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Horas fazendo cálculos, revendo a história do Brasil, estudando química organica e entendendo a geografia do mundo. Na reta final dos estudos, os estudantes passam horas do dia, além do tempo nas salas de aula, revendo os conteúdos programados para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontecerá nos próximos dias 26 e 27 de outubro.

Muitas vezes, os feras acabam deixando para estudar tudo em cima da hora e, ao invés de ajudar, só atrapalha o rendimento no dia do exame. Alguns candidatos relataram à reportagem do Portal LeiaJá como estão se organizando na reta final. Victoria Maria, de 17 anos, estava estudando horas a fio, por vezes ficando noites acordadas para prestar vestibular para Engenharia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade de Pernambuco (UPE).

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A estudante garante que agora conseguiu organizar os estudos para não se prejudicar. “Agora eu estou vendo determinado assunto por dia. Tenho que conciliar os horários para não ficar tão cansada e esgotada. Por isso, elaborei uma rotina de estudos das matérias não específicas como história, português e, depois, vejo um jeito de relaxar a mente, como ler um livro ou assistir uma série”, afirma a aluna do 3º ano do Ensino Médio.

Já Nathalia Santiago, também de 17, optou por estudar na reta final, as disciplinas específicas do curso de Engenharia. “Quero 'me garantir' no vestibular SSA, da UPE, que tirei boas notas no primeiro e segundo ano. A minha opção é cursar na UPE mesmo e quero passar lá. Já faço matérias isoladas à tarde, então a noite geralmente estudo até 22h30”, contou.

Para Thales de Andrade, 17, que também busca uma vaga em Engenharia, da mesma forma que Victoria e Nathalia, a rotina de estudos vem diminuindo com a chegada do exame. "Ficamos tensos, porque passamos o ano inteiro nos preparando para fazer a prova e ainda mais o Enem, que é a primeira fase de tudo. Por isso, venho estudando mais resumos esquemáticos", completa o estudante.

Faltando duas semanas para o Enem, a dica é não se matar de estudar. Confira as dicas da coordenadora pedagógica, Fabiana Nascimento, do BJ Colégio e Curso no Se Liga Fera desta segunda (14):

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Estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE), do campus de Garanhuns, participarão IX Fórum Ambiental da Alta Paulista, em São Paulo. O evento ocorrerá entre os dias 11 a 14 de novembro e os trabalhos têm como objetivo mostrar estudos do verde urbano e rural da região Agreste do Estado.

Os estudos foram realizados orientação da professora Maria Betânia Amador, com bolsas de iniciação científica PFA/PROPEGE, PFA/CNPq e PFA/FACEPE. Com abrangência nacional, os trabalhos aprovados serão publicados no Periódico Eletrônico “Fórum Ambiental da Alta Paulista”, registrado no Instituto Brasileiro de Informações em Ciências e Tecnologia (IBICT), com ISSN 1980-0827. As apresentações aceitas no I Simpósio Nacional de Gerenciamento de Cidade serão divulgadas na Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades.

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Três mil e seiscentos indígenas colombianos receberam tablets para dar continuidade aos estudos do ensino básico em seu idioma, depois de abandonarem a escola oficial, informou nesta quarta-feira ( o governo do departamento (estado) de Guainía, na selva amazônica (leste). A iniciativa permitirá que indígenas entre 15 e 50 anos voltem a estudar, com o objetivo de promover a formação dos alunos em matemática, linguagem, ciências sociais e biologia.

Os tablets os ajudará, ainda, a aprender a ler e escrever em espanhol e nas línguas das quatro principais etnias da região: puinave, piapoco, sikuani e curripaco. Os dispositivos não precisam de conexão à internet, pois já têm em sua memória interna todo o conteúdo necessário para as aulas.

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As lições através dos dispositivos eletrônicos serão complementadas com aulas presenciais e livros. O objetivo deste sistema interativo de educação é que os estudantes possam se formar no ensino médio e se tornar gestores do desenvolvimento em suas comunidades.

Para Igor Felipe Ribeiro Zeferino, de 16 anos, as férias deste meio de ano foram só de lazer. O estudante do 3º ano do ensino médio deixou de lado as obrigações escolares e quis saber mesmo de sair com amigos, familiares e curtir festas e mais festas. “Nessas férias, estudei pouquíssimo. Para falar a verdade, saí muito com meus amigos. Quero ser aprovado em direito na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mas, não me sinto preparado. Estou estudando pouco”, conta o jovem.

Com a “consciência pesada”, nesta semana, o estudante conversou com alguns de seus professores, com o objetivo de voltar a focar nos estudos, principalmente na preparação para os vestibulares. “Preciso estudar mais agora. Meus professores estão me orientando. Esse tempo que me resta vai ser só de preparação”, garante Zeferino.

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O jovem recifense é apenas um de muitos estudantes que se desligaram dos estudos durante as férias e agora, neste segundo semestre, tentam recuperar o tempo perdido. Sendo assim, o primeiro passo é organizar um horário de estudos, que servirá para o período após as aulas regulares das escolas.

“A indicação que a gente sempre dá é que o aluno deve estudar por dia o que viu nas aulas regulares. Por exemplo, se ele teve aulas de matemática, química e português pela manhã, ele deve estudar as mesmas matérias durante a tarde. Mas, isso é o mínimo que ele pode fazer, uma vez que é permitido que estude além disso”, explica o coordenador pedagógico do BJ Colégio e Curso, Eduardo Barbosa.

De acordo com o educador, além de revisar os conteúdos, é importante que os “feras” ocupem o tempo de estudo com a resolução de exercícios. “No mínimo, eles devem reservar uma hora e meia para as disciplinas de cálculos e uma hora para as de leitura. Mas, eu sempre aconselho que se deve ir além disso”, complementa o coordenador pedagógico.

