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A Ford anunciou nesta quinta-feira (3) o lançamento dos seus primeiros carros autônomos em 2021, na forma de serviços de transporte para empresas. Segundo a montadora americana, a proposta da marca é que os carros deste tipo resolvam problemas reais, com níveis de acessibilidade, conveniência e preço que não são possíveis atualmente.

A empresa diz que está usando a sua experiência na produção de automóveis para garantir que os carros autônomos atendam as necessidades dos consumidores e das empresas. O objetivo é pôr nas ruas veículos que sejam duráveis para enfrentar o ambiente urbano, com tecnologia híbrida para otimizar o rendimento e alto nível de segurança.

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A Ford tem parceria com a companhia Argo AI para desenvolver o cérebro por trás dos seus veículos autônomos. A equipe de software da Argo AI trabalha diretamente com as equipes de chassi, motores e transmissões da Ford para desenvolver controles aprimorados e sensores confiáveis e duráveis para aplicação automotiva.

Além disso, a montadora diz que está trabalhando com gestores de frotas desde o seu início e este ano lançou a Ford Commercial Solutions (FCS), braço que ajuda empresas de transporte a melhorar sua operação monitorando o desempenho de veículos conectados.

A FCS, segundo a Ford, já administra a frota de veículos autônomos de teste em Miami, nos EUA. Outra tecnologia por trás desses serviços é a nuvem de mobilidade no transporte, que coleta dados para melhorar o desempenho e reduzir o tempo ocioso dos veículos, com a ajuda de aplicativos.

"O fim da necessidade de dirigir trará uma grande oportunidade de personalizar o uso do veículo, principalmente com serviços digitais conectados", afirma o CEO da Ford Autonomous Vehicles (FAV), Sherif Marakby. "Há várias maneiras de melhorar a experiência do cliente, por exemplo, quando ele é levado ao trabalho ou vai passear à noite na cidade, e nosso objetivo é que ele possa aproveitar seu tempo fazendo o que quiser", complementou.

Fones de ouvido com cancelamento de ruído são uma das invenções mais úteis da atualidade. Eles ajudam a proteger seus ouvidos do excesso de barulho externo e anda permitem que o usuário aproveite melhor suas músicas favoritas. Agora a Ford está usando a mesma tecnologia para proteger os cachorros do som esmagador dos fogos de artifício.

A montadora de carros criou uma casinha de cachorros equipada com a tecnologia similar usada em fones de ouvido e carros para proteger orelhas sensíveis dos pets. O funcionamento é simples - microfones no interior do canil podem detectar o som de fogos de artifício. Quando isso acontece, um sistema de áudio embutido é acionado e emite frequências sonoras opostas.

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Tal tecnologia essencialmente reduz significativamente os ruídos externos ou, em alguns casos, consegue cancelar estes barulhos completamente. Além disso, a casinha é feita de cortiça de alta densidade, ideal para o isolamento sonoro.

A Ford diz que se inspirou na tecnologia de cancelamento de ruídos encontrada em seu carro Ford Edge SUV para ajudar os cães. Os microfones do veículo captam altos níveis de barulhos do motor e da transmissão e neutralizam estes sons usando ondas opostas no sistema de áudio do carro, tornando seu interior calmo e silencioso. A novidade para os pets é apenas um conceito por enquanto e não tem previsão de lançamento.

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O novo regime automotivo, chamado de Rota 2030, corre o risco de não ser aprovado neste ano e, com isso, voltar à estaca zero para, eventualmente, ser rediscutido no próximo governo. Desta vez, o entrave não são as discordâncias entre os ministérios da Fazenda e da Indústria (Mdic), mas de duas montadoras - Fiat Chrysler Automotive (FCA) e Ford - que não se entendem em relação à uma emenda que prorroga incentivos para a região Nordeste, e que beneficiam a ambas.

Na quarta-feira (17), a reunião da comissão mista do Senado responsável pela análise da Medida Provisória que estabelece o programa foi suspensa porque o relator, Alfredo Kaefer (PP-PR), não compareceu. Segundo fontes envolvidas no tema, ele aguarda um consenso entre as partes.

