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A semana começará com geada na Campanha Gaúcha; neve em Santa Catarina e na Serra Gaúcha; frio adentrando na Região Centro-Oeste; e ventos cada vez mais forte no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. É o que prevê o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Tudo em decorrência da formação e deslocamento de uma frente fria pelo país, que deverá causar também chuvas fortes em áreas do Mato Grosso do Sul, no sul do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais e em áreas de São Paulo e Rio de Janeiro.

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Ciclone subtropical

Preocupados com a possibilidade de alguns efeitos mais extremos causados pela mudança no clima, o Inmet e a Marinha divulgaram uma nota conjunta na qual informam haver “condições favoráveis para a formação de um ciclone subtropical em alto-mar, na posição 36°S 042°W, aproximadamente 530 milhas náuticas (980 km) ao sul da costa do estado do Rio Grande do Sul, com rápido deslocamento para sudoeste e posterior deslocamento para oeste/noroeste, a partir da manhã do dia 16 de maio”.

Ainda de acordo com a nota, caso as condições atmosféricas persistam, o sistema deverá ser classificado como “tempestade subtropical”. “A atuação deste sistema meteorológico poderá causar ventos de até 55 nós (100 km/h) no entorno do ciclone, principalmente nos setores leste e sudeste desse sistema, até a noite do dia 16 de maio”, complementa a nota.

Na internet, a Marinha mantém atualizados os alertas de mau tempo. Informações meteorológicas podem ser visualizadas também por meio do aplicativo Boletim ao Mar, disponível para download para os sistemas Android e iOS.

Terça-feira

De acordo com o Inmet, a madrugada de terça-feira (17) é de formação de geada no norte de Santa Catarina e em grande parte do Paraná e no sul e sudoeste do Mato Grosso do Sul, podendo ser forte no centro e sul do Paraná.

O instituto prevê queda mais acentuada nas temperaturas de áreas das regiões Centro-Oeste e Sudeste, bem como no sul da região Amazônica.

“No decorrer do dia, um ciclone extratropical avança próximo ao litoral do Rio Grande do Sul intensificando ainda mais os ventos no sul e leste do estado. As rajadas de vento poderão ultrapassar os 100 km/h em algumas localidades do extremo sul do Rio Grande do Sul”, complementa o Inmet.

Ainda segundo o instituto, a massa de ar frio continuará atuando em grande parte do Brasil até o final da semana.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam uma queda acentuada na temperatura de todo o país, com “queda acentuada” na Região Sul. De acordo com o instituto, o frio começa no domingo (15), exatamente no sul do país. Em seguida, o frio se espalhará rapidamente até o norte do país.

Na segunda-feira (16), as baixas temperaturas devem atingir todas as regiões, podendo chegar até Rondônia e Acre até o fim do dia. O clima frio poderá derrubar as temperaturas até 10°, especialmente na Região Sul e no sul das regiões Centro-Oeste e Sudeste. No Acre e em Rondônia, o frio deve causar o segundo episódio de friagem do mês. O primeiro episódio ocorreu nos dias 4 e 5 de maio.

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Geada

Segundo Inmet, há tendência de geada na Região Sul do país entre os dias 17 e 25. Há, inclusive, previsão de geada forte em praticamente todo o estado de Santa Catarina, com exceção da região litoral, no norte do Rio Grande do Sul e no centro do Paraná, estendendo-se até o sul, também com exceção do litoral.

Existe ainda, segundo o Inmet, uma pequena possibilidade de ocorrência de neve nas serras gaúcha e catarinense entre a noite do dia 16 e madrugada do dia 17.

“Do ponto de vista agrometeorológico, a geada é um fenômeno causado pela ocorrência de baixas temperaturas que promovem o congelamento dos tecidos vegetais, havendo ou não a formação de gelo, e provoca a morte das plantas ou de suas partes (folhas, ramos, frutos)”, explica o instituto. A Geada pode ser provocada tanto por entradas de massas de ar frio, quanto por um intenso resfriamento da superfície, durante noites de céu limpo e sem vento.

A chegada de uma intensa onda de frio vai provocar queda brusca de temperatura em praticamente todo o Brasil na próxima semana. Segundo a empresa Climatempo, além de geada em boa parte dos Estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, ainda há possibilidade de neve em algumas localidades do Sul do Brasil.

Nesta sexta-feira (13), a previsão é de baixas temperaturas e geada nas serras gaúchas e catarinenses. Para o fim de semana, uma nova frente fria avança pela região, provocando chuva bastante intensa.

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A frente fria virá acompanhada de um ciclone extratropical, que vai ficar parado por vários dias no oceano e por uma intensa massa de ar polar, que será a responsável por derrubar as temperaturas de forma bastante expressiva.

O frio mais intenso está previsto a partir de terça-feira (17), com expectativa mais acentuada na quarta-feira (18) e na próxima quinta-feira (19).

Na capital paulista, a mínima prevista para a próxima quarta-feira é de 7º. A máxima não deve passar de 17º. Na quinta-feira, também há previsão de baixas temperaturas, com variação entre 8º e 19º.

Ainda de acordo com a Climatempo, ventos frios da massa de ar polar já se espalham sobre o Brasil e, além disso, um ciclone no oceano ajuda a levar um pouco de umidade para o continente. Há expectativa de neve entre terça e quarta-feira.

"A junção da umidade com o ar frio pode provocar neve ou algum outro tipo de precipitação invernal nos pontos mais altos da serra do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina", informou. Boa parte da região deve registrar mínima de 10º, podendo até ter temperaturas negativas.

Previsão na capital paulista para os próximos dias:

- Sexta-feira, 13: entre 15º e 23º.

