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Cumprindo uma agenda intensa em Pernambuco, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, almoçou com o governador Paulo Câmara (PSB), nesta segunda-feira (8). Na pauta do encontro estiveram temas como os desafios de Pernambuco e do Brasil para os próximos anos.

Além do líder nacional, também participaram da conversa o secretário estadual da Casa Civil, Antônio Figueira, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa, e o deputado federal e presidente do PDT em Pernambuco, Wolney Queiroz.

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Ainda nas atividades de hoje, Lupi participará de uma filiação de vereadores de Jaboatão dos Guararapes para o PDT logo mais às 16h, terá uma reunião com a Executiva Estadual às 17h e posteriormente rá com o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), às 19h. 

A Executiva Nacional do PT decidiu espantar a "agenda negativa" imposta pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e não vai tratar, na resolução desta quinta-feira, da anunciada lista de políticos suspeitos de corrupção na Petrobras, a ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), nos próximos dias, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Reunida em Brasília, a Executiva do PT elogia, na resolução, a troca da diretoria de Petrobras e diz que, a despeito do rebaixamento da nota de classificação de risco da estatal pela agência Moody's, a cúpula da companhia tem "todas as condições de superar as dificuldades" e de jogar um papel importante no desenvolvimento do País.

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Um trecho do documento interno, a que teve acesso o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afirma que a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ato de defesa da Petrobrás, na terça-feira, foi um "marco importante para barrar as tentativas de enfraquecimento da empresa", a pretexto de "erradicar a corrupção".

Ao abordar os problemas na aliança governista, principalmente com o PMDB do vice Michel Temer, o PT considera que todos os esforços estão sendo feitos pelo partido para "recompor" a base de apoio da presidente Dilma Rousseff no Congresso.

Em sua primeira reunião após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, a Executiva Nacional do PT aprovou uma resolução na qual defende maior influência do partido no segundo mandato, inclusive na definição dos rumos da política econômica. Os petistas avaliaram que o PT precisa ter voz mais atuante na administração federal. "O PT deve participar ativamente das decisões acerca das primeiras medidas do segundo mandato, particularmente no debate sobre a política econômica, a reforma política e a defesa da regulamentação dos meios de comunicação", diz um trecho de uma minuta obtida pela reportagem.

Outro tema abordado na resolução é o "enfrentamento das acusações de corrupção". Durante a campanha, o partido sofreu um desgaste com as denúncias de pagamento de propina na Petrobras reveladas pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor de Abastecimento da Estatal Paulo Roberto Costa. Ambos prestaram depoimentos à Justiça Federal nos quais deram detalhes do esquema. "(O PT) tem que retomar sua capacidade de fazer política cotidiana e sua independência frente ao Estado, e ser muito mais pró-ativo no enfrentamento das acusações de corrupção, em especial no ambiente dos próximos meses, em que setores da direita vão continuar premiando delatores", acrescenta a minuta.

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Nos seus primeiros quatro anos, o estilo centralizador de Dilma e o fato de ela não ser um militante histórica da legenda foram criticados por integrantes do partido. Com a recondução de Dilma ao Palácio do Planalto, a direção do PT quer que Dilma esteja mais próxima da sigla. Não por acaso, os dirigentes convidaram Dilma para participar da reunião do diretório nacional que acontece no fim de novembro, em Fortaleza. "Se ela tiver possibilidade, seria importante para esta primeira reunião ela ter uma participação", afirmou nesta segunda-feira o presidente do PT, Rui Falcão, que comandou hoje uma reunião da executiva nacional.

De acordo com Falcão, a reformulação do ministério que será promovida por Dilma não foi debatida na reunião. "A composição no ministério é tarefa da presidente e ela vai dialogar (sobre isso)", disse o dirigente petista. Sobre a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na escolha dos novos titulares da Esplanada dos Ministérios, Falcão alegou que é natural que ele seja ouvido. "O ex-presidente Lula, nossa maior liderança, é sempre ouvido e sempre aconselha. Mas ele nunca interferiu diretamente nas questões que dizem respeito ao governo".

Um dia antes da data prevista para que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara analise um recurso contra um pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética, o deputado federal André Vargas (sem partido-PR) se reuniu com colegas da sua antiga legenda, na sede do PT em Brasília.

