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Metalúrgicos da região do ABC realizam nesta quarta-feira, 1, manifestação em São Bernardo do Campo em defesa do emprego. Os atos estão marcados para ocorrer em frente às empresas Mercedes-Benz, Ford e Scania, com uma caminhada para que haja um encontro dos trabalhadores das três montadoras. A concentração tem início às 7h, na Ford.

O setor automotivo tem sido um dos mais afetados pela crise econômica no Brasil. Com a queda na venda e na produção de veículos, as montadoras demitiram 11,2 mil funcionários nos 12 meses encerrados em abril, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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Além disso, algumas montadoras têm sinalizado que não pretendem mais utilizar instrumentos de manutenção do emprego, como o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), do governo federal. No fim de abril, o presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Phillipp Shiemer, disse que o programa perdeu utilidade para a empresa. Em razão disso, o executivo afirmou que a adesão ao instrumento parece "impossível" de ser renovada.

A Ford colocará cerca de 1,8 mil trabalhadores da fábrica de Camaçari (BA) em lay-off (suspensão temporária dos contratos) a partir de 14 de março. A medida será adotada por causa do fim do terceiro turno de trabalho na fábrica que produz os modelos Ka e EcoSport. Além disso, a Ford abriu um programa de demissão voluntária (PDV), que já obteve adesão de 347 trabalhadores, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim.

"É a primeira vez que o lay-off é adotado em uma empresa na Bahia", diz Bonfim. "Foi a forma que encontramos para preservar empregos até a economia melhorar." O grupo que será afastado por cinco meses envolve pessoal da Ford e de fornecedores de componentes que atuam dentro da unidade.

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No período de lay-off, os trabalhadores recebem parte dos salários (cerca de R$ 1,4 mil) pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e precisam frequentar cursos de requalificação profissional indicados pelas próprias empresas.

Além dessa medida, a maioria dos cerca de 8 mil funcionários da Ford está em férias coletivas desde segunda-feira e só retorna no dia 29. Em nota, a empresa apenas informou que utiliza "todas as ferramentas possíveis para tratar do excedente da força de trabalho decorrente do fechamento do turno da noite da unidade de Camaçari". Trabalhavam nesse turno cerca de 2 mil pessoas.

No ano passado, a produção na fábrica baiana, de 186 mil carros, foi 15% inferior ao previsto, e este ano, segundo Bonfim, a previsão é de queda de 10%.

Recuo

Em 2015, as vendas de veículos caíram 26% em relação a 2014. Em janeiro, os negócios foram quase 40% inferiores aos de igual mês do ano passado. A falta de reação no mercado tem levado as montadoras a anunciarem medidas de corte de produção neste início de ano.

A partir de quarta-feira, a Mercedes-Benz dará licença remunerada por tempo indeterminado a 1,5 mil trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

A Volkswagen colocará mais 800 funcionários em lay-off na fábrica de São Bernardo, após período de 20 dias de férias coletivas iniciado dia 10. A unidade já tem outros 1,2 mil operários com os contratos suspensos.

Grande parte das montadoras está com a linha de produção parada nesta semana. A maioria ampliou para a semana toda o feriado de carnaval. Os estoques são elevados e as vendas seguem em ritmo lento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Os veículos da Ford se comunicarão com lares conectados graças a uma nova aliança da fabricante automotora com o gigante da distribuição online Amazon, anunciada nesta terça-feira (5) em Las Vegas (EUA).

"Os pesquisadores da Ford desenvolveram a maneira de vincular os veículos conectados e as casas conectadas", afirmou o executivo da Ford, Mark Field, em coletiva de imprensa na véspera da inauguração do grande salão mundial de eletrônica Consumer Electronics Show (CES).

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"Hoje anunciamos que trabalhamos com a Amazon para vincular nossos veículos com o assistente vocal virtual Alexa para a casa conectada do Echo", acrescentou.

Echo é um dispositivo eletrônico com forma de cilindro preto vertical, que combina um alto-falante de 360 graus e um assistente pessoal por comando de voz, Alexa, que é capaz de responder perguntas sobre o clima ou as últimas notícias, além de controlar os objetos conectados dentro dos lares.

