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Os contratos futuros de petróleo voltaram para um valor abaixo de US$ 100 o barril, devolvendo os ganhos da véspera em meio a dúvidas quanto à capacidade da economia de digerir preços tão altos para a commodity.

O petróleo para entrega em dezembro fechou em queda de US$ 3,77 (3,67%), a US$ 98,82 por barril na bolsa mercantil de Nova York (Nymex). O contrato dezembro deixará de ser negociado ao término da sessão de amanhã. Com isso, o petróleo para entrega em janeiro foi o mais negociado hoje na Nymex e cedeu US$ 3,67 (3,58%), terminando em US$ 98,93 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o Brent para janeiro recuou US$ 3,66 (3,27%), fechando em US$ 108,22 por barril.

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Os futuros na Nymex caíram em meio a uma onda de vendas, com traders pensando duas vezes com relação à sustentabilidade do barril acima de US$ 100 em meio à atual situação da economia global. A queda das ações em Nova York e a intensificação dos temores em relação à crise da dívida na Europa tiraram o fôlego da onda de alta que dominou o mercado de petróleo no decorrer das últimas semanas.

"O preço do petróleo acima de US$ 100 o barril é de difícil sustentação em uma época de fraca demanda e aumento da produção", avaliou Tim Evans, analista de energia da Citi Futures Perspective. Antes da queda de hoje, o barril do petróleo havia subido 32% desde o início de outubro, ajudado por sinais de melhora na economia dos Estados Unidos e medidas que atenuaram a crise da dívida soberana na Europa. "Agora não temos um motivo real para continuar indo para cima", comentou Tony Rosado, corretor da GA Global Markets. As informações são da Dow Jones.

Compras de dólares hoje por um banco estrangeiro no mercado doméstico pressionaram a moeda, que retomou o sinal positivo ante o real após um recuo momentâneo no começo da tarde. Essa movimentação amparou um aumento de operações casadas de dólar à vista com dólar futuro e um fluxo cambial negativo, confirmado pela abertura da taxa do cupom cambial, de -0,31% no fechamento ontem para -0,06% no último negócio até 16h20, informou o gerente da mesa de derivativos de uma corretora.

A alta da moeda norte-americana se deu paralelamente à queda forte da Bovespa em meio à volta de preocupações com o endividamento dos Estados Unidos e vendas de ações por um banco estrangeiro, o rebaixamento de dez instituições financeiras da Alemanha pela Moody's e o pagamento pelo governo da Espanha de yields recordes desde a implantação do euro, em um leilão de bônus de dez anos.

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No fechamento, o dólar à vista subiu 0,45%, a R$ 1,780 no balcão, ampliando a valorização acumulada em três dias para 2,06%. No mês, o ganho aumentou para 5,08% e, no ano, está em 6,97%. Na BM&F, o dólar à vista avançou 0,59%, para R$ 1,7821.

Nos Estados Unidos, cresce o receio com a possibilidade do chamado "supercomitê" do Congresso, encarregado de apresentar um plano de cortes nos gastos públicos até a próxima quarta-feira, não cumprir essa missão, o que resultaria na adoção automática de um outro plano para reduzir o déficit orçamentário norte-americano.

Um salto nas vendas brasileiras de petróleo e produtos siderúrgicos para os Estados Unidos está amenizando a desaceleração das exportações para a Europa, que sofre com o agravamento da crise. Mesmo com uma economia cujos indicadores de crescimento não empolgam os mercados internacionais, os EUA voltaram a ganhar peso nas exportações brasileiras, empurrados por fatores conjunturais, depois de nove anos perdendo relevância.

Segundo levantamento da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), entre 2002 e 2010, a fatia dos Estados Unidos nas vendas externas brasileiras caiu ano a ano, de 25,4% para 9,5%. Entre janeiro e outubro deste ano, o porcentual registrado foi levemente superior: 9,7%.

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Para especialistas, no entanto, ainda é cedo para se falar em uma reversão da tendência de queda da participação americana. "O petróleo é o grande sustentáculo desse crescimento. Se a fatia dos EUA crescer daqui para a frente, é por causa do petróleo", afirma Fernando Ribeiro, economista-chefe da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).

