A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife divulgou nesta segunda-feira (1º) informações sobre os dois primeiros casos de óbitos por dengue confirmados no Recife. De acordo com a Sesau, um homem de 77 anos faleceu no dia 7 de maio no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife, e outro de 32 anos faleceu no dia 10 de maio, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul.
Os dados foram do último Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAa), que também registrou o número de todos os casos notificados, bem como as ações realizadas na capital desde novembro do ano de 2014. Segundo o levantamento, considerando os cinco bairros que compõem o Distrito Sanitário VI, o bairro da Imbiribeira está em 2º lugar nesta área com índice de infestação pelo mosquito de 2.9%, atrás de Boa Viagem com 3.0%.
##RECOMENDA##Considerando todo o município do Recife, o bairro com o maior índice de infestação é o da Várzea, localizado no Distrito Sanitário IV, com 9.1%, seguido do Alto José Bonifácio com 8.8% e o Jordão com 8.1%.
Foram divulgados também os principais focos encontrados nos estabelecimentos da capital.
Classificação dos recipientes predominantes para Aedes aegypti pelo LIRAa:
- Caixa d’água ligada à rede;
- Depósitos ao nível do solo para consumo doméstico (barril, tina, tonel, tambor, depósito de barro, tanque, poço, cisterna e cacimba);
- Vasos/ frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de gelo, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, material de depósito de construção, objetos religiosos/ rituais;
- Tanques em obras, borracharias, calhas, lajes de toldos em desníveis, ralos sanitários em desuso, obras arquitetônicas, piscinas não tratadas, fontes ornamentais, floreiras/ vasos em cemitérios, cacos de vidro em muros, caixas de inspeção e passagem;
- Pneus e outros materiais rodantes;
- Lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios de ferro velho e recicladores, entulhos;
- Axilas de folhas (bromélias, etc.), buracos em árvores e em rochas, cascas de animais (cascos e carapaças).