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A atriz e diretora americana Jodie Foster receberá a Palma de Ouro honorária do próximo Festival de Cannes, 45 anos depois de ser convidada pela primeira vez ao evento como uma das integrantes do elenco de "Taxi Driver", anunciaram nesta quarta-feira os organizadores.

Esta homenagem, concedida em edições anteriores a artistas como Woody Allen, Clint Eastwood e Jane Fonda, "celebra a trajetória artística brilhante" de Jodie Foster, "de uma personalidade incomum e com um compromisso discreto, mas firme, com os grandes temas de nossa época", afirma um comunicado.

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Vencedora de dois Oscar, Jodie Foster também será a convidada de honra da cerimônia de abertura do festival, que acontecerá de 6 a 17 de julho.

A atriz, de 58 anos, tinha apenas 13 anos quando compareceu a Cannes como atriz de "Taxi Driver", filme de Martin Scorsese que venceu a Palma de Ouro.

Foster participou de quase 50 filmes ("O Silêncio dos Inocentes", "Acusados", entre outros) e dirigiu quatro longas-metragens.

O Festival de Cannes anunciará na quinta-feira os filmes que disputarão a Palma de Ouro em 2021. O júri será presidido pelo cineasta americano Spike Lee.

O maior festival de cinema do mundo foi cancelado em 2020 devido à pandemia e este ano será organizado dois meses mais tarde que no período habitual, coincidindo com a flexibilização das restrições na França.

Nesta segunda-feira (17), a plataforma de streaming Reserva Imovision divulgou os lançamentos que chegam ao catálogo nesta semana. Ao total são cinco títulos, sendo que na quinta-feira (20) é a estreia exclusiva de “Os Relatórios sobre Sarah e Saleem” (2018). Já na sexta-feira (21) estarão disponíveis os ganhadores da Palma de Ouro do Festival de Cannes: “A Criança” (2005); “Entre os Muros da Escola” (2008);  “Tio Boonmee – Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas” (2010) e “Eu, Daniel Blake” (2016).

Desde que esta plataforma de streaming estreou no Brasil, em todas as semanas ocorrem estreias inéditas e exclusivas, às quintas-feiras. Desta vez, o Reserva Imovision começa pela obra dirigida por Muayad Alayan, que conta a história sobre uma mulher israelita, dona de uma confeitaria que se envolve em um caso com um homem palestino, que trabalha como entregador. Esta relação vai envolver políticas extremas e pode afetar a família de ambos.

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Já na sexta-feira, os novos títulos vão abordar diversos gêneros: “A Criança” foi dirigido por Jean-Pierre e Luc Dardenne e conta a história sobre um casal de delinquentes que vivem de pequenos furtos e estão prestes a ganhar um bebê. “Entre os Muros da Escola” mostra o drama de um professor que dá aulas em uma escola na periferia de Paris e precisa lidar com situações de violência e tensões étnicas. 

Os outros dois títulos disponíveis na sexta são “Tio Boonmee”, uma fantasia com drama em que o diretor da obra, Apichatpong Weerasethakul, apresenta a história de um homem que tem graves problemas nos rins e decide passar seus últimos dias no campo com a família. Mas é surpreeendido pelo espírito de sua esposa morta, que retorna ao mundo dos vivos. E por fim, “Eu, Daniel Blake” traz uma narrativa sobre um homem que se afasta do trabalho por conta de uma parada cardíaca e busca auxílio financeiro do governo.

O Festival de Cannes, que acontece tradicionalmente em maio, será realizado em julho, devido à pandemia - informaram seus organizadores nesta quarta-feira (27).

A mais importante competição de cinema do mundo será realizada entre 6 e 17 de julho. A edição do ano passado foi cancelada pela pandemia e substituída por uma seleção simbólica de 56 filmes.

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Cannes, além de premiar as prestigiosas produções, é uma vitrine essencial para a indústria cinematográfica, duramente atingida pela crise de saúde.

Este ano, o primeiro grande festival do calendário, o Berlinale, desistiu de uma edição clássica e anunciou uma programação online em março, além de exibições abertas ao público em Berlim em junho.