Ele avalia que as perspectivas para produtos industrializados, que competem com itens chineses, continuam desfavoráveis, especialmente num momento em que a economia americana não vive a melhor fase. "Os EUA são um país bastante aberto, as tarifas são muito baixas para calçados e bens de capital. Mesmo que fizéssemos acordo comercial, não faria muita diferença", diz.

Os números da balança comercial deste ano são resultado, em grande parte, de um empurrão dado em Santa Cruz, bairro da zona oeste no Rio, pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). É de lá que a usina de € 5,2 bilhões inaugurada pela ThyssenKrupp e pela Vale há menos de um ano e meio está embarcando sua produção de placas de aço para os Estados Unidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após ser o filme mais assistido pelos brasileiros nos últimos tempos, com 11 milhões de espectadores, o Filme Tropa de Elite 2 - O Inimigo, chega às grandes telas dos cinemas dos Estados Unidos, a partir do dia 11 de novembro.

Para esta nova estreia, o filme de maior bilheteria no Brasil recebeu o titulo de "Elite squad — The enemy within". O filme teve seu lançamento em agosto, no Reino Unido, e teve uma boa recepção pela crítica estrangeira.

O filme dirigido por José Padilha tem em seu elenco o ator Wagner Moura vivendo o protagonista Capitão Nascimento. Ele está sendo lançado agora nos Estados Unidos por motivos estratégicos, de olho na campanha do Oscar 2012. O filme ganhou um trailer criado especialmente para o mercado internacional, com cenas impactantes da visão social e da violência na cidade do Rio de Janeiro.



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A seleção brasileira feminina de vôlei foi derrotada pelos Estados Unidos por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 17/25, 27/25 e 25/19, nesta sexta-feira, em Nagano, no Japão, em sua estreia na Copa do Mundo, competição que dará três vagas aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

O jogo fechou a primeira rodada do Grupo B do torneio, que é o primeiro do Brasil após a conquista da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara (MEX), no mês passado. Com a derrota diante das norte-americanas, as brasileiras iniciaram de forma ruim esta Copa do Mundo, que conta com a presença de 12 seleções, sendo que elas se enfrentarão em sistema de todos contra todos e quem somar mais pontos ao final destes confrontos será a campeã.

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Após a derrota na estreia, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães buscará a sua primeira vitória nesta Copa do Mundo neste sábado, às 7h20 (de Brasília), contra o Quênia. No domingo, as brasileiras irão encarar a Alemanha, às 4 horas (de Brasília).

No duelo desta sexta, as norte-americanas começaram melhor, enquanto as brasileiras sofriam para segurar o ataque das adversárias, que na segunda parada técnica já ostentavam a vantagem de 16 a 11. E, desta forma, os Estados Unidos conseguiram administrar a vantagem e fecharam a primeira parcial em 25 a 22.

O Brasil evoluiu no segundo set, no qual logo abriu três pontos (6 a 3) de vantagem após um contra-ataque finalizado por Paula Pequeno. As norte-americanas chegaram a igualar o marcador em seguida ao fazerem 9 a 9, mas depois passaram a abusar dos erros e viram as brasileiras abrirem vantagem de três pontos novamente, antes de deslancharem rumo aos 25 a 17 no final da parcial.

Já o terceiro set foi o mais equilibrado do confronto e acabou sendo decisivo de forma negativa para as brasileiras, que se desestabilizaram emocionalmente após a arbitragem marcar uma bola fora de Paula Pequeno, que foi duvidosa, quando o placar apontava 22 a 20 para o time nacional. Em seguida, as norte-americanas empataram o confronto em 22 a 22 com um ponto de saque e, com um nove ace, fecharam a parcial em 27 a 25.

E, abaladas pela derrota no set anterior, as brasileiras foram dominadas pelas rivais na quarta parcial. As norte-americanas foram para a segunda parada técnica com vantagem de 16 a 11 e depois fecharam em 25 a 19 para assegurar o triunfo por 3 sets a 1.