Vargas relatou que foi ao diretório petista nesta segunda-feira com os também deputados Vicentinho (SP), líder do PT na Casa, e José Guimarães (PT-CE). O parlamentar, acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, alvo maior da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, esteve no diretório petista no mesmo horário de uma reunião da executiva nacional da legenda.

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Ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, Vargas afirmou que tratou com os antigos correligionários de assuntos diversos e negou que seu antigo partido esteja tentando blindá-lo no processo de cassação que enfrenta no Legislativo. "Isso não está acontecendo. A direção do PT pediu o meu mandato", afirmou. Vargas também conversou hoje com os deputados petistas Policarpo (DF) e Rogério Carvalho (SE).

Nesta terça, a CCJ deve votar um recurso em que a defesa do parlamentar contesta o pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética da Casa. O relator do caso na CCJ, deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), elaborou um parecer negando o recurso. Caso seja este o entendimento da comissão, a perda do mandato do ex-petista, que não disputou a reeleição por ter se desfiliado do partido, irá para o Plenário da Câmara.

A ligação de Vargas com o doleiro veio a público quando foi revelado, no início do ano, que ele pegou carona em um jatinho de Youssef. Nas investigações, ele é apontado ainda como o responsável por indicar um ex-assessor do Ministério da Saúde para trabalhar no Labogen, laboratório que, de acordo coma a PF, centralizava o esquema de lavagem de dinheiro de Youssef. Vargas nega ter intermediado essa indicação.

Vargas era vice-presidente da Câmara e renunciou ao posto depois das revelações. Temendo danos eleitorais às campanhas da presidente Dilma Rousseff e dos candidatos petistas no Paraná, Gleisi Hoffmann, e em São Paulo, Alexandre Padilha, a direção do PT pressionou Vargas a também abrir mão do mandato. Ele acabou pedindo desfiliação do partido.

Dois meses após a morte do pai, o ex-governador Eduardo Campos, João Henrique Campos mostra que quer continuar o legado do pai e do bisavô, Miguel Arraes, assumindo um cargo na executiva estadual do PSB em Pernambuco. Nesta terça-feira (28), o filho mais velho de Eduardo Campos assumiu a secretaria de organização da legenda em Pernambuco. 

Logo depois da morte do pai, João desempenhou um papel de destaque na campanha de Paulo Câmara – candidato ao governo de Pernambuco, e Fernando Bezerra Coelho – candidato ao senado, ambos pelo PSB. Agora, o jovem de 20 anos, terá como função promover discussões programáticas, atrair novas filiações para o partido, fazer articulações e fazer mobilizações de cursos temáticos na área de política e congressos. 

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Durante a sessão de homenagem a Eduardo Campos, nesta terça-feira (28) na Assembleia Legislativa de Pernambuco, João afirmou que continuará fazendo o que já fazia antes de assumir o cargo e que o partido sempre poderá contar com ele e com a família Campos.  

“Eu sempre participei das campanhas, da militância do PSB nos períodos de campanha, e fora deles também. Agora me foi dada a oportunidade de fazer parte da executiva, e a mesma contribuição que eu já vinha dando sem fazer parte dela, vou dar ainda mais e sempre que o partido precisar vai poder contar comigo e com a minha família”, comentou.    

Veja a lista completa da nova direção do PSB:

1. PRESIDENTE: Sileno Sousa Guedes

2. 1º VICE-PRESIDENTE: Francisco Tadeu Barbosa de Alencar

3. 2º VICE-PRESIDENTE: Fernando Bezerra Coelho Filho

4. 3º VICE-PRESIDENTE: Felipe Augusto Lyra Carreras

5. VICE-PRESIDÊNCIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: Luciano Vasquez Mendez

6. VICE-PRESIDÊNCIA DE MOBILIZAÇÃO: Laura Mota Gomes

7. VICE-PRESIDÊNCIA DE POLÍTICAS REGIONAIS: José Aluisio Lessa da Silva Filho

8. SECRETÁRIO GERAL: Adilson Gomes da Silva

9. 1° SECRETÁRIO: Renato Xavier Thièbaut

10. 2° SECRETÁRIO: João de Andrade Arraes

11. SECRETÁRIO DE ORGANIZAÇÃO: João Henrique de Andrade Lima Campos

12. 1° SECRETÁRIO DE FINANÇAS: Bruno Augusto Paes Barreto Brennand

13. 2° SECRETÁRIO DE FINANÇAS: Mário Cavalcanti de Albuquerque

14. LÍDER DA BANCADA

SECRETÁRIOS ESPECIAIS:

