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Depois de cinco anos e meio afastado da seleção da França, o atacante Karim Benzema apareceu nesta terça-feira na lista com os 26 convocados do técnico Didier Deschamps para a disputa da Eurocopa e voltará a defender a atual campeã do mundo.

O retorno do jogador de 33 anos se dá após longo afastamento por um suposto envolvimento em um escândalo de extorsão contra o meia Valbuena, que era seu companheiro de equipe. O caso ainda não foi concluído. Ele não joga pela seleção francesa desde outubro de 2015, quando balançou as redes duas vezes na goleada por 4 a 0 sobre a Armênia, em jogo amistoso.

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Ele foi afastado por decisão da Federação Francesa de Futebol (FFF). Benzema não disputou a Eurocopa de 2016, quando a França sediou o torneio e foi vice-campeã, perdendo a decisão para Portugal. O craque também ficou fora da conquista do bicampeonato mundial da seleção francesa na Copa de 2018, na Rússia.

No fim de 2015, Benzema foi acusado de envolvimento em um caso de chantagem ao ex-companheiro de seleção Valbuena. Ele foi acusado de ajudar amigos a extorquir Valbuena para que o atleta não tivesse um vídeo íntimo divulgado.

Valbuena prestou queixa contra criminosos que ameaçavam tornar as imagens públicas, cobrando milhares de euros para a sua não publicação. O atacante estaria envolvido na chantagem e foi condenado. Ele chegou a ser detido pela polícia francesa, mas foi liberado. No entanto, foi condenado a manter distância de Valbuena.

O julgamento de Benzema está marcado para 20 a 22 de outubro sob acusação de "cumplicidade em tentativa de chantagem". Em caso de condenação, Benzema corre risco de até cinco anos de prisão e multa de 75 mil euros (R$ 507 mil).

DESCHAMPS EXPLICA - Após a convocação, Didier Deschamps explicou por que decidiu chamar Benzema de volta após quase seis anos. "Por que agora? Eu não tenho capacidade e ninguém tem, nem mesmo Karim, de voltar e mudar o passado", disse o treinador. "O mais importante é o hoje e o futuro".

Benzema, de ascendência argelina, tinha um bom relacionamento com Deschamps. Mas em uma entrevista, o jogador acusou o técnico de ceder à pressão quando decidiu não incluí-lo na convocação para o Euro 2016.

"Obviamente, para chegar a esta decisão, houve passos importantes a serem dados.Nós nos conhecemos, conversamos por um longo tempo", afirmou Deschamps. "Essa foi a etapa mais importante, depois da qual obviamente pensei muito sobre muitas coisas".

O técnico deixou claro que não há mais rancores na relação dos dois. "Eu não vou dizer uma única palavra sobre a discussão entre nós, diz respeito apenas a nós dois. Eu acho que a seleção francesa está acima de tudo", ressaltou Deschamps. "Considero que a escolha é pelo bem da equipe, como sempre é, e a equipe francesa pretende ser melhor com Benzema", avaliou o técnico.

A grande temporada de Benzema no Real Madrid foi um fator decisivo para seu retorno. O jogador de 33 anos marcou 29 gols em 45 jogos, além de ter contribuído com nove assistências na temporada e foi eleito o melhor francês atuando fora do país. O time madrilenho foi eliminado na semifinal da Liga dos Campeões e está na briga pelo título do Campeonato Espanhol.

Com o retorno de Benzema, a seleção francesa, apontada como uma das favoritas à Eurocopa, se fortalece ainda mais na tentativa de conquistar seu terceiro título da Eurocopa. É possível que Deschamps monte um poderoso trio de ataque formado por Mbappé, Benzema e Griezmann.

A França integra o grupo F, o mais forte da competição, pois conta também com Alemanha, Portugal e Hungria. A atual campeã estreia diante dos alemães, em Munique, no dia 15 de junho.

Confira a lista de convocados da França para a Eurocopa:

Goleiros - Hugo Lloris (Tottenham), Mike Maignam (Lille) e Steve Mandanda (Olympique de Marselha)

Laterais - Lucas Digne (Everton), Benjamin Pavard (Bayern de Munique), Lucas Hernández (Bayern de Munique) e Léo Dubois (Lyon)

Zagueiros - Clemént Lenglet (Barcelona), Presnel Kimpembe (PSG), Jules Kounde (Sevilla), Raphael Varane (Real Madrid) e Kurt Zouma (Chelsea)

Meio-campistas - N'Golo Kanté (Chelsea), Paul Pogba (Manchester United), Adrien Rabiot (Juventus), Thomas Lemar (Atlético de Madrid), Moussa Sissoko (Tottenham) e Corentin Tolisso (Bayern de Munique)

Atacantes - Ben Yedder (Monaco), Karim Benzema (Real Madrid), Kingsley Coman (Bayern de Munique), Ousmane Dembélé (Barcelona), Olivier Giroud (Chelsea), Antoine Griezmann (Barcelona), Marcus Thuram (Borussia Mönchengladbach) e Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain)

Os jogadores cotados para uma vaga na seleção italiana, do técnico Roberto Mancini, para o Campeonato Europeu do próximo mês foram vacinados contra a covid-19 nesta segunda-feira (3), disseram autoridades.

O Ministério da Saúde do país autorizou a vacinação prioritária dos jogadores antes da Euro 2020, que terá sua partida de abertura no Estádio Olímpico de Roma, com a Itália enfrentando a Turquia, em 11 de junho.

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"Hoje foram vacinados 12 atletas em Roma e outros 14 ou 15 em Milão, o número de jogadores indicado por Mancini, que depois será restringido quando enviarmos a lista oficial de convocados à Uefa", disse o presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina.

