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Uma menina de dez anos está grávida de oito meses do irmão, de 15. A gestação foi descoberta após a criança dar entrada em um hospital por causa de dores nas costas e abdominais. O fato ocorreu na Argentina.

 O caso está sendo investigado pela justiça de menores da Argentina. A denúncia foi realizada pelo Hospital de Pediatría Doctor Fernando Barreyro de Posadas, para onde a criança havia sido levada.

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 Segundo o jornal argentino Clarín, a criança não entendia muito bem a situação e disse ter sido abusada sexualmente pelo irmão uma única vez.

 A investigação aponta que a mãe da garota não sabia do abuso sexual. A juíza que acompanha o caso determinou que o adolescente fosse levado para um centro para menores infratores, mas, em seguida, foi decidido que ele permanecesse sob tutela de uma tia.

 A criança tem outros seis irmãos. Assistentes sociais visitaram a casa dela e constataram que não há superlotação e que eles vivem em boas condições.

No último dia 23 de outubro, a atriz e apresentadora Tatá Werneck deu à luz a sua primeira filha. Em entrevista a uma colunista de “O Globo”, a mãe de primeira viagem revelou que teve diabetes gestacional. 

Segundo o Ministério da Saúde, a diabetes gestacional afeta entre 2 e 4% das gestantes, aumentando o risco de complicações para a mãe e para o bebê. “Caso não seja identificada o quanto antes e bem tratada, ela pode resultar em uma série de complicações que vão desde malformações no bebê, maior risco de aborto, icterícia neonatal, alterações na formação neurológica da criança, macrossomia fetal, evoluindo para a perda fetal”, explica o ginecologista obstetra Jean Carlos Nascimento.

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Segundo o ginecologista, a diabetes gestacional está relacionada com o ganho de peso durante a gestação, má alimentação, histórico de diabetes na família, sedentarismo, entre outras. Os sintomas da doença são os mesmos identificados no diabetes comum, também conhecida como Diabetes Melitus Tipo I, como aumento de peso, maior ingestão de água, tonturas e desmaios, edema nos membros inferiores, retenção de líquidos e vontade de urinar várias vezes. O Tratamento pode variar entre medicamentos orais ou uso de insulina, cada caso depende de uma avaliação.

A melhor maneira de prevenir a doença é ter um acompanhamento nutricional durante a gestação e manter uma dieta saudável, com restrições para doces e carboidratos. “Por meio das consultas de pré-natal é possível descobrir a doença, por isso a importância de um acompanhamento regular”, orienta Nascimento.

O ginecologista ressalta que o bebê não nasce com diabetes nesses casos, mas pode haver complicações decorrentes da diabetes gestacional. “A diabetes mal tratada pode levar ao aborto, internações por descontrole glicêmicos, sequelas renais e oftalmológicas, entre outros agravantes”, finaliza Nascimento.  

Lucas Lucco pegou os seguidores de surpresa na noite da última quinta-feira, dia 3, ao revelar uma notícia bastante triste para ele e sua família. Sua noiva, Lorena Carvalho, perdeu o bebê que eles estavam à espera há cerca de dez semanas.

Nosso querido filhinho permaneceu conosco durante dez semanas. Ouvimos o coraçãozinho e isso nos encheu de alegria. Mas pela vontade de Deus, hoje, não ouvimos mais seus batimentos. É um dia muito triste, mas como eu escrevi, confiamos nos planos do pai celestial. E que assim seja. Obrigado pelo carinho, escreveu ele.

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E também agradeceu a noiva:

Obrigada minha amada Lorena por me proporcionar as dez semanas mais felizes da minha vida. A confiança nos planos do nosso pai celestial conforta e traz paz para o meu coração. Com a certeza de que o nosso presente há de chegar em um tempo que não pertence a este mundo, nem a nós... que é somente dele. Te amo e te admiro muito. Estamos juntos no aguardo dos próximos dias perfeitos, dos próximos dias de luta, dos próximos dias de busca.

Lucas e Lorena estão juntos desde 2013 e possuem um relacionamento de idas e vindas. Eles se conheceram no Festival Caldas Country, no interior de Goiás, e já moram juntos desde 2017.

Na reta final da gestação de sua terceira filha, Claudia Leitte explicou porque decidiu ter a bebê nos Estados Unidos. Já de licença dos palcos, a cantora falou em entrevista sobre a chegada da nova herdeira em terras estrangeiras. 

Claudia Leitte mora em Miami e decidiu fazer o parto de Bela por lá mesmo. Em entrevista à Revista Marie Claire, a artista disse: "Ela vai nascer nos Estados Unidos porque tenho uma agenda em andamento aqui fora e tivemos que nos adaptar. Já parei de fazer shows, mas tenho diversos projetos em andamento que estou tocando junto com minha equipe". 

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A cantora falou, também, sobre a ansiedade em conhecer a filha : "Estou cheia de expectativa, muito animada, chorando por qualquer coisa. Minha família toda está assim também, bem sensível. Será uma irmãzinha para meus dois meninos, que são muito carinhosos e estão loucos para vê-la".  

 

A superlotação e a estrutura das maternidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) acentuam a realidade desumana vivenciada pelas gestantes que recorrem aos serviços da rede pública. Os relatos de violência obstétrica - física e psicológica - se assemelham. Expressões como "me trataram feito bicho" ou "fui humilhada" são repetidas com amargura por mulheres que passaram por essa experiência em meio à desorientação. O LeiaJá conversou com mães que foram agredidas e suportaram uma das principais violências contra a mulher: perder o direito natural de ter um filho com liberdade.

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Em meio ao alto risco de infecção, a cultura da violência obstétrica é sustentada entre o sonho de ser mãe e o medo de morrer junto ao filho. Mulheres contam que saíram da maternidade com a dignidade despedaçada por profissionais de saúde, e hoje, recusam a ideia de ser mãe novamente. No dia a dia, sua determinação já é posta à prova. Na maternidade, ela torna-se a única companheira. 

“Volte para casa. Tudo está normal”  

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A dilatação do colo do útero e a sincronia das contrações avisavam que Ellem Cardoso, mãe de duas crianças, teria o seu terceiro filho. Tida como uma gestação de baixo risco, no dia 28 de dezembro de 2018, com 34 semanas, ela decidiu buscar apoio no Hospital Agamenon Magalhães, no bairro de Casa Amarela. Na consulta, a mãe de 24 anos expôs preocupação ao enfermeiro, devido à posição pélvica do feto, como resposta, recebeu analgésicos e o pedido que retornasse para casa. Afinal, tudo caminhava bem.

No dia 3 de janeiro de 2019, na 35ª semana da gestação, Ellem procurou a Maternidade Professor Barros Lima, situada no bairro de Casa Amarela, após o resultado de um exame de ultrassom, o profissional que a avaliou indicou um "probleminha no líquido (amniótico)", mas recusou-se a explicar as consequências da complicação e mandou que a gestante perguntasse a outro profissional. Em busca de respostas, Ellem viu mães praticamente amontoadas entre os corredores, todos aqueles olhares competiam a atenção dos enfermeiros e suplicavam por apoio emocional. Na triagem, novamente foi-lhe dito que tudo estava normal, acompanhada de uma nova despedida.

"Pode se conformar"

Após uma madrugada insone, sofrendo com as dores do trabalho de parto, já era dia 18 de janeiro, quando Ellem chamou a mãe para seguir, novamente, para a Maternidade Barros Lima. Ela preencheu a ficha de atendimento às 5h30, entretanto, só foi atendida de fato cerca de quatro horas e meia depois, às 10h, junto de uma notícia perturbadora.

