Tópicos | fevereiro

Trabalhadores informais nascidos em fevereiro recebem nesta terça-feira (18) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 1 poderão sacar o benefício.

##RECOMENDA##

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último domingo (16) e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começa hoje e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas).

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

A indústria fechou 126 mil vagas no trimestre encerrado em fevereiro ante o trimestre terminado em novembro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na passagem do trimestre terminado em novembro para o trimestre encerrado em fevereiro, também houve perdas de vagas no comércio (-101 mil), alojamento e alimentação (-34 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-61 mil).

##RECOMENDA##

Por outro lado, houve contratações nos outros serviços (87 mil ocupados), transporte (82 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (117 mil), construção (91 mil), serviços domésticos (102 mil) e informação, comunicação e atividades financeiras (151 mil).

Em relação ao patamar de um ano antes, a agricultura ganhou 226 mil trabalhadores, e a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais contratou 374 mil trabalhadores a mais.

Houve perdas em todas as demais atividades. A construção demitiu 612 mil, o comércio dispensou 1,984 milhão. Alojamento e alimentação fechou 1,536 milhão de vagas, e serviços domésticos perderam 1,288 milhão de trabalhadores.

A indústria dispensou 1,319 milhão de funcionários, enquanto o setor de informação, comunicação e atividades financeiras demitiu 166 mil. Transporte perdeu 607 mil vagas, e outros serviços demitiram 917 mil pessoas.

O número de desempregados no Brasil foi estimado em 14,4 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, o maior contingente desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje (30) pelo IBGE.

O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), ocasião em que a desocupação foi estimada em 14,0 milhões de pessoas. Mesmo assim, a taxa de desocupação ficou estável em 14,4% em relação ao trimestre anterior (14,1%), mas apresentou alta de 2,7 pontos percentuais na comparação com igual trimestre do ano passado, que foi estimada em 11,6%.

##RECOMENDA##

“Embora haja a estabilidade na taxa de ocupação, já é possível notar uma pressão maior com 14,4 milhões de pessoas procurando trabalho. Não houve, nesse trimestre, uma geração significativa de postos de trabalho, o que também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa como o comércio, a indústria e alojamentos e alimentação. O trimestre volta a repetir a preponderância do trabalho informal, reforçando movimentos que já vimos em outras divulgações - a importância do trabalhador por conta própria para a manutenção da ocupação”, comenta a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

Em um ano de pandemia, houve redução de 7,8 milhões de postos de trabalho

A analista destaca que quase todos os indicadores se mantiveram estáveis frente ao trimestre imediatamente anterior, mas na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve redução na maior parte deles, seja de posição no mercado de trabalho ou de grupamentos de atividades, refletindo os efeitos da pandemia.

A estabilidade do contingente de pessoas ocupadas - aproximadamente 85,9 milhões no trimestre encerrado em fevereiro de 2021 – é decorrente da informalidade, com o crescimento dos trabalhadores por conta própria. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o contingente de pessoas ocupadas apresentou queda de 8,3%, representando uma redução de 7,8 milhões de pessoas ocupadas.

O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 48,6% no trimestre de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, apresentando estabilidade frente ao trimestre de setembro a novembro de 2020. Em relação a igual trimestre do ano anterior, quando o nível da ocupação no Brasil foi de 54,5%, este indicador apresentou variação negativa (-5,9 p.p.).

Apenas a categoria de trabalhadores por conta própria, que totaliza 23,7 milhões de pessoas, apresentou crescimento (3,1%) na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), significando a adição de 716 mil pessoas neste contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador apresentou uma redução de 824 mil postos.

As demais categorias apresentaram estabilidade em relação ao trimestre anterior. Os trabalhadores do setor privado com carteira de trabalho assinada foram estimados em 29,7 milhões de pessoas. Os empregadores e trabalhadores do setor privado sem carteira assinada somam 9,8 milhões de pessoas. E os empregadores são 3,9 milhões de pessoas.

Na comparação com igual trimestre do ano anterior, porém, houve queda 11,7%, ou menos 3,9 milhões postos de trabalho para empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada; de 1,8 milhão de pessoas entre empregadores e trabalhadores do setor privado sem carteira assinada e de menos 552 mil empregadores.

“O trimestre encerrado em fevereiro de 2020 ainda era um cenário pré-pandemia e qualquer comparação com este período vai mostrar quedas anuais muito acentuadas. Isso explica o porquê da estabilidade no trimestre e alta no confronto anual”, esclarece Beringuy.