- Sábado, 14: entre 15º e 26º.

- Domingo, 15: 16º e 22º.

- Segunda-feira, 16: 15º e 20º.

- Terça-feira, 17: 16º e 21º.

- Quarta-feira, 18: 7º e 17º.

- Quinta-feira, 19: 8º e 19º.

- Sexta-feira, 20: 11º e 19º.

- Sábado, 21: 9º e 17º.

- Domingo, 22: 10º e 18º.

A capital paulista amanheceu nesta sexta-feira (30) com a temperatura mínima de 4,3°C, de acordo com as medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Mirante de Santana, zona Norte da cidade. Ontem foi registrada temperatura na casa dos 5,3%. A menor temperatura recente foi em 13 de junho de 2016, quando se registrou 3,5°C. 

“Considerando os registros recentes de 2000 até 2021, foi a 2ª menor temperatura registrada em 21 anos, só perdendo dos 3,5°C de em 2016 e depois sendo superada pelo ano de 2000, que teve registros de mínimas entre 4,5°c e 4,1°C”, diz o Inmet em seu boletim meteorológico. 

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Segundo o boletim, na estação do Sesc-Interlagos, zona Sul, a estação automática do Inmet registrou 3,6°C, recorde da estação, que foi aberta em março de 2018. O recorde anterior era o de ontem, com 4,1°C. Em Barueri, no oeste da região metropolitana de São Paulo, a temperatura chegou a 1,5°C. 

Previsão

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, a sexta-feira deve ter predomínio de sol, que pode ajudar a diminuir a sensação de frio, entretanto as temperaturas não devem passar dos 15°C. Os índices de umidade entram em declínio e devem atingir valores próximos aos 40% no período da tarde e não há expectativa de chuva.

Apesar da massa de ar polar começar a enfraquecer no decorrer dos dias, as madrugadas ainda serão geladas na cidade. O sábado (31) deve apresentar mais uma madrugada gelada, com formação de geadas e termômetros oscilando em torno dos 6°C. No decorrer do dia o sol favorece a gradativa elevação das temperaturas, com máximas que podem chegar aos 17°C.

No domingo (1ª) persistem as condições de temperaturas baixas durante a madrugada e em gradativa elevação no decorrer do dia. Os termômetros variam entre mínimas de 8°C e máximas que podem chegar aos 19ºC. O sol aparece entre nuvens.

Um homem de 65 anos foi encontrado morto por agentes da Polícia Militar (PM) na noite de quarta-feira (28), em uma rua no bairro Pari, localizado na região central de São Paulo. Segundo boletim de ocorrência, não havia sinais de violência na vítima. Movimentos que atuam junto à população de rua veem relação com o frio, que chegou na manhã desta quinta-feira (29), ao menor patamar registrado na capital paulista neste ano: 5,2°C. A frente fria deve baixar as temperaturas até o domingo (1°).

O boletim de ocorrência do caso informa que o Samu foi acionado na noite de quarta e o óbito da vítima, cujo nome era Flavio Bastos, foi constatado às 23h10 na rua Araguaia. Ele era natural de Guaratinguetá, interior de São Paulo. "Possivelmente a vítima faleceu após passar mal", diz o documento. A polícia complementa ainda que não havia sinais de violência na vítima, "não havendo campo pericial."

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Representantes de movimentos que atuam junto à população de rua na cidade, como a Rede Rua e o Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), relataram a morte de Flavio e consideraram o frio como a causa mais provável.

Presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua de SP, Robson Mendonça conta que Flavio vivia em situação de rua e era uma figura conhecida em algumas áreas da cidade. "Quando as pessoas iam levar doação, ele sempre estava na fila para pegar", relembra Mendonça. "O pessoal das redondezas o conhecia."

Ele destaca ainda que, no momento em que Flavio foi encontrado por outras pessoas, que começaram a atendê-lo, ele estava vivo. "Mas já estava com o dedo roxo e estava com todas as características de estar entrando em hipotermia", diz Mendonça. "Por mais que tentassem reanimá-lo, sem conseguir aquecer muito, ele terminou entrando em óbito."

A modelo capixaba Adriely Pimentel, 26 anos, é a capa especial de setembro da revista Sexy. Cheia de atitude, ela posou em um haras de luxo em meio a cavalos e natureza em Campos do Jordão/SP. Em seu primeiro ensaio nu, a loira teve que encarar um frio de 2ºC. Prestes a lançar sua revista, ela comemora o resultado e diz que o esforço valeu a pena.

“Bebi para encarar o frio (risos). Tomei cachaça e tirei a roupa, estava bem frio mesmo, quase zero. O cenário é lindo, muito sofisticado e elegante. Minha ideia desde o início era fazer um ensaio raiz, com uma pegada bruta e rústica. Afinal, sou assim, tenho uma personalidade forte e gosto dessa coisa de brincar com as origens”, conta a modelo.

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Posando nua em cima de um cavalo, Adriely sensualizou e não demonstrou medo ao lidar com os animais.

“Foi bem tranquilo, claro que no início fiquei um pouco insegura, mas fui me soltando”, lembra. “Tinham pessoas passando pelo lugar a todo momento, então era aquela correria para me cobrir e esperar o momento certo de tirar a roupa de novo. Mas para mim tranquilo, gosto de ser observada. Me descobri muito exibicionista”.

Para o ensaio, a modelo redobrou os cuidados com o corpo, passou a treinar musculação todos os dias e cortou os exageros na alimentação.

“Uns 15 dias antes das fotos cortei carboidratos. Não zerei, mas diminui bastante. O resultado ficou lindo, já vi e aprovei todas as fotos”, revela. “E já dei o recado na revista: não quero muitos retoques. Sou contra o uso exagerado do Photoshop”.