Ela ainda não sabia sobre a saúde do filho, quando percebeu a enfermeira vindo em sua direção. Na esperança que fosse encaminhada para um leito ou para a sala de cirurgia, foi-lhe dito da forma mais banal possível que a criança estava morta. "Ele já está morto. Pode se conformar, por que eu não posso fazer nada. Vou saber se tem uma ultrassom para você fazer, se não, vou ter que estourar sua bolsa".

Ela garante que sentia o filho se movimentar no ventre e, até hoje, se opõe ao diagnóstico: "Antes de estourar a bolsa, o menino tava mexendo, e quando eu subi (para a sala de parto), eu ainda senti o pé dele mexendo na minha barriga, minha irmã até viu!", recorda Ellem. A enfermeira repetia, "ele tá mexendo não, tá morto já (sic)", diz a jovem.

Ellem Cardoso é mãe de outros dois meninos de 7 e 3 anos. Em nenhum desses partos, sofreu tanto como no do último. Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

Inconformada, Ellem seguiu para a sala de parto, enquanto recuperava-se da tragédia. No local, sua bolsa foi rompida à força, pouco antes de ser exposta a um novo revés. “Ele fez cocô dentro da sua barriga e você vai ter ele normal", foram as palavras da enfermeira. A profissional não dava ouvidos para a mãe, que questionava sobre o alto risco de infecção.

"Eu não quero fazer cesárea. Quero que você tenha ele normal e vai ter!", afirmava a médica responsável, relembra Ellem. Após uma experiência invasiva, parturientes relatam que os médicos e enfermeiros sentem-se ‘donos’ e as tratam como objetos, suprimindo sua autonomia. Eles realizam procedimentos e ministram remédios sem que as mães, sequer, tenham o devido conhecimento de qual medicação se trata.

A perda do filho machucava junto com percepção de que o direito sobre o próprio corpo havia sido usurpado. Os únicos diálogos com as enfermeiras, reprimiam violentamente suas lamentações, "não adianta chorar não. Eu não vou trazer a vida dele de volta", conta a mãe. O parto foi induzido.

Fragilizada, Ellem reunia os fragmentos da dignidade para expelir o filho morto e ‘pôr fim’ ao martírio. "Grite não que é pior pra você. Tem que fazer força para botar para fora (sic)", era dito, enquanto feto e placenta eram retirados com agressividade. O uso violento de 'pegadores' deixaram seu útero muito ferido. Ela relembra que a placenta estava toda 'estourada', antes de um novo remédio, acompanhado de outra negativa de explicação, "não posso falar nada não. Depois pergunte lá à doutora", dizia a enfermeira para a parturiente. 

A mulher não tinha ciência das causas que motivaram a morte da criança. Dois dias depois estava livre daquele ambiente repressor.

Dados do Governo de Pernambuco mostram que a mortalidade materna está voltando a crescer no Estado. Especialistas apontam que isso deve-se ao caos da obstetrícia em PE. Imagem Divulgação

Já em casa, foi socorrida com febre alta no dia 23 de janeiro. A princípio, o vizinho a levaria para a própria maternidade, mas Ellem recusou. Não conseguia pisar novamente em um local onde lhe cravou cicatrizes tão profundas. Preferiu voltar ao Hospital Agamenon Magalhães, onde exames despertaram a suspeita de 'resto de parto' da placenta picotada dentro de si. Em cinco dias de internação, além da confirmação da hipótese, ela descobriu que o útero estava infeccionado devido ao contato com as fezes do bebê.

Recuperada com antibióticos, ela segurava atestado de óbito do filho quando percebeu que o tempo de vida do bebê passava dos nove meses. Durante o tempo de acompanhamento médico no Posto de Saúde da Família (PSF), Ellem acreditava que o bebê estava com apenas oito meses, só depois entendeu que os profissionais do pré-natal erraram a contagem. A mãe afirma que um parto cesariano teria salvo a vida do seu filho e evitado tanto sofrimento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que "é fundamental que todos os partos sejam assistidos por profissionais de saúde qualificados, uma vez que o tratamento oportuno pode fazer a diferença entre a vida e a morte da mãe e do bebê. A infecção após o parto pode ser eliminada se uma boa higiene for praticada e se seus primeiros sinais forem reconhecidos e tratados em tempo oportuno." 

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A incerteza e a mentira

Assumir a responsabilidade da gravidez na adolescência, aumenta o risco de complicações e mortalidade, segundo a OMS. Assim, enquanto essas menores lidam com a instabilidade hormonal e o delicado processo de autoconhecimento, jovens entre 10 e 19 anos sobrecarregam-se psicologicamente e concluem da pior maneira possível que a maternidade não deveria ser romantizada. 

Amanda*, uma adolescente de 16 anos, sofreu para dar à luz a sua primeira filha. Entre desmaios a caminho do trabalho e sangramentos espontâneos, os riscos ao feto aumentavam progressivamente quando a jovem apresentou o quadro de bolsa rota - que é quando a membrana amniótica se rompe sem que a mulher esteja em trabalho de parto. 

Sua gestação era classificada como alto risco, por isso, a adolescente escolheu o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), no bairro da Boa Vista, área central do Recife, para conceber a filha. 

Era dia 9 de maio, quando a gestante deu entrada na unidade de saúde, lutando pela sobrevivência da criança de 34 semanas. Porém, os profissionais da instituição não reconheceram a mesma urgência. Um exame de ultrassom foi realizado após cinco horas desconfortáveis em uma cadeira, de onde Amanda tentava controlar a dor e via enfermeiras trabalhando a passos lentos.

A permanência prolongada dentro do útero, com pouco fluído, praticamente atestava a morte da bebê. Enquanto esperava por atendimento, o líquido amniótico transcorria pelas pernas de Amanda. Com todas as dificuldades, a cada segundo, mãe e filha tornavam-se mais propensas à infecção.

A mãe acredita que a negligência resultou nas limitações do lado direito do rosto do bebê. Júlio Gomes/ LeiaJá Imagens

A adolescente percebeu que não teria atenção da equipe médica quando o resultado do exame confirmou a baixa. O líquido não parava de sair e a obscuridade das poucas informações obrigaram a adolescente a transitar entre setores, subindo e descendo escadas. Amanda recorda que os profissionais diziam que o líquido devia ser urina, apontando a jovem como mentirosa.

Por nada lhe ser esclarecido, a gestante temia não sair da maternidade com a filha. Além disso, segundo ela, seu prontuário não estava sendo preenchido, aumentando os desacertos e a contradição entre diagnósticos. Quando sentiam interesse, alguns profissionais repassavam informações -totalmente diferentes das que os outros colegas haviam dito. Sem informações, Amanda recorria à internet na tentativa de descobrir o que passava.

Ela chorava ao pensar que sua concepção de maternidade acolhedora tinha dado lugar àquele tratamento desumano. O pavor era maximizado em sua cabeça, afinal, trata-se de uma menina de 16 anos, sem experiência outra com a maternidade.

As agressões prosseguiam com os repetitivos exames de toque. "Eu não consegui nem fazer xixi. Eu mal conseguia andar", lembra a parturiente. Por várias vezes, sua intimidade era ferida por cada enfermeiro.