Nos finais de semana, o lazer pode até “criar vida” para os estudantes, porém, com moderação. Segundo Barbosa, o sábado ou domingo precisa ter uma parte de seu horário reservado para uma praia, cinema, shopping, ou qualquer atividade que não desgaste os alunos. “Baladas e festas longas nem pensar. O fera deve fazer coisas que não atrapalhem o descanso”, orienta.

Sono

Para alguns estudantes, as férias também desorganizaram os horários de dormir. O descanso é fundamental para quem quer aprender e se dar bem nos processos seletivos, por isso, é essencial reorganizar esses horários.

“Biologicamente, o sono para o adolescente deve ser de no mínimo oito horas. Quem estuda pela manhã, por exemplo, geralmente acorda às 6h para ir à escola. Por isso, os estudantes devem dormir, no máximo, até às 22h”, explica Barbosa. Segundo o educador, esse horário serve também para quem estuda à tarde, uma vez que ele pode acordar às 6h da manhã para revisar e estudar as disciplinas.

O coordenador pedagógico Eduardo Barbosa tem outras dicas, tanto para os estudantes quanto para as famílias. Confira no vídeo abaixo:

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O custo da energia gerada a partir do sol deverá cair, aproximadamente, 45% até 2018, apontam estudos do Ministério de Minas e Energia (MME). De acordo com o diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do ministério, Jorge Paglioli Jobim, o custo que hoje estaria estimado em R$ 280 a R$ 300 por megawatt-hora (MWh) poderia cair para R$ 165/MWh dentro de cinco anos. Essa redução contribuiria para que a energia solar participasse de forma competitiva dos leilões de eletricidade dentro de alguns anos.

Na semana passada, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, revelou que o leilão de energia A-3, com entrega a partir de 2016, contará pela primeira vez com energia solar e proveniente de resíduos de lixo. Na oportunidade, Tolmasquim destacou que a inclusão tinha como objetivo principal ajudar a "mapear" a competitividade dessas fontes. Essa análise é explicada pelos atuais valores da energia solar, não competitivos com a eólica, por exemplo, cujos custos podem oscilar ao redor de R$ 100/MWh.

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Jobim afirmou acreditar que o leilão previsto para outubro é mais um passo com o objetivo de consolidar a oferta de energia solar no Brasil. Sobretudo, uma indicação de que o País está interessado em estimular esse mercado. "O Brasil esperou o desenvolvimento dos equipamentos para a geração de energia eólica e deu chance para introduzir no Brasil uma cadeia de equipamentos em estado da arte", comparou, sugerindo que o mesmo poderia ocorrer agora com a energia solar.

"Pretendemos desenvolver a fabricação nacional a partir da abertura do mercado e a possibilidade de ingresso da fonte nos leilões", complementou ele, que participou nesta segunda-feira da abertura do 10.º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e ExpoEficiência (Cobee), organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco).

O representante do ministério revelou que um grupo de investidores pediu ao MME a realização de leilões específicos para a geração de energia solar. O tema ainda está em análise. Ao mesmo tempo, o governo observa a oportunidade de atrair investidores com atuação nesse mercado e, dessa forma, assegurar a instalação no País de fábricas de equipamentos e sistemas voltados à geração de energia solar.

Assim como ocorreu no mercado de energia eólica, o desenvolvimento dessa atividade no Brasil acompanharia a evolução dos equipamentos em termos mundiais. "Os painéis fabricados no leste asiático possuem 20 anos de vida útil, mas estão durando apenas dois anos. O Brasil não quer se tornar um depósito de equipamentos de baixa eficiência", destacou. Hoje, a eficiência desses equipamentos é de aproximadamente 20%. "Ou seja, precisamos de uma área muito grande para gerar energia", complementou.

O novo diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, afirmou que está disposto a discutir o uso de antirretrovirais por pessoas que não estão infectadas pelo HIV, como forma de prevenção da doença. A estratégia é conhecida como pré-exposição. Nesses casos, o remédio funciona como uma proteção, reduzindo o risco de a pessoa se contaminar pelo vírus. Embora estudos já tenham demonstrado a eficácia dessa política, ainda há dúvidas sobre como a estratégia poderia ser adotada em maior escala.

"A terapia pré-exposição ainda não está preconizada, mas não há dúvidas de sua eficácia em todas as populações vulneráveis", disse o diretor. Mesquita adiantou que o assunto será considerado pelo governo como um instrumento adicional. "Quero analisar o potencial de sermos mais incisivos na aplicação da ciência para nos tornarmos um dos primeiros países do mundo livre do HIV em um futuro que espero não tão longe."

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Outra medida. O governo brasileiro se prepara também para liberar o uso de antirretrovirais para portadores de HIV, independentemente da carga viral, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A ideia é ofertar o medicamento para pacientes de populações de maior vulnerabilidade para a doença, como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e usuários de drogas. Em outubro do ano passado, a medida já foi liberada para portadores de HIV com vida sexual ativa.

"A recomendação é que todos continuem usando preservativos em suas relações. Essa será uma proteção a mais", afirmou Padilha ao Estado. O tratamento precoce de aids está entre as ferramentas de prevenção adotadas por alguns países. "Estudos mostram que, ao reduzir de forma significativa a carga viral com os medicamentos, o risco de transmissão para o parceiro cai expressivamente", disse Padilha.

O uso antecipado do remédio, porém, ficará a critério do paciente. Não há evidências científicas se a antecipação do tratamento traz benefícios para o soropositivo. Mesquita também demonstrou interesse em ampliar o uso de antirretrovirais no País como uma forma de prevenção.