Horas antes de o Brasil cair diante das atuais campeãs do Grand Prix, o Grupo B contou com outros dois jogos. Em um deles, a Alemanha venceu as quenianas por 3 sets a 0. Já a Sérvia superou a Coreia do Sul, também por 3 a 0.

Com a vitória por 3 sets a 1 sobre os Estados Unidos, em jogo encerrado no final da noite de quarta-feira, em Guadalajara, a seleção brasileira masculina de vôlei assegurou a primeira colocação do Grupo B dos Jogos Pan-Americanos e a classificação para a semifinal. Com isso, o time comandado pelo auxiliar-técnico Rubinho - Bernardinho não viajou para o México - ganhou um dia de folga para descansar antes do duelo que valerá uma vaga na decisão, nesta sexta-feira, às 20 horas (de Brasília).

O período de descanso e a liderança da chave foram comemorados pelos jogadores da seleção. "Ganhamos um dia de folga. Com isso, poderemos descansar e colocar as coisas em ordem para chegarmos com tudo na semifinal", afirmou o levantador Bruninho, que destacou o fato de o Brasil ter se reequilibrado em quadra após ser derrotado pelos norte-americanos no primeiro set. "Perdemos a cabeça em alguns momentos do set, o que nos desestabilizou em quadra. A partir do segundo set, nosso serviço entrou melhor e passamos a jogar bem", completou.

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O auxiliar Rubinho seguiu a mesma linha de discurso do seu comandado ao comentar a vitória do Brasil. "No segundo set, conseguimos nos reequilibrar emocionalmente e encontramos nosso melhor jogo. Na verdade, é sempre difícil ganhar dos Estados Unidos. Eles têm uma boa escola de defesa e valorizaram muito a nossa vitória", comentou o treinador.

O líbero Mário Júnior, por sua vez, também ressaltou a importância de o Brasil não precisar entrar em quadra para jogar nesta quinta-feira. "Um dia de folga, para descanso, é importante. Vamos ter tempo de recuperar as energias para a semifinal", comentou.

Com a classificação em primeiro lugar, a seleção brasileira agora espera pela definição do seu próximo adversário, que será conhecido nesta quinta-feira após as partidas entre Argentina e Estados Unidos, às 21 horas (de Brasília), e entre Porto Rico e México, às 23 horas, ambas válidas pelas quartas de final.

A seleção brasileira masculina de vôlei manteve os 100% de aproveitamento nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, e conseguiu a classificação direta às semifinais da competição. Nesta quarta-feira, o time comandado pelo auxiliar Rubinho - o técnico Bernardinho ficou no Rio de Janeiro - derrotou os Estados Unidos por 3 sets a 1 e garantiu a primeira colocação do Grupo B com três vitórias. As parciais foram de 18/25, 25/17, 25/14 e 25/18.

Com a classificação em primeiro lugar, a seleção brasileira ganha uma folga nesta quinta. Os jogadores vão acompanhar a partida entre Argentina, a segunda colocada do Grupo A, contra os Estados Unidos, que ficaram em terceiro na chave do Brasil, para saberem quem enfrentarão na semifinal marcada para sexta. A grande final, no Complexo Pan-Americano de Vôlei, está marcada para sábado.

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Mesmo sem contar com os principais astros - como Giba, Dante, Serginho, Murilo e Rodrigão -, que foram poupados para a disputa da Copa do Mundo, em novembro, no Japão, quando estará em jogo a classificação para a Olimpíada de Londres, em 2012, o Brasil vem fazendo boa campanha no Pan. Mesmo sem Bernardinho, o alto padrão da seleção brasileira masculina de vôlei tem sido mantido.

Como nas partidas anteriores contra Canadá e Porto Rico, em que venceu com facilidade por 3 sets a 0, o Brasil iniciou o duelo contra os Estados Unidos com a seguinte formação: o levantador Bruno, o oposto Wallace Souza, os ponteiros Thiago Alves e Lipe, os centrais Gustavo e Eder e o líbero Mário Júnior.