Na comparação com o trimestre móvel anterior, mais 721 mil pessoas (0,7%) entraram na força de trabalho - pessoas ocupadas e desocupadas -, estimada em 100,3 milhões. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve redução de 5,7 milhões de pessoas. “Essa expansão da força de trabalho veio principalmente do crescimento da desocupação. Apesar do acréscimo de 721 mil, o indicador está praticamente estável, tanto que a variação é de apenas 0,7%”, destaca a analista.

Já a população fora da força de trabalho - que não estava nem ocupada nem desocupada na semana de referência - manteve-se estável em 76,4 milhões, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2020. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 15,9% com o acréscimo de 10,5 milhões de pessoas.

Adriana explica que esse é um indicador que cresceu muito em 2020, em função do afastamento das pessoas do mercado de trabalho, voltando a retrair a partir de outubro e agora estável.

“Essa população fora da força foi afetada pelas restrições de funcionamento das atividades econômicas e pelas medidas de proteção. Muitas deixaram de procurar trabalho, outras perderam o trabalho e não viam condições de se reinserir, parando de exercer pressão no mercado de trabalho. Quando confrontamos com fevereiro de 2020, a população fora da força de trabalho é muito maior em função da própria dinâmica que a pandemia trouxe para o mercado de trabalho”, observa a analista.

Ocupação mantém-se estável em todos os grupamentos de atividades

Todos os dez grupamentos de atividades pesquisados pela PNAD Contínua apresentaram estabilidade na taxa de ocupação em relação ao trimestre móvel anterior (setembro a novembro).

Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior houve redução em sete dos dez grupamentos: Indústria Geral (10,8%, ou menos 1,3 milhão de pessoas), Construção (9,2%, ou menos 612 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (11,1%, ou menos 2,0 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (12,2%, ou menos 607 mil pessoas), Alojamento e alimentação (27,4%, ou menos 1,5 milhão de pessoas), Outros serviços (18,1%, ou menos 917 mil pessoas) e Serviços domésticos (20,6%, ou menos 1,3 milhão de pessoas).

Rendimento médio cai 2,5%

A massa de rendimento real habitual ficou estável na comparação com o trimestre anterior, sendo estimada em R$ 211,2 bilhões de reais. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a queda de 7,4% representa uma redução de R$ 16,8 bilhões na massa de rendimentos.

O rendimento médio habitualmente recebido caiu 2,5% no trimestre de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021 frente ao trimestre encerrado em novembro de 2020 e foi estimado em R$ 2.520. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve estabilidade.

A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de 564 agências do IBGE.

Em função da pandemia de Covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone desde 17 de março de 2020. É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante.

Da assessoria do IBGE

Trabalhadores informais nascidos em fevereiro começam a receber nesta sexta-feira (9) a nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

##RECOMENDA##

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O calendário de pagamentos foi divulgado pelo governo na semana passada.

O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

A Caixa Econômica Federal realiza nesta sexta-feira (9) mais uma etapa de pagamentos do Auxílio Emergencial 2021. Beneficiários nascidos em fevereiro irão receber os recursos nas contas Poupanças Sociais Digitais referentes à primeira parcela do programa.

A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo CAIXA Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais.

##RECOMENDA##

Atendimento ao cidadão

A central telefônica 111 da CAIXA funciona de segunda a domingo, 24h por dia, e está pronta para atender os beneficiários do Auxílio Emergencial. 

Pelas regras estabelecidas pela Medida Provisória 1.039/2021, o Auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo.

É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso. O beneficiário recebe o maior valor, seja a parcela paga no programa, seja a do Auxílio Emergencial.

O valor médio do benefício será de R$ 250, variando de R$ 150 a R$ 375, a depender do perfil do beneficiário e da composição de cada família.

As famílias, em geral, recebem R$ 250; A família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; Pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

*Da assessoria

A agência de estatísticas russa anunciou, nesta sexta-feira (2), que 24.369 pessoas morreram de problemas relacionados à Covid-19 em fevereiro, um número 35% menor do que no mês anterior.

De acordo com a Rosstat, 14.171 pessoas perderam a vida diretamente para o coronavírus. Para outras 7.793 pessoas, que testaram positivo, o vírus não foi a principal causa de sua morte. No caso de outras 2.405 pessoas, a Covid-19 é suspeita de ter sido a principal causa da morte, mas testes adicionais são necessários.

Em janeiro, 37.878 pessoas morreram devido à Covid-19, de acordo com um novo balanço revelado nestaa sexta-feira pela Rosstat, revisado para cima.

Essa cifras elevam o número de mortes relacionadas ao novo coronavírus desde o começo da pandemia na Rússia para mais de 224.000. A agência nacional de estatísticas registrou mais de 160.000 em 2020. É um número muito superior ao dos saldos diários divulgados pelas autoridades, que levaram em conta apenas os óbitos de covid declarados em autópsia, cujo número chega a 99.633 até o momento.