15. Secretaria de Formação Política: Auxiliadora Maria Pires Siqueira da Cunha

16. Secretaria de Cultura: Pedro José Mendes Filho

17. Secretaria de Política Agrária: José Aldo dos Santos

18. Secretaria de Meio Ambiente: Heraldo de Albuquerque Selva Neto

19. Secretaria de Comunicação e Propaganda: Adilson Gomes da Silva Filho

20. Secretaria de Ação Parlamentar: Diogo Casé Moraes

21. Secretaria para Assuntos Regionais: Ângelo Rafael Ferreira dos Santos

22. Secretaria para Assuntos Regionais: Sandoval Cadengue de Santana

23. Secretaria para Assuntos Regionais: João Fernando Pontual Coutinho

24. Secretaria para Assuntos Regionais: Ana Célia Cabral de Farias

25. Secretaria para Assuntos Regionais: Cleuza Pereira do Nascimento

26. Secretaria para Assuntos Regionais: Alexandre José Alencar Arraes

27. Secretaria para Assuntos Regionais: Ettore Labanca

28. Secretaria para Assuntos Regionais: Raquel Teixeira Lyra

29. Secretaria para Assuntos Regionais: José de Anchieta Gomes Patriota

30. Secretaria de Articulação Social: Isaltino José do Nascimento Filho

31. Secretário Especial: Gabriel Andrade Leitão de Melo

32. Secretário Especial: Israel Ubaldo Vasconcelos Neto

MOVIMENTOS (eleitos no Congresso):

33. Representante do Movimento de Mulheres

34. Representante do Movimento da Juventude

35. Representante do Movimento Sindical

36. Representante do Movimento Popular

37. Representante do Movimento de Raça e Etnia

38. Representante do Movimento LGBT

Por 21 votos a favor, a Executiva Nacional do PSB decidiu formalizar o apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da sucessão presidencial. Dos 29 membros que votaram na reunião desta tarde, sete optaram pela neutralidade e apenas um, o senador João Capiberibe (AP), defendeu o apoio à petista Dilma Rousseff.

Votaram pela neutralidade a deputada Luiza Erundina (SP), a senadora Lídice da Mata (BA), o senador Antonio Carlos Valadares (SE), Bruno da Mata (Secretário da Juventude), Joilson Cardoso (secretário sindical), Kátia Born (AL), além do presidente Roberto Amaral.

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É esperada a chegada do candidato do PSDB à sede nacional do partido em Brasília para que o anúncio oficial do apoio seja proclamado.

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, criticou a política energética criada e gerenciada pela presidente Dilma Rousseff desde que ela assumiu o Ministério de Minas e Energia no primeiro governo do ex-presidente Lula. "É lamentável que o Brasil tenha, desde 2002, a ameaça do apagão. E digo lamentável, porque temos há 12 anos uma mesma pessoa à frente da política energética do nosso País, inicialmente como ministra de Minas, depois da Casa Civil e, agora, como presidente", afirmou. "Essa política energética está custando caro ao povo brasileiro", disse.

Marina considerou que o uso de usinas termelétrica para compensar a baixa dos reservatórios de hidrelétricas em períodos de seca, como atualmente, deve ser acionado para "eventualidades extremas" e não como componente fixo do grid energético como é feito há cerca de um ano. "Infelizmente, estamos sujando a matriz energética brasileira", disse. "Os arremedos que estão sendo feitos com as térmicas para os momentos que são baixa dos reservatórios têm de ser reduzidos", sugeriu.

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Apesar da crítica, ela reconheceu que é difícil substituir neste momento as térmicas e que, caso eleita, vai "recorrer às fontes que já existem para fazer a complementação" representada pela baixa na produção das hidrelétricas.

A candidata expôs suas propostas para o setor, afirmando que a meta de um eventual governo seu será "aumentar as fontes de geração sustentáveis". Marina afirmou ser importante "combinar o que temos (hidrelétricas) com outras fontes, como solar, biomassa e eólica". "Temos o compromisso de resolver de forma estrutural esse problema que se arrasta desde 2001, com fontes sustentáveis para não ter a dependência quase exclusiva das hidrelétricas", disse.