Os três jogos da fase de grupos da Itália, contra Turquia, Suíça e País de Gales, serão disputados em Roma, assim como um dos jogos das quartas-de-final.

Há notícias de que a Uefa vai ampliar o limite de convocados para o torneio, que acontece um ano mais tarde que o previsto devido à pandemia, de 23 para 26 jogadores, mas a mudança ainda não foi confirmada.

"Gostaria de agradecer ao governo por permitir que o Campeonato Europeu seja disputado aqui na Itália e por nos permitir realizar esse evento com a máxima segurança, no que diz respeito aos atletas", disse Gravina.

A Uefa confirmou nesta quarta-feira que a cidade de Roma, uma das sedes da Eurocopa, também vai receber torcedores em seu estádio Olímpico. A arena localizada na capital italiana receberá ao menos 25% de público em suas arquibancadas. Roma vai sediar o jogo de abertura da competição europeia, adiada de 2020 para este ano em razão da pandemia.

"As autoridades garantiram que pelo menos 25% da capacidade do estádio será preenchida. Como consequência, a Uefa considera Roma totalmente confirmada como uma das sedes do torneio", anunciou a entidade responsável pelo futebol europeu, em comunicado. O estádio tem capacidade para receber 72.698 torcedores.

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Roma vai receber a partida entre Itália e Turquia, no dia 11 de junho, marcando a abertura da Eurocopa. O estádio Olímpico vai sediar também outras duas partidas da seleção italiana na fase de grupos, contra Suíça e País de Gales, e um dos duelos das quartas de final.

A capital italiana é a nona das 12 cidades-sede a confirmar a presença de torcedores nas arquibancadas, ainda que parcialmente. As outras são Londres, Amsterdã, Bucareste, Copenhague, Glasgow, Budapeste, São Petersburgo e Baku. As presenças de Dublin, Bilbao e Munique seguem em aberto na Eurocopa.

A competição europeia deste ano tem formato diferente, com jogos em 12 países diferentes, por ser considerada uma edição comemorativa, em celebração dos 60 anos da Uefa. A pandemia, contudo, atrapalhou os planos da entidade, que agora precisa negociar com cada país a liberação dos estádios para a entrada de torcedores.

A Eurocopa de 2020, que será realizada entre 11 de junho e 11 de julho deste ano, contará com a presença de público em ao menos oito das 12 sedes, de acordo com a Uefa. A entidade anunciou nesta sexta-feira que os torcedores poderão acompanhar suas seleções em São Petersburgo (Rússia), Budapeste (Hungria), Baku (Azerbaijão), Amsterdã (Holanda), Bucareste (Romênia), Copenhague (Dinamarca), Glasgow (Escócia) e Londres (Inglaterra).

As cidades confirmaram a capacidade de seus estádios entre 25% e 100% de presentes, com base em suas previsões de melhoria da situação da saúde em seus países na data da competição. Bilbao (Espanha), Munique (Alemanha), Roma (Itália) e Dublin (Irlanda) têm até o próximo dia 19 para fornecer informações adicionais sobre seus planos de contenção à covid-19.

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"As decisões finais serão tomadas no dia 19 de abril para a celebração dos jogos nesses quatro locais e serão comunicadas para quem comprou ingressos nessas sedes", informou a Uefa.

A entidade expressou a sua gratidão às federações, autoridades nacionais e locais por colaborarem para "garantir o retorno seguro" do público aos estádios. De acordo com dados fornecidos pela Uefa, São Petersburgo confirmou uma capacidade de 50% de público, com possibilidade de aumentar no final de abril. Budapeste é a única que pretende ter estádios com ocupação total.

Baku confirmou capacidade de 50%, mas todos os torcedores terão de apresentar resultado negativo no teste da covid-19 para entrarem no país. Amsterdã, Bucareste, Copenhague e Glasgow garantiram capacidade entre 25% e 33%, com a possibilidade de aumentarem a capacidade no final deste mês, também de acordo com a evolução de seus programas de teste em massa e condições sanitárias em geral.

Londres confirmou uma capacidade mínima de 25% para todas as três fases de grupos e oitavas de final e espera garantir uma capacidade maior para as semifinais e final, até o início de junho.

A Uefa apontou que a previsão do público nos locais responde também pelo desenvolvimento do programa de vacinação dos países e as medidas previstas para a reabertura da economia até o verão. A entidade prevê uma redução do vírus na estação mais quente do ano, portanto, como alguns países anfitriões incluíram Euro 2020 em sua estratégia de recuperação nacional, ela também destacou o trabalho realizado de perto com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Eurocopa começa no dia 11 de junho, depois do adiamento de 2020 pela pandemia. O estádio Olímpico de Roma receberá a abertura, com Itália x Turquia, e as autoridades da cidade acreditam que é possível pensar em ter público.

A Uefa insiste na ideia que a Eurocopa terá público. O presidente Aleksander Ceferin disse que as cidades-sede da competição precisam garantir que haverá torcida. Antes, já tinha ameaçado tirar cidades que não conseguissem uma abertura parcial dos estádios.

Mas a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) admite que considera "inviável" a presença de espectadores durante os jogos programados para o estádio Novo San Mamés, em Bilbao, por causa das restrições impostas pelo governo basco relativas à pandemia.

"A RFEF considera inviável a presença de público em Bilbao devido às condições sanitárias estabelecidas pelo governo basco", afirmou a agência em um comunicado oficial. "A exigência de vacinar 60% da população do País Basco e do resto da Espanha antes de 14 de junho, ou um valor que não ultrapasse 2% dos leitos do UCIS ocupados pela covid até a data dos jogos, são objetivos impossíveis de cumprir e vão acarretar, portanto, a ausência de público", acrescentou a RFEF.