Autoridades garantem que a epidemia está diminuindo no país. A Rússia, que já registrou oficialmente 4,5 milhões de casos, luta para vacinar toda a população, cerca de quatro meses após liberar sua vacina, a Sputnik V. Apenas 4 milhões de habitantes receberam as duas doses e outros 2 milhões, a primeira, ou 4% dos 145 milhões de russos.

O mês de fevereiro registrou um saldo positivo de empregos formais criados no Brasil. Foram 401.639 vagas registradas em carteira, sendo que as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 68,5% dos empregos criados no Brasil. Isso corresponde a um pouco mais de 275 mil vagas geradas pelos pequenos negócios. Já as médias e grandes empresas tiveram saldo positivo de pouco mais de 101 mil vagas no mês.

Esse levantamento foi feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base nos dados do o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. O presidente do Sebrae, Carlos Melles, destacou o desempenho das micro e pequenas empresas e sua importância para a recuperação econômica do país.

##RECOMENDA##

“Esse é o oitavo mês consecutivo que as micro e pequenas empresas puxam a geração de empregos com carteira assinada. São os pequenos negócios que sustentam a geração de empregos nos país e, por isso, é tão importante que sejam realizadas políticas públicas que amparem esse segmento”, disse.

Grandes e médias

Enquanto as micro e pequenas empresas tiveram saldo positivo em todos os setores da economia, as médias e grandes empresas demitiram mais do que contrataram no comércio e na agropecuária, em fevereiro. No primeiro, o saldo negativo foi de 2.107 empregos e no segundo, 1.571. O melhor desempenho das médias e grandes empresas foi no setor de serviços, com saldo positivo de 57.956 empregos gerados.

O setor de serviços também puxou o melhor saldo das micro e pequenas no mês, com 183.944 empregos. Se o desempenho do comércio entre as médias e grandes foi ruim em fevereiro e continua fechando postos de trabalho, o mesmo não se pode dizer das micro e pequenas, com saldo positivo de 92.909. Nos demais setores (construção, indústria de transformação, serviços, serviços industriais de utilidade pública e extrativa mineral) todas as categorias de empresas fecharam o mês com mais contratações do que demissões.

Primeiro bimestre

No acumulado do primeiro bimestre, os setores de serviços, comércio e indústria de transformação foram os maiores geradores de empregos entre as micro e pequenas empresas. No caso das médias e grandes, o setor de comércio apresenta um saldo negativo de 24.626.

Estados

Entre os estados, o que mais contratou proporcionalmente em fevereiro foi Mato Grosso, com um saldo de 23,26 por mil empregados. Amazonas tem o pior desempenho e foi o único estado com saldo negativo, tanto em números absolutos, com 868 demissões, quanto proporcionalmente, com saldo negativo de 5,65 por mil empregados. Em números absolutos, São Paulo foi o estado com melhor saldo de emprego, 73,7 mil empregos gerados.

Nesta terça-feira (30), o Ministério da Economia anunciou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e apresentou saldo positivo na criação de empregos formais no país no mês de fevereiro. Ao todo, foram cerca de 1,7 milhão de novas carteiras assinadas contra quase 1,3 milhão de demissões. Assim, o resultado final ficou em 401.639 mil novos empregos.

De acordo com os dados oficiais do Caged, este é o melhor resultado para o mês de fevereiro desde 1992. O recorde de criação de empregos neste mês havia acontecido em 2011, quando o Brasil registrou cerca de 281 mil vagas formais. Vale lembrar que o Caged leva em conta apenas oportunidades em carteira assinada.

##RECOMENDA##

Todos os mais de 401 mil novos empregos estão divididos nos cinco setores da economia brasileira. Do montante, 43% (173 mil) foram direcionados ao setor de serviços. Indústria foi o segundo seguimento com maior número de contratações, com 23% (93 mil). Os dados mostram que o terceiro maior crescimento foi no comércio, com 17% (68 mil). O setor de construção foi responsável por 11% (43 mil) e, por último, a agropecuária, com 6% (23 mil).

Os dados do Caged também apresentaram a distribuição dos novos empregos entre as cinco regiões do país. Assim como os números de janeiro, a maior concentração de oportunidades de trabalho continua no Sudeste, com 49% (203 mil) das vagas. Em segundo lugar, a região Sul registrou 26% (105 mil) das oportunidades, seguida do Nordeste com 10% (41 mil) e do Centro-Oeste com 9% (40 mil). O Norte continua como a região com menor índice de oportunidades de emprego com 3% (12 mil).

