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O Parlamento da Grécia aprovou o Orçamento do governo do país para 2012. Ele prevê uma redução do déficit fiscal a 6,7% do PIB, de 9% neste ano. As informações são da Dow Jones.

A arrecadação de impostos do governo da Grécia caiu 13,3% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo noticiado hoje pelo jornal local Kathimerini, ressaltando as dificuldades que a administração enfrenta para atingir as metas de redução do déficit orçamentário.

De acordo com o jornal, nos 11 primeiros meses deste ano a arrecadação registra queda de 5% ante o mesmo intervalo de 2010, a 43 bilhões de euros. A meta de receita do governo para 2011 é de 51 bilhões de euros.

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Sob os termos do pacote de resgate fornecido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), originalmente a Grécia deveria registrar um déficit orçamentário de 17,1 bilhões de euros este ano.

Entretanto, a arrecadação de impostos tem caído nos últimos meses e o país adotou uma série de novas medidas de austeridade, enquanto também revisou para cima suas previsões para o déficit. A meta do governo agora é de um déficit de 19,68 bilhões de euros, equivalente a 9% do PIB. As informações são da Dow Jones.

O diretor da agência independente de estatísticas da Grécia, Andreas Georgiou, vai passar por uma investigação criminal sobre acusações de que inflou dados de déficit orçamentário do país, de acordo com reportagem no site do jornal Financial Times publicada hoje.

Se considerado culpado por "trair o interesse do país", Georgiou, diretor da Elstat, pode ser condenado à prisão perpétua. Ele deve se apresentar à promotoria da Grécia por crime financeiro em 12 de dezembro, segundo o FT. Sob supervisão de Georgiou, o déficit orçamentário da Grécia em 2009 foi revisado de 13,4% para 15,8% do PIB. As informações são da Dow Jones.

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O presidente da recém-formada agência de privatizações da Grécia afirmou hoje que os ambiciosos planos do país de levantar 9 bilhões de euros com a venda de ativos no ano que vem são factíveis, mas alertou que o sucesso do projeto vai depender da forma como se desenvolver a crise da dívida da União Europeia (UE). Em entrevista ao jornal Kathimerini, o executivo-chefe do Fundo de Desenvolvimento de Ativos da República Helênica, Kostas Mitropoulos, disse que a meta no ano que vem "será apresentada na prática".

"Eu diria que a meta é factível", acrescentou. "Mas a realidade é que as suposições (para o orçamento) ainda precisam ser provadas. Para que haja vendedores, é preciso ter também compradores". Citando o fracasso do leilão de bônus da Alemanha na semana passada, Mitropoulos disse que "se isso continuar, estou certo de que teremos problemas em encontrar compradores para nossos ativos".

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Para este ano, o governo grego planejava inicialmente levantar até 5,5 bilhões de euros com a venda de ativos e almejava alcançar a meta de 50 bilhões de euros até 2015, considerada por muitos cada vez menos realista. Agora, espera obter apenas 1,8 bilhão de euros neste ano. Mitropulos espera levantar outros 3,3 bilhões de euros com privatizações nos três primeiros meses de 2012. As informações são da Dow Jones.

O ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, alertou no sábado que o país está enfrentando um "perigo mortal" em meio às dificuldades para arrumar suas finanças públicas num cenário de aprofundamento cada vez maior da crise da dívida europeia.

Falando com repórteres, Venizelos instou o país a fazer um esforço nacional "sobre-humano" para garantir que o país saia da crise incólume, mas ele prometeu que a Grécia não precisaria adotar medidas adicionais de austeridade para cumprir com as metas orçamentárias neste ano e no próximo.

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"O país está enfrentando um perigo mortal dentro da Europa que se encontra titubeante e sitiada", ele afirmou. "Para 2011 e 2012, todas as medidas de austeridade já foram aprovadas, contanto que continuemos consistentes, organizados e justos".

O governo grego reconheceu no início de outubro que não conseguirá cumprir as metas orçamentárias que havia prometido aos outros países membros da zona do euro e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2011. O déficit orçamentário agora está sendo projetado para fechar este ano por volta de 9% do produto doméstico bruto, ou 19,68 bilhões de euros, comparado com uma meta prometida de 17,1 bilhões de euros.