Por outro lado, as autoridades italianas estão confiantes na presença de público em Roma. "Com a devida cautela e prudência, com um sistema que inclua o ingresso, um exame swap de resposta rápida e distanciamento social, nós podemos pensar em ativar eventos seguros a céu aberto", disse o assessor de saúde da região de Lazio, Alessio D’Amato, à RAI Radio.

Após golear Israel por 12 a 0 em Florença, a seleção feminina da Itália conquistou nesta quarta-feira (24) sua vaga para a próxima edição da Eurocopa da categoria, que será disputada em 2022 na Inglaterra.

A histórica goleada da Azzurra foi construída graças aos gols de Valentina Giacinti (2x), Barbara Bonansea (2x), Cristiana Girelli, Martina Rosucci, Manuela Giugliano, Cecilia Salvai, Arianna Caruso, Daniela Sabatino (2x) e Shani David (contra).

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As italianas garantiram a classificação por terem sido a melhor segunda colocada das Eliminatórias para o torneio. No grupo B, a Azzurra somou 25 pontos e ficou atrás somente da Dinamarca.

No total, 13 países já se classificaram para a Eurocopa. Além da Itália e da anfitriã Inglaterra, também estão presentes as seleções da Holanda, Dinamarca, Noruega, Espanha, Finlândia, Suécia, França, Bélgica, Alemanha, Islândia e Áustria.

As três últimas vagas para a competição serão decididas em uma repescagem por República Tcheca, Irlanda do Norte, Portugal, Rússia, Suíça e Ucrânia. Os duelos acontecerão entre 5 e 13 de abril.

A Itália disputará pela 12ª vez na história a Eurocopa da categoria. A Azzurra foi vice-campeã nas edições de 1993 e 1997.

Da Ansa

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou nesta segunda-feira, em um comunicado oficial, que a seleção principal do país doou metade da premiação conquistada pela classificação para a Eurocopa de 2020 para o futebol amador de Portugal. A doação tem como intuito amenizar as consequências derivadas da paralisação das competições das categorias amadoras por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

A premiação, agora, fará parte de um fundo de apoio criado pela Federação, destinado a ajudar clubes amadores e federações regionais de Portugal. A decisão foi tomada após a entidade máxima do futebol português ter suspendido todas as competições das ligas amadoras, sem definições de campeões, na última quarta-feira.

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"É fundamental que os campeonatos terminem, já que isto permitiria recuperar certa normalidade e preparar a próxima temporada sabendo quem tem acesso às competições internacionais, quem é o campeão e quem foi rebaixado", afirmou o presidente da liga lusa, Pedro Proença, no comunicado oficial.

Ainda não há previsão para a retomada de atividades das divisões profissionais do futebol português. A Eurocopa, que aconteceria neste ano, foi adiada para 2021 e Portugal, atual campeão da edição do torneio de seleções europeias, teve que prorrogar a defesa de seu título.

Em uma videoconferência nesta quarta-feira, em Zurique, o Bureau do Conselho da Fifa ratificou as mudanças, adiantadas na terça-feira, no calendário de importantes competições do futebol internacional por causa da pandemia do coronavírus.

Com isso, a Copa América e a Eurocopa serão disputadas entre os dias 11 de junho e 11 de julho de 2021, enquanto o Mundial de Clubes, que seria entre junho e julho de 2021, para uma data ainda a ser programada.

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Gianni Infantino, presidente da Fifa, afirmou que "situações excepcionais precisam de medidas excepcionais". A entidade vai doar US$ 10 milhões (cerca de R$ 51 milhões) para o fundo de resposta ao Covid-19.

"Essa crise impacta todo o mundo e é por isso que as soluções precisam levar em conta o interesse de todos. Nós mostramos mais uma vez o espírito de cooperação, solidariedade e união. Quero agradecer a todos os presidentes de confederações pela contribuições e pelos esforços. Conto com todo o apoio da comunidade do futebol", afirmou o dirigente.

A saúde dos atletas é uma grande preocupação e para isso a Fifa decidiu criar uma força de trabalho entre as confederações para monitorar a evolução da doença em cada continente. O objetivo é trabalhar de forma coordenada para encontrar soluções que atendam a todas as competições.

Outra preocupação para a entidade que dirige o futebol é a duração dos contratos dos jogadores e dos clubes. A Fifa estuda a possibilidade de ajudar financeiramente algumas confederações ou clubes.

A próxima edição da Eurocopa será disputada apenas em 2021. Nesta terça-feira (17), antes mesmo de uma comunicação formal da Uefa, a Federação Norueguesa de Futebol anunciou o adiamento em um ano do torneio europeu de seleções, em função da pandemia de coronavírus.

A Eurocopa agora ocorrerá de 11 de junho a 11 de julho de 2021. Essa foi a proposta apresentada pela Uefa na reunião de emergência realizada através de um teleconferência com suas 55 federações nacionais e que precisa do aval do seu comitê executivo.

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Anteriormente, a Eurocopa estava programada para começar em 12 de junho, sendo disputada em 12 países diferentes pela primeira vez na sua história. E o adiamento se tornou a opção preferida pela Uefa desde a semana passada, especialmente por liberar várias semanas para que seja possível completar as competições nacionais de clubes, além da Liga dos Campeões e da Liga Europa, paralisadas por causa do coronavírus. A conclusão das ligas nacionais permitiriam a definição dos campeões e também dos times classificados para as próximas Liga dos Campeões e Liga Europa.

Dezesseis membros da Uefa estão envolvidos na repescagem da Eurocopa, programadas inicialmente para serem jogadas em 26 e 31 de março. Eles decidirão os últimos quatro classificados ao torneio de 24 seleções.