"O Brasil já faz isso e talvez possamos ampliar ainda mais. De todas as medidas adotadas atualmente para prevenir o HIV, essa é a que tem maior taxa de efetividade", disse. Mesquita foi responsável pelo tratamento como prevenção no Vietnã, quando comandava o programa de aids naquele país. "Na época, as pessoas ainda tinham muita timidez em assumir esta posição. Hoje há um claro consenso sobre o tema." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diferentemente do que muitos imaginam, a terceira idade não é sinônimo de inatividade e problemas de saúde. Há muito tempo que a velhice deixou de ser uma etapa monótona da vida e se transformou em uma fase para se buscar novas oportunidades de aperfeiçoamento intelectual e de entretenimento. Cursos de idioma, informática, aula de dança, ou até mesmo, o ingresso numa faculdade: são inúmeras as oportunidades para esse público cada vez mais ativo, interessado e cheio de vontade de aprender.

O estudante Zacarias Bezerra, 80 anos, é um exemplo de sabedoria e de que não existe idade certa para estudar. “Eu comparo a vida a uma bicicleta: você tem que estar sempre andando porque, no dia em que você parar, cai. Assim, são os estudos. Se não procurar estar atualizado, sempre lendo e estudando, a mente não funciona”, afirma.

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Ele, que ingressou a pouco mais de três meses num curso gratuito de idiomas, diz ter encontrado no ensino da língua inglesa uma forma de rebuscar conhecimentos já adquiridos tempos passados. “Eu fazia cursos online de inglês, o que me ajudou a ter um bom vocabulário. Mas, resolvi optar por um curso presencial porque as aulas acompanhadas de um professor conta muito para reforçar o conteúdo e também estimula o aprendizado. Hoje, posso dizer que minha pronúncia melhorou consideravelmente”, explica. “Eu sou bom em francês desde adolescente, mas me interessei pelo inglês porque é o único idioma que ainda desbanca como língua universal. Quem não tiver um conhecimento básico, fica por fora de oportunidades”, completa.

Bezerra também fala da importância de buscar conteúdos fora da sala de aula. “Uma forma que encontro para pôr em prática os estudos, é buscando outras fontes de informação. Pesquisar em sites, assistir seriados e filmes legendados, além de escutar artistas internacionais têm sido grandes alicerces. É nesse meio que acabo descobrindo novas palavras e aproveito para compartilhar com os colegas de classe e com a professora”, diz. Sobre quem diz não ter tempo para estudar, ele comenta: “Nessa vida, há tempo para tudo, o segredo é saber administrar os horários. Se qualificar, seja no que for, deve vir em primeiro lugar”, conclui.

Faculdade como opção de realização profissional

Retornar às salas de aula é um desafio para profissionais que decidem mudar de carreira ou se especializar em um determinado segmento de atuação. Enfrentar uma nova graduação não é um procedimento simples para quem ainda está no mercado de trabalho ou já se aposentou, porém muitos decidem voltar à faculdade para expandir seus horizontes e, assim, realizar-se profissionalmente.

Assim fez Sidnei Pires, 71 anos, formado em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele, que exerceu a profissão durante, aproximadamente, 40 anos, e resolveu ingressar, em 2009, numa faculdade de jornalismo.

Formado na área de comunicação social desde dezembro do ano passado, Pires conta que foram os movimentos estudantis em defesa do ensino público gratuito e de boa qualidade que os despertaram para o jornalismo. “A política, que exerci desde os tempos acadêmicos, em que defendíamos um ensino público gratuito e de boa qualidade, continuou também na vida profissional, em que eu lutava junto às instituições de representação da categoria médica pela melhoria e qualidade da saúde pública. As lutas e engajamento político que me abriram portas para o jornalismo, pois eu testemunhei uma época em que a sociedade estava passando por um grande déficit ideológico, dominada pela procissão única do neoliberalismo”, relembra.

E foi na faculdade que ele encontrou um meio de disseminar seus projetos. “Há alguns anos participo, como colunista, do Portal Vermelho e ando fazendo pesquisas para um livro sobre o povoamento da região do Alto Pajeú, desde os primeiros embates entre os nativos tapuias e os fidalgos da Casa da Torre dos tempos de Tomé de Souza”, fala. “O jornalismo contribuiu muito para o aprendizado das várias linguagens, como instrumentos de alcance e interação com diferentes tipos públicos”, complementa o jornalista.

Em relação aos planos futuros na carreira jornalística, Sidnei Pires já tem metas: “Pretendo divulgar, atualizar, ampliar e dar continuidade a uma experiência de blogueiro. Para isso, acabo de dar uma cara nova ao meu antigo blog Boletim H.S Liberal, que passa a se chamar agora, Boletim Sidnei Pires. Assim, almejo continuar a escrever e pesquisar sempre”.

A esposa de Pires, Leila Jinkings, 58 anos, também optou pelos caminhos da comunicação. Formada em arquitetura pela Universidade de Brasília (UnB), ela explica que a graduação lhe estimulou na área de fotojornalismo. “Como arquitetura é um curso voltado para ciências humanas, nós tínhamos cadeiras que nos aproximavam da sociedade. Nisso, chegávamos a fazer entrevistas e registrar, por meio de fotos, o contexto social como um todo, o que me aproximou da comunicação”, conta.

“Nas décadas de 80 a 90, eu ingressei no fotojornalismo, o que me rendeu vários trabalhos para revistas de renome como IstoÉ e Veja. Apenas em 2008, é que resolvi ingressar no curso de jornalismo para ter um conhecimento mais amplo no segmento”, afirma a, também, jornalista.

Diferentemente de Sidnei Pires, Leila se identifica com a área audiovisual, com foco em direção e roteiro. “Já estou arquitetando abrir uma produtora para divulgar meus trabalhos audiovisuais. A ideia já existe, só falta a aprovação do Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) e outros processos burocráticos em que eu já estou providenciando. Num dos últimos projetos, está o documentário que realizei junto com Sidnei sobre a trajetória do desaparecido político na época da ditadura Hiram de Lima Pereira. É um dos trabalhos mais emocionantes que já fizemos e que nos garantiu um dez no Trabalho de Conclusão de Curso”, comemora.