“Quem é pobre não escolhe”

Depois de ter sido mandada para casa e, em seguida, procurado novamente atendimento, a obstetra que atendeu Amanda confirmou o parto e garantiu que seu nome já estava na lista de cirurgias, era dia 11. A partir daí, o tempo tornou-se inversamente proporcional às dores e a ansiedade da jovem.

Às 16h, revisitava as escadarias a caminho da sala de pré-parto. Mas cadê a médica? A criança prematura e pouco líquido na bolsa não impediram que uma troca de plantão encerrasse seu expediente. A obstetra foi embora sem realizar o procedimento ou deixar algum tipo de encaminhamento - e até esclarecimentos para aquela que seria mãe de ‘primeira viagem’.

A jovem não conseguia reivindicar, então, aguardou a mudança de turno e, às 19h, outra equipe declarou que a médica havia errado. A dilatação tratava-se de uma simples “polpa de dilatação”. Ela foi mandada de volta a triagem e as incertezas continuavam lhe deprimindo.

Dois dias depois (13), uma nova promessa: seu parto estava realmente marcado. Por isso, foi instruído que não ingerisse alimentos ou líquidos a partir das 16h. Mais uma visita ao pré-parto, desta vez, com a crença e o devaneio de que seria a última.

Nesta sala, segundo os relatos colhidos pelo LeiaJá, mães são alocadas sem privacidade e é típico vê-las sendo reprimidas pelas enfermeiras. "Na hora de fazer não foi bom?", "se você chorar não vou te atender" ou "deixe de ‘frescura’, pois vai ser pior". São profissionais que pisam na integridade das parturientes, momentos antes do parto. Gritos de dor e os pedidos de ajuda sem resposta fazem com que as próprias mães apoiem-se umas nas outras para suprimir a indiferença da equipe médica através da sororidade. Neste panorama, a jovem era torturada pela fome e sede, porém, aliviada porque sairia daquele ambiente degradante.

Minutos antes do nascimento, Amanda não sabia como seria o parto de sua bebê, mesmo imaginando que seria tratada com rispidez, decidiu perguntar. A resposta veio como imaginou: "Você vai ter ele como eu quiser, isso aqui é SUS. Pobre não tem direito de escolher nada", foi a fala da enfermeira, de acordo com a jovem. Mais uma vez, foi ordenado que voltasse à triagem, desta vez com a revelação de que a UTI não tinha disponibilidade para a recém-nascida, pois todas as incubadoras estavam ocupadas.

A primeira experiência deixou traumas que serão difíceis de esquecer. Júlio Gomes/LeiaJá imagens

Contra o tempo

A mãe de Amanda, que não quer se identificar, já havia registrado denúncia em todos os setores, inclusive na direção geral do hospital. Essa era a única forma ao alcance para salvar a neta e a filha. Sem mobilização da unidade, a saída foi externar as queixas buscando a Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), o conselho tutelar e a imprensa local para divulgar as atrocidades que a adolescente estava sendo submetida. A pressão não surtiu o efeito esperado, mas garantiu que a situação da garota fosse ouvida.

O bebê agonizava dentro do ventre da mãe. Devido à emergência, Amanda seguiu para a sala de cirurgia, dominada por medo e anseio. Alguns detalhes fugiram da sua memória, talvez por autodefesa, mas lembra que estranhou não ter pego a menina no colo. A adolescente só conheceu a pequena no berçário, onde outra médica revelou que "se não tivesse tirado naquele dia, minha filha teria morrido", recorda Amanda emocionada.

A bebê nasceu com aproximadamente 35 semanas e ficou internada para tratar a aceleração cardíaca. O lado direito do seu rosto estava paralisado – Amanda descobriu que, devido à baixa quantidade de líquido na bolsa, a mão direita da menina ressecou repousada em seu rosto. A internação perdurou por quatro dias em uma cadeira, onde aprendeu como cuidar de um bebê de forma empírica. A pequena já vai para seu segundo mês de vida, mas antes do nascimento já batalhava para sobreviver. A mãe tenta apagar o trauma da maternidade e ensinar para a filha que, independente da situação, o respeito à condição humana deve vigorar.

Tais narrativas unem o apelo por humanização nas maternidades públicas de Pernambuco e expõem o tratamento hostil a que parturientes são submetidas diariamente. Mulheres precisam batalhar pela vida de seus filhos, onde direitos fundamentais preconizados pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde são ignorados. Elas, que só esperam atendimento digno, saem dos hospitais deprimidas com a dura realidade. 

O que dizem as maternidades

Diante das denúncias apresentadas no relato de Ellem Cardoso, a Secretaria de Saúde do Recife, responsável pela Maternidade Professor Barros Lima, respondeu a reportagem do LeiaJá em nota. Confira na íntegra:

“Após análise do prontuário dos atendimentos da paciente na Barros Lima, a direção da Maternidade verificou que a mesma deu entrada na unidade no último dia 2 de janeiro, alegando sentir uma diminuição de movimentos fetais. Ela foi examinada, e nada foi constatado. A maternidade a encaminhou para um exame de ultrassonografia obstétrica, realizado no dia seguinte, com resultado normal.

A paciente voltou à Barros Lima na sexta-feira (18), com 4 centímetros de dilatação. Desta vez, não houve escuta fetal. O feto estava morto.

No prontuário que consta na Maternidade há relato de familiares alegando que, no dia 26 de dezembro, durante o pré-natal, a paciente fora diagnosticada com uma infecção urinária. Foi-lhe receitado um antibiótico. Ainda segundo consta no prontuário, a jovem não seguiu o tratamento, com receio pela gravidez. O uso de antibiótico foi reforçado em seu atendimento na Maternidade Barros Lima, no dia 2 de janeiro.

Seguindo todos os protocolos, o caso será encaminhado aos comitês da Secretaria de Saúde para averiguação.”

A assessoria do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), também emitiu nota em resposta ao caso da adolescente Amanda. Confira na íntegra:

"O IMIP informa que a paciente de 16 anos, grávida, com bolsa rota prematura e 33 semanas de gestação, foi acompanhada na enfermaria de gravidez de risco da Instituição, recebendo, nesse período, toda a orientação e o atendimento necessários. Em razão das condições gestacionais da paciente foi realizado um parto cesárea. A criança nasceu com 2,53kg e recebeu alta, juntamente com a mãe, apresentando boas condições clínicas.

A maternidade do IMIP realiza partos normais em apresentação pélvica, seguindo critérios de elegibilidade, condição clínica da gestante e do feto e de acordo com todos os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde."

*Nome fictício para evitar exposição da menor

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Já se tornou rotina encontrar as maternidades do Grande Recife superlotadas, muitas vezes sem leitos disponíveis e com as gestantes tendo os seus bebês no chão, na cadeira de rodas ou em qualquer lugar dos corredores das unidades de saúde. Isso se dá pela falta de maternidades em vários dos municípios pernambucanos. Para se ter uma ideia, de acordo com levantamento do LeiaJá, das 15 cidades da Região Metropolitana, oito não têm maternidades funcionando - além de Olinda e Jaboatão dos Guararapes que tem uma maternidade, cada, com obras paralisadas. Tal realidade faz com que a cidade do Recife viva sobrecarregada.

Dos mais de 104 mil partos realizados pelo SUS em Pernambuco no ano de 2018, 58 mil (56%) foram feitos na rede sob gestão estadual ou conveniada pelo Estado. Só nas maternidades de responsabilidade da Prefeitura do Recife, que são quatro, foram quase 13 mil partos realizados em 2018. Essa alta demanda faz com que as grávidas que moram na capital pernambucana enfrentem problemas para conseguirem um parto digno, ou até uma vaga na unidade.

