção, então os migrantes seguem o caminho.

Mais abaixo, Yonder Urbina, que salvou Olga, e seu primo, Oskeivys González, encontraram uma parede de contêineres que escalaram para chegar aos EUA.

Enquanto a patrulha da fronteira resgatava o restante do grupo preso na água, outros na orla de Piedras Negras começaram a cruzar até o lado americano da costa.

- "Conseguimos" -

Após os momentos de tensão no rio, onde os agentes comumente intervêm com um barco salva-vidas, centenas de pessoas se reuniram em frente à intimidante parede de arame farpado.

Quando a sensação términa ultrapassou os 40ºC, a patrulha da fronteira precisou cortar parte deste arame para resgatar os migrantes da temperatura insuportável.

"Só queremos pegar nossos filhos e seguir em frente", disse a venezuelana Yusmayra Pirel, de 38 anos.

A maioria dos migrantes estava apenas com a roupa do corpo, além de seus celulares danificados pela travessia, documentos e dados de seus familiares nos EUA.

Ana Hernández pediu água para derramar na cabeça de seu bebê de 10 meses.

"Eles queriam roubar nossos bebês de um supermercado [no México], então corremos", disse ela.

Após o meio-dia, quando mais de 300 pessoas já haviam atravessado, outra mãe com três filhos chegou à costa americana. Seus filhos ficaram feridos ao passarem pelo arame farpado à beira do Rio Grande, mas foram resgatados pela patrulha.

"Graças a Deus conseguimos", disse o venezuelano Leonel Fernández.

Enquanto os militares da Operação Lone Star - lançada pelo governador do Texas, Greg Abbott - cobriam os buracos da grade de arame farpado com fios novos, mais migrantes continuavam a entrar no rio.

"Este é um lugar quente. Hoje foi tenso, mas para nós é mais um dia na fronteira", admitiu um dos agentes.

O presidente Joe Biden prometeu, nesta quinta-feira (21), apoio e armas de defesa aérea ao seu contraparte ucraniano, Volodimir Zelensky, que advertiu que a Rússia poderia derrotar Kiev se os congressistas republicanos reduzirem a ajuda militar dos Estados Unidos.

Joe e Jill Biden receberam Zelensky, vestido com seu uniforme caqui habitual, e sua esposa, Olena Zelenska, com tapete vermelho, bandeiras e militares vestidos de gala.

Em seguida, os dois chefes de Estado se dirigiram ao Salão Oval, onde o presidente americano prometeu "garantir que o mundo apoie" a Ucrânia.

Zelensky destacou que começou o dia no Congresso para agradecer pelo apoio e que "aprecia muito a ajuda dos Estados Unidos na luta contra o terrorismo russo".

A Casa Branca é um terreno amigável para Zelensky, embora até o momento não tenha conseguido convencer Biden a fornecer os mísseis táticos de longo alcance que ele deseja.

Consciente do risco de cansaço de seu grande aliado americano, o presidente ucraniano alertou de manhã os congressistas republicanos que seu país corria o risco de perder a guerra se deixasse de receber ajuda.

- "O mundo livre" -

"Eu enfatizei que uma vitória da Ucrânia garantiria que nem a Rússia, nem qualquer outra ditadura, possam desestabilizar novamente o mundo livre", declarou Zelensky na rede social X, antigo Twitter.

"Para ganhar, temos que permanecer unidos", insistiu.

Porém, no Capitólio, o líder ucraniano enfrentou um campo de batalha político e financeiro.

De um lado, está o Senado, de maioria democrata e onde a oposição republicana é favorável à ajuda à Ucrânia.

Do outro, está a Câmara dos Representantes, dominada pelos republicanos e onde diversos congressistas conservadores pedem o fim imediato da ajuda a Kiev.

Tudo isso em meio ao perigo, a partir de 1º de outubro, de uma paralisação orçamentária se ambos os partidos não chegarem a um acordo sobre uma lei de orçamento provisória.