A remarcação da Eurocopa para junho de 2021 causará conflito com outros torneios previstos no calendário. Um deles é outra competição da Uefa, a Liga das Nações, com suas finais agendadas para o mesmo período. Mas a principal é a primeira edição do reformulado Mundial de Clubes, com 24 times e agendado para a China pela Fifa. As Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, incluindo a disputa da Europa, também possuem jogos marcados para junho de 2021.

Com a liberação de algumas semanas do calendário e se for possível retomar a temporada, as opções da Uefa para completar as suas competições incluem jogar as quartas de final e semifinais da Liga dos Campeões em jogos únicos, ao invés dos confrontos de ida e vota. A decisão está agendada para 30 de maio em Istambul, mas a cidade turca também pode ser convidada a sediar as semifinais em um mini-torneio em uma data posterior.

O presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, está em Amsterdã, na Holanda, para participar do Congresso da Uefa, que começou nesta terça-feira (3), e anunciar novidades para os próximos anos. O dirigente também pretende tratar sobre a evolução do coronavírus no continente. Junto do esloveno Aleksander Ceferin, mandatário da entidade europeia, e outros líderes, não garantiu a realização do torneio neste ano.

"Não podemos descartar nada, mas não podemos entrar em pânico. Pessoalmente, não estou preocupado, mas devemos avaliar seriamente a situação, embora esperamos não avançar em direção a uma suspensão de eventos em escala global", afirmou Infantino.

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Os jogos qualificatórios para as vagas finais da Eurocopa estão previstos entre os dias 26 a 31 deste mês e o torneio terá início em 12 de junho, na Itália, com a final marcada para 12 de julho, no estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra. A expectativa é de que a transmissão do coronavírus diminua e as competições de futebol possam ocorrer normalmente e sem prejuízos esportivos ou a segurança e saúde dos torcedores.

Pouco depois das declarações de Infantino, Ceferin contestou a informação de que a Eurocopa poderá não ser realizada. "Todo organizador de competição tem que estudar medidas e, por suposto, tomar decisões. O direto da confederações de organizar competições continentais é inalienável", disse o presidente da Uefa.

Vice-presidente da Uefa, o italiano Michele Uva disse nesta terça-feira que, ao menos por enquanto, a entidade não considera a hipótese de cancelar a disputa da próxima Eurocopa por causa do temor causado pela epidemia do coronavírus. Apesar do crescimento do número de casos da doença no continente, em especial na Itália, o dirigente afirmou que as competições organizadas pela entidade só serão interrompidas ou canceladas se as condições piorarem.

A Eurocopa começará em junho deste ano e terá seus jogos distribuídos por 12 países. A Itália terá papel especial na competição, uma vez que será a sede da partida de abertura e de mais três jogos.

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"Estamos em uma fase de observação. Estamos monitorando a situação de país em país e o futebol tem de seguir as instruções do governo de cada Estado", disse Uva à emissora "Rai Radio 1 Sport", de seu país.

O dirigente afirmou que, apesar do plano de manter o calendário, será necessário observar o andamento da epidemia com muita atenção e estar preparado para a possibilidade de uma mudança. "As competições só serão suspensas se a situação se agravar."

A Itália é o país europeu com o quadro mais delicado da epidemia, em especial no norte do país. Alguns jogos serão disputados com os portões fechados nos próximos dias e, no último fim de semana, quatro partidas da rodada do Campeonato Italiano foram adiadas para evitar o risco de contágio.

Até mesmo em competições organizadas pela Uefa o impacto já foi sentido. Na quinta-feira, pela Liga Europa, a Internazionale vai receber o Ludogorets Razgrad, da Bulgária, com os portões fechados. Na segunda-feira, o Barcelona viajou para enfrentar o Napoli cercado de cuidados médicos, principalmente com a medição da temperatura dos jogadores na chegada à Itália.

A Eurocopa de 2020 terá um "grupo da morte". O sorteio das chaves, realizado neste sábado, em Bucareste (Romênia), colocou França, Portugal e Alemanha juntos em um dos grupos da competição, que será disputada entre os dias 12 de junho e 12 de julho do ano que vem e vai inaugurar o formato de múltiplas sedes - serão 12 no total. O duelo de abertura será Itália x Turquia, em Roma.

Poucas vezes a Eurocopa (ou mesmo a Copa do Mundo) teve uma chave tão forte quanto o Grupo F da próxima edição do torneio continental. Afinal de contas, o sorteio deixou juntos os dois últimos campeões mundiais (Alemanha e França) e o atual campeão europeu (Portugal). E os alemães levarão uma vantagem importante sobre os rivais: como Munique é uma das sedes do grupo (a outra é Budapeste), eles vão jogar em casa contra franceses e portugueses, além do outro jogo, contra uma equipe saída da repescagem.

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O técnico da seleção de Portugal, Fernando Santos, já começou o jogo psicológico do grupo ao classificar seu time como azarão. "A Alemanha é uma equipe em transformação, mas é sempre a Alemanha. Seus jogadores estão nos melhores clubes europeus e a equipe nunca pode estar fora dos favoritos. A França também. Creio que os favoritos são eles."

Felizmente para os torcedores de Alemanha, França e Portugal, o formato da Eurocopa permite que os três times avancem para o mata-mata. Disputado por 24 equipes, o torneio tem seis grupos e, além dos dois primeiros colocados de cada chave, os quatro melhores terceiros colocados também irão às oitavas de final.

Outro confronto saboroso proporcionado pelo sorteio deste sábado é o que vai colocar frente a frente Inglaterra e Croácia. Será uma repetição da semifinal da Copa do Mundo da Rússia, em que os croatas venceram os ingleses por 2 a 1, na prorrogação, para chegar à final do Mundial pela primeira vez. O jogo será disputado em Londres, uma das 12 sedes. "Nós todos conhecemos a qualidade dos meio-campistas da Croácia. Será um confronto de primeira linha", disse o técnico da Inglaterra, Gareth Southgate.

