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A academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, entidade que organiza o Oscar, divulgou na última terça-feira (30) a lista anual de novos membros. Este ano, 819 novos membros de 68 nacionalidades passam a integrar a organização. A lista deste ano inclui os brasileiros Mariana Oliva e Tiago Pavan, produtores do documentário “Democracia em Vertigem”, indicado a premiação em 2020.

Outros brasileiros também foram aceitos pela organização, são eles: o animador de “Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll”, Otto Guerra; a montadora do documentário “Um Filme de Verão” e do filme “Person”, Cristina Amaral; a documentarista Julia Bacha de “Naila and the Uprising” e “Brudus”; e Vincent Carelli de “Martírio” e Corumbiara”.  

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Respondendo às críticas sobre a falta de representatividade na premiação, entre membros, indicados e vencedores, a academia ressaltou a diversidade na escolha dos novos membros. A exemplo, toda a equipe do filme sul-coreano “Parasita”, um grande vencedor da edição 2020; a atriz chinesa Awkwafina e a atriz nigeriana Cynthia Erivo, entraram para os novos membros da premiação. 

A academia de Hollywood conta com mais de 10 mil membros votantes. Entre os brasileiros que já compõem a instituição estão: Petra Costa, Fernanda Montenegro, Sônia Braga, Alice Braga, José Padilha, Rodrigo Santoro, Kleber Mendonça Filho, Carlinhos Brown, Walter Carvalho, Rodrigo Teixeira e Walter Salles.

David Guillod, produtor-executivo e agente de talentos de Hollywood, se entregou às autoridades nesta segunda-feira (22), após ser acusado de estuprar três mulheres entre 2012 e 2015, informou seu advogado.

Guillod se apresentou durante a manhã à polícia de Santa Barbara, acompanhado por seu advogado, Philip Kent Cohen. Cohen disse à AFP que seu cliente nega todas as acusações e que "ele espera poder limpar seu nome no fórum apropriado".

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"O Sr. Guillod foi difamado por oito anos sem ter a oportunidade de enfrentar seus acusadores sob juramento" no tribunal. "A justiça raramente é rápida e muitas vezes não é fácil".

O produtor de filmes como "Atomic", com Charlize Theron, e "Extraction", com Chris Hemsworth, enfrenta um total de 11 acusações de estupro, sequestro por estupro e estupro de vítima sob influência de drogas em três incidentes separados em 2012, 2014 e 2015, informou a imprensa local.

A promotoria não respondeu ao pedido da AFP de acesso a uma cópia da acusação. A atriz de "Ted", Jessica Barth, o acusou de droga-la e agredi-la sexualmente. Barth alegou que o incidente ocorreu em 2012.

O caso foi investigado pela polícia de Los Angeles, mas foi encerrado dois anos depois. A acusação tornou-se pública em 2017 com o movimento #MeToo e após outra atriz acrescentar um relato semelhante.

Guillod renunciou ao cargo de diretor-executivo da Primal Wave Entertainment logo depois. Os outros dois estupros teriam ocorrido em 2014 e 2015 em Santa Barbara contra mulheres não identificadas.

Uma das vítimas, que era sua funcionária, recebeu 60.000 dólares para assinar um acordo de confidencialidade, mas o denunciou seguindo o exemplo de outras mulheres.

"Uma quantidade esmagadora de evidências foi reunida no curso desta investigação para contestar essas acusações", disse o advogado, observando que os testes de DNA foram negativos e que testemunhas confirmaram a versão de Guillod dos fatos.

"Numerosas mensagens de texto e e-mails obtidos pela defesa contam uma história muito diferente da alegada", acrescentou Cohen.

O ator Belga Jean-Claude Van Damme disse, em entrevista ao jornal The Guardian, que foi colocado em uma “lista de indesejados” por Hollywood, após exigir um salário semelhante ao de atores como Jim Carrey.

Van Damme afirmou que foi recusado em diversos papéis importantes, com a desculpa de que estavam guardando-o para uma oportunidade melhor, que nunca existiu.

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Vale lembrar que, em ocasiões passadas, o ator já havia dito que preferia uma vida tranquila, longe das câmeras.

Van Damme estrelou vários filmes de ação dos anos 1980 e 1990, como “O Grande Dragão Branco” (1988), que revolucionou a categoria de filmes de artes marciais. Também deu vida ao capitão Guile, em “Street Fighter: A Última Batalha” (1994), um dos primeiros filmes inspirados em videogames.

Apesar de tudo, Van Damme não está totalmente parado. Em 2018, o ator participou de “Kickboxer: A Retaliação”, “Black Water” e “Lukas”. Seu último trabalho foi em maio de 2020, com o filme “Ruas em Guerra”.

O ex-produtor de Hollywood Harvey Weinstein foi condenado a 23 anos de prisão por estupro e agressão sexual nesta quarta-feira (11).

No mês passado, o produtor de 67 anos foi condenado por um júri de Nova York por agressão sexual e estupro. Ele foi considerado culpado de atos sexuais criminais de primeiro grau e estupro de terceiro grau.

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A audiência, realizada em Nova York, teve a presença de sete mulheres que testemunharam contra Weinstein, que chegou ao local de cadeira de rodas e algemado.

Da Sputnik Brasil

Imortalizado em uma partida de xadrez contra a Morte em "O Sétimo Selo", de Ingmar Bergman, Max von Sydow, que faleceu aos 90 anos, trabalhou com grandes diretores de Hollywood e recentemente na série "Game of Thrones".