De acordo com a Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq), Pernambuco apresentou crescimento no número de empregos com carteira assinada em fevereiro. A comparação foi feita com o mês de janeiro; o saldo foi de 1.822 contratações, apontando uma variação de 0,15%.

Os dados são do resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do mês de fevereiro. Desde o início de 2021, houve uma variação positiva de 0,25%, com a geração de 3.140 postos de empregos no Estado.

##RECOMENDA##

A Seteq também avaliou que a área que mostrou a melhor performance, em termos de crescimento, foi a de serviços, com 5.418 postos de trabalho gerados. Outras áreas que também tiveram desempenho positivo foram atividades administrativas e serviços complementares, com 2.071 admissões, comércio, com 1.890, e construção, com 687.

O secretário Alberes Lopes destaca a importância da vacinação contra a Covid-19 de toda a população para o Estado alcançar maiores índices de crescimento nos próximos meses. “A nossa maior aposta, neste momento, é cobrar e trabalhar para vacinar o maior número de pessoas possível. Com o endurecimento da pandemia, somente a vacinação, junto aos cuidados pessoais que cada um precisa tomar, como usar máscara, pode voltar a gerar empregos como gostaríamos. O Governo de Pernambuco continua trabalhando. Em fevereiro de 2019, o saldo de empregos no Estado foi de -12.396 (-1%). Em fevereiro de 2020, foi de -2.477. Este ano, tivemos um número positivo mesmo com a pandemia, o que mostra a continuidade dos nossos esforços”, explicou o responsável pela Seteq, conforme informações da pasta.

Ainda de acordo com o observado pela pasta, os municípios que mais contrataram profissionais foram Recife, com 2.816 contratações, Petrolina, 1.065, Olinda, 1.325, e Jaboatão dos Guararapes, 637. Já a Zona da Mata apresentou os maiores índices de perda de emprego. As cidades mais impactadas foram Sirinhaém (-2.193), Rio Formoso (-3.100) e Lagoa de Itaenga (-1.280) pelo período de entressafra. Todas as perdas nestas cidades da Mata foram na indústria. Segundo o CAGED, o Nordeste apresentou saldo positivo nas contratações, totalizando +40.864 postos, um crescimento de +0,64%.

O mês de fevereiro foi de mulheres mais resilientes do que homens diante da crise no controle de suas pequenas e microempresas. Um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostrou que as empresárias demitiram menos e contrataram mais nesse mês. Além disso, recorreram menos a empréstimos no setor financeiro.

No mês passado, 9% das empresárias entrevistadas desligaram funcionários; entre os homens, esse número subiu para 12%. Quando o assunto é contratação, 16% das empreendedoras fizeram contratações, contra 13% de empreendedores.

##RECOMENDA##

Questionados sobre empréstimos tomados em fevereiro, 52% dos empreendedores afirmaram a tentativa de obter empréstimo. Entre as mulheres, esse percentual foi um pouco menor, 46%. O Sebrae ouviu 6.228 empresários e empresárias de todo o país entre 25 de fevereiro de 1º de março.

A maioria das mulheres consultadas acredita que o governo deveria estender linhas de crédito (38%), além do auxílio emergencial (31%). Já 11% delas sugeriram o adiamento dos impostos. Entre os homens, 52% entendem que a extensão de linhas de crédito deveria ser a medida tomada pelo governo neste momento do país.

O levantamento também mostra que as mulheres usam mais a internet na condução dos seus negócios. Setenta e quatro por cento das empresárias vendem seus produtos ou serviços de forma digital. Entre os homens, esse percentual cai dez pontos.

“Percebemos que os pequenos negócios mantidos por mulheres seguem a tendência de vendas online e marketing por meio de mídias sociais. Esse movimento já vinha sendo notado, mas foi acelerado com a pandemia”, disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

A busca por financiamento no Brasil voltou a cair em fevereiro em relação a janeiro, aponta o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). O indicador mensurado pela Neurotech teve contração de 9% no mês passado na comparação com o anterior. Contudo, no confronto com fevereiro de 2020, houve crescimento de 21%.

De acordo com o INDC, que mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços, mais uma vez o destaque foi essa última categoria na comparação anual. Houve alta de 58% na demanda por crédito no setor de serviços em fevereiro ante igual mês de 2020, mas recuo de 14% no confronto mensal.

##RECOMENDA##

Já a busca por financiamento nos segmentos de bancos e financeiras subiu 19%, enquanto no varejo esse crescimento atingiu 16% no segundo mês deste ano em relação a fevereiro de 2020.