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) votou nesta terça-feira contra o embargo dos Estados Unidos a Cuba pela vigésima vez, ao condenar as sanções impostas à ilha e pedir que Washington acabe com uma política que teve início na era da Guerra Fria. A resolução apresentada pelo governo cubano teve 186 votos a favor. Os Estados Unidos e Israel foram os dois únicos países que votaram contra. Palau, as Ilhas Marshall e a Micronésia se abstiveram e a Líbia e a Suécia não votaram porque seus embaixadores não estavam presentes. A Assembleia tem 193 países membros.

As informações são da Associated Press.

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O dólar à vista no balcão e o contrato de novembro de 2011 na BM&F exibiram forte volatilidade no mercado brasileiro hoje, num comportamento diferente do registrado nas sessões anteriores, quando assumiu ou o sinal negativo ou o positivo durante os pregões. O vaivém da moeda norte-americana ante o real também foi mais amplo do que a oscilação da divisa ante seus principais pares no exterior e expressou, sobretudo, a persistente inquietação dos agentes financeiros com o noticiário internacional envolvendo China, zona do euro e Estados Unidos.

O mal-estar da manhã, no entanto, foi aplacado desde o começo da tarde em parte pelo fluxo cambial levemente positivo no mercado local e ainda pela melhora das bolsas nos EUA e da Bovespa, segundo operadores ouvidos pela AE. Além da elevação do índice de sentimento de confiança das construtoras norte-americanas, para 18 em outubro, o maior nível desde maio de 2010, trouxe ânimo novo aos investidores a possibilidade de a União Europeia aprovar hoje uma legislação limitando o uso da venda a descoberto (short selling) de CDS (Credit Default Swaps), bônus soberanos e ações.

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Por isso, após subir até R$ 1,7860 (+1,25%) na sessão matutina, o dólar no balcão desacelerou e caiu no início da tarde até a mínima de R$ 1,7590 (-0,79%). No fechamento, o dólar balcão recuou 0,17%, para R$ 1,7610.

Na BM&F, o dólar pronto descolou-se do vaivém das cotações no balcão e moveu-se com sinal de alta o tempo todo hoje em meio à liquidez reduzida nesta plataforma de negociação. A moeda à vista na BM&F encerrou com ganho de 0,54%, a R$ 1,7619, com giro financeiro de cerca de US$ 172,250 milhões.

Campeão histórico dos Jogos Pan-Americanos, os Estados Unidos já têm metade de seus atletas em Guadalajara para o torneio que começa nesta sexta-feira. Com uma delegação que só não será maior que a dos anfitriões mexicanos - são 618 atletas, contra 644 dos donos da casa -, os norte-americanos dividem seus participantes em dois grupos: aqueles que tentarão classificação olímpica para Londres e os novatos que estão na equipe para obter experiência internacional.

Até por isso, a equipe norte-americana não faz prognósticos de medalhas em Guadalajara. "Estamos aqui para tentar o maior número possível de vagas nos Jogos de Londres", disse Alan Ashley, chefe de missão dos Estados Unidos. No Pan, as seguintes modalidades classificam para a Olimpíada: canoagem, saltos ornamentais, hóquei sobre grama, tiro, nado sincronizado, tênis de mesa, handebol, triatlo e polo aquático. Além disso, atletismo e natação oferecem a oportunidade de obtenção de índices.

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Nas modalidades restantes, os norte-americanos viajaram para o México para ganhar experiência. "O Pan é uma das poucas oportunidades para um atleta estar em um evento multiesportivo e competir em alto nível. Precisamos lembrar que atletas como Michael Phelps, antes de ser campeão olímpico e mundial (na natação), também disputou os Jogos", destacou Scott Blackmun, secretário geral do Comitê Olímpico Americano (Usoc).

Mesmo sem estar com a sua equipe principal no Pan, os Estados Unidos levaram ao México 40 campeões olímpicos e 10 campeões mundiais em diferentes esportes.