- "Prestar contas" -

O clima mudou em Washington desde que Zelensky visitou a capital americana pela primeira vez em 21 de dezembro de 2022, meses após as tropas terem invadido a Ucrânia em fevereiro do mesmo ano.

O líder republicano da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, não esteve ao lado do presidente ucraniano em sua chegada ao Capitólio nesta quinta. Tarefa que coube ao lider dos conservadores no Senado, Mitch McConnell.

McCarthy, pressionado pela ala mais à direita de seu partido, disse na terça-feira que pedirá que Zelensky preste contas do dinheiro que já foi gasto.

Mas o republicano Michael McCaul, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara de Representantes, acredita que uma nova ajuda de 24 bilhões de dólares (R$ 118 bilhões) será aprovada.

A Casa Branca afirmou que Biden anunciará um novo pacote de ajuda ao país que inclui "defesa aérea para ajudar a Ucrânia". Mas "decidiu que não entregará (mísseis) ATACMS, ainda que não tenha exluído tal possibilidade no futuro".

O presidente americano também está consciente do perigo de perder impulso, à medida que a guerra vá se prolongando e vá se aproximando o inverno.

À noite, um ataque russo "massivo" contra várias localidades da Ucrânia causou três mortos em Kherson, no sul, e sete feridos em Kiev, a capital.

"A Rússia acredita que o mundo se cansará e vão deixar que ela destrua a Ucrânia sem consequências", advertiu Biden, que aspira a um segundo mandato em 2024,na ONU na terça-feira.

Um tubarão-mako encalhado foi salvo por um grupo de banhistas que visitava a praia de Pensacola, na Flórida, no Sudeste dos Estados Unidos. As imagens do resgate foram feitas por uma texana chamada Tina Fey - não a atriz -, que celebrava seu aniversário de um ano de casamento ao lado do marido, Josh, quando o animal surgiu se debatendo na faixa de areia, na última quinta-feira (14). Josh e outros três turistas vão ao resgate e não demoram para colocar o tubarão de volta na parte mais profunda da água, mas as imagens impressionam devido ao tamanho e agitação da espécie. 

O tubarão-mako ou anequim (Isurus oxyrinchus) é uma das maiores e mais rápidas espécies de tubarão do mundo, atualmente sob perigo e em declínio populacional. O animal visto no vídeo é um anequim de barbatanas curtas, em inglês, chamado de tipo "shortfin". Ele pode chegar a 4,3 metros de comprimento e pesar quase 600 quilos.

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Essa espécie não ataca humanos de forma natural, mas é perigosa caso se sinta ameaçada ou caso confunda um humano com sua presa. Os mako podem ser encontrados em diversas partes profundas do oceano e ocasionalmente chegar às regiões costeiras. O caso que assustou Tina Fey e seu marido aconteceu em um trecho do Golfo do México, que é rota desses tubarões. 

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"Estávamos sentados na praia nos divertindo e meu amigo disse: 'Olha lá na água, cara.' Eu vi aquela barbatana e pensei, sim, estava a dois ou três bancos de areia de distância de nós”, disse Josh Fey ao The Herald. “Eventualmente, ele virou para a esquerda e começou a vir diretamente em direção à costa. Pensamos que ele estava perseguindo alguma isca ou algo assim, mas ele veio até a costa e encalhou sozinho". 

O casal contatou as autoridades e relatou que um tubarão havia encalhado, mas precisou resolver o problema por conta própria depois de terem dito que não havia nada que pudessem fazer. “Foram necessários quatro de nós para entrar na água. Espero que todos que vão às praias e vejam um animal angustiado como esse, como tartarugas marinhas ou algo assim, os ajudem”, completou Josh. 

Em termos de geolocalização, existem dois grupos de tubarões mako. Um grupo é visto no Atlântico e percorre as áreas atlânticas do Golfo do México até o norte da América, incluindo a Flórida. A parte texana do Mar do Caribe também tem vários tubarões mako cruzando e reproduzindo na região. O segundo grupo é visto nas águas do Pacífico, pelas águas do rio Columbia até o Chile. Estes são os habitantes

O assessor de Segurança Nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, reuniu-se neste fim de semana com o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, em Malta, em um contexto de tensão persistente entre as duas grandes potências.