A revista com Adriely Pimentel chegará às bancas em setembro. A edição contará com um pôster especial, dedicado aos colecionadores da revista Sexy.

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Associado a uma intensa massa de ar polar, o avanço de uma nova frente fria deve diminuir as temperaturas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País ao longo desta semana. Em boa parte das regiões, o ápice do frio acontece entre quinta-feira (29) e sexta-feira (30) com temperaturas negativas e geadas previstas em ao menos sete Estados. No fim da semana, pode nevar em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Uma semana após cidades do Sul registrarem temperaturas mais baixas do que a Patagônia e bases da Antártida, uma nova frente fria chega ao País já nesta segunda-feira, 26, e pode se tornar a mais forte já registrada em 2021, segundo o Climatempo.

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Na maior parte do Brasil, o ápice do frio deve ocorrer entre quinta e sexta. São esperadas temperaturas negativas para Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, e sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Episódios de geadas são previstos para todos estes Estados, porém devem ser mais intensos no Sul do País.

Na serra gaúcha o frio pode ser ainda pior no sábado, 31. O Climatempo prevê que a região, assim como a área serrana de Santa Catarina, possa alcançar, ao longo desta semana, um novo recorde de menor temperatura em 2021, chegando a valores entre -8°C e -10°C.

Entre quinta e sábado, os três Estados do Sul do País podem registrar a ocorrência de neve. O fenômeno decorre da combinação das baixas temperaturas com o aumento da umidade proporcionada por um ciclone extratropical, localizado no litoral da região.

Os efeitos da frente fria também podem chegar a Estados da região Norte e Nordeste, mas em menor intensidade. O Climatempo alerta que o frio deve continuar durante o início de agosto, com chances média e alta de geada no Sudeste e Sul do Brasil.

Nesta última semana de julho, o inverno pode passar a ser mais rigoroso no Brasil, especialmente nas regiões Sul, Centro-Sul e nos eixos serranos. Segundo estudos preliminares da MetSul Meteorologia, uma massa de ar frio de origem polar de grande intensidade vai invadir o país na próxima semana e tem potencial para ser uma das mais intensas deste século, com neve e sensação térmica de -25ºC. De acordo com a empresa, a massa de ar polar deve avançar na região entre terça (27) e quarta-feira (28) e durar até o próximo fim de semana.

Apesar da previsão ser preliminar, uma nota divulgada pela MetSul nesse sábado (24) já compara o comportamento climático aos mais intensos dos últimos cem anos, todos acontecidos entre 2000 e 2021. Segundo modelos numéricos analisados pelos especialistas, a temperatura será inferior às do final de junho e início de julho deste ano.

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Regiões com altitudes acima de 1.800 m, como o Morro da Igreja, em Santa Catarina, devem ter sensação térmica entre -20°C e -25°C. O Rio Grande do Sul também deve experimentar até -20°C de sensação térmica, com a mínima nos termômetros de até -5°C. O estudo deve atualizar ou confirmar as previsões até esta segunda-feira (26). Caso confirmado, cidades de São Paulo e de Mato Grosso do Sul podem ter geadas, com sensação térmica de 0 °C.

“Para se ter ideia do que isso representa, somente ondas de muito frio intensas atingem valores tão baixos e que raramente são observados. As ondas de frio intensas de julho de 2000 e de julho de 2007, por exemplo, tiveram valores nestes patamares”, diz a nota.

As regiões Norte e Nordeste não são mencionadas em nenhuma das notas, mas já se sabe que a massa de ar frio nas regiões inferiores do Brasil subiram e influenciaram temperaturas mais amenas e sensações térmicas mais baixas nas duas áreas. O litoral nordestino enfrentou menos chuvas torrenciais em 2021, mas por outro lado, teve chuvas fracas e sensação de frio mais constante. 

“Que será uma onda de frio intensa não se tem dúvida, mas faltando ainda quatro dias para a sua chegada existem pontos em aberto como sua intensidade definitiva, o alcance do ar gelado no território brasileiro, e a possibilidade de neve, sua extensão e eventual acumulação e quantidade. Estes cenários devem ficar mais claros ao longo deste fim de semana e na segunda-feira com a maior proximidade do evento”, pontua a publicação, sobre as informações que ainda devem ser confirmadas.

Modelos indicam que haveria um reforço de ar ainda mais gelado chegando no decorrer do episódio já muito frio. Divulgação/MetSul Meteorologia

Será a terceira massa de ar frio de origem polar de grande intensidade em apenas um mês no Brasil, o que é pouco comum, e as conseqüências econômicas já graves impostas pela temperatura baixa e geada nos dois primeiros episódios gelados tendem a agravar ainda mais as perdas registradas no campo com impacto em milho, cana de açúcar, café, e o setor hortifrutigranjeiro.

A passagem de junho para julho foi de recordes de temperaturas negativas no Sul do País, com registro de neve e chuva congelada. Além da dificuldade de lidar com o frio, a chegada do inverno mais rigoroso desafia o cumprimento de protocolos anticovid, como privilegiar lugares abertos e manter os espaços ventilados.

Em Santa Catarina, surgiu até um paradoxo: enquanto aulas presenciais foram suspensas em pelo menos 20 cidades do interior do Estado, para evitar o espalhamento do novo coronavírus, a rede hoteleira da região tem ocupação superior a 90%, com visitantes de todo o Brasil.

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A procura por turistas não é restrita aos municípios do chamado "quadrilátero da neve": Urubici, Urupema, São Joaquim e Bom Jardim da Serra. Segundo Ana Vieira, turismóloga da Associação dos Municípios da Região Serrana, a chegada de visitantes se espalha também aos municípios do entorno, como Bom Retiro, Rio Rufino, Bocaina e até o município de Lages.