A China confirmou o seu favoritismo e faturou nesta quarta-feira a medalha de ouro na disputa por equipes masculina no Mundial de Ginástica Artística, que está sendo realizado em Tóquio. País-sede do torneio, o Japão ficou em segundo lugar e os Estados Unidos completaram o pódio.

A China tem dominado a disputa masculina da ginástica artística nos últimos anos, tendo sido campeã da disputa por equipes no Mundial desde 2003, além de ter faturado as três últimas medalhas de ouro olímpicas.

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Neste Mundial, os chineses se classificaram apenas em terceiro lugar para a final, mas conquistaram o ouro ao somar 275,161 pontos nesta quarta-feira. "Nosso objetivo era o ouro", comemorou Zou Kai, que formou a equipe chinesa com Chen Yibing, Feng Zhe, Teng Haibin, Yan Mingyong e Zhang Chenglong.

O Japão ficou em segundo lugar, com 273,093 pontos, ao superar os Estados Unidos em uma disputa acirrada, com 273,083 pontos. As equipes, porém, tiveram reações diferentes ao resultado. "É decepcionante, honestamente", disse o japonês Kenya Kobayashi, que esperava conquistar a medalha de ouro.

"Isso significa que estamos muito perto" afirmou Kevin Mazeika, coordenador da equipe dos Estados Unidos, que não subia ao pódio nesta prova desde o Mundial de 2003. "Isto só vai servir para fortalecer a nossa determinação para Londres".

O Brasil terminou apenas em 13º lugar nas eliminatórias da disputa por equipes e não obteve vaga na final, mas vai participar do Pré-Olímpico no próximo ano. Os ginastas do País voltam a competir na quinta-feira, com a presença de Daniele Hypólito na final individual geral. No sábado, Jade Barbosa disputa medalhas no salto, Diego Hypólito compete no solo e Arthur Zanetti participa da final das argolas.

Os Estados Unidos faturaram nesta terça-feira a medalha de ouro na disputa feminina por equipes do Mundial de Ginástica Artística, que está sendo realizado em Tóquio, no Japão. As norte-americanas conquistaram 179,411 pontos, terminando com quatro de pontos de vantagem para a Rússia (175,329), que era a atual campeã. A China, com 172,820 pontos, ficou com a medalha de bronze.

Este foi o primeiro título da equipe feminina dos Estados Unidos desde 2007. E a conquista veio mesmo após as norte-americanas sofrerem um duro golpe na sexta-feira, quando Alicia Sacramone, a mais experiente ginasta do país sofreu uma lesão, que a impediu de competir em Tóquio.

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Essa ausência deixou Aly Raisman como a única atleta a se apresentar pelos Estados Unidos a ter participado anteriormente de uma edição do Mundial de Ginástica Artística. Como estava inscrita, Sacramone vai receber o ouro, quebrando o recorde norte-americano, que dividia com Shannon Miller e Nastia Liuki, ao garantir a sua 10ª medalha. "As palavras não podem descrever como estou orgulhosa de todas vocês", escreveu no Twitter - rede de microblogs na internet.

Gabrielle Douglas, McKayla Maroney, Aly Raisman, Sabrina Vega e Jordyn Wieber são as outras norte-americanas que faturaram o ouro. "A equipe dos Estados Unidos é muito forte e nós apenas estamos indo para mantê-la cada vez mais forte", disse Raisman. "Eu só disse a elas: 'Nós vamos lembrar desta noite para o resto de nossas vidas, então vamos fazer valer a pena'", completou.

A equipe dos Estados Unidos terminou as eliminatórias em primeiro lugar e manteve o domínio na final nesta terça-feira, aproveitando a ausência da russa Aliya Mustafina, que sofreu uma lesão no joelho em abril, e dos problemas de Anna Dementyeva, que estava com uma febre nos últimos dias. "Eu estava esperando pelo ouro, mas eu não poderia ter 100% de certeza porque havia muitas novatas", disse Martha Karolyi, coordenador da equipe dos Estados Unidos.

O Brasil não participou da final por equipes do Mundial de Ginástica Artística por ter ficado apenas na 14ª colocação nas eliminatórias. O resultado, porém, garantiu a presença da equipe no Pré-Olímpico, que será realizado em Londres.