O sorteio também indicou que as oitavas de final devem ter um confronto bem interessante, pois o primeiro colocado do Grupo D, de Inglaterra e Croácia, terá pela frente o segundo colocado do F, de Alemanha, França e Portugal.

Por causa do formato com muitas sedes - e também de restrições políticas, como a impossibilidade de Rússia e Ucrânia caírem na mesma chave -, o sorteio da Eurocopa foi um tanto exótico, pois algumas seleções já tinham suas posições definidas. A Bélgica, por exemplo, já sabia que enfrentaria Rússia e Dinamarca, o que irritou bastante os belgas, que jogarão essas duas partidas em território inimigo (São Petersburgo e Copenhague, respectivamente).

Além disso, quatro participantes da Eurocopa só serão conhecidos em março, quando será disputada a repescagem. Os 16 times envolvidos nessa disputa foram divididos em quatro grupos, no sistema mata-mata, e os vencedores das chaves vão se classificar para a competição continental.

Marcada para 12 cidades de países diferentes, a Eurocopa terá suas semifinais e a decisão sendo disputadas no Estádio de Wembley. Confira os grupos da edição de 2020 do torneio:

GRUPO A (sedes: Roma e Baku)

Itália

Suíça

Turquia

País de Gales

GRUPO B (sedes: São Petersburgo e Copenhague)

Bélgica

Rússia

Dinamarca

Finlândia

GRUPO C (sedes: Amsterdã e Bucareste)

Holanda

Ucrânia

Áustria

Vencedor do Grupo D da repescagem (Geórgia, Macedônia do Norte, Kosovo ou Bielo-Rússia)

GRUPO D (sedes: Londres e Glasgow)

Inglaterra

Croácia

República Checa

Vencedor do Grupo C da repescagem (Escócia, Noruega, Sérvia ou Israel)

GRUPO E (sedes: Bilbao e Dublin)

Espanha

Polônia

Suécia

Vencedor do Grupo B da repescagem (Bósnia-Herzegovina, Eslováquia, Irlanda ou Irlanda do Norte)

GRUPO F (sedes: Munique e Budapeste)

Alemanha

França

Portugal

Vencedor do Grupo A da repescagem (Islândia, Bulgária, Hungria ou Romênia)

A seleção de Portugal, enfim, se garantiu na Eurocopa. Neste domingo, com um gol de Bruno Fernandes e outro do astro Cristiano Ronaldo, os portugueses derrotaram Luxemburgo fora de casa por 2 a 0 e vão defender o título conquistado em 2016 na próxima edição do torneio europeu, que começa em junho de 2020.

O triunfo na rodada final das Eliminatórias deixou Portugal com 17 pontos, no segundo lugar do Grupo B, atrás da líder Ucrânia, que tem 20. A seleção de Luxemburgo só venceu um dos oito jogos que fez e deu adeus à competição no quarto lugar da chave, com quatro pontos.

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Cristiano Ronaldo chegou à marca de 99 gols em 164 jogos pela seleção portuguesa ao anotar o segundo gol do triunfo deste domingo já final da partida. No lance, posicionado em cima da linha, o astro da Juventus só teve o trabalho de empurrar para as redes a bola após rebote de conclusão de Jota.

A partida foi relativamente tranquila para Portugal, que liderou praticamente todas as estatísticas. Teve mais posse de bola, finalizou mais, a gol e fora dele, e contou com o talento de seus jogadores para se garantir na Eurocopa.

No outro jogo do grupo, a Sérvia, que também tinha chance de se classificar ao principal torneio europeu de seleções, empatou em casa em 2 a 2 com a Ucrânia, líder e única seleção invicta da chave, com 20 pontos, e se despediu da competição na terceira posição, com 14 pontos.

Tadic e Mitrovic marcaram para os sérvios e Yaremchuk e Biesiedin balançaram as redes pelo lado dos ucranianos no equilibrado duelo disputado em Belgrado, capital sérvia.

Uma espera de mais de 80 anos e marcada por 32 tentativas fracassadas está perto chegar ao fim para a seleção da Finlândia. O país do mundo que há mais tempo tenta se classificar para um torneio internacional tem a grande chance de ser premiado pela persistência na próxima sexta-feira. Se vencer em Helsinque o frágil Liechtenstein, a nação conhecida pela tradição nos esportes de inverno e pelas bandas de heavy metal vai garantir presença na Eurocopa de 2020, que será disputada em 12 sedes diferentes.

Chamar a Finlândia de uma seleção tradicional e fracassada não é exagero. A Federação Finlandesa de Futebol foi fundada em 1908, seis anos antes da CBF, e tem como feito mais marcante a regularidade de se frustrar. Nenhum país busca há tanto tempo se classificar para uma Copa do Mundo. São 19 tentativas seguidas frustradas desde o Mundial de 1938. Em Eurocopas, a situação é parecida. São 13 quedas consecutivas em Eliminatórias. A primeira delas foi em 1968.

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"Jogar um torneio é um sonho para todos os finlandeses há muito tempo. Conseguir a classificação seria para nós como conquistar o mundo", resumiu ao Estado o volante e capitão finlandês Tim Sparv. No grupo J das Eliminatórias, a Itália já está com a vaga garantida, enquanto a Finlândia precisa só de uma vitória nas duas rodadas finais: ou diante de Liechtenstein ou fora de casa contra a Grécia. Armênia e Bósnia têm de vencer os dois jogos restantes e torcer por duas derrotas finlandesas para avançar. Pouco provável.

