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Um pregador separatista sikh foi detido neste domingo (23) na Índia após uma fuga espetacular há mais de um mês, que originou manifestações de apoio a esta comunidade religiosa no Reino Unido, Canadá e Estados Unidos, anunciou a polícia local.

As autoridades indianas prenderam Amritpal Singh, de 30 anos, às 06h45 locais (22h15 de sábado, no horário de Brasília) numa localidade do estado de Punjab, região do noroeste da Índia, onde 58% dos seus 30 milhões de habitantes pertencem a essa religião.

"Assim que ele percebeu que não tinha escapatória e estava cercado, ele foi preso", disse Sukhchain Singh Gill, um policial sênior local, a repórteres.

Nova Délhi perseguia o líder sikh desde fevereiro, quando ele invadiu uma delegacia de polícia com seus seguidores armados com espadas, facas e revólveres.

O grupo atacou a delegacia localizada em um subúrbio de Amritsar, cidade que abriga o templo mais sagrado dos sikhs, após a prisão de um ajudante de Singh acusado de agressão e tentativa de sequestro.

A agressão, em plena luz do dia, deixou vários policiais feridos. Singh conseguiu fugir de motocicleta e, nos dias seguintes, mais de uma centena de seus apoiadores foram presos.

Singh prega um sikhismo radical, que pede a criação de um Estado sikh chamado Khalistan para obter a independência da Índia, um país de maioria hindu.

Após sua fuga, seus apoiadores organizaram manifestações de apoio em frente aos consulados indianos no Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.

O estado de Punjab sofreu violentos movimentos separatistas na década de 1980 e no início da década de 1990, que deixaram milhares de mortos.

Na noite da última sexta-feira (21), dois menores e um homem foram apreendidos por policiais militares do Batalhão de Radiopatrulha no bairro de Pau Amarelo, em Paulista, no Grande Recife, com arma e carro roubado. Segundo informações da Polícia Militar (PM), os agentes avistaram o trio em um Gol branco e, ao se aproximarem, o condutor acelerou e fugiu, chegando a colidir com outros carros.

Após o acidente, os suspeitos tentaram fugir a pé, mas acabaram detidos pelos policiais. Ainda de acordo com a PM, o adulto foi apreendido com um revólver calibre 38 e quatro munições. Além disso, o grupo admitiu que o carro usado era roubado e que planejavam cometer assaltos e assassinar um desafeto naquela noite.

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Depois do atendimento hospitalar, para tratamento dos ferimentos ocasionados pela colisão, os envolvidos foram apresentados na Delegacia de Plantão de Paulista.

 

Para realizar alguns sonhos - como viagens, ou comprar um imóvel próprio - a produtora audiovisual Lívia Silva, de 28 anos, prefere manter seu dinheiro em um ambiente "mais seguro". A jovem usa apenas investimentos de alta liquidez e lastreados pela Selic. Assim, ela mantém suas economias no CDB de um banco digital.

Para ela, mesmo guardando dinheiro para realizar projetos de longo prazo, no futuro, investir na Bolsa de Valores está fora de cogitação. "Eu gosto de saber que posso usar meu dinheiro a qualquer momento. Além de não ter medo de que o preço caia e eu vá 'perder' nada do dia para a noite", diz.

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A visão de Lívia é compartilhada por milhares de jovens no País, que no último ano têm deixado de diversificar seus investimentos na Bolsa diante de um cenário não muito "convidativo" no mercado de capitais.

Um levantamento feito pela B3, a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, mostra que a idade média do investidor na Bolsa de valores vinha em trajetória de queda, recuando quase 11 anos desde 2016 até 2021, passando de 49,66 anos, para 37,93 anos, mostrando um rejuvenescimento na Bolsa.

No ano passado, no entanto, esse indicador voltou a subir. Ao analisar o número total de investidores pessoa física, em 2022, a B3 registrou uma idade média de 39,68 anos de idade.

Na comparação entre os anos, em 2021, a B3 tinha pouco mais de 5 milhões de brasileiros com contas cadastradas na B3, dos quais 62% dos investidores tinham menos de 40 anos de idade. Já em 2023, conforme os últimos dados da B3, o porcentual de contas de pessoa física cadastradas para a mesma faixa etária é de 59% do total de contas.

Apesar do curto espaço de tempo, esse "envelhecimento" do perfil na B3 também se mantém quando analisados os dados preliminares para 2023. Nos dois primeiros meses deste ano, a idade média do público subiu para 40,48.

Cenário ruim

Cauê Mançanares, CEO da gestora de investimentos Investo, diz que 2022 foi um ano atípico que afastou investidores. "O ano passado foi o pior ano desde 1971 para rendimentos em renda variável e renda fixa. Para muita gente, é difícil de 'engolir' uma performance muito ruim depois de 14 anos de alta nos mercados globais. Todos os investidores têm se afastado da Bolsa por medo, não só os jovens."

Para Jayme Carvalho, da Planejar, não só o jovem, mas o público em geral têm olhado mais para a renda fixa em 2023. O planejador afirma ainda que, independentemente da idade, o investidor precisa ter clareza em relação aos motivos que o levam a investir para obter os melhores resultados no prazo desejado.

