Tópicos | Exame Nacional do Ensino Médio

O estudante que se sentiu prejudicado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá informar o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a partir do dia 11. Cada caso será analisado e o participante poderá ter direito a fazer a prova novamente.

"Caso você tenha se sentido prejudicado com relação à logística de aplicação do exame no primeiro dia, compareça ao segundo dia e registre sua reclamação na Página do Participante a partir do dia 11 de novembro", orienta a coordenadora de Procedimentos de Aplicação do Inep, Patrícia Onório.

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De acordo com o edital do Enem, o participante tem cinco dias úteis após o segundo dia de aplicação do exame, no dia 10 de novembro, para registrar a reclamação. Poderão ter direito à reaplicação aqueles que foram afetados por problemas logísticos. Os casos serão julgados, individualmente, pela Comissão de Demandas.

São considerados problemas logísticos fatores como desastres naturais que prejudiquem a aplicação devido ao comprometimento da infraestrutura do local; falta de energia elétrica que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural; e erro de execução de procedimento de aplicação pelo aplicador que leve ao comprovado prejuízo do participante.

Os estudantes que sentiram alguma indisposição ou problema de saúde e tiveram que sair da sala onde estava sendo aplicada a prova não terão direito à reaplicação, segundo as regras do exame.

Os registros devem ser feitos na Página do Participante. A aprovação ou reprovação da solicitação da reaplicação será divulgada também nessa página. A prova será reaplicada nos dias 10 e 11 de dezembro.

Declaração

Os candidatos que precisarem comprovar presença no dia de prova do Enem para, por exemplo, justificar falta no trabalho, devem imprimir a Declaração de Comparecimento personalizada, disponível na Página do Participante.

A declaração do segundo dia de prova pode ser acessada a partir de hoje (4) e deve ser impressa e entregue ao aplicador no dia do exame. As regras do Enem para o segundo exame são as mesmas. Os portões abrirão às 12h e fecharão às 13h, no horário de Brasília. A duração do exame, no entanto, será menor, os participantes terão 5 horas para resolver as questões.

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A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), iniciado nesse domingo (3), teve “Democratização do acesso ao cinema no Brasil” como tema e deixou muitos estudantes com dúvidas no momento de elaborar uma proposta de intervenção para o problema tratado no texto. O Ministério da Cultura, que foi extinto no início do ano para se fundir à pasta de Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social, foi citado por alguns feras na elaboração textual; por se tratar de uma pasta extinta, quem citou perderá pontos ou até mesmo vai zerar a prova? 

Durante a live do Vai Cair no Enem, o LeiaJá ouviu professores de Linguagens e redação que comentaram essa questão para esclarecer as dúvidas e tranquilizar os feras. A professora Lourdes Ribeiro explicou que é possível citar, como proposta de intervenção, a restauração do Ministério da Cultura para garantir a democratização do cinema. No entanto, ela alerta: citar o Ministério sem especificar a sua reabertura, como se ele nunca estivesse sido incorporado por outra pasta, é um problema. Veja o vídeo:

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A professora Josicleide Guilhermino acalmou os feras lembrando que, apesar de ser problemática para a conclusão do texto, a citação a um ministério fechado não zera a redação do aluno, nem causa uma redução grande na nota. “A apresentação do agente (no caso, o Ministério da Cultura) é apenas um elemento dentro da sua proposta de intervenção. Muito provavelmente vai reduzir um pouco a sua nota, mas não chega a reduzir significativamente”, disse ela. 

Thalles Ribeiro, que também é professor de redação, explicou que os estudantes poderiam elaborar propostas que envolvam as pastas de cultura do Poder Executivo fora da esfera federal, por exemplo, baseando a proposta de intervenção em secretarias estaduais e municipais de cultura. “Por exemplo, se tivesse trazido uma tese onde estivesse preocupada com a periferia que estava excluída desse processo de democratização, seria mais interessante a secretaria estadual de cultura do que necessariamente do ministério”, argumentou o professor. 