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A FCA, que tem uma fábrica da marca Jeep em Goiana, tem os parlamentares de Pernambuco a seu favor. A Ford, cuja fábrica está em Camaçari, conta com o grupo da Bahia para defender os interesses locais.

O imbróglio envolve uma emenda apresentada pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE) propondo a prorrogação do regime especial para indústrias do setor automotivo instaladas no Nordeste. Estão diretamente envolvidas a Fiat, a Ford e a Baterias Moura.

O incentivo vence em 2020, mas, desde já, o parlamentar quer garantir sua extensão por mais cinco anos, até 2025. Para não ter problemas com a Fazenda, Monteiro alterou as regras atuais, limitando o crédito apenas para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) gerado na região e seu abatimento somente em dívidas de IPI. Hoje, o incentivo regional permite contabilizar todo o IPI gerado pela empresa e seu abatimento em qualquer imposto federal.

Monteiro quer garantir o incentivo já, pois alega que, sem ele, Fiat poderá deixar de investir cerca de R$ 7,5 bilhões na ampliação da fábrica. O presidente da FCA para a América Latina, Antonio Filosa, disse que a medida é importante pois ajuda a reduzir a diferença de custo entre produzir no Nordeste e, por exemplo, no Sudeste.

"Só o transporte de material (do Sudeste) para lá custa 20% mais", disse Filosa. Segundo ele, o grupo conversa com 40 fornecedores para ampliar o parque local, hoje com 17 autopeças. A Fiat produz os utilitários Renegade e Compass e a picape Toro e concorda com a emenda, mesmo com alterações. Como seus veículos são de alto valor e motores potentes, os créditos de IPI serão maiores.

A Ford quer a manutenção do incentivo, mas sem a alteração prevista, pois alega que beneficia mais a concorrente, já que sua produção é voltada a carros populares (Ka) e com motor menos potente (EcoSport).

Na reunião de quarta-feira, a bancada da Bahia propôs a retirada da emenda, para que o Rota 2030 - que abrange todas as empresas - seja aprovado, e o regime especial regional fique para ser discutido posteriormente. A bancada pernambucana não aceitou.

Nova reunião

O temor das demais fabricantes é que, por causa desse impasse, a MP perca o tempo de ser votada e transformada em lei. O prazo para que isso ocorra é 16 de novembro, mas o presidente Michel Temer, segundo fontes, gostaria de anunciar a lei no dia 8, durante a cerimônia de abertura do Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo.

A comissão volta a se reunir na terça-feira, 23, prazo limite para avaliação da MP. Depois será enviado à Câmara dos Deputados para que haja prazo hábil para a votação na Casa e no Senado.

Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, a entidade não comenta o assunto por se tratar de emenda a ser avaliada pelo Congresso. Essa é uma de cerca de 80 emendas apresentadas ao projeto.

O Rota 2030 levou mais de um ano para ser aprovado e, por insistência do Ministério da Fazenda, tem menos benefícios do que as empresas defendiam. A avaliação do setor, contudo, é de que seria muito pior recomeçar as negociações com um novo governo a partir de janeiro.

Incentivos

Segundo dados da Receita Federal, os benefícios fiscais para o setor automotivo em 2019 chegarão a R$ 7,2 bilhões, o maior valor da história.

Do total, R$ 2,1 bilhões se referem ao custo de incentivos do Rota 2030. A maior parte, de R$ 4,6 bilhões, é referente ao regime especial automotivo concedido a montadoras das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A emenda em discussão envolve só Norte e Nordeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Ford apresentou no Reino Unido uma nova tecnologia que pode tornar os semáforos coisa do passado. O chamado gerenciamento de prioridade nos cruzamentos usa a comunicação entre veículos conectados e sugere a velocidade que eles devem seguir para dirigir nas vias sem precisar parar.

Segundo a Ford, o sistema é inspirado na forma como os pedestres negociam seu caminho na multidão, diminuindo ou aumentando a velocidade para evitar esbarrões.