Confirmada nesta quarta-feira (20) pelo PSB como candidata à Presidência da República, a ex-senadora Marina Silva afirmou que a meta de seu antecessor Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na semana passada, será perseguida por ela como cabeça de chapa ao lado do deputado Beto Albuquerque. "Precisamos mudar o Brasil preservando as coisas boas e corrigindo os equívocos", disse.

Marina agradeceu a indicação de Albuquerque, afirmando que ele ocupará o papel que era dela e que o recebia com "determinação e satisfação". "Quero, primeiramente, agradecer a Deus por estar nos ajudando a fazer essa travessia difícil, após a perda daquele que havíamos escolhido para nos guiar nessa difícil tarefa de mudar o Brasil. Mudar com a visão de que se começa o novo no novo, corrigindo os equívocos praticados e encarando os desafios desse início de século", afirmou.

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A candidata disse que ninguém do partido estava preparado pela tragédia, mas que assumia o compromisso de "responsabilidades já assumidas" por Campos. "Há aqui o sentido do peso dessa responsabilidade, há o compromisso com os compromissos construídos ombro a ombro nas madrugadas ao lado de Eduardo", comprometeu-se. Marina afirmou, ao receber uma carta inventário do PSB, que entre as responsabilidade assumidas por ela está a de "ajudar o partido a se reerguer" da perda de Campos. "A carta me diz o sentido do que é a história desse partido e agora temos a obrigação de o reerguer da fatalidade que se abateu", disse. "Recebo essa carta como pedido de acolhimento (no partido)", concluiu.

O novo candidato a vice-presidente pelo PSB, Beto Albuquerque (RS), disse nesta quarta-feira que a nova composição da chapa socialista, que tem a ex-ministra Marina Silva na disputa pelo Palácio do Planalto, foi aprovada por unanimidade pela executiva nacional do partido. Os dirigentes socialistas estiveram reunidos durante a maior parte da tarde de hoje para sacramentar a chapa Marina Silva-Beto Albuquerque. Marina Silva era candidata a vice na chapa encabeçada pelo então candidato a presidência Eduardo Campos, morto na semana passada em um acidente aéreo.

Ao entrar no auditório da sede nacional do PSB, em Brasília, a candidata do PSB à Presidência foi recebida aos gritos de "Eduardo para frente, Marina presidente". No início de seu discurso, Beto ressaltou que o prefeito de Pernambuco, Geraldo Julio, representava na reunião a palavra da família de Campos, que teve voz decisiva na construção da nova chapa. Beto Albuquerque disse que o programa de governo construído pela aliança de Eduardo Campos com Marina Silva será a "carta-compromisso" da coligação. "O programa teve o comando de Campos e de Marina", disse.

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Ele defendeu o fim da dicotomia entre os dois partidos que dominaram nos últimos anos a disputa presidencial, o PT e o PSDB. Disse ainda que a candidatura do PSB tem condições de "aposentar" a velha política e comparou o que chamou de políticos tradicionais a "raposas", assim como costumava fazer Campos. "A Marina e o Eduardo espelhavam a expectativa da nova política", declarou. "Vamos mandar para a aposentadoria as velhas raposas da política brasileira".

Ele também usou outro argumento bastante usado por Campos e que é utilizado por Marina: de que a candidatura do PSB saberá preservar as coisas boas conquistadas nos últimos governos e "corrigir os equívocos". Referindo-se ao acidente que vitimou Campos, Beto Albuquerque disse que o legado do ex-governador não será deixado pela metade. "Vamos dar a volta por cima", disse. Ele afirmou também que Marina era uma mulher "incomum" e que agora a coligação tem "46 dias para trabalhar".

20/08/2014 - A ex-senadora Marina Silva chegou à sede do PSB, onde será consagrada pelo partido como candidata à Presidência de República, afirmando que a decisão será anunciada pela legenda do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto na semana passada em acidente aéreo. "Chego ao PSB com o sentido de responsabilidade", disse. Marina disse também que, ao longo da campanha com Campos, viveu "dez meses de esforço para mudar o Brasil".