O Festival de Cinema de Berlim , que estava programado para começar em 11 de fevereiro, foi adiado por causa do coronavírus. A informação foi divulgada pelos  organizadores em um comunicado à imprensa no início do ano. Isso significa que Berlim é o primeiro - mas provavelmente não o último - grande evento cultural de 2021 a ser afetado pela pandemia.

Com os casos de coronavírus crescendo na Alemanha, a Berlinale, como o festival é conhecido, agora ocorrerá em formato digital para profissionais da indústria do cinema em março, afirmaram os organizadores do festival. Sites de cultura e entretenimento, como o https://folhago.com.br/blogs-colunas/entretenimento, acompanham as principais novidades do cinema no mundo.

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A competição do festival acontecerá como parte do evento de março, e um júri em Berlim selecionará os vencedores dos prêmios, acrescentou o comunicado. Os fãs de cinema de Berlim verão os participantes em um evento separado em junho, envolvendo exibições ao ar livre e também apresentações em cinemas.

“Há um grande desejo de nos encontrarmos cara a cara”, disse Mariette Rissenbeek, a diretora executiva do festival, em um comunicado, mas “a situação atual não permite um festival físico em fevereiro”.

O atraso do primeiro grande evento cinematográfico internacional de 2021 provavelmente causará preocupação de que outros festivais possam precisar ser adiados. Países da Europa já estão vacinando seus habitantes, mas o processo está apenas no início.

O Festival de Cinema de Cannes está programado para começar em 11 de maio. Os organizadores de Cannes pretendem que o evento ocorra conforme programado, disse Aida Belloulid, a porta-voz do festival em entrevista ao jornal The New York Times, mas estão “esperando até o início do próximo ano para avaliar a evolução da pandemia. ”

“Então, se considerarmos que maio não será possível, trabalharemos em novas datas, do final de junho ao final de julho”, acrescentou. Seja qual for a data em que o festival ocorrer, será "um 'clássico' Cannes", com um programa completo e estrelas na Croisette, disse Belloulid.

Em 2020, Cannes foi adiada no último minuto por causa da pandemia. Os organizadores acabaram organizando uma edição “especial” em outubro, com poucos filmes e sem o glamour de sempre. Esse evento quase não recebeu atenção da mídia.

Ao contrário de Cannes, o Festival de Veneza ainda não fez planos de contingência e seus organizadores pretendem prosseguir normalmente, em setembro de 2021. “É claro que não sabemos qual será a situação”, disse Alberto Barbera, o diretor artístico do festival, em uma entrevista por telefone, “mas tivemos a sorte de prosseguir com o festival este ano sem problemas, então no próximo ano deve ser ainda melhor. ”

O Festival de Cannes, que acontece tradicionalmente em maio, acontecerá em 2021, mas pode ser adiado para o fim de junho ou julho devido à pandemia, informaram os organizadores.

O principal festival de cinema do mundo, que não foi celebrado no ano passado por causa da crise de saúde, ainda levará um tempo para "avaliar a situação", afirmou uma porta-voz.

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Até o momento, o festival está programado para acontecer entre 11 e 22 de maio. "Mas estamos avaliando novas datas entre o fim de junho e o fim de julho, caso a pandemia exija o adiamento", acrescentou a mesma fonte.

No ano passado, outros festivais importantes, como a Berlinale e a Mostra de Veneza, foram organizados, apesar da Covid-19.

Mas este ano, o Festival de Berlim adiou o evento para março (normalmente acontece em fevereiro) e anunciou que a edição acontecerá em formato virtual.

O Festival de Cinema de Cannes pode adotar novas "formas" para sua edição de 2020, dada a possibilidade de não ser realizada no final de junho ou no início de julho devido ao novo coronavírus, anunciaram nesta terça-feira (14) os organizadores do evento.

A notícia veio após o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciar na noite de segunda-feira que os principais festivais e eventos não acontecerão "pelo menos até meados de julho" por causa da pandemia.