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No teste, os carros foram equipados com sistemas de comunicação que informam sua localização, direção e velocidade. A tecnologia a bordo identifica um cruzamento próximo e a trajetória dos carros ao redor. Então, sugere a velocidade ideal de cada automóvel para atravessar o cruzamento com segurança.

A intenção da Ford com a nova tecnologia é pôr fim à necessidade de semáforos nas ruas, já que o sistema se encarregaria de indicar as paradas e reduções necessárias para evitar colisões e paradas.

A tecnologia foi demonstrada nas ruas de Milton Keynes, no Reino Unido, dentro do programa da montadora que conclui esta semana seus dois anos de duração.

Os veículos da demonstração foram dirigidos por motoristas, mas a novidade poderá ser usada também em modelos autônomos, que operam de forma independente, usando as tecnologias de sensores e mapas a bordo.

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A Ford anunciou nesta quarta-feira (22) o recall de 50 mil cabos de recarga para seus veículos elétricos e híbridos. Em comunicado, a montadora cita preocupações com a possibilidade de os acessórios provocarem um incêndio. Os cabos de 120 volts que estão sendo recolhidos foram vendidos com os modelos Ford Focus Electrics, Fusion Energis e C-Max Energi, entre os anos de 2011 e 2015.

Os proprietários afetados serão notificados por e-mail, diz a Ford, para obter um novo cabo de carregamento de 120 volts de um revendedor. Os acessórios agora incluirão um termistor, que permite que eles parem de carregar se detectar o superaquecimento em um plugue ou tomada.

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"Os consumidores serão instruídos a levar seu veículo a um revendedor da Ford para que o cabo de conveniência de 120 volts, equipado de fábrica, seja substituído pela versão mais recente do cabo de conveniência de 120 volts que inclui um termistor, gratuitamente", informou a empresa, em comunicado oficial.

Os cabos afetados no recall não devem ser usados sob nenhuma circunstância para carregar os veículos, informou a Ford. A montadora diz que está ciente de alguns relatórios de incêndio causados pelo acessório, mas informou em que nenhum deles foram registrados feridos.

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A Ford vai dar sequencia ao plano de reduzir o número de plataformas distintas usadas em seus carros. O One Ford reduziu de 30 para nove o número de bases, mas agora, nem mesmo o número - já considerado baixo - tem sido suficiente para garantir as margens de lucro necessárias. A Ford quer diminuir para apenas cinco plataformas modulares que estarão em todos os carros da marca.

Haverá uma plataforma de chassi sobre longarina para as picapes e o utilitário grande Expedition. Crossovers como o Edge terão uma base com opção de tração dianteira ou integral e o Mustang deverá compartilhar plataforma com o Explorer, podendo ter tração traseira ou integral. Uma quarta arquitetura dará forma às vans comerciais e a última aos modelos elétricos da marca.

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Com esse novo enxugamento, a marca espera economizar até US$ 7 bilhões em desenvolvimento e engenharia de produto. Além disso, vai encurtar o tempo de criação de um carro novo em até 20%. Segundo a agência Automotive News, a engenharia poderá ficar entre 20% e 40% mais eficiente nos novos produtos.

Outros mercados - A economia de escala conseguida com a redução do número de plataformas será reinvestida no lançamento de novos modelos. A montadora vai direcionar seus esforços em novos SUVs, crossovers e picapes no lugar de sedãs e hatches.

As fabricantes de automóveis como a Tesla, a Toyota e a Volkswagen tiveram informações confidenciais expostos por um ataque hacker. Um pesquisador de segurança encontrou dezenas de milhares de documentos corporativos sigilosos destas empresa a internet, totalmente desprotegidos. 

O documento incluía material de mais de 100 empresas que haviam interagido com uma pequena empresa canadense, a Level One Robotics and Controls. Entre os dados estavam materiais do cliente, como contratos, faturas e até dezenas de acordos de confidencialidade.

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Segundo o especialista, qualquer pessoa conectada à internet poderia baixar o material, que totalizava pelo menos 157 gigabytes e continha quase 47.000 arquivos cheios de registros e diagramas de fábricas de empresas como Fiat Chrysler, Ford, General Motors, Tesla, Toyota e Volkswagen.