Desde então, a Grécia tem adotado medidas adicionais de austeridade para trazer o déficit orçamentário de volta aos trilhos e agora está mirando um déficit de 14,2 bilhões de euros, ou 6,7% do PIB, para o ano que vem. As informações são da Dow Jones.

A Grécia vai precisar do desembolso da sexta parcela de ajuda internacional em dezembro, afirmou hoje Amadeu Altafaj Tardio, porta-voz da Comissão Europeia. Segundo ele, a União Europeia ainda está esperando um compromisso formal, por escrito, dos partidos políticos gregos mostrando que o país vai cumprir as reformas econômicas cruciais para receber a ajuda.

Tardio disse também que o pedido da Hungria por uma possível assistência não menciona um número específico e que a União Europeia está nos estágios iniciais de avaliação de tal pedido, que foi recebido na manhã de hoje. "Nós estamos nos estágios preliminares para avaliar se as condições são atendidas para discutir essa possível ajuda", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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Milhares de pessoas foram às ruas hoje em Antenas para os primeiros protestos populares contra as medidas de austeridade desde a posse do novo primeiro-ministro do país, Lucas Papademos. As manifestações, convocadas pelos dois maiores sindicatos gregos, tinham como objetivo advertir o novo gabinete para que não adote mais nenhum plano de rigor no país, mas perderam intensidade depois da crise política que resultou em ameaças de exclusão da Grécia da zona do euro.

Os protestos de hoje foram realizados no dia em que se celebra o levante estudantil de 1973 contra o regime militar que governou o país entre 1967 e 1974. Entre as palavras de ordem, estiveram o já tradicional "Fora FMI", mas também "Fora União Europeia". A Grécia chegou a ser correr o risco de ser obrigada a abandonar a zona do euro - e por consequência a UE - quando o então primeiro-ministro, George Papandreou, decidiu convocar um referendo para deliberar sobre o último plano de socorro ao país, avaliado em € 130 bilhões, e que resultará no calote parcial de 50% da dívida pública.

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Coincidência ou não, a intensidade dos protestos caiu. Se nas últimas greves gerais, realizadas em outubro e novembro, a praça central de Atenas foi transformada em campo de batalha entre a polícia e os manifestantes, hoje houve poucos enfrentamentos. Houve disparos de bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes que atiravam pedras nas tropas de choque ou queimavam lixeiras no caminho a passeata. O Ministério do Interior mobilizou 7 mil agentes para controlar a multidão, mas o número de pessoas também caiu - os números variaram entre 7 mil, segundo as autoridades, e 27 mil, segundo os organizadores.

Enquanto os manifestantes voltavam às ruas, o gabinete de Papademos buscava acordos sobre a aplicação do plano de austeridade. Fortalecido pelo voto de confiança de 255 dos 300 deputados, aprovado na quarta-feira, Papademos tem como primeiro desafio chegar a um acordo com o sistema financeiro sobre as modalidades do corte da dívida, que deve recuar de 160% a 120% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. As discussões vêm sendo comandadas pelo ministro da Economia, Evangelos Venizelos, e pelo presidente da Agência de Gestão da Dívida Pública (PDMA), Petros Christodoulou. Os bancos são representados pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF), dirigido por Charles Dallara.

A proposta inicial da Grécia prevê a troca de um total de € 200 bilhões em títulos soberanos gregos, com desconto de 50%. Segundo o jornal Kathimerini, para cada obrigação atual com valor de € 100 seria emitido um novo título, com valor de € 40, € 35 ou € 30. A diferença até os 50% seria saldada em dinheiro no vencimento da obrigação antiga. Já o IIF proporia, entre outras alternativas, o desconto de 50% sobre um total de € 141 bilhões em dívidas, por meio da troca dos papeis antigos por novos com validade de 22 anos e juros de 7%. No total, o corte oferecido pelos credores chegaria a € 94,5 bilhões.