A despeito das altas registradas, o momento ainda é de muita incerteza devido ao agravamento da pandemia de covid-19, avalia Breno Costa, diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech.. Segundo o executivo, esse cenário deverá influenciar mais a concessão do que a demanda por crédito.

"O brasileiro tem apetite por financiamento, porém as instituições financeiras estão reticentes quanto ao impacto da duração da pandemia nas operações das empresas e no mercado de trabalho, o que impacta diretamente nas percepções de risco", analisa.

Contudo, ele pondera que neste momento os responsáveis por ofertar crédito estão mais preparados para lidar com o cenário do que há um ano, quando a crise sanitária começou, levando ao fechamento de várias atividades no País.

"Houve um período grande de aprendizado, em que as instituições passaram a usar novas tecnologias e conceder crédito de forma online, por aplicativos ou pelo próprio site. A transformação digital foi acelerada pela pandemia", diz.

Em meio ao avanço da disseminação do novo coronavírus no Brasil, a tendência é de continuidade de desaceleração da concessão de crédito na comparação mensal, mas ainda um crescimento forte anual. "Os meses de março a maio de 2020 foram bastante afetados pela pandemia de covid-19."

Setores

A demanda por crédito no setor financeiro caiu 9% em fevereiro em relação a janeiro, mas mostrou alta de 19% no confronto com o segundo mês de 2020. Da mesma forma, houve recuo no varejo na comparação mensal, de 5%, e alta de 16% no confronto interanual.

No segmento varejista, o INDC apresentou expansão de 56% em supermercados e de 51% em móveis em fevereiro ante igual mês do ano passado, apesar de os dois primeiros meses do ano serem tradicionalmente conhecido por um período de vendas baixas.

No entanto, diz Costa, a demanda por crédito tem mantido desempenho positivo nos últimos oito meses, apesar das oscilações do mercado provocadas pela crise sanitária e pela conjuntura econômica, como a queda histórica do Produto Interno Bruto (PIB), de 4,1%, em 2020, o pior declínio em 24 anos.

O INDC abrange um universo de 94 empresas instituições financeiras e varejistas e mensura o apetite do brasileiro ao crédito.

Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em fevereiro podem fazer o procedimento a partir desta terça-feira (16).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

##RECOMENDA##

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização seguirá um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no domingo (14) para os nascidos em janeiro e encerrará em 31 de março, para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

 

Apenas um dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram deflação em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recuo ocorreu em comunicação (-0,13%), enquanto houve avanços em todos os demais: Alimentação de Bebidas (0,27%), Habitação (0,40%), Artigos de Residência (0,66%), Vestuário (0,38%), Transportes (2,28%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,62%), Despesas Pessoais (0,17%) e Educação (2,48%).

##RECOMENDA##

As variações dos grupos Transportes e Educação responderam juntas por cerca de 70% do IPCA de fevereiro.

Em Saúde e Cuidados pessoais, o destaque foi o item higiene pessoal (1,07%), que contribuiu com 0,04 porcentual para o IPCA do mês, seguido por plano de saúde (0,67%) e produtos farmacêuticos (0,27%).

Todas as 16 áreas pesquisadas apresentaram altas de preços em fevereiro.

O maior resultado foi o da região metropolitana de Fortaleza (1,48%), enquanto o mais baixo foi registrado no Rio de Janeiro (0,38%).

As famílias gastaram 0,40% mais com habitação em fevereiro, uma contribuição de 0,06 ponto porcentual para a taxa de 0,86% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O gás de botijão subiu 2,98%, o nono mês consecutivo de aumentos, contribuindo com 0,03 ponto porcentual para o IPCA de fevereiro. O gás encanado ficou 2,68% mais caro, em consequência de reajustes em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.

##RECOMENDA##

A taxa de água e esgoto aumentou 1,02%, em função de reajustes em Fortaleza, Aracaju, Curitiba, Campo Grande e Recife.

Por outro lado, a energia elétrica caiu 0,71%, uma contribuição negativa de 0,03 ponto porcentual para a inflação. Em fevereiro, foi mantida a bandeira tarifária amarela, que acrescenta a cobrança de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora consumidos na conta de luz.

No pior fevereiro em três anos, as vendas de veículos novos no País caíram no mês passado 16,7% se comparadas ao volume do segundo mês de 2020, quando o mercado ainda funcionava sem as restrições da pandemia. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 167,4 mil unidades foram comercializadas, o que na comparação com janeiro representa uma queda de 2,2%.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2), pela Fenabrave, entidade que representa as concessionárias, e mostram que o mercado segue perdendo ritmo em meio à limitação da oferta de carros nas revendas, dada a falta de componentes que leva a atrasos de produção e paralisações de montadoras.

