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A polícia de Paris deteve cinco ativistas do Greenpeace nesta segunda-feira depois de eles tentarem afixar em uma ponte sobre o Rio Sena cartazes e banners que exigiam o fim do uso da energia nuclear, informou a ONG.

Cerca de dois terços da matriz energética da França é de fonte nuclear, o que faz do país o maior consumidor desse tipo de energia do mundo. Nesta semana, o tema entrará em discussão no Parlamento francês.

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Os ativistas fizeram o protesto em uma ponte próxima à Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento do país. Os banners mostravam uma foto do presidente François Hollande e sua promessa de campanha de reduzir a dependência da França da energia nuclear em 50% até 2025.

Um projeto de lei sobre energia nuclear foi aprovado na semana passada pelo Senado, mas não fez qualquer referência ao prazo prometido por Hollande. No entanto, a Assembleia Nacional aprovou o calendário e agora representantes de cada uma das câmaras vão trabalhar para acertar os detalhes da legislação. Fonte: Associated Press.

Um grupo de aproximadamente 60 índios e ativistas do Greenpeace realizaram nesta quinta-feira (27) um protesto no Rio Tapajós, no Pará, contra a construção da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, prevista para ser a primeira grande hidrelétrica do rio.

Pedras foram usadas para formar a frase "Tapajós Livre" nas areias de uma praia às margens do rio, nas proximidades de Itaituba, município que fica a cerca de 70 quilômetros do local previsto para ser erguida a barragem.

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Os ativistas afirmam que, ao todo, o plano do governo prevê cinco hidrelétricas na região. São Luiz, com 8.040 megawatts, está com seu processo de licenciamento em andamento no Ibama. No dia 17 de setembro, o governo chegou a anunciar que o leilão da usina seria feito ainda neste fim de ano. No dia seguinte, porém, o Ministério de Minas e Energia voltou atrás e cancelou oficialmente o plano.

São Luiz inundaria uma das regiões mais preservadas da Amazônia. Para abrir espaço à construção da usina, o governo já reduziu a área de florestas protegidas na região. Foi uma saída para driblar a lei, que proíbe construção de hidrelétricas em casos onde haja impacto direto a unidades de conservação ambiental.

A organização não-governamental Greenpeace exortou importadores de madeira de países como a França e a Bélgica a suspenderem as compras de matérias-primas provenientes da Amazônia. O grupo ambientalista acusa os produtores de madeira do Brasil de fraudar documentos que garantem a legalidade do abate de árvores. As autorizações são um pré-requisito para o ingresso da madeira na Europa.

De acordo com o relatório divulgado pela ONG nesta quinta-feira (15), em Paris e no Rio, madeireiras brasileiras manipulam planos de manejo com o objetivo de "lavar" a origem ilegal do produto, extraído de reservas ambientais que deveriam ser conservadas. Os desmatadores mentiriam sobre número de espécies raras e da altura das árvores em áreas de preservação, fraudando os inventários florestais. Com os documentos em mãos, é possível exportar madeira para a Europa obedecendo o novo quadro regulamentar do bloco econômico, que desde março de 2013 exige a traçabilidade da madeira. Na prática, 78% da madeira exportada entre agosto de 2011 e julho de 2012 teria origem ilegal.

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"A investigação que fizemos prova que os importadores não fizeram o que a legislação europeia exige, o Deal Diligence. Os documentos podem corresponder a madeira ilegal", disse ao jornal "O Estado de S. Paulo" Jérôme Frignet, coordenador da campanha Florestas do Greenpeace na França, que reclamou da inação do poder público no Brasil e na Europa. "A legislação europeia considera que o Brasil não é um país de risco. Mas a documentação que em teoria legaliza a madeira importada pode facilmente ser burlada."

O Greenpeace anunciou ter protocolado uma denúncia no Ministério Público do Pará, na Secretaria de Meio Ambiente do mesmo Estado e no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além disso, a ONG exortou os governos da França e da Bélgica, os dois maiores importadores europeus de madeira do Brasil, a aprimorar os mecanismos de controle sobre a madeira extraída da Amazônia.

"A indústria da madeira colocou em prática muitas técnicas para transportar e vender madeira abatida ilegalmente graças a documentos oficiais. A partir de então os importadores não podem ter certeza sobre a legalidade da madeira que eles compram", afirmou à agência de notícias belga Jonas Hulsens, responsável pela campanha no Greenpeace da Bélgica.

A divulgação do relatório, realizado a partir de dois anos de investigação, segundo a ONG, veio acompanhada do lançamento de uma campanha "Chega de madeira ilegal", contra o tráfico na Amazônia.

A polícia holandesa prendeu cerca de 30 ativistas do Greenpeace, incluindo o capitão do navio Rainbow Warrior do grupo, em meio a uma tentativa de evitar que um petroleiro russo carregasse petróleo do Ártico.

"O capitão foi preso e o navio está sendo levado para outro lugar", disse o porta-voz da polícia Roland Eckers, acrescentando que outras 30 foram presos por invasão e por utilizar botes infláveis para evitar que o navio russo atracasse no porto de Roterdã. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nesta terça-feira (22), dia em que é comemorado o Dia da Terra, a Apple divulgou em jornais como o The Guardian e o Metro, um anúncio em prol do meio ambiente. Em letras garrafais a companhia de Cupertino afirma: “Existem algumas ideias que nós queremos que todas as empresas copiem”.

O anúncio é na verdade uma continuação de uma ação pelo Dia da Terra, iniciada na última segunda (21) com um vídeo narrado por Tim Cook, CEO da Apple. No clipe, o executivo afirma que os produtos da Apple, assim como suas embalagens menores, sistemas de reciclagem e centros de processamento, são iniciativas voltadas para a preservação do meio ambiente.

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“Temos um longo caminho pela frente e muito para aprender. Mas agora, mais do que nunca, vamos trabalhar para deixar o mundo melhor do que encontramos e criar ferramentas que inspirem os outros a fazerem o mesmo”, diz Tim Cook no vídeo.

Em relatório divulgado recentemente pelo Greenpeace, a Apple foi uma das grandes companhias tecnológicas a aparecer como uma das incentivadoras de uma "internet limpa". Segundo a organização ambiental, a companhia de Cupertino tornou-se a 1ª a usar 100% de energias renováveis ​​para alimentar servidores de armazenamento, no caso o iCloud.

Confira abaixo o vídeo narrado por Tim Cook:

O Greenpeace realizou um ato na manhã desta terça-feira (15) para lançar uma nova campanha direcionada à indústria automobilística contra a emissão de gases estufa. A organização fez o "lançamento" de um carro da Idade da Pedra em alusão à falta de investimentos em tecnologias mais modernas para que os carros consumam menos combustíveis no Brasil. A ação aconteceu na estação Vila Olímpia da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na zona sul de São Paulo. Ativistas vestidos de homens das cavernas convidavam os pedestres a fazer um test-drive no "veículo" ao lado de uma tenda com o nome de três das montadoras que mais vendem carros no País: Volkswagen, Fiat e Chevrolet.

Na semana passada, uma pesquisa do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro Clima) da Coppe/UFRJ, encomendada pelo Greenpeace mostrou que, se o Brasil adotasse as mesmas metas de eficiência energética impostas à indústria de veículos na Europa, as emissões de gás carbônico poderiam ser 10% menores do que eram em 2010 - mesmo que o País tivesse o dobro de carros do que tem hoje.

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O estudo fez uma estimativa de qual será a emissão da frota nacional de veículos leves dentro dos padrões de eficiência energética estipulados pela legislação brasileira e levando em conta as premissas do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), que dá incentivos fiscais para montadoras que melhorarem a eficiência energética de seus veículos até 2017.

A ativista ambiental Ana Paula Maciel, que ganhou destaque internacional após ser presa na Rússia durante protesto do Greenpeace, posou nua para a edição de abril da Playboy. A revista, que traz Ana Paula com fotos sensuais em meio à natureza, deve chegar às bancas de todo o Brasil nesta terça-feira (8).

As imagens foram feitas no dia 22 de março pelo fotógrafo André Sanseveriano, num pedaço de floresta em Cotia, no interior de São Paulo. Na edição de março da Playboy, uma foto da gaúcha de biquíni já havia sido publicada na revista. Na ocasião, o ensaio foi realizado em Maringá, no Paraná.

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No dia 19 de setembro, Ana Paula Maciel integrou o grupo de ativistas que foram presos após tentarem escalar uma plataforma e protestar contra a exploração de petróleo no Ártico. O grupo acabou detido pela polícia russa, mas todos os ativistas já estão em liberdade.

Em um relatório divulgado nesta quinta-feira (3) pelo Greenpeace, as grandes companhias de tecnologia foram analisadas pelo seu uso de energia renovável. Entre as que ganharam destaque estão a Apple, Google e Facebook. Segundo a organização, estas três empresas estão criando uma “internet limpa”.

“Não é nenhum segredo que estamos consumindo coisas sujas online. Muitos dos nossos cliques e as ações ainda estão sendo alimentadas por energia suja. Então, como você pode ficar clicando com a consciência limpa? Algumas das maiores e mais inovadoras empresas da internet estão capacitando seus centros de dados com energia limpa e sustentável. Juntos, podemos incentivar o resto de nossas plataformas preferidas para fazer o mesmo”, explica o Greenpeace.

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Segundo o relatório, a Google foi pioneira no uso de acordos de compra de energia eólica para fornecer eletricidade para os serviços como Gmail e YouTube. O Facebook, por sua vez, se esforçou para alimentar o seu centro de dados também com energia limpa – com um investimento de US $ 1,9 bilhão. Já a Apple tornou-se a 1ª companhia a usar 100% de energias renováveis ​​para alimentar servidores de armazenamento, no caso o iCloud.

Em contraponto, empresas como a Netflix, Linkedin, Pinterest, Twitter, Tumblr e a Amazon Web Services foram apontadas com cotação negativa no relatório. Além disso, a Microsoft e a Yahoo foram citadas no levantamento como companhias que ainda estão no caminho para se tornarem verdes. Ao todo, o Greenpeace investigou 300 gigantes da tecnologia.

O relatório completo (em inglês) pode ser acessado através deste link.

Militantes do Greenpeace entraram em centrais nucleares ou protestaram em suas imediações nesta quarta-feira em seis países europeus para pedir o fechamento dos reatores mais antigos.

A organização de defesa do meio ambiente pediu aos governos destes países que, ao invés de prolongar o uso dos reatores além do prazo inicialmente previsto, "passem a investir em energias limpas e seguras".

De acordo com o Greenpeace, 66 dos 151 reatores em funcionamento na Europa têm mais de 30 anos, 25 mais de 35 anos e sete foram inaugurados há mais de 40 anos.

Os protestos aconteceram na Espanha, França, Bélgica, Suécia, Suíça e Holanda.

Nas prisões da Rússia, a bióloga brasileira Ana Paula Maciel experimentou a sensação de perder a liberdade pela terceira vez por participar de protestos do Greenpeace. Em 2006, Ana Paula ficou presa alguns dias em São Cristóvão e Nevis, no Caribe, e saiu mediante pagamento de multa, pelo Greenpeace. Naquele mesmo ano, ficou detida algumas horas em Santarém (PA). Mesmo com esses episódios em suas atividades, ela não pensa em parar e conta com o apoio da família, que a esperou com uma faixa com a frase "Ana Paula Maciel, a nossa Porto está mais Alegre com teu retorno. Te amamos".

Sabendo do que Ana Paula gosta, o pai, Jaires Maciel, advogado, de 57 anos, a esperou com uma orca de pelúcia. "Eu sei que ela quer ir para a Nova Zelândia fazer campanha pelas orcas", disse. "Com certeza, ela vai, porque quando quer ela faz." Jaires Maciel mostrou-se orgulhoso pela militância da filha. "Eu fico feliz porque para os filhos a gente sempre deseja felicidade", afirmou.

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A irmã, Telma, admitiu que a família às vezes fica com medo das aventuras da Ana Paula, mas compreende e apoia a irmã. "Entendemos que é a vida dela e que quando acha que tem que se arriscar, ela se arrisca mesmo", afirmou. A mãe, Rosângela, motorista de transporte escolar, destacou a repercussão do caso como positiva por chamar a atenção para o degelo do Ártico e mostrou-se preparada para quando Ana Paula partir para uma nova missão.

"Vou dizer 'Vai, que eu fico rezando por ti'", previu, reiterando que sempre soube que criaria os filhos para o mundo e não para ela própria. "Existem perigos, sim, mas lá e cá", comparou. "Se todo o mundo fizesse um pouquinho, como fazem os ativistas, nosso planeta estaria melhor." O reencontro da ativista com a família não tem roteiro preestabelecido. Nem mesmo o que fariam no almoço, ao deixar o aeroporto, estava programado. O que é certo, disse Rosângela, é que Ana Paula descansará e escolherá o que quer fazer neste domingo, 29, e no ano-novo.

Ana Paula Maciel, a bióloga do Greenpeace que ficou dois meses presa e depois mais 40 dias sob custódia do governo russo, voltou enfim neste sábado, 28, ao Brasil. Ela desembarcou às 7h05, vinda de Frankfurt, em São Paulo.

Ainda atordoada da viagem, que levou 12 horas, Ana Paula posou para os fotógrafos com um urso polar de pelúcia e uma bandeira com a frase "salve o Ártico" estampada. Ela falou com a imprensa, que a aguardava no aeroporto de Guarulhos, e disse que o voo foram as "12 horas para sua liberdade".

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"Foram 12 horas de viagem no avião da minha liberdade. Eu passei tantas vezes 12 horas na solitária que 12 horas no avião foi barbada dessa vez", lembrou a bióloga ao desembarcar. Ela deixou a Rússia cem dias após a realização de um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico que levou à prisão de 28 ativistas e dois jornalistas, em 19 de setembro.

A bordo do navio Artic Sunrise, eles haviam se aproximado de uma plataforma de petróleo empresa Gazprom e tentado colocar uma faixa no local. Na época, o Greenpeace alegou que o protesto foi pacífico e que o navio estava em águas internacionais. Ana Paula garantiu que, apesar do desgaste da prisão, o protesto valeu a pena. "Muitas mais pessoas sabem os problemas que estão acontecendo no Ártico e a gente (do Greenpeace) vai continuar denunciando. Continuar mostrando", afirmou.

Acusações

A promotoria russa acusou os ativistas de pirataria, o que podia gerar até 15 anos de prisão. Depois a acusação foi aliviada para vandalismo, que poderia levar a 7 anos de prisão. Por causa da reação internacional, os "30 do Ártico", como ficaram conhecidos os 28 ativistas e dois jornalistas detidos, começaram a ser libertados em 20 de novembro.

Ana Paula foi a primeira a sair da prisão e obteve o visto para regressar ao Brasil na sexta-feira, 27. "A minha vida mudou, foi uma tremenda injustiça o que aconteceu, uma tentativa frustrada de calar os protestos pacíficos e a liberdade de expressão", declarou no desembarque em São Paulo nesta sexta. "Recebi a anistia por um crime que eu não cometi e espero que o mundo tenha aprendido com isso. A gente não vai parar até eles nos devolverem o nosso navio."

Todos os 26 ativistas não russos estão autorizados a deixar o país, garantiu o Greenpeace. Pelo menos 14 deles, contando com Ana Paula, já foram embora. O restante deve partir até o fim do domingo. Após desembarcar em São Paulo, a ativista brasileira segue para Porto Alegre, onde passará o Réveillon com a família.

O grupo ambientalista Greenpeace informou nesta quarta-feira (25) que as autoridades da Rússia encerraram as acusações contra 29 ativistas que foram detidos durante um protesto em setembro, incluindo a brasileira Ana Paula Maciel. Em comunicado divulgado no site da unidade brasileira do grupo, ela diz que sua saga "deve acabar logo" e afirma que é um "absurdo" ser perdoada por um crime que não cometeu.