As férias estudantis se aproximam e, com elas, uma das melhores oportunidades para fazer um programa de intercâmbio. Se, para muitos, os meses de janeiro e julho são épocas de descanso, há quem aproveite este tempo para concluir uma etapa de curso universitário, realizar um curso de idiomas, de apenas quatro semanas, e também para navegar por outras culturas. E para o currículo, esta experiência pode abrir um horizonte de novas possibilidades.

Apesar de alguns programas terem um prazo de duração curto, é necessário avaliar sua escolha com calma antes de mergulhar em uma aventura mundo afora. Definir metas, saber qual tipo de programa que deseja cursar e pesquisar sobre o destino desejado são pontos importantes, até para evitar surpresas ou arrependimentos futuros, visto que mudar de país é sinônimo de investimento alto.

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Segundo um dos sócios da agência Dreams Intercâmbios, Enrique Gonzalez, não são muitas as exigências para quem vai fazer um intercâmbio de curta duração. “O que o intercambista deve se preocupar é em estar com seu passaporte válido e com o visto em dia. Portando a carteira da escola onde irá estudar e carta de acomodação, o estudante pode obter facilmente o visto tanto de turista ou de estudante visitante na própria polícia de imigração do aeroporto de destino”, diz.

“Outra preocupação que muitos não têm, mas que é importante estar atento é ao seguro saúde viagem, pois a depender da política de cada país, o intercambista pode ser barrado durante o processo de imigração por não apresentar o documento em mãos”, alerta Gonzalez.

Em relação ao nível do idioma, o sócio explica que são aplicados testes de nivelamento que podem ser feitos pela internet ou presencialmente. “Essas avaliações são feitas apenas para saber em qual turma o estudante poderá ingressar, pois, para ter um melhor aproveitamento nos estudos, é preciso que ele esteja numa classe em que todos estejam no mesmo nível de conhecimento. Geralmente, esses testes de nivelamento são feitos de forma online antes de o estudante embarcar, ou então, presencialmente na escola em que ele irá cursar o idioma escolhido”.

Para quem vai estudar durante um mês no exterior são diversas as opções de países. Os Estados Unidos, Canadá, Chile, Reino Unido, Argentina, Índia, Irlanda, Nova Zelândia e Austrália estão entre os lugares que estão no ranking dos mais procurados.

De acordo com o também sócio da agência de intercâmbio, Gian Cintra (lado esquerdo da foto), “para quem vai estudar espanhol torna-se mais vantajoso optar por países latino-americanos ao invés dos europeus, onde o custo de vida não é alto por conta da diferenciação da moeda. Já para os que preferirem se aperfeiçoar na língua inglesa, Malta e Irlanda despontam como os países de melhor custo-benefício”, afirma.

“Sem contar com a passagem aérea, os pacotes variam de R$ 2.500 a R$ 10 mil, pois tudo vai depender do que o intercambista queira no pacote. Por exemplo, ele pode escolher desde a modalidade do curso a inclusão de um tour para conhecer pontos turísticos tanto do país quanto de países vizinhos, já que, além de ir com o propósito de aperfeiçoar o idioma, é normal também que o estudante queira desfrutar de tudo o que o lugar proporciona”, completa Cintra.

Estudar no exterior não é apenas uma aventura

Para quem vai estudar com o objetivo de voltar ao país falando fluentemente e com um conhecimento mais aprofundado do idioma, a palavra-chave é uma só: foco.

Segundo Enrique Gonzalez, o segredo é se afastar ao máximo de pessoas que falam a mesma língua do seu país de origem. “Se você é brasileiro e viaja com o objetivo de aperfeiçoar o idioma, seja inglês, francês ou espanhol, não adiantará de nada manter contato com outros brasileiros, pois isso dificultará muito o aprendizado e desviará o estudante do foco. Para que dê certo e a viagem valha a pena, o intercambista tem que ser fiel ao que ele está buscando”, aconselha.

Apesar de um mês parecer um curto tempo aos olhos de muitas pessoas, Gonzalez opina: “Estudar no exterior durante um mês, com certeza, torna-se ainda mais válido do que estudar um ano num curso de idiomas no Brasil. E a diferença é significativa, visto que, fora do país, o estudante está em contato diretamente com a cultura de lá e tendo que se comunicar com a mesma língua, o que acelera o processo de aprendizado e treina ainda mais o estudante. Sem dúvidas, fazer intercâmbio é muito mais válido”.

“Muitos estudantes aproveitam as férias para fazer intercâmbio como uma forma de se qualificar, principalmente na língua inglesa, que ainda é o idioma dominante, sem que, para isso, tenha que atrasar sua graduação na faculdade. É como unir o útil ao agradável, já que, atualmente, falar inglês é essencial e não mais, diferencial”, reforça Gonzalez.

SERVIÇO

A Dreams Intercâmbios está localizada na Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, onde atua há três meses e já conseguiu levar ao exterior oito estudantes. Interessados em obter dicas sobre qual a melhor opção para estudar durante as férias podem entrar em contato com a agência através do telefone (81) 3204.5887 ou pelos e-mails enrique@dreamsintercambios.com.br ou gian.cintra@dreamsintercambios.com.br.

Intercâmbio como enriquecimento cultural

O estudante Carlos Botelho, 23 anos, conta que estudar francês no Canadá durante um mês foi uma experiência válida, principalmente, por causa do contato com outra cultura. “É diferente quando você lida com hábitos, costumes e um idioma diferentes do seu país. E esse enriquecimento cultural foi o que mais me proporcionou satisfação na decisão de fazer o intercâmbio. É uma sensação única e só fazendo intercâmbio para saber”, frisa.

Em relação à escolha de um intercâmbio rápido, Botelho explica que foi uma maneira que ele encontrou de conciliar as férias do estágio com o período de férias acadêmicas. “Só assim, pude aproveitar o período para desenvolver o idioma que eu já vinha estudando antes de viajar. E o curso que faço me ajudou muito, pois eu embarquei com uma base de vocabulário e gramática suficientes para a vivência no exterior”.

