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A partir desta quarta-feira (17), moradores e turistas não vão mais precisar usar máscara de proteção em espaços abertos de Fernando de Noronha. A flexibilização é em virtude da imunização de toda a população adulta da ilha, comemora a Administração.

Mesmo com a pandemia controlada, o acessório de segurança ainda é obrigatório em ambientes fechados. Pelo atual protocolo, visitantes precisam comprovar que estão com o esquema vacinal completo ou apresentar exame negativo feito 48h antes do embarque ao arquipélago.

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A partir de 1º de dezembro, só será permitida a entrada de quem tomou as duas doses ou a dose única da Janssen e apresentar a carteira digital de vacinação, que pode ser baixada nos portais Conecte SUS, Conecta Recife ou Passe Verde.

“A desobrigação do uso de máscara é reflexo do comportamento da comunidade, que colaborou desde o início com as ações da Administração, sempre respeitando os protocolos e as nossas orientações. Agora avançamos mais uma vez com as flexibilizações. Poder ficar ao ar livre sem máscara na ilha é uma conquista importante. A pandemia não terminou e continuamos vigilantes, mas estamos esperançosos de ter novos avanços no retorno à normalidade”, disse o administrador Guilherme Rocha.

O governo de Jair Bolsonaro retirou a administração da Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios, prédio histórico erguido no arquipélago de Fernando de Noronha, do governo de Pernambuco.

A decisão foi comunicada pelo Ministério da Economia ao governador Paulo Câmara (PSB), conforme informou a revista Veja. A gestão do arquipélago é feita pelo governo estadual, sob concessão da União. A avaliação do Ministério da Economia, porém, é de que foram relatadas degradações na estrutura e necessidades de novos reparos. Na prática, o governo federal afirma que a gestão estadual não fez o trabalho como deveria.

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A fortaleza foi erguida sobre as ruínas de uma antiga posição holandesa do século 17, sendo um exemplar histórico de arquitetura militar. Entre 2018 e 2019 o forte sofreu intervenção de conservação e restauro. O contrato do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), segundo informações do Ministério do Turismo, previa a aplicação de R$ 10,2 milhões a serem utilizados para a requalificação total da Fortaleza dos Remédios, com a construção de um novo espaço cultural e turístico.

A edificação integra o Programa Revive Brasil, do Ministério do Turismo, destinado à conservação e valorização do patrimônio imobiliário público, com valor cultural, por meio de parcerias e concessões com o setor privado para o desenvolvimento de empreendimentos turísticos.

Em sua decisão, o Ministério da Economia pediu que eventuais processos licitatórios previstos pelo governo de Pernambuco para a edificação sejam interrompidos.

O governador Paulo Câmara é forte opositor de Bolsonaro e a gestão de Fernando de Noronha tem sido um dos temas de atrito entre os governantes. No mês passado, o governo pernambucano recorreu à maior instância judicial do País para barrar a oferta de blocos de petróleo em áreas localizadas no entorno do Arquipélago de Fernando de Noronha e da reserva de Atol das Rocas, reconhecidos como patrimônios mundiais da biodiversidade. Os blocos acabaram sendo leiloados, mas nenhuma empresa apresentou propostas para explorá-los.

O secretário de Meio Ambiente do governo de Pernambuco, José Bertotti, disse que o leilão da Agência Nacional de Petróleo (ANP) ignorava os riscos e atropelava o processo.

Em março do ano passado, o governo pernambucano criticou o plano federal de abrir a ilha para cruzeiros marítimos e uma dúzia de naufrágios artificiais, com propósito de criar novos recifes na área.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Economia não se manifestou sobre o assunto até o fechamento deste texto. O governo de Pernambuco também não se pronunciou.

Nesta quinta-feira (28), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou que a partir da próxima segunda-feira (1º), está autorizada a divulgação de festas de Réveillon na Ilha de Fernando de Noronha, inclusive em espaços públicos. Além disso, o uso de máscara em locais abertos sem aglomerações, em Fernando de Noronha, deixará de ser obrigatório a partir do dia 17 de novembro.

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Por enquanto, não há previsão de autorização das festividades de Réveillon nem a desobrigação do uso de máscara em outras regiões de Pernambuco.