Além de buscar o acordo com os bancos o, o governo de Papademos precisa encontrar novas fontes de receita para cumprir as metas de déficits acertadas com a UE. O desafio ficou ainda maior depois que a previsão de receitas com as privatizações caiu hoje de € 5 bilhões para € 1,3 bilhão em 2011. Do cumprimento de metas de redução do déficit depende a liberação de € 8 bilhões em empréstimos de Bruxelas e do FMI, que precisam ser transferidos para Atenas até 15 de dezembro. Do contrário, o país pode entrar em moratória.

O ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, disse hoje que o novo governo do país deve fazer tudo para evitar um default. "O governo tem um mandato específico, um prazo fixo. O mandato, como concordamos, é para completar a implementação da decisão de 26 de outubro", disse Venizelos a deputados no parlamento grego.

A prioridade foi tomar as medidas necessárias para receber a sexta tranche, de € 8 bilhões, do primeiro resgate, disse o ministro. "A questão se evitamos a falência deve receber uma resposta positiva, mas, para respondê-la, precisamos fazer tudo o que é exigido imediatamente, agora (...) para receber a tranche antes do dia 15 de dezembro. Enquanto todas exigências legislativas foram alcançadas, as políticas também precisam ser", afirmou Venizelos, referindo-se às exigências da União Europeia (UE) de uma carta de comprometimento com o programa por parte dos líderes gregos.

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Os fundos do novo resgate de € 130 bilhões e os detalhes do que deve ser trabalhado entre a Grécia e a troica de credores oficiais (UE, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) manteriam o país na virada do ano, disse o ministro. "A próxima tranche (de fevereiro de 2012) não é de € 8 bilhões, mas acima de € 80 bilhões, sendo € 30 bilhões para recaptalização dos bancos, sem o que não podemos organizar o PSI (envolvimento do setor privado)", disse. Além disso, o país precisa de € 15 bilhões em março para pagar o vencimento de bônus, assim como € 15 bilhões para incentivar a liquidez de mercado.

Venizelos anunciou que o rascunho do orçamento de 2012 será levado à votação no parlamento na sexta-feira e refletirá um movimento para alcançar o superávit primário. Ele também afirmou que o novo orçamento seria testemunho dos efeitos benéficos do PSI sobre os custos da dívida.

Ele expressou preocupação sobre os desdobramentos na Itália e na zona do euro. "Neste momento, dois países com mais de 40% do total da dívida da zona do euro estão sendo alvo", acrescentando que houve um "mal-estar" sobre o progresso na finalização do fundo de resgate transitório da zona do euro, a Linha Europeia de Estabilidade Financeira (EFSF, em inglês), e seu mecanismo permanente de resgate, o Mecanismo Europeu de Estabilidade. As informações são da Dow Jones.

Os gregos aprovam a nomeação de Lucas Papademos como primeiro-ministro do país e demonstram seu apoio ao novo governo de coalizão que ele lidera, segundo várias pesquisas de opinião divulgadas neste domingo.

De acordo com três pesquisas diferentes, a escolha de Papademos - ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) - foi considerada um passo positivo por três quartos dos gregos. As pesquisas mostraram que entre 72,9% e 79,1% acreditam que a nomeação dele foi ou um passo "positivo" ou "provavelmente positivo" para o país.

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Uma das pesquisas, na edição de domingo do jornal To Vima, também mostrou que 78% acreditam que a criação do novo governo de coalizão foi uma medida positiva, e outra pesquisa no RealNews mostrou que 61,7% pensam assim.

As pesquisas foram divulgadas apenas dois dias depois de Papademos e seu novo gabinete terem assumido o poder, encerrando uma crise política grega de 11 dias que forçou o primeiro-ministro George Papandreou a renunciar, abalou os mercados financeiros da Europa e levantou dúvidas sobre o futuro do país na zona do euro. As informações são da Dow Jones.

O novo primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papademos, tomou posse hoje juntamente com os ministros nomeados para seu gabinete de governo, em uma cerimônia no palácio presidencial. Dos 16 ministérios, apenas três não estão mais nas mãos do Partido Socialista (Pasok), do ex-premiê George Papandreou. Mesmo assim, é a primeira vez desde que a Grécia retornou à democracia, em 1974, que os dois principais partidos de oposição concordaram em formar um governo de união.