A Amazon lançou o Echo em novembro de 2014, inicialmente para um número limitado de consumidores convidados. Não foi divulgado o número de vendas, mas a recepção foi positiva o suficiente para que sua comercialização fosse ampliada para o grande público no fim de junho de 2015.

A aliança entre a Ford e Amazon permite, por exemplo, ligar ou abrir o automóvel à distância, verificar seu nível de combustível ou carregar a bateria elétrica. Também é possível acionar do carro objetos conectados em casa, como a luz ou a porta da garagem, por exemplo.

Essa nova função estará disponível mais adiante este ano para os proprietários de veículos equipados com o sistema de conectividade a bordo Sync. Atualmente há 15 milhões de eles nas rotas do mundo, uma cifra que deve aumentar a 43 milhões para 2020, estimou Mark Fields.

A fabricante Toyota decidiu equipar seus carros com o sistema multimídia da Ford, esnobando o Apple CarPlay e o Google Android Auto, que até agora haviam protagonizado o desenvolvimento dos veículos conectados. A líder mundial da indústria do automóvel decidiu instalar o SmartDeviceLink (SDL) nos futuros modelos da Toyota e Lexus, informou a empresa nesta segunda-feira (4), em comunicado.

O SDL é o sistema multimídia de conexão com o telefone desenvolvido pela Livio, um braço da Ford. Com o SDL, o motorista só tem que conectar o telefone ao carro para ter acesso aos aplicativos através do reconhecimento de voz, a tela e os comandos de bordo. 

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A decisão da Toyota é uma derrota para a Apple e pro Google, que tinham colhido sucessos recentemente.

GM e Hyundai, por exemplo, decidiram integrar os sistemas de entretenimento dos dois gigantes do Vale do Silício.

O gigante das buscas Google e a montadora Ford negociam uma parceria para fabricar veículos autônomos, de acordo com um relatório do Yahoo! Autos. A empresa independente fruto da sociedade será anunciada pelas duas empresas na Consumer Electronics Show (CES), maior feira de tecnologia do mundo que acontece tradicionalmente em janeiro, em Las Vegas (EUA).

Com a parceria, o Google poderá adquirir uma experiência valiosa em como produzir automóveis em massa, enquanto a Ford terá acesso a anos de pesquisa do Google sobre unidades autônomas. Ambas as empresas têm trabalhado em carros autônomos durante anos.

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Enquanto o Google já testa dezenas de veículos autônomos em vias públicas da Califórnia e no Texas (EUA), a Ford recebeu recentemente a aprovação para começar os testes com estes automóveis. Mais cedo neste ano, o gigante das buscas iniciou discussões com as principais montadoras do mundo e criou um time de fornecedores, na tentativa de acelerar os esforços para levar os carros autônomos ao mercado até 2020.

Um porta-voz do Google disse que a companhia não comentaria especulações, apesar de executivos terem confirmado que a empresa está conversando com montadoras. A Ford também foi categórica quando questionada sobre o assunto. "Nós mantemos essas discussões privadas por razões competitivas óbvias”, disse um porta-voz da montadora, em comunicado.

O vice-presidente da Ford na América do Sul, Rogélio Golfarb, disse nessa quarta-feira (21) que não há sinais de um processo de estabilização da retração do setor automotivo. "As vendas e a produção caíram, mas os estoques continuam resilientes, o que significa que o setor continua produzindo mais do que deveria", disse, durante o congresso AutoData, em São Paulo.

Segundo ele, a resiliência dos estoques mostra que os cortes de produção realizados até agora não foram suficientes. "Temos espaço para cortar mais, apesar do PPE (Programa de Proteção ao Emprego) e apesar do lay-off", afirmou. Em setembro, a produção de veículos caiu 42,1% em relação a igual mês do ano passado.