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"Agora parece difícil pensar que o Festival de Cannes possa ser organizado este ano em seu formato inicial", afirmaram os responsáveis pelo festival através de um comunicado.

"No entanto, ontem à noite iniciamos várias consultas no mundo profissional na França e no exterior. Elas concordam com o fato de que o Festival de Cannes [...] deve continuar estudando todas as possibilidades que lhe permitem acompanhar o ano de cinema com os filmes em Cannes de uma forma ou de outra", acrescentaram.

Realizado anualmente em maio, o festival atrai 40 mil profissionais e cerca de 200 mil especadores.

Para esta que será 73ª edição do evento, o diretor americano Spike Lee foi escolhido como presidente do júri.

"Os filmes feitos com a intenção de ir a Cannes, já que muitos são feitos e estão em conformidade com o calendário do festival, precisam de uma caixa de ressonância", disse recentemente à AFP Richard Patry, presidente dos gestores de salas de cinema da França.

Organizar o festival "de uma forma ou de outra [...] seria uma forma de fazer renascer o mundo do cinema", acrescentou Patry, membro do conselho de administração de Cannes.

Muitos filmes que seriam lançados no segundo trimestre deste ano foram adiados, como o próximo James Boond e outros sucessos de bilheteria como "Top Gun 2", "Mulan" ou "Mulher Maravilha 1984".

O festival francês já foi cancelado ou interrompido no passado, mas nunca adiado.

O caso mais conhecido foi o da edição de maio de 1968, interrompida por uma revolta dos cineastas, com Jean-Luc Godard e François Truffaut no comando, em apoio ao movimento estudantil e trabalhista da época.

Foi anunciado nesta sexta-feira (20) que o Festival de Cinema de Cannes 2020, que aconteceria entre os dias 12 e 23 de maio na França, foi adiado. Essa é a primeira vez que isso acontece na história e, em um comunicado oficial, a organização oficial do evento afirmou que está sendo estudada a proposta de realizar o festival apenas no final de junho e começo de julho, mas ainda não há uma nova data oficial.

"Várias possibilidades estão sendo estudadas para manter a cerimônia, entre elas um simples adiamento para entre o fim de junho e o começo de julho, diz o comunicado divulgado no site da organização. Assim que o desenvolvimento da situação sanitária francesa e internacional nos permitir avaliar a possibilidade real, daremos nossa decisão, de acordo com nossa consulta contínua ao governo francês e à prefeitura de Cannes, bem como com o evento do Festival", diz comunicado.

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Em meio à pandemia do novo coronavírus, diversos eventos estão sendo cancelados ao redor do mundo.

O júri presidido pelo diretor mexicano Alejandro González Iñárritu deu neste sábado a Palma de Ouro do Festival de Cannes ao filme "Parasite", do sul-coreano Bong Joon-ho. O espanhol Antonio Banderas ganhou o prêmio de melhor interpretação por "Dolor y gloria".

Favorito da competição, junto com Pedro Almodóvar, o sul-coreano tirou o maior prêmio do festival do consagrado diretor espanhol, que disputou a Palma de Ouro pela sexta vez. Antonio Banderas, que interpreta um cineasta no ostracismo, dedicou o prêmio a Almodóvar, "seu mentor".

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Trata-se do sexto intérprete espanhol recompensado na história da disputa. A atriz anglo-americana Emily Beecham conquistou o troféu de melhor interpretação por seu papel de cientista e mãe divorciada, em "Little Joe", de Jessica Hausner.

O Grande Prêmio foi para a franco-senegalesa Mati Diop, a primeira mulher negra africana a competir pela Palma de Ouro, por seu filme "Atlântico", uma crônica social que aborda o tema dos migrantes do ponto de vista dos que ficaram no país.

O brasileiro "Bacurau", dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, recebeu o Prêmio do Júri, junto com o francês "Les Misérables".

"Bacurau" narra a história de um pequeno povoado do sertão perseguido por um grupo de assassinos americanos. O filme é visto como uma mensagem de resistência ao atual governo de extrema-direita do Brasil.