Outros dados de clientes encontrados no documento incluíam algumas informações pessoais, como as carteiras de habilitação e passaportes digitalizados. O pesquisador Chris Vickery alertou a empresa Level One Robotics and Controls na semana passada, e as informações expostas foram colocadas offline em um dia.

"A Level One leva essas alegações muito a sério e está trabalhando diligentemente para conduzir uma investigação completa da natureza, extensão e ramificações dessa suposta exposição de dados", disse o diretor executivo da Level One, Milan Gasko, ao The New York Times.

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A Ford criou uma jaqueta inteligente equipada com seus próprios indicadores de direção e luzes de freio para tornar as ruas mais seguras para os ciclistas. A roupa inteligente até se conecta ao smartphone para dizer aonde o usuário deve ir.

Desenvolvido por alguns funcionários da Ford com grande interesse em ciclismo, o casaco tem mangas que acendem para mostrar quando o usuário planeja virar para a direita ou para a esquerda.

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A roupa se conecta a um aplicativo de navegação no smartphone do usuário, que então vibra a manga apropriada para informar ao motociclista qual caminho seguir.

A tecnologia significa que os ciclistas não precisam mais se preocupar em tentar navegar pelo telefone enquanto se concentram na rua, e também torna mais fácil para os outros usuários saberem qual é o próximo passo deles.

A jaqueta até tem uma luz de freio piscando que pode informar aos motoristas dos carros quando o ciclista está desacelerando. A roupa também permite conectar um fone de ouvido para permitir que o usuário faça ligações, ouça música ou escute para onde deve ir.

Os fones de ouvido que acompanham a jaqueta também usam uma tecnologia inovadora - transmitem o som por meio de vibração nos ossos da face, deixando a orelha livre para captar os demais sons do ambiente.

Outros recursos em desenvolvimento incluem o acesso a chamadas e mensagens por meio de gestos e comandos de voz para uso em serviços comerciais de entrega.

Desenvolvida junto com especialistas em roupas para ciclistas da Lumo e experts em softwares de mobilidade da Tome, a jaqueta inteligente está em testes nas ruas de Londres, na Inglaterra.

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Na China, os interessados em comprar um carro podem escolher um modelo e agendar um test-drive com veículos disponíveis em uma máquina automática gigante utilizando apenas um aplicativo. A novidade, criada pela Ford em parceria com a varejista Alibaba, estará disponível até o dia 23 de abril na cidade de Guangzhou.

O equipamento futurista é inspirado nas tradicionais máquinas de vendas de refrigerantes e doces. Mas nesta versão o usuário pode comprar seu próprio carro. Através de um aplicativo, o cliente tem acesso às informações dos dez modelos disponíveis e lá mesmo escolhe o que mais lhe agrada e agenda um test-drive.

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Para terem acesso ao serviço, os usuários precisam realizar um depósito em dinheiro eletronicamente e registrar uma selfie para que o sistema consiga identificá-los. Os test-drives podem sair de graça, desde que os clientes tenham uma pontuação de crédito muito respeitável de 700 pontos ou mais no sistema de classificação social da China.

Depois, o cliente vai até a máquina gigante de vendas automática para começar o test-drive com o veículo, que será de três dias. Após esse período, ele pode comprar o veículo em um dos distribuidores da Ford ou pedir outro modelo para teste.

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Depois de uma investigação de mais de dez anos, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu arquivar processo contra a Fiat, Ford e Volkswagen que investigava conduta anticompetitiva das montadoras.

A maioria do conselho não seguiu o conselheiro relator, Paulo Burnier, que havia votado pela condenação das montadoras em novembro, e o processo foi arquivado por quatro votos a três. Também a superintendência-geral do Cade havia recomendado que as montadoras fossem condenadas.

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No processo, a Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças (Anfape) alega que havia abuso na conduta das empresas, que impedem fabricantes independentes de produzirem peças externas para reposição, como para-choques, lataria, faróis e retrovisores.