Uma funcionária do alto escalão do governo americano, que não quis ser identificada, informou que as reuniões de ontem e hoje duraram 12 horas no total, e lembrou que a reunião bilateral anterior deste nível havia acontecido em maio.

Durante o encontro com o ministro chinês, Sullivan “enfatizou que os Estados Unidos e a China competem, mas que Washington não busca um conflito ou confronto", acrescentou a funcionária. "Wang Yi ressaltou que a questão de Taiwan é a primeira linha vermelha que não deveria ser ultrapassada nas relações sino-americanas", informou Pequim.

Segundo a funcionária americana, o assessor da Casa Branca reiterou que os Estados Unidos não apoiam a independência da ilha, mas que rejeitam "uma mudança unilateral no status quo”, tanto por parte dos taiwaneses quanto dos chineses.

- Comunicações militares -

Ambos os países comprometeram-se em Malta "a manter consultas” em certos âmbitos, principalmente em relação "à evolução da política e segurança na região Ásia-Pacífico”, segundo a fonte da Casa Branca. As comunicações militares entre os dois países, cortadas por Pequim em 2022, no entanto, não foram retomadas.

Estados Unidos e China renovaram o diálogo nos últimos meses, com uma sucessão de visitas de funcionários do alto escalão americano a Pequim. As diferenças comerciais, a questão de Taiwan e a presença chinesa no Mar da China Meridional, que Washington descreve como expansionista, são algumas das questões que confrontam os dois países.

Um adolescente de 14 anos e estrela do piano, morador do Tennessee, no Sul dos Estados Unidos, teve as mãos e os pés amputados para sobreviver a uma infecção generalizada, iniciada como mais um caso comum de gripe ou resfriado. No entanto, os sintomas se agravaram até se tornarem um choque séptico. A família precisou tomar a decisão às pressas. 

Há dois meses, o jovem Mathias Uribe se recupera no Hospital Infantil Monroe Carrel Junior, em Nashville. A priori, o músico foi diagnosticado com pneumonia e síndrome do choque estreptocócico, além de ter sofrido uma parada cardíaca.  

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O adolescente também foi colocado em uma máquina de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), semelhante a uma máquina de bypass coração-pulmão, por quase duas semanas. Os pais de Mathias, Edgar e Cataline Uribe, explicaram que o "fluxo não estava atingindo todas as extremidades, então eles tiveram que amputar todas os quatro membros" para salvar o filho. 

Catalina disse que ainda vê um futuro em que seu filho possa usar os pés para correr e as mãos para compor e tocar melodias no piano, mas que, agora, está feliz apenas por ter o filho vivo. "No momento, para mim, é muito difícil assistir a todos esses vídeos, mas ao mesmo tempo olho para ele e penso 'ele está aqui'".  

A chefe de UTI Pediátrica Dra. Katye Boyle, que cuidou do caso de Mathias, disse ao Mirror (Reino Unido) que não havia nada que os pais de Mathias pudessem ter feito antes para evitar as amputações do filho. Ela aconselhou os pais a garantirem que seus filhos tomem a vacina contra a gripe e monitorá-los quando estiverem doentes para ver se desenvolvem febre alta, se não conseguem beber líquidos ou se recusam a acordar se estiverem dormindo. 

A polícia dos Estados Unidos que procura nos subúrbios da Filadélfia o brasileiro Danilo Cavalcante, um assassino que fugiu da prisão há mais de 10 dias, alertou nesta terça-feira (12) que o foragido está armado.

Cavalcante, 34 anos, fugiu em 31 de agosto da prisão do condado de Chester, no estado da Pensilvânia (leste), o que provocou uma grande operação de busca, com a participação de centenas de policiais, drones e cães farejadores.

O brasileiro foi condenado em meados de agosto pelo assassinato da ex-namorada na frente dos filhos em 2021. A polícia afirma que ele também é procurado por homicídio no Brasil.