"Trabalhamos para a cultura no Brasil e o que precisamos é de seu apoio", disse Kleber Mendonça Filho ao receber o prêmio. O diretor já competiu pela Palma de Ouro em 2016 com "Aquarius". Os irmãos Dardenne, grandes assíduos do festival, ficaram com o prêmio de melhor direção por "O jovem Ahmed", sobre a radicalização islâmica de um adolescente.

O filme “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, conquistou o Prêmio Júri, considerado o terceiro mais importante do Festival de Cannes. O anúncio foi feito na tarde deste sábado (25).

A premiação de hoje deixa o Brasil com dois filmes vencedores no Festival de Cannes. Na sexta-feira (24), "A vida invisível de Eurídice Gusmão", dirigido por Karim Aïnouz, foi o vencedor da mostra Um Certo Olhar.

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“Bacurau” conta a história de um povoado sertanejo que sofre com a morte de Dona Carmelita, uma mulher querida e considerada a matriarca do local, e depois disso os moradores do local descobrem que a comunidade não está mais no mapa.

O longa marcou a volta de Kleber Mendonça ao Cannes três anos após concorrer ao Palma de Ouro, maior premiação do festival, com o filme “Aquarius”. “Bacurau” dividiu o prêmio com o filme "Les miserables", de  Ladj Ly.

O júri do Festival de Cannes, presidido este ano pelo diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, vai se trancar neste sábado (25) em uma mansão protegida pela polícia, cuja localização é desconhecida, para decidir os vencedores.

De acordo com o regulamento do Festival, o júri deve "obrigatoriamente" entregar sete prêmios: Palma de Ouro, Grand Prix, Prêmio do Júri e as distinções de direção, roteiro e interpretação feminina e masculina.

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A lista de prêmios só pode contar com um prêmio ex aequo, mas esta modalidade não pode ser aplicada à Palma de Ouro.

Outra disposição: um filme só pode receber um prêmio, exceto o prêmio de Melhor Roteiro e do Júri que podem ser associados a um prêmio de interpretação, com prévia autorização do presidente do Festival, Pierre Lescure.

Dentro destas disposições, o júri tem certa liberdade, como foi o caso em 2013 com a Palma de Ouro para o filme "Azul é a cor mais quente", compartilhado entre seu diretor, Abdellatif Kechiche, e suas duas protagonistas, Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos.

Uma champanheira serve de urna: os membros do júri depositam um pequeno papel dobrado em quatro.

As decisões são tomadas por maioria absoluta nas duas primeiras rodadas e por maioria relativa nas seguintes. Lescure e o delegado geral do Festival, Thierry Frémaux, assistem às deliberações, mas não fazem parte da votação.

Assim que possível, os responsáveis pelo Festival telefonam aos produtores para dar as notícias, boas ou más.

"Minhas mensagens não podem ser mais lacônicas", diz Frémaux em seu livro "Seleção Oficial: Diário". "'O filme não ganhou nada, me desculpe', 'O filme ganhou alguma coisa, a equipe tem que voltar'".

"Em geral, (os perdedores) me respondem 'de novo?' (...) Aos laureados sou obrigado a não divulgar" o prêmio obtido.

A cerimônia de premiação começa às 17H15 GMT (14h15 de Brasília) no histórico Palácio dos Festivais.

Esses são os 21 filmes em competição pela Palma de Ouro, entregue neste sábado (25), no Festival de Cannes:

- "Os Mortos Não Morrem" de Jim Jarmusch (Estados Unidos), filme de abertura. Com Bill Murray, Adam Driver, Tilda Swinton e uma horda de zumbis liderados por Iggy Pop e Tom Waits.

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- "Dor e glória" de Pedro Almodóvar (Espanha). Retrato de um diretor melancólico encarnado por Antonio Banderas, junto a Penélope Cruz. Filme mais autobiográfico do cineasta espanhol.

- "O Traidor" de Marco Bellocchio (Itália). Baseado na história do primeiro arrependido da máfia siciliana. Coproduzido pelo Brasil.