"Muitas pessoas vêm até a Serra para se hospedar em hotéis da região e essa é uma condição que mudou do ano passado para cá. Já tínhamos visto desde o final de semana do Dia dos Namorados", contou ela.

O secretário da Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro, destaca a necessidade de bom senso e vê falta de engajamento de parte da população. "Estamos há 15 meses e 18 dias nessa pandemia e tem gente que insiste em não cumprir regras. E não é só no turismo, é em todos os segmentos. Só espero que a população cumpra o que é determinado pois nós estamos fazendo o que é certo", aponta ele, que minimiza o contraste entre o cenário dos hotéis e das escolas.

Conforme o Boletim Epidemiológico de quinta-feira, 1º, a região da Serra Catarinense é a que proporcionalmente tem a maior quantidade de casos ativos: 416 para cada 100 mil habitantes.

Sobre os impactos da estação no cenário da doença no Estado, Motta lembra que a força com que o inverno adentrou, na última semana, potencializa as chamadas doenças de inverno, que são consideradas similares ao coronavírus. "Estamos fomentando a fiscalização junto com os municípios e o que está ao nosso alcance estamos fazendo."

Em junho, o Observatório Covid-19 da Fiocruz apontou para o risco de agravamento da pandemia da covid-19 e da alta de outras doenças respiratórias com a chegada do inverno. Embora o País tenha registrado tendência de queda nas mortes pelo novo coronavírus nas últimas semanas, a média de vítimas continua elevada, acima de 1,5 mil por dia.

A região Nordeste é famosa por muitas coisas, como sua cultura, culinária e praias, frequentemente associadas a dias longos e ensolarados. Com uma noção de frio muito diferente da que existe no Sul do país, quaisquer 24ºC já são suficientes para que muitos nordestinos tirem o casaco do guarda-roupa. Em várias cidades, essa tem sido a realidade: dias nublados, muita ventania e temperaturas baixas. O inverno chegou no último dia 21, só deve ir embora quase no fim de setembro, e vem esfriando municípios do interior ao litoral.

Em todo o litoral, que comporta as capitais nordestinas, as temperaturas têm caído por influência das massas de ar frio. No entanto, em cidades do interior, onde as temperaturas costumam cair durante a noite, devido à maior altitude e afastamento do nível do mar, é esperado que os termômetros esfriem ainda mais.

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Ainda nesta semana, a capital baiana, Salvador, registrou sensação térmica de 17,5ºC. E essa nem é a menor temperatura de 2021, a mais baixa tendo sido no último sábado (26), com 20,2ºC e sensação de 17ºC. Nas regiões do Maciço de Baturité, Ibiapaba e do Cariri cearense, todas na parte serrana do estado, foram registradas as menores temperaturas do ano, variando entre 15°C e 18°C, nas últimas 48 horas.

Em Pernambuco, do Litoral Sul à Zona da Mata, as temperaturas têm sido diferentes. A capital Recife tem mantido a média dos 20ºC. No Agreste, cidades como Angelim, Garanhuns e Canhotinho batem os 17ºC independente do turno. A tendência é que a região interiorana sinta mais frio ainda em julho.

Apesar de parecer muito incomum à região, as temperaturas estão dentro do esperado para o inverno, que pode ser menos chuvoso e mais frio este ano. Pela proximidade à Linha do Equador, o Nordeste tem como inverno característico o período de chuvas torrenciais e com termômetros em temperaturas amenas, geralmente por volta dos 21ºC aos 25ºC, a depender. O LeiaJá conversou com o gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), Patrice Oliveira, para elucidar dúvidas sobre o período e porque o nordestino tem estranhado tanto dormir sem ventilador.

“A partir do início do inverno tem-se uma entrada maior de massas de ar frio associadas a frente frias que passaram pelo Sul do país e atingem a região Nordeste. A ocorrência desses sistemas meteorológicos é comum, só que em alguns anos chega com maior intensidade. As temperaturas ficaram acima de 19°C e abaixo de 20 °C apenas duas vezes em junho de 2021. Em 17 dias registramos temperatura menor que 21 °C e maior que 20 °C. A temperatura mínima média do mês foi de 21,3 °C. Desde 2018 a temperatura não caía manos do que os 20 °C a média das temperaturas mínimas em junho de 2018 foi de 21,2 °C”, explica o meteorologista.

O especialista em Recursos Hídricos também esclarece que o frio no Sul chegou com mais força esse ano e é inevitável que essa corrente influencie o clima em todo o país, mas não há possibilidade do Nordeste registrar temperaturas parecidas. A região Sul do Brasil teve três dias consecutivos (segunda-feira, terça e quarta) com registro de neve, o que não acontecia há 21 anos. Os registros mais intensos foram feitos na quarta-feira (3), na região do Planalto Sul, em Santa Catarina.

“No inverno, que tem seu início no final de junho e vai até setembro e temos nos meses de junho, julho e agosto a ocorrência das menores temperaturas registradas do ano na região. Isto ocorre devido ao hemisfério Norte estar mais quente que o Sul, as massas de ar conseguem atingir a parte mais próxima do Equador, sendo assim, provocar temperaturas mais baixas”, continuou.

Segundo Patrice, até o mês de agosto, as temperaturas não devem subir e é esperado que as chuvas com perfil torrencial estejam mais controladas até lá.