Em setembro, 30 membros do Greenpeace foram presos quando estavam a bordo de um barco protestando contra a exploração de petróleo no Ártico, inicialmente acusados de pirataria e depois de vandalismo. Eles foram liberados em novembro, mas aguardavam julgamento.

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Segundo o Greenpeace Brasil, os 26 integrantes de nacionalidade não russa vão entrar com pedido de vistos de saída para finalmente poderem deixar o país. Uma reunião com o Serviço de Migração Federal está marcada para hoje.

"A nossa saga deve acabar logo, mas não existe anistia para o Ártico. Então, quando isso acabar, nós continuaremos nossa missão de proteger o Ártico das petrolíferas gananciosas", disse a ativista Ana Paula no comunicado. "É um absurdo que tenhamos sido perdoados de um crime que não cometemos. Não sou culpada e nunca fui. Estou triste de deixar a Rússia enquanto nosso navio Arctic Sunrise permanece aqui. Metade de meu coração vai permanecer com ele, atracado em Murmansk", acrescentou.

Segundo a Associated Press, dos 30 membros do Greenpeace presos, apenas o italiano Cristian d'Alessandro não recebeu a anistia ainda, por não ter conseguido um tradutor para acompanhá-lo na vista ao Comitê Investigativo. Ele precisará conversar novamente com as autoridades na quinta-feira para conseguir resolver sua situação.

As acusações contra os membros do Greenpeace foram retiradas como parte de um projeto de anistia aprovado pelo Parlamento este mês. Observadores dizem que a medida foi uma tentativa de acalmar as críticas contra o respeito aos direitos humanos no país, que receberá em fevereiro os Jogos Olímpicos de Inverno.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, questionou a intenção dos ativistas de defender o Ártico e disse que eles estavam tentando prejudicar os interesses econômicos do país. Ele disse que não se importava com o fim das acusações contra os membros do Greenpeace, mas acrescentou esperar que "isso não se repita".

O grupo ambientalista Greenpeace informou nesta quarta-feira (25) que as autoridades da Rússia encerraram as acusações contra 16 ativistas que foram detidos durante um protesto em setembro. A situação de outras 14 pessoas que participaram do protesto ainda não está clara.

Em sua conta oficial na rede de microblogs Twitter, o Greenpeace disse que dois ativistas tiveram suas acuações encerradas após uma visita ao Comitê Investigativo nesta manhã. "Esta foi uma manhã de Natal extremamente estranha", comentou um dos ativistas, identificado apenas como Frank. Entre os nomes listados pelo grupo no Twitter não aparece a brasileira Ana Paula Maciel.

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Os 30 membros do Greenpeace foram presos em setembro quando estavam a bordo de um barco protestando contra a exploração de petróleo no Ártico, inicialmente acusados de pirataria e depois de vandalismo. Eles foram liberados em novembro, mas aguardavam julgamento.

Acredita-se que todos os integrantes do grupo que não são russos devem ter as acusações encerradas nos próximos dias e assim poderão deixar o país. Fonte: Associated Press.

O Parlamento russo aprovou, nesta quarta-feira (18), um decreto que concede anistia ao grupo de 30 ativistas do Greenpeace presos durante um protesto contra a exploração do petróleo no Ártico, em setembro. O anúncio foi feito na conta da organização no Twitter. No grupo, está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, que foi libertada em 20 novembro do Centro de Detenções em São Petersburgo, após pagamento de fiança. Ana Paula e outros 27 ativistas e dois jornalistas foram detidos em 19 de setembro, depois que tentaram escalar uma plataforma de petróleo.

De acordo com o Greenpeace, ainda não está claro quando as 26 pessoas de nacionalidade não russa poderão deixar o país, uma vez que eles não possuem visto de saída do território russo. "Ao aceitar a anistia, o grupo não assume sua culpa, mas as investigações contra eles chegam ao fim", afirma o Greenpeace no site.

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Após uma fiança de quase R$ 140 mil reais cada um, a justiça russa concedeu liberdade há mais sete ativistas do Greenpeace em São Petersburgo, que estavam detidos por atos de vandalismo e pirataria. Ao todo, dez integrantes da ONG já foram soltos, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, que foi a primeira a ser libertada na última quarta-feira (20).