- "The wild goose lake" de Diao Yinan (China). Filme sobre a relação entre um líder de uma banda em busca de redenção e uma prostituta.

- "Parasita" de Bong Joon Ho (Coreia do Sul). Uma família no desemprego se interessa pelo ritmo de vida de uma família riquísima, até que seus destinos se cruzam.

- "O Jovem Ahmed" de Jean-Pierre e Luc Dardenne (Bélgica). Sobre a radicalização de um adolescente.

- "Roubaix, une lumière" de Arnaud Desplechin (França). Inspirado em um fato real, sobre um grupo de policiais. Com Léa Seydoux ("A Vida de Adèle").

- "Atlântico" de Mati Diop (França/Senegal), ópera prima. Em um subúrbio de Dacar, os trabalhadores de uma obra decidem deixar o país em busca de uma vida melhor.

- "Matthias e Maxime" de Xavier Dolan (Canadá). Dois amigos de vinte anos começam a se sentir atraídos um pelo outro.

- "Little Joe" de Jessica Hausner (Áustria). Sobre a manipulação genética em um futuro próximo.

- "Mektoub my love: Intermezzo", de Abdellatif Kechiche (França). Segunda parte de "Mektoub my love: canto um", na competição da Mostra de Veneza em 2017, uma ode ao amor e ao desejo que segue um grupo de jovens nos anos 1990.

- "Sorry we missed you" de Ken Loach (Grã-Bretanha). A luta diária de uma família contra a precariedade na Inglaterra.

- "Os Miseráveis" de Ladj Ly (França), ópera prima. A violência policial em um subúrbio de Paris, onde vive o diretor.

- "A hidden life" de Terrence Malick (Estados Unidos). A história de Franz Jägerstätter, objetor de consciência austríaco que foi executado pelos nazistas.

- "Bacurau" de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (Brasil). Um diretor viaja para o interior do Brasil e se descobre que os habitantes escondem segredos perigosos. Com Sonia Braga.

- "La Gomera" de Corneliu Porumboiu (Romênia). Um policial romeno chega à ilha canária de La Gomera para ajudar um delinquente a escapar da prisão.

- "Frankie" de Ira Sachs (Estados Unidos), com Isabelle Huppert e Marisa Tomei. Três gerações participam de uma experiência de um dia: uma viagem para a cidade portuguesa de Sintra.

- "Portrait de la jeune fille en feu" de Céline Sciamma (França). Uma pintora do século XVIII recebe a encomenda de fazer o retrato de casamento de uma jovem.

- "It must be heaven" do palestino Elia Suleiman. Relato autobiográfico sobre o exílio do diretor de sua Palestina natal.

- "Era uma vez em Hollywood", de Quentin Tarantino (Estados Unidos). Novo filme do diretor que revisita a Los Angeles de 1969 através da história de uma estrela de televisão e sua dublê para cenas de ação, com Leonardo DiCaprio e Brad Pritt.

- "Sibyl" de Justine Triet (França). Uma escritora convertida em analista decide voltar a escrever e encontra inspiração em uma jovem que lhe faz revelações.

O diretor brasileiro Karim Ainouz ganhou, nesta sexta-feira (24), o prêmio Um Certo Olhar, o segundo mais importante do Festival de Cannes, com seu "melodrama tropical", "A vida invisível de Eurídice Gusmão".

O filme retrata o patriarcado no Brasil narrando, da adolescência à velhice, a vida de duas irmãs cariocas dos anos 1950, cujos sonhos são soterrados pelo peso de uma sociedade machista.

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Ao receber o prêmio, Ainouz dedicou-o às suas protagonistas, Carol Duarte e Julia Stockler, bem como "a todas as mulheres do mundo".

"Vivemos um momento de muita intolerância" no Brasil, denunciou o cineasta.

Em seu terceiro longa-metragem exibido em Cannes, Ainouz retoma a temática que mais o comove: as mulheres, uma forma de homenagear sua mãe, que o criou sozinha, e sua avó, que viveu até os 108 anos, a quem dedicou seu primeiro trabalho.