“No trimestre julho, agosto e setembro, são esperados, para faixa leste do estado de Pernambuco, Agreste, Zona da Mata e RMR, chuvas próximas da média (intensas), com uma possibilidade de algumas localidades terem chuva um pouco abaixo da média. Quanto às temperaturas, são esperadas que fiquem dentro da média, lembrando que o mês de agosto é o mais frio, podendo ter uma média em torno dos 20°C e ocorrendo temperatura abaixo desse registro, embora seja raro ocorrer. No entanto, já aconteceu: a menor temperatura já registrada neste mês tenha ocorrido em 1965, 15,3°C em Recife”, concluiu Oliveira.

O amanhecer desta terça-feira, 29, foi gelado e com temperaturas negativas em pelo menos 80 municípios catarinenses. Os termômetros de Bom Jardim da Serra, na região serrana do Estado, marcaram -7,5ºC nas primeiras horas da manhã, a menor temperatura do País neste inverno. A informação foi confirmada pela Epagri/Ciram - Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina. Na segunda-feira, 28, ao menos seis cidades registraram neve no Estado.

Outros municípios da região que também são muito procurados por turistas nesta época do ano tiveram temperaturas semelhantes como Urupema, com -6,5ºC; Urubici, com -5,3ºC; e São Joaquim, com -4,1ºC. Para alegria de quem apostou no turismo na Serra Catarinense, a frente fria que vinha provocando chuva nos últimos dias se afastou e abriu espaço para a massa de ar polar, deixando o dia com predomínio de sol e sensação de frio intenso.

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No Rio Grande do Sul, a temperatura mais baixa foi registrada em São José dos Ausentes, no extremo nordeste, com -2,9ºC. Em Caxias do Sul, Gramado e Canela, na Serra Gaúcha, houve formação fraca de neve nas primeiras horas da manhã desta terça-feira. No Paraná, a menor temperatura foi em General Carneiro, no extremo sul, onde os termômetros marcaram -3,9ºC. Em Pato Branco, na região sudoeste, houve formação de chuva congelada.

Geada foi além da região Sul

Como o frio úmido que é mais propício para a formação de neve se afastou, o frio mais seco tomou conta e deu lugar para a geada, especialmente nos municípios em que as temperaturas foram negativas. De acordo com o meteorologista Celso Oliveira, da Somar, o Paraná foi o mais atingido pela formação de geada, o que deve trazer prejuízos para a produção de milho. A geada e as temperaturas baixas também alcançaram parte do estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Na segunda-feira, seis municípios catarinenses registraram a ocorrência de neve: Urupema, Urubici, São Joaquim e Bom Jardim da Serra, na Serra Catarinense; e Água Doce e Irani, no Meio Oeste.

Segundo a Epagri/Ciram, as madrugadas dos próximos dias prometem ser geladas em Santa Catarina. Há pequena chance de chuva congelada e neve isolada na região do Planalto Sul. Entre a noite desta terça-feira e manhã de quarta-feira, 30, os termômetros devem voltar a marcar temperaturas negativas nas áreas mais altas, com mínimas entre -5ºC e 4ºC e expectativa de formação de geada.

A cidade de São Paulo registrou a madrugada mais fria do ano nesta terça-feira (25), com mínima absoluta de 2,6°C nas regiões de Parelheiros e Engenheiro Marsilac, no extremo sul da capital paulista. A média mínima da capital foi de 9,5ºC, segundo informou o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura.

O meteorologista da CGE Michael Pantera, em entrevista à Rádio Eldorado, informou que a temperatura foi mais baixa do que a registrada ontem, quando a média mínima ficou em 11,6ºC. "Pelos dados da Prefeitura, tivemos uma madrugada bem fria e recorde até o momento", afirmou. Ao longo do dia, a predominância é de sol, com máxima chegando aos 22°C. Já os percentuais de umidade têm declínio, ficando abaixo dos 30% à tarde, sem previsão de chuva.

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A tendência para os próximos dias, no entanto, é que as temperaturas comecem a se elevar gradativamente. A quarta-feira, 26, ainda deve ter uma madrugada fria, com média mínima de 11ºC na cidade e máxima de 23ºC, com possibilidade de chuva no final do dia. No decorrer da semana, a previsão é que os termômetros marquem temperaturas mais altas, com mínima de 13ºC e máxima de 24ºC na quinta-feira, 27.

Ainda assim, a projeção é de que, com a entrada do inverno, a cidade enfrente outras madrugadas frias pelo menos até agosto. De acordo com o meteorologista, o quadro está associado à chegada de frentes frias e massas de ar polar, que devem acontecer alternadas com temperaturas mais altas. "Em princípio, não podemos dizer ainda que vai ser um inverno rigoroso, mas teremos, sim, ondas de frio intenso, alternadas com períodos de tempo seco, sol e temperatura em elevação".

Ainda segundo ele, 2020 teve um início de outono mais frio do que o inverno. Em comparação com o ano passado, em 27 e 28 de maio de 2020, a média mínima da cidade de São Paulo foi de 8,7ºC, isto é, com dias mais frios do que os registrados até agora. "Como a tendência é de que as temperaturas subam na semana, em princípio, podemos dizer que maio de 2020 foi mais frio que este ano", finalizou.

De acordo com o Climatempo, na madrugada desta terça-feira (20), a cidade de São Paulo registrou a mais baixa temperatura do ano até o momento. Os termômetros do Mirante de Santana, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na zona norte da capital, marcaram 15,8°C e umidade do ar em torno de 95% em grande parte da região metropolitana. Superou os 16°C registrados no início do mês.

O fenômeno ocorreu por causa de um ciclone no meio do oceano, que mudou a direção dos ventos em todo o estado paulista. Assim, a massa de ar proveniente do mar passou para o continente. O radar meteorológico também capturou imagens que mostravam chuvas fracas, típicas do outono, nas regiões do litoral norte e nos bairros da zona sul da capital paulista.