“Infelizmente, essa conquista não pode ser estendida ao restante do Estado, porque ainda não há condições sanitárias para tanto. Precisamos avançar mais na vacinação para que medidas como essas possam chegar ao continente. Estamos com apenas 60% da população elegível completamente imunizada e temos mais de 500 mil pernambucanos com a segunda dose em atraso”, frisou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Ainda em Fernando de Noronha, a partir do dia 1º de dezembro só será permitido desembarcar com a apresentação da carteira de vacinação digital com as duas doses da vacina ou vacina de dose única.

 

O Corpo de Bombeiros informou que as buscas pelo policial militar desaparecido na Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha, foram interrompidas nessa quinta-feira (21). A data marcou o 10º dia de procura e também o aniversário do soldado Jonathan Santana do Nascimento. Ele foi homenageado por amigos de farda no local do desaparecimento.

Com o fim das buscas pelos bombeiros após uma varredura terrestre e aquática com de apoio de profissionais turismo da ilha, embarcações de passeio, da Administração local, Marinha e Polícia Militar, desde o último dia 11, um drone do Instituto Chico Mendes (ICMBio) também auxiliou nas atividades.

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LeiaJá também: Policial Militar desaparece no mar de Fernando de Noronha

Conforme o estatuto da PM, o soldado ainda é considerado desaparecido, já que ainda não há informações sobre seu paradeiro. A corporação já havia encaminhado familiares à Ilha e acrescenta que está prestando todo apoio e assistência, garantindo cuidados psicológico e médico, bem como todas as informações sobre as buscas.

Os bombeiros reforçam que o protocolo técnico nacional de salvamento prevê a duração de três dias para que as buscas sejam reavaliadas, mas decidiu permanecer com a operação por 10 dias. O relatório será encaminhado à Polícia Civil, que vai assumir a investigação.

Cerimônia de aniversário

Nessa quinta (21), uma cerimônia na Praia do Cachorro reuniu oficiais e praças da PM, que prestaram continência ao militar, com a presença de familiares e amigos.

O caso

Jonathan Santana do Nascimento estava em uma pedra no local, quando foi jogado no mar por uma onda e permanece desaparecido desde o dia 11.

A vítima faz parte do 1º Batalhão de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar de Pernambuco (BPTran), mas foi hipotecado do dia 1º de outubro até o fim do mês ao grupamento da Ilha para reforçar a atividade da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA).

O governador Paulo Câmara visita, nesta quarta-feira (20), o arquipélago de Fernando de Noronha para levar ações do Plano Retomada. Na ilha, o governador participa da inauguração do laboratório de economia circular da empresa Ball e autoriza ações em diversas áreas. 

Entre os anúncios, Paulo Câmara autoriza a licitação para projeto de drenagem e pavimentação da ilha e a implantação do sistema solar flutuante do Açude Xaréu. 

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*Da assessoria de imprensa

Desde essa segunda-feira (11), o Corpo de Bombeiros (CB) e equipes de resgate realizam buscas no mar de Fernando de Noronha para localizar o policial militar que está desaparecido após ser jogado na água por uma onda. Ele estava com outros três policiais em cima de uma pedra na praia do Cachorro quando foi atingido.

A Polícia Militar (PM) informou que a vítima integra o 1º Batalhão de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar de Pernambuco (BPTran), mas estava hipotecado durante todo mês de outubro ao grupamento da Ilha para reforçar a atividade da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA).

Ainda na segunda (11), os bombeiros iniciaram a varredura na região com apoio de embarcações de turismo. O militar que aproveitava a véspera de feriado não foi encontrado e as buscas foram retomadas na manhã desta terça-feira (12).

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Com a chegada do verão e mais um feriadão em Pernambuco, a previsão da taxa de ocupação da rede hoteleira para o 12 de outubro é considerada animadora, com a cidade de Ipojuca sendo o destino com maior ocupação, com expectativa de média de 97% de utilização dos seus leitos.

A expectativa foi anunciada pelo Governo de Pernambuco, que aponta a cidade do Cabo de Santo Agostinho com expectativa de 87% de ocupação média. Fernando de Noronha vem em seguida, devendo operar no feriado com 85% de média. 