Reunião de cúpula do PSB e da Rede está sendo realizada nesta quarta-feira em Brasília, na sede da Fundação João Mangabeira. Estão no encontro Roberto Amaral e Beto Albuquerque, pelo PSB, e Pedro Ivo Batista e Basileu Margarido, pela Rede. A Rede é um projeto político de Marina Silva, que tentou criar um partido no ano passado.

Eles estão fechando o documento que será assumido por Marina Silva antes de ela ser oficializada no posto de candidata à Presidência da República pelo PSB. Esse documento será bastante genérico. A carta de compromissos dirá apenas que todos os compromissos assumidos por Eduardo Campos serão honrados por Marina. Campos morreu na semana passada em um acidente aéreo em Santos, no litoral paulista.

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Entre esses acordos de Campos que deverão ser mantidos constam as alianças fechadas entre o PSB e o PSDB no Paraná, São Paulo e Santa Catarina; acordo com o PMDB no Rio Grande do Sul; e com o PT, no Rio de Janeiro. "É como um inventário. Eu, quando pego a causa de alguém, preciso saber tudo que aconteceu no passado", disse o deputado Márcio França (PSB-SP), que participou da reunião e é candidato a vice-governador de São Paulo em uma coligação com Geraldo Alckmin.

A oficialização da chapa do PSB com a ex-ministra Marina Silva como candidata à Presidência e o deputado Beto Albuquerque como vice ocorrerá daqui a pouco, em reunião do partida marcada para as 15 horas.

Senado

A bancada do PSB do Senado aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, o apoio à chapa formada pela ex-ministra Marina Silva como candidata à presidente e o líder do partido na Câmara, Beto Albuquerque (RS), como o nome a vice. A decisão foi tomada na manhã de hoje na casa da senadora Lídice da Mata (PSB-BA). Logo mais às 15 horas, a Executiva Nacional do partido vai oficializar a escolha, tomada após a morte do candidato Eduardo Campos em acidente aéreo na quarta-feira da semana passada.

Participaram da reunião, além de Lídice, o líder do partido no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), e os senadores do partido João Capiberibe (AP) e Antonio Carlos Valadares (SE). A bancada do partido da Câmara também referendou a indicação de Beto esta manhã.

Após comunicar que o diretório do PT-SP confirmou a expulsão do deputado estadual Luiz Moura, o presidente estadual do partido, Emídio de Souza, afirmou que a sigla não vai retroceder na questão e que, caso o diretório nacional seja acionado por meio de recursos do deputado, a decisão deve ser mantida.

"O primeiro recurso que ele pode ir daqui para a frente, pois na estadual está esgotado, é ir para a nacional, mas como eu sempre consultei as instâncias superiores, acredito que não vamos ter problema nenhum", disse. E continuou: "O presidente Rui Falcão já me disse que a executiva também vai agir no mesmo sentido e com rapidez, assim que ele recorrer."

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Emídio esclareceu que, enquanto os possíveis recursos não forem analisados, judicialmente a decisão em relação a expulsão fica suspensa, ou seja, o deputado segue filiado. "Mas internamente no PT não tem mais campo para ele" reforçou.

Segundo o dirigente petista, o arcabouço legal brasileiro permite uma série de recursos e caberá à Justiça decidir. "Se ele recorrer, a justiça é quem vai ter que se pronunciar. No que depender do PT, ele não é mais filiado. Ele não tem mais direito a nada dentro do PT e não vai disputar a eleição", afirmou.

Emídio disse que o partido está disposto a ir "às últimas instâncias" para impedir a candidatura de Moura e afirmou que "não acha que cabe à Justiça interferir dessa maneira nos partidos".

Apesar da votação expressiva que o deputado teve nos pleitos passados, Emídio afirmou que isso não preocupa o partido. "Pode ter a votação que for, nós não trocamos voto por ética", disse.

Em reunião com a participação de 41 membros do diretório estadual, a expulsão foi aprovada por unanimidade. No encontro, havia inclusive membros da corrente partidária que Moura, PTLM (Partido dos Trabalhadores de Lutas e Massas). Apesar disso, Emídio garantiu que não houve nenhuma intervenção em defesa do deputado.

Emídio reforçou que Moura teve "o mais amplo direito à defesa". "Ele que não quis exercer (direito de defesa) e, ao contrário, afrontou o PT levando a disputa para os tribunais", disse. Emídio afirmou ainda que o processo de expulsão foi transitado corretamente, "de acordo com o regimento do PT".

Moura é suspeito de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao tomar conhecimento da decisão da comissão executiva estadual, que indicou a expulsão ratificada nesta sexta-feira, 01, pelo diretório, Moura afirmou que vai recorrer da decisão com uma arguição de suspeição contra a comissão e diz que ela não tem "moral" para julgá-lo.

O diretório estadual do PT confirmou por unanimidade em reunião na manhã desta sexta-feira, 01, a expulsão do deputado estadual Luiz Moura (PT). Participaram do encontro cerca de 50 pessoas, incluindo membros da corrente de Moura dentro do partido, a PTLM (Partido dos Trabalhadores de Lutas e Massas).

A decisão já havia sido anunciada ontem pela comissão executiva estadual, mas ainda precisava ser ratificada pelo diretório. Moura é suspeito de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao tomar conhecimento da indicação da executiva ontem, Moura afirmou que vai recorrer da decisão com uma arguição de suspeição contra a comissão, dizendo que ela não tem "moral" para julgá-lo.

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O vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE), afirmou nesta segunda-feira, 26, que a executiva nacional do partido reafirmou, em reunião realizada nesta manhã, o apoio à candidatura do PMDB para o governo do Maranhão. O nome peemedebista para a disputa deverá ser o do senador Lobão Filho, aliado da família Sarney. "Entendemos que o melhor caminho é manter a aliança com o PMDB", disse o petista.

Ele colocou ainda que o entendimento da executiva é que o partido, na coligação, deveria pleitear uma vaga ao Senado, e não à vice de Lobão. Perguntado, ele disse que a legenda entende que este é o melhor caminho para o fortalecimento das bancadas da Câmara e do Senado.

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Por fim, o petista disse que a direção nacional vai "chamar os petistas" do diretório maranhense que defendem a pré-candidatura de Flávio Dino (PCdoB), que conta com o apoio do provável candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. Guimarães negou que a direção nacional estaria "enquadrando" os dissidentes: "Vamos chamar para dialogar, conversar".

Foco no Nordeste

Comentando a estratégia do PT de lançar candidatos ao Senado em quatro Estados do Nordeste (RN, CE, PE e SE), Guimarães revelou ainda que em junho já deverá haver agenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff na região.

O vice-presidente nacional do PT, deputado federal José Guimarães (CE), afirmou nesta segunda-feira, 26, que a Executiva do partido entendeu como "positiva" a estratégia de veicular, nas inserções do partido, o vídeo que alerta a população para "fantasmas do passado", relacionando temas como miséria e desemprego às administrações do PSDB.

"Foi avaliado positivamente. Não estamos tratando de fantasmas do presente ou do passado. São as coisas como elas são", disse o petista. "Quem disse que a política de valorização do salário mínimo está alta? Quem disse que as taxas de juros precisam ser relevadas? Quem disse que para conter a inflação é preciso aumentar as taxas de juros? Não fomos nós. Então aqui se faz, aqui se diz e aqui se paga o preço político", declarou o deputado, ao sair de reunião da Executiva Nacional do PT, em Brasília.

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O petista relatou ainda que a Executiva da legenda também entendeu como acertada a estratégia iniciada com o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff em comemoração ao Dia do Trabalho, quando ela anunciou um pacote de benefícios sociais, como o reajuste de 10% para o Bolsa Família e a correção em 4,5% da tabela do Imposto de Renda. Também foi apontado no encontro, segundo Guimarães, que a sigla continuará na estratégia de "polarização com o PSDB". "A opinião é que não tem recuo".

Perguntado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se as três decisões judiciais que determinaram a retirada de trechos da propaganda em que o PT evoca os "fantasmas do passado" poderiam levar à revisão da estratégia, o deputado federal afirmou que isso é "um problema jurídico". "Do ponto de vista político, não tem volta", concluiu.

Fantasmas.

Na inserção de 1 minuto que estreou no dia 13, a propaganda do PT mostra personagens em dois momentos: hoje em dia, com situação econômica e de emprego favorável, e no passado, com imagens de miséria, penúria e desemprego. O vídeo também foi exibido no dia 15, quando o PT teve direito a 3 minutos de inserções em todos os canais de televisão do País. A mesma peça abriu o bloco de 10 minutos de propaganda partidária na noite do dia 15.

O PSDB de Pernambuco se reúne, nesta segunda-feira (17), pela primeira vez após a morte do presidente da legenda no estado, o deputado federal Sérgio Guerra. No encontro deve acontecer a formalização da nova presidência da sigla, ocupada interinamente pelo deputado federal Bruno Araújo. 

Como ocupava, quando Guerra estava vivo, o cargo de vice-presidente Araújo é o sucessor natural, no entanto ele preferiu se reunir com os líderes do partido para definirem como ficará o comando da sigla e se a executiva continuará a mesma ou não. A novidade nesta reunião, será a proposta para a criação de um Conselho Político, já previsto no estatuto do partido, sugerido pelo deputado. 

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Ainda durante o encontro, será proposto o batismo da sede do partido, no bairro do Derby, com o nome "Senador Sérgio Guerra", como forma de homenagear o ex-presidente e a redação da biografia do tucano. 

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), rebateu nesta terça-feira, 11, as declarações de integrantes da cúpula do PT e da presidente Dilma Rousseff realizadas nas comemorações do aniversário de 34 do PT, em São Paulo na noite de ontem. "Assistimos ali, de forma patética, a uma sucessão de neologismos absolutamente desencontrados que remontam aos mais gloriosos tempos dos aloprados", afirmou o tucano após encontro da Executiva Nacional do PSDB em Brasília. "Infelizmente acho que o PT protagonizou não uma festa, um evento partidário, mas assistimos ali a um partido à beira de uma crise de nervos", emendou Aécio Neves.

Na noite de ontem, Dilma chamou os adversários de pessimistas, "caras de pau" e disse que ninguém cobra mais resultados do seu governo do que ela mesma. Por sua vez, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, fez as críticas mais duras aos prováveis adversários da presidente na eleição deste ano. Sem citar nomes, Falcão criou dois termos para se referir a eles: "neopassadista" e "novovelhista".

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"É lamentável que o presidente de um partido que está no governo redija uma documento de sete laudas e não dê uma palavra em relação à gravíssima crise de energia, sobre os direitos trabalhistas dos médicos cubanos ou em relação ao estado de calamidade que tomou conta da Petrobras, ou sobre a crise de confiança que se abateu sobre o País", disse Aécio.

Questionado sobre a situação do deputado e ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), o senador disse que o tema não foi discutido no encontro de hoje. "Não discutimos porque essa não é uma questão da Executiva Nacional. Vamos aguardar o julgamento. Não é uma questão que envolve o partido. Não tem ninguém do partido envolvido nessa questão. É respeitar a decisão do STF", afirmou. Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a condenação de Azeredo a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro na ação penal do mensalão mineiro - que tramita no Supremo Tribunal Federal.

No encontro de hoje, integrantes da cúpula do PSDB aprovaram uma resolução que concede à Executiva Nacional a última palavra em relação às alianças estaduais que deverão disputar o próximo pleito. "É uma medida preventiva. É um sinal claro: o PSDB tem uma prioridade hoje que supera todas as outras que é eleger o próximo presidente da República", afirmou o senador provável candidato à Presidência. "Não vamos admitir que localmente quadros do PSDB de alguma forma apoiem a candidatura de outro partido", acrescentou.

A Executiva Estadual do PSB vai se reunir nesta segunda-feira (10). Apesar da indefinição da chapa majoritária para as eleições em Pernambuco, o encontro servirá para debater o programa de governo que vai basear a campanha deste ano. O intuito é se basear nas diretrizes lançadas pelo governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora Marina Silva (PSB-AC), na última terça-feira.

O encontro será realizado no diretório da legenda, no bairro do Espinheiro. A escolha do candidato a governador deve ser anunciada por Campos até março, de acordo com ele as articulações estaduais já começaram a ser efetuadas. No PSB a disputa interna para assumir o posto é configurada pelo secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, o secretário da Fazenda, Paulo Câmara, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e o vice-governador João Lyra Neto. 

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A diretora de comunicação da InterActive Corp (IAC) - proprietária de sites como match.com, Meetic, Vimeo e The Daily Beast -, Justine Sacco, foi demitida neste fim de semana, depois de ter feito piada no Twitter com as vítimas da Aids na África.

"Indo para a África. Espero não contrair Aids. Brincadeira. Sou branca!", publicou Justine na última sexta-feira, antes de embarcar para a África do Sul.

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A mensagem, lida apenas por seus seguidores, então 200, foi encaminhada para um funcionário do site Buzzfeed.com, que lhe deu maior divulgação, segundo a imprensa americana.

Ao desembarcar, Justine apagou a mensagem e sua conta no Twitter, mas o estrago já estava feito, e o comentário virou alvo de chacota e insultos nas redes sociais, tornando a hashtag #JustineSacco uma das mais discutidas no Twitter.

Mesmo após a demissão, a gafe da executiva continuava sendo comentada nas redes. Neste domingo, o domínio justinesacco.com redirecionava o internauta a um site de doações para a luta contra a Aids na África.

"O comentário ofensivo não reflete a visão, nem os valores, da IAC", assinalou a empresa. "Tratamos este assunto com muita seriedade, e tomamos medidas junto à funcionária envolvida. Não há justificativa para o comentário publicado, que condenamos com firmeza."

Justine desculpou-se hoje, em um comunicado citado pela ABC News: "Palavras não podem expressar o quanto me arrependo e o quanto é necessário para mim pedir desculpas ao povo sul-africano, que ofendi com uma mensagem desnecessária e insensível."

A executiva lembrou que nasceu na África do Sul.

"Existe uma grave crise por causa da Aids neste país. Infelizmente, é muito fácil falar com leviandade sobre uma epidemia que nunca foi enfrentada diretamente", assinalou.

"Por ser insensível a essa crise - que não discrimina por raça, gênero ou orientação sexual, e sim nos aterroriza de forma uniforme -, e por milhões de pessoas que vivem com o vírus, sinto vergonha", concluiu.

Após serem derrotados na disputa pela presidência nacional do PT, integrantes da 'Mensagem', segunda maior corrente da legenda, tiveram seus postos reduzidos na cúpula do partido. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 11, em Brasília, em reunião do Diretório Nacional do PT durante a qual foi aprovada a composição da nova Executiva Nacional do PT, com mandato previsto para os próximos quatro anos.

A 'Mensagem', integrada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; e pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, entre outros, lançou o deputado federal, Paulo Teixeira (SP), na disputa pelo comando da legenda ocorrida em novembro. Apesar de apresentarem uma evolução de votos em comparação com a última eleição interna, o grupo de Teixeira ficou em segundo lugar, atrás de Rui Falcão, reeleito para o comando da legenda.

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Antes da disputa, a 'Mensagem' ocupava a secretaria-geral do partido, tido como o segundo posto na linha hierarquia do PT. Após a reunião desta quarta-feira, a cadeira passou a ser do deputado federal licenciado Geraldo Magela (DF), que é da corrente 'Movimento PT', que apoiou a candidatura de Falcão.

A Executiva do partido também será composta pelo deputado federal José Guimarães (CE), como vice-presidente; Clarissa Cunha (RJ), no posto de segundo vice-presidente; Jorge Coelho (SP), como terceiro vice-presidente; Gleice Andrade (MG), como quarto vice-presidente; e Alberto Cantalice (RJ), como quinto vice-presidente.

"O grupo que apoiou do Rui ficou com as principais posições da Executiva, tesouraria, secretaria-geral, de organização, de comunicação, de mobilização e quatro vices presidências", lamentou Paulo Teixeira, que deixou o local da reunião antes que terminasse. "Acho que é um começo que não sinaliza, internamente no PT, para um equilibro de uma gestão coletiva e para a própria revisão interna que o PT carece. Na nossa tradição deveríamos escolher o segundo cargo, que seria a secretaria-geral", acrescentou.

As queixas de Teixeira são as mesmas do deputado Henrique Fontana (RS), integrante da 'Mensagem'. "Quando alguém tem maioria, deve, evidentemente, exercer essa maioria com muita prudencia e equilíbrio e nossa expectativa era ver o Paulo Teixeira na secretaria-geral. Dito isso, não muda nosso compromisso com a reeleição da presidente Dilma", declarou Fontana.

Questionado sobre as declarações dos integrantes do partido, Rui Falcão afirmou que elas fazem parte da "liberdade de expressão" dos membros do diretório. "Não é meu papel comentar opinião de dirigentes que se expressaram. Isso faz parte da vida do PT", disse.

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