As montadoras se defenderam com o argumento de que as peças aparentes estão sob registro de propriedade industrial por terem design diferenciado para cada modelo, e têm exclusividade na produção protegida pela lei de propriedade intelectual. Para a Anfape, essa exclusividade não valeria no mercado de reposição de autopeças, apenas no mercado primário.

A decisão do Cade nesse processo era acompanhada de perto por especialistas na área porque é vista como um precedente para outros casos em que há discussões sobre os limites dos direitos de propriedade industrial sobre a concorrência.

A maioria do conselho entendeu que as empresas estavam amparadas pela lei de propriedade intelectual e que a prática não era danosa à concorrência. "Não podemos condenar as montadoras por algo que elas não cometeram, isso causaria uma insegurança jurídica muito grande. Elas têm o direito de propriedade industrial e estão utilizando", afirmou a conselheira Cristiane Alkmin.

Em novembro, o relator do processo, Paulo Burnier, havia votado pela condenação das três montadoras com pedido de pagamentos que somam R$ 4,2 milhões. Em seu voto, o relator afirmou que a manutenção do direito de propriedade industrial no mercado de reposição cria um monopólio ao qual o consumidor estará preso após comprar o veículo. "A única forma de atuar nesse mercado é copiando o desenho da peça original. O exercício de propriedade industrial nesse mercado impede a concorrência", afirmou. Desde então, o julgamento foi interrompido por dois pedido de vistas e retomado nesta quarta-feira, 14.

Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (18) os trabalhadores na Ford que tiveram a demissão anunciada no último dia 10 aprovaram a proposta apresentada pela montadora após quatro dias de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Pelo acordo, retornarão à fábrica 80 do total de 364 metalúrgicos demitidos.

Ao restante dos trabalhadores será oferecido um Programa de Demissão Voluntária (PDV), que pagará o valor referente a 83% do salário por ano trabalhado, com acréscimo de R$ 30 mil àqueles metalúrgicos que têm até dez anos de fábrica. Aos trabalhadores que possuem restrição médica, o valor pago será referente a 140% do salário por ano trabalhado, mais R$ 7,5 mil.

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Como os trabalhadores tinham estabilidade até janeiro de 2018, garantida pelo acordo coletivo firmado em 2016, àqueles que não aderirem ao PDV a montadora pagará o valor de cinco salários referentes a esse período.

"Foi um processo muito difícil e o resultado que não atende a tudo, mas entendemos que foi o possível de construir", avaliou o coordenador do Comitê Sindical na Ford, José Quixabeira de Anchieta. "Com muito esforço, conseguimos o retorno dos 80 trabalhadores. A empresa foi irredutível, alegando que haverá mais um corte no volume de produção em setembro."

A Ford demitiu 364 trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, nesta sexta-feira, 11. O grupo estava com contratos suspensos há pelo menos cinco meses, o chamado lay-off, e começou a receber na quinta-feira, 10, os telegramas de dispensa.

Na manhã desta sexta-feira, após assembleia realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os trabalhadores da área de estamparia paralisaram as atividades, o que prejudica a produção nos demais setores.

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A Ford então anunciou folgas para todos os funcionários na segunda e na terça-feira, para futura compensação. A unidade produz o modelo Fiesta e caminhões.

Em nota, a montadora informou que "nos dois últimos anos, a Ford adotou uma série de medidas para administrar o excesso de empregados decorrente da redução do volume de produção em São Bernardo do Campo, tais como PPE, PDV, lay-off e férias coletivas. Entretanto, devido à necessidade de adequar os níveis de mão de obra às demandas de mercado, estamos fazendo o desligamento dos funcionários da planta de São Bernardo do Campo que estavam em layoff".

Segundo o sindicato, havia um acordo entre as partes fechado em 2015 que previa estabilidade no emprego até janeiro de 2018. A entidade aguarda encontro com a direção da empresa para discutir o tema.

A Ford Motor Company e a prestadora de serviço MSX International do Brasil deverão pagar R$ 750 mil de indenização pela morte de piloto de testes, ocorrida em 2011 na pista da montadora em Tatuí-SP. A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) não proveu os agravos das duas empresas e o pagamento deverá ser feito à viúva e filhos da vítima.