A Finlândia está prestes a fazer história graças à combinação de defesa forte, entrosamento e aos gols do artilheiro Teemu Pukki, destaque do Norwich, da Inglaterra, e autor de sete gols nas Eliminatórias. "Quando se trata de um país pequeno, é preciso marcar bem os adversários. E temos conseguido. Nosso elenco pensa coletivamente, toma decisões junto com o treinador e tem jogadores competitivos", disse Sparv.

O capitão concilia a carreira de jogador com estudos e a participação como colunista do jornal finlandês Pohjalainen. Sparv fala finlandês, inglês, alemão, sueco e holandês e gosta de ler sobre liderança e gestão de grupo. O volante fez categorias de base na Inglaterra e é um exemplo de como a atual geração se formou no futebol. A maioria deixou o país logo cedo e adquiriu experiência em outras ligas.

O treinador é Markku Kanerva, um ex-zagueiro e ex-professor de ensino básico. Como foi anteriormente técnico das seleções de base, conhece boa parte do elenco e conseguiu formar uma equipe entrosada. A fase positiva da Finlândia mexe com o país. A procura por ingressos aumentou. Um dos torcedores mais famosos é o primeiro-ministro finlandês, Antti Rinne, que tem presenteado outros chefes de Estado com a camisa da seleção, como foi o caso em encontro com o presidente da França, Emmanuel Mácron.

Os gols de Pukki fazem a Finlândia sonhar alto e brincar com trocadilhos. Pukki em finlandês quer dizer bode. O país até ganhou recentemente um fã clube do Norwich, criado na cidade de Tampere para acompanhar os jogos do Campeonato Inglês. Nesta temporada ele tem 11 partidas e seis gols marcados na competição.

FINLÂNDIA INTERNACIONAL - Quem atua no futebol finlandês aposta que a boa campanha nas Eliminatórias da Eurocopa e a grande chance de vaga será o primeiro de muitos sucessos da seleção do país. O atacante brasileiro Lucas Rangel jogou as duas últimas temporadas do campeonato local e acaba de ser campeão e destaque do KuPS, onde acompanha de perto a reação da torcida e a evolução da equipe.

"O futebol daqui deu uma crescida legal. Os jovens saem cedo para a Dinamarca, Noruega e Suíça, para depois voltar com experiência. Os treinadores locais fazem muitos cursos na Inglaterra e aplicam o aprendizado. Os times finlandeses melhoraram, têm movimentação e bom toque de bola", explicou. Rangel contou que vários clubes têm nas comissões técnicas profissionais portugueses e espanhóis, presenças que também agregam conhecimento.

Segundo o atacante, a Finlândia se inspira inclusive no estilo do futebol brasileiro para marcar de vez o nome da história. "Vários jogadores daqui vão de férias para o Brasil e acompanham demais o Brasileirão. Até chamam o Flamengo de 'Máquina Vermelha'", comentou. Se confirmar a vaga na Eurocopa, a Finlândia certamente não vai brigar pelo título ou aparecer em fase decisivas, mas certamente merecia um prêmio pela persistência.

DECEPÇÃO EM 1997 - O elenco mais badalado da seleção se formou nos anos 1990 e começo dos anos 2000, quando chegou a ficar perto de vaga das principais competições e tinha como craque o meia Jari Litmanen.

O principal nome da Finlândia teve uma carreira vencedora. Campeão da Liga dos Campeões pelo Ajax e com passagens ainda por Liverpool e Barcelona, o jogador estava em campo na partida mais triste da história. Em 1997, a Finlândia precisava vencer em casa a Hungria para garantir vaga na repescagem final para a Copa da França, no ano seguinte. O placar era de 1 a 0 a favor até os acréscimos, quando o time sofreu um gol contra.

Quem também fazia parte desse elenco era o zagueiro Sami Hyypiä, ídolo do Liverpool, onde ganhou a Liga dos Campeões, em 2005. Durante a mesma era fizeram parte da seleção nomes como os goleiros Niemi e Jääskeläinen e o atacante Forssell, todos com passagens pelo futebol inglês.

"Todo mundo esperava que a geração de ouro, a do Litmanen, conseguisse se classificar para um torneio. Nós não temos os mesmos grandes nomes e estrelas, mas temos conseguido jogar bem", disse o capitão da atual seleção, o volante Tim Sparv, ao Estado. "Até hoje na Finlândia as pessoas tratam o time do Litmanen como o melhor da história da Finlândia. Mas quem sabe agora isso possa ser superado pela seleção atual", afirma o atacante Lucas Rangel.

A boa chance de vaga para a próxima Eurocopa tem ainda como aliada a sorte. A Finlândia escapou de cair em um grupo forte nas Eliminatórias, sina que se repetiu por muitos anos. O único concorrente tradicional foi a Itália. De resto, Grécia, Armênia, Bósnia e Liechtenstein não foram páreos até agora na disputa da campanha.

A Croácia, atual vice-campeã da Copa do Mundo, está em má fase depois da campanha surpreendente na Rússia. Após estrear com vitória nas Eliminatórias para a Eurocopa de 2020, o time croata foi derrotado de virada pela Hungria por 2 a 1, neste domingo, na Groupama Arena, em Budapeste.

Com o resultado, a Croácia perde a chance de liderar isoladamente o Grupo E. Todos os integrantes da chave, com exceção do Azerbaijão, que ainda não pontuou, ficam com três pontos. A seleção croata, rebaixada recentemente à segunda divisão da Liga das Nações, aparece na quarta posição e o time húngaro é a terceira no grupo, que tem País de Gales na liderança.

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Incapaz de repetir o futebol que a levou à final da Copa do Mundo da Rússia, a Croácia até começou bem o jogo e abriu o placar com o atacante Rebic. A Hungria, porém, equilibrou as ações e empatou a partida pouco tempo depois, com Szalai. Na etapa final, Patkai deu a vitória aos húngaros.