O ministro de Finanças, Evangelos Venizelos, foi mantido no cargo e continuará também como vice-primeiro-ministro. O partido Nova Democracia, principal força da oposição, ficou com os ministérios de Relações Exteriores e Defesa, enquanto o nacionalista Laos também ganhou um posto no primeiro escalão do governo.

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Apesar do avanço político, o governo ainda enfrentará grandes desafios. O país continua em uma forte recessão, o nível de desemprego está perto de máximas históricas e a administração só tem dinheiro para se manter até meados do mês que vem. A primeira tarefa será conseguir a liberação da sexta parcela do primeiro pacote internacional de resgate que a Grécia recebeu, de 8 bilhões de euros.

Após isso, o governo precisará aprovar e implementar as duras medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais em troca do segundo pacote de resgate. Também será preciso conversar com os credores privados sobre o plano para aplicar um desconto (haircut) de 50% no valor dos bônus gregos.

O que não está claro é como o povo grego, cada dez mais descontente, vai receber o novo governo, tendo em vista as difíceis políticas que a administração precisará implementar. "Eu acredito que o povo vai ter uma curta lua-de-mel com o governo, mas depois começará a fazer exigências", diz Panagiotis Petrakis, chefe do departamento de economia da Universidade de Atenas. As informações são da Dow Jones.

O euro atingiu a máxima intradia de US$ 1,3706 em meio à diminuição das preocupações com a questão da dívida da Itália. Além disso, na Grécia, o novo primeiro-ministro, Lucas Papademos, nomeou um novo gabinete, que terá a tarefa de implementar as medidas do pacote de resgate de 130 bilhões de euros oferecido pelo país.

A recuperação do euro veio à medida que "o caos político na Itália e na Grécia deu lugar à esperança de que os dois governos (...) sejam capazes de aprovar as difíceis reformas necessárias para evitar uma escalada da crise de dívida do bloco, que já dura dois anos", comentou Omer Esiner, da Commonwealth Foreign Exchange.

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Às 13h20 (pelo horário de Brasília), o euro subia para US$ 1,3685, de US$ 1,3617 no fim da tarde de ontem. As informações são da Dow Jones.

A Bovespa deve ter um pregão parecido com o da véspera, o que significa que, depois da abertura em alta e da manhã firme, deve perder o fôlego ao longo do dia. O fato de ser feriado na terça-feira no Brasil e o final de semana reservar emoções na Itália devem levar muitos investidores a realizar operações intraday, preferindo não passar o final de semana comprados. O Ibovespa abriu em alta e operava, às 11h25, com ganho de 1,48%, aos 58.172 pontos.

Ontem, depois de um início promissor, à tarde o ritmo foi enfraquecendo e, no final, o Ibovespa recuou 0,40%, para o menor nível desde 26 de outubro passado (57.143,79 pontos). Hoje, é feriado do Dia do Veterano nos EUA e, embora as bolsas por lá funcionem, o volume deve ser mais enxuto. O mesmo pode acontecer no Brasil, segundo os especialistas.

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A avaliação pela manhã é de que o clima está mais tranquilo na Europa, onde o Senado da Itália aprovou a lei do orçamento de 2012, que deve seguir agora para votação final na Câmara Baixa do Parlamento, amanhã. Concluído esse processo, estará aberto o caminho para que o primeiro-ministro Silvio Berlusconi renuncie, caso ele cumpra com o prometido no início da semana. A expectativa é de que Mario Monti assuma o cargo, formando um governo técnico que deverá implementar medidas austeras para restaurar a estabilidade do país.

Também técnico será o governo de Lucas Papademos na Grécia. Ele assume o cargo de primeiro-ministro do país nesta sexta e já avisou que o novo governo terá um mandato específico para implementar o novo plano de ajuda da União Europeia, no valor de 130 bilhões de euros.

Hoje é o penúltimo dia para a divulgação dos balanços do terceiro trimestre e a agenda está carregada. Um dos principais destaques é Petrobras, que anuncia seus números depois do fechamento do mercado. Os especialistas ouvidos pela Agência Estado acreditam que a petrolífera entregará seu menor lucro líquido trimestral dos últimos anos, de R$ 5,418 bilhões, na média das previsões. Isso pode influenciar o comportamento dos papéis ao longo do dia, embora os especialistas acreditem que o resultado já tenha sido precificado.