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Em relação à Ford, Golfarb disse que os estoques da montadora estão em nível inferior à média do mercado. "Mas isso não significa que não temos de fazer ajuste", ponderou. Ele declarou ainda que o segmento vive um problema de caixa, não de lucro. "O lucro é coisa do passado, agora o problema é falta de caixa para arcar com compromissos. Em um momento como este, fica mais agudo o dilema de subir ou não subir preço", disse.

Investimentos da GM

A GM, embora esteja esperando uma nova retração do setor automotivo em 2016, mantém sua expectativa de investir R$ 13 bilhões no Brasil até 2019, afirmou o diretor financeiro da GM na América do Sul, Carlos Zarlenga, no mesmo evento.

"Nossas decisões de investimento são de longo prazo e, portanto, não têm relação com o ambiente econômico. A indústria tem ciclos e neste momento não estamos mudando nossa perspectiva de investimentos", disse o executivo. O plano de R$ 13 bilhões foi anunciado em julho, o dobro do que a montadora havia projetado inicialmente.

"O que podemos fazer é analisar quais produtos são mais atrativos, em quais segmentos seremos agressivos. No geral, vamos continuar acompanhando o mercado", afirmou. Para 2016, a GM espera que o setor automotivo como um todo registre uma queda de 20% nas vendas em relação a 2015, para algo em torno de 2 milhões de unidades.

Na sua avaliação, 2016 representa um final de um ciclo de retração do setor iniciado há dois anos. "A partir de então poderemos ver algum crescimento", disse Zarlenga. Para ele, o Brasil tem sido a principal preocupação da montadora na América do Sul, uma vez que os demais países da região apresentam crescimento.

A Ford confirmou que interrompeu temporariamente a atividade em suas linhas de montagem em duas unidades, em São Paulo e na Bahia, "com o objetivo de ajustar o ritmo de produção à demanda do mercado". Na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), a produção de carros ficou interrompida entre os dias 17 e 19 de agosto, enquanto a produção de caminhões permaneceu parada entre 17 e 25 de agosto.

Já na unidade baiana de Camaçari, a Ford não fabricou carros entre os dias 12 e 14 de agosto, e deixou de produzir motores entre 10 e 14 de agosto.

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Nesta terça-feira, 25, operadores do mercado apontaram que informações sobre possíveis novas paradas nas unidades da Ford estavam entre os fatores de pressão para a queda das ações de siderúrgicas listadas na Bovespa, já que a montadora é uma das principais clientes do setor.

Questionada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a companhia não se pronunciou sobre novas interrupções nas linhas de montagem.

Mesmo sem acordo com a empresa para reverter as 137 demissões da semana passada, metalúrgicos da Ford decidiram retomar o ritmo normal de produção na fábrica de Taubaté (SP) a partir desta terça-feira (7). Em assembleia nesta manhã, trabalhadores rejeitaram proposta de deflagração de greve por tempo indeterminado. Já na fábrica da Chery em Jacareí (SP), metalúrgicos seguem de braços cruzados por tempo indeterminado.

Os funcionários da Ford chegaram a paralisar a produção na última quarta (1°) e quinta-feira (2) para pressionar a direção da montadora a reverter os cortes. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, após algumas reuniões, a empresa informou que não voltaria atrás das demissões. Procurada, a montadora confirmou o retorno das atividades em Taubaté e reforçou que vai pagar o prometido aos demitidos pelo acordo aprovado em março deste ano.

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A companhia se comprometeu a pagar 83% do salário por ano trabalhado aos demitidos. Para aqueles com restrição médica, o porcentual sobe para 140%. Os valores são os mesmos oferecidos pela montadora a quem aderir ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) em vigor na empresa, que, de acordo com o sindicato, já teve "cerca de 500 adesões" em Taubaté. O acordo prevê ainda estabilidade do emprego até 2017.

Além das demissões em Taubaté, a Ford tem 424 metalúrgicos em banco de horas desde 23 de fevereiro, por tempo indeterminado, na unidade de São Bernardo do Campo (SP). A produção da unidade está paralisada desde a última sexta-feira até a próxima terça-feira, 14, para "adequar produção à demanda". Na fábrica de Taubaté, a produção também ficou paralisada, por decisão da empresa, de sexta até ontem, feriado local.