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Dois destinos do Litoral Norte de Pernambuco vêm em sequência: Goiana (81,2%) e Igarassu (80%). A cidade de Tamandaré completa a lista dos destinos pernambucanos mais procurados e aparece com 70,4%. Os dados são provenientes de estudo realizado pelo setor de Pesquisa da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur).

Os destinos de sol e mar são os mais procurados neste feriado, mas o interior do Estado também segue em alta, o que comprova que, cada vez mais, as pessoas estão no ritmo do nosso Bora Pernambucar”, comenta o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, citando o programa estadual de interiorização.

Nesta sexta-feira (1º), entrou em vigor uma nova fase de flexibilização no protocolo de entrada em Fernando de Noronha em função da Covid-19. A partir de agora, para desembarcar na ilha será necessário apresentar o comprovante digital da vacinação com as duas doses, sendo a última com pelo menos 21 dias da aplicação. 

Também é possível entrar no arquipélago apresentando o comprovante digital com uma dose mais um dos exames exigidos. O primeiro voo com a vigência do novo protocolo chegou na ilha na manhã desta sexta (1º).

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“Começamos hoje uma nova fase com esse protocolo, tanto para os turistas, como para os moradores. No caso dos turistas, eles podem utilizar o Passe Verde, no portal Sou Noronha, para agilizar a entrada na ilha enviando, antecipadamente, a carteira digital", diz Dandara. 

A coordenadora aponta ainda que, no caso dos moradores, eles podem apresentar a carteira digital de vacinação com as duas doses e, se só tiver tomado uma, devem apresentar um dos exames exigidos.

Os testes exigidos são: teste molecular RT-PCR,  realizado 48h antes do embarque ou menos;  resultado reagente do exame IgG por sorologia, com um prazo máximo de 90 dias; resultado reagente de exame de anticorpos neutralizantes, também com o prazo de 90 dias. Todos os exames devem ser realizados em laboratório. Exames feitos por imunocromatografia, como testes rápidos de farmácia e exames de busca de antígenos não são aceitos. 

As crianças de 0 a 6 anos não precisam mais apresentar exames para Covid-19. Crianças de 7 a 11 anos devem apresentar resultado negativo do teste molecular RT-PCR, realizado 48h antes do embarque ou menos, ou resultado reagente do exame IgG por sorologia com um prazo de 90 dias. 

Crianças e adolescentes entre 12 anos e 17 anos, que não tomaram a vacina, também precisam apresentar exames. A assessoria da ilha salienta que, a partir de 01 de dezembro, só será aceita a carteira de vacinação com as duas doses aplicadas.

O Fita Azul da Refeno 2021 é pela terceira vez consecutiva do Patoruzú (PE). Com nove tripulantes, a embarcação recifense chegou à Ilha de Fernando de Noronha na tarde deste domingo (26/09), no Mirante do Boldró, às 14h18m58s. Completou a travessia em 24h48m58s após partida do Marco Zero do Recife, nesse sábado (25), exatamente às 13h30. 

Além de conquistar a 32ª Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha, o Patoruzú bateu seu próprio recorde de tempo. Em 2019, o veleiro partiu do Marco Zero em um sábado, às 13h30, e foi o primeiro a chegar em Fernando de Noronha, no domingo, às 17h15. O percurso durou 27h45m35s, tempo superior ao de 2018, quando fez em 25h58m12s e também levou o Fita Azul.

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No título deste ano, o Patoruzú foi comandado pelo capitão Carlos Moura, mais conhecido como Carlito. Ele também esteve presente na tripulação em 2018 e 2019, com Higinio Marinsalta, argentino radicado em Pernambuco há 40 anos, à frente do Trimarã. 

Os barcos percorrem um total de 300 milhas náuticas, o equivalente a 560 quilômetros, na maior travessia oceânica do Brasil e da América Latina. Ao todo, 700 velejadores chegarão ao Mirante do Boldró, espaço de cerca de 500 metros que fica de frente para a praia do mesmo nome. O local é famoso pela vista do pôr do sol. As últimas embarcações têm previsão de chegada para terça-feira (28). 