Baseado no romance homônimo de Martha Batalha, "A vida invisível de Eurídice Gusmão" acompanha Eurídice e Guida, almas gêmeas, mas que o destino separa e leva para caminhos muito diferentes.

Voltando atrás

Elas compartilham a frustração de não poderem se realizar e a enorme dor de viverem separadas no Rio.

Assim, Eurídice, cujo sonho é ser pianista, luta por anos para ser admitida no conservatório, embora seu pai e seu marido não consigam entender por que uma mulher não quer ficar em casa e cuidar da família. Guida é atingida muito jovem por uma tragédia e precisa formar uma família menos convencional.

"Minha mãe era solteira e quando pequeno não me dei conta de como foi duro para ela. Ao mesmo tempo, tinha a impressão de que as coisas tinham mudado nos últimos 30 anos para as mulheres, mas com o que está acontecendo politicamente no mundo e no Brasil, vejo que estamos andando para trás", disse o cineasta à AFP na segunda-feira, após exibir seu filme na mostra Um Certo Olhar.

No Rio dos anos 1950 de Ainouz, uma mãe não pode sair do país com seu filho pequeno porque é necessária a autorização do pai. Uma jovem que ainda não quer ter filhos vive com medo de ser abandonada pelo marido. Outra mulher se cala quando o patriarca humilha sua filha.

O filme é uma "denúncia do patriarcado e do prejuízo que pode causar", disse Ainouz. Mas também "quero evitar apresentar os personagens como vítimas e explorar suas possibilidades de resistência", acrescentou.

Novelas como inspiração

"Isso é o mais importante do cinema hoje em dia: mostrar que é preciso resistir e dar esperanças".

Potente em sentimentos, o filme reforça visualmente seu aspecto melodramático com grande densidade de cores e uma atuação com mais cara de teatro.

Sua inspiração: as novelas brasileiras dos anos 1970. "Tenho lembranças maravilhosas daquelas novelas, de seus atores, que vinham, em sua maioria, do teatro. Mas até agora sentia certo pudor para retomar seu estilo. É preciso ser muito cuidadoso para não fazer um filme sem graça".

Ainouz afirma ter perdido o medo de deixar os sentimentos aflorarem. "As novelas têm força de chegar a um grande público, e não é por acaso que gostam tanto delas no Brasil", resumiu.

O nono filme do diretor Quentin Tarantino, ‘Once Upon a Time in Hollywood’, entrou para competição do Festival de Cannes, que acontece de 14 a 25 de maio, na França. A produção disputará na categoria ‘Palma de Ouro’, premiação máxima da competição.

O longa, com Leonardo DiCaprio e Brad Pitt, passa no ano de 1969 e conta a história de um ex-astro de série de tv, Rick Dalton (DiCaprio), e seu dublê, Cliff Booth (Pitt). De acordo com a produção do festival, o novo filme de Tarantino não tinha sido anunciado anteriormente pois não era certeza que ficaria pronto a tempo.

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Além de concorrer, o filme também será lançado durante o festival. A exibição será uma forma de homenagem a Tarantino, que lançou em Cannes, há 25 anos, o clássico ‘Pulp Fiction’, com John Travolta e Samuel L. Jackson.

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O festival de Cannes está acostumado a ser palco para diversos protestos. Na última sexta (18), a causa dos indígenas brasileiros foi a pauta da vez dentro do evento. Ao ganhar o prêmio de crítica na Mostra Independente, pelo filme Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, a equipe do longa pediu por demarcações de terrra. 

O filme mostra a história de Injãc, um adolescente da etnia Krahô que resiste ao desejo de seu pai morto para se tornar pajé. O longa não tem nenhum ator profissional, tendo sido protagonizado por Kôto e Injãc Krahô e é quase todo falado na líndua indígena. A produção foi dirigida pela brasileira Renée Nader Messora e pelo português João Salaviza.