O acidente envolveu dois pilotos que testavam os carros. O profissional que conduzia um Ford Ka, no sentido correto de direção, se chocou contra um Ford Focus dirigido por um colega, que ingressou na contramão. A MSX International, que é a empregadora formal, e a Ford alegaram que a batida não decorreu da má aplicação de normas de segurança, mas sim da conduta imprudente do outro funcionário, o que afastaria suas responsabilidades.

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No primeiro grau, foi deferida uma indenização de R$ 750 mil por danos morais, e o valor foi mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas-SP, que ainda determinou pensão mensal equivalente a 2/3 do salário do piloto até a data em que completaria 73 anos.  Com base em testemunhas, o TRT concluiu que não havia sinalização na pista sobre o sentido obrigatório na hora do acidente, o que teria contribuído para a colisão. Para o tribunal, a MSX e a Ford não proporcionaram ambiente de trabalho seguro o suficiente para evitar riscos, principalmente diante da natureza da atividade do piloto.

O relator do recurso das empresas ao TST, ministro Hugo Carlos Scheuermann, entendeu que foram demonstrados os elementos necessários à responsabilização, nexo de causalidade entre o acidente e o serviço prestado e culpa dos empregadores pela falta de sinalização. Sobre o valor da indenização, concluiu que, tendo em vista a gravidade do caso e a capacidade financeira da MSX e da Ford, “não há de se falar em desrespeito à razoabilidade e à proporcionalidade”. Por unanimidade, a Primeira Turma acompanhou o relator, mas as empresas apresentaram recursos com o objetivo de levar o processo ao Supremo Tribunal Federal. 

A unidade da montadora Ford localizada no polo industrial de Camaçari, a 56km de Salvador, anunciou que vai contratar 150 funcionários para aumentar a linha de produção da empresa. “A Ford confirma que, durante o mês de julho, vai realizar cerca de 150 contratações para atender demanda de exportação” divulgou a empresa, em nota. A fábrica produz as linhas Ka, Ka+ e EcoSport. 

Por meio do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari (BA), Júlio Bonfim, foi negociada com a Ford a necessidade de criação de novos postos de trabalho para acompanhar a crescente demanda de produção, que deve saltar de 900 para mais de 1000. 

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Os interessados podem procurar o RH da empresa, e encaminhar currículo. Do total de vagas, 20% serão destinadas a mulheres. O sindicato informou que o número pode chegar a até 168 contratações. Ainda não foram disponibilizadas informações sobre o processo seletivo ou cargos disponíveis. 

A BMW do Brasil avisou hoje (30) aos proprietários dos modelos X1 sDrive18i, X1 sDrive20i GP, X1 sDrive20i X Line e X1 xDrive25i Sport, fabricados entre 2 de setembro de 2016 e 13 de março de 2017, a agendarem em uma concessionária da marca para verificação e, se necessário, a substituição do revestimento do painel dianteiro.

No comunicado, a empresa informa que o airbag é colocada dentro do painel dianteiro desses veículos e o revestimento defeituoso pode impedir a completa abertura do dispositivo em caso de necessidade. O mau funcionamento pode levar a ocorrência de danos físicos e materiais aos ocupantes do veículo e a terceiros.

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Para mais informações e identificação dos chassis dos veículos envolvidos, os clientes podem entrar em contato pelo telefone 0800 019 7097.

Ford Motor Company

A Ford Motor Company Brasil também soltou um comunicado, nesta terça-feira (30), para os proprietários dos modelos Troller T4 2015 e 2016, produzidos entre 26 de maio de 2014 e 27 de maio de 2016, a agendarem em uma concessionária da marca, a partir de 20 de julho, a substituição da tubulação do freio dianteiro do lado direito.

“Foi detectado que, na hipótese de falha do alternador, poderá ocorrer o funcionamento irregular do motor e, em casos extremos, o seu desligamento inesperado, comprometendo as condições de dirigibilidade do veículo e aumentando o risco de colisão, com consequentes danos físicos e materiais ao condutor, passageiros e terceiros”, afirma o comunicado da montadora.