Números

Das 77 embarcações que partiram do Marco Zero, 14 são de Pernambuco, três a menos em relação à Bahia, estado com mais barcos entre os nordestinos. 

Dos 16 estados brasileiros participantes Refeno 2021, principal travessia oceânica do Brasil, cinco são do Nordeste. Além de Pernambuco e da Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe representam a região, cada estado com uma embarcação. No total, são 34 veleiros nordestinos.

Da assessoria 

Após ser cancelada em 2020 por conta da Covid-19 e a pandemia, a 32ª Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha retornou ao calendário e teve sua largada sendo dada na manhã deste sábado (25), no bairro do Marco Zero, na área central do Recife.

O evento organizado pelo Cabanga Iate Clube de Pernambuco, é um das maiores regatas oceânicas do Brasil. Neste ano o número de embarcações é menor em comparação as outras edições, com 85 confirmadas, sendo 16 pernambucanas, uma delas a Patoruzu, atual bicampeã.

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O público compareceu em bom número para acompanhar a largada da regata que foi dada às 11h. A cada passagem de alguma embarcação, vários gritos e acenos para os tripulantes.

Confira galeria de fotos da largada da Refeno no Marco Zero:

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Com protocolo definido contra a Covid-19, a 32ª Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha (Refeno) é considerada como o grande evento-teste para o restante do ano de 2021. De volta ao calendário — regata foi cancelada em 2020 por conta da pandemia —, a maior regata oceânica do Brasil movimenta o esporte olímpico, com partida no dia 25/09 (sábado), no Marco Zero (Centro do Recife/PE), das 11h às 15h.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março de 2020, a Refeno será o primeiro grande evento no Arquipélago de Fernando de Noronha/PE. Todo o protocolo foi definido entre organizadores da Refeno e Governo do Estado de Pernambuco.

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Antes da largada, os competidores terão que apresentar uma das seguintes opções de exames: Sorológico quantitativo de IgG (reagente) com menos de 90 dias; Dosagem dos anticorpos neutralizantes (reagente) com menos 90 dias; RT-PCR por swab nasal (coletor usado no teste) positivo há mais de 20 dias e menos de 90 dias; RT-PCR por swab nasal negativo 48 horas antes do embarque no veleiro.

O aviso dos coordenadores da prova é que nenhum inscrito poderá embarcar sem apresentar um dos exames, exigindo o cumprimento do protocolo de segurança sanitária. Os mesmos protocolos são necessários para os acompanhantes que chegarão à ilha de avião e para o público em geral. O resultado precisa ser enviado pela internet. 

De acordo com a comissão organizadora, a expectativa é que cerca de 700 velejadores (número máximo permitido) participem da maior travessia oceânica da América do Sul. Até esta terça-feira (21) estão confirmadas 87 embarcações, de 18 estados e uma do exterior, da Espanha. Até então, 60 barcos já aportaram no Cabanga Iate Clube do Recife, na Zona Sul do Recife. 

Abertura

Com transmissão inédita no canal da Refeno no YouTube, a programação oficial foi iniciada na última segunda-feira (20/09), com palestra online sobre meteorologia e apresentação do Jazz in concert, no Parque Central do Cabanga Iate Clube, Recife/PE. As atividades culturais e os encontros virtuais acontecem durante toda a semana. 

O encerramento de todo o evento, depois de 14 dias de atividades no Recife e em Fernando de Noronha, está marcado para o dia 03/10 (domingo), com uma feijoada de confraternização no Iate Clube da Paraíba, em Cabedelo/PB, das 11h às 17h.

Entre as diversas atividades estão palestras, apresentações de bandas, coletivas de imprensa, inspeções Marinha do Brasil, reunião de Comandantes, Hasteamento das Bandeiras, palco flutuante, confraternização, ações saúde, ações sociais, atendimento jurídico, festa de premiação e feijoada.

Da assessoria

Embora tenha congelado o índice de transmissão em turistas e ampliado a imunização aos moradores, a Covid-19 ainda preocupa em Fernando de Noronha. Com 10 pessoas em quarentena domiciliar, um novo caso foi registrado nessa quarta-feira (25).