A Bovespa quase se rendeu à melhora externa, porque a euforia ficou contida ao período matutino: à tarde, o índice à vista foi perdendo o fôlego e não só não conseguiu sustentar os 58 mil pontos readquiridos logo no início dos negócios, como acabou virando para baixo na hora final. O setor financeiro foi destaque de baixa, em meio às preocupações com os desdobramentos da situação italiana.

O Ibovespa fechou a sessão com queda de 0,40%, aos 57.321,81 pontos, menor nível desde 26 de outubro passado (57.143,79 pontos). Na mínima, registrou 57.294 pontos (-0,44%) e, na máxima, os 58.314 pontos (+1,33%). No mês, acumula perda de 1,74% e, no ano, de 17,29%.

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Embora a Grécia tenha escolhido seu novo primeiro-ministro (Lucas Papademos) e a Itália tenha conseguido atrair boa demanda a seu leilão de títulos hoje, e pago menos do que 7% de yield, a situação na Europa ainda é bastante delicada, o que justifica a volatilidade das ações. A expectativa é de que medidas de austeridade sejam aprovadas até sábado na Itália e que Silvio Berlusconi renuncie até domingo. De todo modo, passado esse imbróglio, os novos dirigentes têm de se debruçar sobre soluções que tirem os países do olho do furacão e, no caso da Itália, que impeçam a crise de se espalhar para o restante do bloco.

As bolsas europeias não tiveram um fechamento uniforme, mas a Bolsa italiana subiu (0,97%, aos 15.218,34 pontos). Nos Estados Unidos, as bolsas avançaram também sustentadas por bons indicadores. Às 18h16, o Dow Jones subia 0,83%, o S&P avançava 0,70%, e o Nasdaq operava estável. Foi registrada queda nos pedidos de auxílio-desemprego (a previsão era de alta) e redução inesperada no déficit comercial.

Na Nymex, o contrato do petróleo para dezembro subiu 2,13%, a US$ 97,78 o barril. No Brasil, Vale ON, -0,60%, Vale PNA, -0,43%, Petrobras ON, +1,08%, e Petrobras PN, +0,23%. No setor financeiro, Bradesco PN, -1,89%, Itaú Unibanco PN, -1,04%, BB ON, -1,09%, e Santander unit, -0,95%.

O presidente da Grécia, Karolos Papoulias, confirmou hoje, em comunicado, que o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos foi nomeado primeiro-ministro do país. Segundo o comunicado, o novo governo será empossado amanhã, às 10h (horário de Brasília).

O comunicado diz que o novo governo será responsável por aprovar o recente plano de resgate de 130 bilhões de euros oferecido ao país e implementar decisões relevantes. As informações são da Dow Jones.

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O presidente do Parlamento da Grécia, Fillipos Petsalnikos, será nomeado primeiro-ministro interino ainda hoje, após a renúncia de George Papandreou, segundo altas autoridades do governista Partido Socialista (Pasok).

Petsalnikos, de 61 anos, é um próximo aliado de Papandreou e era um dos principais defensores da ideia de realizar um referendo no país sobre a aceitação de um segundo pacote internacional de resgate.

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O atual ministro de Finanças, Evangelos Venizelos, vai continuar no cargo, além de ser também o vice-primeiro-ministro. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, pediu hoje que os partidos rivais do país trabalhem juntos, enquanto se preparava para entregar o poder a um governo interino. Em comentários gravados à televisão, Papandreou disse que o novo governo terá de garantir o novo acordo de ajuda de 130 bilhões de euros e avançar nas reformas econômicas. A fala foi veiculada enquanto o premiê estava prestes a começar uma reunião com o presidente Karolos Papoulias, na qual ele deve entregar o cargo e abrir caminho para o sucessor.

Ainda que não tenha sido formalmente nomeado, Papandreou deve apontar o atual presidente do Parlamento, Filippos Petsalnikos, como líder do novo governo. A principal sigla da oposição, Nova Democracia, aprovou o nome do candidato, segundo a emissora de TV estatal NET.