Com sua silhueta filiforme de quase dois metros, olhos azuis e voz rouca, Von Sydow sempre esteve presente nas telonas, entre 1949 e 2018.

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Em Hollywood, Von Sydow interpretou o padre de "O Exorcista" em 1973 e foi escolhido por Steven Spielberg e Martin Scorsese para dois sucessos de bilheteria "Minority Report - a nova lei" (2002) e "Ilha do Medo" (2010), com Tom Cruise e Leonardo DiCaprio respectivamente.

Em 2015, participou novamente de uma grande produção, "O Despertar da Força", sétimo episódio da saga "Star Wars".

Mais recentemente, encarnou o Corvo de três olhos na série de sucesso "Game of Thrones".

No entanto, os grandes prêmios lhe escaparam. Foi indicado duas vezes ao Oscar por seu papel em "Pelle, o Conquistador" (1987) e "Tão forte e tão perto" (2011).

Como explicar essa falta de reconhecimento? "Os atores que gozam de algum sucesso sempre recebem o mesmo tipo de papal, eu fui vítima disso", declarou o ator ao jornal sueco Aftonbladet em 2011.

Von Sydow nasceu em 10 de abril de 1929 em Lund, no sul da Suécia, filho de Carl Wilhelm, professor de etnologia, e Greta, professora. Depois de terminar o ensino médio, matriculou-se na Escola Real de Artes Dramáticas de Estocolmo.

O diretor sueco Ingmar Bergman o notou nos anos 50 e o contratou para papeis de destaque no Teatro de Malmo (sul), como em "Peer Gynt", "O misantropo" e "Fausto".

Em 1957, Von Sydow encarnou o Cavaleiro em "O Sétimo Selo". Ele participou de uma dúzia de outros filmes de Bergman, incluindo "Moeangos Selvagens", "O Rosto" e "A Hora do Amor".

Três anos depois, Von Sydow retornou ao Royal Theatre de Estocolmo, cuja companhia integrou até 1972.

Na época, sua carreira em Hollywood já estava encaminhada: encarnou Jesus em "A Maior História de Todos os Tempos" (1965) com Charlton Heston e atuou em "Havaí" (1966), com Julie Andrews.

Em 1986, Woody Allen o contratou para "Hannah e suas irmãs".

John Huston, Sydney Pollack, Bertrand Tavernier, David Lynch, Andrei Konchalovsky, Wim Wenders e Ridley Scott também o incluíram em seus projetos, inclusive em filmes menos cerebrais como "Flash Gordon" (1980) e "Conan, o Bárbaro" (1982).

Em 1997, Von Sydow, pai de dois filhos de um primeiro casamento com a atriz sueca Christina Olin, casou-se em segundas núpcias com a diretora francesa de documentários Catherine Brelet.

"Quero viver na França. Quero morrer na França", afirmava o ator, que obteve a nacionalidade francesa em 2002 e foi distinguido Cavaleiro da Legião de Honra em 2011 pelo governo.

O ator franco-sueco Max von Sydow, que participou em 10 filmes do diretor sueco Ingmar Bergman antes de iniciar uma carreira em Hollywood, morreu aos 90 anos, anunciou sua esposa em um comunicado transmitido nesta segunda-feira por sua agente.

"É com o coração partido e com infinita tristeza que anunciamos a partida de Max von Sydow em 8 de março de 2020", anunciou a produtora Catherine von Sydow, confirmando informações da revista francesa Paris Match.

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Nascido na Suécia em 1929, o ator de quase dois metros de altura e olhos azuis penetrantes ficou conhecido por sua colaboração com o cineasta Ingmar Bergman, que o fez jogar uma partida de xadrez contra a Morte em "O Sétimo Selo", filme de 1957.

Também participou de "Morangos Silvestres" (1957), "O Rosto" (1958) e "A Hora do Amor" (1971).

A partir do final da década de 1960 deixou as fronteiras da Suécia e percorreu os quatro cantos do mundo. Encarnou Jesus em "A Maior História de Todos os Tempos" (1965), ao lado de Charlton Heston, e filmou "Havaí" (1966) com Julie Andrews.

Sua carreira hollywodiana foi marcada pelo papel como padre Merrin em "O Exorcista" (1973) de William Friedkin, um enorme sucesso de bilheteria.

E também por vários papéis de vilão, sob a direção de David Lynch ("Duna"), Steven Spielberg ("Minority Report - A nova lei"), ou Martin Scorsese ("Ilha do medo").

Incansável, juntou-se à saga "Star Wars" em 2014, no papel de Lor San Tekka, próximo à família Solo, no sétimo episódio, "O Despertar da Força", antes de interpretar o Corvo de Três Olhos na série de sucesso global "Game of Thrones".

Estranhamente, nunca recebeu muitos prêmios. Sydow foi indicado apenas duas vezes ao Oscar: por seu papel em "Pelle, o Conquistador" (1987), de Bille August, e por seu papel de coadjuvante no filme do inglês Stephen Daldry "Tão forte e tão perto" (2011).

Como ele explicava a falta de reconhecimento? "Aos atores que tiveram algum sucesso sempre são oferecidos o mesmo tipo de papéis, e eu sofri com isso", declarou ao jornal sueco Aftonbladet na época do lançamento deste último filme.

Em 1997, Max von Sydow, pai de dois filhos de um primeiro casamento com a atriz sueca Christina Olin, casou-se com a documentarista francesa Catherine Brelet.