O estudante também enfatiza a importância de sempre pesquisar antes sobre o país escolhido através de outras experiências intercambistas. “Eu recebi orientações da agência de intercâmbio para solicitar os vistos americanos e canadenses, mas as minhas pesquisas na internet sobre experiências de outras pessoas que foram para o mesmo destino, também me ajudaram muito para eu me sentir mais seguro antes da viagem”, finaliza.

Um relatório das Nações Unidas divulgado nesta segunda-feira (13) destacou a importância do papel dos insetos comestíveis na luta contra a fome no mundo. O estudo, conduzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), estimou que 2 bilhões de pessoas no planeta já complementam suas dietas com insetos, tais como besouros, gafanhotos e formigas.

A FAO acrescenta que a criação de insetos em escala industrial poderia contribuir para a segurança alimentar mundial. Esses animais são altamente nutritivos e fáceis de reproduzir, além de poderem ser usados como alimentos para peixes e gado.

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O relatório, no entanto, destaca que a repugnância de muitos consumidores, especialmente de países ocidentais, constitui uma barreira para a inclusão deste tipo de alimento na dieta global.

Rio de Janeiro – O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e o Instituto de Pesquisa Técnica do Reino da Suécia assinaram nessa quinta-feira (9)In um termo de parceria para desenvolvimento de pesquisas em ciência, tecnologia e inovação. O acordo irá permitir o intercâmbio de cientistas entre os dois países e a ampliação de estudos nos campos da metrologia cientifica, industrial e legal. A área de biocombustíveis, em que o Brasil é líder mundial, será um dos principais destaque do projeto de cooperação.

Segundo o coordenador-geral de Articulação Internacional do Inmetro, Jorge Cruz, o instituto sueco é reconhecido internacionalmente pela liderança em diversos domínios da pesquisa cientifica e tecnológica, como em metrologia em equipamentos médicos e na definição de unidades de grandezas físicas. Ele disse que o instituto tem grande atuação em áreas de fronteiras, que não tem sido pesquisadas nas instituições.

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“O memorando é um marco na aproximação entre os países. Há a possibilidade de desenvolvermos o biocombustível de segunda geração, que não utiliza diretamente a cana, como no bioetanol, nas fibras e outros materiais. As pesquisas serão voltadas também para a eletricidade, englobando as telecomunicações e os smart grids [sistemas de redes inteligentes de energia elétrica]”, disse Cruz.

A iniciativa é resultado de uma colaboração iniciada no ano de 2009 entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a agência de inovação sueca, Vinnova. Segundo a Embaixada da Suécia no Brasil, a Vinnova mantém no momento 18 projetos de desenvolvimento sueco-brasileiros, que têm uma verba de R$ 9 milhões.

Para ressaltar o interesse da Suécia em aumentar a participação no Programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, discutir parcerias em inovação industrial e investimentos, a ministra de Empresa da Suécia, Annie Lööf se reuniu ontem (8) em Brasília com representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O memorando de entendimento, que valerá por cinco anos, foi assinado no auditório do campus de laboratórios do Inmetro, em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Participaram da iniciativa o presidente do Inea, João Jornada e a diretora do instituto sueco, Maria Khorsand.

Brasília – Duas pesquisas da Universidade de São Paulo indicam que alunos negros têm maior possibilidade de fracassar na escola do que os brancos. Para os pesquisadores o menor êxito dos negros é resultado de condições socioeconômicas. Contribuem também fatores culturais. Um deles é o preconceito desenvolvido por professores. Pequena parte deles acredita que os alunos negros terão, naturalmente, desempenho pior do que os brancos.

O conjunto de fatores determina que, quando os estudantes chegam ao 6º ano do ensino fundamental, 7% dos alunos brancos tenham mais de dois anos de atraso escolar, e entre os negros, o indicador chega a 14%. Os números são apresentados no artigo Fracasso Escolar e Desigualdade do Ensino Fundamental da pesquisadora Paula Louzano, publicado no relatório De Olho nas Metas de 2012, lançado pelo movimento Todos pela Educação.

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O artigo é baseado no questionário socieconômico da Prova Brasil 2011, aplicada nacionalmente e respondido por 2,3 milhões de alunos do 5º ano. Dos alunos que responderam à questão de reprovação ou abandono da escola, um terço havia passado pela situação de insucesso na escola. Desses, 43% se autodeclararam pretos, 34% pardos e 27% brancos, segundo a denominação adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Paula Louzano afirma que os números gerais são alarmantes e o cenário se agrava mais para alguns grupos sociais. “A chance de isso [repetência ou abandono] acontecer não é distribuída igualmente entre grupos. Alguns tem processos mais tortuosos, o que está ligado também ao nível socioeconômico. A desigualdade que marca o Brasil se reproduz no sistema de educação”, diz a pesquisadora.

No Norte e no Nordeste, a probabilidade de um aluno preto repetir o ano ou abandonar a escola é respectivamente 53% e 52%. Para os alunos pardos, o índice chega a 47% e a 45%. Nas mesmas regiões, a possibilidade de fracasso entre alunos brancos é 46% na Região Norte e 44% na Região Nordeste. O Sudeste apresenta os menores índices nacionais, 36% para os alunos pretos, 27% para os pardos e 22% para os brancos.

A também pesquisadora Marília Carvalho faz pesquisas qualitativas. Segundo ela, é preciso esclarecer que o fracasso escolar não é do aluno, mas sim da escola que não foi capaz de dar ao estudante o nível de aprendizado e desempenho esperado para o período. Durante as pesquisas, ela observou que a cor autodeclarada pelo estudante está relacionada também ao seu desempenho.