Chery

Em Jacareí, metalúrgicos da Chery seguem em greve pelo 2º dia consecutivo. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, o movimento foi deflagrado para pressionar a montadora chinesa a reconhecer a convenção coletiva da categoria, equiparando salários e direitos trabalhistas na empresa aos de outras montadoras da região. Trabalhadores reclamam da terceirização ilegal e até da "péssima" qualidade da comida.

Procurada, a assessoria da Chery informou que nenhuma nova proposta foi apresentada pela empresa desde ontem e que a montadora mantém o mesmo posicionamento. Em nota divulgada na segunda-feira, 6, a companhia ponderou que, como uma empresa recém-chegada ao Brasil, atender às exigências dos metalúrgicos neste momento coloca em risco a saúde financeira e o futuro da companhia no Brasil. Segundo o sindicato, a direção da fábrica informou que aguarda orientações da matriz, na China.

Trabalhadores da Ford paralisaram a produção na fábrica de motores em Taubaté (SP) nesta quinta-feira (2) pelo segundo dia consecutivo, em protesto contra a demissão de 137 trabalhadores na última terça-feira. De acordo com o sindicato dos metalúrgicos da região, trabalhadores devem fazer nova assembleia na manhã da próxima terça-feira (7) para decidir se deflagram greve por tempo indeterminado.

Na quarta-feira, os trabalhadores já tinham paralisado a produção em todos os turnos. O objetivo do protesto é fazer a empresa reverter as demissões. Ainda ontem, o sindicato se reuniu com a direção da montadora para tentar "encontrar alternativas", mas não houve avanços. Uma nova reunião ocorre nesta quinta-feira. Procurada, a Ford confirmou a paralisação em Taubaté.

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Demissão

Os 137 metalúrgicos demitidos estavam com os contratos suspensos desde agosto e foram desligados no dia em que deveriam voltar ao trabalho. Em nota, a Ford atribuiu os cortes à redução do volume de produção. A montadora afirmou que, durante o lay-off, tentou "várias possibilidades" para aproveitar a mão de obra , mas as alternativas teriam sido "insuficientes" para manter os contratos de trabalho.

Segundo o sindicato dos metalúrgicos de Taubaté, a Ford prometeu pagar aos demitidos 83% do salário por ano trabalhado. Para aqueles com restrição médica, o porcentual sobe para 140%. Os valores são os mesmos oferecidos pela montadora a quem aderir ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) em vigor na empresa. De acordo com a entidade, o PDV já teve "cerca de 500 adesões" na unidade.

Além das demissões em Taubaté, a Ford tem 424 metalúrgicos em banco de horas desde 23 de fevereiro, por tempo indeterminado, em São Bernardo do Campo (SP). A produção da unidade será paralisada a partir desta sexta-feira, 3, até 14 de abril, para adequar produção à demanda, a exemplo do que vêm fazendo empresas como Fiat, Mercedes-Benz e Scania. Em Taubaté, a produção ficará paralisada de sexta até segunda, feriado local.

Uma tecnologia da Ford quer acabar de uma vez por todas com as multas por excesso de velocidade. A novidade trata-se de um limitador inteligente que monitora as placas de trânsito e retarda o veículo, quando necessário.

Uma câmera instalada no para-brisa do veículo lê as placas de trânsito e ajusta a velocidade, caso ela esteja acima do permitido. O sistema faz isso ajustando a quantidade de combustível injetada no motor e não usa os freios. A nova tecnologia ainda inclui um sistema de detecção de pedestres e aviso de colisão, o que poderá ajudar os motoristas mais desavisados a evitar impactos.

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"Os motoristas nem sempre estão conscientes sobre o excesso de velocidade e, por vezes, só se atentam para isso quando recebem uma multa”, afirma o supervisor de segurança da Ford Europa, Stefan Kappes.

O sistema pode ser desativado através de um botão no volante ou ser temporariamente desligado com uma pisada no acelerador.