"Quero morar na França. E quero morrer na França", afirmou o ator quando o casal se estabeleceu na França, onde foi elevado ao posto de Comandante das Artes e Letras em 2005 e feito Cavaleiro da Legião de Honra em 2011.

Para o ex-presidente do Festival de Cinema de Cannes Gilles Jacob, "ele era um dos maiores atores do mundo. Era capaz de interpretar papéis espectrais ou perturbadores, mas Max era de uma delicadeza e humanidade comoventes".

As atrizes de Hollywood que acusam Harvey Weinstein por crimes sexuais esperam que ele seja condenado em prisão perpétua no novo julgamento que enfrentará em Los Angeles, ainda sem data definida, após a histórica condenação em Nova York.

O ex-homem forte de Hollywood foi considerado culpado na última segunda-feira (24) por estupro e agressão sexual em um veredicto considerado como um triunfo para o movimento #MeToo contra essa conduta de abusos na indústria cinematográfica.

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A atenção agora se volta à Califórnia, onde lhe imputaram novos acusações.

"Harvey, você mexeu com as mulheres erradas. Te esperamos aqui em Los Angeles onde esperamos que seja condenado à prisão perpétua", disse a atriz Louisette Geiss em uma coletiva de imprensa. "Você não estará a salvo", acrescentou.

Weinstein aguarda sua sentença no presídio de Rikers Island, em Nova York, mas passou a noite de segunda em um hospital de Manhattan depois de apresentar dores no peito.

Se não for preso, estaria "recebendo um tratamento especial", indicou a repórter Lauren Silvan, entre as 11 mulheres que discursaram durante a coletiva de imprensa.

Várias dessas mulheres demonstraram dúvidas quanto à gravidade do estado de saúde do ex-produtor.

"Pode estar passando por um ataque de pânico, algo que todas nós já sentimos", disse Sarah Anne Massie.

O Ministério Público de Los Angeles o acusa de ter agredido sexualmente a ex-modelo Lauren Young em um banheiro de um quarto de um hotel em Beverly Hills, em 2013, quando a aspirante a atriz tinha 22 anos.

Ele também é acusado de ter estuprado uma modelo italiana na noite anterior ao incidente com Young.

As mulheres criticaram as declarações feitas mais cedo pelo presidente americano Donald Trump, que considerou "uma grande vitória para as mulheres" o veredicto em em Nova York.

"Em um momento em que ninguém menos que o presidente dos Estados Unidos é um predador sexual, e inúmeros outros predadores continuam pelo mundo, o veredicto de ontem foi uma declaração forte e inquebrável", disse Melissa Sagemiller.

Ao comentar sobre Weinstein, o presidente americano, de 73 anos, não mencionou em nenhum momento ser ele mesmo acusado por ao menos 16 mulheres de assédio ou agressão sexual, ainda que nunca tenha respondido perante a Justiça por esses casos.

Gene Reynolds, co-criador da série de televisão "MASH", morreu aos 96 anos, informou nesta terça-feira (4) a associação de diretores de Hollywood.

O veterano diretor e produtor supervisionou o piloto de 1972 da série de sucesso sobre a Guerra da Coreia, pelo qual conquistaria três de seus seis prêmios Emmy, principal reconhecimento da televisão americana.

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O programa, que contava as aventuras de um grupo de médicos militares em meio a uma guerra, é uma das séries mais populares da TV, sendo que o último episódio, em 1983, bateu recorde de audiência com 105 milhões de espectadores.

Reynolds também co-criou a série "Lou Grant", um spin-off de "The Mary Tyler Moore Show", que foi ao ar entre 1977 e 1982. Nascido em Cleveland, Ohio em 1923, começou sua carreira como ator infantil aos 10 anos, quando sua família se mudou para Los Angeles.

Depois de servir na Marinha americana durante a Segunda Guerra Mundial, ele apareceu em episódios de "O Cavaleiro Solitário" ("The Lone Ranger", 1949 a 1957) e "I Love Lucy" (1951 a 1957).

Como diretor, roteirista e produtor, foi indicado para um total de 24 Emmys e também ganhou três prêmios de Directors Guild of America (DGA), entidade da qual foi presidente nos anos 1990.

A defesa de Harvey Weinstein apresentou nesta segunda-feira (3) em seu julgamento em Nova York novas mensagens que em sua opinião provam que o ex-todo poderoso de Hollywood mantinha uma relação consensual com suas principais acusadoras.

A chefe da defesa, Donna Rotunno, submeteu a ex-atriz Jessica Mann, que acusa Weinstein de tê-la violentado em março de 2013, a um brutal contra-interrogatório de seis horas que pareceu debilitar consideravelmente seu testemunho desta sexta-feira (31).

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"Obrigado por seu apoio incondicional e amabilidade. Você me ajudou a acreditar em mim mesma", escreveu Mann em um e-mail seis meses depois do suposto estupro. "Ninguém me entende tanto quanto você", escreveu em outra mensagem. Em uma terceira, escrita em 2014, faz alusão ao sorriso de Weinstein e a seus "belos olhos".

Weinstein, de 67 anos, poderia ser condenado à prisão perpétua se for considerado culpado de ser um predador sexual em relação à suposta agressão de Mann e à denúncia da ex-assistente de produção Mimi Haleyi, que o acusa de fazer sexo oral nela contra a vontade em 2006. 

Weinstein nega as acusações e assegura que todas as suas relações foram consensuais. Mann, de 34 anos, admitiu nesta sexta que teve relações sexuais "não coercitivas" com Weinstein até 2016. Disse que só se manteve em contato com ele por medo.

Mas na segunda-feira, a defesa pediu que lesse uma mensagem que escreveu ao seu namorado em 2013 na qual comentava de Weinstein. "Me ofereceu ajuda quando meus pais não o fizeram", leu Mann, chorando.

O juiz James Burke adiou a audiência desta segunda-feira porque Mann chorava sem parar e não pôde recuperar a compostura. O julgamento continua e deve terminar por volta de 6 de março.

Participando do Almoço de Indicados ao Oscar ao lado de Petra Costa, indicada pelo documentário 'Democracia em Vertigem', a líder indígena Sonia Guajajara, encontrou diversos artistas de Hollywood e aproveitou o momento para fazer algumas fotos com as celebridades.

Dentre as imagens, cliques com Brad Pitt, Leonardo DiCaprio e Robert Deniro foram compartilhados no Instagram de Sonia. Confira:

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O outrora todo-poderoso produtor de Hollywood Harvey Weinstein foi acusado nesta segunda-feira (6) de novos crimes sexuais em Los Angeles, no mesmo dia do início de seu julgamento penal em Nova York, em um dia histórico para o movimento #MeToo.

Weinstein, de 67 anos, foi acusado em Los Angeles de abusar sexualmente de duas mulheres não identificadas em 2013.

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O primeiro abuso teria ocorrido em 18 de fevereiro de 2013, quando, segundo o Ministério Público, Weinstein entrou sem permissão no quarto de hotel de uma mulher e a estuprou. No dia seguinte, supostamente abusou sexualmente de outra mulher em seu quarto de um hotel em Beverly Hills.

"As provas demonstrarão que o acusado utilizou seu poder e influência para ter acesso a suas vítimas e em seguida cometer crimes violentos contra elas", disse a promotora Jackie Lacey em nota. "Quero elogiar as vítimas que se apresentaram e contaram corajosamente o que aconteceu com elas".

Weinstein afirma ser inocente.

- "Suficientemente degradadas" -

Mais cedo, em Nova York, Weinstein foi a tribunal vestindo um terno escuro e usando um andador depois de passar por uma recente cirurgia nas costas devido a um acidente de carro que sofreu em agosto. Ele parecia pálido e fraco. Nos arredores da corte, umas 15 mulheres protestavam, inclusive as atrizes Rosanna Arquette e Rose McGowan.

"O tempo acabou, 'Time's Up'. O tempo do assédio sexual no trabalho acabou, o tempo de culpar os sobreviventes acabou, o tempo de desculpas vazias sem consequências e da ampla cultura do silêncio que permitiu que agressores como Weinstein agissem", disse Arquette.

Desde que o movimento surgiu após o tsunami de acusações contra Weinstein, quase todos os homens que foram acusados e perderam seus postos de trabalho evitaram processos penais.

O produtor de "Pulp Fiction - Tempo de violência" pode ser condenado à prisão perpétua se for considerado culpado neste julgamento sobre agressões contra duas mulheres, que deve durar de seis a oito semanas.

A audiência desta segunda, em Nova York, presidida pelo juiz James Burke durou uma hora e 15 minutos e definiu aspectos logísticos do julgamento. A primeira batalha será a seleção do júri, que começa amanhã e pode durar até duas semanas. Durante a audiência, a Promotoria pediu que o juiz ordene a defesa a manter silêncio sobre o processo fora do tribunal.

"As mulheres já foram suficientemente degradadas", disse a promotora Joan Illuzi-Orbon, acusando a advogada de defesa, Donna Rotunno de sugerir que, como muitas acusadoras são atrizes, elas estão atuando quando denunciam os abusos.

Rotunno garantiu que não fez nada errado, e criticou a promotora por classificar seu cliente como "predador" na corte.

- "Não foram em vão" -

Quase 90 mulheres, incluindo atrizes famosas como Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow, denunciaram o ex-produtor por assédio, agressão sexual, ou estupro, desde que o jornal "The New York Times" revelou várias acusações contra ele em 5 de outubro de 2017.

Weinstein está sendo julgado em Nova York apenas por agressões contra duas mulheres, já que os demais crimes prescreveram. O mesmo aconteceu em Los Angeles, onde o Ministério Público reportou casos de estupro que datam dos anos 1970 e não podem mais ser julgados.

Além das acusações apresentadas nesta segunda-feira, a promotora Lacey disse que analisa outras três denúncias. Em um comunicado, 25 mulheres que romperam o silêncio contra Weinstein, entre as quais estão Arquette e McGowan, além de Mira Sorvino, comemoraram a acusação na Califórnia.

O início do julgamento em Nova York mais o anúncio de novas acusações "são um claro indício de que os riscos que assumimos [ao contar suas histórias] e as consequências que enfrentamos posteriormente não foram em vão".

No entanto, para Bennett Gershman, ex-promotor e professor de direito em Nova York, o anúncio de Lacey pode dificultar o julgamento e dar argumentos aos advogados de Weinstein para pedir um adiamento até que a situação se acalme, explicou à AFP.

A defesa já tinha pedido para "sequestrar" o júri para evitar que outros processos judiciais - como o de Los Angeles - influa em sua imparcialidade. O juiz recusou o pedido.

- Testemunho de Sciorra -

Uma das acusadoras é a ex-assistente de produção Mimi Haleyi, segundo a qual o produtor de "Pulp Fiction - tempo de violência" praticou sexo oral nela contra sua vontade no apartamento do réu, em Nova York, em julho de 2006.

A segunda acusadora permanece no anonimato. Ela afirma que Weinstein, cofundador da produtora Miramax Films, violentou-a em um quarto de hotel de Nova York em março de 2013.

A acusação foi modificada em agosto para incluir o depoimento da atriz da série "Família Soprano" Annabella Sciorra, que relata ter sido violentada por Weinstein no inverno de 1993-94.

Se Weinstein for considerado culpado pelo júri e receber a pena de prisão, será um marco para o movimento #MeToo, que luta contra o abuso sexual e de poder em Hollywood e outras indústrias, como o jornalismo, a gastronomia e a música.

De "Lawrence da Arábia" até a última parte de "Star Wars", sua paisagem cor de ocre é reconhecível entre milhares de cinéfilos.

No sul da Jordânia, Wadi Rum é um lugar-chave neste pequeno país do Oriente Médio, onde grandes sucessos de Hollywood foram filmados.

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Com formações rochosas impressionantes, distante da rota principal entre a capital Amã e as margens do Mar Vermelho, este deserto está ancorado no imaginário dos espectadores desde que Peter O'Toole o visitou montado em um camelo em "Lawrence da Arábia", em 1962.

Mas a lista de filmes de sucesso que mostram essas paisagens é longa.

Nos últimos anos, depois de "Perdido em Marte", com Matt Damon, Will Smith participou das filmagens, no final de 2017, de "Aladdin", uma produção da Disney.

"Quando chegamos à Jordânia, de repente você começa a entrar nos sentimentos do personagem. Foi o que aconteceu quando estávamos no Wadi Rum. Foi realmente espetacular", disse o ator americano em uma entrevista coletiva em Amã em maio, quando o filme foi lançado.

Ao contrário de muitos países da região, a Jordânia, que carece de hidrocarbonetos, está comprometida desde o início do século XXI com seduzir a indústria cinematográfica.

Em 2003, foi criada uma Comissão Real de Cinema da Jordânia, com a ideia de tornar o país um "imenso estúdio ao ar livre", de acordo com seu diretor-geral, Mohanad al-Bakri.

Para atrair diretores de todo mundo, este órgão, presidido pelo príncipe Ali bin Al Hussein, meio-irmão do rei Abdullah II, oferece uma lista de vantagens técnicas e financeiras.

Por exemplo, as empresas de produção podem recuperar entre 10% e 25% de suas despesas na Jordânia, se excederem um milhão de dólares (900.000 euros), ou se beneficiar de isenções fiscais em equipamentos importados.

Escolha natural

O diretor de "Aladdin", Guy Ritchie, destacou, sobretudo, a qualidade do cenário, afirmando que o Wadi Rum foi imposto como uma "escolha natural" para rodar várias cenas do filme inspiradas em uma história de "As mil e uma noites".

"Há tanta paz aqui no deserto, é incomparável", declarou o ator Mena Massoud, que interpreta o personagem principal.

Mas essa paz de espírito também é o resultado do trabalho realizado antes das filmagens, afirmam as autoridades.

Munir Nassar, diretor da Zaman Project Management, uma produtora local, afirma ter preparado as filmagens do último episódio de "Star Wars" ("A ascensão Skywalker"), por cinco longos meses.

"Quando os atores chegaram, as filmagens duraram 12 dias e depois eles foram embora", disse o ex-ministro do Turismo.

"Rogue One: uma história Star Wars" já havia sido filmado no deserto da Jordânia. E o produtor Nassar participou de outras quatro filmagens, entre elas, "Missão: Marte", de Brian de Palma.

Wadi Rum não é o único local da Jordânia que os cineastas apreciam, diz Mohanad Bakri.

Entre os grandes clássicos de Hollywood está "Indiana Jones e a Última Cruzada", dirigido em 1989 por Steven Spielberg, que transportou seus espectadores para a antiga cidade nabateana de Petra (sul).

Al Khazneh ("o tesouro"), seu templo mais famoso e esculpido na rocha, foi apresentado como a porta de um lugar sagrado que abrigava o Santo Graal.

A pitoresca cidade de Madaba, ao sul de Amã, também foi escolhida para imitar as antigas aldeias gregas.

E a reserva natural de Al Azraq, ao leste de Amã, já serviu para incorporar paisagens de regiões do sul da Ásia.

Parece que 2020 será um ano em que as mulheres vão dar um passo adiante em Hollywood, de acordo com uma pesquisa publicada nesta sexta-feira (27), que destaca que os quatro filmes mais esperados no próximo ano são dirigidos por mulheres.

Essa tendência parece improvável se considerarmos que apenas cinco mulheres foram indicadas ao Oscar de melhor diretor e uma Hollywood com tendência às vezes ambivalente em relação à misoginia, que veio à tona graças ao movimento #MeToo, que derrubou o produtor Harvey Weinstein.

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"Wonder Woman 1984", protagonizada por Gal Gadot, marcada para estrear em junho nos EUA, foi selecionada como o filme mais esperado do ano por mais de 2.000 espectadores consultados pelo site do Fandango.

Patty Jenkins volta a dirigir Mulher Maravilha depois que o primeiro filme, baseado na heroína amazônica da DC Comics, faturou US$ 820 milhões em todo o mundo em 2017.

Os próximos dois da lista também são filmes de super-heróis.

"Viúva Negra", que inicia uma nova fase dos filmes da Marvel, dá ao personagem popular de Scarlett Johansson seu próprio filme. Com lançamento nos EUA programado para maio, o filme é dirigido por Cate Shortland.

"The Eternals", de Chloe Zhao, apresentará em novembro novos personagens da Marvel interpretados por um elenco cheio de estrelas, que inclui Angelina Jolie, Salma Hayek e Kit Harington.

O quarto filme mais esperado para o ano que vem é "Mulan", de Niki Caro, o mais recente da série de remakes de desenhos clássicos que será lançado nos EUA em março.

Outros filmes que também são esperados para 2020 são "No Time to Die", de James Bonde, "Soul", da Pixar, e "Fast and Furious 9", da Pixar.

As estrelas do nono e último episódio da saga "Star Wars" desfilaram pelo tapete vermelho de Hollywood, que parou na segunda-feira (16) para a aguardada estreia do filme. "Star Wars: A Ascensão Skywalker" conclui oficialmente a saga iniciada por George Lucas em 1977.

Os veteranos Mark Hamill (Luke Skywalker) e Harrison Ford (Han Solo) compareceram ao evento em Los Angeles, ao lado das jovens estrelas dos últimos três filmes, Daisy Ridley (Rey), John Boyega (Finn) e Oscar Isaac (Poe), assim como outros convidados de luxo, como Steven Spielberg e Spike Lee.

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"Olhar todo esta mise-en-scène é bastante desconcertante", declarou à AFP Anthony Daniels, que interpreta o droide C-3PO em todos os filmes da série "Star Wars.

"E uma experiência tão grande que não tenho certeza se consigo lidar com isso. Mas estou orgulhoso de estar aqui e orgulhoso de fazer parte disso", completou.

Especialistas calculam que a bilheteria do fim de semana de estreia deve ficar entre 200 e 225 milhões de dólares nos Estados Unidos e Canadá, o que posicionaria o filme entre as maiores estreias da história do cinema.

O CEO da Disney, Bob Iger, disse à AFP que os fãs da saga terão a sensação de "um tipo de encerramento, um sentimento de satisfação" por seus personagens favoritos. "Star Wars é provavelmente a mitologia mais importante e valiosa do nosso tempo, da era moderna", disse.

"Se você considerar a base global de fãs que adoram esta narrativa desde 1977, por mais de 40 anos ... esta noite é a culminância de nove filmes, é uma noite incrivelmente importante".

- "A palavra final" -

Os detalhes do filme permaneceram em sigilo, mas o diretor J. J. Abrams declarou que os três personagens - Rey, Finn e Poe - se reuniriam, após a separação em "Os Últimos Jedi" (2017), um aspecto que dividiu os fãs.

O filme se passa um ano depois do oitava episódio e tem duração de 141 minutos, um pouco mais curto que o anterior. Abrams é o único cineasta, além de George Lucas, a dirigir mais de um filme da franquia.

Depois de comandar "O Despertar da Força" em 2015, que bateu o recorde bilheteria de todos os tempos na América do Norte, ele foi chamado de volta depois que o diretor Colin Trevorrow foi demitido por não atender os desejos da Lucasfilm com sua visão para o longa-metragem.

Abrams teve que lidar com a morte de Carrie Fisher, cuja emblemática princesa Leia teve um papel central no fim da saga, graças ao uso de material descartado no filme VII.

A Disney conseguiu aumentar a expectativa dos fãs com novos clipes e trailers, divulgados durante o fim de semana.

Em um deles, a voz do imperador Palpatine declara: "Esta será a palavra final na história dos Skywalker", enquanto "Star Destroyers" e Stormtroopers vermelhos lutam contra os "X-Wings" e combatentes da Resistência.

Em outro clipe, o vilão Kylo Ren (Adam Driver) afirma: "Eu sei quem você é. Eu conheço o resto da sua história", o que provocou debates entre os fãs sobre o mistério a respeito dos pais de Rey.

- "Tela em branco" -

Os fãs querem aproveitar cada segundo da estreia, sobretudo porque a Disney, que comprou a Lucasfilm em 2012, produziu cinco filmes da franquia em cinco anos e prometeu uma pausa para evitar a fadiga.

O calendário de estreias do estúdio não revelou os títulos dos próximos filmes, previstos para 2022, 2024 e 2026. "Não tempos pressa. Sabemos que os fãs desejarão outro filme, ou mais filmes, e vamos produzi-los", disse Iger.

Mas os fãs não permanecerão de mãos vazias. Eles podem assistir a série de TV do Disney+ "The Mandalorian" e aguardam outras duas séries com Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) e as estrelas do filme de sucesso "Rogue One" (2016).

"A beleza do processo é que estamos parados diante de uma tela em branco e pintamos, pintamos, pintamos", declarou Iger. "E quando a imagem estiver boa, mostraremos ao mundo".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condecorou nesta quinta-feira (21) o vencedor do Oscar Jon Voight, um de seus poucos simpatizantes em Hollywood, e disse que lutou contra as lágrimas ao assistir a um dos filmes do ator.

Voight, de 80 anos, estava entre as oito pessoas que receberam a Medalha Nacional das Artes e a Medalha Nacional de Humanidades numa cerimônia na Casa Branca, o mais alto reconhecimento do Estado para artistas.

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O ator ganhou em 1978 o Oscar de melhor ator por "Amargo Regresso", com a interpretação de um veterano paraplégico do Vietnã, ao lado de Jane Fonda.

Estrelou "Perdidos na Noite" com Dustin Hoffman e também participou de "Expresso para o Inferno" e "O Dossiê Odessa", entre outros sucessos.

Trump disse que outro filme de Voight, "O Campeão", foi a "melhor bilheteria de todos os tempos".

"Todos choravam nesse filme. Tentei não fazer isso, Jon, mas não foi fácil", disse o presidente.

Voight tem sido publicamente um grande defensor dos republicanos em Hollywood, numa posição oposta a de seus colegas que há muito se inclinam para os democratas.

Sua filha, a atriz Angelina Jolie, feroz crítica de Trump, não compareceu na cerimônia de entrega de medalhas no Salão Leste (Leste) da Casa Branca.

Na última quarta (20), data em que foi celebrado o Dia da Consciência Negra, o cineasta Gregory Allen Howard falou, em entrevista, detalhes sobre a cinebiografia de Harriet Tubman, mulher considerada uma das maiores abolicionistas dos EUA. O que chamou a atenção foi que a atriz cotada inicialmente para interpretar Tubman havia sido Julia Roberts, que, apesar de ser uma grande estrela do cinema americano, é branca. 

Harriet Tubman era uma ex-escrava e grande ativista dos direitos abolicionistas no sul dos Estados Unidos. Nascida no início do século 19, ela é considerada, até os dias de hoje, um dos maiores ícones da luta pela liberdade no país. O filme sobre sua vida começou a ser planejado em 1994, quando, segundo o diretor Gregory Allen, "o clima de Hollywood era muito diferente".

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Em entrevista à CNN, o cineasta revelou que o primeiro nome cotado para o papel principal da cinebiografia foi o de Julia. "Me falaram que um dono de estúdio disse em uma reunião: 'o roteiro é fantástico, vamos chamar Julia Roberts', e quando alguém falou que ela não poderia ser Harriet, ele respondeu: 'foi há tanto tempo que ninguém vai saber a diferença'". 

Ele também contou que os estúdios queriam produzir o filme como se fosse uma "aula de história", porque na década de 1990, "era isso o que faziam com histórias sobre pessoas negras". Mas ele não gostou nem um pouco da abordagem e resolveu que faria o filme de maneira diferente. "Eu a via como algo essencial para um gênero. Lembro de me perguntarem: 'é para Harriet Tubman parecer uma super-heroína?', e era exatamente o que eu queria, uma história acessível". 

Com um atraso de 25 anos, o filme sobre a ex-escrava que ajudou milhares de negros escravizados a se libertarem deve chegar ao cinema ainda em 2019. Mas o papel principal não ficou com Julia Roberts e quem dará vida a Harriet nas telonas será a atriz Cynthia Erivo, uma mulher negra. 

A atriz Kristen Bell foi homenageada nesta terça-feira (19) com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, e brincou que um assaltante em breve exigiria a bolsa de uma mulher no mesmo local com as palavras "Let it go!" ("solte!"), uma referência à trilha sonora do filme Frozen, no qual ela participou.

Bell, que chegou à fama no programa de TV para adolescentes "Veronica Mars" e é a protagonista de "The Good Place", da NBC, apresentou sua nova estrela ao lado da colega homenageada Idina Menzel.

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A dupla reprisa seus papéis como Anna e Elsa em "Frozen 2", a sequência do sucesso da Disney, que estreia na sexta-feira. "Estou muito grata por aceitar esta homenagem hoje nessas ruas sagradas onde 'Uma Linda Mulher' vendeu seu corpo por dinheiro - é realmente um sonho", brincou Bell.

A cerimônia foi realizada no extremo leste da Calçada da Fama, no Hollywood Boulevard, e contou com a presença do prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, e do copresidente do Walt Disney Studios Alan Horn.

"Por mais maravilhoso que seja esse reconhecimento no momento, sei que é apenas temporário", disse Bell. "Essa estrela realmente só saberá seu verdadeiro valor quando, inevitavelmente, alguém for assaltado naquele mesmo local e, enquanto agarra a própria bolsa, o assaltante grita: "Solte!" ("Let it go!", em inglês, que é também o nome da canção mais famosa do filme Frozen).

"E a vítima vai olhar para cima e dizer: 'Essa nem é a música dela, seu filho da p***'". A canção vencedora do Oscar "Let It Go", do primeiro filme "Frozen", foi cantada por Menzel. Bell também prestou homenagem a Menzel, que tem um papel ampliado na sequência.

"Não vou dizer que é melhor que a primeira, porque todas as músicas são boas", disse à AFP. "Mas vou lhe dizer que eles fizeram a coisa mais inteligente com o segundo filme porque decidiram, com razão, dobrar a aposta em Idina.

"'Let It Go' foi um sucesso, e os gênios da Disney ficaram tipo: 'E se nós déssemos duas músicas para ela? Isso não seria duas vezes melhor?' E adivinhe - isso é", acrescentou Bell.

Diretoras reafirmaram no domingo o objetivo de alcançar a igualdade de gênero em Hollywood, quando a atriz Geena Davis e a cineasta Lina Wertmuller receberam Oscars honorários em uma cerimônia repleta de estrelas e centrada na diversidade.

Davis, uma das protagonistas de "Thelma e Louise", afirmou durante o Governors Awards em Los Angeles como este 'road movie' feminista a incentivou a lutar pelo equilíbrio de gênero no cinema.

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"'Me fez perceber de uma maneira muito poderosa as poucas oportunidades que damos às mulheres de sair de um filme sentindo-se empolgadas e empoderadas por personagens femininas", disse Davis sobre o filme de 1991.

A atriz, que venceu o Oscar de coadjuvante por "O Turista Acidental" (1988), recebeu a estatueta honorária por seu trabalho para ressaltar a falta de mulheres em filmes. Em 2004 fundou um instituto que compila dados sobre preconceitos de gênero.