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Ao receber o prêmio do ator Benício del Toro, presidente da mostra independente em Cannes, a diretora Reneé ergueu o punho e falou: "Demarcação já!, em referência a luta dos povos indígenas brasileiras por demarcação de suas terras. No dia anterior à premiação, a equipe do filme passou pelo tapete vermelho empunhando cartazes, escritos em português, inglês e francês, denunciando o genocídio indígena no Brasil. 

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Sete anos depois de ter provocado um dos maiores escândalos do Festival de Cannes, o dinamarquês Lars von Trier regressou nesta segunda-feira (14) à Croisette pela porta dos fundos com "The House that Jack Built" (A Casa Que Jack Construiu).

O filme, no qual Matt Dillon encarna um assassino em série, foi apresentado à noite, fora da competição. Não foi programada nenhuma coletiva de imprensa, mas está previsto que o diretor dê algumas entrevistas na terça-feira.

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Em 2011, Lars von Trier expressou sua "simpatia" por Hitler durante a coletiva de imprensa de "Melancolia". Apesar de ter pedido desculpas, foi declarado persona non grata em Cannes, uma sanção sem precedentes. Muito apreciado pela crítica, seu filme foi mantido na competição e a atriz americana Kirsten Dunst obteve o prêmio de melhor interpretação por seu papel de uma noiva depressiva.

Desde aquele escândalo, o diretor dinamarquês, Palma de Ouro em 2000 por "Dançando no escuro", não havia voltado ao Festival de Cannes.

Sem comentar seu convite a Cannes, o cineasta, de 62 anos, disse recentemente que lamentava suas declarações de 2011. "Nunca fui e nunca serei nazista", afirmou quando recebeu o mais prestigioso prêmio dinamarquês de personalidade da cultura.

"As consequências tremendas da coletiva de imprensa me custaram anos de angústia. Toda esta história me ensinou que você precisa se expressar de forma prudente", acrescentou, citado pelo jornal Politiken.

Recentemente foi acusado de assédio sexual por parte da cantora islandesa Björk, protagonista de "Dançando no escuro". "Não foi assim. Mas o fato é que não éramos amigos realmente", se defendeu.

Assíduo da Croisette, aonde chegou uma dezena de vezes, Lars von Trier é conhecido pelas cenas de sexo e violência em seus filmes. Seu novo trabalho, "The House that Jack Built", não deverá ser uma exceção.

Bruna Marquezine usou um colar nada banal durante o festival de Cannes, na França, na última sexta-feira (11). A atriz brasileira usou um modelo Chopard inspirado no clássico da Disney “A Bela e a Fera” de 372 quilates, com mais de 1500 pedras preciosas, que na época do seu lançamento em 2012 era avaliando em 748 mil libras, equivalente a mais de R$ 3 milhões. 

Também foram lançados brincos baseados nos filmes “Cinderela” e “A Princesa e o Sapo”.  No canal "Hottel Mazzaffera", do youtuber Matheus Mazzafera, Bruna brincou sobre o preço da joia: "Isso aqui vai pagar a faculdade dos meus futuros filhos. Vai tudo para Harvard." Bruna curtiu a festa ao lado de Mazzafera e da modelo Izabel Goulart.

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Por Dayvson Barros

O júri do Festival de Cinema de Cannes, presidido pela atriz australiana Cate Blanchett, será este ano majoritariamente feminino, com cinco mulheres e quatro homens, com destaques para as presenças das atrizes americana Kristen Stewart e francesa Léa Seydoux. A diretora e roteirista americana Ava DuVernay e a cantora Khadja Nin (Burundi) completam a representação feminina.

Os quatro homens que integrarão o júri que definirá o vencedor da Palma de Ouro são o ator taiwanês Chang Chen e os diretores russo Andrei Zviaguintsev, canadense Denis Villeneuve e francês Robert Guédiguian.

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O júri representa sete nacionalidades de cinco continentes, destaca um comunicado divulgado pela organização do Festival de Cannes, que acontecerá de 8 a 19 de maio. Blanchett, que sucede como presidente do júri o cineasta espanhol Pedro Almodóvar, será a 12ª mulher a comandar o júri em 71 edições do festival e a primeira desde Jane Campion, em 2014.