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O grupo de 30 ativistas do Greenpeace foi detido depois de alguns deles tentarem escalar uma plataforma no Ártico, para denunciar a exploração de petróleo na região. As acusações da justiça russa poderiam gerar penas de até 15 anos de prisão para os envolvidos.  

A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, deixou nesta quarta-feira (20), o Centro de Detenções em São Petesburgo, na Rússia, após pagamento de fiança de 2 milhões de rubros (R$ 138 mil). Na terça-feira (19), a Justiça russa concedeu liberdade à gaúcha. A brasileira é a primeira do grupo de 28 ativistas e 2 jornalistas a ganhar a liberdade - eles foram detidos em 19 de setembro depois que tentaram escalar uma plataforma de petróleo em protesto contra a exploração no Ártico. O chanceler brasileiro Luiz Alberto Figueiredo telefonou para Ana Paula com o objetivo de manifestar apoio, segundo a conta oficial do Itamaraty no Twitter.

Em nota, o Greenpeace afirmou que ainda não foram divulgados pela Justiça russa os detalhes sobre as condições e restrições impostas àqueles que ganharem liberdade provisória. "Não se sabe, portanto, se Ana Paula poderá deixar o país ou receber visitas. Essas informações devem ser esclarecidas nos próximos dias", disse a ONG. "Meu coração de mãe sempre me disse para eu manter a fé. Mal posso esperar para ter minha amada filha nos meus braços e de volta para casa. Sabemos que o caso ainda não terminou, mas minha filha é uma guerreira e superará tudo isso no final", afirmou Rosangela Maciel, mãe de Ana Paula, segundo o Greenpeace.

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Até agora, de acordo com a ONG, a Justiça russa concedeu liberdade provisória, sob fiança, a 18 pessoas do grupo de ativistas. O pagamento está sendo providenciado pelos advogados. Onze pessoas ainda aguardam suas audiências. E um deles, o australiano Colin Russell, teve a prisão estendida por três meses.

"As imagens da nossa querida amiga Ana Paula saindo do Centro de Detenções é algo que milhões de pessoas ao redor do mundo vão receber como sinal de esperança. Esperamos que os outros 29 guerreiros tenham o mesmo destino, que possam voltar para suas famílias e que sua mensagem pelo Ártico alcance as pessoas", afirmou o diretor executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo. "Porém, nenhum de nossos amigos estará, de fato, em liberdade enquanto as acusações continuarem de pé e enquanto eles não puderem voltar para suas casas". A situação da brasileira é um dos principais temas do encontro entre o chanceler Luiz Alberto Figueiredo e o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, que ocorre nesta quarta em São Petersburgo.

A motorista Rosângela Maciel, mãe da bióloga e ativista Ana Paula Maciel, sentiu-se aliviada com a libertação da filha, na Rússia, nesta quarta-feira, 20, depois de dois meses em prisões de Murmansk e São Petersburgo. "A sensação é de alegria", resumiu. "Agora, meu coração está mais leve." Até o fim da tarde, Rosângela, que mora em Porto Alegre, não havia falado com Ana Paula e, por causa do fuso, havia transferido a expectativa de um contato para a madrugada desta quinta-feira (21), pelo horário brasileiro.

A certeza de que a bióloga e ativista do Greenpeace saiu da cadeia veio por informações da organização e também pelas fotos do noticiário eletrônico, que Rosângela não conseguiu ver com a rapidez que desejava porque passou o dia atarefada com o transporte de estudantes e, nos intervalos, com o atendimento dos telefonemas de parentes e amigos. Apesar do alívio, as informações sobre o futuro próximo da filha ainda são escassas.

