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Mais de três milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde que a Rússia iniciou a invasão do país em 24 de fevereiro, anunciou uma agência da ONU nesta terça-feira (15).

"Chegamos ao número de três milhões de pessoas", disse o porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Paul Dillon, à imprensa em Genebra.

Do total, 1,4 milhão são crianças, segundo o Unicef, e entre eles também estão 157.000 cidadãos de outros países que fugiram da Ucrânia, segundo a OIM.

A Polônia é o país que mais recebeu refugiados da Ucrânia. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), 1,79 milhão de pessoas encontraram refúgio na Polônia desde 24 de fevereiro.

Romênia, Hungria e Moldávia também receberam um número importante de ucranianos que fugiram da ofensiva iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro.

Fugir da Rússia se tornou uma tarefa complicada nas últimas semanas. No entanto, apesar da falta de recursos - dinheiro bloqueado nos bancos, cartões de créditos que não funcionam mais e passagens aéreas com preços exorbitantes -, muitos conseguem driblar os problemas e deixar o país.

No fim de semana, milhares de russos correram para as estações de trem, deixando para trás um país cada vez mais isolado do restante do mundo e um governo cada vez mais preocupado em reprimir a dissidência. A maioria sequer se preocupou em comprar uma passagem de volta.

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Mas as opções para quem quer sair são poucas. Quase todas as companhias aéreas suspenderam seus voos entre a Rússia e a Europa na última semana, após o pacote de sanções internacionais e medidas de retaliação por parte de autoridades russas.

Por isso, a porta de saída mais segura e barata dos russos virou Belgrado, pelo menos para quem quiser fugir pelo aeroporto. A Sérvia não faz parte da União Europeia e se recusou a adotar sanções contra a Rússia. Seus aviões, portanto, estão livres para cruzar o espaço aéreo europeu. Nos últimos dias, a Air Serbia dobrou o número voos entre Moscou e Belgrado - agora são 15 por semana.

O fluxo cresceu 50% na primeira semana de março, em comparação com o período anterior à guerra. No aeroporto da capital sérvia, a russa Natalia Gryzunova se esforçava para carregar duas malas gigantes e três malas de mão. Ela disse que estava aliviada de sair da Rússia.

"Não durmo desde 24 de fevereiro", disse Natalia, citando a data do início da invasão. Quando começaram os rumores de que o presidente, Vladimir Putin, poderia decretar lei marcial, ela fez as malas, pagou US$ 1.000 (pouco mais de R$ 5 mil) por uma das últimas passagens disponíveis.

Finlândia

No norte da Europa, muitos cruzaram a fronteira russa de carro, ônibus ou trem para a Finlândia, onde os russos estão sendo recebidos com flores e cartazes. "Não adianta ficar. Não há futuro para nós", disse Vyacheslav, de 59 anos, que deixou São Petersburgo com a mulher e a filha de 7 anos em um trem de alta velocidade com destino a Helsinque. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais da metade da população de Kiev, capital da Ucrânia, já fugiu da cidade desde o início da invasão russa, no último dia 24 de fevereiro.

O município tinha pouco menos de 3 milhões de habitantes antes do início da guerra, e seus arredores, como Irpin, têm sido constantemente atacados pelas forças russas.

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"Pelas informações que temos, um em cada dois residentes de Kiev já deixou a cidade", disse o prefeito Vitali Klitschko a uma emissora local nesta quinta-feira (10).

"Pouco menos de 2 milhões de pessoas já saíram. No entanto, Kiev foi transformada em uma fortaleza. Cada rua, prédio e posto de controle foi fortificado", acrescentou.

Sirenes antiaéreas voltaram a soar na capital nesta quinta, e a prefeitura pediu para os cidadãos remanescentes se esconderem em abrigos subterrâneos.

De acordo com a ONU, a guerra na Ucrânia já gerou mais de 2,3 milhões de refugiados, sendo que a maior parte (1,4 milhão) cruzou a fronteira com a Polônia.

Da Ansa

O caos tomou conta da estação central de Kiev nesta sexta-feira, 4, quando milhares de pessoas, principalmente mulheres e crianças, correram para pegar trens, temendo a aproximação das forças russas. Como pano de fundo da fuga, várias explosões eram ouvidas na cidade. Nas ruas da capital ucraniana, destroços de mísseis de cruzeiro se espalhavam pelo asfalto.