“O processo de declaração diz respeito a autoimagem que a pessoa tem. No conjunto da sociedade, quanto mais escolarizada, com maior renda, a pessoa é clareada. O processo ocorre na escola. Quando as crianças vão bem, elas são clareadas, tanto para si mesmas quanto para professores e colegas”, diz Marília Carvalho.

Ela acrescenta que os próprios professores declararam que nunca tiveram a oportunidade de discutir questões raciais nem durante a formação, nem no espaço coletivo da escola. “Relações de racismo marcam a nossa sociedade. As crianças negras têm que enfrentar mais esta dificuldade na escola, têm que se afirmar a todo momento e gastam parte da energia que deveria ser voltada ao aprendizado para se defender”.

Dois milhões de documentos que relatam cerca de 800 anos de história resguardados nos Arquivos Secretos do Vaticano - local abriga livros, documentos, correspondências, diários de papas, processos da Inquisição, papéis confidenciais e milhares de outros registros que a Igreja Católica acumulou ao longo dos séculos em sua luta na defesa da fé Cristã. Levando em consideração que tudo o que é oculto instiga a curiosidade humana, o jornalista, pesquisador e escritor Sérgio Pereira Couto reuniu no livro Os arquivos secretos do Vaticano, lançado pela Editora Gutenberg, estudos, pesquisas, informações e fatos sobre esse hermético mundo.

A partir de um ponto analítico, Sérgio Pereira Couto narra sobre a história deste ‘museu cristão’, incluindo os detalhes de sua criação e formação, a Bíblia original e suas alterações. A obra também aborda a Inquisição e suas heresias, além de evangelhos proibidos, mistérios, polêmicas e segredos, inclusive relacionados à renúncia do Papa Bento XVI. 

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Serviço

Os arquivos secretos do Vaticano, Sérgio Pereira Couto

200 páginas

R$ 29,90

Oficialmente, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, cidade localizada na Região Metropolitana do Recife, abriu, nessa sexta-feira (1º), o ano letivo da rede municipal de ensino. Na ocasião, estiveram presentes educadores, autoridades, entre outras pessoas. O evento de abertura foi realizado no ginásio da escola-modelo Professor Manoel Davi Vieira da Costa, no distrito de Ponte dos Carvalhos.

"Nos últimos anos esse município passou por grandes transformações e a educação foi bastante beneficiada, tanto na infraestrutura como nos investimentos para o professor e consequentemente para os alunos. Vamos dar continuidade a essa parceria, garantindo formações continuadas, piso salarial e outras ações que façam valer o cumprimento da lei para a classe”, destacou o secretário de educação do município, José Sebastião de Melo, conforme informações da assessoria de comunicação da Prefeitura.

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A rede de educação atende alunos dos ensinos infantil e fundamental, além de estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao todo, a cidade possui 30 mil estudantes, 100 escolas e mais de 1.700 professores.

Setenta e quatro estudantes intercambistas do Programa Ganhe o Mundo (PGM) voltaram a Pernambuco na tarde dessa segunda-feira (28), após um período letivo de estudo no Canadá. Ao som do frevo pernambucano, os jovens desembarcaram no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Zona Sul do Recife.

De acordo com a Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE), dona Laudelina Pereira de Moura, de 87 anos, fez questão de recepcionar a neta, Jessica Yasmini Moura, 16. “Não foi possível vir ao embarque porque estava com problemas cardíacos, mas prometi que vinha buscá-la e com muito esforço estou aqui. Estou sentindo a maior alegria do mundo, minha neta é uma menina especial, é a luz dos meus olhos”, contou dona Laudelina, conforme informações da SEE.

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A jovem Jessica falou da importância da viagem e destacou o enriquecimento intelectual adquirido. “Além de aperfeiçoar meu inglês, do conhecimento adquirido e da experiência de vida eu também conquistei cinco medalhas no time de vôlei que participei, sendo duas de ouro, duas de prata e uma de bronze. Também recebi uma carta de apresentação para fazer minha faculdade de medicina e uma carta de apresentação para trabalho. A única coisa que posso dizer é que estou muito feliz, e agradecida pela oportunidade”, comentou a estudante, de acordo com a SEE. A garota é aluna da escola Estadual Lauro Diniz, no Ipsep, no Recife.

Só no ano passado, o PGM levou para o exterior 552 estudantes com melhores notas no curso intensivo de língua inglesa, oferecido pela SEE. O programa é realizado pelo Governo do Estado. 



O programa Ganhe o Mundo, do governo de Pernambuco, abre inscrições para estudantes da rede estadual de ensino. Ao todo, são 1.275 vagas disponíveis para intercâmbio em países de língua inglesa e espanhola como Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Argentina, Chile e Espanha. Os interessados devem se inscrever até o dia 1º de fevereiro através do site.

A seleção será realizada em duas etapas. Primeiro o aluno fará uma prova escrita da língua estrangeira escolhida. Após isso, será feito o cálculo da média aritmética da nota alcançada com a média anual de português e matemática que o aluno conquistou no ano passado.

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De acordo com informações da assessoria, durante as aulas no exterior, o governo de Pernambuco oferecerá apoio no local onde o programa será realizado e os estudantes não terão nenhum custo.



A DH2 Assessoria Educacional e Treinamento, promove, nesta sexta-feira (26), o Seminário de Acesso ao Mestrado em Ciências da Educação. O evento vai contar com as disciplinas de tecnologia e pedagogia construtivista e scennario planning em educação, com os professores Carlos Nogueira Fino e Jesus Maria Sousa, ambos da Universidade da Madeira (UMA), de Portugal.

A DH2 Assessoria fica no bairro do Torreão, no Recife. Outras informações pelos telefones (81) 3427.1099 / 3241.2414.













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Viver é um constante aprendizado e associar os estudos a uma experiência no exterior faz parte do sonho de muita gente. Além de ser uma ótima oportunidade para aprender um novo idioma, o intercâmbio faz com que nos deparemos com outras culturas, costumes, modos comportamentais e, até mesmo, abrir várias portas para o mercado de trabalho. O importante é escolher o destino certo para viver esta experiência.

