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É hora do intervalo numa escola localizada no Recife. A maioria dos alunos é formada por adolescentes e que estão no pico da puberdade. Rodas de conversa se formam, risadas são escutadas em alto e bom som, e à margem dos grupos, um garoto, de aproximadamente 14 anos, está meio cabisbaixo. O motivo? os amigos descobriram que ele ainda é virgem e várias “brincadeiras” foram feitas.

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Parece uma história de seriado adolescente, mas não é. O fato que aconteceu com um estudante, que preferiu não ser identificado. Trata-se de mais um caso de indiferença. De um lado, garotos e garotas que já iniciaram a vida sexual, com idades entre 14 e 15 anos. Do outro, um menino, que ainda é virgem e sofre discriminação. Por vergonha, ele se afastou dos outros alunos e até deixou de assistir as aulas, sendo prejudicado pedagogicamente.

E pior desfecho aconteceu com o amigo da estudante Sandy Freitas de 13 anos. “Meu amigo, como eu, estudava numa escola estadual de Paulista – cidade localizada no Grande Recife -. Ele era católico e só queria perder a virgindade quando casasse. Os amigos deles tiraram muita onda (sic). Ele se suicidou”, conta Sandy. Para a também estudante Geovana França, 15, brincadeiras de mau gosto são bastante frequentes e fazem sofrer muitos estudantes. “Na escola mesmo, eu sei de vários casos. Com as meninas é bem mais tranquilo, porque elas aceitam mais a opção das pessoas que querem continuar virgens. Já entre os meninos, as brincadeiras são bem mais pesadas”, relata Geovana.

Gabriela Ribeiro, de 14 anos, revelou que ainda é virgem e já sofreu por isso. “E não só na escola. No meu trabalho, tem meninas mais velhas que eu e elas sempre falam de sexo. Eu só fico por fora e envergonhada. Na minha escola já vi pessoas mentindo, dizendo que já transaram, só para não serem excluídas dos grupinhos”, conta.

Além da discriminação, o preconceito ainda é forte em relação aos homossexuais. Apesar de várias discussões em favor dos gays, principalmente nas redes sociais, a situação não é das melhores nos corredores escolares. Uma estudante de uma escola privada da capital pernambucana que se diz lésbica e não quis ser identificada nesta reportagem, afirma que o preconceito não parte só dos alunos. O desrespeito também surge dos educadores.

“Os coordenadores me chamavam para dizer que eu não estava agindo normal. As pessoas me olhavam estranho. Eles reclamavam e diziam que iam falar com meus pais. Casais heterossexuais se abraçavam e se beijavam nos corredores das escolas. Não que eu queria ficar agarrando a minha parceira, mas, só queria ter o mesmo direito de todos”, conta a jovem, que tem 15 anos. A namorada da menina, que não revelou a idade e seu nome, também passou por casos preconceituosos. “Isso me prejudicou bastante na escola. Às vezes, não tinha vontade nem de estudar”, relata.

“Brincadeira só é bom quando diverte todo mundo”

De acordo com a psicóloga escolar, Auxiliadora Cunha, a escola tem um papel fundamental para identificar e resolver problemas de preconceito. “É dever da escola ambientar o aluno da melhor forma possível, de forma que ele seja aceito pelos outros estudantes e se sinta bem. Brincadeira só é bom quando diverte todo mundo”, explica Auxiliadora. Segundo a profissional, qualquer tipo de atitude que exclua um indivíduo pode o prejudicar socialmente. “Se você sofre preconceito, certamente terá problemas emocionais. Na escola não é diferente”, complementa.

Para resolver situações como essas, a psicóloga destaca que as escolas devem agir para que os problemas não se agravem. “É necessário intervir. Nós devemos trabalhar questões de respeito às diferenças. Orientação sexual é algo que também necessita ser trabalhado nas escolas. Isso é fundamental”, finaliza a profissional.