De acordo com a Ford, só no Reino Unido, em 2013, mais de 15 mil motoristas receberam multas de £ 100 ou mais por excesso de velocidade. O limitador de velocidade inteligente virá equipado de fábrica no modelo Ford S-Max.

As vendas das montadoras nos EUA perderam força em fevereiro, depois de uma série de meses de resultados positivos, afetadas pelo clima extremamente frio em boa parte do país.

A Ford Motor informou que suas vendas caíram 2,0%, enquanto Toyota Motor, Honda Motor, Fiat Chrysler Automobiles e Nissan Motor publicaram números abaixo do esperado. A General Motors foi a exceção e anunciou aumento de 4,2% nas vendas, uma alta maior que a prevista, impulsionada pelo salto de 36% nas vendas de caminhões.

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Às 16h20 (de Brasília), as ações da Ford Motor caíam 2,38% na Bolsa de Nova York, enquanto as da Fiat Chrysler Automobiles recuavam 3,18%. General Motors tinha leve alta de 0,13%.

Nos meses anteriores a fevereiro as montadoras vinham apresentando melhora nas vendas em consequência da queda nos preços da gasolina e do crédito mais fácil no país. Boa parte do desempenho firme do setor tem saído das vendas maiores de veículos esportivos utilitários, conhecidos como SUV, e de caminhões, que se beneficiam dos preços mais baixos dos combustíveis.

A marca GMC, da General Motors, que tem foco em caminhões e SUVs, registrou alta de 19,3% nas vendas em fevereiro, enquanto a marca Chevrolet vendeu 3,8% mais no mês. As vendas da Cadillac caíram 12,6% e as da Buick recuaram 9,2%.

A japonesa Toyota informou aumento de 13,3% em suas vendas em fevereiro, para 180.467 unidades, impulsionadas por uma alta de 22% nas vendas da marca Lexus e pela demanda por caminhões. Ainda assim, o resultado ficou abaixo do aumento de 16% previsto pelo site especializado Edmunds.com.

As vendas da Ford Motor somaram 180.383 veículos em fevereiro, com queda de 1,7% na marca Ford e de 7,5% na marca Lincoln. No total, a Ford Motor teve declínio de 8,1% nas vendas, contrabalançadas em parte pela alta de 4% nas vendas de caminhões.

A Honda informou que suas vendas cresceram 5%, para 105.466 unidades, bem menos que o avanço de 11,3% estimado pelo Edmunds.com. A Fiat Chrysler, que havia apresentado crescimento de dois dígitos nas vendas nos últimos meses, viu suas vendas subirem apenas 6% em fevereiro, para 163.586, ante previsão de +8,2%. As vendas da Nissan aumentaram 2,7%, para 118.436, abaixo da expectativa de +7,2%, e as da Volkswagen caíram 5,2%. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Ford do Brasil anunciou ontem recall para 7.996 picapes Ranger 2013 e 2014. Defeito na abraçadeira pode provocar vazamento de combustível que pode levar a um incêndio.

Já a Chrysler do Brasil comunicou dois recalls. Um deles é para 1.044 unidades do Jeep Grand Cherokee 2014 para reprogramação do software da central eletrônica. Há riscos de perda de controle da direção. O outro é para 3.280 unidades dos modelos Town & Country 2008 a 2010, 300C 2008, Dodge Journey 2009 e 2010 e Jeep Grand Cherokee 2008. O problema nesses casos é no módulo de ignição, que pode levar a uma alteração da posição da chave durante a condução, o que gera riscos de colisões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Microsoft anunciou, nesta terça-feira (13), o novo jogo da sua série de simulação de corridas. Forza 6, como foi batizado o título eletrônico, será exclusivo para o Xbox One.

A revelação do jogo foi feita pela Microsoft junto com a Ford, durante o North American International Auto Show, evento da indústria automobilística que acontece em Detroit, nos Estados Unidos, até o dia 25 de janeiro.

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O anúncio do Forza Motorsport 6 comemora os dez anos de aniversário da franquia Forza Motorsport. O carro Ford GT irá ilustrar a capa do jogo. Além disso, a Microsoft confirmou que veículos como o Ford Mustang Shelby GT350 e o F-150 Raptor também estarão disponíveis na garagem virtual.