A empresa ainda informa a possibilidade de interferência entre a tubulação do freio dianteiro do lado direito e a abraçadeira de fixação da mangueira do intercooler do motor, o que pode resultar no desgaste da tubulação e vazamento de fluido de freio.

Para agendamento, consulta dos números de chassis envolvidos e mais informações, os clientes podem entrar em contato com a Ford pelo telefone 0800 703 3673.

A fabricante de veículos Ford anunciou nesta terça-feira que irá investir US$ 1,2 bilhão em três unidades no Estado do Michigan, que servirão para impulsionar a fabricação de caminhões, SUVs e melhorar a capacidade de armazenamento de dados da empresa. Esse investimento, no entanto, não garante a geração de novos empregos, como sinalizou mais cedo o presidente norte-americano Donald Trump.

Em seu perfil no Twitter, republicano disse que a Ford faria um grande anúncio ainda hoje. "As empresas de automóveis estão voltando para os EUA. EMPREGOS! EMPREGOS! EMPREGOS!", escreveu.

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Segundo um comunicado, do total anunciado, US$ 150 milhões vão expandir a capacidade de fabricação de motores em Romeo, que deve "gerar ou reter" outros 130 postos de trabalho. Outros US$ 800 milhões vão atualizar uma fábrica em Michigan que fabrica unidades do Ranger e Bronco. US$ 200 milhões vão para a melhoria em data centers localizados em Michigan.

Em janeiro, a montadora havia anunciado US$ 700 milhões e 700 novos empregos para a fábrica de Flat Rock, também em Michigan, para a fabricação de carros elétricos e autônomos.

Às 11h29 (de Brasília), as ações da companhia subiam 1,40% na bolsa em Nova York. (Marcelo Osakabe)

A montadora norte-americana Ford cancelou a construção de uma fábrica de US$ 1,6 bilhão no México e decidiu investir parte desse dinheiro, US$ 700 milhões, na ampliação de sua planta em Flat Rock, norte dos Estados Unidos.

A cidade fica nos arredores de Detroit, metrópole que vem sofrendo nos últimos anos por conta da fuga da indústria automobilística para outros países. A fábrica mexicana ficaria em San Luis Potosí, no centro da nação latina.

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O anúncio foi feito poucas horas depois de o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ter ameaçado aumentar os impostos sobre os carros produzidos pela GM no México. Segundo a emissora "Fox News", o CEO da Ford, Mark Fields, disse que as políticas prometidas pelo republicano foram cruciais para a decisão da montadora.

"Nós acreditamos que reformas fiscais e regulatórias são necessárias para impulsionar a competitividade dos EUA", afirmou o executivo, que teve sua declaração publicada por Trump no Twitter. Por outro lado, a NBC alega ter ouvido de fontes da empresa que o presidente eleito não teve nada a ver com a mudança de planos na companhia.

Durante a campanha, Trump adotou um discurso fortemente protecionista, contrariando até a própria tradição republicana de defender o livre mercado, e prometeu aumentar a pressão fiscal sobre produtos importados, forçando as empresas a criarem empregos nos Estados Unidos. 

A BlackBerry fez um acordo com a Ford para produzir software que possa alimentar a primeira geração de carros autônomos do mercado de massa. A empresa canadense anunciou nesta segunda-feira (31) que está dedicando uma equipe de engenheiros para ajudar a montadora a incorporar suas tecnologias em futuros veículos com a marca.

A Ford já usa a tecnologia QNX da BlackBerry em seus sistemas de entretenimento para carros. O novo acordo significa que a empresa canadense poderá participar mais ativamente dos planos da Ford, se posicionando como uma fabricante de hardware e estendendo sua atuação no setor automotivo - onde segurança e mobilidade são críticas.

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"Acredito que nossa experiência em software embutido seguro nos torna o fornecedor de tecnologia preferencial para colocar inteligência em um carro", disse o presidente executivo e CEO da BlackBerry, John Chen. "A Ford é um líder do setor e a oportunidade de contribuir com a tecnologia de classe mundial para seus produtos é um privilégio", complementa.