Mesmo sendo a região mais populosa e desenvolvida, nem todos os municípios do Grande Recife contam com maternidades. Ilustração: João de Lima/LeiaJá

De acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, no Estado existem 75 maternidades de todas as esferas (estaduais, municipais, federais e rede conveniada). A secretaria não confirmou se todas essas maternidades estão em pleno funcionamento - atendendo adequadamente e realizando os partos. Para se ter uma ideia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em Pernambuco existem 185 cidades. Se as 75 maternidades que existem no Estado correspondessem a um município, cada, ainda assim seriam 110 cidades pernambucanas sem maternidade alguma. 

Um levantamento do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), juntamente com a confirmação do LeiaJá, mostra que, na RMR, as cidades de Igarassu, Itapissuma, Itamaracá, São Lourenço da Mata e Moreno não contam com maternidades atendendo às demandas das parturientes - os municípios de Araçoiaba e Paulista, por exemplo, nunca tiveram uma maternidade para chamar de sua. A Secretaria de Saúde do Estado confirma que muitas das cidades que fecharam as portas das maternidades, sequer informaram a paralisação dos serviços para a Comissão Intergestora Bipartite (CIB/PE), na tentativa de solucionar os problemas. É a CIB quem possibilita a articulação, negociação e pactuação entre os gestores municipais e estaduais no que diz respeito às questões do Sistema Único de Saúde do Estado.

Os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Olinda tem obras paralisadas. Se concluídas, seriam mais duas maternidades para amenizar as dificuldades do sistema materno de Pernambuco. Ilustração: João de Lima/LeiaJá 

Luana Cristina, 25 anos, munícipe de Igarassu, sentiu na pele o desprazer da realidade materna da cidade. Ela conta que precisou "rodar" para conseguir ter sua filha. "Eu cheguei aqui (na Unidade Mista de Saúde de Igarassu) com 4 centímetros de dilatação e já em trabalho de parto. Os médicos me examinaram e eu fui encaminhada primeiro para a maternidade de Abreu e Lima. Chegando lá, eles disseram que não iam fazer o meu parto e fui levada para o Tricentenário, em Olinda", recorda Luana. Foi distante da cidade onde mora que nasceu Rhuana Yasmim, hoje com 3 anos de vida.

No Hospital e Maternidade Alzira Figueiredo de Andrade Oliveira, há quase duas décadas que as parturientes da Ilha de Itamaracá só conseguem ter o seu bebê quando estão em período expulsivo - momento em que o corpo trabalha sozinho para o nascimento do feto - sem intervenções externas. 

O coordenador da enfermagem do hospital, Ricardo José da Fonseca, pontua que a possível retomada da maternidade no município já está em pauta na Secretaria de Saúde de Itamaracá. Mas salienta que primeiro o órgão precisa fazer as adequações físicas do hospital que, segundo afirma, está prestes a passar por uma reforma. “Depois a gente entra no mérito das questões técnicas que é montar uma equipe de retaguarda (para a maternidade)”, observa.

Os coordenadores da unidade garantem que há estudos para a retomada da maternidade da Ilha de Itamaracá. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Danutta Brissamtt, coordenadora da média complexidade do hospital de Itamaracá, reforça que no local existe uma equipe médica pronta para atender as gestantes. Depois que a parturiente tem o bebê espontaneamente, ela é encaminhada para a maternidade de referência. “A nossa gestante tem portas abertas na maternidade de Abreu e Lima. As que precisam ser reguladas para outros hospitais, devido às suas causas específicas, são encaminhadas. Nós damos a assistência necessária para que elas possam ter os seus bebês”, garante Danutta.

Crise leva à peregrinação

A médica obstetra e presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Cláudia Beatriz, reforça que existe uma “lógica invertida” no Estado de que as mulheres não conseguem parir nos municípios onde vivem. Beatriz sinaliza que o pedido do sindicato não é que haja maternidade funcionando em todos os municípios, mas que esses serviços sejam regionalizados e as mulheres que residem em determinado território tenham a garantia de seu leito na maternidade de referência.  

“Hoje, a bem da verdade, as mulheres de Pernambuco não tem uma maternidade de referência para parir. O fenômeno é que as cidades, mesmo diante da municipalização da saúde, se desobrigam de fazerem o provimento de assistência ao parto. Estamos vivendo uma crise onde as mulheres peregrinam vários centros de assistência ao parto para conseguir serem atendidas”, acentua Cláudia. 

Antônia Gomes*, 29 anos, mora em Araçoiaba, município que não tem maternidade e fica a 40km de distância do Recife. Há 11 anos, a mulher precisou rodar algumas milhas para conseguir ter o seu bebê. Primeiro, foi levada para a Unidade Mista de Igarassu. Avaliado o seu quadro gestacional, Antônia foi transferida para o Hospital Tricentenário, em Olinda. Por ser uma paciente de alto risco, foi relocada para o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), maternidade que fica no centro do Recife. Só lá conseguiu ficar mais tranquila e alojada - na espera de seu primogênito. Essa dificuldade se repetiu com o segundo filho da jovem, há 3 anos. “Como minha pressão sempre dava 17, eu tinha medo de passar mal no momento em que eles estavam me transferindo. Situação complicada, né?! Era para ter uma maternidade lá (em Araçoiaba), ainda mais quando a gente vive assim, em alto risco”, lamenta a mulher. 

Construção da Maternidade Maria Rita Barradas paralisada no bairro de Sucupira, em Jaboatão dos Guararapes. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

André Soares Dubeux, 2º secretário do Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe), salienta que todos os órgãos públicos envolvidos conhecem o problema, identificam o gargalo, sabem qual a solução, mas elas não são implementadas. 

De acordo com ele, tem meses que 70% dos partos realizados na Maternidade Professor Arnaldo Marques, no Ibura, Zona Sul do Recife, são de mulheres vindas da cidade do Cabo de Santo Agostinho. “O Cabo teria que pagar ao município do Recife os gastos que ele tem com os seus munícipes. O Cremepe afirma categoricamente que há uma desassistência à população, e isso não é por falta de empenho ou colocação de recursos humanos do Estado - é a demanda que é muito grande, amigo (sic). Não tem por que uma pessoa vir de lajedo (Agreste de Pernambuco) para ter o bebê em Recife”, exemplifica o representante do Cremepe.

 Dados da Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife mostram que, atualmente, 30% a 40% dos partos realizados nas maternidades de responsabilidade da prefeitura são de pacientes vindos de outras cidades, sobrecarregando a rede. "O ideal é que as gestantes dos municípios próximos tenham atendimento na maternidade da cidade onde moram, ou na unidade de referência para o seu município", reforça a Secretaria de Saúde do Recife.   

A cidade do Recife é a única que têm 4 maternidades e funcionando, mesmo com a precariedade do serviço. Por ser capital, acaba sofrendo com a demanda do Estado. Ilustração: João de Lima/LeiaJá

Rede Cegonha deveria ajudar

Em 2011, Pernambuco foi o primeiro Estado do Brasil a aderir à Rede Cegonha, ação do Governo Federal - instituída pelo Ministério da Saúde. Na época, o programa previa o fortalecimento da política nacional de atenção integral à saúde da mulher, garantindo a melhoria da qualidade dos diversos serviços de saúde que compunham a rede. Ainda em 2011, a Secretaria de Saúde de Pernambuco afirmou que o projeto buscava implantar ações que garantissem a humanização do atendimento, qualificando o planejamento reprodutivo e a atenção pré-natal. A Rede Cegonha está em funcionamento até hoje em Pernambuco, mas a melhoria na qualidade do atendimento parece que não rendeu frutos. 