Segundo a Microsoft, o jogo estará disponível para degustação durante a feira de jogos Electronic Entertainment Expo (E3), que é realizada anualmente no mês de junho, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

O game, no entanto, ainda não possui data de lançamento definida.


A Ford espera uma recuperação do mercado automotivo a partir do segundo semestre de 2015, afirmaram, nesta terça-feira, 28, dirigentes da empresa durante entrevista à imprensa no 28º Salão do Automóvel, aberto hoje. Eles disseram esperar mudanças por parte do governo que possibilitem uma retomada da economia brasileira como um todo, mas ponderaram que aguardam sinais mais claros dessas modificações, como a indicação da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, para tomar decisões em relação aos investimentos futuros.

O presidente da Ford na América Latina, Steven Armstrong, avaliou que a queda nas vendas da indústria automobilística neste ano em relação a anos anteriores foi causada por uma série de fatores, entre eles a Copa do Mundo e as eleições, que impactaram na economia brasileira como um todo. Diante disso, ele prevê que o setor deva encerrar 2014 com um total entre 3,2 milhões e 3,3 milhões de unidades vendidas, das quais a marca deve ter participação de aproximadamente 10%, o que daria algo em torno de 33 mil automóveis.

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"A primeira metade de 2015 ainda vai ser ruim. Somente a partir do segundo semestre devemos começar a se recuperar", afirmou. Para ele, uma retomada maior do setor em 2016 vai depender da volta de crescimento maior do PIB. Ele defendeu que a indústria brasileira precisa se tonar mais competitiva e, para isso, é preciso combater o chamado Custo Brasil, ainda muito alto. Apesar de não dar previsão, ele garantiu que a Ford deve continuar investindo em novos produtos. De 2011 a 2015, o total investido pela empresa deve ser de R$ 4,5 bilhões.

O vice-presidente da Ford América do Sul, Rogélio Golfarb, por sua vez, destacou que o principal gargalo que a indústria automobilística brasileira deve resolver é o excesso de capacidade. Segundo ele, na América do Sul, a Ford deve encerrar o ano com 45% da sua capacidade ociosa, podendo subir próximo de 50% em 2015. Outro problema, citou, é em relação ao IPI. Apesar de dizer que trabalha com o fim da redução da alíquota em 2014, ele afirma que o diálogo com o governo para tentar prolongar o benefício "nunca parou".

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça, informou que a Ford está fazendo, a partir desta quinta-feira, 25, recall do novo Ka, fabricado entre 6 e 14 de agosto deste ano para substituição do cilindro de ignição, cilindro da fechadura da porta do motorista e chaves principal e reserva dos veículos modelo 2015.

De acordo com a empresa, a campanha abrange 219 veículos colocados com numeração de chassi, não sequencial, compreendida entre os intervalos F8121717 a F8128826.

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Em relação aos riscos à saúde e à segurança, a empresa informou que o problema na ignição pode fazer com que, sob determinadas condições de rodagem, a chave gire da posição ligado para acessório. Ou seja, o defeito pode causar "desligamento involuntário do motor". "Isso pode impedir o correto funcionamento do sistema de freios, da direção com assistência elétrica e dos air bags, com risco de acidentes fatais ou graves e possíveis danos físicos aos ocupantes do veículo e a terceiros", informou a empresa.

O Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor repare ou troque o produto defeituoso a qualquer momento e de forma gratuita. Se houver dificuldade, a recomendação é procurar um dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.

A Ford Motors reportou nesta quinta-feira, 24, lucro líquido de US$ 1,31 bilhão no segundo trimestre de 2014, aumento de 6% ante o US$ 1,23 bilhão obtido em igual período do ano passado. Segundo a empresa, o incremento se deve a um trimestre recorde na América do Norte, aos resultados firmes na Ásia e ao primeiro lucro trimestral na Europa em três anos. Por ação, o lucro trimestral foi de US$ 0,32.