Os militares da Ucrânia disseram que o principal objetivo do Exército russo agora é cercar a capital, embora a maioria dos avanços da Rússia venha ocorrendo no sul do país. Uma coluna de tanques e outros veículos militares, com cerca de 64 quilômetros de comprimento, permanece parada em uma estrada ao norte de Kiev.

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A maioria dos combates ocorre em pequenas cidades nos arredores da capital, que vem sendo atingida aparentemente por foguetes de longo alcance.

Militares ucranianos disseram ontem que continuam travando uma batalha pelo controle do pequeno aeroporto de Hostomel, 35 quilômetros a noroeste da cidade. Oficiais ucranianos dizem ter recapturado o local, embora a alegação não possa ser verificada de forma independente.

Combates

Além de os moradores de Kiev terem lotado a estação de trem, esperando viajar para o oeste da Ucrânia, um novo fluxo de refugiados começou a chegar à capital vindo do noroeste, em um sinal preocupante que aumenta a gravidade da crise humanitária.

Trens com mulheres e crianças chegaram ontem a Kiev vindos de Irpin. Um condutor disse que os militares russos estão combatendo forças ucranianas nos trilhos da ferrovia naquela direção, sugerindo algum progresso do Exército russo no cerco da capital.

Estradas e linhas ferroviárias permanecem abertas para o sudoeste de Kiev, mas os trens, que partem amontoados, não conseguem levar todos que tentam deixar a cidade. Uma multidão permaneceu na plataforma quando o trem para Lviv - perto da fronteira com a Polônia - partiu.

"Não é o primeiro dia que tentamos", disse Oksana Gorbula, moradora de Kiev que estava tentando viajar com sua irmã e duas sobrinhas. "Olhe para essa multidão. Nós nunca vamos nos dar bem, você pode ver isso claramente." Ela disse que o grupo, provavelmente, desistiria de tentar escapar da cidade e se mudaria para a segurança de alguma estação de metrô.

Em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, com 1,4 milhão de habitantes, os moradores desesperados para fugir da artilharia e bombardeios russos também lotavam a estação ferroviária, até mesmo sem saber para onde iriam. O prefeito Ihor Terekhov disse que o Exército russo está "intencionalmente tentando eliminar o povo ucraniano" ao atacar áreas civis.

Fuga

A ONG Human Rights Watch disse que o Exército russo teria utilizado em Kharkiv bombas de fragmentação, que não fazem distinção entre alvos militares e civis, o que poderia constituir um crime de guerra. Mais de 1,2 milhão de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o início da ofensiva russa, segundo a ONU.

Mais da metade desses refugiados foi para a Polônia, onde as grandes cidades criaram "centros de absorção", em razão da situação de emergência que o país vive com a chegada de um fluxo tão grande de pessoas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Com o avanço da ofensiva militar russa, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deixou a Ucrânia e fugiu para a Polônia. A fuga de Zelensky, caso confirmada, ocorre no 9º dia após a invasão do território ucraniano por tropas russas.

A informação foi publicada pelo deputado Vyacheslav Volodin, presidente da Duma, câmara baixa do Legislativo russo, em seu canal no Telegram, e divulgada pela RIA Novosti, agência de notícias ligada ao Kremilin.

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"Zelensky deixou a Ucrânia. Os deputados da Verkhovna Rada [o Parlamento ucraniano] disseram que não poderiam alcançá-lo em Lviv. Agora ele está na Polônia", escreveu Volodin.

Mikhail Podolyak, conselheiro do chefe do gabinete do Presidente da Ucrânia, recusou-se a responder a uma pergunta sobre o paradeiro de Zelensky, informa a TASS.

“Para a segurança do presidente, não divulgaremos informações sobre onde ele está agora. Também não vou negar nem confirmar as informações sobre seu paradeiro. Nada sobre o paradeiro do presidente, a personalidade fantástica de Volodymyr Zelensky”, explicou Podolyak.

Mais cedo, um bombardeio russo atingiu a região da central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, e autoridades ucraniananas confirmaram que a Rússia tomou o controle da usina.

O lado ucraniano acusa a Rússia de "terror nuclear" e alerta para os riscos de um acidente "pior que Chernobyl". Os russos, por sua vez, justificam o ataque em função de uma "provocação monstruosa" de sabotadores.