A Gerente de Atenção à Saúde da Mulher da Secretaria Estadual de Saúde, Letícia Katz, defende que deve haver uma repactuação dessa rede, para que os problemas sejam diminuídos. “O Estado coordena o processo, mas o gestor municipal tem que assumir a sua gestante, ou seja, tem que haver a contrapartida municipal que não está sendo realizada. A gente não pode simplesmente dizer: ‘gestor, você tem que fazer isso”, salienta Letícia, que aponta o consenso entre a esfera municipal, estadual e federal, já que vem havendo uma redução drástica das maternidades municipais de Pernambuco, onde só se mantiveram as mais ‘robustas’ como as do Recife, cidade que vive uma situação financeira melhor que a maioria das outras.

“Se os municípios estão com dificuldades de recursos e o Estado, com a sua superlotação (das maternidades), também está com dificuldade, quem deveria nos ajudar era a esfera federal que não está fazendo a sua parte”, diz Letícia.

Essa dificuldade para encontrar vaga poderia ser sanada se outros municípios se estruturassem para dar conta da demanda local. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A Gerente de Atenção à Saúde da Mulher aponta que quando foi criada a Rede Cegonha em 2011, o Ministério da Saúde só mandava recursos para o alto risco, não prevendo dinheiro para o risco habitual, deixando todo esse custeio para as cidades, com uma tabela de repasses com os valores defasados de anos.

Procurado para falar sobre, o Ministério da Saúde não pontuou sobre a defasagem dos repasses, informando apenas que o Brasil possui 4.600 estabelecimentos que realizam parto e que juntos possuem mais de 39 mil leitos obstétricos SUS. “O Ministério tem garantido a ampliação do acesso aos leitos por meio da regulação, gerenciado pela gestão local. A pasta informa ainda que foram destinados ao estado de Pernambuco até o momento R$ 2,2 bilhões em recursos com incentivos para a Alta e Média Complexidade.”

Ministério Público de Pernambuco 

O Ministério Público de Pernambuco, por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Saúde (Caop Saúde), garante que tem como uma das suas prioridades de atuação a rede de assistência materno-infantil do estado, em vista dos casos de superlotação das maternidades.

“O fechamento das maternidades tem sido tratado pelo Caop Saúde de forma sistêmica, ou seja, dentro de um contexto regionalizado. Se alguma outra ação se apresentar necessária após a finalização do estudo, como por exemplo a interposição de ações civis públicas ou quaisquer outras medidas, assim aconselhará aos Promotores de Justiça das cidades, na condição de órgão de apoio técnico, deixando claro que o aconselhamento não tem nenhum caráter vinculativo”, salienta o MPPE.

Promotorias em resposta ao Mnistério Público

Paulista

A Promotoria de Saúde do Paulista possui o procedimento administrativo nº2018/253869 em aberto para acompanhar a atenção básica à saúde da mulher. No momento, o MPPE aguarda respostas da gestão municipal em relação às contratualizações com a rede de maternidades da região; as ações de pré-natal voltadas para reduzir os casos de sífilis congênita e sífilis em gestantes no município; as dotações orçamentárias e resultados dos programas Gerar Paulista e Humaniza Paulista; e as medidas que serão tomadas para resolver a falta de obstetras para atender às gestantes de alto risco.

São Lourenço da Mata

A Promotoria de Saúde de São Lourenço da Mata informou que o município possui maternidade no Hospital Petronila Campos. Essa unidade de saúde é fiscalizada como um todo por meio do procedimento administrativo nº15/2018.

Igarassu e Araçoiaba (estão juntos porque a cidade de Araçoiaba não tem Promotoria própria, sendo de responsabilidade da Promotoria de Igarassu)

A Promotoria de Justiça de Igarassu informou que não há procedimento referente à ausência ou fechamento de maternidade nas duas cidades.

Escada

A Promotoria de Justiça de Escada não possui procedimento referente à falta ou fechamento de maternidade no município.

Itamaracá

A Promotoria de Justiça de Itamaracá informou que o município não tem maternidade e que não há procedimento referente a esse assunto.

*Nome fictício

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A maternidade é uma experiência única na vida da mulher, porém, longe de ser um mar de rosas. Além disso, a rotina dos futuros pais muda completamente, tanto durante a gravidez, quanto após o nascimento do bebê. Para ajudar você, que vai passar seu primeiro Dia das Mães este ano, separamos alguns aplicativos que ajudam não apenas durante a gestação, mas também, nos primeiros anos de vida do bebê. Confira:

Babycenter

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O aplicativo Minha gravidez e meu bebê hoje, ou Bab Center - como é conhecido, é sem dúvidas o escolhido da maioria das mães para acompanhar a gestação. Sendo considerado um dos mais completos aplicativos para acompanhamento gestacional, o BabyCenter vem com calendário da gravidez, ideias de receitas, dicas de alimentação, exercícios, saúde, entre outros. A ferramenta também fornece sugestões para lidar com os enjoos e todos os incômodos e sintomas que vêm junto com a gravidez, além de dicas para o primeiro ano da criança.

Gravidez+

Assim como o BabyCenter, o Gravidez+ traz informações sobre os estágios da gestação. Porém, com o aplicativo é possível também ter imagens coloridas e escaneadas do feto, contabilizar o tamanho e peso, além de funcionar como um diário pessoal, com informações da mãe e do bebê. Para os pais e avós que também querem participar da experiência é possível personalizar o app para atender também às demandas dos parentes.

Meu Pré-Natal

Desenvolvido pela Faculdade de Medicina - UFMG é um aplicativo gratuito que traz informações tanto sobre os cuidados na gravidez, quanto no parto e pós-parto. A ideia é fazer com que ele complemente a consulta de pré-natal. Nele é possível tirar dúvidas sobre a gestação com vídeos e mensagens, além de ser possível fazer um plano de parto, em que a futura mãe faz uma espécie de diário, planejando o nascimento do bebê.

Controle da Amamentação Grátis. Diário do bebê

Muitas mães têm dificuldade em controlar corretamente o horário da amamentação, principalmente porque, nos primeiros meses, o intervalo entre as mamadas é menor e exige muito da mãe. Este aplicativo acaba sendo de grande aliado para ajudar por permitir registrar os horários da amamentação no peito, mamadeira, comida sólida e extração de leite. Também é possível salvar trocas de fralda, períodos de sono e os resultados de medição de altura e peso do bebê.

Kinedu: Desenvolvimento do seu bebê

Recomendado para crianças entre 0 e 4 anos, o Kinedu oferece mais de 1.600 atividades de desenvolvimento para fazer com o seu filho. Você pode criar um plano de atividades diário personalizado, customizado às necessidades da criança e não apenas à idade dela. Cada atividade é acompanhada por vídeos curtos e fáceis de acompanhar, mas só podem ser acessadas em toda a sua totalidade fazendo a assinatura premium do serviço.

Bebe+

Após o nascimento do bebê também é possível continuar acompanhando seu desenvolvimento. O Aplicativo Bebe+ promete uma série de atividades diárias, informações sobre brinquedos adequados para cada idade, dicas de recuperação pós-parto, entre outras funcionalidades. Também é há ferramentas para fazer um diário do bebê, tirar fotos personalizadas, colocar o bebê para dormir com áudios relaxantes e registrar o desenvolvimento da criança.