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Nem mesmo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deixa de ter enfoque político e provocativo nas publicações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) pelas redes sociais. Na tarde desta segunda-feira (4), ao comentar o teor das provas realizadas no domingo (3), o filho do presidente Bolsonaro questionou, pelo Twitter se as pessoas que fizeram a prova estavam com saudades de ter questões que abordam o feminismo ideológico e a temática LGBT, assuntos caros a esquerda.

“Alguém com saudades de ENEM com questão sobre feminismo ideológico (Simone de Beauvoir) ou dicionário dos travestis? Alô garotada que está no 1º ano do ensino médio, seu vestibular seguirá a mesma linha deste de 2019. Estude para ele, esqueça as questões ideológicas do passado”, tuitou.

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O ministro da Educação Abraham Weintraub já tinha adiantado que as provas do Enem não contariam com conteúdo “polêmico” e nem “ideológico”.

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O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta segunda-feira (4), a implementação de internet banda larga em milhares de escolas pelo Brasil. Segundo o ministro da pasta, Abraham Weintraub, um dos motivos cruciais para a concretização do programa Educação Conectada Terrestre é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, anunciado em abril deste ano.

De acordo com Weintraub, ter internet nos centros de educação é essencial. "Para podermos fazer o Enem Digital, temos que ter escolas conectadas", disse o ministro da Educação, durante coletiva de imprensa. A previsão é que no primeiro no início de 2020 todas as escolas já estajam contempladas com o projeto.

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O programa prevê a implementação de fibra óptica em cerca de 24.500 escolas, montante que representa cerca de 56% do total de colégios existentes no Brasil. O valor gasto para a reformulação digital será de R$ 115 milhões. Segundo o MEC, o projeto beneficiará 18,6 milhões de estudantes dos ensinos fundamental e médio. "Mas a maioria das escolas beneficiadas serão de ensino fundamental", garantiu Weintraub.

”O objetivo deste programa é propiciar um melhor aprendizado aos alunos”, afirmou o secretário de Educação Básica, Janio Macedo. Apesar de todas as regiões do Brasil serem contempladas, os estados no Norte e Nordeste serão os maiores beneficiados pelo programa, de acordo com o MEC. No Norte, serão 1.717 escolas atendidas, enquanto o Nordeste terá 6.967 escolas escolhidas. 

Ainda sobre a banda larga nas instituições de ensino, o MEC salientou que nem todas terão a mesma qualidade. "Temos que contratar um provedor, então a velocidade de um no Sudeste não será a mesma de um no interior do Nordeste. Mas garantimos que as escolas terão os melhores provedores da praça onde estão", disse Macedo. A versão Wi-Fi da internet será liberada para a comunidade onde a escola está localizada durante os finais de semana.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi aplicado neste domingo (3) e terá novas provas no próximo dia 10. O tema da redação, “A democratização do acesso ao cinema no Brasil", foi comentado por internautas, estudantes e professores, além de gerar vários memes nas redes sociais.

A Netflix Brasil entrou na brincadeira e fez uma publicação divertida através de sua conta oficial no Twitter. Comumente tratada como uma ferramenta que atrapalha os estudos por distrair as pessoas, a plataforma de streaming “se defendeu” após a divulgação do tema da redação do Enem. “Depois desse tema da redação do ENEM quero ver quem tem CORAGEM de dizer que eu atrapalho os estudos”, diz a publicação.

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Este domingo (3) foi o primeiro dia das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), quando foram aplicadas as provas de Redação, Linguagens e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Além das questões de Língua Portuguesa, os estudantes que encaram a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias também têm que escolher entre inglês e espanhol como língua estrangeira para sua prova.

Segundo o professor de Inglês Fred Fonseca os feras que tiveram a devida atenção à resolução de questões e leitura de textos de língua inglesa durante o ano não enfrentaram dificuldades. “Eu considero uma prova fácil. Talvez por ansiedade o aluno possa se confundir, mas conversando com outros professores, concordamos que a prova estava muito fácil mesmo”, disse ele. 