Ao todo, 746 casos foram notificados, sendo 664 por contaminação local e 82 importados, informa a Administração.

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A ilha registrou cinco óbitos relacionados ao vírus desde o início da pandemia. Por outro lado, 731 pessoas conseguiram se recuperar. 

Após a segunda etapa da vacinação em massa, iniciada no dia 12 de agosto, Fernando de Noronha atingiu nesta segunda-feira (23), 90% da população adulta imunizada com as duas doses da vacina contra a covid-19. 

Agora restam apenas os residentes vacinados com o imunizante da Pfizer, que tomam a segunda dose no mês de setembro, e pessoas que tomaram a primeira dose em um período posterior ao mutirão de vacinação realizado em junho.

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Com a quase totalidade dos moradores imunizados, diminui consideravelmente a possibilidade de transmissão viral no arquipélago. No entanto, Guilherme Rocha, administrador da ilha, alerta que é necessário continuar com as medidas de proteção, porque a pandemia continua fazendo vítimas em todo país, principalmente com a chegada da variante Delta. 

“Não podemos nos descuidar. Precisamos continuar com a obrigatoriedade do uso de máscaras e coibindo qualquer tipo de aglomeração. É preciso que todos tenham essa consciência para que não tenhamos que retroceder”, diz.

Noronha já deu início a uma nova etapa da vacinação, imunizando adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades. A primeira dose já foi aplicada. Também está em curso o estudo que vai avaliar a imunidade da população. A primeira etapa já foi realizada, com o exame sorológico para a busca de anticorpos neutralizantes em todos os moradores após a primeira dose da vacina. 

Aqueles que concordaram em entrar na pesquisa vão participar da segunda etapa em setembro. “Essa segunda etapa da pesquisa é importante para que os moradores possam verificar como está a sua imunidade após a aplicação de duas doses do imunizante para a Covid-19. Esse acompanhamento, que terá ainda uma terceira etapa no início do ano que vem, será fundamental para definirmos se haverá ou não a necessidade de aplicação de uma dose de reforço”, explica o superintendente em Saúde da ilha, Fernando Magalhães.

De acordo com boletim divulgado pela Administração de Fernando de Noronha (PE), na noite desta quinta-feira (19), foram registrados mais quatro casos positivos de Covid-19 na ilha. O documento aponta ainda duas curas clínicas de pacientes que antes estavam em isolamento domiciliar, outros 12 infectados seguem em quarentena.

Noronha tem 745 casos da doença desde o início da pandemia, contudo, 663 aconteceram no arquipélago e 82 são importados. Destes, 728 pessoas se recuperaram e cinco óbitos foram confirmados.

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Desde o dia 21 de dezembro de 2020, a Ilha exige um novo protocolo de segurança para a entrada de turistas. É preciso realizar um exame RT-PCR com 48 horas de antecedência da viagem, e apresentar o documento no balcão da companhia aérea contratada. Também é necessário deixar uma cópia do laudo no desembarque em Noronha.

Quem já teve a Covid-19 deve apresentar o exame RT-PCR com o resultado positivo realizado no mínimo 20 dias antes do embarque ou, no máximo, 90 dias antes. Também vale o exame reagente de IgG por sorologia (de sangue), feito, no máximo, 90 dias antes da viagem para a ilha. 

Os exames de saída agora são por amostragem. É feito um sorteio automático, através do sistema do Controle Migratório, de 30% dos passageiros de cada voo ou embarcação que chega à Noronha. As pessoas sorteadas precisam fazer um novo teste RT-PCR no arquipélago. O passageiro é avisado antecipadamente sobre a data do teste, sendo este mesmo protocolo válido para moradores e trabalhadores. 

Segundo nota da administração de Fernando de Noronha deste sábado (14), a adesão à segunda dose dos imunizantes contra a Covid-19 tem sido baixa no arquipélago. Com o mutirão de vacinação iniciado na última quinta-feira (12), poucos moradores têm ido à quadra da escola Arquipélago para completar a imunização com a vacina da AstraZeneca.