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A Pseudociese, ou gravidez psicológica como é popularmente conhecida, é algo que pode ser desenvolvido em uma a cada 10 mil gestações no mundo. Mesmo sendo algo raro, o desenvolvimento dessa gravidez está muito ligado a dois extremos: quando a mulher quer muito ter um filho, por diversos aspectos e até pressões sociais, ou quando ela tem a gestação como um terror de sua vida.

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A medicina aponta que esse desejo de ter filhos, frequentemente aliado ao medo, pode provocar alterações psicossomáticas de intensidades variadas. De acordo com o psiquiatra e especialista em saúde mental da mulher, Amaury Cantilino, a somatização é quando a mulher produz no corpo alguns conflitos psicológicos, acontecendo assim uma simulação corporal do que seria a gravidez de fato.

“A barriga fica grande, tem alteração nas mamas, a menstruação para e a mulher acredita piamente que está grávida”, explica Amaury. O especialista aponta que, como os sinais clínicos de gravidez estão presentes, a mulher que está passando pela Pseudociese acaba procurando um obstetra que vai realizar o beta HCG, um exame de sangue que confirma ou não a gestação. Neste momento, o profissional tende a perceber que a gravidez “real” não existe, mas sim um fator psicológico que promoveu essas mudanças todas no corpo da mulher.

Muitas vezes a situação (de percepção da gravidez) fica tão intensa que o obstetra, mesmo com o exame (beta HCG) dando negativo, ele solicita uma ultrassom para ter 100% de certeza do que está afirmando”, confirma Cantilino.

A mestre em Saúde Materno Infantil, Eduarda Pontual, explica que não se sabe exatamente o que pode levar uma mulher a desenvolver uma gravidez psicológica. Mas reafirma que os desejos extremos de ter ou não um filho, além da pressão social de imposição do maternal para essas mulheres, realmente podem ser as principais características para o desenvolvimento da pseudociese.

“Nós podemos enquadrar a gestação psicológica como uma doença psicossomática (que tem seu princípio na mente), onde algo emocional desencadeia algo orgânico e esse emocional ativa uma parte do sistema nervoso central, como o hipotálamo, que tem ligação com a questão hormonal do útero e do ovário”, explana.

Mesmo desenvolvendo a pseudociese e sentindo enjoos frequentes, crescimento das mamas,  da barriga e até o desenvolvimento do leite, a mulher não tem alteração no útero.

Eduarda Pontual salienta que a não alteração desse órgão é uma das formas que o médico tem para a confirmação da não gestação, já que no momento em que o ginecologista realiza o “toque”, observa-se que o abdômen está dilatado, mas o útero não aumentou de tamanho.

Último caso de Pseudociese no Brasil

O último caso diagnosticado como pseudociese e amplamente divulgado pela mídia aconteceu no dia 13 de dezembro de 2013, no Hospital da Mulher em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. A paciente de 37 anos chegou a ser encaminhada para a sala de cirurgia e só quando os médicos abriram o ventre da mulher foi que descobriram que o útero estava vazio.

De acordo com reportagens da época, a paciente chegou ao hospital com um comprovante de pré-natal, dizendo que estava em trabalho de parto. O documento apresentado pela mulher mostrava que ela estaria com 41 semanas, ou seja, no limite para que o bebê nascesse. A paciente chegou a ser examinada com um estetoscópio, mas o médico não conseguiu ouvir os batimentos da criança - já que não se tratava de uma "gravidez real". Por isso no momento foi decidido pelo médico que a mulher deveria ser encaminhada para a sala de cirurgia. Só lá descobriu-se que se tratava de uma gravidez psicológica.

Amaury Cantilino ressalva que outros casos podem ter acontecido no Brasil nos últimos anos, mas muitas vezes não se é noticiado.

Com 39 anos e 44 filhos, uma ugandesa diagnosticada com 'ovários grandes' teve seis pares de gêmeos, além de gestações trigêmeas e quadrigêmeas. Ela poderia ter 50 herdeiros, porém, complicações resultaram na morte de seis. Todos moram em um vilarejo a cerca de 50 quilômetros de Campala, capital do país.

A cabelereira e decoradora de eventos, Mariam Nabatanzi, contou que teve sua primeira gestação de gêmeos aos 12 anos, após o casamento. Ela relembrou que nesse período o médico diagnosticou-a com ovários maiores que o comum e recomendou que tomasse anticoncepcionais. Mariam se recusou por conta do risco de problemas de saúde, por isso, a gravidez tornou-se habitual.

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Em uma casa modesta, ela também recolhe sucata para alimentar os herdeiros. "Todo o meu tempo é gasto em prol dos meus filhos, trabalhando para ganhar algum dinheiro", afirmou. Na residência, 12 crianças dormem em beliches de metal, outra parte é distribuída em colchões espalhados pelo chão e outros ainda dormem direto no chão de terra.

Mariam revelou que perdeu a mãe quando tinha apenas três dias de vida. Com o novo casamento do pai, cinco dos seus irmãos morreram envenenados pela madrasta, que colocou vidro triturado na comida. A ugandesa aproveitou uma visita a parentes para fugir, apontou o portal Extra.  Ela contou que também foi abandonada pelo marido há cerca de três anos.

Grávida de 34 semanas, a gestante Taynan Souza teve uma grande surpresa na sala de parto da maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, capital do Piauí. Na última sexta-feira (12), esperando duas filhas, ela descobriu que na verdade ia ter três meninas.

Até o último exame de ultrassom, realizado na própria maternidade, não foi possível identificar que se tratava de uma gestação de trigêmeas. A última bebê só foi descoberta após o nascimento das duas irmãs. " Depois do parto a médica viu os pezinhos", contou a mãe.

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O pai das meninas, o professor de química Wanderson, disse ao G1 que ficou paralisado ao receber a notícia, e explicou o momento. “Ela sorrindo falou: ‘Adivinha!’. Na hora, eu pensei que eram homens. Ela respondeu: ‘não, é que tem mais uma’. Ela passou para o médico, para ele confirmar. Fiquei sem reação”. Izabel e Eloá nasceram com 1,57 kg e 1,54 kg, respectivamente. Enquanto a surpreendente Eloíza, até nasceu mais pesada, com 1,65 kg. 

Feliz com o nascimento, o casal mostra preocupação. Isso por que, além do pai estar desempregado, o casal previa o nascimento de gêmeas. “A gente esperava que [o nascimento] não seria na data que estava marcado, o médico já estava dizendo que poderia vir antes. Mas a gente esperava semanas, né, não mais de um mês. Acho que encerramos por aqui. A casa já está cheia”, finalizou o professor.

Com a suspeita de um tumor no útero, uma mulher foi surpreendida ao descobrir que na verdade estava grávida de cinco filhos, Coincidentemente, o casal - de Chopizinho, no sudoeste do Paraná - descobriu a gravidez no dia cinco de abril. Eles tentavam ter um filho há quatro meses e afirmam que a fecundação foi natural.

As primeiras dores vieram em março e, Anieli Camargo Kurpel, de 24 anos, desconfiava ser uma gestação. Porém, fez exames e o médico informou que poderia ser um cisto no ovário ou até mesmo um tumor no útero. Mesmo medicada para aliviar os incômodos, ela não confiava no diagnóstico. "Você sabe, coração de mãe. Ela decidiu esperar mais um pouco", contou o marido e futuro pai Luis Fernando Araújo, de 33 anos, ao G1.