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Ele também explicou que foi uma prova curta, objetiva e com textos de apoio simples e objetivos. “Não são textos longos e difíceis, se o aluno respondeu questões de anos anteriores, se ele se dedicou à leitura e resolução de questões de língua inglesa na perspectiva do Enem, com a prova deste ano, teve 0 dificuldades”, disse Fred.

A professora de espanhol Janaína Oliveira afirmou que a prova foi mais leve, trazendo textos mais curtos. “A prova de espanhol foi tranquila contando com um texto por questão, temas variados, possibilitando uma resolução acessível e tranquila. Estou muito satisfeita por nossos ferinhas”, disse ela. 

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Muitos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se mostraram ansiosos e tensos devido às declarações de membros do governo federal sobre o “fim da ideologia” na prova, feitas antes da realização do Exame. As provas de Linguagens, Redação e Ciências Humanas, que eram as que mais despertavam polêmicas nesse sentido, foram aplicadas neste domingo (3). 

Na análise do professor de Linguagens e Redação Diogo Xavier, houve mudanças que levaram a “um certo favoritismo puxavam para fatores positivos para o governo”. Segundo ele, “teve alguns teóricos que a gente viu desaparecer da prova, em uma questão ou outra aparecem [temáticas] polêmicas para o governo, como questões ambientais".

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Já Diogo Didier, que também ensina linguagens e redação, afirmou que o Enem 2019 foi uma prova sem polêmicas. “Não teve [ideologia]. A prova do Enem não teve tempo de mudar o banco de questões, então foi o mesmo. Não teve nada muito transgressor, tudo formal, certinho, padronizado. A gente não teve nenhuma exaltação à esquerda ou direita, houve uma neutralidade, como o governo gosta de pontuar. Foi tudo muito baseado em texto, interpretação e regras”, disse ele.

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Antes da realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), várias declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, despertaram ansiedade em muitos estudantes que temiam mudanças radicais nas provas. Nesse cenário, as provas de Linguagens, Redação e Ciências Humanas foram aplicadas neste domingo (3), para cerca de 5,1 milhões de estudantes do Brasil inteiro. 

Um dos pontos de reclamação dos estudantes sobre o Enem há várias edições é o tamanho dos textos. O LeiaJá ouviu professores para realizar uma análise das questões das provas e na opinião de Diogo Xavier, que ensina linguagens e redação, achou a prova mais curta, com textos menores em comparação ao Enem 2018. 

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“A prova teve questões mais curtas, mas o estudante precisava de uma atenção maior. Acho que o aluno teve dificuldade de equilibrar o tempo”, disse o professor. As questões, segundo a avaliação de Diogo, tiveram um nível de dificuldade semelhante ao último Enem e “não está mais conteudista com a Gramática” como algumas pessoas esperavam. 

O professor Diogo Didier também analisou a prova do Enem 2019 e afirma que também esperava que a prova se tornasse mais conteudista, o que não ocorreu. “Houve uma diminuição significativa do tamanho dos textos, eles vieram mais curtos, sintéticos. Interpretação de texto, figura de linguagem, função da linguagem permanecem presentes na prova. O Enem não está mais ligado a clichês, a coisas muito óbvias. Se [o aluno] aprendeu a prova como estrutura, sabe interpretar e escrever, faz qualquer questão”, disse o professor. 

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Neste domingo (3), começou o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Milhões de estudantes de todo o Brasil se reuniram em diversas instituições para realizar a prova que os levará rumo à universidade. Três horas e meia após o início do certame, quando o relógio bateu 15h30, poucos feras começaram a deixar o prédio da Uninabuco, no centro do Recife.

Sem querer esperar o prazo limite para a entrega do caderno de questões os candidatos saíram otimistas de seus resultados na avaliação. Para Deborah 'Morgana' Brito, 20, a prova pareceu fácil, com viés mais conteudista, sem as já esperadas polêmicas. No que diz respeito à redação, ela achou o tema estranho e inesperado. 