Marília Fontes, da Nord Research, ressalta que a fuga de jovens da Bolsa tem ligação com o aumento do desemprego entre as pessoas com menos de 40 anos. "O que mais percebo é gente querendo complementar a renda na aposentadoria. A bolsa não ficou tão bem e muitas pessoas foram para títulos de longo prazo e de aposentadoria", diz.

Já Marco Noernberg, da Manchester, diz que os ciclos de alta e queda da Bolsa pode "assustar" os jovens investidores. "Neste momento, nada favorece a bolsa de valores."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três homens presos por tráfico de drogas fugiram neste domingo (29) do presídio em Bangu, na zona oeste do Rio. Um deles é Jean Carlos Nascimento dos Santos, apontado como antigo chefe do tráfico do Morro Dezoito, em Água Santa, na zona norte. O trio, que se completa com Lucas Apostólico da Conceição e Marcelo de Almeida Farias Sterque, é considerado de "alta periculosidade". Eles escaparam usando uma corda feita de lençóis.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro transferiu, na tarde de ontem, 15 detentos para o presídio Bangu 1. Eles seriam, de acordo com a pasta, integrantes da mesma facção dos três que fugiram da prisão.

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A secretária da Seap, Maria Rosa Lo Duca, foi ao presídio para fazer uma vistoria. Em nota, a secretaria afirmou que "desde que tomou conhecimento do ocorrido, passou a mobilizar as suas forças para apurar as circunstâncias do episódio, suspendendo de imediato as visitas e promovendo uma vistoria geral na unidade".

A pedido de Maria Rosa Lo Duca, os inspetores de Polícia Penal e policiais militares do 14.º BPM (Bangu) realizaram, durante a tarde, uma operação na Vila Vintém, na zona oeste, para capturar o trio. Durante a ação, houve troca de tiros dos policiais contra homens armados no local. Um indivíduo ferido foi localizado e houve apreensão da arma de fogo. Ele foi socorrido para o Hospital Municipal Albert Schweitzer.

Perigo

Jean Carlos Nascimento dos Santos, o Jean do 18, é considerado um detento de "altíssima periculosidade". No dia 31 de outubro de 2016, um PM e uma criança morreram após uma troca de tiros quando criminosos invadiram o Fórum de Bangu. A ação foi comandada por Jean. Ele foi detido em 2017 e indiciado pelo homicídio de Roberto Viegas Rodrigues, que era seu advogado, e por ocultação de cadáver.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado italiano Angelo Bonelli, do partido Europa Verde, pediu, durante sessão na câmara na última segunda-feira (9), que o governo da Itália não conceda cidadania ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar, em outras ocasiões, também já havia alertado sobre pedidos realizados pelos filhos do ex-presidente, Flávio e Eduardo. O ex-mandatário, porém, não tem pedidos sob análise até o momento. 

A comunidade internacional está em alerta desde novembro do ano passado, quando a derrota de Bolsonaro nas urnas passou a provocar reações na direita brasileira e especulações sobre uma possível fuga, a partir de 2023. Com os atos terroristas do último domingo (8), o alerta ficou em evidência novamente. Em Roma, a presença de aliados e um governo também de extrema-direita facilitariam um novo lar ao brasileiro. 

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“Há rumores da imprensa brasileira de que o Jair Bolsonaro, que está atualmente na Flórida, solicitou cidadania italiana. Você sabia que os filhos de Bolsonaro também solicitaram cidadania? Isso seria um grande problema para a república italiana porque diante dos acontecimentos não pode haver incerteza de não dar a cidadania italiana à família Bolsonaro, sobre quem tramitam processos judiciais na Justiça brasileira”, disse o parlamentar. 

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, por sua vez, afirmou, em entrevista a uma rádio, que o antigo presidente brasileiro não fez o pedido. Desde 30 de novembro, Jair Bolsonaro está em um condomínio de luxo na Flórida, Estados Unidos, em período sabático. 

Em sua fala, Bonelli fez referência ainda aos atos terroristas de domingo, que vandalizaram as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em Brasília. “O governo italiano deve ser claro. Sem cidadania para os filhos de Bolsonaro e para o ex-presidente. Sem cidadania para os golpistas”, acrescentou. 

Comunidade europeia 

Embaixadores europeus também temem que o ex-presidente Jair Bolsonaro se mude com a sua família para a Itália. O temor se dá pela reação que líderes europeus podem ter com o desembarque de Bolsonaro no continente. A informação é do colunista do UOL Jamil Chade. 

Deputados do Parlamento Europeu tentam colocar a tentativa de golpe de extremistas no país no domingo (8) na pauta de discussão do Legislativo da União Europeia. A intenção dos parlamentares é apontar a gravidade do tema e o comportamento de Bolsonaro durante o mandato que contribuiu para que seus apoiadores partissem para a invasão às sedes dos três Poderes. 

 

A Polícia Federal concluiu que houve crime do presidente Jair Bolsonaro ao estimular as pessoas a não usarem máscaras e fazer alarde contra as vacinas anticoronavírus. O inquérito foi aberto a pedido da CPI da Covid e a PF tentou ouvir o mandatário, que não quis prestar depoimento sobre a disseminação de informações falsas a respeito da Covid-19. O relatório final foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

"Finalizamos a presente investigação criminal concluindo-se pela existência de elementos probatórios concretos suficientes de autoria e materialidade para se atestar que JAIR MESSIAS BOLSONARO e MAURO CESAR BARBOSA CID, em concurso de pessoas, cometeram os delitos de "provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto", previsto do art. 41 da Lei de Contravenções Penais, bem como de "incitação ao crime", previsto no art. 286 do Código Penal Brasileiro", diz trecho do relatório, publicado pelo jornal O Globo.