A polícia da Pensilvânia alertou nesta terça-feira que a procura se concentra em South Coventry, 50 quilômetros ao noroeste da Filadélfia.

"Cavalcante está armado. Pedimos aos moradores da área que continuem com as portas e janelas externas trancadas, com os veículos em segurança e que permaneçam dentro de casa", afirmou a polícia do estado no Facebook.

A polícia também aumentou a recompensa por informações sobre o foragido, de 20.000 para 25.000 dólares (R$ 123.000), e pediu aos moradores que verifiquem suas câmeras de segurança.

No domingo, a polícia informou que Cavalcante mudou de aparência e não estava mais com a barba e o bigode observados no cartaz original de "Procurado".

As autoridades divulgaram quatro fotografias do brasileiro, todas aparentemente feitas por uma câmera instalada em uma porta enquanto ele estava de pé ou sentado na varanda de uma casa.

Um assassino brasileiro que fugiu de uma prisão perto da Filadélfia ainda estava foragido neste domingo (10), após 11 dias de busca, um tema embaraçoso para a polícia dos Estados Unidos, que o localizou várias vezes sem conseguir prendê-lo.

As autoridades da Pensilvânia divulgaram novas imagens de câmeras de segurança que mostravam que o brasileiro Danelo Cavalcante havia escapado de um perímetro de busca e mudado de aparência.

A espetacular fuga da prisão do condado de Chester, neste estado do nordeste dos Estados Unidos, desencadeou uma intensa caçada em que centenas de agentes, helicópteros, drones e cães farejadores participaram, enquanto os temerosos moradores da região se trancam em suas casas.

Mas as imagens divulgadas neste domingo mostram que o brasileiro de 34 anos, condenado no meio de agosto pelo assassinato de sua namorada, já não ostentava a barba escura e o bigode que apareciam em seu cartaz de "Procurado".

"Agora ele está bem barbeado e usava um moletom com capuz amarelo ou verde, um boné de beisebol preto, calças verdes de prisioneiro e sapatos brancos", informou um comunicado da Polícia Estadual da Pensilvânia.

As autoridades divulgaram quatro fotos de Cavalcante, todas aparentemente tiradas por uma câmera montada em uma porta enquanto ele estava em pé ou sentado no alpendre de uma casa.

Segundo a polícia, o condenado havia sido visto à noite perto da cidade de Phoenixville, cerca de 32 quilômetros ao norte da prisão e cerca de 50 quilômetros a noroeste da grande metrópole da Filadélfia.

Phoenixville é a cidade onde Cavalcante matou sua namorada, Deborah Brandão, em abril de 2021. Ele havia morado nas proximidades.

As autoridades haviam dito anteriormente que os parentes de Brandão na área estavam sob proteção 24 horas por dia.

- Avistamentos -

A polícia disse neste domingo que o fugitivo dirigia uma van Ford Transit branca de 2020, aparentemente roubada em West Chester. Mas ele a abandonou aparentemente por falta de gasolina, disse o tenente-coronel George Bivens, da Polícia da Pensilvânia.

No início deste domingo, um repórter da filial da NBC na Filadélfia que passou pela área disse que os únicos carros que se viam na estrada eram das forças de segurança. Policiais armados com rifles de assalto vigiavam a área antes do amanhecer.

Até agora, houve vários avistamentos do condenado, incluindo alguns em que ele estava sem camisa.

Esta semana, a polícia estadual e local, bem como as autoridades federais, vasculharam Kennett Square, nos subúrbios da Filadélfia, onde o fugitivo havia sido visto perto de um jardim botânico.

Eles usaram drones, helicópteros e cães farejadores, mas mesmo assim ele conseguiu escapar. "Nenhum perímetro é 100% seguro, nunca", disse Bivens para explicar o fracasso em capturar o assassino.

"Infelizmente, existem muitas circunstâncias. Existem muitos problemas relacionados com essa propriedade. Túneis, valas de drenagem muito grandes, coisas que não podem ser garantidas", acrescentou.