##RECOMENDA##

Desde 2018, quando foram vendidos 156,9 mil veículos no segundo mês do ano, o setor não tinha um fevereiro tão fraco.

Em meses consecutivos, o último resultado foi o menor desde junho, confirmando assim o esfriamento do mercado após a arrancada, com a flexibilização das quarentenas, que levou os volumes mensais para acima de 200 mil veículos nos meses de setembro a dezembro.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, 338,5 mil veículos foram vendidos no Brasil, 14,2% abaixo do volume registrado no mesmo período de 2020.

No primeiro bimestre, a Fiat liderou as vendas, com 20,1% do total. Na sequência, aparecem Volkswagen (16,6%), General Motors (16,1%) e Hyundai (9,4%).

Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de um aumento de 1,44% em janeiro para uma queda de 0,74% em fevereiro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo deu uma contribuição negativa de 0,12 ponto porcentual para a inflação de 0,48% deste mês.

O resultado foi puxado pela queda de 4,24% nas tarifas de energia elétrica, influenciada pela mudança de bandeira tarifária, de vermelha para amarela, que implica em cobrança adicional sobre a conta de luz.

##RECOMENDA##

O gás de botijão teve alta de 3,18% em fevereiro, uma contribuição de 0,04 ponto porcentual para o IPCA-15. Também houve aumentos no gás encanado (1,19%) e na taxa de água e esgoto (0,45%).

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que não fizeram a prova de vida entre março de 2020 e fevereiro deste ano não terão seus benefícios bloqueados.

Portaria nº 1.266/2021, publicada nesta quarta-feira (20) no Diário Oficial da União, prorroga a interrupção do bloqueio de benefícios para as competências de janeiro e fevereiro, ou seja, para pagamentos até o fim de março.

##RECOMENDA##

A prorrogação vale para os beneficiários residentes no Brasil e no exterior. De acordo com a portaria, a rotina e obrigações contratuais estabelecidas entre o INSS e a rede bancária que paga os benefícios permanece e a comprovação da prova de vida deverá ser realizada normalmente pelos bancos.

Realizada todos os anos, a comprovação de vida é exigida para a manutenção do pagamento do benefício. Para isso, o segurado ou algum representante legal ou voluntário deve comparecer à instituição bancária onde saca o benefício. O procedimento, entretanto, deixou de ser exigido em março de 2020, entre as ações para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, e a medida vem sendo prorrogada desde então.

Desde agosto do ano passado, o a prova de vida também pode ser feita por meio do aplicativo Meu INSS ou pelo site do órgão por beneficiários com mais de 80 anos ou com restrições de mobilidade. A comprovação da dificuldade de locomoção exige atestado ou declaração médica. Nesse caso, todos os documentos são anexados e enviados eletronicamente.

Militares inativos

Também foi publicada no Diário Oficial da União portaria do Ministério da Defesa que também suspende, até 30 de junho, a atualização cadastral para prova de vida de militares inativos, pensionistas de militares, militares anistiados políticos e dependentes habilitados. De acordo com o texto, nesse caso, o bloqueio de pagamentos por falta de realização da comprovação de vida voltarão a acontecer a partir de 1º de julho.

A medida também foi adotada em março do ano passado em razão da pandemia de Covid-19 e vem sendo prorrogada.

Quatro senadores disputam a Presidência do Senado para os próximos dois anos, com eleição prevista para o início de fevereiro. Anunciaram as candidaturas Simone Tebet (MDB-MS), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Major Olimpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Novas candidaturas podem ser apresentadas até o dia da eleição.

O MDB lançou no último dia 12 o nome da senadora Simone Tebet para concorrer ao cargo. Atual presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), se eleita, ela será a primeira mulher a presidir o Senado e o Congresso Nacional. A senadora defende a harmonia entre os Poderes, o fortalecimento das instituições e o papel decisivo do Legislativo.

##RECOMENDA##

"Nos momentos mais difíceis da nossa história, o Senado Federal e o Congresso Nacional acharam a saída dentro das instituições, dentro da democracia e do estado democrático de direito e agora não vai ser diferente", afirmou a senadora, que disse receber a missão como um projeto não só do MDB, mas também do Senado e do Brasil.

Nesta terça-feira (19), foi anunciada a organização de uma nova Frente Democrática com Simone Tebet e Baleia Rossi (MDB-SP), que unificam o discurso dos candidatos independentes, fazendo com que as bancadas do MDB das duas Casas atuem juntos a partir de agora.