A atriz de 48 anos, vencedora do Oscar, foi uma das primeiras celebridades a tomar posição contra o produtor Harvey Weinstein, acusado desde outubro do ano passado por agressão e estupro por várias mulheres, sobretudo atrizes.

"Após o escândalo Weinstein, o mundo não será o mesmo, o Festival de Cannes não será o mesmo", afirmou na semana passada o diretor geral do evento, Thierry Frémaux, ao anunciar a seleção oficial de filmes.

O filme de abertura do festival será "Todos lo saben", do iraniano Asghar Farhadi, rodado em espanhol e protagonizado por Penélope Cruz, Javier Bardem e Ricardo Darín.

Uma nova regra do Festival de Cannes excluiu a Netflix da edição deste ano, informou nesta quarta-feira Ted Sandoros, diretor de conteúdo da empresa americana.

O Festival, que nesta quinta-feira anuncia sua seleção, determinou a exclusão de todos os filmes não exibidos nos cinemas franceses.

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"Queremos que nossos filmes estejam em pé de igualdade com os demais. Se existe o risco de nossos filmes e cineastas receberem um tratamento desrespeitoso no festival (...) acredito que é melhor não estarmos lá".

No ano passado, a Netflix optou por não distribuir para os cinemas seu filme "Okja" para não retardar a exibição entre seus assinantes. Também concorreu com "The Meyerowitz Stories", de Noah Baumbach.

A lei francesa determina que após a estreia nos cinemas, um filme deve aguardar quatro meses para ser lançado em DVD ou no sistema OnDemand. Depois de 10 meses pode ser exibido na TV aberta e após 36 meses em qualquer serviço 'streaming'.

A Netflix não descarta exibir seus filmes nos cinemas franceses, mas se nega a esperar três anos para tê-los em sua plataforma.

"Esperamos que [Cannes] mude as regras, se modernize (...). Propomos que Cannes se reúna com a comunidade mundial do cinema".

A Arábia Saudita anunciou que irá participar pela primeira vez no Festival de Cannes, que tem início em maio. A divulgação veio através do Ministro da Cultura do país, Awwad al Awwad. Serão exibidos nove curtas metragens sauditas no festival.

A ministra francesa Françoise Nyssen anunciou que colaborará para que o país tenha uma orquestra e uma ópera. Para tal, a Ópera de Paris realizará uma “missão de auditoria” dos estabelecimentos musicais do país e seguirá os sauditas na criação de uma orquestra nacional. Nyssen não informou como a França participará na criação da ópera.

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A Arábia Saudita divulgou a intenção de destinar US$ 64 milhões em lazer com a criação de cinemas, que foi restringindo por 35 anos.

 

 

A atriz australiana Cate Blanchett, uma das estrelas de Hollywood que mais se empenha na luta contra o assédio sexual, presidirá o júri do 71º Festival de Cannes (8 a 19 de maio), anunciaram os organizadores.

Blanchett acaba de criar uma fundação, "Time's Up", junto a outras estrelas como Natalie Portman e Meryl Streep, para ajudar as vítimas do assédio sexual.

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Com 48 anos, é a décima segunda atriz a presidir o júri de Cannes, quatro anos depois da cineasta neozelandesa Jane Campion.

"Vou a Cannes há anos como atriz, produtora e para as festas de gala e sessões de competição, inclusive pelo mercado. Mas ainda não fui pelo mero prazer de aproveitar a abundânica de filmes deste grande festival", afirmou a atriz em um comunicado.

"Estamos muito felizes de acolher uma artista rara e singular, cujo talento e convicções preenchem as telas de cinema e os palcos de teatro. Nossas conversas com ela nos prometem que será uma presidente comprometida, uma mulher apaixonada e uma espectadora generosa", afirmaram, por sua parte, Pierre Lescure, presidente do Festival de Cannes, e Thierry Frémaux, delegado-geral.

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