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Papandreou e o líder do Nova Democracia, Antonis Samaras, concordaram no domingo com um governo de coalizão. Mas disputas internas desde então atrasaram várias vezes o anúncio do novo primeiro-ministro e do gabinete. Um encontro dos dois líderes, junto com outras lideranças políticas, deve ocorrer na mansão presidencial a partir das 15h (horário de Brasília) de hoje, quando deve então ser anunciado o novo primeiro-ministro. As informações são da Dow Jones.

A pressão política aumentou nesta quarta-feira sobre os dois maiores partidos da Grécia, o governista Socialista (Pasok) e o opositor Nova Democracia, para que eles concluam as negociações para a divisão de poder e a formação de um governo de transição, além de nomearem um primeiro-ministro interino para governar o país balcânico até as eleições de fevereiro. O premiê demissionário, George Papandreou, deverá ter nova reunião com o presidente grego no final da tarde de hoje, sinal de que um acordo pode estar no horizonte.

"A solução está toda nas mãos de Papandreou. Nenhum atraso a mais é concebível. Precisamos finalizar isso", disse um comunicado da Nova Democracia. Mais cedo, o porta-voz do governo, Angelos Tolkas, disse que um novo governo será anunciado mais tarde nesta quarta-feira. Mas ele não deu indicações de quem será o premiê e declarações parecidas foram feitas ontem, de que a Grécia teria um novo premiê e um novo governo na terça-feira.

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O novo governo terá a missão de assegurar para a Grécia o segundo pacote de socorro ao país, de € 130 bilhões (US$ 179 bilhões) e também da implementação de medidas de austeridade ainda mais duras que as exigidas no primeiro pacote. A implementação do acordo também garantirá a liberação de uma tranche de € 8 bilhões, sem os quais a Grécia entrará em moratória até o final de dezembro. Além da União Europeia, o segundo pacote envolve recursos dos detentores de bônus do governo grego, que concordaram com um perdão de 50% na dívida.

As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, e o líder da oposição no país, Antonis Samaras, podem escolher o presidente da Corte de Justiça Europeia, Vassilis Skouris, como primeiro-ministro interino do novo governo de coalizão, afirmou a rede de televisão SKAI. Segundo a reportagem, o anterior favorito ao cargo, o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos já não está sendo considerado, depois de surgirem objeções do ministro de Finanças, Evangelos Venizelos.

Papandreou deverá anunciar oficialmente sua renúncia hoje, para pavimentar o caminho para um governo interino que implementará as regras do plano de resgate de 130 bilhões de euros oferecido ao país. Em seguida, serão realizadas novas eleições na Grécia.

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No domingo, Papandreou e Samaris, líder do partido Nova Democracia, chegaram a um acordo para formar um governo de coalizão. No entanto, divergências desde então adiaram repetidamente o anúncio do novo primeiro-ministro e do novo gabinete. As informações são da Dow Jones.

Um funcionário do governo da Grécia disse na noite desta terça-feira que a composição do novo governo interino do país será anunciada na quarta-feira.

As informações são da Associated Press.

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O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, deve nomear ainda hoje o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos como líder do novo governo interino, segundo disse um membro do partido governista Pasok. O anúncio oficial sobre a nomeação de Papademos deve ocorrer mais tarde, após dias de negociação entre os socialistas do Pasok e o Nova Democracia, PR incipal força da oposição. Papademos era o nome mais cogitado, mas ontem surgiram alguns empecilhos, porque o economista estabeleceu algumas condições para aceitar o cargo.

"Papandreou está se reunindo com Papademos e muitas das exigências foram atendidas", disse a autoridade do Pasok. "A menos que haja um rompimento de última hora, eu acredito que Papademos será o primeiro-ministro interino", acrescentou.

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Outros nomes, entretanto, também foram levantados e permanecem na mesa de negociação, incluindo o ombudsman da União Europeia, Nikiforos Diamantouros, e o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Panagiotis Roumeliotis, que foi chamado de volta para Atenas. "Se houver uma mudança de última hora, um desses outros pode se tornar primeiro-ministro", afirmou a autoridade. As informações são da Dow Jones.

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