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Já o estudante Guilherme Márcio Lucena da Silva, de 17 anos, deseja estudar ciências biológicas e se sentiu frustrado após perder tempo fazendo uma redação sobre o tema errado devido a uma orientação do fiscal. 

“O aplicador da prova não soube dizer o tema da redação, disse que era para eu fazer com tema livre, de minha escolha. Eu fiz, tinha terminado e quando estava terminando a prova vi que tinha um tema no final da prova de português. Eu achei bem interessante, queria ter falado sobre isso, mas por causa do erro não consegui fazer”, disse o jovem.

Sobre as questões da prova, Guilherme Márcio afirmou que foi uma prova com menos contextualização e mais pesada na cobrança dos conteúdos em relação aos anos anteriores. “Eu preferia quando abordava outras coisas ligadas à sociedade, ao cotidiano, eu acharia mais interessante”, afirmou o estudante.  

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Com informações de Katarina Bandeira

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O Ministro da Educação, Abraham Weintraub, publicou um vídeo em sua conta no Twitter no qual confirma o vazamento de uma foto da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizada neste domingo (3). De acordo com ele, o fato não compromete o andamento da prova.

“A foto é verdadeira, mas em nada compromete a realização do Enem. Todos os procedimentos [de segurança] já haviam sido realizados, a prova já havia sido distribuída para todo mundo, alguém tirou uma foto e colocou nas redes. Isso não compromete nada, tudo segue normal”, disse o ministro. 

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Ainda de acordo com Abraham Weintraub, o caso “aparentemente aconteceu em Pernambuco” e a Polícia Federal já está apurando informações e investigando o caso para identificar os responsáveis pela captura e divulgação da foto.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou uma nota oficial através do Instagram explicando que a foto foi divulgada após o início da aplicação, quando todos os estudantes já haviam passado por procedimentos de segurança e estavam nos locais de prova.  

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O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) abre margem para críticas ao governo, segundo professores de redação e Linguagens entrevistados pelo LeiaJá. Os docentes afirmaram que "Democratização do acesso ao cinema no Brasil" pode ser uma forma de apontar as ações negativas relacionadas à cultura do governo vigente.

Segundo o professor Talles Ribeiro, o tema deste ano surpreendeu. "Já que o governo atacou por diversas vezes a indústria cinematográfica; Somente este ano o Planalto já ameaçou o fechamento da Ancine, principal órgão fomentador do audiovisual no país, caso ele não pudesse impor um filtro ideológico. E anunciou para 2020 um corte no orçamento de 43%. Sem falar que a problemática que tange a democratização do acesso ao cinema perpassa por diversas questões de sociais, culturais e econômicas cujas as quais o governo considera ideológicas ou temáticas da esquerda", disse.

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Já a professora Josicleide Guilhermino salienta que as questões sociais como o preço do acesso aos cinemas e onde eles estão localizados, por exemplo, segrega a população que pode ter acesso à cultura. "há que se pensar em alternativas de inclusão, o que só poderá ocorrer com uma atuação efetiva do Governo Federal, em parceria com Estados e Municípios, tendo como aliado o Ministério da Cultura (que foi extinto), ou seja, abre até possibilidade para criticar a ausência de um Ministério que atue diretamente no enfrentamento do problema... Outra possibilidade é pensar como a classe baixa pode se sentir efetivamente inclusa em um espaço dominado pela elite? Ou seja, observa-se que há um viés bem social, o que surpreendeu candidatos e professores, que esperavam temas menos críticos, diante das afirmações feitas ao longo do ano", explicou.

Já o professor Felipe Rodrigues garante que questões geográficas podem ser abordadas como críticas governamentais. "Falar sobre Geografia, sem dúvidas, é algo essencial para o contexto, haja vista as regiões interioranas, com restrições de serviços básicos, sendo uma utopia ver personagens em telas de altas projeções, inclusive, cujas poucas têm acesso às televisões, sendo este o único meio de inserção ao conteúdo audiovisual. Falar sobre inclusão social, dentro dessa proposta democrática, sem dúvidas, é essencial para discussão fora do plano de senso comum", disse.