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O caso deve ser enviado para a primeira instância da Justiça, já que Bolsonaro perderá o foro privilegiado a partir de domingo (1).

 Nessa quinta-feira (8), quatro reeducandos ficaram feridos ao tentar fugir da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Uma rebelião tumultuou a unidade e a Polícia Militar foi acionada.  

Moradores do entorno observaram a chegada de viaturas da PM e um coluna de fumaça escura sair do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Pirapama. Em nota, a Fundação apontou que os internos queimaram colchões para dificultar a entrada dos agentes.   

Prejuízos

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O comunicado informa que a Polícia conseguiu conter o motim e que os quatro jovens sofreram ferimentos leves quando tentaram escalar o muro para deixar a unidade. Apesar dos danos materiais, nenhuma fuga foi registrada e nenhum profissional se feriu. 

“As coordenadorias de Segurança e de Inteligência e a Corregedoria da Funase estão no local acompanhando a ocorrência e irão apurar os fatos”, ressaltou o órgão.

José Eduardo Neves Cabral, de 26 anos, terceiro dos cinco filhos do ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho, saiu de casa na madrugada da última quarta-feira, 23, pouco antes que policiais federais chegassem para tentar prendê-lo. Zé Cabral, como é conhecido, é acusado de integrar uma quadrilha de comércio ilegal de cigarros e se apresentou à Polícia na quinta-feira, 24, um dia após a suposta fuga. Imagens divulgadas neste domingo, 27, pelo Fantástico, da TV Globo, mostram Cabral deixando o condomínio onde mora, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), às 5h28. A conduta permite supor que ele foi alertado de que minutos depois seria alvo da ordem de prisão.

A Operação Smoke Free da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal, que desde o dia 23 já levou 17 pessoas à prisão, indica que Zé Cabral supostamente atuava como gerente da organização criminosa especializada no comércio ilegal de cigarros. Segundo a PF, ele seria responsável por pagar propina a agentes públicos, ordenar extorsão contra comerciantes, emitir notas fiscais falsas e enviar dinheiro ao exterior de maneira ilegal. Pelas funções, segundo a reportagem do Fantástico, receberia até R$ 1,5 milhão por mês.

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Segundo a PF, o grupo, conhecido pelo nome de "Banca da Grande Rio", deve cerca de R$ 2 bilhões à União, devido ao não pagamento de impostos. No dia 23, na operação nomeada Smoke Free, a PF tentou cumprir 27 ordens de prisão preventiva e 50 ordens de busca e apreensão expedidas pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio . Também foram emitidas ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens avaliados em cerca de R$ 300 milhões. Foram apreendidos imóveis, veículos de luxo, criptomoedas e dinheiro em espécie.

O suposto líder do grupo é Adilson Coutinho Oliveira Filho, conhecido como Adilsinho. Ele foi um dos alvos das ordens de prisão e continuava foragido até a noite desta segunda-feira, 28. Em abril de 2021, Adilsinho, mesmo em meio à pandemia de covid-19, reuniu 500 pessoas em uma festa para comemorar seu aniversário nos salões do hotel Copacabana Palace, em Copacabana (zona sul do Rio).

A investigação identificou mensagens elogiosas que teriam sido enviadas por Zé Cabral a Adilsinho: "Você ganhou um fã e soldado de verdade" e "Você é sujeito homem na essência da palavra. Do mesmo jeito que eu aprendi. Maior honra estar convivendo com você".

Acusação

De acordo com a investigação, iniciada em 2020, o grupo falsificava ou não emitia notas fiscais. Também depositava, transportava e comercializava cigarros em territórios dominados por facções e milícias, por meio de acordo entre esses grupos criminosos, segundo a PF. Os investigados são suspeitos de lavar os recursos obtidos ilicitamente e os remeter ao exterior, de forma irregular. Os crimes teriam sido cometidos entre 2019 e 2022.

Ainda segundo a PF, a organização contava com uma célula de serviço paralelo de segurança, coordenada por um policial federal e integrada por policiais militares e bombeiros. Segundo o MPF, os investigados podem responder pela prática de crimes de sonegação fiscal, duplicata simulada, receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais e evasão de divisas. Se condenados, podem ser punidos com 66 anos de prisão, sem contar com as causas de aumento de pena.

Ao saber que o filho era um dos alvos da operação, o ex-governador, que está preso na Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, sentiu-me mal. Segundo a Polícia Militar, o preso, condenado a mais de 400 anos de prisão por corrupção e outros crimes, precisou receber socorro médico.

Resposta

Na tarde desta segunda-feira, 28, o Estadão não conseguiu contato com as defesas de Zé Cabral e Adilsinho. Ao Fantástico, a defesa de Cabral disse que as acusações são absurdas e que a inocência dele ficará provada. O advogado de Adilsinho afirmou que ele sempre atuou licitamente na distribuição de cigarros de comercialização autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Declarou ainda que é inverídica sua vinculação com qualquer organização criminosa e venda de cigarros contrabandeados.

