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Segundo um estudo realizado por pesquisadores do Big Bear Solar Observatory, centro de pesquisa dos Estados Unidos, o planeta Terra está com menor incidência de luz. O resultado foi coletado levando em consideração os últimos 20 anos, e o nível de luz que o planeta reflete quando está de frente para o lado mais escuro da lua.

De acordo com o pesquisador Phillip Goode, um dos autores do estudo, é importante lembrar que o planeta não possui luz própria, e assim, o fenômeno se trata dos raios que o sol dispara em direção a Terra. Assim, em comparação com o cenário de 2 décadas atrás, o planeta absorve cerca de 0,5% mais energia solar.

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O principal fator responsável no acontecimento, é a diminuição da cobertura de nuvens, que recebe os raios solares e reflete para o espaço, e quanto menos cobertura, menor a incidência de luz, que também traz como consequência um aumento da temperatura na superfície dos mares, processo chamado de “Oscilação Decadal do Pacífico” (ODP).

Vale lembrar que, apesar da Terra ser palco desse fenômeno, isso não significa que uma maior absorção de energia pode estar diretamente ligada ao aquecimento global, já que a taxa de 0,5% ainda é pequena, mas as consequências podem afetar condições meteorológicas a longo prazo.

A Itália, epicentro da epidemia do novo coronavírus na Europa, tem uma taxa de incidência da doença quase três vezes maior que a da China, de onde o Sars-CoV-2 começou a se espalhar pelo mundo.

Segundo o balanço divulgado pela Defesa Civil italiana nesta segunda-feira (9), o país contabiliza 9.172 casos do novo coronavírus, o que representa uma taxa de 15,18 para cada 100 mil habitantes.

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Na China continental, com uma população de quase 1,4 bilhão de pessoas e 80.756 casos, de acordo com o mapa em tempo real feito pela Universidade John Hopkins, esse índice é de 5,80 contágios a cada 100 mil indivíduos.

Apenas três países possuem uma taxa de incidência maior que a da Itália: San Marino (51 casos, 150,95/100 mil hab.) e Vaticano (um caso, 100/100 mil hab.), que ficam dentro do próprio território italiano, e Islândia (69 casos, 19,52/100 mil hab.).
    Os dados de população são do Banco Mundial e se referem a 2018.

Já o Irã e a Coreia do Sul, que aparecem logo depois da Itália em número absoluto de casos, têm índices de 9,83 e 14,55 contágios para cada 100 mil habitantes. O Brasil, com 30 pessoas contaminadas, apresenta índice de 0,01/100 mil habitantes.

O novo coronavírus começou a se espalhar pela Itália a partir da Lombardia e já atingiu todas as 20 regiões do país. Das 107 províncias e regiões metropolitanas italianas, apenas oito permanecem imunes à epidemia: Caltanissetta, Enna e Trapani (Sicília), Sul da Sardenha (Sardenha), Isernia (Molise), Rieti (Lazio), Crotone (Calábria) e Ascoli Piceno (Marcas). A Itália também contabiliza 463 mortes pelo novo coronavírus.

Veja abaixo os 10 países com mais casos de Sars-CoV-2 em comparação ao tamanho de sua população:

San Marino - 150,95 casos para cada 100 mil habitantes

Vaticano - 100

Islândia - 19,52

Itália - 15,18

Coreia do Sul - 14,55

Irã - 9,83

Bahrein - 6,95

China - 5,80

Suíça - 4,39

Noruega - 4,27.

Da Ansa

A primeira fase da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) 2020 acontecerá no próximo domingo (24). O vestibular seleciona estudantes para os cursos de graduação da Universidade de São Paulo (USP).

Neste domingo, os concorrentes vão responder uma prova com 90 questões de múltipla escolha das disciplinas de biologia, física, geografia, história, inglês, matemática, português e química. O Poliedro Educação, que oferece curso pré-vestibular, fez um levantamento dos assuntos mais recorrentes nas provas da Fuvest. Confira o resultado:

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Biologia

Física

Geografia

História

Matemática

Português

Química

Incidência de assuntos por disciplina

 

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Nesse mês, o mundo inteiro se volta para o Outubro Rosa com a intenção de relembrar a população da importância dos exames que detectam o câncer de mama em estágios iniciais. Com isso, é possível aumentar as chances de cura e reduzir as mortes causadas pela doença.

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O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, no mundo todo, depois do câncer de pele não melanoma. Representa cerca de 25% de todos os casos novos. Há registro de 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostram que, em 2019, 59.700 mulheres devem desenvolver câncer de mama no Brasil. A Região Norte deve registrar 1.730 casos novos até o final de 2019, sendo 740 novos casos no Pará e 360 em Belém.

Como em quase todo o mundo, a incidência brasileira do câncer de mama vem aumentando ano a ano a uma taxa de cerca de 2% anuais. Mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas de câncer de mama.

O câncer é uma doença que resulta da interação entre fatores ambientais e genéticos do individuo. Entretanto, uma parcela pequena dos tumores malignos são considerados hereditários (até 10%). A maioria está relacionada à exposição a fatores ambientais.