Para descobrir a melhor opção, considere seus gostos pessoais e determine um objetivo. Você pode escolher trabalhar, apenas estudar, se especializar em sua carreira ou viver uma cultura diferente.

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Segundo a gerente da agência de intercâmbios Student Trabel Bureau (STB), Marina Motta, “o Canadá desponta como o país mais procurado pelos brasileiros devido aos custos serem relativamente mais baixos em relação a outros destinos. A maioria prefere a Inglaterra por ser o mais tradicional, o mais mostrado nos livros de inglês, que é o que desperta a vontade de conhecer e se familiarizar mais com o local, mas nem todos têm as mesmas condições”.

Entre os países que possuem melhor custo-benefício estão a Nova Zelândia e a África do Sul. Já para quem quer ir apenas a trabalho, os Estados Unidos é uma ótima pedida. Para isso, basta estar em dia com o visto de trabalho avaliado pelo Consulado.

Para poder ingressar em outro país, é necessário verificar a necessidade de visto prévio e se este for o caso, apresentar toda a documentação ao Consulado do país pretendido. “São eles que avaliam o comprovante de renda e o vínculo que a pessoa tem com sua cidade de origem. Cada caso é um caso e é o Consulado quem dá o aval de tudo”, diz Marina.

No caso de pessoas que não possuem experiência alguma com o idioma, não há motivos para desanimar. “Vai depender de cada lugar. Não é semanalmente que as escolas no exterior têm a disponibilidade de atender essa demanda, mas há como as pessoas saberem qual a melhor data antes de ingressar no país, para, daí, acompanhar por igual e aprender o idioma junto com os outros de modo uniforme, sem ficar perdido”, afirma a gerente. “De preferência, o ideal seria fazer um curso de idioma um mês antes para aprender noções básicas de comunicação para, assim, não ter tanta dificuldade no processo de adaptação”, completa.

Os pacotes disponibilizados pela STB variam de acordo com o tempo que a pessoa queira ficar no lugar. Os intercâmbios têm duração de duas semanas a um ano. “Para quem vai passar um mês, só para treinar mais a língua inglesa, a bolsa fica a partir de 2.600 dólares. Mas essa questão de valores e o que é incluso no pacote vai depender muito do tempo que a pessoa queira ficar. Mas, normalmente, disponibilizamos o curso, a estadia, assistência médica, carteira internacional do estudante e passagem com desconto também para quem vai estudar”, frisa.

A viajante Marina Motta já participou de 11 intercâmbios, colhendo experiências valiosas que ela resolveu compartilhar e mostrar isso escrevendo o livro “Intercâmbio de A a Z” , em que discorre com propriedade sobre essa grande vivência que é fazer intercâmbio. “Tudo é experiência. Sempre voltamos diferentes de uma viagem e com uma bagagem cultural ampliada, autonomia e autoconhecimento. Mas vale lembrar que o melhor destino para o seu intercâmbio é sempre aquele que tem tudo a ver com você”, declara.

No vídeo abaixo, Marina dá dicas de viagem como o que levar numa mala, a melhor forma de se comportar em outro país, como lidar com diferentes tipos de público e os principais documentos que devem estar em dia para não fazer feio na hora de embarcar.

Confira o vídeo:

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Foto: Líbia Fllorentino/LeiaJáImagens

Duas sondas gêmeas americanas foram atiradas contra a Lua, conforme o previsto, essa segunda-feira (17), depois de uma bem sucedida missão destinada a mapear a superfície do satélite natural da Terra e medir seu campo gravitacional, confirmou a Nasa.

As sondas denominadas Ebb e Flow, do tamanho de uma máquina de lavar roupas, bateram em uma montanha próxima ao polo norte lunar, perto da cratera de Goldsmith, pouco antes das 20h30, hora de Brasília.

A sonda Ebb foi a primeira a tocar o solo, seguida 30 segundos depois da Flow, a uma velocidade de 6.050 km/hora, informou a agência espacial americana.

Não há imagens do impacto, visto que a região onde ocorreu estava na escuridão, informou a Nasa.

A agência tinha explicado na semana passada a decisão de encerrar a missão das duas sondas devido ao baixo nível de combustível em suas reservas, o que permitiria realizar mais atividades científicas.

As sondas conseguiram criar o mapa de gravidade de maior resolução já captado de um corpo celeste. Isto ajudará a proporcionar um conhecimento melhor de como a Terra e outros planetas rochosos no Sistema Solar se formaram e evoluíram, reportou a Nasa.

A agência calculou minuciosamente a trajetória final das duas sondas para se assegurar de que não colidiriam contra um "lugar histórico" da Lua, como os locais de pouso das missões Apollo.

A agência espacial americana (Nasa) revelou nessa segunda-feira (26) ter observado, por meio do robô Opportunity, uma enorme tempestade de poeira na superfície de Marte, que produziu mudanças atmosféricas no planeta.

É a primeira vez desde 1970 que a Nasa estuda esse fenômeno da órbita e também de uma estação meteorológica na superfície de Marte, destacou o site da agência espacial. "Isto é agora uma tempestade de poeira regional", afirmou Rich Zurek, chefe científico para Marte do Jet Propulsion Laboratory (JPL), em Pasadena, Califórnia.

"A tempestade cobre uma região bastante ampla com sua nuvem de poeira e em uma parte do planeta onde tormentas regionais no passado já provocaram tempestades de poeira globais", explicou Zurek. Tormentas regionais de poeira se expandiram no passado em Marte e afetaram grandes áreas do planeta em 2001 e 2007.

"Uma coisa que queremos entender é por que motivo algumas tempestades marcianas de poeira chegam a este tamanho e deixam de crescer, enquanto outras continuam crescendo e se transformam em globais", afirmou Zurek.