O Mundial de Ginástica Artística prossegue na quarta-feira com a disputa da final da disputa masculina por equipes, que também não contará com a presença brasileira. Os ginastas do País voltam a competir na quinta-feira, com a participação de Daniele Hypólito na final individual geral. No sábado, Jade Barbosa disputa medalhas no salto, Diego Hypólito compete no solo e Arthur Zanetti participa da final das argolas.

O anúncio da Grécia de que não vai conseguir cumprir as metas de déficit de 2011 e de 2012 estipuladas pelo plano de resgate da União Europeia, Banco Central Europeu e FMI trouxe mau humor aos mercados acionários. As bolsas caíram em todo o globo e a Bovespa voltou aos 50 mil pontos.

O Ibovespa começou outubro com classe: perda de 2,93%, na mínima pontuação do dia, aos 50.791,53 pontos. Trata-se do menor nível desde 8 de agosto (48.668,29 pontos). Na máxima, registrou 52.319 pontos (-0,01%). No ano, tem baixa de 26,71%. O anúncio da Grécia deixou os investidores receosos de que o pior ainda pode estar por vir e que a recessão não é uma ameaça além do horizonte. Assim, se desfizeram dos ativos de risco, como bolsa, e se posicionaram na segurança.

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No exterior, nem mesmo alguns indicadores positivos, da China e dos EUA, levaram os investidores a abandonar o sinal vermelho. O Dow Jones terminou o dia em queda de 2,36%, aos 10.655,30 pontos, o S&P caiu 2,85%, aos 1.099,23 pontos, e o Nasdaq perdeu 3,29%, aos 2.335,83 pontos.

O índice do Instituto para Gestão de Oferta de atividade industrial dos EUA subiu para 51,6 em setembro, de 50,6 em agosto, ante previsão de 50,4. Já os investimentos em construção nos EUA subiram inesperadamente em agosto: +1,4%. A previsão era de queda de 0,4%. Na China, o índice PMI oficial chinês de atividade industrial subiu para 51,2 em setembro, de 50,9 em agosto.

Na Europa, o temor ante a Grécia dominou o sentimento dos mercados. No domingo, o rascunho de orçamento para 2012 foi aprovado pelo gabinete grego. O documento mostrou um déficit de 8,5% do PIB para 2011, pior que a meta de déficit de 7,6%. O déficit, como previsto, também não deve estar na meta em 2012 - a previsão é de 6,8%, ante meta de 6,5%.

Em Atenas, o índice ASE caiu 2,40%, o índice DAX 30, da Bolsa de Frankfurt, 2,28%, o CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 1,85%, o índice FTSE 100, do Reino Unido, caiu 1,03%. Em Madri, o índice Ibex 35 perdeu 2,26%. Em Portugal, o índice PSI 20 da Bolsa de Lisboa recuou 2,60%. Na Nymex, o contrato do petróleo para novembro recuou 2%, a US$ 77,61 o barril. Aqui, Petrobras ON perdeu 4,02% e PN, 3,61%. Vale ON recuou 3% e PNA, 2,50%.

A proposta de redução do déficit orçamentário dos Estados Unidos apresentada pelo presidente Barack Obama, atraiu críticas tanto da oposição, formada pelo Partido Republicano, quanto de integrantes da base governista, formada pelo Partido Democrata. Entre as propostas apresentadas por Obama estava a que aumenta a arrecadação em US$ 1,5 trilhão ao longo dos próximos dez anos por meio de medidas como o cancelamento de benefícios fiscais aos mais ricos do país e a algumas empresas.

O presidente dos EUA também sugeriu mudanças modestas nos programas de saúde Medicare e Medicaid, acrescentando que os EUA precisam assumir o controle de sua dívida sem transferir o ônus para um único grupo de cidadãos. "A insistência do governo em aumentar os impostos sobre aqueles que criam empregos e a relutância em adotar as medidas necessárias para fortalecer nossos programas sociais são os motivos pelos quais o presidente e eu não conseguimos chegar a um acordo anteriormente e ficou evidente hoje que essas barreiras ainda existem", disse o deputado republicano John Boehner, que preside a Câmara dos Representantes dos EUA.