Na manhã da sexta-feira (21), oito detentos fugiram da cadeia pública de Juara, região médio-norte do estado do Mato Grosso, após um grupo da ala 01 cavar um buraco em uma cela. Foi montada uma força-tarefa para encontrar os fugitivos.

De acordo com a Polícia Civil, no mesmo dia, sete dos presidiários foram recapturados ainda na cidade de Juara. Dois deles foram autuados em flagrante após o furto de uma motocicleta, que foi recuperada.

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Um preso ainda se encontra foragido, mas a polícia segue com as buscas na região. Uma investigação foi instaurada para apurar se houve participação de outros detentos na fuga.

Foragido da Justiça e com uma ordem de prisão contra si, o empresário Thiago Brennand, 42 - acusado de agredir uma modelo em academia em São Paulo e de crimes sexuais - publicou entre a noite de segunda-feira, 10, e a madrugada desta terça, 11, dois vídeos em um canal do YouTube, tentando se defender dos crimes que lhe são imputados.

"Quem é hoje Thiago Brennand? Talvez um inimigo público, talvez um sociopata, talvez um estuprador. Será mesmo?", diz.

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Ele faz elogios à sua própria ascendência e linhagem familiar. Afirma que nunca teve qualquer antecedente criminal e que tampouco respondeu a qualquer processo, que não perdeu qualquer amizade e que usará de suas relações familiares para provar sua inocência.

"Se eu não tivesse as amizades que fiz nessa vida, no Exército bem, estaria no cárcere, não teria albergue político."

No vídeo, Brennand revelou sua preferência política e declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem faz elogios. Ele diz que se afastou da política por opção e que "se Deus quiser, vamos vencer no 2º turno".

"Sou branco, conservador, armamentista. Pela família, pela propriedade privada, pela disciplina, pelo respeito ao próximo, pela humildade, por colocar o homem no seu lugar e a mulher também", afirma.

Thiago Brennand assegura ter "várias provas" para rebater as acusações que pesam contra ele. "Vocês [em referência a todos os que foram mencionados no vídeo] vão pagar por tudo o que perdi aí. Estou absolutamente tranquilo. Não estou fugindo. Vocês mexeram com a pessoa errada."

É a primeira vez que o empresário vem a público se manifestar. Ele abriu o seu perfil no Instagram, permitindo que suas publicações sejam vistas por todos os usuários da rede, e disponibilizou o link dos vídeos. Embora o canal vinculado a eles tenha sido deletado, os materiais foram replicados na plataforma por outros usuários.

Brennand ganhou as páginas dos noticiários depois de ser flagrado pro câmeras de segurança agredindo a modelo Helena Gomes dentro de uma academia em um shopping center de São Paulo. Desde que ela formalizou denúncia contra o empresário, ao menos mais dez mulheres já procuraram o Ministério Público acusando Brennand de crimes como estupro, cárcere privado, lesão corporal e ameaça. O caso foi revelado pelo programa Fantástico, da TV Globo.

Logo que foi denunciado no caso de Helena, o empresário saiu do País com destino a Dubai e seu paradeiro, até agora, é desconhecido. Ele descumpriu a determinação da juíza Érika Soares de Azevedo Mascarenhas, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, para entregar à Justiça seu passaporte até o dia 23 de setembro e, por isso, possui uma ordem de prisão em aberto contra si.

No primeiro vídeo, o empresário aparece com os cabelos cortados, usando óculos e de camisa social. Durante cerca de 32 minutos, ele afirma que "é perseguido" por jornalistas e por um conluio formado entre a ex-promotora de Justiça Gabriela Manssur - a quem chega a se referir como "uma maloqueira que usa Loubotin" -, a Rede Globo e o procurador-geral de Justiça de São Paulo Mário Sarrubbo.

"É um dos maiores vagabundos que já conheci na vida", afirma Thiago Brennand sobre o chefe do Ministério Público paulista.

Brennand diz que foi vítima de "grupo de prostitutas" que, segundo ele, se organizou "para extorqui-lo, agremiando-se em torno de uma campanha em cima dessa pauta comunista", referindo-se ao combate à violência contra as mulheres.

Sobre a modelo Helena Gomes, no começo do vídeo ele afirma que foi um "episódio isolado" e, perto dos 28 minutos da gravação, retorna ao caso. "Quando que eu ia ter interesse numa mulher daquela? Eu não bebo, e sóbrio não tem como."

Já no segundo vídeo postado em seu canal no Youtube, o empresário aparece vestindo uma camiseta cinza, sem os óculos, criticando a advogada Dora Cavalcanti, cujo escritório, Cavalcanti Sion, esteve por um breve período à frente de sua defesa.

"Estamos preparando uma representação na OAB contra ela. Ela me cobrou R$ 4 milhões para ficar com o meu caso. Petista. Para vocês verem do que são capazes esses petistas."

Brennand critica um episódio no qual a advogada teria convidado um psiquiatra para avaliá-lo no escritório. "Eu sou o epíteto de tudo o que ela odeia. Não é você, nem a sua seita, que vão ditar como um homem deve ser, como uma mulher deve ser e como deve ser uma sociedade civilizada", segue o empresário.