Diversos grupos de manifestantes estão reunidos nas ruas do Recife para a 19ª edição do Grito dos Excluídos, que tem como tema: Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular. Eles saíram da praça Oswaldo Cruz, no bairro da Soledade e seguem em direção ao pátio da Igreja do Carmo. Cerca de 500 pessoas estão neste momento na Av. Conde da Boa Vista, movimentos como o Sintel, Sintepe, CSP Com lutas, estão nas ruas. Os grupos possuem reivindicações particulares, as principais delas são o direito ao passe livre e a PEC 300.

O estudante Gabriel Itajara do grupo Levante Popular da Juventude está participando do prostesto. "Nós lutamos sem gritos de guerra e nem palavras de ordem, levamos na música e na cultura a mensagem da conscientização para os jovens, pois a juventude precisa se politizar", disse. 

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Para o aposentado Gilson Ferreira, 66, Pernambuco precisa se reestruturar, “Abaixo a privatização da Compesa, a universalização do saneamento básico e a revogação imediata do aumento de água. Nosso governador não passa de um mentiroso”, afirmou o aposentado.

Com informações de Moriael Bandeira

Até a próxima sexta-feira (26), estão disponíveis as inscrições para a Idea to Product Latin America, evento internacional de inovação e empreendedorismo. A fase latino-americana é realizada pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (FGVcenn), da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), e podem participar alunos de cursos técnicos, graduação e pós-graduação de toda a América Latina. Essa etapa será realizada do dia 29 a 31 de agosto, em São Paulo.

Segundo a assessoria de comunicação do evento, os grupos participantes devem apresentar um produto ou tecnologia inovadora e única. Os trabalhos receberão análise de especialistas em tecnologia, representantes dos patrocinadores e investigadores de venture capital.

Quem vencer a fase latino-americana participará da final global, que também será realizada em São Paulo. A premiação é de 10 mil dólares.

A Idea to Product Latin America é uma realização da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Outros detalhes informativos podem ser obtidos pela internet ou pelo e-mail i2p@ideatoproductla.org.

O rastro de destruição deixado ao fim de cada protesto - independentemente do estopim ser ou não causado por repressão ou omissão policial - tem mostrado a ação de três diferentes grupos nas manifestações no Rio: os ativistas mais radicais, como pichadores, anarquistas e anarcopunks; os "infiltrados", como acusam alguns manifestantes sobre cooptados para se fazer passar por ativistas e iniciar os tumultos, e os chamados "delinquentes de ocasião", que orbitam pela região dos protestos e tiram proveito para a prática de delitos.

De acordo com os radicais, os ataques são estratégicos e direcionam-se às construções que representam o que os anarquistas consideram instrumentos de opressão. Daí, a insistência em atacar alvos como agências bancárias, igrejas e prédios públicos. Um vídeo postado por integrantes do Black Bloc do Rio mostra como o grupo age. "Os ativistas do Black Bloc não são manifestantes. Eles não estão lá para protestar. Eles estão lá para haver uma intervenção direta contra os mecanismos de opressão. As ações são concebidas para causar danos materiais."

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Embora condenados pela grande maioria dos manifestantes, os atos de depredação são considerados justificáveis também por outros grupos, como a Frente Internacionalista dos Sem-Teto (FIST) e o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR). Apesar de afirmar não ter tido participação nos últimos ataques, representantes dos dois coletivos ouvidos pela reportagem consideram esta uma forma legítima de ativismo.

Segundo o MEPR, a radicalização do movimento não é vandalismo, mas resistência. O universitário Igor Mendes, estudante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e membro do MEPR, comentou os ataques a agências bancárias. "Achamos legítimo. Bancos anunciam lucros recordes ano após ano e as condições de vida só pioram. Não falamos em nome de quem fez ou não fez (as depredações), mas entendemos que é justo. Inclusive os manifestantes demonstraram muita clareza quanto a isso. Os bancos que tirem um pouco do lucro recorde deles para colocar o vidro no lugar. Agora, os ferimentos nos manifestantes, as prisões arbitrárias, isso é um dano irreparável."