Depois de décadas de observação, os especialistas sabem que há um fator temporal ligado às maiores tormentas de poeira marcianas, segundo a NASA. A mais recente delas começou há apenas algumas semanas com o começo da primavera no hemisfério sul.

No dia 16 de novembro, a sonda Mars Reconnaissance detectou um aquecimento da atmosfera cerca de 25 quilômetros acima da tormenta. Desde então, a temperatura da atmosfera da região aumentou em 25 graus Celsius. O fenômeno se deve à poeira, que se eleva acima da superfície e absorve a luz do sol nas alturas, segundo a NASA. Temperaturas mais quentes também foram detectadas em um "lugar quente" próximo às latitudes polares do norte, devido às mudanças na circulação atmosférica.

Os instrumentos meteorológicos a bordo do robô norte-americano Opportunity, em Marte desde 2004 e que se encontra, no momento, a mais de 1.300 quilômetros da tempestade, também mediram uma mudança na pressão atmosférica.

Se a tempestade continuar se expandindo, o Opportunity poderá ser afetado, já que seu abastecimento depende da energia solar. Não é o caso do veículo robótico Curiosity, que chegou ao equador marciano no dia 6 de agosto e depende de um gerador nuclear.

A estação meteorológica do Curiosity detectou mudanças atmosféricas ligadas à tormenta. Os sensores observaram uma queda na pressão atmosférica e um leve aumento nas temperaturas noturnas mais baixas.

Curiosity é um projeto de dois anos e 2,5 bilhões de dólares que tem o objetivo de pesquisar se é possível viver em Marte e descobrir se as condições do planeta poderiam ter abrigado vida no passado.

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Aprender uma nova língua, conhecer lugares diferentes, fazer novas amizades, desfrutar de outras culturas são alguns motivos que despertam o interesse para quem deseja realizar uma viagem ao exterior. Fazer um intercâmbio é um sonho cada vez mais comum entre adolescentes, jovens e muitos adultos.

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Um intercâmbio não só serve como uma grande oportunidade de conhecer diferentes países, costumes, idiomas e pessoas, como é importante para o currículo. Por isso, o número de estudantes que investem nessa alternativa tem aumentado. Hoje, muitas universidades brasileiras, particulares e públicas, que possuem convênios com instituições estrangeiras proporcionam a seus alunos a oportunidade de cursarem uma parte de seus estudos no exterior.

Uma dúvida muito comum entre quem deseja realizar a experiência do intercâmbio é sobre como escolher o país, a universidade, a agência, o melhor programa e encontrar preços acessíveis. Uma dica para se preparar para um intercâmbio é conhecer sobre os programas oferecidos pelas universidades e escolas de línguas. É fundamental realizar pesquisas e ficar sempre atento a algumas feiras de intercâmbios que acontecem, pois elas ajudam a esclarecer as principais dúvidas.

Nessa quinta-feira (13), Recife recebeu uma grande feira de intercâmbio, a Feira Eduexpo (Expo Estude no Exterior). No local, os participantes tinham acesso a diversas opções de intercâmbio em instituições de ensino de 12 países. O estudante Claudio Alexandre, 19 anos, que está no 8° período de eletrônica no IFPE, visitou a Eduexpo. Sua intenção foi a de conhecer universidades que ofereçam cursos na área  que ele estuda. Na feira, o estudante visitou o stand do Institute of Techonology, que oferece diversas opções de cursos na área de engenharia e esclareceu com representantes da universidade suas principais dúvidas.

Além de procurar por cursos de graduação, muitos estudantes buscam viagens para aprender uma língua ou para aperfeiçoar os conhecimentos. Marcella Falcão, 18 anos, visitou a feira com o objetivo de encontrar um programa de línguas. ”Já fiz uma viajem de 16 dias para Miami, Nova York e Orlando, quero agora passar mais tempo fora para aperfeiçoar o inglês”, comenta Marcella, que já domina a língua.

O que pensam os pais

Para muitos jovens, ir para o exterior é uma excelente oportunidade de ter uma vida independente e complementar os estudos. Porém muitos pais ainda têm medo de deixar os filhos irem para tão longe, principalmente pelo desconhecimento. Por isso é muito importante entender sobre como funciona estudar fora. Pesquisar sobre segurança, clima, localização da escola e hospedagem, e apresentar as vantagens de estudar no exterior para os familiares é uma das opções.

As irmãs Heloisa, 13 anos, e Helen, 15 anos, que já estudam inglês na escola de línguas ABA, convidaram a mãe para visitar a Eduexpo. Juntas, visitaram a feira e conheceram mais sobre o que é um intercâmbio. ”Indo por uma empresa especializada eu não me preocupo tanto”, declarou a mãe, Helida Figueredo.

Incentivo

A grande maioria das pessoas que procura por um intercâmbio busca desenvolver ou aprender uma língua estrangeira. Quem já faz cursos de idiomas no Brasil, sonha com uma experiência mais profunda com a língua, por isso o interesse em passar um tempo fora já é comum entre quem deseja aperfeiçoar os estudos.

Professores buscam incentivar os estudantes para as vantagens de ter uma experiência fora do país. Estudantes do Colégio Técnico Estadual Cícero Dias, em Boa Viagem, visitaram a feira Eduexpo em companhia da professora do curso de inglês do colégio. ”Ficamos sabendo da feira através do Facebook e marcamos para conferir”, informou a estudante Juliane Travassos, 16 anos.

Outras Feiras

Além da Eduexpo,que aconteceu nessa semana, estudantes já podem se preparar para mais dois eventos de intercâmbio neste mês de setembro. No dia 20, acontece o Salão do Estudante, no Mar Hotel, em Boa Viagem, das 15h às 20h. Já no dia 27, acontece a Imagine Estudar no Canadá, na Blue Angel Recepções, na Madalena, das 15h às 20h.

 

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