Ela pediu aos cineastas que revisem os projetos atuais e "risquem muitos nomes de personagens do elenco e coadjuvantes e os transformem em mulheres".

A diretora e atriz Olivia Wilde afirmou que Geena Davis "estava 20 anos à frente do movimento #TimesUp".

Wertmuller, de 91 anos, finalmente recebeu um Oscar honorário, mais de quatro décadas depois de se tornar a primeira mulher indicada ao prêmio de direção (por "Pasqualino Sete Belezas").

Ela recebeu a estatueta ao lado das estrelas italianas Sophia Loren e Isabella Rossellini, que traduziram o apelo da diretora para que o prêmio receba um novo nome, feminino.

"Ela gostaria de chamar de 'Anna'. Mulheres no salão, por favor gritem: 'Queremos Anna, um Oscar feminino", afirmou Rossellini.

A origem do apelido "Oscar" não está clara, mas se acredita que deriva da semelhança da estatueta com um parente de um dos primeiros integrantes da Academia.

- "Estava na hora" -

Várias estrelas compareceram à cerimônia no salão Ray Dolby de Hollywood, incluindo Leonardo DiCaprio, Tom Hanks, Quentin Tarantino, Eddie Murphy, Scarlett Johansson e Jennifer Lopez.

O protagonista de "O Último dos Moicanos", Wes Studi, se tornou o primeiro ator nativo americano a receber um Oscar.

"Eu gostaria apenas de dizer: já estava na hora", declarou Studi, muito aplaudido. "Tem sido uma viagem selvagem e maravilhosa", completou.

Studi foi apresentado por Joy Harjo, o primeiro poeta nativo americano premiado, e pelo ator Christian Bale, que classificou o momento como "muito aguardado".

"Poucas oportunidades no cinema, nos dois lados da câmera, foram concedidas a artistas nativos ou indígenas, Estamos em uma sala cheia de pessoas que podem mudar isso", disse Bale, que protagonizou com Studi o filme "Hostis", de 2017.

Os protestos do #OscarsSoWhite na temporada de 2016 chamaram a atenção sobre os problemas de diversidade da premiação.

O prêmio de Studi acontece quase meio século depois de Marlon Brando rejeitar o Oscar de melhor ator por "O Poderoso Chefão" em protesto pelo tratamento que a indústria do cinema dava aos nativos americanos.

A música indígena canadense Buffy Sainte-Marie venceu o Oscar de canção original em 1982, prêmio compartilhado com mais dois compositores.

A noite começou com um Oscar honorário para David Lynch, indicado três vezes ao prêmio de melhor diretor, mas que nunca venceu a estatueta.

Considerado um dos principais cineastas americanos de sua geração, Lynch é o diretor de clássicos cult como "Veludo Azul" e "Mulholland Drive" (Cidade dos Sonhos), assim como da série de TV "Twin Peaks".

Ele foi apresentado por Laura Dern e Kyle MacLachlan, que atuaram em vários de seus filmes, e descreveram Lynch como um "homem renascentista moderno".

"David é um homem que ousa inventar, criar e desafiar a si mesmo, todos os dias", afirmou Dern.

Os Oscars honorários são entregues todos os anos para homenagear as carreiras de grandes figuras do cinema. A cerimônia passou a acontecer em um evento separado em 2009 para tentar resolver a questão do tempo apertado da noite do Oscar.

Muito bem solteira, obrigada! Segundo a Us Weekly, é dessa forma que pensa Angelina Jolie, já que a atriz não deseja um novo casamento após ter se divorciado de Brad Pitt. Os dois se casaram em 2014 na França após passarem dez anos juntos, mas após a cerimônia, o relacionamento começou a não dar tão certo assim e eles se divorciaram dois anos depois da troca de alianças. Ainda segundo a publicação, a atriz não queria se casar, mas foi o galã que a pressionou para que isso ocorresse.

Agora, Angelina está bem sem um marido, enquanto Brad trabalha para melhorar a relação com os filhos, o que já vem acontecendo, com exceção de Maddox Jolie-Pitt. O rapaz é o filho mais velho dos dois atores e virou notícia recentemente quando os problemas de relação que ele tem com o astro. De acordo, com o site, o rapaz não se vê como filho do ator e é muito mais próximo da intérprete de Malévola.

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Porém, Brad já está vendo o relacionamento com os outros filhos melhorar e está disposto a trabalhar em conjunto com Angelina nas questões familiares para que o melhor para os pequenos seja feito:

- Ele está grato que toda a antipatia ficou no passado. As crianças vêm em primeiro. Isso é o que faz ele mais animado - ser um pai e dividir a vida com os filhos dele, disse uma fonte.

O Los Angeles Brazilian Film Festival, selecionou o curta-metragem “Até 10” do estudante de cinema e audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Gabriel Coêlho, em Hollywood. A mostra competitiva acontece no Harmony Gold Theater, nos dias 13 a 17 de outubro.

Vencedor do Intercom Nordeste na categoria, “Filme de ficção (avulso)” a produção contou com financiamento coletivo e recursos próprios. Se preparando para ir ao evento Gabriel, está lançando um financiamento coletivo, para arcar com as despesas da viagem à Los Angeles.

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SINOPSE – Bernardo é dono de uma indústria de móveis. Com seus 62 anos, mora sozinho e tem que contar até dez todas as noites para conseguir dormir. O tempo passa, e o sono parece não chegar.

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