Os integrantes do MEPR propõem "a luta combativa e radicalizada" como forma de protesto. "O caminho legalista, parlamentar, pacifista, é um caminho falido!", afirma o grupo em página na internet. A Fist, que teve um militante entre os 18 detidos no protesto do dia 13, alega que quem depredou patrimônio histórico foram policiais infiltrados. "A polícia está empregando, quer seja através de seus efetivos, quer seja através da polícia clandestina, essa posição para colocar a população contra uma manifestação que é legítima", disse o advogado do grupo, André de Paula. Conforme De Paula, os ataques a instituições privadas foram estratégicos. "O fundamental que foi atingido foram aqueles locais que mais massacram o povo."

Os manifestantes "da paz" reconhecem a dificuldade em conter os ânimos dos que optam por meios mais radicais de protesto. "A gente precisa se esforçar mais para coibir esse tipo de prática, mas, infelizmente, existem setores minúsculos organizados que vão nesse intuito, preparados para esse tipo de ação", diz o estudante de letras Igor Mayworm, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que é presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE). O ativista Gabriel Bragança, do grupo Fórum de Lutas, credita esse tipo de comportamento a quem é levado pelo "espírito da massa". "É impossível controlar uma multidão porque se fica irracional num processo como esse."

A venda dos ingressos para a Brasil Game Show, maior feira de games da América Latina só começam a ser vendidos no próximo mês, mas os valores já foram revelados, vão de 40 a 1.389 reais, separados por individual, intermediário e premium. O evento será realizado em São Paulo, nos pavilhões do Center Norte, entre os dias 25 e 29 de outubro, sendo que o primeiro dia é dedicado para imprensa e business. A venda será feita exclusivamente pela internet a partir do dia 8 de julho.

Os grupos que comprarem o ingresso individual garantem acesso a um dia da feira, já o intermediário, ou “passaporte”, a todos os dias; e o premium, que é o mais caro, além de dar entrada para todos os dias, também libera o acesso no dia dedicado para imprensa e business, evita filas e vem com um kit com camiseta, caneca, bolsa e boné da BGS.

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Os preços divulgados no site são referentes à meia entrada, concedida a estudantes, idosos, professores e a quem levar um quilo de alimento não-perecível. Crianças com menos de 5 anos não pagam e abaixo de 12 só entram com um responsável.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou, nesta sexta-feira (10), o edital do programa Capes/DFAIT. Trata-se de uma parceria entre a instituição brasileira e o Ministério das Relações Exteriores e de Comércio Internacional do Canadá (DFAIT), visando incentivar o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa oriundos do Brasil e canadenses.

Outra ideia do programa é possibilitar a mobilidade acadêmica em nível de doutorado sanduíche. De acordo com a Capes, serão selecionados até cinco projetos conjuntos de pesquisa em diversas áreas do conhecimento. A duração de cada projeto será de dois anos, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período.

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As propostas devem ser inscritas até o dia 19 do próximo mês, por meio da internet. Segundo a Capes, os trabalhos que forem aprovados serão apoiados para missões de trabalho e de estudos e recursos de custeio. Outras informações sobre o programa podem ser conseguidas pelo e-mail dfait@capes.gov.br.



Embora a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) tenha acelerado em abril, com alta de 0,51% ante resultado positivo de 0,49% em março, a maioria dos nove grupos que compõem o indicador registrou taxas menores neste mês, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas dois grupos tiveram expansão no ritmo de aumento de preços, no período.

Em abril, houve redução na taxa de variação de preços em Alimentação e Bebidas (de 1,40% em março para 1,00% em abril); Artigos de residência (de 0,40% para 0,39%); Vestuário (de 0,48% para 0,44%); Transportes (0,32% para -0,01%); Despesas pessoais (de 0,51% para 0,48%); Educação (de 0,50% para 0,10%) e Comunicação (de 0,27% para -0,09%).

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Na direção contrária, a aceleração no ritmo de aumento de preços foi verificada em Habitação, que reverteu a queda de 0,70% em março para uma alta de 0,68% em abril, e Saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,63%), com influência da alta de 0,93% nos preços dos remédios.

As contas de energia elétrica ficaram 13,45% mais baratas na passagem de janeiro para fevereiro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O movimento refletiu parte da redução de 18% no valor das tarifas de energia em vigor desde 24 de janeiro, informou o instituto. Como resultado, o item deu a maior contribuição negativa para o IPCA-15 do mês, com um impacto de -0,45 ponto porcentual.

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O peso da energia elétrica no indicador é de 3,32%. O movimento fez o grupo Habitação registrar deflação de 2,17% em fevereiro, apesar dos aumentos expressivos nos gastos com aluguel (2,26%) e condomínio (1,33%).

Educação

Já o movimento sazonal de aumento nas mensalidades escolares em fevereiro levou a uma alta de 5,49% nos gastos com Educação. O grupo ficou atrás apenas de Alimentação e Bebidas entre os principais impactos para a inflação do mês.

As despesas com Educação contribuíram com 0,24 ponto porcentual do índice (a contribuição de Alimentação e Bebidas foi de 0,42 ponto porcentual). O resultado reflete os reajustes do início do ano letivo, sobretudo nos cursos regulares. O item subiu 6,92%, o maior impacto individual no IPCA-15 do mês, o equivalente a 0,19 ponto porcentual. As mensalidades dos cursos diversos registraram aumento de 5,62%.

 

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A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropoliana do Recife (RMR), realizou mais uma grande festa de Réveillon. Ao todo, foram entre 12 e 15 minutos de queima de fogos de artifício, começando pontualmente a partir da zero hora. O polo foi armado novamente na Praia de Candeias, na altura do Mercado dos Peixes, onde também ficaram instalados os camarotes oficiais.

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A primeira atração da noite foi a Barca Maluka. Grupo pernambucano voltado para o público infantil, conta em sua formação com integrantes fantasiados de bichinhos de pelúcia. Após a apresentação, a banda de forró Santa Dose se apresentou. O grande destaque desta edição foi a banda de rock brasiliense Capital Inicial, que ficou responsável por comandar a grande virada. Depois disso, subiram ao palco a Musa do Calypso e a Orquestra de Frevo de Jaboatão.

“Queremos consolidar o município de Jaboatão como uma das maiores festas do Estado, atraindo turistas para a cidade, incrementando o setor hoteleiro jaboatanense”, destacou o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Francisco Amorim.

A expecatativa da Polícia Militar é que 250 mil pessoas compareceram ao local do evento.

 

 

















 

 

 

Está programado para as 11h deste sábado (1º) o sorteio dos grupos da Copa das Confederações. Oito times serão divididos em dois grupos, encabeçados por Brasil e Espanha.

A seleção Ibérica fará a sua primeira partida na Arena Pernambuco, no dia 16 de junho. Como duas seleções do mesmo continente não podem ficar no mesmo grupo, já é sabido que Brasil e Itália estarão na chave A, enquanto Espanha e Uruguai ficarão na B. Japão, México, Taiti e uma seleção africana são as outras equipes que vão disputar a competição.

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O sorteio deste sábado terá a presença de 800 convidados, além de 600 profissionais da imprensa. O Chef Alex Atala e a modelo Adriana Lima estarão juntos com Jérôme Valcke, secretário-geral da FIFA. O trio será responsável por dirigir o sorteio. 

O grupo Alimentação pressionou para baixo o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de novembro, divulgado na manhã desta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice geral ficou em 0,35%, ante 0,43% na primeira quadrissemana do mês. Desta vez, todos os cinco itens com maiores influências negativas no indicador compõem a classe dos alimentos, com destaque para o tomate, que passou de uma variação de -18,35% na primeira prévia do mês para -30,61% na leitura mais recente. Na sequência, vêm cenoura (de -20,45% para -19,26%), cebola (de -7,25% para -10,46%), carne moída (de -1,79% para -3,40%) e batata-inglesa (de -0,02% para -4,11%).

Alimentação como um todo variou de 0,59% na primeira quadrissemana para 0,26% na segunda prévia do IPC-S. Na última leitura, o grupo já havia pressionado negativamente o indicador, respondendo por quatro dos cinco itens que mais exerceram influência para baixo.

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Na outra ponta, apresentaram as maiores influências positivas no índice os itens gasolina (de 1,63% para 1,39%), refeições em bares e restaurantes (de 0,51% para 0,40%), aluguel residencial (de 0,63% para 0,60%), sanduíches (de 1,54% para 1,89%) e condomínio residencial (de 0,69% para 0,92%).

Além de Alimentação, registraram também decréscimo em suas taxas os grupos Comunicação (de 0,28% para 0,17%), Transportes (de 0,43% para 0,30%) e Despesas Diversas (de 0,38% para 0,22%). A FGV destaca nestas quatro classes as variações dos itens hortaliças e legumes (de -6,86% para -10,98%), gasolina (de 1,63% para 1,39%), serviço religioso e funerário (de 1,66% para 0,45%) e tarifa de telefone móvel (de 1,11% para 0,84%).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a mesma variação registrada na primeira quadrissemana do mês: 0,44%. Nesta classe, serviços de cuidados pessoais aceleraram de 0,45% para 0,92% e artigos de higiene e cuidado pessoal passaram de alta de 0,22% para queda de 0,16%.

As três classes que apresentaram aceleração foram Vestuário (de 0,42% para 0,61%), Habitação (de 0,32% para 0,37%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,38% para 0,55%). Os destaques dos grupos, respectivamente, foram as altas em calçados (de 0,06% para 0,68%), show musical (de 0,36% para 2,58%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,31% para 0,48%).

A queda nos preços dos alimentos puxou a desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dentro da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de novembro, informou a Fundação Getulio Vargas. O IPC-M desacelerou de 0,52% da segunda prévia de outubro para 0,23% na prévia divulgada nesta segunda-feira. No mesmo período, a taxa do grupo Alimentação passou de uma alta de 0,94% para um recuo de 0,09%. Os destaques foram quedas de preços das carnes bovinas (de 2,96% para -1,16%) e das hortaliças e legumes (de -6,69% para -12,29%), além da desaceleração dos alimentos prontos congelados (de 3,47% para 0,49%).

Também houve redução nas taxas de variação dos grupos Habitação (de 0,48% para 0,24%), Comunicação (de 0,68% para 0,04%), Vestuário (de 0,71% para 0,57%) e Despesas Diversas (de 0,26% para 0,22%), sob a influência dos itens empregados domésticos (de 0,74% para 0,12%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,49% para -0,78%), calçados (de 1,16% para 0,35%) e clínica veterinária (de 0,48% para 0,32%).

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Na direção oposta, houve aumento na inflação dos grupos Transportes (de 0,11% para 0,37%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,19% para 0,29%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,49% para 0,51%), com destaque para os itens gasolina (de 0,07% para 1,63%), excursão e tour (de -2,40% para 1,59%) e medicamentos em geral (de -0,02% para 0,45%).

IPA

A inflação agropecuária voltou a registrar variação negativa no atacado. Os preços dos produtos agrícolas no atacado caíram 0,58% na segunda prévia do IGP-M de novembro, após já terem registrado queda de 0,40% na segunda prévia do mesmo índice em outubro. De acordo com a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado tiveram redução de 0,25% na segunda prévia anunciada hoje, em comparação com a alta de 0,17% na segunda prévia de outubro.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais recuaram 0,68% na segunda prévia de novembro, após subirem 0,46% na segunda prévia de outubro. Já os preços dos bens intermediários apresentaram aumento de 0,13% na prévia divulgada hoje, após elevação de 0,54% na segunda prévia do IGP-M de outubro. Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram taxa negativa de 0,58% na segunda prévia de novembro, depois de uma queda de 1,12% na segunda prévia de outubro.

INCC

A redução no ritmo de aumento de preços de materiais e serviços da construção levou a uma desaceleração na taxa do Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) na segunda prévia de novembro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). O INCC-M saiu de uma alta de 0,21% na segunda prévia de outubro para um aumento de 0,17% na prévia divulgada nesta segunda-feira.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,24% na segunda prévia de novembro, após registrar aumento de 0,42% na mesma prévia do mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra teve uma taxa de 0,11% na prévia divulgada hoje, após ter ficado estável na segunda prévia de outubro (0,0%).

Na segunda prévia do INCC-M de novembro, ficaram mais caros os itens ajudante especializado (0,17%), condutores elétricos (1,78%), metais para instalações hidráulicas (0,65%), tubos e conexões de PVC (0,79%) e servente (0,12%). Na direção oposta, houve redução nos preços de pias, cubas e louças sanitárias (-0,31%), gesso (-0,47%), aduela e alizar de madeira (-0,14%), placas cerâmicas para revestimento (-0,08%) e areia lavada (-0,21%).

A inflação acelerou em outubro em seis dos nove grupos que compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os alimentos tiveram o maior impacto sobre a taxa de 0,59% no mês, mas não foram os únicos vilões. "Não pense que foram só os alimentos que aumentaram. Outros grupos também pressionaram a taxa", afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

Os aumentos de preços nos artigos de vestuário aceleraram a alta de 0,89% em setembro para 1,09% em outubro. Nos artigos de residência, a variação saiu de 0,18% em setembro para 0,37% em outubro.

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No grupo transporte, a taxa passou de uma queda de 0,08% para uma alta de 0,24%, no período. Houve influência do aumento de 0,75% na gasolina, que tinha caído 0,13% no mês anterior. Também contribuiu a alta de 0,32% do automóvel novo, que havia caído 0,08% em setembro. O conserto de automóvel também subiu 0,32%, após ter diminuído 0,55% em setembro. Já o automóvel usado ainda teve queda, mas menor - saiu de -1,62% em setembro para -0,17% em outubro.

Também registraram aceleração os grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,32% em setembro para 0,48% em outubro), comunicação (de 0,03% para 0,31%) e alimentação e bebidas (de 1,26% para 1,36%).

"Na verdade, quem ajudou a equilibrar a taxa (do IPCA) no confronto com o mês passado foram itens e despesas ligados à habitação. Foram itens administrados, como energia elétrica e água e esgoto, e também aluguel residencial, condomínio e gás de botijão", explicou Eulina.

Houve desaceleração nos grupos habitação (de 0,71% para 0,38%), despesas pessoais (de 0,73% para 0,10%) e educação (de 0,10% para 0,05%).

O item empregados domésticos saiu de uma alta de 1,24% de setembro para queda de 0,16% em outubro, e recreação desacelerou a alta de 0,79% para 0,29% no período, sendo responsáveis pelo resultado das despesas pessoais no mês.

As parcerias brasileiras já conhecem os seus adversários na disputa do vôlei de praia nos jogos Olímpicos de Londres. O sorteio dos grupos foi realizado nesta quinta-feira (19). Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa participaram do evento realizado na cidade austríaca de Klagenfurt, local onde ocorre mais uma Grand Slam do Circuitoi Mundial.

Ao todo serão 48 duplas na disputa da primeira fase, sendo 24 em cada categoria. Essas duplas irão compor seis grupos com quatro parcerias e os dois que tiverem o melhor aproveitamento nesta etapa avançam diretamente para as oitavas de final, assim como os dois melhores terceiros colocados. Os quatro terceiros colocados restantes farão uma mini disputa para definir as últimas duas vagas.

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Alison/Emanuel, Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa são cabeças de chave de seus respectivos grupos. Confira abaixo a disposição das chaves:

Masculino

GRUPO A
Alison/Emanuel (Brasil)
Bella/Heuscher (Suíça)
Lupo/Nicolai (Itália)
Doppler/Horst (Áustria)

GRUPO B
Rogers/Dalhausser (Estados Unidos)
Herrera/Gavira (Espanha)
Benes/Kubala (República Tcheca)
Asahi/Shiratori (Japão)

GRUPO C
Brink/Reckermann (Alemanha)
Wu/Xu (China)
Heyer/Chevallier (Suíça)
Semenov/Prokopiev (Rússi)

GRUPO D
Gibb/Rosenthal (Estados Unidos)
Fijalek/Prudel (Polônia)
Samoilovs/Sorokins (Letônia)
Chiva/Goldschmidt (África do Sul)

GRUPO E
Schuil/Nummerdor (Holanda)
Erdmann/Matysik (Alemanha)
Plavins/Smedins (Letônia)
Hernandez/Fañe (Venezuela)

GRUPO F
Grotowski/Garcia-Thompson (Grã-Bretanha)
Ricardo/Pedro Cunha (Brasil)
Skarlund/Spinnangr (Noruega)
Binstock/Reader (Canadá)

Feminino

GRUPO A
Juliana/Larissa (Brasil)
Holtwick/Semmler (Alemanha)
Klapalova/Hajeckova (República Tcheca)
Rigobert/Li Yuk (Ilhas Maurício)

GRUPO B
Chen Xue/Zhang Xi (China)
Kuhn/Zumkehr (Suíça)
Arvaniti/Tsiartsiani (Grécia)
Vasina/Vozakova (Rússia)

GRUPO C
Walsh/May (Estados Unidos)
Slukova/Kolocova (República Tcheca)
Doris Schwaiger/Stephanie Schwaiger (Áustria)
Cook/Hinchley (Austrália)

GRUPO D
Kessy/Ross (Estados Unidos)
Keizer/Van Iersel (Holanda)
Liliana/Baquerizo (Espanha)
Zonta/Gallay (Argentina)

GRUPO E
Talita/Maria Elisa (Brasil)
Goller/Ludwig (Alemanha)
Palmer/Bawden (Austrália)
Meppelink/Van Gestel (Holanda)

GRUPO F
Mullin/Dampney (Grã-Bretanha)
Cicolari/Menegatti (Itália)
Ukolova/Khomyakova (Rússia)
Lessard/Martin (Canadá)

Só neste ano, inúmeros grupos de trabalhadores entraram em greve. Bancários, metroviários, policiais, rodoviários, professores, funcionários públicos, entre outras categorias, paralisaram suas atividades em protesto contra os patrões, empresários ou contra o poder público. As reivindicações desses grupos são diversas, que vão desde campanhas salariais, até melhoria nas condições de trabalho.

A sociedade se divide em opiniões. Uns são a favor das greves, com a justificativa de que os trabalhadores precisam lutar por melhorias para suas carreiras. Já há pessoas que criticam veemente as paralisações, alegando que as greves prejudicam intensamente quem precisa dos serviços prestados pelos grevistas.

As greves não iniciaram somente na época contemporânea. No contexto de um mundo ingressando no capitalismo, mais precisamente no período da Revolução Industrial, na Inglaterra, por volta do século 19, as condições de trabalho das indústrias levaram os trabalhadores a iniciar protestos. De acordo com o professor de história, Luís Manuel Domingues (foto), várias pessoas perderam seus empregos por causa de máquinas que foram instaladas nas empresas, e por isso realizaram um grande movimento. “Os operários quebraram as máquinas. Eles não tinham ideia de que a decisão vinha dos patrões”, conta o professor.

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Luís Manuel também destaca a diminuição da jornada de trabalho - que chegava a 16 horas -  como um dos pilares das reivindicações. As condições precárias de trabalho foram outros alvos de grandes paralisações. Isso acontecia em vários países, como nos Estados Unidos, em 1872, no dia 1º de maio, quando inúmeros grevistas foram assassinados, e por isso, a data marca o Dia do Trabalhador. “O Brasil também passou por fortes paralisações, como a primeira greve geral, em 1917, quando socialistas conseguiram mobilizar trabalhadores de todo o país na busca pela redução da jornada de trabalho para oito horas, direitos para mulheres, em que muitas tinham que parir no emprego porque não eram liberadas, e muitas outras reivindicações”, relata o professor. Outro movimento forte foi a greve dos metalúrgicos, em São Paulo, de 1978 a 1980, que teve como um dos líderes o ex-presidente Lula.

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Ideologias dos grevistas

Para o professor Luís Manuel, a greve não alcança o objetivo de imediato. “É um processo de longo tempo e de luta”, comenta ele. “É a necessidade pelo avanço do trabalho que leva os grupos a parar, inclusive nos dias atuais”, completa Luís Manuel.

Uma das categorias que resolveu parar de trabalhar foi a dos professores de universidades federais. O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Jaime Mendonça (foto), já passou por inúmeras paralisações em sua carreira profissional. Ele classifica a greve como “a última ação de reivindicação de um trabalhador”. De acordo com Mendonça, é um movimento difícil de ser feito, porque necessita da adesão de um bom número de pessoas e resulta em discussões com os empregadores.

Para o também grevista e diretor da Adufepe, Irani Júnior, é certo que a sociedade como um todo sofre com a paralisação de uma determinada categoria. “Sabemos que a sociedade sofre, mas, é necessário que haja valorização de uma categoria, e no futuro todos perceberão que é importante lutar pelas reivindicações de um grupo”. O também professor Audísio Costa destaca o caso da paralisação dos professores em prol da educação. “Sem educação não há desenvolvimento, e por esse motivo lutamos por uma educação bem feita, com boas condições de trabalho e valorização da carreira do docente”, defende Costa.


Sobre a ideia de que no serviço público é mais viável realizar uma greve, o docente Daniel Rodrigues se opõe ao pensamento. “Só porque se trata de um serviço público não é mais simples fazer uma paralisação. Claro que o nível de estabilidade de funcionário público no emprego é maior, mas também existem dificuldades, como a demora dos governos para atender as nossas reivindicações”. Segundo Rodrigues, uma das causas dos trabalhadores de instituições privadas não realizarem greves é a possibilidades de demissão. Todavia, o professor de história Luís Manuel aponta outras causas. “O crescimento econômico brasileiro aumentou a demanda por trabalhadores, e quem para pode perder seu cargo para outro trabalhador que está pronto para assumir a função”, completa.

No que díz respeito a organização das greves e a liderança dos grupos trabalhistas, na segunda metade do século 19 os sindicatos começam a atuar na sociedade. “Os sindicatos também foram resultados de uma luta demorada dos trabalhadores. Eles começaram atuar depois da Revolução Russa e da Segunda Guerra Mundial”, conta o professor de história. Porém, existem trabalhadores que apontam os sindicatos como grupos de interesses políticos e econômicos. Um professor da rede privada de ensino de Pernambuco, que preferiu não se identificar, é um dos que não concordam com o trabalho dos sindicatos. “Eles lucram muito com isso. Quem está no sindicato quer se manter no cargo por interesses e quem está fora tem vontade de entrar”, diz o trabalhador não identificado.

Quando a greve é ilegal

A greve é um direito do cidadão garantido por lei na constituição brasileira. Todavia, existem condições de paralisações que são consideradas ilegais e a população precisa ficar atenta para não ser prejudicada. De acordo com o advogado Theobaldo Pires, uma greve é ilegal quando deixa de seguir etapas. “Tem que existir um aviso prévio ao empregador que vai ocorrer a greve, com uma antecedência de 72 horas”, explica o advogado, sobre uma das etapas.

Pires também destaca o princípio de continuidade dos serviços públicos. Ele explana que não pode ocorrer greve total no serviço público, porque a regularidade de atividades dos serviços deve ser mantida. O poder judiciário definiu que o mínimo para a manutenção da legalidade do movimento grevista é de 30%. Abaixo isso, a paralisação é considerada ilegal, e há casos que o poder judiciário solicita acréscimo na quantidade.

Existem serviços, dentro do âmbito público ou privado, que em hipótese alguma pode parar totalmente. São os chamados serviços essenciais, como o tratamento e abastecimento de água, produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis, assistência médico e hospitalar, transporte coletivo, compensação bancária, funerários, entre outras atividades.

Theobaldo Pires também faz um alerta. Os trabalhadores não são obrigados a aderirem a uma greve da sua categoria. “Quem não quer participar não pode sofrer qualquer tipo de violência por não fazer parte de uma paralisação. Inclusive, se for constatado que alguém está cometendo o ato, essa pessoa pode ser demitida por justa causa. Isso é considerado abuso do direito de greve”, relata o advogado.   

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) realizou uma pesquisa nos Estados Unidos sobre fatores que influenciam a inteligência do ser humano quando realiza atividades em grupo. A pesquisa constatou que as mulheres que participaram do estudo atingiram índices mais altos de sensibilidade do que os homens. As tarefas utilizadas como ferramentas de estudo foram as mais diversas, entre elas resolução de enigmas até a negociação de empreendimentos.

Os melhores resultados se deram quando havia maior número de mulheres em determinado grupo. Também quando as as conversas refletiam as opiniões de todos ou da maioria das pessoas.

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