COM A PALAVRA, A ADVOGADA DORA CAVALCANTI, DO CAVALCANTI SION ADVOGADOS

Em nota, a advogada mencionada no segundo vídeo afirma que "por uma questão de ética profissional, não comento detalhes de um caso em que atuei. Repudio, sim, as declarações ofensivas e mentirosas dirigidas pelo ex-cliente a mim e à minha equipe".

COM A PALAVRA, GABRIELA MANSSUR, EX-PROMOTORA DE JUSTIÇA E ADVOGADA

Gabriela Manssur, citada em vários momentos do vídeo, afirma por meio de nota: "O que esperar de um assediador em série? O ataque às pessoas que colocaram um ponto final nas suas investidas criminosas é comportamento típico de homens covardes como ele, que tentam intimidar autoridades, profissionais e as vítimas que clamam por Justiça. Os crimes por ele cometidos contra mim serão apurados e denunciados às autoridades competentes. As providências já estão sendo tomadas".

A reportagem também entrou em contato com o Ministério Público de São Paulo, órgão ao qual o procurador de Justiça Mário Sarrubo pertence, e aguarda retorno. A palavra está aberta.

No mesmo dia em que chegou à Alemanha, partindo do Brasil, o cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, de 60 anos, tornou-se réu na Justiça do Rio de Janeiro na segunda-feira, 29. Ele é acusado pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) de matar o belga Walter Henri Maximilien Biot, de 52, seu marido havia 23 anos, em 5 de agosto, no apartamento em que moravam em Ipanema, na zona sul do Rio.

Já na Alemanha, nesta terça-feira, 30, Hahn enviou mensagens pelo Whatsapp a uma testemunha que prestou depoimento à Polícia Civil fazendo acusações a ele. Em francês, o alemão ameaçou enviar à polícia informações mentirosas sobre essa testemunha, caso ela não retirasse o que disse. "Eu estou seguro. Você, não. E você conhece a polícia, eles vão adorar a verdade sobre você, Loik e os outros. A delegada vai publicar tudo, mesmo sem prova", escreveu o cônsul.

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A testemunha comunicou a ameaça à polícia e respondeu ao alemão: "Eu não preciso estar seguro ou fugir do País, ao contrário de você. Você é um assassino e matou meu amigo e vai pagar por isso", afirmou a testemunha. A 14ª DP (Leblon) já está investigando a ameaça e pode indiciar o alemão por coação no curso do processo.

Hahn foi preso pelo crime em 6 de agosto, mas o Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ) o libertou 20 dias depois, na sexta-feira passada, 26, alegando que o MP-RJ cometeu "flagrante excesso de prazo" para denunciar o alemão à Justiça. Dois dias depois, no domingo, 28, o alemão viajou do Rio para Frankfurt. Nesta segunda, além de aceitar a denúncia do MP-RJ contra ele, a Justiça do Rio decretou sua prisão preventiva e a inclusão de seu nome na lista de foragidos da Interpol (polícia internacional).

"Conforme amplamente divulgado pela mídia, o acusado saiu do País após ser solto, tendo chegado à Alemanha, a demonstrar, concretamente, que não pretende se submeter à aplicação da lei penal, um dos pressupostos da prisão preventiva", registrou o juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, na decisão que aceitou a denúncia.

Libertação

Na decisão que determinou o relaxamento da prisão de Hahn, na sexta-feira, a desembargadora do TJ-RJ Rosa Helena Penna Macedo Guita alegou que houve "flagrante excesso de prazo para a propositura da ação penal" por parte do MP-RJ.

O Ministério Público afirmou ter respeitado todos os prazos legais. "A lei que regulamenta o processo eletrônico prevê dez dias de prazo para intimação tácita. Apenas após o decurso de tal lapso temporal ocorre a intimação tácita, iniciando-se, então, o prazo processual de cinco dias para oferecimento de denúncia relativa a réu preso".

Ao menos 35 presos ligados à facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) renderam os guardas e fugiram da Penitenciária Regional de Misiones, no Paraguai, no fim da tarde deste domingo (7). O centro prisional fica a 330 quilômetros de Foz do Iguaçu, no Paraná, e a 480 de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, cidades da fronteira com o Brasil. A Polícia Nacional do Paraguai comunicou a fuga às secretarias de Segurança Pública dos dois Estados brasileiros.

Um grande efetivo foi mobilizado para um cerco aos fugitivos, mas até a manhã desta segunda-feira, 8, apenas 15 tinham sido recapturados, segundo o Ministério da Justiça. Um deles foi baleado, mas sobreviveu. O comandante das forças de busca, comissário Baldomero Benitez, pediu apoio aéreo após informar que uma parte dos fugitivos havia deixado a região de Misiones. Segundo ele, os foragidos já podem ter chegado às fronteiras do Brasil e da Argentina.

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Na manhã desta segunda-feira, o ministro da Justiça paraguaio, Édgar Olmedo, anunciou uma intervenção na penitenciária e o afastamento definitivo do diretor do centro de reclusão. Segundo ele, os presos foram recrutados como "soldados" pelo PCC. "Em sua maioria, são cidadãos paraguaios vinculados ao grupo criminoso brasileiro PCC, havendo entre eles alguns com função de hierarquia no braço paraguaio da facção", afirmou.

Conforme relatório divulgado pela administração prisional, no fim da tarde de domingo, os presos que estavam no pavilhão reservado a integrantes do PCC renderam os carcereiros, tomaram suas armas e os usaram como reféns para sair do pavilhão. Em seguida, eles pularam a muralha, usando cordas feitas com lençóis.

De acordo com o ministro, não está descartada a possível cumplicidade dos guardas com os fugitivos. O diretor do presídio estava suspenso do cargo depois que uma operação do ministério encontrou grande quantidade de armas e drogas em poder dos presos. Ainda segundo Olmedo, a fuga expõe toda a sociedade pois entre os fugitivos estão detentos de alta periculosidade, acusados de homicídios, assaltos e tráfico internacional de drogas.

Para Olmedo, o episódio reforça a influência que o PCC está conseguindo no sistema carcerário paraguaio. Segundo ele, a facção brasileira está ganhando "corpo e espaço" na sociedade paraguaia. Desde que a facção brasileira passou a agir no Paraguai, há cerca de dez anos, disputando as rotas de tráfico de drogas e armas com a facção carioca Comando Vermelho (CV) e grupos locais, o PCC passou a recrutar "soldados", sobretudo nos presídios.

Conforme dados oficiais, 1.060 integrantes do PCC estão espalhados por seis das dez penitenciárias paraguaias que, juntas, abrigam 16.200 presos. A penitenciária de Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, tem o maior número de presos ligados à facção: 480. Já na penitenciária regional de Pedro Juan Caballero, vizinha à brasileira Ponta Porã, são 96 presos vinculados ao PCC.

Outra fuga

Em janeiro de 2020, ao menos 76 presos fugiram da penitenciária regional de Pedro Juan Caballero, por meio de um túnel cavado desde o interior das celas, até o lado externo, passando sob a muralha do presídio. A maioria dos fugitivos era ligada ao PCC, o que pôs em alerta as forças de segurança pública brasileiras. A investigação apontou que a fuga foi facilitada por carcereiros e funcionários do presídio.

Manifestantes contrários ao governo do Sri Lanka desafiaram nesta quarta-feira (13) as bombas de gás lacrimogêneo, os jatos d'água e a declaração de estado de emergência para invadir o gabinete do primeiro-ministro, após a fuga do país do presidente Gotabaya Rajapaksa.

Os manifestantes exigem que o premiê Ranil Wickremesinghe renuncie ao mesmo tempo que Rajapaksa, que prometeu anunciar sua saída oficial nesta quarta-feira, depois de ser encurralado pela crise econômica e política mais grave da história desta ilha que fica ao sul da Índia.

Vários manifestantes romperam a barreira imposta pelos militares e invadiram o gabinete do primeiro-ministro com bandeiras do país, apesar da repressão da polícia e do exército com gás lacrimogêneo e água.

Outros manifestantes também invadiram a sede do principal canal de televisão público do Sri Lanka, o Rupavahini, e apareceram por alguns minutos no ar.

No sábado passado, uma multidão invadiu o palácio presidencial. O chefe de Estado havia deixado o local apenas alguns minutos antes. Nesta quarta-feira, Rajapaksa fugiu de avião para as ilhas Maldivas.

O primeiro-ministro Wickremesinghe, designado como presidente interino pelo Parlamento, pediu ao exército e à polícia que "façam o necessário para restabelecer a ordem", em um discurso exibido na TV.

"Os manifestantes querem impedir que eu cumpra minhas responsabilidades como presidente interino. Não podemos permitir que os fascistas tomem o controle", disse.

Pouco antes, um porta-voz do gabinete de Wickremesinghe anunciou a declaração de estado de emergência para enfrentar a situação do país.

A polícia anunciou um toque de recolher por tempo indeterminado na província Ocidental, onde fica a capital Colombo, para conter os protestos.

A Constituição prevê, em caso renúncia do presidente - o que Rajapaksa prometeu fazer durante o dia -, que o primeiro-ministro assuma o cargo de maneira interina até a eleição, pelo Parlamento, de um deputado para exercer a função de chefe de Estado até o fim do mandato em curso, novembro de 2024.

- Celebração -

Rajapaksa, de 73 anos, sua esposa e um guarda-costas deixaram o país a bordo de um avião Antonov-32 que decolou do aeroporto internacional de Colombo, afirmaram autoridades da imigração à AFP.

"Seus passaportes foram carimbados e eles embarcaram no voo especial da Força Aérea", disse uma fonte.

Uma fonte do aeroporto de Malé, a capital das Maldivas, confirmou à AFP a chegada do presidente cingalês, que foi levado para um local não revelado do arquipélago localizado ao sudeste do Sri Lanka.

O avião ficou mais de uma hora na pista sem poder decolar após uma confusão sobre a permissão para pousar nas Maldivas.

A multidão prosseguiu com a celebração no palácio presidencial em uma atmosfera festiva.

"As pessoas estão muito felizes porque estas pessoas roubaram nosso país", disse Kingsley Samarakoon, funcionário público aposentado de 74 anos.

"Roubaram muito dinheiro, bilhões", acrescentou.

Ao mesmo tempo, o idoso não tem muita esperança na capacidade do Sri Lanka de sair rapidamente da crise. "Como vão governar o país sem dinheiro? É um problema", afirmou.

- Sala VIP -

A saída do presidente foi complicada. Na terça-feira, ele foi rejeitado de maneira humilhante pelos agentes de imigração no aeroporto de Colombo.

Os funcionários do serviço de imigração negaram acesso à sala VIP para carimbar seu passaporte. Rajapaksa queria evitar o terminal público por medo da reação dos cingaleses.

Como não renunciou, Rajapaksa ainda goza de imunidade presidencial.

O chefe de Estado e sua esposa passaram a noite anterior à viagem em uma base militar próxima do aeroporto internacional, depois que perderam quatro voos com destino aos Emirados Árabes Unidos.

Seu irmão Basil, que pediu demissão em abril do cargo de ministro das Finanças, também não conseguiu embarcar em um avião com destino a Dubai.

Na fuga, o presidente deixou para trás uma mala repleta de documentos e 17,85 milhões de rupias (50.000 dólares), que foram entregues às autoridades.

Rajapaksa é acusado de péssima gestão da economia, o que levou o país a um cenário de caos e uma crise profunda por falta de divisas, o que torna impossível financiar as importações de produtos essenciais para a população de 22 milhões de habitantes.

O Sri Lanka declarou moratória da dívida de 51 bilhões de dólares em abril e está em negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para receber um empréstimo.

Além disso, o país quase esgotou suas reservas de combustível e o governo ordenou o fechamento das administrações não essenciais e das escolas para reduzir os deslocamentos.

Homens armados suspeitos de pertencerem ao grupo jihadista Boko Haram atacaram com explosivos uma prisão perto de Abuja, capital da Nigéria, na noite de terça-feira (5), e soltaram centenas de detentos - anunciou o governo nesta quarta (6).

Moradores locais disseram ter ouvido grandes explosões na noite de terça perto do presídio de segurança média de Kuje, nos arredores de Abuja.

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"O que sabemos é que eles são Boko Haram. Vieram especificamente para buscar seus coconspiradores", declarou o secretário do Ministério do Interior, Shuaibu Belgore, à imprensa.

"Por enquanto, recuperamos cerca de 300 dos 600 que saíram das celas da prisão", relatou, acrescentando que alguns dos detentos se entregaram, e outros foram capturados.

Um segurança foi morto no ataque, informou o porta-voz do serviço penitenciário Abubakar Umar.

De acordo com Umar, estão sendo feitas tentativas para determinar o número exato de presos ainda foragidos.

Este é o mais recente de uma longa série deste tipo na Nigéria, o país mais populoso da África, onde as prisões costumam sofrer de excesso de lotação.

No ano passado, mais de 1.800 detentos fugiram, depois que homens fortemente armados bombardearam uma prisão no sudeste do país.

Poucas horas antes do ataque à prisão de Kuje, homens armados fizeram uma emboscada para um comboio dos serviços de segurança do presidente Muhammadu Buhari perto de sua cidade natal, Daura, no noroeste.

O presidente não estava presente neste ataque que deixou dois agentes levemente feridos. A identidade dos autores é desconhecida até o momento.

Buhari deve viajar para esta localidade no fim de semana, por ocasião de um feriado muçulmano.

As forças de segurança se encontram mobilizadas em várias frentes no país. No nordeste, uma insurreição jihadista causa estragos desde 2009; no noroeste e no centro, operam várias gangues criminosas; e, no sudeste, há mobilizações separatistas.

Uma nova onda de violência no norte de Moçambique, região afetada por ataques de jihadista, obrigou quase 30.000 crianças a fugir em junho, o balanço mensal mais elevado na longa crise, informou a ONG Save The Children.

Em junho foi registrado um aumento nos ataques na província de Cabo Delgado, onde os jihadistas iniciaram uma rebelião violenta em 2017, o que provocou o envio no ano passado de uma missão militar regional.

Ao menos 53 pessoas morreram em vários distritos, o que forçou mais de 50.000 adultos e crianças a fugir de suas casas, de acordo com a Save the Children.

"Este foi o pior mês para as famílias e as crianças em Cabo Delgado em um ano", afirmou Brechtje van Lith, diretora para Moçambique na ONG. A violência já provocou o deslocamento de mais de 700.000 pessoas.

Quase 4.100 pessoas morreram em Moçambique desde 2017, segundo a organização ACLED, que monitora o conflito.

O Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, registrou a fuga de pelo menos 23 adolescentes da unidade, na noite dessa segunda-feira (20). Os internos teriam ateado fogo nos colchões para dificultar a entrada dos agentes socioeducativos, mas não houve rebelião ou feridos durante a movimentação. A última fuga registrada no local aconteceu em dezembro do ano passado.

A Polícia Militar foi acionada e iniciou a busca pelos socioeducandos. As Coordenadorias de Segurança e de Inteligência e a Corregedoria da Funase acompanham a ocorrência. O LeiaJá entrou em contato com a Funase na manhã desta terça-feira (21) para obter atualizações sobre as buscas, mas não houve resposta até o momento desta publicação. 

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Dois adolescentes fugiram da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, nessa sexta-feira (6). No ano passado, ao menos seis fugas foram registradas na unidade.

Câmeras de monitoramento registraram dois internos sendo perseguidos por agentes socioeducativos fora das dependências da Funase. A Polícia Militar foi acionado e teria apreendido os menores no mesmo dia. 

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A reportagem procurou a corporação, que não repassou informações sobre a captura. Até a publicação, a Funase não confirmou se os jovens foram reintegrados à unidade socioeducativa.

Após uma série de fugas em 2021, desde o início deste mês, a Funase de Garanhuns é administrada por Paula Cibelle de Almeida, que assumiu o cargo após atuar na direção da Funase em Arcoverde.

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Internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, fugiram da unidade prisional na manhã desta quarta-feira (23). Doze jovens foram flagrados pulando o muro da Casa e correndo em grupo na direção oposta à unidade. Dois deles teriam até roubado a moto de um homem que cruzava a rua no momento da fuga. 

De acordo com a assessoria da Funase, a Polícia Militar foi acionada e segue na busca dos adolescentes, mas nenhum socioeducando foi localizado até o momento desta publicação. "Não houve feridos", afirmou nota da Fundação. 

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As Coordenadorias de Segurança e de Inteligência e a Corregedoria da Funase já se deslocaram e acompanham a ocorrência na unidade. 

Funase Garanhuns tem histórico de fugas 

Fuga de internos não é mais uma novidade na unidade agrestina da Funase. O último registro de tentativa de fuga ocorreu em fevereiro deste ano, quando dois agentes socioeducativos foram agredidos por socioeducandos. As vítimas foram alvo de chutes e pedradas, mas, de acordo com a Funase, sofreram ferimentos leves. 

Em dezembro, um agente da Fundação foi rendido por internos que elaboraram um plano de fuga da unidade prisional. Cerca de oito adolescentes participaram da ação, mas apenas um foi capturado pelos agentes socioeducativos. O menor de idade foi encaminhado a uma delegacia de polícia para nova avaliação legal. 

Mais de 3,5 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, segundo uma contagem da ONU publicado nesta terça-feira (22). Do total, 90% é de mulheres e crianças. O Alto Comissariado para os Refugiados (ACNUR) contabilizou às 9 horas, desta terça, exatamente 3.557.245 refugiados ucranianos, 67.601 pessoas a mais que na segunda.

"Esse é verdadeiramente outro marco trágico para o povo ucraniano" e foi produzido "em pouco menos de um mês", disse o porta-voz do ACNUR, Matthew Saltmarsh, aos jornalistas em Genebra. A Europa não havia visto um fluxo tão rápido de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.

Segundo o Unicef, mais de 1,5 milhão de crianças se encontram entre os que fugiram. Isso levou as agências da ONU, mas também a Europol, a advertir repetidamente sobre os riscos de exploração de mulheres e menores.

Somente a Polônia abriga mais da metade de todos os refugiados: em torno de seis a cada 10. No total, desde o início da invasão, 2.113.554 pessoas se refugiaram no país segundo a contagem do ACNUR. Deles, "ao redor de dois terços querem permanecer na Polônia", disse, nesta terça, aos jornalistas em Genebra a representante da Organização Mundial de Saúde na Ucrânia, Paloma Cuchi.

Atrás da Polônia, segue a Romênia com 543.308 refugiados recebidos e a Moldávia, um pequeno país de 2,6 milhões de habitantes e um dos mais pobres da Europa, onde entraram 367 mil e 913 pessoas, mas no caso desses Estados, muitos refugiados pretendem seguir adiante. A Hungria recebeu 317.863 refugiados até o momento, segundo a última atualização do ACNUR em 21 de março. A Eslováquia recebeu 253 mil e 592 pessoas, quase o mesmo que a Rússia, que abriga 252 mil e 376 ucranianos.

A agência da ONU destacou também que outras 113 mil pessoas haviam cruzado o próprio país vindos dos territórios separatistas pró-russos de Donetsk e Lugansk.

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou neste domingo (20) que 10 milhões de pessoas fugiram de suas casas na Ucrânia desde o início dos ataques da Rússia, ocorrido em 24 de fevereiro.

A maioria é de cidadãos que buscaram outras cidades dentro do próprio país, os chamados deslocados internos, mas cerca de 3,4 milhões já cruzaram as fronteiras em busca de segurança.

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O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, usou sua conta nas redes sociais para comentar o número.

"Entre as responsabilidades daqueles que fazem a guerra, em todo o mundo, está o sofrimento infligido aos civis que são obrigados a fugir de suas casas. A guerra na Ucrânia é tão devastadora que 10 milhões fugiram - deslocados dentro do país ou como refugiados no exterior", escreveu.

Já o porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Joe English, afirmou à emissora "CNN" que "ao menos 1,5 milhão de crianças se tornaram refugiados desde o início da invasão na Ucrânia pela Rússia e outras 3,3 milhões de crianças estão deslocados internamente".

De acordo com a última atualização do site da ONU, a maior parte dos que fugiram atravessaram as fronteiras com a Polônia - a maior, com cerca de 500 quilômetros -, somando pouco mais de dois milhões de pessoas.

Outros 527,2 mil foram para a Romênia; 362,5 mil seguiram para a Moldávia; 305,5 mil para a Hungria; 245,5 mil para a Eslováquia; 184,5 mil fugiram para a Rússia; e 2,5 mil para Belarus. Muitos atravessam as fronteiras dessas nações com direção a outros países do mundo.

Da Ansa

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