As seleções terão uma longa folga pela frente e só voltam a jogar nas Eliminatórias da Eurocopa em 8 de junho. A Croácia enfrenta o País de Gales e a Hungria pega o Azerbaijão.

Em duelo do Grupo G, Israel derrotou a Áustria por 4 a 2 e pulou para a liderança da chave, com quatro pontos. A equipe austríaca ainda não pontuou e amarga a lanterna.

No Grupo I, a Escócia alcançou a sua primeira vitória ao superar San Marino por 2 a 0. Os escoceses ocupam a quinta colocação do grupo à frente justamente do rival deste domingo, o último da chave, que permanece zerado.

O País de Gales jogou em casa e venceu a Eslováquia por 1 a 0, neste domingo, pela segunda rodada do Grupo E das Eliminatórias para a Eurocopa de 2020. Já a Rússia, que estreou com derrota para a Bélgica no Grupo I, goleou o Casaquistão por 4 a 0, como visitante.

Apesar de essa ser a segunda rodada das Eliminatórias, que conta com algumas chaves formadas por cinco seleções, o jogo contra a Eslováquia foi o de estreia do País de Gales. Apesar da presença de Gareth Bale em campo, o único gol foi anotado por Daniel James, aos quatro minutos do primeiro tempo. A equipe treinada por Ryan Giggs contou com a disposição do ponta, que roubou a bola no campo de ataque, e com a precisão dele na finalização. Foi a primeira vez que o atleta marcou com a camisa galesa.

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País de Gales foi a três pontos na tabela, o mesmo número da Eslováquia, que vinha de vitória por 2 a 0 sobre a Hungria, ma última quinta-feira. Ainda neste domingo, os húngaros vão receber a Croácia, em partida que vai fechar a segunda rodada do Grupo B.

Pelas Eliminatórias, País de Gales volta a campo contra a Croácia, fora de casa, em 8 de junho. A Eslováquia vai folgar na terceira rodada e jogar de novo pela chave em 11 de junho, quando vai visitar o Azerbaijão.

Pela Rússia, Denis Cheryshev marcou duas vezes e deu uma assistência para Artem Dzyuba ampliar o placar. O quarto e último gol da partida contra o Casaquistão foi contra, de Abzal Beysebekov. Os russos vão receber San Marino na terceira rodada, em 8 de junho, e os casaques vão visitar a Bélgica, na mesma data.

O Grupo I ainda terá duas partidas realizadas neste domingo. San Marino, em casa, vai jogar contra a Escócia, e a Bélgica vai ser visitante contra o Chipre.

Fora da Copa do Mundo da Rússia em 2018 - pela primeira vez em 60 anos - e da fase final da recém-criada Liga das Nações -, a seleção da Itália começou bem a sua campanha pela classificação à Eurocopa de 2020. Neste sábado, no estádio Friuli, em Údine, a tetracampeã mundial mostrou força e tranquilidade para derrotar a Finlândia por 2 a 0, pela primeira rodada do Grupo J.

Em campo, a Itália buscou ficar mais com a bola nos pés e fazer tabelas para furar o sistema defensivo dos finlandeses. No primeiro tempo, conseguiu apenas uma finalização ao gol, justamente a que abriu o placar, logo aos sete minutos. O meia Barella pegou o rebote após cobrança de falta e chutou de fora da área. A bola ainda desviou na zaga e enganou o goleiro Lukas Hradecky.

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Para o segundo tempo, a ideia do técnico Roberto Mancini foi se precaver mais na defesa. Isso fez o jogo se arrastar, já que a Finlândia pouco importunava no ataque. Em um dos poucos ataques, aos 29 minutos, o centroavante Ciro Immobile tocou para Moise Kean, que chutou forte de curta distância no fundo das redes, sem chances para o goleiro, para definir a vitória italiana.

Pelo mesmo grupo, a Grécia também estreou com uma tranquila vitória. Fora de casa, aplicou um 2 a 0 em Liechenstein - com gols de Donis e Fortounis. A Bósnia-Herzegovina foi outra que ganhou na primeira rodada ao fazer por 2 a 1 em casa sobre a Armênia. Os gols do time mandante foram de Milosevic e Krunic -Mikhitaryan diminuiu de pênalti para os visitantes.

Nesta terça-feira, a segunda rodada será disputada com mais três partidas. A Itália volta a campo contra Liechenstein, no estádio Ennio Tardini, em Parma. Bósnia-Herzegovina será mandante contra Grécia, em Zenica, e a Armênia receberá a Finlândia, em Yerevan.

Pelo Grupo D, que teve a vitória da Suíça mais cedo sobre a Geórgia por 2 a 0, em Tbilisi, a Irlanda estreou com uma vitória fora de casa sobre Gibraltar por 1 a 0. O gol foi de Jeff Hendrick, após assistência de David McGoldrick, aos quatro minutos do segundo tempo.

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, confirmou nesta sexta-feira (26) após reunião da entidade, que a Copa América será disputada em anos pares a partir de 2020. Com a mudança, está permitido que uma nova edição do torneio seja realizada um ano após a edição sediada no Brasil, em 2019.

A medida atende ao pedido da Conmebol de realizar a competição nos mesmos anos da Eurocopa. O principal objetivo da mudança no calendário é evitar problemas de liberação de jogadores com os clubes e permitir um maior tempo de preparação das seleções americanas.

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“Após aceitar o pedido da Conmebol, decidimos que a Copa América passará a ser jogada nos anos pares a partir de 2020. Desta forma, após a edição de 2019, no Brasil, as próximas serão nos anos 2020, 2024, 2028 e assim por diante”, anunciou Infantino.