"No final, confio que o capturaremos", garantiu Bivens.

O tenente-coronel disse que Cavalcante tentou entrar em contato com dois conhecidos da área de Phoenixville e que eles ligaram para a polícia. A irmã do fugitivo, que estava no país ilegalmente, foi detida, segundo Bivens.

Na quarta-feira, os funcionários do sistema prisional divulgaram um vídeo que mostrava como Cavalcante, condenado à prisão perpétua, conseguiu escapar.

O vídeo mostra o preso, que na época estava vestido com uma camiseta branca e jeans, escalando dois muros paralelos e subindo ao telhado antes de pular duas cercas de arame farpado.

A Alemanha vai disputar sua primeira final de Copa do Mundo de Basquete depois de eliminar o poderoso Estados Unidos em uma semifinal épica, nesta sexta-feira, em Manila, nas Filipinas, uma das sedes do torneio ao lado de Japão e Indonésia. Comandada por Andreas Obst, armador do Bayer de Munique, a seleção alemã derrotou os americanos por 113 a 111, placar de pontuação recorde em um semi de Mundial, e vai jogar a final contra a Sérvia, que eliminou o Canadá.

Embora não tenham levado seus astros de primeiro escalação, os EUA jogaram a Copa com nomes como Austin Reaves, do Los Angeles Lakers, Anthony Edwards, do Minnesota Timberwolves, Mikal Bridges, do Brooklyn Nets, e Jalen Brunson, do New York Knicks. A Alemanha, por sua vez, também tinha em mãos alguns nomes importantes da NBA, caso do armador Dennis Schroder, do Toronto Raptors, e do ala-armador Franz Wagner, do Orlando Magic.

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O maior pontuador do jogo, contudo, atua na liga alemã. Obst se aproveitou dos lapsos defensivos dos americanos e somou 24 pontos e seis assistências. Por isso, arrancou gritos de "MVP" vindos das arquibancadas na parte final do último quarto. Foi dele o ponto mais importante do jogo: uma bola de três nos momentos finais para dar aos alemães uma vantagem de quatro pontos.

A Alemanha liderou durante 30 dos 40 minutos da partida e houve poucas dúvidas sobre quem estava no controle. "Se você entrega 113 pontos em um jogo de 40 minutos, não ganhará muitos deles", lamentou Austin Reaves. "Nós sabíamos qual era nossa missão aqui neste torneio. Era vencer, e nós não conseguimos", completou.

Restará para os Estados Unidos a disputa do terceiro lugar, em duelo marcado para as 5h40 de Brasília, contra o Canadá de Shai Gilgeous Alexander. Os canadenses foram derrotados na outra semifinal, por 95 a 86, pela Sérvia, que mostrou uma disposição defensiva incrível para alcançar sua segunda final de Mundial, após ser vice-campeã para os Estados Unidos em 2014. A decisão será às 9h40, domingo.

A ótima campanha sérvia foi construída mesmo sem a presença do maior astro de sua seleção. MVP das finais e campeão da última temporada da NBA com o Denver Nuggets, Nikola Jokic preferiu aproveitar o período de férias antes da edição 2023/2024 da liga de basquete americana para descansar, de acordo com informações da imprensa local. Reservado e avesso às redes sociais, o pivô não fez nenhuma manifestação oficial sobre a decisão. Na ausência de Jokic, Bogdan Bogdanovic, jogador do Atlanta Hawks, tem assumido o protagonismo.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegará ao Vietnã no domingo (10) para fortalecer a influência do seu país, embora a ênfase seja no contra-ataque à China, o que poderá colocar as preocupações com os direitos humanos em segundo plano.

O objetivo de Biden é o mesmo da cúpula do G20 deste fim de semana em Nova Délhi: construir apoio face à crescente influência da China.

"Durante décadas, os Estados Unidos e o Vietnã trabalharam para superar o legado compartilhado da Guerra do Vietnã", disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

"Esta visita é um passo importante no fortalecimento dos nossos laços diplomáticos e reflete o papel crescente que o Vietnã desempenhará na nossa rede de aliança no Indo-Pacífico no futuro", disse ele, referindo-se à região Ásia-Pacífico.