Os planos da Ford são agressivos. A fabricante planeja vender carros autônomos para consumidores até 2025. Para isso, tem aumentado o número de funcionários que trabalha no setor de cerca de 150 para 300 e adicionado mais 60 carros que dirigem sozinhos aos 30 que já possui em seu campus de pesquisa no Vale do Silício (EUA).

Enquanto os dias da BlackBerry como uma grande fabricante de celulares já se foram, a subsidiária QNX da empresa é a sua esperança mais promissora para conseguir reerguer sua marca no futuro. Empresas como Google, Baidu e Mercedes-Benz disputam o pioneirismo nesse setor e planejam ter veículos autônomos em estradas em 2021.

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A Ford anunciou nesta sexta-feira (19) a chegada do Sync 3 ao Brasil. O sistema promete facilitar a vida do motorista ao conectar o smartphone com o veículo, disponibilizando diversas funções no visor multimídia do automóvel. Os primeiros modelos embarcados com a tecnologia são o Focus Hatch e Fastback 2017, que começam a ser vendidos em setembro.

Como os smartphones, a tecnologia opera por comandos de voz ou toques na tela, desta vez com processador dez vezes mais rápido que a geração anterior do Sync. O sistema é compatível com os sistemas CarPlay, da Apple, e Android Auto, do Google. A novidade roda aplicativos como Spotify, Glympse e Banco 24 Horas.

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"O projeto do SYNC 3 valoriza a simplicidade, com menos itens para tornar o controle mais fácil e reduzir a necessidade de o motorista olhar para a tela. A tecnologia de reconhecimento de voz foi aprimorada para aceitar variações vocais na forma de comando e sotaques regionais, além de se conectar com dispositivos de qualquer marca e modelo", diz a montadora, em comunicado.

O novo sistema de conectividade da Ford será oficialmente apresentado ao público neste final de semana, durante a Campus Party Recife Weekend, com a realização de uma maratona de programação para incentivar o desenvolvimento de aplicativos compatíveis com a plataforma. Serão seis horas ininterruptas de programação durante a madrugada deste domingo (21).

A montadora Ford confirmou nesta segunda-feira (25) que todos os seus veículos da linha 2017 serão compatíveis com as plataformas Android Auto e Apple CarPlay, novidade que levará funções dos smartphones para os carros. Desta forma, será possível utilizar iPhones ou qualquer outro dispositivo com Android Lollipop ou superior para acessar mapas, música, mensagens e até mesmo aplicativos nas tela dos veículos. Ambos os sistemas podem ser gerenciados com comandos de voz.

A Ford já tem no mercado vários modelos do ano 2017, como as SUVs Escape e Explorer, além do Fusion e Mustang. Nenhum dos veículos 2016 da montadora permite a integração dos sistemas da Apple e do Ardroid com o sistema de entretenimento da marca, o Sync 3. Aplicativos como o Spotify, Pandora e AccuWeather já rodam na plataforma.

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Compatível com iPhone 5 e modelos posteriores, o Apple CarPlay fornece uma maneira simplificada de usar a interface do smartphone na tela sensível ao toque de um carro, dando aos usuários acesso a comandos de voz através da assistente pessoal Siri, bem como funções de telefone e mensagens.

O Android Auto, por sua vez, é compatível com dispositivos Android 5.0 Lollipop ou superior e, da mesma forma que o Apple CarPlay, oferece acesso à aplicativos de mapas e música na tela de um carro, enquanto permite que os usuários realizem chamadas telefônicas através de controles de voz.

"A Ford não está tomando a estratégia tradicional de introduzir o Apple CarPlay e o Android Auto apenas em algumas modelos ou como uma opção disponível em veículos de luxo. A proposta para os consumidores vai além. Se você comprar qualquer veículo da Ford com a plataforma Sync 3, poderá dirigir com ambas as tecnologias", afirmou o executivo responsável por tecnologia automotiva, Jeffrey Hannah. 

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