Por Thiago Herminio

Atualmente cumprindo suspensão e afastado do futebol, o francês Michel Platini foi quem lançou a ideia de uma única edição da Eurocopa acontecer em 13 países diferentes. Agora, cabe a Aleksander Ceferin, esloveno que o sucede no comando da Uefa, o papel de colocar esse ousado plano em prática até 2020.

Os 13 estádios já foram escolhidos e de Dublin (Irlanda) a Baku (Azerbaijão), passando por Glasgow (Escócia), Londres (Inglaterra), Bruxelas (Bélgica), Amsterdã (Holanda), Copenhague (Dinamarca), São Petersburgo (Rússia), Bilbao (Espanha), Munique (Alemanha), Roma (Itália), Bucareste (Romênia) e Budapeste (Hungria). Para Ceferin, o deslocamento dos torcedores entre locais tão distantes será o grande desafio dos organizadores. "É claro que é um desafio que os fãs tenham viajar milhares e milhares e milhares de quilômetros pela Europa", admitiu o dirigente, nesta quinta-feira (19), em evento em São Petersburgo.

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"Isso pode ser muito interessante, mas eu pode ser um grande desafio até para uma grande entidade como a Uefa. Eu acho que tudo vai dar certo, tenho certeza", afirmou aos jornalistas. A Uefa ainda não anunciou o sistema de disputa do torneio, mas deverá parear cidades para a fase de grupos, para tentar reduzir as distâncias para os torcedores. Assim, uma equipe que atuar em Budapeste, jogaria também em Bucareste, por exemplo.

Dirigentes e empresários norte-americanos querem voltar a organizar a Copa América nos Estados Unidos em 2020, repetindo o sucesso obtido com o torneio de 2016. Mas a proposta, que começa a circular nos bastidores, preocupa a Conmebol, alarmada nas últimas semanas com ideias de que poderia transferir o controle do futebol sul-americano para os EUA.

Em 2016, a Copa América Centenário foi realizada nos EUA, levando um público recorde aos estádios do país desde a Copa do Mundo de 1994. O torneio era apenas para marcar os 100 anos da competição mais antiga do futebol internacional de seleções e a promessa era de que ocorreria uma só vez. Para 2019, por exemplo, a CBF insiste que o Brasil não abre mão do evento.

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Por todos os cálculos, o evento nos EUA superou em muito as expectativas dos sul-americanos. A final, entre Argentina e Chile, atraiu 81 mil torcedores em Nova Jersey. Em média, os estádios receberam 46 mil pessoas por jogo.

No total, 1,5 milhão de ingressos foram vendidos, 350 mil a mais que o recorde anterior. Mais de cem milhões de pessoas acompanharam o torneio pela TV e o evento foi transmitido para mais de 160 países.

Para as federações nacionais, o torneio também foi um grande negócio. Em 2015, a Conmebol havia distribuído cerca de US$ 10 milhões entre 12 times. O Chile, campeão, ainda ficou com US$ 4 milhões. Em 2015, porém, esse valor recebeu um incremento significativo, com o vencedor ficando com US$ 6,5 milhões e todos os demais levando pelo menos US$ 1,5 milhão.

HESITAÇÃO - Ainda assim, a cúpula da Conmebol admite estar "preocupada" com a ofensiva americana na região sul-americana. A proposta de uma nova Copa América em 2020 poderia significar a intenção dos americanos de repetir o torneio a cada quatro anos para rivalizar com a Eurocopa, também realizada a cada quatro anos.

Se essa ideia americana vingar, a Copa América passaria a coincidir sempre com a Eurocopa, uma ideia que agrada aos clubes europeus e mesmo dirigentes dentro da Fifa, tendo em vista o fato de que os times precisam sempre ceder jogadores para a disputa destas duas competições.

Mas o temor é de que o poder político e a influência sobre as federações deixem a sede da entidade sul-americana, no Paraguai, e se mudem aos EUA, justamente onde os dirigentes da América do Sul são processados por corrupção na venda de direitos da Copa América.

Não são poucos os dirigentes da Conmebol que ainda temem que a unificação de torneios com os EUA represente o primeiro passo para que a entidade sul-americana seja "engolida" pela Concacaf. A ideia de uma unificação, porém, era o sonho de um dos comandantes do futebol sul-americano, o argentino Julio Grondona.

Em 2014, ele revelou à reportagem do Estado que sua meta era a de unir as Américas e, com a qualidade sul-americana e o dinheiro dos EUA, "romper a hegemonia" da Europa. Ele morreu naquele mesmo ano.

A seleção portuguesa foi recebida por milhares de torcedores nesta segunda-feira (11) ao desembarcar em Lisboa, no dia seguinte à inédita conquista da Eurocopa, com a vitória por 1 a 0, na prorrogação, sobre a anfitriã França. O aeroporto Humberto Delgado foi tomado por torcedores com bandeiras, camisetas e cachecóis nas cores vermelha e verde. Os jogadores chegaram em voo fretado em um avião batizado de Eusébio, em homenagem ao craque português que morreu em 2014, e com a mensagem "junto nós voamos" escrita na aeronave.

Escoltados pelo força aérea, o avião aterrissou e passou sob um arco formado por dois jatos de água vermelho e verde. Os megafones do aeroporto tocaram o hino do país durante o desembarque seguida pela canção "We are the champions", da banda Queen.

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Logo em seguida, seguiram até o Palácio de Belém, onde foram recebidos pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Todos os campeões receberam o título de "comendador", a principal honraria que se pode conceder no país.

Na sequência, desfilaram em carro aberto pelos principais pontos turísticos de Lisboa, terminando o trajeto na Alameda Dom Afonso Henriques. Durante toda a Eurocopa, esse local foi o ponto de encontro para os torcedores assistirem aos jogos da seleção.

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