O fato ocorreu no dia seguinte ao avanço de negociações diplomáticas. Em um encontro em Belarus, representantes de Rússia e Ucrânia concordaram com o estabelecimento de um corredor humanitário para proteção de civis e com o aprofundamento do diálogo diplomático.

Presidente falou em diálogo com Putin

Mais cedo, ainda na quinta-feira (3), o presidente ucraniano defendeu uma reunião com o mandatário russo, Vladimir Putin, para que um possível cessar-fogo fosse negociado entre os líderes.

"Quero me dirigir novamente ao presidente da Federação Russa. A luta continua por toda a Ucrânia. Vamos sentar à mesa de negociações para impedir as fatalidades humanas", disse Zelensky.

A afirmação foi feita depois de uma declaração do assessor do presidente ucraniano, Mikhail Podolyak, que afirmou que o governo "sempre deixa espaço para negociações", apesar de uma “invasão em grande escala" pelas tropas russas.

Do Brasil de Fato

O casal Mayara Faria, 21 anos, e Diego Silva, 24, chegou ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, por volta das 19h em clima de sobrevivência. O jogador de futebol relatou os momentos de "angústia e ansiedade" no bunker e de terror na caminhada de cerca de duas horas em direção à fronteira com a Romênia.

"Para atravessar a fronteira existe muita burocracia. A gente conseguiu como sobrevivente mesmo, correndo com a mochila nas costas. É desesperador", afirmou Silva.

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Mayara chegou à Ucrânia para ficar com o namorado há um mês e quatro dias e esperava aproveitar a viagem para conhecer a Ucrânia. "O que eu tive foram quatro dias de terror, desde que estourou a guerra. Na fronteira, tinha gente de todo lugar do mundo. Mas nem todos passavam. As pessoas eram escolhidas a dedo", contou Faria.

Os dois só conseguiram voltar para o Brasil porque a prefeitura de Niterói (RJ), onde moram as famílias de ambos, pagou a passagem, que custou R$ 7,5 mil, as duas.

Eles saíram da Romênia, 1h de Brasília, fizeram conexão em Amsterdam, e voaram para o Rio.

A mãe de Silva contou que sua única preocupação hoje foi em preparar o prato predileto do filho, jogador de futebol do time ucraniano de Kolos Kovalivka. O prato especial é um "mexido com ervilha e jiló".

Silva estava fora de casa há dois anos, sendo que, no último ano, foi para a Ucrânia, após receber uma proposta para trabalhar em novo time.

"A distância é muito grande. A gente não tinha o que fazer. Então eu falei: meu filho vai vir de cavalo, de jegue", afirmou Luciana da Silva, mãe do jogador.

O secretário de Direitos Humanos de Niterói, Raphael Costa, disse que recebeu o pedido de ajuda de Faria na sexta-feira, por Whatsapp. A prefeitura, segundo ele, entrou em contato com o Ministério do Exterior, mas, até agora, não obteve retorno do governo federal. Outros três niteroienses estão em contato com o governo municipal à espera de uma ajuda com passagem, que chegou a custar R$ 35 mil na semana passada.

No Brasil, a trajetória de Silva no futebol é longa. Como júnior, ele jogou em times de grande porte, como Flamengo e Botafogo. "Agora, só quero descansar", afirmou o jogador.

 A Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) informou nesta terça-feira (1º) que a guerra na Ucrânia já provocou ao menos um milhão de deslocados desde a quinta-feira (24), quando os ataques russos iniciaram.

Destes, mais de 660 mil fugiram do país para nações vizinhas.

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"No momento, cerca de 660 mil refugiados fugiram nos últimos seis dias. Os números estão aumentando de maneira exponencial e, nesse ritmo, a situação parece que pode se tornar a maior crise europeia de refugiados neste século", disse a porta-voz da Acnur, Shabia Mantoo, aos jornalistas.

Números das fronteiras apontam que só nas últimas 24 horas foram 150 mil as pessoas que passaram em postos de controle. A Polônia, que já abrigava uma população de mais de 1,5 milhão de ucranianos antes do início do conflito, é o principal destino.

Mas, milhares de pessoas se dirigem também para Hungria, Moldávia e Romênia.

A ONG católica Cáritas da Polônia informou que as "filas quilométricas" nas fronteiras do país fazem com que algumas pessoas precisem esperar até "dois dias" para conseguir entrar em território polonês.