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As dores continuavam, e durante mais uma consulta, ainda persistia a suspeita de gravidez molar, que ocorre quando a placenta desenvolve um tipo de tumor. Com a possibilidade de perder o útero, dia cinco de abril, veio a surpreendente confirmação que ela estava grávida de quíntuplos. Anieli revelou que ficou assustada ao descobrir, mas a felicidade veio ao ouvir as batidas de cinco corações. "Foi único. Eu senti uma emoção muito grande. Escutar cada coração foi lindo, foi um presente de Deus", contou a mamãe.

A mulher já é mãe de Davi, de 6 anos, de outro relacionamento e, para Fernando, ser pai será uma experiência nova. De acordo com o ginecologista Tiago Wainberg, que realizou a ultrassom, as estatísticas apontam que as chances de uma gravidez de gêmeos são de 3,4%, o que torna rara a gestação de quíntuplos. "É um achado médico, praticamente impossível", finalizou.

Recém-contratada como auxiliar administrativa de um posto de combustível, após realizar consulta, ela recebeu atestado de quatro dias, e foi demitida na volta ao trabalho. Além da preocupação com a saúde dos bebês, os pais contam que terão dificuldades financeiras, já que vão precisar de fraldas, carrinho, berço, roupas e leite quintuplicados.

Tatá Werneck costuma ser bem ativa nas redes sociais e no momento especial em que está vivendo - a gestação de seu primeiro filho -, não poderia ser diferente. Obrigada a fazer um repouso por complicações na gravidez, ela tem aproveitado para divertir os seguidores com comentários e fotos engraçadas a respeito de seu 'estado interessante'.

A humorista está bem no início da gravidez, com cerca de seis semanas, pouco mais de um mês, mas já tem sentido alguns incômodos. O repouso forçado e os enjôos já foram devidamente compartilhados com os fãs, mas não sem perder o bom humor. No último sábado (9), ela publicou uma foto com um balde na cabeça em referência aos enjôos matinais. Já durante o Carnaval, ela fez uma montagem dela mesma bem pequena em uma cama imensa, mostrando como estavam sendo seus dias de folia.

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Além disso, ela se surpreendeu com o aumento repentino dos seios e comemorou o fim do repouso garantindo que ia festejar em uma ilha que, recentemente, ficou bem mais famosa do que já era. "Liberada do repouso! Partiu surubão fake de Noronha". Ela também revelou que está ansiosa para usar a gravidez como desculpa para certas ocasiões: "Doida pra discutir com alguém e falar ‘como é que você tem coragem de falar assim comigo? Eu estou grávida ‘. Tudo bem que eu já fazia isso quando não tava grávida".

 Na próxima sexta-feira (8), data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, o Cinema do Museu, na Zona Norte do Recife, sedia o lançamento do filme ‘Parto Sim!’. O longa tem direção de Katia Mesel, reconhecida como a primeira mulher cineasta de Pernambuco.

‘Parto Sim!’ é baseado na situação das mulheres de Fernando de Noronha que quando engravidam são obrigadas a deixar a Ilha, aos sete meses de gestação, pois não há há no hospital local estrutura para as gestantes darem à luz.

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A princípio, a produção seria um documentário, mas acabou se tornando uma ficção, que conta a história de Lia (Laís Vieira), nativa de Noronha que está entrando na fase final da gravidez e se vê obrigada a deixar a Ilha e ir para Recife, para realizar o parto do seu bebê.

O longa teve pré estreia no Fest Aruanda 2018, na Paraíba, onde foi comemorado os 50 anos de audiovisual da diretora. No Recife, a exibição do filme acontece às 20h e a entrada é gratuita.

 

Serviço

Lançamento do filme 'Parto Sim!'

08 de março | 20h

Cinema do Museu | Museu do Homem do Nordeste (Avenida Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife)

Gratuito

Ticiana Villas Boas, que apresentava no SBT o programa "Bake Off Brasil", voltou a ser notícia no começo desta semana. Marcando presença no velório de Ricardo Boechat, de quem foi companheira de bancada no 'jornal da Band', nesta terça-feira (12), ela surpreendeu as pessoas no local ao surgir grávida.

De acordo com o Uol, Ticiana, casada desde 2012 com o empresário Joesley Batista, está à espera do segundo filho. Mãe do pequeno Joesley, mesmo nome do marido, a jornalista revelou que o caçula irá se chamar Joaquim.

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Longe da TV após os escândalos envolvendo Joesley Batista, alvo de investigações na Operação Lava Jato por supostos pagamentos de propinas pela JBS, Ticiana Villas Boas continua sem previsão de voltar aos trabalhos.

Pelo menos 5,6 milhões de brasileiras não costumam ir ao ginecologista-obstetra, 4 milhões nunca procuraram atendimento com esse profissional e outras 16,2 milhões não passam por consulta há mais e um ano, indicou uma pesquisa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) em parceria com o Datafolha, divulgada hoje (12).

Segundo a pesquisa Expectativa da Mulher Brasileira Sobre Sua Vida Sexual e Reprodutiva: As Relações dos Ginecologistas e Obstetras Com Suas Pacientes, o resultado mostra que 20% das mulheres com mais de 16 anos correm o risco de ter um problema sem ao menos imaginar. Foram entrevistadas 1.089 mulheres de 16 anos ou mais de todas as classes sociais, em todo o país.

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Entre as mulheres que já foram ao ginecologista, seis a cada dez (58%) são atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto 20% passam pelo médico particular e outras 20% têm plano de saúde. Quando questionadas sobre qual especialidade médica é a mais importante para saúde da mulher, 68% citam a ginecologia, principalmente por mulheres que usam atendimento particular ou convênio. Em seguida, mencionam clínica geral e cardiologia.

"Sete em cada dez mulheres têm o ginecologista como seu médico de atenção para cuidar da especialidade e para cuidar da saúde de um modo geral. Não é diferente em outros países. É como se a ginecologia fosse a porta de entrada da mulher para a assistência básica de saúde. É muito comum a mulher que tem problemas que não são propriamente ginecológicos marcar consulta com o ginecologista e ele encaminhar para outro especialista", explicou o presidente da Febrasgo, César Eduardo Fernandes.

O levantamento mostra ainda que nove de cada dez brasileiras costumam ir ao ginecologista - principalmente as que utilizam atendimento particular e convênio. Metade delas vai ao médico, sendo metade uma vez ao ano. Já 2% não têm frequência definida, 5% nunca foram e 8% não costumam ir.

Quando se trata do acesso ao ginecologista entre aquelas que já passaram por consulta, a média da idade para a primeira vez é de 20 anos e os motivos foram a necessidade de esclarecer algum problema ginecológico (20%), a gravidez ou a suspeita dela (19%) e a prevenção (54%). Normalmente quem as motivou a procurar o médico foram mulheres próximas (57%), a mãe (44%) ou mesmo a iniciativa própria (24%).

"Nós entendemos que a razão da primeira consulta não deveria ser por problemas ginecológicos ou gravidez. Acredito que falta da parte dos educadores e dos médicos esclarecer que a mulher deve ir na primeira consulta assim que iniciar seu período de vida menstrual ou até antes disso para entender quais são os eventos de amadurecimento puberal que ela tem para que possa ter noção de como deverá ser a sua habitualidade menstrual, para receber orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis, iniciação sexual, métodos contraceptivos", ressaltou Fernandes.

De acordo com as informações da pesquisa, entre aquelas que não costumam ir ao ginecologista, as razões mais alegadas são ‘não preciso ir, pois estou saudável (31%)’ e ‘não considero importante ou necessário ir ao ginecologista (22%)’. Há ainda aquelas que dizem não ter acesso ao médico ginecologista ou não haver esse especialista na localidade onde residem (12%), ter vergonha (11%), ou não ter tempo (8%).

Relação médico-paciente

Todas as brasileiras entrevistadas (98%) consideram importante que o ginecologista dê acolhimento, realize exames clínicos, dê atenção, aconselhe, passe confiança e forneça informações claras. Nove em cada dez dizem estar satisfeitas com esses atributos em seus médicos.

"Esse é o dado que mais nos envaidece. Os números são extremamente favoráveis à atenção dos ginecologistas. Essa é uma especialidade que precisa ser resgatada, porque ela é fundamental para a boa assistência à mulher. Claro que há especialistas que merecem condenação, mas essa não é a realidade da maioria dos ginecologistas e obstetras", disse o presidente das Febrasgo.

Em uma situação de parto, 89% declararam que se sentiriam seguras com a assistência de um ginecologista/obstetra, percentual que cai para 54% se o atendimento fosse feito por um plantonista, 49% se fosse uma doula, 43% se fosse uma enfermeira e 42% caso o parto fosse acompanhado por uma parteira.

"Existe uma confusão conceitual por parte das pessoas, especialmente da mulher, com relação ao que é uma boa assistência ao parto. Então, ela pede à doula, que não é profissional de saúde, apesar de ser importante para oferecer suporte emocional e físico. Mas a doula não pode fazer o parto. Quem pode fazer o parto é uma enfermeira com formação obstétrica, desde que acompanhada por um médico", disse Fernandes.

Interrupção da gravidez

A pesquisa mostrou ainda que sete a cada dez brasileiras acreditam que a decisão sobre a interrupção da gravidez cabe somente à mulher. Outras 25% disseram que a questão deve ser decidida pelas leis da sociedade. A Febrasgo destacou que não é nem contra nem a favor do aborto, mas luta pela descriminalização.

"Nós entendemos que essa é uma decisão da mulher. E isso está alinhado ao que 70% das mulheres pensam. Nossa legislação é da década de 40 e manda prender a mulher que faz o aborto e qualquer pessoa envolvida em ajudar essa mulher", lembrou o presidente da Febrasgo.

Segundo Fernandes, a orientação da entidade é a de que os médicos não soneguem a informação e orientação sobre os prós e contras no momento em que forem indagados pela paciente que manifestar desejo bem discutido. "Mas a decisão não nos cabe e nem devemos induzi-la a tomar uma ou outra decisão. O problema começa quando ela nos pergunta para onde a encaminhamos porque não temos para onde encaminhar".

Fabiana Justus que está de 30 semanas, o que equivale a seis meses, está esperando as gêmeas que se chamarão Chiara e Sienna. A empresária que está radiante compartilhou uma foto em seu Instagram comemorando as semanas de gestação e ela demonstra estar super ansiosa para ver o rostinho das meninas.

"30 semanas!!!!!! Umbigo já tá querendo sair, aquelas linhas começando a aparecer... transformações de cada fase desse momento mágico! E eu, que nunca fui de postar foto de biquíni, to me achando com esse barrigão hahaha! Féria acabando... agora é hora de voltar pra casa e começar a organizar as coisinhas delas!!! Com muuuuuuita calma e sem muito esforço, pra elas continuarem aqui, na minha barriga até a hora certa de nascer", escreveu na legenda.

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Além da sua própria gravidez, Fabiana ficou super feliz ao descobrir que sua ex-madrasta, Ticiane Pinheiro, também está esperando uma menina. Lembrando que Tici foi casada com Roberto Justus, pai de Fabi, de 2006 até 213, com quem teve Rafaella, de nove anos.

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 A apresentadora Patrícia Abravanel anunciou nesta terça-feira (9), em sua conta no Instagram, que está grávida mais uma vez. Ela contou que está esperando um menino e que ansiava por mais um filho.

"Assim que a Jane nasceu falei para o médico que estaria de volta no próximo ano, falei em fé, externando um desejo do meu coração", escreveu. "Quando a Jane estava com 6 meses, Deus com todo seu amor e generosidade me abençoou novamente!! Estou grávida do meu terceiro filho!!! Sim vou ser mamãe de 3!!!", completou.

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Patrícia já é mãe de Pedro, quatro anos, e Jane, oito meses. Ela é casada com deputado federal Fábio Faria. Com o nascimento do terceiro filho da apresentadora, Sílvios Santos terá o 12º neto.

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Por Lídia Dias

Mãe de Maria Flor, de dois anos, Deborah Secco desabafou sobre a gestação, a qual chamou de 'traumática'. A atriz, que pretende aumentar a família em breve, comentou que teve momentos de insegurança e depressão durante a gravidez.

Em entrevista à Revista Quem, a global falou sobre os medos da maternidade e depressão. "Todo mundo me fala que as gravidezes são diferentes umas das outras, então estou super querendo a segunda. Mas me odiei grávida. Acho que foi isso que desandou a depressão. Odiei tudo: era pesada, não conseguia sentar, não conseguia dormir, não tinha roupa, não conseguia sair, tinha fome e não podia comer", disse.

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Deborah também relembrou da morte precoce da irmã, aos seis anos.  Rezei todos os dias para a minha filha vir com saúde. Tive uma irmã que morreu com 6 anos. Tinha toda essa questão de a minha vida inteira ter lidado com a dor da minha mãe por ter perdido uma filha. Quando fiquei grávida, pensava muito: ‘Será que a minha filha vai nascer saudável?’ Já não tenho uma saúde incrível, sou toda frágil", contou.

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A modelo e digital influencer Gracyanne Barbosa está proibida de engravidar. Casada com o cantor Belo, a morena sempre fala em entrevistas sobre seu desejo de ser mãe, mas o sonho tem que ser adiado por questões contratuais. Agora, ela resolveu explicar a proibição para seu público.

Em entrevista ao programa 'Melhor da Tarde', Gracyanne revelou, finalmente, os motivos que a fazem adiar a maternidade. Trata-se de um contrato que assinou como digital influencer: "Ainda não acabou, ainda estou pribida de engravidar. A gente tem muita vontade, mas vamos esperar alguns anos", revelou. A entrevista completa vai ao ar no próximo domingo (24). 

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Em sua primeira gestação, a apresentadora Sabrina Sato tem passado por alguns 'apertos'. Após ter sido internada, bem no início da gravidez, ela retomou a vida normal, porém, proibida de ter relações sexuais com o noivo, e pai do bebê, Duda Nagle. O casal está em completa abstinência por orientações médicas. 

Quando descobriu a gestação, Sabrina também se deparou com um hematoma subcoriônico, que é um acúmulo de sangue dentro do córion, a membrana entre a placenta e o útero. Ela passou alguns dias internada para reverter o problema e, depois disso, voltou para suas atividades normais.

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Porém, a nova mamãe tem de seguir uma restrição: "Estou com abstinência total. A médica pediu abstinência total. O Duda está sofrendo", disse Sabrina em entrevista ao youtuber Whinderson Nunes.

A 'Japa' também revelou os possíveis nomes para a filha: "Eu gosto de nomes diferentes. Não gosto de nome muito comum", disse ao revelar que um dos nomes cotados é Nirvana. Outras opções estão sendo sugeridas pela família, como Amora e Kira, pedidos de sua mãe. 

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