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Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão da Prefeitura de São Paulo responsável pelo monitoramento das condições climáticas da capital, nesta quarta-feira (21), o clima vai se manter entre a temperatura mínima de 15°C e máxima de 22°C. Com chances de garoa, principalmente pela noite e madrugada, além de muitas nuvens durante o dia.

O prognóstico para os próximos dias, de acordo com o Climatempo, é de que até a quinta-feira (22), o clima se mantenha o mesmo. Já no fim de semana, haverá mais presença do sol. A máxima tem projeção de 26°C e mínima de 17°C. A mudança vem apenas na próxima segunda (26), com 32% de chances de pancadas de chuva no território paulista.

O número de mortos pela onda de frio que afeta os EUA subiu no sábado, 20, para 69. As tempestades de neve atingem uma área que se estende do sul, no Texas, até o norte do país, no Estado de Ohio. Pelo caminho, as temperaturas congelantes deixam um rastro de sofrimento. Os americanos estão morrendo de intoxicação por monóxido de carbono, acidentes de carro, afogamentos, incêndios em casas e hipotermia.

Na cidade de Conroe, 60 quilômetros ao norte de Houston, Cristian Pineda, de 11 anos, filho de imigrantes hondurenhos, foi encontrado morto na cama pela mãe, María Elisa. A família vive em um trailer e ficou sem energia elétrica e aquecimento em razão da tempestade. No condado de Galveston, na costa do Golfo do México, outras duas pessoas morreram como Cristian, de hipotermia, e uma outra por intoxicação por monóxido de carbono.

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Durante a semana, no auge da onda de frio, cerca de 4 milhões de texanos ficaram sem energia no momento em que as temperaturas despencavam. Cerca de 165 mil ainda permanecem sem eletricidade e milhões estivessem sem água corrente - a falta de energia interrompeu o tratamento de água e, em muitos lugares, o frio estourou as tubulações.

A crise no Texas foi exacerbada pela pobreza, pelo desespero e, em alguns casos, pela falta de hábito com o frio. Em apenas três dias, hospitais do Estado registraram mais de 700 internações relacionadas à intoxicação por monóxido de carbono. Thayer Smith, chefe do Corpo de Bombeiros de Austin, disse que a exposição tóxica, na maioria dos casos, é provocada por pessoas que queimam carvão dentro de casa.

Vacinação

O frio também prejudicou o ritmo da vacinação em todo o país. Na sexta-feira, a Casa Branca disse que a entrega de 6 milhões de doses foi suspensas em razão da temperatura, o que afetou todos os estados americanos. Em muitos casos, a tempestade mata de maneira indireta, já que muitos hospitais sofrem com cortes de energia e escassez de água, tornando difícil o atendimento aos pacientes.

Em Abilene, cidade no centro do Texas, autoridades locais disseram que um homem morreu no Hendrick Medical Center porque não conseguiu fazer uma diálise. Cande Flores, chefe dos bombeiros da cidade, disse que o fornecimento de água do hospital havia sido interrompido.

Flores disse que quatro pessoas morreram em Abilene, incluindo um sem-teto que morreu de frio, um homem de 60 anos, que morreu em casa também de hipotermia, e uma mulher de 86 anos, que foi encontrada congelada pela filha no quintal.

Em Houston, uma imigrante da Etiópia, morreu dentro do próprio carro, que estava estacionado em sua garagem. Sem energia em casa, Etenesh Mersha havia sentado dentro do automóvel para se aquecer e carregar o celular. Ela conversava com uma amiga quando passou mal. "Ela tentou beber água", disse Negash Desta, a amiga. "Depois, disse que não podia mais falar, e não tive mais resposta."

A polícia de Houston foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou a família inteira intoxicada. "Quando eles entraram, descobriram que a mãe (Etenesh) e a filha estavam mortas. O filho e o pai estavam vivos, mas inconscientes", disse Desta, acrescentando que o carro ainda estava ligado. A filha, Rakeb Shalemu, tinha 7 anos. O marido de Etenesh já recebeu alta do hospital, mas o filho Beimnet Shalemu, de 8 anos, está na UTI.

Especialistas disseram que esta é a massa de ar mais fria dos últimos 30 anos nos EUA. Cientistas acreditam que a onda de frio seja um fenômeno ligado ao aquecimento global, que enfraquece a capacidade do vórtice polar de reter as massas de ar frio. Cada vez mais frequentemente, os ventos gelados "escapam" e se espalham por regiões localizadas ao sul da área polar, causando distorções na temperatura. (Com agências internacionais)

Pelo menos 38 pessoas já morreram nos EUA em razão de fortes nevascas que atingem o sul e a região central do país, principalmente o Texas, um dos Estados mais afetados pelo frio extremo. Mas o que chamou a atenção nesta quinta-feira (18) foi a decisão do senador Ted Cruz, de viajar de férias para Cancún no meio da crise.

Cruz, que foi candidato nas primárias presidenciais do Partido Republicano, em 2016, é um fiel aliado do ex-presidente Donald Trump. Ele foi flagrado por eleitores no embarque e dentro do avião a caminho do México. Depois de muitas críticas, ele admitiu que viajou. "Com as aulas canceladas durante a semana, nossas meninas pediram para fazer uma viagem com amigos. Querendo ser um bom pai, voei com eles ontem à noite e estou voltando esta tarde (ontem)", disse o senador.

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Eleitores, políticos e meios de comunicação não perdoaram o senador. Em dezembro, Cruz havia criticado o prefeito de Austin, Steve Adler, por ter voado para Cabo San Lucas durante a pandemia. "Hipócritas", disse o republicano na ocasião.

Nos últimos dias, a temperatura no Texas chegou a -10ºC, bem diferente dos 30ºC registrados ontem em Cancún. Depois de ficarem dias sem eletricidade e água, os serviços começaram a ser normalizados ontem no Estado. No entanto, em Houston, a quarta maior cidade americana, mais de um milhão de pessoas ainda estão sem água. As concessionárias de abastecimento estão com seus poços congelados e estações de tratamento funcionando em ritmo lento.

O presidente, Joe Biden, decretou ontem estado de emergência no Texas e em Oklahoma. "Autorizei a Fema (Agência Federal de Gestão de Emergências) a fornecer geradores e suprimentos e estou pronto para atender a solicitações adicionais", escreveu Biden no Twitter.

As tempestades também deixaram mais de 320 mil residências e empresas sem energia em Louisiana, Mississippi e Alabama. Cerca de 70 mil interrupções de energia foram reportadas após uma tempestade de gelo em Kentucky. Na Virgínia Ocidental, quase 67 mil ficaram sem luz. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma nevasca, causada por uma onda de frio extremo que já dura uma semana, deixou 20 mortos e milhões sem energia nas regiões sul e central dos EUA, lugares que não estão acostumados com temperaturas tão baixas. A tempestade desta terça-feira (16) trouxe neve, granizo, chuva congelante e interrompeu a vacinação em vários Estados americanos.

As temperaturas caíram para patamares que não eram vistos em mais de um século, com -14°C, em Oklahoma City, o dia mais frio desde 1899, e -20°C em Fayetteville, no Estado de Arkansas. Algumas pessoas morreram em razão da temperatura, outras após tentativas frustradas de escapar do frio.

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Em Houston, uma mulher e uma menina de 8 anos morreram intoxicadas por monóxido de carbono do carro, que foi ligado na garagem para aquecê-las. Um garoto de 10 anos morreu ao escorregar e cair em um lago em Millington, no Tennessee. A passagem de um tornado, na Carolina do Norte, agravou ainda mais a situação e matou pelo menos três pessoas.

Mais de 5 milhões de americanos ficaram sem eletricidade, de acordo com o site PowerOutage.us, que agrega dados das concessionárias. A maioria das interrupções ocorreu no Texas, onde muitos locais estão sem luz desde domingo.

As interrupções de energia também causaram problemas nas estações de tratamento de água. No Texas, autoridades locais emitiram alertas à população de que era preciso ferver a água antes de consumi-la. Milhares de pessoas no Estado, de Dallas até a fronteira com o México, ficaram completamente sem água e foram obrigados a usar neve derretida para dar descarga nos vasos sanitários.

Vacinas

O frio também interrompeu a distribuição da vacina contra a covid, forçando o fechamento de clínicas e locais de imunização em várias partes dos EUA, além de suspender o envio de carregamentos de novas doses. "Simplesmente não é seguro para as pessoas sair de casa no momento. Então, precisamos esperar que tudo descongele", disse Steve Adler, prefeito de Austin, no Texas. "Depois, teremos de redobrar nossos esforços e garantir que a vacina que temos chegue às pessoas. Mas, por enquanto, estamos parados."

No Estado do Missouri, o governador Mike Parson suspendeu a distribuição de vacinas até o fim da semana. "Missouri está passando por um inverno rigoroso que torna a direção perigosa e ameaça a saúde e a segurança de qualquer pessoa exposta ao frio", disse. No Alabama, os hospitais fecharam seus pontos de vacinação. Em New Hampshire, autoridades estaduais disseram ontem que a imunização também havia sido suspensa no Estado.

Em Detroit, o prefeito Mike Duggan afirmou que os 3 mil agendamentos programados para ontem no centro de convenções TCF Center seriam transferidos para o mesmo horário no sábado. "Temos de trabalhar como uma comunidade", disse Duggan. "Vamos manter as vacinas o máximo possível, mas também não podemos pedir às pessoas que corram o risco de dirigir em condições difíceis."

O frio também afetou a produção industrial. A japonesa Nissan anunciou ontem que interrompeu a jornada em quatro fábricas de automóveis nos Estados do Mississippi e Tennessee. A Toyota suspendeu os trabalhos de suas montadoras em Kentucky, Indiana, Mississippi, Texas e Virgínia Ocidental. A Ford já havia paralisado suas fábricas no Texas, Tennessee, Indiana e Kentucky.

Especialistas disseram que esta é a massa de ar mais fria dos últimos 30 anos. A peculiaridade é que, além de intensa, ela tem sido persistente. Em Minneapolis, a temperatura está 16 graus abaixo da média e em 9 dos últimos 11 dias a temperatura se manteve abaixo de -10°C. Em Omaha, no Estado de Nebraska, aconteceu a mesma coisa em 10 dos últimos 11 dias - a cidade de Lincoln registrou ontem -31°C.

Cientistas acreditam que a onda de frio seja um fenômeno ligado ao aquecimento global, que enfraquece a capacidade do vórtice polar de reter as massas de ar frio. Cada vez mais frequentemente, os ventos gelados "escapam" e se espalham por regiões localizadas ao sul da área polar, causando distorções estranhas na temperatura. Ontem, a cidade de Kansas City, no centro dos EUA, registrou -10°C, enquanto em Fairbanks, no Alasca, a mínima foi de 5°C.

A combinação de baixas temperaturas e falta de energia preocupa as autoridades, que temem um aumento de doenças relacionadas ao frio e mais mortes, especialmente entre grupos vulneráveis como idosos e moradores de rua - um sem-teto foi encontrado morto ontem em Houston.