A senadora tem os votos da bancada do MDB, mais o apoio declarado de senadores do Cidadania, Podemos e PSDB, entre eles os votos individuais de Lasier Martins (Podemos-RS), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), José Serra (PSDB-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP), entre outros. 

Simone Tebet é advogada e filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet (1936-2006). Ela iniciou a carreira política em 2002, como deputada estadual, após trabalhar 12 anos como professora universitária. Em 2004, foi a primeira mulher eleita para o executivo municipal e em 2008 foi reeleita para a prefeitura de Três Lagoas (MS). Também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador André Puccinelli, em 2011. Foi ainda Secretária de Governo entre abril de 2013 e janeiro de 2014.

Rodrigo Pacheco

Rodrigo Pacheco lançou sua candidatura nesta terça-feira por meio de um manifesto em que se compromete, entre outras coisas, a garantir as liberdades, a democracia, as estabilidades social, política e econômica do Brasil, bem como a segurança jurídica, a ética e a moralidade pública, com respeito às leis e à Constituição.

O senador ainda defende a unificação das instituições pelo bem comum, a pacificação da sociedade e a independência do Senado. Outro compromisso assumido foi o atendimento à crise sanitária do país em decorrência da Covid-19.

"Ter como foco imediato da atuação legislativa do Senado Federal, em virtude da pandemia e de seus graves reflexos, o trinômio: saúde pública – crescimento econômico – desenvolvimento social, com o objetivo de preservar vidas humanas, socorrer os mais vulneráveis e gerar emprego, renda e oportunidades aos brasileiros e brasileiras, sem prejuízo de outras matérias de igual relevância, que merecerão, a seu tempo, atenção e prioridade".

O senador tem 44 anos, é advogado e foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Cumpriu um mandato como deputado federal por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e Constituição e Justiça da Câmara. No Senado, também atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC).

Rodrigo Pacheco já recebeu o apoio formal de nove partidos: DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos.

Major Olimpio

O senador Major Olimpio anunciou que concorre à presidência do Senado. Ele justifica sua candidatura por entender que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem se aproximado do PT, que apoia a candidatura de Rodrigo Pacheco.

O parlamentar espera contar com o apoio do grupo que compõem o Muda Senado, mas reconhece que tem poucas chances.

“Vou disputar a eleição para presidente do Senado com a mesma sensação do time que entra em campo sabendo que o adversário tem vantagens (cargos e emendas) e tem o juiz como seu parceiro”, declarou em nota.

Kajuru

O senador Kajuru anunciou que também está na disputa pela presidência, mas adiantou que vai apoiar a candidatura de Simone Tebet.

De acordo com o senador, seu nome foi lançado como forma de “marcar posição” em pronunciamento que fará no dia da eleição como protesto à atual Presidência do Senado.

"Quando terminar eu direi o seguinte: não sou candidato, vocês aí podem ter melhores qualidades do que eu, mas vocês não têm uma qualidade que eu tenho: chama-se coragem", afirmou.

Rito

Por causa dos riscos de contaminação da pandemia de Covid-19, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deverá anunciar nos próximos dias a data e horário da eleição da Mesa, após reunião com os servidores para avaliar os preparativos necessários.

*Da Agência Senado

A Caixa Econômica Federal inicia nesta terça-feira (19), o pagamento do Abono Salarial calendário 2020/2021 para os trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro. Os beneficiários que não possuem nenhum outro tipo de conta corrente ou poupança na CAIXA receberão pela Conta Poupança Social Digital.

Mais de 3,4 milhões trabalhadores aniversariantes em janeiro e fevereiro têm direito ao saque do benefício, totalizando mais de R$ 2,75 bilhões em recursos disponibilizados. 

##RECOMENDA##

Formas de recebimento

As contas digitais foram abertas de forma automática e gratuita pela CAIXA para os trabalhadores receberem o benefício, sem a necessidade de apresentação de documentos e comparecimento à agência, permitindo a movimentação dos recursos por meio do aplicativo CAIXA Tem.

Para quem já tem conta na CAIXA, nada muda. Os créditos serão realizados nas contas existentes e os valores poderão ser movimentados com a utilização do cartão da conta ou ainda pelo Internet Banking CAIXA e pelo App da CAIXA.

Nos casos em que o valor do Abono Salarial não possa ser creditado em conta existente ou em Conta Poupança Social Digital, o trabalhador poderá realizar o saque com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e nos Correspondentes CAIXA Aqui, bem como nas agências.