"A situação na fronteira é muito dinâmica, muito fluida e muda continuamente com o agravamento do conflito. Da nossa parte, estamos coordenando com as autoridades a evacuação em massa, que vê como protagonistas, sobretudo, mulheres e crianças. Nós posicionamos centros de recepção com o fornecimento de comidas quentes e assistência médica", disse o responsável pela ONG no país, Ireneusz Krause.

A União Europeia estima que até 7,5 milhões de ucranianos precisem se deslocar internamente por conta do conflito e que entre três e quatro milhões cruzem as fronteiras. 

Da Ansa

O Ministério das Relações Exteriores informou neste domingo (27) que já auxiliou 80 brasileiros a escaparem da guerra na Ucrânia, provocada pela invasão militar da Rússia, há quatro dias. Os principais destinos da comunidade brasileira foram a Polônia e a Romênia, países fronteiriços.

O Itamaraty disse que a embaixada em Kiev, capital da Ucrânia, possui registros em lista de outros 100 brasileiros, que permanecem em território ucraniano. Antes da invasão russa, a comunidade brasileira na Ucrânia era estimada em aproximadamente 500 pessoas, um grupo pequeno, conforme dados do governo federal.

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Servidores do Itamaraty foram mobilizados para localizar brasileiros na Ucrânia e auxiliar na saída para países do entorno. Parte deles foi deslocada de outros postos para reforçar os trabalhos de assistência consular no Leste Europeu, em auxílio às embaixadas brasileiras na Romênia e na Polônia, além da situada em Kiev.

Na capital ucraniana, o objetivo é "verificar a situação pessoal de todos, condições de segurança nos locais onde estão abrigados e possibilidade de eventual evacuação". Segundo o Itamaraty, os resgates estão sendo feitos "quando as condições permitirem", dentro do plano de contingência elaborado pela embaixada em Kiev, atualizado no mês passado. "Nos primeiros dias, ante a falta de condições de segurança, estamos implementando a evacuação segura e ordenada", disse o Ministério das Relações Exteriores.

O ministério informou que há funcionários da embaixada brasileira em Chernivtsi, perto da fronteira ucraniana com a Romênia. A embaixada do Brasil na Romênia providenciou um ônibus para transladar brasileiros da fronteira ucraniana para a Romênia. A embaixada também estabeleceu um posto avançado na fronteira com a Moldávia, que fica no caminho entre Kiev e a Romênia, para recepcionar os brasileiros que porventura cheguem de forma avulsa àquela região fronteiriça, como os diversos brasileiros que deixaram a zona de guerra por conta própria.

A embaixada brasileira em Varsóvia, na Polônia, também tem auxiliado brasileiros em rota de fuga da guerra. O Ministério das Relações Exteriores enviou oito servidores a Varsóvia, capital da Polônia, para auxiliar brasileiros em fuga da Ucrânia. A embaixada em Varsóvia está em contato direto com nacionais que se encontram nas cercanias de Lviv. Já estão naquela área ônibus providenciados pela embaixada brasileira para traslado à capital.

Pela orientação da pasta, os cidadãos do Brasil que estão próximos da fronteira da Polônia devem entrar em contato com o plantão da embaixada brasileira no país, sediada em Varsóvia. Representantes do governo brasileiro se encontram na região de fronteira em contato regular com autoridades polonesas.

Segundo o Itamaraty, "o governo brasileiro aguarda manifestação dos interessados no sentido de retornarem para o Brasil, onde foram colocadas à disposição duas aeronaves da Força Aérea Brasileira". Os aviões ainda estão no Brasil. O governo não deixou claro para onde as aeronaves KC-390 vão se deslocar, a fim permitir o embarque de brasileiros e outros cidadãos sul-americanos.

Nos últimos dias, residentes brasileiros na Ucrânia têm tido dificuldade para deixar o país. Neste domingo, a embaixada do Brasil em Kiev - a capital da Ucrânia, que está sofrendo cerco das tropas da Rússia - deu orientação para que ninguém saia de casa "sob nenhuma hipótese pelo menos até as 8h de amanhã (28/2), enquanto dura o toque de recolher". Segundo a embaixada, até lá "não há possibilidade de embarque em trens ou qualquer outro meio de transporte".

Para brasileiros ainda localizados na Ucrânia, o Itamaraty recomenda a "todos que tenham condições de segurança que procurem deixar a Ucrânia por meio de trens, em direção oeste". Segundo o ministério, ainda que com alguns atrasos, os trens têm funcionado de forma bastante frequente e segura na maior parte do país. A ressalva é que os horários muitas vezes só são confirmados de última hora. Por isso, a embaixada aconselha aos brasileiros que "se dirijam às estações centrais de trem quando não houver toque de recolher e esperem os anúncios lá".

Pela orientação da pasta, os brasileiros que forem às estações de trem "devem tentar ter consigo água e comida suficientes, porque as viagens até fora da Ucrânia demoram (às vezes 1 ou 2 dias, dependendo da origem), e também porque há a possibilidade de atrasos".

Dois agentes socioeducativos foram agredidos por internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, nessa quarta-feira (2), durante uma tentativa de fuga. As vítimas foram alvo de chutes e pedradas, mas, de acordo com a Funase, sofreram ferimentos leves. A assessoria informou que o tumulto foi contido e que a unidade se encontra tranquila. O caso agora está sob responsabilidade da Polícia Civil. 

À ocasião, a Civil apreendeu os internos, dois adolescentes de 17 anos, e prendeu um homem de 45 anos, em flagrante. A corporação informou que os autores foram autuados por lesão corporal consumada após envolvimento em uma rebelião dentro do centro de internação.  

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Assim como os acusados, os funcionários, de 36 e 39 anos, passaram por atendimento médico. Todos os envolvidos foram levados para Delegacia de Polícia Civil para as medidas cabíveis. 

Histórico de fugas 

A Funase Garanhuns, que possui cerca de 70 socioeducandos, possui um histórico robusto de fugas e tentativas de fuga. Apenas em 2021, foram pelo menos seis episódios de fuga foram registrados, alguns consumados e com um grande número de saídas. O último caso havia sido em 27 de dezembro, quando oito adolescentes renderam um agente da unidade. Destes, apenas um foi alcançado pela polícia e levado à delegacia para reavaliação legal. Os outros sete fugiram. 

LeiaJá também:

-->  Internos tentam fugir de unidade da Funase em Garanhuns 

 

Milhares de pessoas tiveram que abandonar suas casas devido às graves inundações causadas pelas chuvas torrenciais incessantes em sete estados da Malásia, que já provocaram o deslocamento de 125 mil pessoas desde meados de dezembro.

A agência nacional de gestão de situações de emergência indicou que o mau tempo deve permanecer até a próxima terça-feira (4).

Cerca de 50 pessoas morreram até agora de causas relacionadas às condições meteorológicas, e outras duas estão desaparecidas, segundo fontes policiais.

O país do sudeste asiático sofre com inundações todos os anos, que regularmente provocam evacuações de grandes quantidades de pessoas.

No entanto, as autoridades foram surpreendidas agora por chuvas incessantes que começaram em 17 de dezembro, provocando o aumento do nível dos corpos d'água e inundando cidades.

Selangor, o estado mais rico e mais densamente povoado do país, que fica em torno da capital Kuala Lumpur, é uma das regiões mais atingidas.

Cerca de 117.000 pessoas que saíram de suas casas desde meados de dezembro puderam retornar, mas outras 10.000 tiveram que buscar refúgio em centros de socorro, segundo dados oficiais.

Um agente da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, foi rendido por internos que elaboraram um plano de fuga da unidade prisional nesse domingo (26). Os socioeducandos estavam no pavilhão quatro e por volta das 8h40 iniciaram a fuga. De acordo com a Funase, oito adolescentes participaram da ação, mas apenas um foi capturado pelos agentes socioeducativos. O menor de idade foi encaminhado a uma delegacia de polícia para nova avaliação legal.

Os outro sete fugitivos são procurados pela Polícia Militar. Em nota, a Funase afirmou que a fuga aconteceu apenas em uma das alas, que não houve feridos e que a unidade se encontra tranquila. Perguntada pelo LeiaJá sobre possíveis medidas para ampliar a segurança dos agentes e evitar as fugas de internos, a Funase não respondeu.

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Só em 2021, foram seis fugas no local, as cinco anteriores tendo envolvido um grande número de socioeducandos; a unidade tem cerca de 70 internos. Em agosto, quando os episódios foram mais frequentes, o gestor da unidade, Alfredo Gois, chegou a anunciar uma reestruturação na Case Garanhuns, que carece de melhorias na estrutura física e na disposição de cursos para os adolescentes.

Por fim, a Funase comunicou que a Coordenação do Case/Cenip Garanhuns, as Coordenadorias de Segurança e de Inteligência e a Corregedoria da Funase acompanham a ocorrência na unidade.

A Polícia Militar do Ceará (PMCE) prendeu um homem suspeito de abastecer um carro em um posto de gasolina e fugir sem pagar. A captura ocorreu, na manhã do último sábado (18), no bairro Benfica, em Fortaleza, mas as imagens da fuga foram divulgadas na última segunda (20).

Os policiais foram acionados para atender a uma ocorrência em um posto de gasolina, no bairro Mondubim, mas precisaram de auxílio do sistema de câmeras de segurança para localizar o suspeito, que já estava distante do local do crime.

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O carro foi localizado trafegando no bairro Benfica, há 10 km de distância do estabelecimento. Imagens divulgadas pela polícia mostram a fuga, quando o motorista quase causa colisões ao passar sinais vermelhos, conduzindo em alta velocidade e fazendo manobras perigosas.

O carro foi abordado pelos policiais e o suspeito foi conduzido para a delegacia, onde foi autuado em flagrante pelo crime de estelionato.

Confira as imagens da fuga:

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O supertufão Rai atingiu nesta quinta-feira (16) as Filipinas, onde dezenas de milhares de pessoas buscaram refúgio pelo temor dos ventos violentos e das chuvas torrenciais, o fenômeno mais potente a afetar o país insular em 2021.

O supertufão tinha ventos de 195 km/h ao tocar o solo às 13H30 (2H30 de Brasília) na ilha meridional de Siargao, um popular destino turístico, informou a agência meteorológica estatal.

Um "supertufão" é um ciclone extremamente violento, equivalente a um furacão de categoria 5 nos Estados Unidos, e apenas cinco são registrados a cada ano no planeta.

Este é o ciclone mais violento registrado este ano nas Filipinas.

Mais de 90.000 pessoas buscaram abrigo de emergência, enquanto a tempestade Rai avançava pelo Pacífico, informou a agência nacional de emergências.

Muitos voos foram suspensos e dezenas de portos permanecem temporariamente fechados diante da advertência de grandes ondas que poderiam provocar "inundações fatais" em áreas costeiras.

"Esta tempestade monstruosa é aterrorizante e ameaça atingir comunidades costeiras como um trem de carga", disse Alberto Bocanegra, diretor da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho nas Filipinas.

"Estamos muito preocupados de que a mudança climática esteja tornando os tufões mais violentos e imprevisíveis", acrescentou.

- Um supertufão tardio -

De fato, o Rai atinge o país de maneira tardia na temporada de tufões, que normalmente vai de julho a outubro.

Depois de tocar o solo em Siargao, o tufão deve atravessar a região das ilhas Visayas, Mindanao e Palawan, antes de emergir no sábado no Mar da China Meridional e depois no Vietnã.

A agência meteorológica advertiu para ventos "muito destrutivos" que poderiam provocar "danos de moderados a fortes em estruturas e na vegetação".

O meteorologista Christopher Perez afirmou que os ventos "poderiam derrubar linhas de energia elétrica e árvores", assim como danificar casas construídas com materiais leves.

"Preparem-se para chuvas intensas e ventos fortes", disse.

As operações para retirar moradores ainda estão em curso em algumas áreas localizadas na trajetória do tufão. Entre os desabrigados estavam turistas nacionais que aproveitavam as famosas praias do país, ainda proibidas aos visitantes estrangeiros devido à pandemia de covid.

Vídeos verificados gravados por turistas em Siargao mostram árvores atingidas pelos ventos. No município de Dapa, as famílias desabrigadas dormiam no chão de um complexo esportivo.

Filipinas é um dos países mais vulneráveis ao impacto da mudança climática, com a média anual de 20 tempestades e tufões.

Um homem morreu e dois ficaram feridos após um carro capotar no município de Escada, na Zona da Mata de Pernambuco, na noite da segunda-feira (23). O motorista do carro estava fugindo de uma abordagem do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi), da Polícia Militar (PM).

De acordo com a PM, Um dos ocupantes do veículo foi a óbito no local após o capotamento. Os outros foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Regional de Escada. Um deles foi transferido posteriormente ao Hospital Dom Hélder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho. 

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Segundo a PM, foram apreendidos um revólver calibre 38, uma espingarda, cinco munições, três celulares e um facão. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Vitória de Santo Antão.

Um menino de 11 anos fugiu de casa em Pontedera, uma cidade localizada na Toscana, para 'conseguir ver o Coliseu' em Roma, a cerca de 300 quilômetros de distância.

Segundo a mídia local, o garoto sumiu na manhã desta quarta-feira (14) e foi encontrado à tarde na estação Tiburtina, já na capital italiana.

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Em depoimento aos policiais, o menino contou que conseguiu deixar a escola, mentindo para os professores e foi até a estação de trem. Lá embarcou sem passagens e se escondeu no banheiro do vagão, conseguindo escapar ao ver que chegava a fiscalização.

A sorte dos familiares é que os agentes estavam na estação de trem de Pontedera por conta de um alarme de bomba, que se revelou falso. Com a grande mobilização e com o alerta da escola de que um menino tinha fugido, os agentes conseguiram notificar rapidamente todas as estações de trem na Itália.

Assim, na tarde desta quarta, os agentes de Tiburtina conseguiram localizar o menino, que disse que estava tentando ir ao Coliseu e bem de saúde. Ele foi encaminhado de volta para a casa da mãe. 

Da Ansa

O MC Kevin do Recife, nome artístico do cantor de brega-funk Rivaldo Ferreira de Oliveira Júnior, foi preso em flagrante após fugir de um bloqueio do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPTran) em Paulista, nessa terça-feira (12). Capturado na perseguição, ele foi autuado por dirigir sem habilitação e desobediência.

Ele desrespeitou a ordem de parada no bairro de Jardim Paulista, quando tentou fugir pela BR-101. A Polícia descreveu que o MC dirigia em "alta velocidade" e que chegou a colidir "com outros veículos na tentativa de fuga".

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A perseguição seguiu nos bairros de Paratibe e Arthur Lundgren, mas Kevin foi alcançado, autuado em flagrante e encaminhado à delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado após assinar "Termo de Compromisso".

Em seu perfil nas redes sociais, o cantor informou que estava em casa e pediu desculpas pela atitude. “Obrigada todo mundo que se preocupou. Já estou em casa, já está tudo bem. Várias coisas que estão rolando aí, nem tudo que a galera fala é verdade. Da minha consciência, só Deus sabe”, disse.

Um dos principais líderes das manifestações em favor do presidente Jair Bolsonaro, Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, está no México. Considerado foragido da Justiça, ele, primeiro, afirmou que se entregaria às autoridades. Pouco depois, avisou que continuará em fuga e orientou bolsonaristas a "invadir Brasília".

Com ordem de prisão expedida, Zé Trovão continua dando instruções para apoiadores de Jair Bolsonaro pelo Brasil, por meio das redes sociais. Um dos principais meios de comunicação é um canal do Telegram com mais de 24 mil seguidores.

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Mais cedo, ele falou que estava cansado de fugir e que esperaria a polícia prendê-lo, em um hotel no México.

"Em alguns momentos, eu devo ser preso. Eu não vou mais fugir. Chega, eu estou cansado disso. Para quem não sabe, estou no México. A embaixada brasileira acaba de entrar em contato com o hotel que eu estou. Em alguns momentos, provavelmente a polícia vem aqui me recolher", afirmou.

Cerca de duas horas e meia depois, ele fez uma nova gravação. Desta vez, avisou que continuaria fugindo das autoridades. No mesmo vídeo, incitou bolsonaristas a "entrar em Brasília" para colocar pressão no Senado e no presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

"Estou mais uma vez fugido. Não vou me entregar, não querem que me entregue. Não vou me entregar. Estou lutando com vocês. Vamos para cima, vamos entupir Brasília, minha gente. Entrem em Brasília agora todo mundo. Cadê o povo de Brasília para entupir Brasília e ir para a frente do Senado Federal? Precisamos cobrar uma atitude de Rodrigo Pacheco. Está na hora", afirmou.

Cabe a Pacheco decidir sobre início de processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Pacheco já rejeitou um pedido contra o ministro Alexandre de Moraes apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro.

"Temos que agir agora. Cadê o povo brasileiro? Vamos invadir Brasília. Precisamos de todo o povo em Brasília. Ao mesmo tempo, precisamos de todo o povo das cidades nas rodovias. Vamos trancar as rodovias", afirmou Zé Trovão.

O próprio presidente Jair Bolsonaro já pediu para que caminhoneiros parem com as paralisações em rodovias porque elas prejudicam a economia e os mais pobres. Ao menos 15 estados registraram protestos nas estradas.

Bolsonaristas não acreditaram na veracidade da gravação. O próprio Zé trovão a pôs em dúvida e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, precisou aparecer em vídeo confirmando que a mensagem havia sido gravada pelo presidente.

Após ser contrariado pelo governo, Zé Trovão tenta desassociar o presidente dos protestos de caminhoneiros. Agora, segundo o foragido, as manifestações não são nem em defesa do presidente, mas a favor do Brasil.

"Pelo amor de Deus, as paralisações precisam ter faixas com a cara do Alexandre de Moraes (do Supremo Tribunal Federal), pedindo o impeachment dele. Tirem as faixas em que está escrito Bolsonaro, apoio a Bolsonaro. Tirem essas faixas, pelo amor de Deus. Não estamos lutando a favor do Bolsonaro, estamos lutando a favor da família brasileira", afirmou, em vídeo divulgado no início da tarde desta quinta, 9.

Um carro roubado que estava sendo utilizado para a prática de assaltos foi recuperado na noite de sábado (28) na comunidade Roda de Fogo, no bairro dos Torrões, Zona Oeste do Recife. O carro foi apreendido após o condutor fugir atravessando sinais vermelhos e colidindo em outros veículos.

Policiais realizavam uma fiscalização na BR-01, quando um motociclista informou que os ocupantes de um carro vermelho estavam praticando assaltos à mão armada na região. A equipe avistou o veículo e deu ordem de parada ao motorista, mas ele desobedeceu e entrou em uma comunidade às margens da rodovia.

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Durante o acompanhamento por dentro da comunidade, o motorista do carro atravessou sinais vermelhos, colidiu em outros veículos e abandonou o automóvel em uma rua sem saída. Foram realizadas buscas na região, mas os ocupantes do carro não foram localizados.

Após consulta, os policiais descobriram que o carro havia sido roubado horas antes no bairro do Cordeiro, também na Zona Oeste do Recife. O proprietário foi orientado a realizar o registro da ocorrência em uma delegacia da Polícia Civil. 

Mais 18 internos fugiram da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, nessa quarta-feira (11). Esta é a quarta fuga neste mês, que registrou a evasão de 30 adolescentes antes de completar 15 dias, aponta a entidade.

Só nesta semana, 24 internos conseguiram deixar a unidade. Seis fugiram na terça (10) e mais 18 na manhã dessa quarta (11).

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Procurados

As duas primeiras fugas em agosto ocorreram na semana passada. No dia 2, dois socioeducandos escaparam e no sábado (7), outros quatro fugiram do local. Ao todo, 30 internos fugiram neste mês e 19 foram recapturados, informa a Funase. 

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A reincidência de casos em um intervalo de 13 dias indica falhas de segurança na unidade. Contudo, a Funase ressalta que não há superlotação em Garanhuns, nem déficit de agentes.

Troca de direção

Na quarta (11), 71 jovens estavam no local, que disponibiliza de 101 vagas e possui o mesmo número de profissionais de segurança, destaca a entidade. A crise ocorre em meio à troca de comando da unidade. O novo diretor Alfredo Gois tomou posse na última sexta (6).

As autoridades ainda tentam localizar os quatro internos que fugiram da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Eles deixaram a instituição após pular o muro da unidade, por volta das 16h do sábado (7).

De acordo com a Fundação, os quatro jovens escalaram o muro, pularam e embarcaram em um veículo que os esperava do lado de fora. A Polícia Militar foi acionada e começou as buscas, mas até o momento nenhum foi recapturado.

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Qualificação estrutural

Sem detalhes sobre as medidas para evitar novos casos, a Coordenadoria de Segurança da unidade garante que já está adotando providências para reforçar a segurança estrutural do local.

Vagas na unidade

Segundo levantamento da coordenação, o efetivo de agentes socioeducativos era compatível ao número de socioeducandos no dia da fuga, que era de 81 jovens. Ao todo, a Funase de Garanhuns dispõe de 101 vagas.

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