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O líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, disse que "as ameaças de veto, grandes aumentos de impostos e tentativas de reforma em programas sociais não fazem parte da receita para criação de empregos e para a redução significativa do déficit."

O democrata Kent Conrad, presidente do Comitê de Orçamento do Senado, disse que a "proposta está claramente caminhando na direção certa. Ela representa um plano significativo e equilibrado para deixar o déficit e a dívida sob controle". Apesar disso, ele disse que o plano de Obama "pede um corte maior do que o necessário na agricultura" e embora "todos tenham de contribuir para a redução do déficit, não devíamos pedir a produtores agrícolas para assumirem uma fatia desproporcional" de responsabilidade. As informações são da Dow Jones.

A Rússia é soberana na marcha atlética, o Quênia consegue triunfos nas provas de longa distância e a Jamaica lidera as disputas de velocidade, mas os Estados Unidos conseguem manter o domínio do Mundial de Atletismo pela versatilidade e poderio do esporte no país. Assim, terminou a edição de 2011, realizada em Daegu, na Coreia do Sul, em primeiro lugar no quadro de medalhas.

Na competição, os Estados Unidos conquistaram 12 medalhas de ouro, 8 de prata e cinco de bronze. A Rússia, que receberá o Mundial de 2013, em Moscou, ficou em segundo lugar, com nove ouros, quatro pratas e seis bronzes. O Quênia faturou sete ouros, seis pratas e quatro bronzes, enquanto a Jamaica somou quatro ouros, quatro pratas e um bronze.

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O Brasil, que conquistou um inédito título mundial com Fabiana Murer, terminou em 11º lugar no quadro de medalhas com um ouro, ao lado de Botsuana, Granada, Japão, Nova Zelândia e Polônia.

Neste domingo, a russa Mariya Savinova contou com uma ultrapassagem na reta final para conquistar a medalha de ouro da prova dos 800 metros, superando a sul-africana Caster Semenya, que era a atual campeã. A queniana Janeth Jepkosgei, ouro em 2007, faturou o bronze. A luta entre as duas primeiras colocadas foi acirrada, com a russa marcando o tempo de 1min55s87 contra 1min56s35 da sul-africana.

Medalhista de prata nos 10 mil metros, o britânico Mohamed Farah foi campeão mundial na disputa dos 5 mil metros em um disputa acirrada, com o tempo de 13min23s36. O norte-americano Bernard Lagat repetiu o segundo lugar do Mundial de 2009, com 13min23s64. Ele foi atrapalhado pelo etíope Imane Merga, que terminou em terceiro lugar, mas foi eliminado pelos organizadores. Assim, Dejen Gebremeskel, com 13min23s92, herdou a medalha de bronze.

O Quênia confirmou o seu domínio da disputa da maratona e concluiu a disputa da versão masculina da prova com uma dobradinha. Abel Kirui faturou o bicampeonato mundial ao vencer a prova em 2h07min38. A medalha de prata ficou com Eliud Kiptanui, com 2h10min06, e o etíope Feysa Lilesa, com 2h10min32, faturou o bronze.

O norte-americano Christian Taylor surpreendeu na disputa do salto triplo e faturou a medalha de ouro ao atingir 17,96 metros. Favorito, o britânico Phillips Idowu ficou em segundo lugar, com 17,77 metros. Will Claye, também dos Estados Unidos, completou o pódio, com 17,50 metros.

A russa Tatyana Lysenko faturou o título mundial no lançamento de martelo, com 77,13 metros. Recordista mundial, a alemã Betty Heidler ficou com a medalha de prata, 76,06 metros. A chinesa Zhang Wenxiu completou o pódio, com 75,03 metros.