A receita caiu 1%, para US$ 37,4 bilhões no período. O lucro operacional antes de impostos atingiu US$ 2,59 bilhões entre abril e junho deste ano. Analistas ouvidos pela Thomson First Call previam lucro de US$ 0,36 por ação.

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O lucro antes de impostos da Ford na América do Norte, seu maior mercado, subiu para um recorde trimestral de US$ 2,44 bilhões, ante US$ 2,32 bilhões um ano antes. A Ford disse que custos menores ajudaram a melhorar os resultados na região.

Na Europa, o lucro de US$ 14 milhões antes de impostos ocorreu graças à redução de custos e às taxas de câmbio favoráveis, disse a Ford.

Na Ásia-Pacífico, a empresa assinalou que o lucro antes de impostos de US$ 159 milhões foi recorde para o segundo trimestre, principalmente por causa de um forte crescimento na China. A Ford tem expandido a linha de produtos na China, com aumento de 26% no volume de vendas de veículos ante o segundo trimestre de 2013.

O maior problema para a Ford foi a América do Sul, onde as operações da companhia passaram de um lucro antes de impostos de US$ 151 milhões no segundo trimestre de 2013 para um prejuízo de US$ 295 milhões agora. Segundo a Ford, o volume de vendas caiu, e perdas cambiais contrabalançaram o efeito de preços mais altos. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta sexta-feira, 25, em queda, sinalizam os índices futuros. O resultado decepcionante da Ford no primeiro trimestre e o agravamento da crise na Ucrânia estimulam uma realização de lucros em Wall Street. Às 10h17 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,39%, o S&P 500 tinha baixa de 0,36% e o Nasdaq recuava 0,63%.

Nos Estados Unidos, os balanços de empresas seguem roubando a cena, num dia que tem apenas um indicador previsto. Logo após a abertura do mercado, sai o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, com os números finais de abril. Em março, o indicador ficou em 80 e o Bank of America Merrill Lynch projeta que o índice subirá para 83,5. O número será divulgado às 10h55 (de Brasília).

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Para o economista-chefe do BoFA, Ethan Harris, a melhora do mercado de trabalho em março deve ajudar a aumentar a confiança dos consumidores. Dados bons das vendas de varejo e de automóveis no período indicam que os norte-americanos estão consumindo um pouco mais, destaca ele. Já o setor de construção civil, que tem tido dificuldade de engrenar uma recuperação mais sustentada, deve pensar negativamente na confiança dos agentes.

A crise na Ucrânia vinha tendo impacto reduzido nos negócios em Wall Street nos últimos dias, com os investidores animados por alguns indicadores da economia norte-americana e balanços de empresas melhores que o previsto, destaca o analista sênior do Danske Bank, Morten Helt. Mas as tensões se agravaram, sobretudo na fronteira leste da Ucrânia com a Rússia, o rating soberano russo foi rebaixado pela Standard & Poor's e ontem o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ameaçou Moscou com novas sanções e falou do risco de fuga maciça de capital externo. "A situação piorou e a crise parece estar se agravando", afirma Helt em uma análise a investidores.

No mundo corporativo em Wall Street, os resultados trimestrais seguem dominando o noticiário. Hoje, a agenda de divulgação de resultados segue agitada, embora com menos grandes nomes que nos últimos dias. Entre as companhias que anunciam resultados estão a montadora Ford, a Colgate-Palmolive e a agência de classificação de risco Moody's. A Ford anunciou lucro de US$ 989 milhões no primeiro trimestre, queda de 39% ante o mesmo período do ano passado. O ganho ficou abaixo do esperado pelos analistas do setor automobilístico e no pré-mercado o papel recuava 1,96%.

As ações da Microsoft, por outro lado, subiam 1,46% no pré-mercado. Ontem após o fechamento da bolsa, a empresa divulgou queda de 6,5% no lucro em seu terceiro trimestre fiscal, para US$ 5,7 bilhões. O resultado, porém, bateu as expectativas.