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As provas do Enem 2019 começam neste domingo (3) com 90 questões distribuídas entre as áreas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação. A duração total é de cinco horas e 30 minutos. Já no dia 10 de novembro, segundo e último dia do Exame, os estudantes enfrentarão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática, durante cinco horas.

No Recife, diversos estudantes saíram de casa para fazer as provas em vários locais de aplicação espalhados pela cidade. O gabarito oficial, assim como os cadernos de provas, serão divulgados apenas no dia 13 de novembro. Confira imagens da movimentação dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em busca de uma vaga no ensino superior:

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Uma falha no sistema de publicações do Ministério da Educação (MEC), que levou ao anúncio da abertura dos portões dos locais de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) uma hora mais cedo. Eram 11h quando o anúncio foi feito e assustou estudantes que estavam indo fazer a prova e sentiram medo de se atrasar. 

De acordo com a assessoria de comunicação do MEC, já havia várias postagens programadas, com horários marcados para a publicação, e um problema no relógio dos computadores levou ao erro na postagem. A postagem errada foi apagada e repostada no horário correto e, segundo o ministério, o erro não levou nenhum estudante a ser prejudicado. O MEC ainda garantiu que Exame Nacional do Ensino Médio ocorre dentro da normalidade até o momento. 

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Faltando menos de 20 minutos para o fechamento dos portões da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no centro do Recife, o comerciante José Alberto Queiroz da Silva, começa a gritar as direções das entradas para os candidatos que vão fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (3).

No meio da Rua do Lazer, localizada na Boa Vista, Beto Tricolor, como é conhecido, informa que o Bloco G fica na outra entrada. Ele direciona aqueles que ainda não conseguiram encontrar os portões há mais de 10 anos, quando percebeu que a universidade não coloca indicações sobre seus portões na entrada da rua e muitos feras ficavam perdidos na hora de procurar o local de prova.

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"Todo ano eu faço isso para a galera não perder as provas. A pessoa se prepara o ano todinho aí chega no dia da prova, perder, os pais endoidam. Isso aqui ajuda as crianças a conseguirem chegar a tempo", conta o comerciante. 

Ouvindo os gritos de Beto Tricolor, muitos candidatos acabam parando para conseguir a direção correta ou até mesmo confirmar se estão no lugar certo. "Eles não pegam informações antes de fazer a prova, deixam para pegar no dia, aí só chegam 'na carreira'", afirma à reportagem, antes de voltar a ajudar os candidatos.

O primeiro dia de exame é marcado por 90 questões distribuídas entre as áreas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação. A duração total é de cinco horas e 30 minutos. No dia 10 de novembro, acontecerá o segundo e último dia do Exame, os estudantes enfrentarão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática, durante cinco horas. O gabarito oficial, assim como os cadernos de provas, apenas serão divulgados no dia 13 de novembro.

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As provas do Enem 2019 começam neste domingo (3) com 90 questões distribuídas entre as áreas de Ciências Humanas, Linguagens e redação. No início desta tarde, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou o tema da redação, que foi "Democratização do acesso ao cinema no Brasil".

Nas redes sociais, tanto estudantes quanto pessoas que já passaram pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) comentaram suas impressões a respeito do tema e de seu nível de dificuldade, gerando vários memes. Confira:

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“Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. Esse foi o tema da redação escolhido pelo Ministério da Educação (MEC) a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado neste domingo (3), em todo o país. O assunto gerou discussões e opiniões polêmicas sobre a escolha governamental ao tema principal de uma das provas mais esperadas no Enem.

Segundo a professora Lourdes Ribeiro, uma das propostas de intervenção é a retomada do Ministério da Cultura, além de um maior incentivo para a construção e expansão dos cinemas através de parcerias entre Ministério e empresas privadas. Outra proposta seria a ampliação do programa de "vale cultura”, segundo a docente. “Ao prestar atenção nas palavras chaves que inclui ‘acesso’, podemos entender que se trata da acessibilidade. Sabemos que o lazer deveria ser direito de todos, contudo esse ramo do entretenimento é elitista, visto que a localização dos cinemas (em sua maioria) está em shoppings, capitais... A população que mora em cidades interioranas e partes periféricas não têm a disponibilidade nem de transporte e, menos ainda, financeira”, disse Lourdes, em entrevista ao LeiaJá.

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O professor Felipe Rodrigues alerta que o tema não deve ser considerado como difícil, mas sim diferente e inesperado. “A proposta textual trouxe uma avaliação da cultura e acesso à 7° arte, onde o aluno pode criticar os problemas que a não pluralização do acesso ao cinema, abruptamente, pode trazer. Desses, a estratificação social, assim como, a acessibilidade audiovisual podem ser contextos abordados, ou seja, atrelados à cultura”, explicou. 

Ainda sobre o texto, as propostas de intervenção, Rodrigues aconselha: “às propostas de intervenção, aos dois problemas citados, podemos  pensar no Projeto de Cinema de Rua, sendo as praças, comunidades e localidades anecúmenas os mais abrangidos; como também, investimento em incentivos à acessibilidade, na formação de instrutores, assim como, na obrigatoriedade das descrições audiovisuais, podendo ser ramificadas às libras, no tocante exibição”, disse.

Já o professor Talles Ribeiro argumenta que um dos debates que pode ser abordado pelos feras é sobre as questões que perpassam as condições sociais. “O tema deste ano do Enem traz à tona um debate riquíssimo sobre as condições que permitem o acesso a esta ferramenta. Porém os desafios para esta democratização vão além de questões culturais. Perpassam por questões sociais, econômicas e até geográficas, quando colocamos a luz da análise as condições que são criadas as salas de cinema pelo país”, disse.

Uma das propostas de intervenção selecionadas pelo docente tem a ver com a garantia “acesso dos grupos socialmente excluídos através do incentivo financeiro do governo à abertura de novas salas nessas áreas naturalmente excluídas”.

Segundo a professora Josicleide Guilhermino, a leitura ao material de apoio fará diferença na construção do texto do estudante para que ele não fuja do foco. “O recorte geográfico e as condições sociais eram possibilidades de tese, visto que, além de o cinema estar localizado em áreas centrais, o que dificulta o acesso das regiões interioranas, periferias e afins; ele ainda é elitista, ou seja, possui custo alto, dificultando o acesso da classe baixa”, disse. 

A proposta de intervenção, de acordo com a professora, “o estudante poderia pensar em como descentralizar o cinema em si, levando a regiões interioranas e como baratear o custo. Mas, não apenas isso, visto que só baratear o custo não garante o acesso da classe baixa, se ela continua vendo aquele espaço como não lhe pertencente. Logo, se faz necessário a mudança de mentalidade, o que perpassa o sistema educacional”.

Confira o vídeo abaixo:

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Depois de dois anos, Ruver Herculano, 20 anos, vai tentar uma nova oportunidade através do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Natural de Fortaleza, Ceará, o estudante está cursando atualmente medicina na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Com saudades de casa, dois anos depois, Ruver vai se submeter ao Enem novamente na esperança de conseguir uma nota que possibilite seu retorno para o lar. “Eu não me preparei, não. Mas eu não queria deixar passar essa oportunidade. Sinto muita saudade de casa, da minha mãe e da liberdade que eu tenho lá. Eu vim para cá mas acabei não me adaptando a cidade, infelizmente.”, revela.

O jovem se mostra como um exemplo daquelas pessoas que não se adaptaram ao campus da universidade pernambucana e, na perseverança de uma nova oportunidade, não se esmorece para tentar conseguir uma nova oportunidade do Enem 2019. “Há dois anos eu vivia uma outra sensação e realidade. Agora eu volto para cá mais tranquilo e esperançoso no que pode acontecer. Se tudo der certo eu voltarei para a minha terra, mas se não acontecer continua tudo do jeito que está”, revela Ruver. 

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As provas do Enem serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. Este ano mais de 5 milhões de pessoas devem tentar uma oportunidade através do exame. No primeiro dia de prova, os candidatos respondem 45 questões de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias e mais 45 de Ciências Humanas, além de fazer a redação.

No segundo domingo, é a vez das provas de Ciências da Natureza e de Matemática, cada uma também com 45 perguntas de múltipla escolha.

Neste domingo (3), candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tomaram conta da Avenida Guararapes, área central do Recife. Pouco antes do meio-dia, estudantes aguardavam na via e em calçadas a abertura dos portões da UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco. Momentos antes da liberação das entradas, o jovem Caio César Toledo, de 19 anos, esperava ansioso em frente à universidade para dar início ao exame.

"Espero ter um ótimo desempenho, principalmente na área de linguagens, que é o meu maior forte, que a prova em si seja boa", contou, em entrevista ao LeiaJá. Assim como o estudante, a aluna Fernanda Alves, de 16 anos, optou por encarar a prova com tranquilidade. "Estou calma. O cursinho preparou a gente, o nosso psicológico, enquanto a tudo isso. Agora é só relaxar", explicou.

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Recebendo o apoio de familiares e amigos, mesmo com a dedicação nos estudos ao longo de 2019, Maria Eduarda Ribeiro revelou que o nervosismo está batendo à sua porta. "Estou confiante, mas estou um pouco nervosa. Espero que dê tudo certo. Estudei o ano todo. Eu me esforcei", declarou a jovem de 17 anos. 

Os portões para a aplicação das provas do Enem abriram ao meio-dia e irão fechar às 13h. A partir das 13h30 os candidatos irão iniciar o exame; encerramento está marcado para às 19h. Confira a galeria abaixo:

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A cerca de duas horas e meia para o início do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Brasil, 100 locais de aplicação de prova ainda não receberam os cadernos de questões. O assunto foi comentado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, neste domingo (3), por meio de um vídeo divulgado em sua conta oficial do Twitter.

"Dos quase 11 mil locais de prova, pelo Brasil todo, faltam apenas 100 locais para entregar, o que está dentro do cronograma. Está quase tudo entregue nos locais de prova com o seu nome esperando", disse o comendante do Ministério da Educação (MEC), no vídeo.

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Ainda segundo Weintraub, os 100 restantes receberão os cadernos de prova até às 11h. "Tudo indica que será 100%. Pela primeira vez, nós teremos 100% no Brasil. Muito obrigado a toda equipe e todos que estão colaborando para este ser o melhor Enem de todos os tempos", finalizou. 

O Enem será realizado neste domingo (3) e no próximo dia 10 de novembro. Hoje, os candidatos farão as provas das disciplinas de Ciências da Natureza, Linguagens e redação. O portão tem previsão de abertura às 12h e fechamento às 13h. Provas começam às 13h30, horário de Brasília.

Confira o tweet abaixo:

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Uma das dúvidas recorrentes que podem surgir na cabeça dos estudantes é quais documentos podem ser levados para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Entre as apostas, estão desde cédula de identidade a carteira de estudante. Entretanto, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Enem, impõe algumas regras em relação à documentação permitida.

De acordo com uma listagem disponibilizada pelo Ministério da Educação (MEC), a relação de documentos permitidos como oficiais para o Exame é relativamente extensa. Entre eles, podem ser citados RG, Carteira Nacional do Habilitação. Confira abaixo a lista completa de documentos que podem ser levados no dia do Exame.

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- Cédulas de identidade (RG) emitidas por Secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar e Polícia Federal;

- Identidade expedida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para estrangeiros, incluindo refugiados;

- Carteira de Registro Nacional Migratório;

- Documento provisório de Registro Nacional Migratório;

- Identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por lei tenha validade como documento de identidade;

- Carteira de Trabalho e Previdência Social emitida após 27 de janeiro de 1997;

- Certificado de Dispensa de Incorporação;

- Certificado de Reservista;

- Passaporte;

- Carteira Nacional de Habilitação com fotografia;

- Identidade funcional de acordo com o Decreto 5.703/2006.

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