"Com relação às mortes causadas pelo frio, a maior parte está ligada ao aumento de doenças respiratórias", disse Scott Sheridan, especialista em mortalidade relacionada à temperatura da Kent State University. "Mas, pelo fato de a covid já ter causado um distanciamento enter as pessoas, a temporada de gripe não foi particularmente forte este ano. Então, pode ser que não tenhamos um aumento tão grande quanto o esperado."

"Teremos mais mortes ligadas à hipotermia, ataques cardíacos e acidentes", afirmou Larry Kalkstein, outro especialista, da Universidade de Miami. "Mas eu não esperaria um pico de mortes como o que tivemos recentemente durante os piores eventos de calor no Meio-Oeste ou no Nordeste dos EUA." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAISo

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após realizar uma live ao lado do cadáver de uma mulher grávida, o influenciador digital russo Stas Reshetnikov, de 30 anos, foi preso preventivamente em Ivanovka, nos arredores de Moscou. Identificada como Valentina Grigoryeva, a jovem de 28 anos estava com quatro semanas de gestação e é apontada como a namorada do youtuber.

Durante a transmissão dessa quinta-feira (3), o corpo de Valentina aparece no sofá, coberto apenas por roupas íntimas. "Valya, você está viva? Minha coelhinha, o que há com você? Valya, Valya, droga, você parece que está morta! Coelhinha, por favor, diga alguma coisa!", disse Stas, que nega ser companheiro da vítima.

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Em seguida, ele checou os batimentos da jovem e confirmou a morte, "companheiros, sem pulsação... ela está pálida. Não está respirando". Seguidores que acompanhavam a live acionaram a emergência médica.

As autoridades confirmaram a relação entre os dois e acreditam que Stas forçou Valentina a ficar apenas de calcinha e sutiã na varanda do apartamento, em meio ao outono russo, por mais de uma hora. Ainda não foi confirmada a causa da morte, mas o The Sun indica que tenha sido por hipotermia. O youtuber rebate e afirma que ela foi vítima de overdose.

Ele foi estimulado pelos seguidores, que ofereceram mil dólares para que atacasse a namorada com spray de pimenta e a colocasse para fora do apartamento. A polícia solicitou exame de paternidade.

Segundo o portal russo RT, Stas pode ser condenado a, pelo menos, dois anos de prisão, caso não tenha tido intenção de matá-la. No entanto, se ele for pai do bebê e o dolo seja confirmado, ele pode ser preso por, no mínimo, 10 anos.

Um homem tirou a própria camiseta e vestiu um cachorro que estava com frio em uma estação de metrô de São Paulo. O vídeo circula nas redes sociais e foi registrado no último sábado (22). As informações são do R7.

A ação foi feita por um promotor de vendas que estava acompanhado do irmão na Estação Jabaquara. Felipe Paulino contou que o cachorro abandonado tremia muito e era um dia bem frio na cidade.

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O promotor disse ter ficado surpreso com a repercussão. "Eu não fiz nada de mais, quis ajudar, não imaginava toda essa gente. Procurei ele na volta das compras e não achei. E eu também estava longe de casa, não tinha muito o que fazer. Mas gostaria de reencontrá-lo para ajudar agora na busca de um lar."

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A cidade de São Paulo pode bater um novo recorde de frio na madrugada desta terça (25) para quarta-feira (26), segundo informações do Climatempo. Uma massa de ar frio atingiu a cidade e baixou os termômetros na última semana. As noites e madrugadas seguirão frias nos próximos dias. Na quarta-feira, a mínima prevista é de 8°C. A partir de quinta (27), o frio deve cessar e as temperaturas sobirão à noite.

Durante as tardes, por conta do sol, as temperaturas se elevam e a sensação de calor aumenta. A semana deve terminar com temperaturas altas na capital e em cidades do interior, como Botucatu, Sorocaba, Itapetininga e Campinas.

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Climatempo ainda informou que a semana deve ser mais seca se comparada com a anterior, onde os volumes foram elevados e o céu permaneceu nublado. A frente fria foi a responsável por derrubar as temperaturas não só em São Paulo, mas em todo o país. O fenômeno também já está a caminho do Atlântico. Até então, a temperatura mais baixa registrada foi de 8.2ºC, no último sábado (22).

 

Os municípios de Recife e Olinda registraram, no final da madrugada desta terça-feira (25), a temperatura mínima de 18,1ºC, a menor atingida nas duas cidades desde junho de 2017, quando os termômetros marcaram 17,9ºC. O motivo da queda na temperatura é o deslocamento do sistema frontal, fenômeno que causou temperaturas baixas e neve no sul do país nos últimos dias.

"Esse sistema vem se deslocando do Sul, Sudeste e Nordeste. De ontem para hoje, ele chegou próximo de Pernambuco. A temperatura registrada às 5 da manhã foi decorrência desse sistema. Um bloqueio fez com que o céu ficasse mais claro, sem nuvens e o vento mais fraco. Com isso, houve uma perda maior de energia do que nos últimos dias, que fez com que essa temperatura diminuísse", explica o meteorologista Thiago do Vale, da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

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Também é esperada uma temperatura fria entre a terça e a quarta-feira. "A mínima deve ficar em 18,5ºC. É improvável que repita a temperatura de hoje e a tendência é que a partir da quinta-feira ele volte a aumentar", resume Thiago do Vale.

O meteorologista destaca que esse é um fenômeno que ocorre todos os anos em meados de agosto, sendo que desta vez o frio foi um pouco mais intenso. "É uma condição normal. Já era esperado que pudesse chegar por aqui." A temperatura mais fria registrada no Recife foi 15ºC em agosto de 1985.

Com informações de Victor Gouveira.

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