Nos dois primeiros dias da ação eram esperadas 1.100 pessoas, mas apenas 628 foram vacinadas, pouco mais de 50%. A situação preocupa as autoridades sanitárias, que têm a meta de chegar até a próxima segunda-feira (16), dia em que o mutirão será encerrado, com 90% da população imunizada com a segunda dose.

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O dado é preocupante, visto que a imunização contra o coronavírus só se completa com a segunda dose. A superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo, que foi acompanhar de perto o trabalho da equipe de saúde,  alerta a população noronhense sobre a necessidade de tomar a segunda dose da vacina para garantir a imunidade e evitar o retorno das medidas restritivas.

“Nós estamos com baixa procura para a realização da segunda dose aqui na ilha. É importante que a população que fez a primeira dose venha receber a segunda. A proteção adequada contra a Covid  só é garantida com duas doses e se nós mantivermos uma baixa cobertura da segunda dose, podemos ter a introdução de novas variantes na ilha”, explicou Ana Catarina.

Uma das grandes preocupações é com a variante Delta, que já está em transmissão comunitária em alguns estados do país, inclusive em Pernambuco. A baixa adesão da população pode implicar no retorno das medidas restritivas, como explica o superintendente de Saúde da ilha, Fernando Magalhães.

“Com a aproximação da variante Delta, a possibilidade de entrada em Fernando de Noronha torna-se muito grande. Se a população não estiver imunizada, a gente infelizmente vai ter que regredir em alguns protocolos pra visar a segurança da maioria. Isso vai desde a diminuição do número de voos, redução do horário de funcionamento das atividades econômicas, limitações de distanciamento, limitação em bares e restaurantes, e tudo o que a gente conseguiu flexibilizar até agora fica em xeque. Se não tiver essa imunização completa e com a entrada da variante Delta, medidas terão que ser tomadas para preservar a população de Fernando de Noronha”, disse.

Moradores que vão receber a segunda dose também estão preocupados com a baixa procura da população pela vacina. “Estou achando pouca gente aqui. A gente precisa dessa segunda dose para se manter seguro, para a ilha se manter segura, os turistas continuarem querendo vir, fazer uma proteção comunitária, diminuir a transmissão do vírus e nos proteger de todas as variantes que estão surgindo aí”, diz a chef de cozinha Ana Jabur, que recebeu a segunda dose neste sábado (14).

O artista plástico Rock Lima também completou a imunização e aproveitou para pedir a colaboração de todos os noronhenses. “Eu faço um apelo para que todas as pessoas venham se vacinar. É muito importante a gente se proteger, protegendo todas as pessoas da ilha e as pessoas que vêm também”.

O mutirão de vacinação em Fernando de Noronha segue até a próxima segunda-feira (16), com atendimento das 8h às 17h. Após o fim da ação, as pessoas ainda não vacinadas com a segunda dose podem procurar a Unidade de Saúde da Família para completar a imunização, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Com ampla cobertura vacinal da população adulta e poucos casos de Covid-19 nas últimas semanas, Fernando de Noronha informa que mais dois moradores se recuperaram do vírus nessa sexta-feira (30). Conforme o levantamento, a ilha acumula 725 infectados ao longo da pandemia.

Atualmente, dois pacientes seguem na luta contra a doença em isolamento domiciliar. Apesar dos cinco óbitos confirmados, a crise sanitária aparenta ter sido controlada na ilha, que comemora 718 curas clínicas.

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Do total de diagnósticos apontados pela gestão, 643 foram por transmissão local e 82 casos foram considerados importados.

Nessa quarta-feira (28), mais um caso de Covid-19 foi confirmado em Fernando de Noronha. O novo paciente é morador da ilha e, como outros três infectados, se recupera em isolamento domiciliar, informa a Administração.

Com a atualização, o arquipélago atingiu 725 registros da pandemia, sendo 643 casos locais e 82 infecções identificadas em turistas.

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Com a ampla vacinação à população adulta, do total de registros da pandemia, 716 pacientes conseguiram se recuperar. Por outro lado, cinco pessoas morreram com a evolução do vírus.

Embora tenha controlado a pandemia com a ampla vacinação dos adultos, um novo morador de Fernando de Noronha testou positivo para a Covid-19 nessa segunda-feira (26). Desde o início da pandemia, cinco pessoas morreram por conta do vírus no arquipélago.

Com o novo paciente, Noronha atingiu 724 registros da doença, entre 642 casos de transmissão local e 82 em turistas. O morador contaminado já cumpre quarentena em sua própria casa, bem como outros quatro residentes da ilha.

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Do total de doentes por Covid-19, 715 conseguiram se recuperar em Noronha.

Na noite dessa quarta-feira (21), mais dois moradores de Fernando de Noronha testaram positivo para a Covid-19. Ao todo, 723 casos e cinco mortes relacionadas à doença já foram registrados na ilha

Os novos pacientes cumprem quarentena domiciliar, informa a Administração, que acompanha o quadro clínico de outros três infectados.

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Os dados da pandemia em Noronha indicam que 641 casos ocorreram por transmissão local e 82 foram confirmados em turistas. Desse total, 715 pessoas conseguiram se recuperar da Covid-19. 

Apresentações de música ao vivo com até três integrantes foram liberadas em bares e restaurantes, que permanecem abertos até a meia-noite.

Em meio à crise sanitária, o protocolo de segurança para a entrada de pessoas no arquipélago ocorre mediante apresentação do exame negativo feito 48 horas antes da viagem. Também é necessário deixar uma cópia do laudo no desembarque em Noronha. Quem já teve a infecção deve apresentar o teste realizado de 20 dias a 90 dias antes do embarque.

Terá início nesta quarta-feira (14) uma nova fase do estudo "Incidência e Prevalência da COVID-19 no arquipélago de Fernando de Noronha”. A nova etapa visa avaliar a imunidade humoral (anticorpos) e celular (linfócitos) de defesa do organismo contra a Covid-19.

O objetivo é acompanhar o desenvolvimento imunológico dos moradores após a vacinação em massa. Noronha foi o primeiro lugar em Pernambuco a vacinar 100% das pessoas acima de 18 anos com a primeira dose. Essa nova etapa da pesquisa no arquipélago foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Conselho Nacional de Saúde.

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O exame será através de coleta de sangue com análise do IgG por sorologia (de sangue) com medição quantitativa dos anticorpos contra o domínio de ligação ao receptor (RBD) da proteína spike do SARS-COV-2. 

Este estudo, com toda população vacinada, irá acontecer em três etapas. A primeira se inicia nesta quarta. A segunda coleta ocorrerá em setembro, 28 dias após a segunda dose da vacina. A última vai ser em fevereiro de 2022, seis meses após a segunda dose.

Fernando Magalhães, superintendente de Saúde da ilha, diz que além de ser um tipo de teste moderno e de difícil acesso em laboratórios particulares, por conta justamente da medição da imunidade humoral e celular, vai garantir a possibilidade da população noronhense verificar o atendimento do protocolo de entrada com o teste de IgG.

“A participação da população no estudo é importantíssima. Como vão ser três fases, esse período de extensão vai dar praticamente essa comprovação sobre a titulação do IgG para a população até meados de março do próximo ano, evitando que toda vez que o morador saia para o continente, tenha que fazer o teste RT-PCR. O nosso protocolo vai passar por algumas alterações de entrada na ilha. Mas, para quem tem o IgG, vai permanecer a mesma coisa”, destaca o superintendente.

O material colhido em Noronha será enviado para processamento na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), no Recife. Os kits para a realização dos testes foram disponibilizados pela Fiocruz e estão aguardando apenas a coleta do sangue da população para a pesquisa começar a ser, de fato, realizada.

Para fazer parte do estudo, o morador acima de 18 anos deve comparecer ao hospital de campanha do arquipélago, localizado no Bairro da Floresta Velha (ao lado da Escola Arquipélago), fazer o cadastro e, em seguida, a coleta do sangue.

O atendimento, que vai durar dez dias, será das 9h às 12h e 14h às 17h, durante a semana, e das 8h às 14h no sábado. Os novecentos participantes do estudo epidemiológico realizado ao longo de 2020, que encerrou em maio passado, vão continuar também nesta nova pesquisa

*Com informação da assessoria

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