A mamografia é o exame capaz de detectar o câncer de mama quando ele ainda está na fase inicial. “O autoexame é essencial para a mulher conhecer o próprio corpo e reconhecer se há algo de errado, mas não substitui a mamografia. Um tumor só pode ser sentido quando já está maior, a pessoa só consegue palpar nódulos com cerca de um centímetro ou mais. Já a mamografia é capaz de identificar tumores a partir de 2 a 3mm”, explica o mastologista Fábio Botelho.

Quem vê a bailarina Gemille Sales nem imagina o que ela já passou. Sempre com um sorriso no rosto, Gemille é daquelas pessoas que gostam de conversar e o otimismo está em tudo o que fala. “Quero passar sempre uma expressão positiva para as pessoas”, diz. E nem um câncer de mama a fez mudar.

No ano passado, ela foi diagnosticada com a doença. Gemille lembra que fez os exames de rastreamento em junho de 2017 e não tinha nada. Em fevereiro de 2018, ela percebeu um nódulo no seio, mas só procurou médicos em março. O diagnóstco foi confirmado em abril de 2018. A operação foi em junho, seguida de quimioterapia.

“Venho de uma família de cardíacos, acreditava que ia morrer do coração um dia, mas fui surpreendida pelo câncer de mama. A notícia foi inesperada e forte. Mas sempre enfrentei sempre pensando positivo”, garante.

“O câncer me ensinou que a gente não sabe o dia de amanhã. Sempre me cobrava demais, tinha que dar conta de tudo, era ansiosa demais. Hoje, sou mais calma, não me cobro excessivamente, mas vivo intensamente o hoje e não adio mais o que eu sinto vontade de fazer, meus sonhos. Se quero viajar, não espero pelo próximo ano, já programo e vou”, ensina.

“Ter que conviver com o câncer de mama não me limitou, apenas tenho cuidados especiais. Eu procuro levar uma vida normal. Eu quero mostrar para todo mundo que minha vida não parou por causa do câncer”, afirma.

Gemille tem dois filhos: Adriel, de 17 anos e Leonardo de 5. “Eu procuro levar uma vida normal. Eu quero mostrar para todo mundo que minha vida não parou por causa do câncer”, afirma.

Desde jovem, a advogada Ludmilla Bordalo sabia que o câncer era presente na família. O pai, Carlos José Soares, de 75 anos, já teve câncer de laringe. A mãe, Elizabeth Viana Ferreira Soares, de 73 anos, teve câncer de pulmão. Além de três tias maternas e a avó paterna, que também tiveram câncer, e uma irmã que teve câncer de intestino.

Por todo esse histórico, nunca se descuidou. Mas, depois do nascimento da filha, passou um ano sem fazer os preventivos. No dia das mães de 2018, ela percebeu um nódulo na mama. Mas hoje, considera a descoberta um presente, pois pode confirmar o diagnóstico e se tratar no começo da doença. “Precisei insistir com o médico para localizar o nódulo, mostrei o local e só então, ele conseguiu identificar e confirmar o tumor”, conta.

O diagnóstico oficial com resultado da biópsia foi no dia 22 de maio de 2018, aniversário da filha Isadora. Ela fez mastectomia dupla, com reconstrução, na mesma cirurgia e no dia 18 de junho, começou o tratamento quimioterápico. Foram 16 sessões de quimioterapia. A última foi no dia 5 de novembro.

Ela só lamenta que no tratamento teve que parar de fazer o que mais gostava: praticar kitesurf. Ludmilla conta que ela e o marido perderam uma viagem que já estava programada, em que fariam a travessia dos Lençóis Maranhenses até o Ceará, de kitesurf. “Seria uma expedição de dez dias. Mas os amigos fizeram uma homenagearam durante a viagem, escreveram o meu nome com as pranchas e foi emocionante. Agora, estou pronta para recomeçar”, comemora.

Com reportagem de Dina Santos, da assessoria do Centro de Centro de Tratamento Oncológico - CTO.

O exame preventivo PCCU (Exame Preventivo do Colo Uterino) é um teste de rastreamento que detecta alterações celulares características do aparecimento de câncer do colo do útero. A enfermeira oncologista Renata Lopes informou que o preventivo eliminou a ocorrência desse tipo de câncer em vários países. 

Renata disse que, no Brasil, o câncer de colo do útero está em terceiro lugar dentre os que mais atacam as mulheres. No Pará, é o mais frequente. “Infelizmente o nosso Estado tem alta incidência de casos de câncer no colo uterino, por isso a importância de falarmos sobre PCCU e tornar isso rotina, para que a gente consiga pelo menos diminuir essa incidência”, explicou.

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A especialista disse que o exame deve ser uma rotina para a mulher que já tem a sua vida sexual ativa. A faixa etária indicada é a partir dos 25 anos e até os 64. “O exame é fácil e simples. É coletado o material do colo do útero, o qual fica no final do canal vaginal. Pra coletar essas células no colo uterino, é necessário um instrumento, que é um espéculo, também conhecido por bico de pato devido a seu formato. Esse espéculo descartável é introduzido no canal vaginal que dá acesso ao canal uterino. Através desse procedimento o profissional já vai fazer uma inspeção para ver como está este colo e também coletar o material através de uma espátula e escovinha. Não se sente dor e esse material é colocado em uma lâmina e levado para um laboratório para analisar as células recolhidas”, explicou a enfermeira.

Segundo a Sesma (Secretaria Municipal de Saúde), no Estado do Pará estima-se para 2019 a ocorrência de 860 novos casos de câncer no colo do útero (21,25%). Dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio do Núcleo de Apoio à Gestão na Atenção à Mulher (NAGAM), apontam que, em 2018, 321 mulheres morreram com câncer do colo de útero no Estado do Pará - 81 desses casos eram de Belém.

A Secretaria Municipal de Saúde informa que recebe 960 mulheres mensalmente, na URE Mulher, de diversas faixas etárias, e 20% são mulheres da região das ilhas. A URE Mulher possui quatro médicos mastologistas e dois de patologia cervical.

“Esse exame já deu certo em tantos países, tem que dar certo no nosso Estado. É um câncer prevenível, um câncer que pode ser detectado no início e ter cura. Eu convido todas as mulheres a aproveitar o Março Lilás. Vamos aproveitar o mês de março e fazer o nosso preventivo e nos proteger contra essa doença”, convidou Renata.

 

 

O Ministério da Saúde notificou que houve queda nas notificações de de dengue, febre chikungunya e zika vírus, das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, entre janeiro e novembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2016.

Somente os casos de zika foram 92,1% menores, e a taxa de incidência passou de 103,9 por 100 mil habitantes no ano passado para 8,2 por 100 mil habitantes em 2017.

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A doença registra também mortes e manifestações neurológicas, além de causar a microcefalia, condição em que o recém-nascido nasce com a cabeça menor do que o normal e que causa um atraso no desenvolvimento neurológico e motor da criança.

Para prevenir o zika vírus, é necessário um esforço coletivo para que os reservatórios sejam totalmente cobertos com telas ou capas, impedindo o acesso das fêmeas grávidas. Em áreas em que a incidência do mosquito é maior, a população pode utilizar repelentes.

O Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Elat/Inpe), órgão administrado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, registrou que o Brasil teve, nos últimos seis anos, em média, 77,8 milhões de raios por ano. O número é superior aos 55 milhões calculados em 2002.

Em 2012, cerca de 94,3 milhões de raios foram descarregados no território nacional. As estações que mais aconteçam as descargas de relâmpagos são o verão, com 43%, e a primavera, com 33%. Nesse período, a população deve estar alerta, pois nessa época é que se concentram 90% dos casos registrados ao longo do ano, por causa do choque de massas de ar com temperaturas diferentes.

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De acordo com o levantamento do Elat, o estado que obtém a maior densidade de raios é Tocantins, com 17,1 raios por quilômetro quadrado. Em seguida vêm Amazonas (15,8), Acre (15,8), Maranhão (13,3), Pará (12,4), Rondônia (11,4), Mato Grosso (11,1), Roraima (7,9), Piauí (7,7) e São Paulo (5,2).

A cidade de Santa Maria das Barreiras (PA) apresenta um índice de 44,32 raios por quilômetro quadrado por ano e carrega o título de município com maior densidade de raios do país.

A pesquisa de um professor brasileiro pode ser um passo importante na descoberta de medicamentos para prevenção de Alzheimer e Mal de Parkinson. O estudo do professor Leandro Bergantin, da Universidade Federal de São Paulo, pretendia elucidar o mecanismo pelo qual os bloqueadores de cálcio, usados para reduzir a pressão arterial, por vezes tinham o efeito contrário, porém, no decorrer do trabalho, ele percebeu que o medicamento poderia ser voltado para doenças neurodegenerativas e psiquiátricas.

“Um importante estudo clínico publicado em 2016 descreveu que pacientes hipertensos, os quais faziam uso de bloqueadores de canais de cálcio, possuíam uma significante redução da incidência de Mal de Alzheimer. A partir dessa nossa descoberta, a qual elucida o enigma do "paradoxo de cálcio", pudemos inferir no mecanismo celular pelo qual os bloqueadores de canais de cálcio também poderiam reduzir a incidência de Mal de Alzheimer”, explicou Leandro Bergantin, doutor em ciência e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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O livro publicado a partir da pesquisa, intitulado From discovering “calcium paradox” to Ca2+/cAMP interaction: Impact in human health and disease, esteve entre os mais vendidos da Amazon. Ainda sem versão para o português.

Não há uma previsão para a conclusão dos estudos, que estão sendo feito em parceria com pesquisadores estrangeiros, no entanto, o resultado pode ser um grande avanço para o tratamento de doenças cada vez mais presentes com o envelhecimento populacional.

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