- Aliança estratégica -

Biden se reunirá com o líder do Partido Comunista do Vietnã, Nguyen Phu Trong, em Hanói no domingo, informou a Casa Branca. Na segunda-feira ele se reunirá com o presidente Vo Van Thuong e o primeiro-ministro Pham Minh Chinh.

Sobre a mesa está uma melhoria nas relações entre os dois países, menos de 50 anos após o fim do conflito que ceifou a vida de milhões de vietnamitas e de 58 mil soldados americanos.

Espera-se que os governantes estabeleçam "uma ampla aliança estratégica", o mais alto nível de laços diplomáticos para Hanói, que o mantém apenas com Rússia, Índia, Coreia do Sul e China.

A China é justamente no que Biden mira nesta viagem, devido aos esforços de Pequim para expandir a sua influência na Ásia.

A China, que travou uma guerra contra o Vietnã entre 1974 e 1988, também cortejou Hanói, ao enviar esta semana uma delegação de alto nível para "reforçar a solidariedade e a cooperação", segundo a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

- Imparcial -

Mas o Vietnã não pretende desempenhar um papel no equilíbrio entre Washington e Pequim, disse Nguyen Quoc Cuong, ex-embaixador de Hanói em Washington de 2011 a 2014.

"O Vietnã tem uma política muito clara de aproximação com todos. O Vietnã sempre disse que não tomamos partido, não escolhemos entre Estados Unidos e China. Os Estados Unidos estão cientes disso", disse Cuong.

Mas Biden aposta que o Vietnã poderia se aproximar de Washington devido às tensões na região pelas tentativas chinesas de tomar a maior parte do Mar da China Meridional.

Biden deverá equilibrar os interesses estratégicos com a defesa dos direitos humanos, como fez com Índia e Arábia Saudita.

Recentemente, uma comissão oficial dos EUA sobre liberdade religiosa criticou duramente o Vietnã por "violações graves, persistentes e sistemáticas".

Além disso, o Departamento de Estado destacou "problemas significativos de direitos humanos" no país comunista, incluindo execuções ilegais ou arbitrárias, tortura e detenção de presos políticos.

"Sempre levantamos questões de liberdade de expressão, liberdade religiosa e outros direitos humanos básicos", disse Sullivan. "Esta viagem não será a exceção".

Mas os ativistas vietnamitas não têm ilusões.

"A proteção dos direitos humanos não é mais uma prioridade", disse Le Cong Dinh, ex-advogado de direitos humanos na cidade de Ho Chi Minh.

O escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) localizada na cidade de Miami, nos Estados Unidos, e liderada por Mauro Lourena Cid, teve um aumento de 137% nas movimentações financeiras em 2022, em relação ao ano anterior. As informações foram publicadas na reportagem de Lúcio de Castro, da Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo. 

Segundo a matéria, em 2021 o escritório recebeu U$ 2.172.460,00, equivalente a cerca de R$ 10.862.300,00. Já em 2022, o valor total de recebimento foi de U$ 4.822.521,00, aproximadamente R$ 25.822.521, 00. Vale ressaltar que o período foi marcado pelo ano eleitoral, além de ter sido o último ano do mandato do então presidente Jair Bolsonaro (PL). Criada em 2003 e vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Apex tem o objetivo de ajudar empresas brasileiras a realizar comércio com outros países. 

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As investigações da Polícia Federal (PF) apontam que Mauro Lourena Cid, juntamente com seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, lideraram um esquema de desvio e lavagem de dinheiro que passava pelo escritório da Apex, que facilitava a diluição das origens financeiras, e sem arcar com o ônus da tributação. O general chegou a ser apontado pela PF, de acordo com a reportagem, de que “há fortes indícios de que Mauro Cesar Lourena Cid praticou atos de lavagem de capitais, se unindo, em unidade de desígnios, com os demais investigados, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos recursos financeiros decorrentes da alienação dos bens desviados do acervo público brasileiro”. 