Outra gigante do setor de tecnologia e internet, a Amazon, anunciou ganho de US$ 107 milhões no primeiro trimestre, aumento de 31,7% na comparação com o mesmo período de 2013. O ganho veio dentro do esperado, mas as receitas cresceram 23% e bateram as projeções. No pré-mercado, porém, o papel recuava 5,09%.

A Ford, preocupada com o número de acidentes por conta de embriaguez, resolveu criar uma roupa que simula os perigos de se dirigir sob o efeito do álcool. O traje é composto por óculos com visão de “túnel”, tampões de orelhas, pesos no pulso e no tornozelo e ataduras nos cotovelos, pescoço e joelhos.

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Com essas limitações pelo corpo, andar em linha reta não será uma das tarefas mais fáceis. A montadora afirma que a roupa recria as dificuldades de coordenação, equilíbrio e visão, que normalmente são sentidas por pessoas que abusam do álcool. Com isso, a empresa acredita que irá reforçar a mensagem de que beber e dirigir não combinam.

Abaixo veja o vídeo da campanha:

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William Clay Ford, que ajudou a orientar a Ford Motor Company para a era moderna como empregado, diretor e influente membro da família Ford, morreu esta manhã em sua casa, aos 88 anos, em decorrência de uma pneumonia. Ele foi diretor emérito da Ford Motor Company e era o último neto ainda vivo do fundador da empresa, Henry Ford.

William Ford trabalhou na Ford Motor por 57 anos como funcionário e membro do conselho, atuando na formação da empresa por mais da metade de sua história de 110 anos. Ele foi eleito para o Conselho de Administração da companhia em 4 de junho de 1948 e iniciou seu trabalho na empresa depois de se formar pela Universidade de Yale em 1949. Em 1957, se tornou presidente do Comitê de Design, cargo que ocupou por 32 anos. Em 1978, foi eleito presidente do Comitê Executivo. Posteriormente, foi vice-presidente do Conselho (1980) e presidente do Comitê de Finanças (1987). Aposentou-se do cargo de vice-presidente em 1989 e como presidente do Comitê de Finanças em 1995. Foi nomeado diretor emérito em 12 de maio de 2005. Fonte: Dow Jones Newswires

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O vice-presidente de Relações Governamentais e Assuntos Corporativos para a América do Sul da Ford, Rogelio Golfarb, disse nesta quinta-feira, 12, que acredita no início de um novo ciclo do setor automotivo do Brasil. Se desde 2004 o mercado crescia a taxas de dois dígitos, a partir de agora o aumento deve ser bem mais modesto. Golfarb afirmou esperar para 2014 um avanço entre 1% e 2%.

Em evento da montadora de encerramento do ano, na capital paulista, Golfarb disse que é precipitado fazer projeção com variáveis em aberto, como a nova taxa do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o tributo será mantido até 31 de dezembro e que, após essa data, haverá reajuste.

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O dirigente da Ford afirmou também que é preciso esperar a definição sobre a implantação de air bag e ABS. Mantega disse nesta quarta-feira, 11, que o governo poderia adiar a entrada em vigor da medida que obrigaria, a partir do próximo ano, que 100% dos carros fabricados no Brasil tivessem esses itens de segurança. Golfarb afirmou que "ainda é cedo" para analisar o impacto das novas taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), anunciadas ontem. "Vamos esperar dezembro e a definição dessas variáveis para fazer projeções", disse Golfarb.

Cenário

Golfarb disse, durante seu discurso no evento, que as vendas de veículos neste anos podem não chegar ao nível de 2012. A explicação, segundo ele, está na maior cautela do setor financeiro na liberação de crédito. O dirigente da Ford afirmou também que existe um descolamento entre o volume de vendas e a produção por três razões: substituição de importados, principalmente devido ao programa Inovar-Auto, exportação de automóveis e o alto nível de estoques. Como prevê um novo ciclo para o mercado automotivo - ainda de crescimento, porém bem mais modesto -, Golfarb mostrou preocupação de que haja ociosidade nas fábricas em razão dos altos investimentos anunciados pelas montadoras no Brasil recentemente.

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