O Brasil encerrou a sua participação no Mundial de Atletismo, em Daegu, na Coreia do Sul, com uma oitava colocação na final da prova feminina do revezamento 4x100 metros, realizada neste domingo. O quarteto formado por Ana Claudia Lemos, Vanda Gomes, Franciela Krasucki e Rosângela Santos completou a prova, marcada pela intensa disputa entre norte-americanas e jamaicanas, com o tempo de 43s10.

A disputa foi vencida pelos Estados Unidos, com a equipe formada por Bianca Knight, Allyson Felix, Marshevet Myers e Carmelita Jeter, com 41s56. As norte-americanas superaram as jamaicanas Shelly-Ann Fraser-Pryce, Kerron Stewart, Sherone Simpson e Veronica Campbell-Brown, que faturaram a medalha de prata, com 41s70.

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O pódio do revezamento 4x100 metros feminino foi completado pela Ucrânia, que competiu com Olesya Povh, Nataliya Pohrebnyak, Mariya Ryemyen e Hrystyna Stuy, e completou a prova em 42s51.

Para se garantir na final, o revezamento brasileiro registrou o tempo de 42s92 e bateu o recorde sul-americano, que vigorava desde julho de 2004. "Saio feliz com o nosso desempenho, podemos melhora muito individualmente e na equipe, competir em alto nível. A equipe é nova, com atletas de até 22 anos e acho que serviu como experiência", disse Ana Cláudia, em entrevista ao SporTV.

Já a equipe masculina brasileira foi desclassificada nas semifinais da prova do revezamento 4x100 metros. A eliminação aconteceu por conta de um erro na passagem de bastão de Nílson André para Bruno Lins, que ultrapassou a área de limite de troca. Diego Cavalcanti abriu a prova, passando o bastão depois para Sandro Viana.

O Brasil entrou com recurso na Federação Internacional das Associações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês), alegando que Nílson André foi atrapalhado por um atleta português. A Iaaf, porém, manteve a eliminação da equipe brasileira.

Com os resultados deste domingo, o Brasil encerrou a sua participação no Mundial de Daegu com apenas uma medalha, o inédito ouro conquistado por Fabiana Murer na disputa do salto com vara, na última terça-feira.

O grupo hacker Anonymous anunciou no Twitter na última sexta-feira ter invadido a rede da principal prestadora de serviços do Departamento de Defesa dos Estados Unidos,a ManTech. A promessa era de que, em 24 horas, os autores da ação publicariam documentos comprovando a efetividade da ação, mas até o momento eles não voltaram a se manifestar.

"ManTech foi dominada. Liberação em 24h", dizia a mensagem postada no microblog. O Anonymous tem concentrado suas ações em alvos militares, empresas do setor de defesa e aliados políticos dos EUA. O grupo diz usar a prática de hacking para chamar atenção para seu ideário. Em julho - quando o Anonymous entrou na rede da unidade da polícia italiana responsável pelo combate ao cibercrime - Cerca de 8 GB de dados internos teriam sido roubados, um material que o grupo também ameaça publicar.

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No começo de julho, o Anonymous divulgou um banco de dados com 90 mil logins e senhas de e-mails militares, após invadir outra empresa do setor de defesa, a Booz Allen Hamilton. depois, no último dia 21, publicou um documento restrito de um servidor da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan).

Agências internacionais de combate ao crime têm tentado prender membros do grupo, mas os hackers vêm conseguindo escapar.

Empenhado em construir um acordo que solucione o impasse sobre a dívida dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama apelou para o Twitter, uma das armas de sua campanha eleitoral. Pelo microblog, ele convocou os americanos a enviarem mensagens pelo Twitter aos membros do Congresso. Durante toda a sexta-feira o perfil do presidente tuitou usuários republicanos da Câmara dos Representantes e do Senado. 

Segundo o jornal The Washington Post, após os mais de 100 tweets, o perfil @BarackObama, que era seguido por mais de 9,4 milhões de usuários, perdeu cerca de 30 mil seguidores.

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As timelines foram invadidas por mensagens como "Eleitores do Alaska: twitem @lisamurkowski e peçam a ela que se comprometa com uma solução equilibrada do déficit". Aparentemente, a iniciativa não foi bem recebida.

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