Transação financeira com dinheiro em espécie 

Outro trecho da investigação da PF, segundou levantou a reportagem, relata acerca de mensagens de Mauro Cid falando sobre uma movimentação de um dinheiro de Jair Bolsonaro. “O conteúdo do áudio revelou, inicialmente, que o General Mauro Lourena Cid estaria com 25 mil dólares, possivelmente pertencentes a Jair Bolsonaro. Na mensagem, Mauro Cid deixa evidenciado o receio de utilizar o sistema bancário formal para repassar o dinheiro ao ex-Presidente e então sugere entregar os recursos em espécie, por meio de seu pai, diz: ‘Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor, né? (…)’”, diz os autos. 

Foi identificado ainda que “os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem localização e propriedade dos valores”. 

Mauro Cid teve a prisão preventiva decretada desde o dia 3 de maio pelo envolvimento na falsificação de certificado de vacinas. Os inquéritos abertos posteriormente apontam, no entanto, que seu nome estaria envolvido nesse e em outros crimes. 

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A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tomou medidas nesta quinta-feira (31) para preencher as lacunas legais que permitem que pessoas vendam armas sem a licença de um revendedor, o que significaria a revisão dos antecedentes dos compradores.

O Departamento de Justiça divulgou regras mais detalhadas após a aprovação pelo Congresso em junho de 2022 da Lei de Comunidades mais Seguras, em resposta à grande quantidade de ataques a tiros mortais e em massa em todo o país.

As regras visam esclarecer a definição de pessoas "envolvidas no comércio" de armas, exigir que os vendedores obtenham uma licença e, assim, obrigar a verificação dos antecedentes criminais e psicológicos dos compradores.

Também endurece as regras aplicadas a colecionadores que compram e vendem armas, assim como a vendedores falidos que vendem seus estoques.

O objetivo, de acordo com o Departamento de Justiça, é forçar os vendedores a verificar os antecedentes dos potenciais compradores em um banco de dados nacional, a fim de impedir que criminosos e outras pessoas não aptas ou autorizadas obtenham armas.

Além disso, permitirá ao governo rastrear melhor as armas registradas à medida que mudam de proprietário.

"É apenas senso comum, porque sabemos que a verificação de antecedentes é uma das melhores ferramentas que temos para manter as armas longe das mãos dos criminosos", disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

"Esta administração respeita os direitos dos proprietários responsáveis de armas, ao mesmo tempo em que acredita que os americanos têm o direito de viver livres da violência armada. Essas duas coisas podem coexistir", acrescentou.

De acordo com a organização não governamental Gun Violence Archive, 44.374 pessoas morreram devido a armas de fogo nos Estados Unidos no ano passado.

Já faz tempo que Mitchel Musso vem dando o que falar. Você deve conhecê-lo devido ao personagem Oliver, em Hannah Montana, mas diferente de seus colegas de elenco, o ator não está vivendo sua melhor fase. Segundo informações do site TMZ, Musso foi preso no último domingo, dia 27, depois de ser encontrado embriago e roubado um salgadinho.

O funcionário de um hotel próximo decidiu chamar a polícia após Musso tentar roubar um pacote de snacks de um supermercado. Segundo as fontes, ele estava agressivo e se recusou a pagar pela comida.

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Assim que as autoridades chegaram, eles identificaram que Mitchel tinha várias multas e infrações de trânsito não pagas. Ele foi preso, mas poderá ser solto se pagar fiança no valor de mil dólares, ou cinco mil reais.

Em 2018, Mitchel deu o que falar ao fazer uma publicação nas redes sociais pedindo por trabalho:

Trabalho por comida. Sou bom com pessoas. Atendimento ao consumidor. Qualquer coisa que eu não precise fazer nada e ganhe dinheiro mesmo assim eu também aceito. Eu tenho um corpo ok, não muito bom, mas também não muito ruim... então, tem isso também

Além de Hannah Montana, ele também esteve em Phineas and Ferb - em 2015.

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