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"Soubemos que ela iria passar a noite na casa de uma advogada do Greenpeace", revelou a mãe. "Depois, é possível que a organização providencie alojamento para todos os que forem libertados", previu, admitindo ainda não saber que exigências a Justiça da Rússia impôs ao período de liberdade da ativista. Rosângela afirmou estar convicta, no entanto, de que a filha não será autorizada a viajar para o Brasil. Orientada pelo Greenpeace, já está com as malas prontas. Assim que a organização enviar as passagens, ela e a neta Alessandra embarcam para a Rússia. No reencontro, é certo que não fará qualquer apelo para a bióloga deixar o ativismo de lado. A mãe reitera que sempre apoiou a escolha da filha e que não é agora que deixará de fazer isso.

Autoridades russas libertaram nesta quarta-feira a ativista brasileira do Greenpeace Ana Paula Maciel de uma prisão de São Petersburgo. Ela é a primeira integrante do grupo de 30 ativistas a sair da prisão, informou o grupo.

O pedido de fiança de Ana Paula foi aceito na terça-feira, um dia depois da divulgação da possibilidade de libertação sob fiança de três russos que faziam parte do grupo. Já o ativista australiano Clin Russell teve sua prisão preventiva estendida por mais três meses.

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"Ana Paula Maciel deixou a prisão! Eles está livre! É a primeira dos 30 do Ártico", escreveu o escritório russo do Greenpeace no Twitter.

Ao deixar o local, Ana Paula segurava um cartaz no qual estava escrito "Salve o Ártico". Ela não conversou com os jornalistas que estavam do lado de fora do local onde ela estava detida. Ana Paula e seu advogado entraram num carro e seguiram para um hotel.

Tribunais russos determinaram que 17 dos ativistas podem deixar a prisão mediante pagamento de fiança. Audiências sobre os casos de outros 12 ativistas devem acontecer nos próximos dias. Todos são acusados por vandalismo.

Ainda não estava claro se os que forem libertados sob fiança poderão deixar o país ou transitar pela cidade. O grupo foi detido em 19 de setembro após tentar escalar uma plataforma de exploração de petróleo no Ártico pertencente à estatal russa Gazprom.

A justiça russa concedeu liberdade sob fiança para mais duas das 30 pessoas que foram presas após um protesto no Oceano Ártico. O Greenpeace disse que o tribunal de São Petersburgo concordou em libertar Faiza Oulahsen, dos Países Baixos, e Alexandra Harris, do Reino Unido após pagamento de fiança de US$ 61,5 mil para cada uma.

A justiça já havia concordado esta semana em libertar 12 pessoas cujo julgamento estava pendente, mas se recusou a dar liberdade para um ativista australiano. A ordem é que ele seja mantido preso até fevereiro. As trinta pessoas a bordo de um navio do Greenpeace foram detidas em setembro e estavam presas desde então.

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Ainda não esta claro se os ativistas estrangeiros terão permissão para deixar o país. Inicialmente, eles foram acusados de pirataria, mas investigadores disseram mais tarde que eles responderiam a acusação de vandalismo.

Ontem, a justiça russa havia liberado a brasileira Paula Maciel, que participou dos protestos do Greenpeace. Ela foi a primeira estrangeira a ser solta. Na segunda-feira, a Rússia libertou três russos, também por meio de fiança, de 45 mil euros. Fonte: Associated Press.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (19), por meio de sua conta pessoal no Twitter, que ficou "feliz" com a libertação da brasileira Ana Paula Maciel, detida na Rússia. A militante do Greenpeace foi presa durante um protesto do grupo no Oceano Ártico em setembro deste ano e solta após o pagamento de fiança. "Fiquei feliz com a notícia de que a bióloga brasileira Ana Paula Maciel possa, mediante fiança, responder em liberdade ao seu processo na Justiça da Rússia", escreveu Dilma no Twitter. O Ministério das Relações Exteriores está "acompanhando com atenção o caso de Ana Paula", observou a presidente.

Segundo um anúncio da ONG no Twitter, Paula foi a primeira ativista estrangeira libertada dos 30 militantes que foram detidos na ação. Na segunda-feira, a Rússia tinha liberado três russos também por meio de fiança de 45 mil euros: o porta-voz Andrei Allakhverdov, a médica Ekaterina Zaspa e o fotógrafo Denis Siniakov. A justiça do país decidiu prolongar por mais três meses a detenção do australiano Colin Russell.

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