Novos valores

O valor do Abono Salarial foi atualizado em função do ajuste do salário mínimo, que passou a ser de R$ 1.100, conforme a Medida Provisória 1021/2020, de 30 de dezembro de 2020. No ano-base 2019, o valor do benefício variava de R$ 88 a R$ 1.045, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Agora, a quantia vai de R$ 92 a R$ 1.100:

Beneficiários correntistas da CAIXA nascidos entre julho e dezembro já receberam o benefício por meio de crédito em conta no último dia 30 de junho. Os demais irão receber de acordo com o calendário:

O saque pode ser realizado até 30 de junho de 2021. Em todo o calendário, a CAIXA disponibilizará R$ 17,4 bilhões para 22,2 milhões trabalhadores.

Quem tem direito

Podem receber o Abono Salarial 2020/2021 os trabalhadores inscritos no PIS há pelo menos cinco anos e que tenham trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou eSocial, conforme categoria da empresa.

Recebem o benefício na CAIXA os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição PASEP e recebem o benefício no Banco do Brasil.

A consulta do direito ao benefício, bem como do valor disponibilizado, pode ser realizada por meio do app CAIXA Trabalhador, pelo atendimento CAIXA ao Cidadão - 0800 726 0207 e por meio do site.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) anunciaram, na noite desta sexta-feira (15), que pretendem realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), versão impressa, no Amazonas, nos dias 23 e 24 de fevereiro. A Justiça Federal e um decreto do governo amazonense pediram a suspensão da aplicação do processo seletivo no domingo (17) e no dia 24 deste mês, diante do sério aumento nos casos da Covid-19 no Estado.

Segundo o Inep, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), foi conseguida a suspensão dos efeitos da liminar, oriunda da 3ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Amazonas, “nos autos da Ação Popular que pedia a suspensão da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 até o término do estado de calamidade pública decretado no estado do Amazonas”. A entidade promete dialogar com o Governo do Amazonas para adotar “soluções administrativas” que possam permitir a realização da prova nos dias 23 e 24 do próximo mês.

##RECOMENDA##

O Inep argumenta que manteve diálogo com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Manaus – que não liberou escolas municipais para a prova -, tentando assegurar aos candidatos do Amazonas a participação no Enem 2020. No entanto, esta semana, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, chegou a dizer que o Exame poderia ser cancelado em locais que não permitissem a aplicação do processo seletivo. E

m outros Estados, até então, as provas impressas estão mantidas para este domingo (17) e para o dia 24 deste mês. No primeiro dia, os candidatos enfrentarão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, enquanto na segunda parte haverá quesitos de Ciências da Natureza e matemática. Confira, a seguir, a nota do Inep divulgada à imprensa, que tratou, inclusive, das ações judiciais sobre a realização do Enem:

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC), por intermédio da Advocacia-Geral da União (AGU), obtiveram a suspensão dos efeitos da liminar concedida pela 3ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Amazonas, nos autos da Ação Popular que pedia a suspensão da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 até o término do estado de calamidade pública decretado no estado do Amazonas.

O Inep e o MEC cumprirão a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e irão unir esforços institucionais, em conjunto com o governo do Amazonas, para a adoção de soluções administrativas alternativas com vistas à realização do Enem nas datas previstas de reaplicação, em 23 e 24 de fevereiro.

É importante destacar que o Inep e o MEC já dialogavam com o governo do estado e a prefeitura de Manaus, na busca de uma solução para assegurar que os participantes do Amazonas possam realizar o Enem 2020, o que se tornará possível a partir da decisão proferida.

A decisão da Justiça Federal do Amazonas impedia qualquer atuação do Inep e do governo local para a realização do Enem em outra data, nos próximos meses, enquanto durasse o estado de calamidade acionado em função da pandemia de COVID-19, motivo pelo qual a autarquia investiu na suspensão da decisão. É importante destacar que o Inep e o MEC compreendem a gravidade da situação no Amazonas e se solidarizam com as vítimas. Na decisão, o desembargador federal Ítalo Fioravanti Sabo Mendes destacou as medidas de cunho sanitário adotadas pelo Inep para combate à propagação do novo coronavírus durante a aplicação do Enem. “Adicionalmente a todas as medidas em relação aos procedimentos durante a aplicação das provas, a quantidade de participantes alocados em cada sala será consideravelmente inferior à sua capacidade máxima. Tal medida preza pela manutenção do distanciamento social, indispensável para o momento”, ponderou.

O desembargador também ressaltou, em sua decisão, que “os procedimentos de aplicação, desde a entrada dos participantes até a conclusão das provas, foram revisados para evitar o contato físico nos locais de provas, reduzir os controles e procedimentos da equipe de aplicação ao mínimo necessário, bem como reforçar os cuidados com a higienização de todos os envolvidos nos dias do exame”.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando