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O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta quarta-feira, 6, que vai pedir investigação de agentes públicos quando receber, na sua pasta, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli que anulou as provas obtidas pelo acordo de leniência feito pela Odebrecht na operação Lava Jato.

"Quando o Ministério da Justiça receber oficialmente a decisão, enviarei à Polícia Federal para cumprimento da determinação de apuração de responsabilidade criminal de agentes públicos", disse Dino nas redes sociais.

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A decisão de Toffoli desta quarta-feira chama a prisão de Lula de um dos "maiores erros judiciários da história do País" e critica diretamente os agentes envolvidos com a operação. "Sob objetivos aparentemente corretos e necessários, mas sem respeito à verdade factual, esses agentes desrespeitaram o devido processo legal, descumpriram decisões judiciais superiores, subverteram provas, agiram com parcialidade (vide citada decisão do STF) e fora de sua esfera de competência", disse o ministro da Suprema Corte.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-braço direito de Jair Bolsonaro (PL) e investigado pela Polícia Federal (PF), pode estar em uma fase de "pré-delação". O militar acumula mais de 22h de oitiva policial e, em depoimento à instituição nessa quinta-feira (31), deu informações novas e que "preencheram lacunas" da investigação, de acordo com os agentes; o depoimento durou mais de 9h. A informação é de Camila Bomfim, do Conexão Globo News. 

De acordo com os investigadores, Cid é visto como uma "ponte" para fechas fatos da investigação e também para viabilizar a obtenção de provas. No entanto, as autoridades ainda avaliam se ele tem condições de participar da investigação como um delator. 

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O tenente está preso desde maio, por suspeita de ter fraudado o cartão de vacinas de Bolsonaro, então presidente da República. As investigações apontam que o objetivo seria para que Jair Bolsonaro pudesse entrar nos Estados Unidos informando ter se vacinado contra a Covid. 

Os investigadores focam em pelo menos três temas nos questionamentos: hacker, joias e cartão de vacina – esse último ainda será tema de perguntas em futuros depoimentos. Os assuntos são considerados essenciais para uma eventual delação – até agora Mauro Cid deu depoimentos com "potencial" para virar uma colaboração premiada. 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) publicou um vídeo, na manhã desta quinta-feira (31), fazendo um treino de luta com seu treinador Anderson Carvalho. “Das ‘porradas’ da vida, essas são as melhores”, escreveu em uma legenda nos stories do Instagram. A publicação foi feita antes dela seguir à sede da Polícia Federal, em Brasília, para depor sobre as investigações abertas acerca do caso das joias recebidas pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), e não declaradas à Receita Federal. 

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Michelle também publicou, antes mesmo do vídeo, um versículo bíblico. “Não fiquem tristes, pois a alegria do Senhor é sua força”, escreveu, com a referência do livro de Neemias, do antigo testamento da Bíblia.  

Imagem: Reprodução/Instagram 

O casal prestou depoimento de forma simultânea, em salas separadas, para evitar a possibilidade de combinação de resposta, de acordo com a própria PF. A defesa declarou, por meio de nota, que eles http://leiaja.com/politica/2023/08/31/caso-das-joias-bolsonaro-e-michell...">escolheram ficar em silêncio diante das perguntas, e que vão responder apenas quando o caso passar do Supremo Tribunal Federal (STF) para a primeira instância. 

Outras seis pessoas também foram chamadas para prestar depoimento no mesmo dia e horário: o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; o general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid; Fábio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-chefe da Secretária de Comunicação da Presidência; Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro; Marcelo Câmara e Osmar Crivellati, assessores do ex-presidente. 

 

Promotores da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) estão investigando a Tesla pelo uso de recursos da empresa em um projeto secreto que vinha sendo descrito internamente como uma casa para o CEO da empresa, Elon Musk.

A investigação quer entender os benefícios pessoais pagos a Elon Musk, quanto a Tesla gastou no projeto e para que servia. Fonte: Dow Jones Newswires

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A Polícia Civil de São Paulo investiga as circunstâncias da morte de um homem de 30 anos agredido na estação da Luz (Linha 1-Azul) do Metrô na última segunda-feira (21), de acordo com testemunhas.

Passageiros ouvidos pela polícia afirmam que Jefferson Fernandes da Silva discutiu com outro passageiro, não identificado. Silva foi agredido com um soco no rosto, caiu no chão e teria levado um chute na cabeça. O motivo da discussão não foi informado. A vítima foi socorrida à Santa Casa de Misericórdia pelos agentes do Metrô e morreu na última quarta-feira (23) em decorrência das agressões.

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"Os agentes de segurança do Metrô foram chamados para atender uma pessoa que tinha sido agredida por volta das 16h30 do dia 21/8, na estação Luz (Linha 1-Azul). A vítima foi levada pelos agentes para atendimento no Pronto Socorro mais próximo", diz nota do Metrô.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso é investigado pela Delegacia do Metropolitano (Delpom), que requisitou imagens de câmeras de segurança do local.

Aliados e integrantes de grupos bolsonaristas, que mobilizaram doações de R$ 17,1 milhões para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estão divulgando o Pix da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) para novas arrecadações. A informação que circula em grupos de mensagens e nas redes sociais é de que a Polícia Federal (PF) pode pedir o bloqueio das contas de Jair Bosonaro, impedindo o uso do dinheiro. 

A vaquinha on-line foi feita em junho para ajudar o ex-presidente a pagar as multas processuais pelas quais foi condenado nos últimos meses, em decorrência das recusas de usar capacete em motociatas e de utilizar máscara de proteção durante o auge da pandemia de Covid-19. 

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Nas redes sociais, aliados, como o deputado federal Mario Frias (PL-RJ), divulgam uma imagem da capa da revista IstoÉ com a manchete “Justiça vai bloquear os R$ 17 milhões do pix de Bolsonaro”. Logo abaixo, uma foto de Michelle com a legenda “já que vão bloquear Bolsonaro, vamos de Michelle”, seguido da chave pix da ex-primeira-dama, que é seu CPF. 

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Segundo a reportagem da revista, publicada na última sexta-feira (25), o pedido da PF deverá chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos dias. O congelamento das contas de Bolsonaro poderá permitir aos peritos analisar os recebimentos milionários na investigação de supostas fraudes realizadas para não levantar suspeitas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). À Justiça Eleitora, Jair Bolsonaro havia declarado um patrimônio de R$ 2,3 milhões em 2022. 

Os investigadores vão os CPFs de todos os 769 mil doadores. De acordo com a reportagem da IstoÉ, os peritos da PF têm uma hipótese de que os R$ 17 milhões arrecadados são, na verdade, fruto de um esquema de lavagem de capitais, crime cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão.

Um líder religioso de 73 anos, de identidade não revelada, é acusado de ter abusado sexualmente de duas mulheres e duas adolescentes na cidade de Santos Dumont, na Zona da Mata de Minas Gerais. O indiciamento aconteceu nesta última quarta-feira (23).

Segundo as investigações, o idoso aproveitou a condição de liderança religiosa para tocar no corpo das vítimas durante sessões espirituais. O suspeito informou a Polícia Civil que não cometeu os crimes.

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Com base nas provas recolhidas durante a apuração do caso, a instituição indiciou o líder religioso com base no artigo 215 do Código Penal: "Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima."

 

O senador Flávio Bolsonaro (PL) aproveitou o microfone da CPI dos Atos Golspistas para defender a inocência do irmão mais novo. Investigado por lavagem de dinheiro, Jair Renan entregou o celular e um HD à Polícia Civil na manhã desta quinta (24).

Flávio disse que Jair Renan "não tem onde cair morto" e que "tem investigador procurando pelo em ovo".

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"Uma pessoa que não tem onde cair morta e está sendo investigada por lavagem de dinheiro. Não faz muito sentido isso, né? Eu espero que este critério seja usado para todos. Tem investigadores procurando pelo em ovo, mesmo sem ter nada, independente do sobrenome. Tomara que isso vire uma praxe agora. Ao que parece, é mais uma vez uma desenfreada em cima de Bolsonaro e todo seu entorno", apontou o senador.

As autoridades apuram a atuação de um esquema que envolve estelionato, falsificação de documentos e sonegação fiscal. Os mandados de busca e apreensão foram realizados em dois endereços ligados a Jair Renan em Santa Catarina e Brasília. Também foram apreendidos papéis com anotações eleitorais do suspeito.

O advogado Admar Gonzaga garantiu que o cliente está tranquilo. "Temos que olhar o assunto por dentro porque o alvo é outra pessoa que era instrutor de tiro do Renan. Qualquer um pode ser alvo de falsificação", indicou.

A Polícia Federal (PF) atuou, de 15 a 22 de agosto, na deflagração da Operação Polígono IV, na região conhecida como “polígono da maconha”, no serão de Pernambuco. A operação, realizada por meio da Delegacia da PF em Salgueiro, resultou na destruição de cerca de 230 mil pés de maconha, além da apreensão de 28 kg da planta pronta para consumo. 

Ao todo foram acionados cerca de 90 agentes de segurança, entre policiais federais, civis, militares e bombeiros do estado. A ação durou oito dias, e atingiu 45 plantios que acumulavam cerca de 5.300 mudas de maconha, localizadas no continente e nas ilhas do Rio São Francisco. Os integrantes da ação realizaram incursões aéreas, terrestres e fluviais, com o emprego de uma aeronave do Grupamento Tático Aéreo, da Secretaria de Defesa Social de PE, viaturas policiais e botes infláveis. 

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A estimativa da PF é de ter “evitado a produção de aproximadamente 77 toneladas da droga, caso os 230 mil pés de maconha fossem colhidos e colocados no mercado consumidor”. 

 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) determinou, nesta quarta-feira (23), a abertura imediata de um inquérito na Polícia Civil para apurar as ameaças sofridas pela deputada estadual Rosa Amorim (PT). A parlamentar recebeu, no último dia 15, mensagens no seu e-mail institucional contendo ameaças de “estupro corretivo”. 

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O caso ganhou notoriedade após a denúncia feita pela própria deputada, que registou boletim de ocorrência para garantir sua segurança. Segundo o relato da parlamentar, o autor das mensagens mostrou saber informações pessoais, como endereço residencial. 

ALEPE também apura as ameaças

Em nota, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) disse que repudia "qualquer ato de violência ou intimidação" contra os paralmentares da Casa e que irá apurar as ameças junto a Polícia Civil de Pernambuco.

“A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) repudia qualquer ato de violência ou intimidação. Por determinação da Mesa Diretora da Casa, estão sendo tomadas as medidas legais cabíveis contra as ameaças feitas à deputada Rosa Amorim (PT). O superintendente de Inteligência Legislativa (Suint), delegado geral Ariosto Esteves, informa ainda que a investigação já começou e as equipes estão aprofundando os dados para identificar, junto com a Polícia Civil, a autoria das mensagens”, diz o texto.

*Com Guilherme Gusmão

A Polícia Federal (PF) coletou diversas mensagens trocadas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o empresário Meyer Joseph Nigri e, durante a investigação, constatou que Nigri compartilhava as tais conversas em grupos com outros empresários e abas privadas. A informação foi divulgada pelo colunista Aguirre Talento, do UOL, que teve acesso ao conteúdo da apuração policial.

--> Bolsonaro admite disparo de fake news: 'Qual o problema?'

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De acordo com a reportagem, as mensagens eram fake news, além de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e tratando sobre a instalação de uma guerra civil com a vitória do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições do ano passado.

As conversas teriam acontecido entre fevereiro e agosto de 2022. Uma das que descredibilizava o processo eleitoral e incentivava a guerra civil defendida nas conversas diz: "O STF será o responsável por uma guerra civil no Brasil", acompanhado de informações falsas sobre o STF e as eleições.

Já outra, pontuava: "Hackers impediram Bolsonaro de ganhar as eleições de 2018 no 1º turno. Mas não agiram da mesma forma no 2º turno porque o PT não lhes pagou a metade do prometido logo após o 1º turno". A informação é falsa.

Disseminador de fake news

O relatório da PF divulgado pela matéria aponta Jair Bolsonaro como “difusor de mensagens com conteúdo de notícias não lastreadas ou conhecidamente falsas”.

“O terminal identificado como utilizado pelo presidente da República Jair Bolsonaro encaminhou diversas mensagens contendo ataques às instituições, especialmente o Supremo Tribunal Federal, ao sistema eletrônico de votação e às vacinas desenvolvidas para combate à covid-19. Após receber o conteúdo, Meyer Nigri realizou a disseminação de tais mensagens para diversos grupos e chats privados de WhatsApp. Resumidamente, os fatos apontam para a atuação do presidente da República Jair Bolsonaro como difusor inicial das mensagens”.

Na última segunda-feira (21), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, prorrogou por mais 60 dias as investigações contra Meyer Joseph Nigri. Ele é um dos empresários que integrava um grupo no WhastApp nutrindo ações golpistas caso o ex-presidente Jair Bolsonaro perdesse a disputa em 2022.

A PF também flagrou Bolsonaro mandando o empresário e outros aliados do ramo divulgarem uma mensagem falsa em aplicativo de conversas. Nessa terça (22), a PF intimou Bolsonaro a depor e esclarecer o pedido de disparo do texto. O ex-presidente, inclusive, já chegou a admitir o envio do conteúdo. 

Sobre as novas mensagens descobertas, a defesa de Bolsonaro se negou a comentar. Já a defesa de Nigri negou, em nota, a classificação de disseminador de fake news.

O texto da defesa aponta que Nigri "jamais foi disseminador de notícias falsas, mas apenas, de forma eventual e particular, encaminhou mensagens de terceiros no aplicativo WhatsApp para fomentar o legítimo debate de ideias. Inclusive, sequer possui contas em redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram, nem em qualquer outra plataforma de disseminação em massa. Por fim, com serenidade e respeito, reforça confiar na Justiça e ter plena certeza de que ficará devidamente demonstrado que não praticou crime algum".

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nessa terça-feira (22) a Procuradoria-Geral da República (PGR) a propor acordos de não persecução penal para cerca de mil investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sede dos Três Poderes foram invadidas, em Brasília.

A medida foi solicitada pela procuradoria ao Supremo e conta com apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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Com a medida, a PGR vai avaliar os casos em que o acordo pode ser concedido. Em seguida, o documento deverá ser homologado pelo ministro para ter validade.

Em função da possibilidade de pacto, Moraes determinou a suspensão. pelo prazo de 120 dias, das ações penais abertas contra os eventuais beneficiados. As defesas dos réus também poderão procurar a PGR para formalizar a tentativa o acordo.

"É viável a nova análise da possibilidade de oferecimento de acordo de não persecução penal solicitada pelo titular da ação penal, mediante um novo contexto fático probatório de uma situação absolutamente extraordinária, mesmo após o oferecimento da denúncia pela PGR e recebimento pelo STF", escreveu Moraes.

Pelo acordo de não persecução penal (ANPP), acusados de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima de quatro anos podem confessar os crimes em troca de medidas diversas da prisão, como reparação do dano provocado, entrega dos bens que são frutos do crime, pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade.

As ações penais que serão suspensas são derivadas do inquérito que investiga os autores intelectuais e as pessoas que instigaram os atos.

No último sábado (19), a Associação de Resgate e Proteção aos Animais de Lajedo (Arpal), município próximo a Garanhuns, no Agreste do estado, denunciou a morte de cerca de 15 animais em situação de rua, que teriam sido vítimas de envenenamento. No relato nas redes sociais, os corpos de cães e gatos foram encontrados em uma área central da cidade e outros estavam em uma parte mais afastada do centro. 

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A TV Asa Branca informou ainda que moradores formalizaram a denúncia na delegacia da cidade, e os casos deverão ser investigados. Entre as vítimas, foram indicados ao menos dois animais domésticos. 

O LeiaJá procurou a Polícia Civil e a Prefeitura de Lajedo, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para esclarecimentos. 

 

O bicampeão mundial de Fórmula-1 Max Verstappen pode ser investigado, após aparecer em um vídeo pilotando um carro em alta velocidade na França. O piloto holandês foi gravado por um amigo, enquanto dirigia uma Aston Martin Valkyrie a 124 km por hora, em um túnel, onde a velocidade máxima permitida era de 90 km.

Além disso, Verstappen também cometeu outras infrações, como dirigir com apenas uma das mãos, enquanto a outra mexia no painel do carro. Ele também utilizava fones de ouvidos, mas segundo a Aston Martin o acessório é parte do pacote, para evitar ruídos e não prejudicar a audição do motorista.

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Segundo o jornal francês Nice Matin, Max pode ser investigado e ter que se resolver com justiça francesa. A Gendarmaria Nacional, força policial do país, conta com uma equipe especializada em investigar vídeos publicados nas redes sociais, em que as pessoas infringem as leis de trênsito.

A Aston Martin Valkyrie é um supercarro desenvolvido pela própria Aston Martin em parceria com a RBR, avaliado em cerca de R$15 milhões. O carro é feito de fibra de carbono, tem motor V12, tem mais de 1000 cv, e vai de 0 a 100 km/h em apenas 2.5 segundos.

O meio campista da seleção brasileira e do West Ham, Lucas Paquetá está sendo investigado pela federação inglesa de futebol (FA), por provável violação de apostas. De acordo com o jornal inglês Daily Mail, alguns familiares do jogador teriam apostado em jogos em que o atleta estava na partida.

Na Inglaterra os jogadores não podem fazer aposta, independentemente de estarem ou não na partida. No dia 13 de maio, a federação proibiu os clubes de terem patrocínios de aplicativos de apostas esportivas.

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Paquetá estava sendo negociado para Manchester City, porém as conversas foram encerradas devido as investigações. O brasileiro também ficou de fora da lista de convocados do técnico Fernando Diniz para as eliminatórias da Copa do Mundo.

“Paquetá estava na lista. É uma questão de preservação, deixa ele resolver essa questão” disse o novo técnico interino na coletiva.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (17), a Operação Segurança Legal VII, que deverá encerrar atividades de empresas que prestam serviços de segurança privada de forma clandestina, em todo o país. 502 agentes federais fazem parte da operação, que prevê a fiscalização de 449 endereços. 

A PF atua no caso desde 2017, sob a coordenação da Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada (DICOF-CGCSP-DPA-PF). A operação foi deflagrada pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada (DELESP) nas capitais e pelas Unidades de Controle e Vistoria, nas delegacias descentralizadas. 

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Em Pernambuco, participaram da ação 25 policiais federais, que fiscalizaram dez estabelecimentos, na capital e interior, em inspeções simultâneas para detectar atividades irregulares de segurança privada. Segundo a PF, nove autos de encerramento de atividade não autorizada, ou clandestina, foram lavrados no estado. 

No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes. Segundo a instituição, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. A assessoria da PF ainda ressalta que a contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. 

*Com informações da assessoria de comunicação.

 

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, arrastou o ex-presidente Jair Bolsonaro para o centro de mais uma investigação criminal. A Polícia Federal (PF) investiga se presentes oficiais recebidos por Bolsonaro na qualidade de chefe de Estado, que deveriam ser incorporados ao acervo da União, foram omitidos e negociados para enriquecer o ex-presidente.

Os investigadores detalham o modus operandi do suposto esquema em um relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que deu origem à Operação Lucas 12:2.

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Até o momento, a PF identificou a negociação de dois kits de joias da marca suíça Chopard, duas esculturas douradas e um relógio da marca Patek Philippe, mas não descarta que mais itens tenham sido apropriados indevidamente. Isso porque auxiliares do ex-presidente disseram que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro "sumiu" com joias. Ela deve ser intimada a prestar depoimento.

A investigação aponta que os presentes teriam sido levados aos Estados Unidos em aviões oficiais, da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Presidência da República.

Mensagens recuperadas pela Polícia Federal indicam que Mauro Cid teria contado com a ajuda do pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, para negociar as peças e repassar o dinheiro das vendas.

"Tem vinte e cinco mil do´lares com meu pai. Eu estava vendo o que era melhor fazer com esse dinheiro, levar em 'cash' ai´. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente. (...) E ai´ ele poderia levar. Entregaria em ma~os. Mas tambe´m pode depositar na conta (...). Eu acho que quanto menos movimentac¸a~o em conta, melhor, né?", afirma Mauro Cid em uma das conversas obtidas pela PF.

O pai do ex-ajudante de ordens aparece no reflexo da caixa de uma das esculturas enquanto fazia foto para anunciar o objeto. Certificados de autenticidade também foram digitalizados para viabilizar a venda. Ele teria visitado pessoalmente lojas especializadas no comércio e leilão de artigos em luxo em Miami, indicadas por Mauro Cid.

Quando o Estadão revelou que uma comitiva do Ministério das Minas e Energia foi barrada pela Receita Federal no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ao tentar entrar no Brasil com presentes doados pelo regime da Arábia Saudita sem declará-los, Mauro Cid teria começado o que a PF chama de uma "verdadeira operação resgate".

Antevendo que a imprensa e os órgãos de investigação poderiam rastrear outros presentes negociados ilegalmente, os investigados teriam se movimentado para recuperar as joias vendidas e penhoradas. O Tribunal de Contas da União (TCU) efetivamente requisitou a entrega dos primeiros itens descobertos.

O advogado Frederick Wassef teria sido escalado para viajar aos Estados Unidos e recomprar um relógio da marca Rolex. O próprio Mauro Cid teria pedido de volta um kit de joias que havia deixado com uma empresa de leilões e já estava anunciado na internet por U$S 120 mil. O conjunto masculino retornou pelo correio. "Ufa", escreveu o ex-ajudante de ordens quando recebeu a confirmação de que as joias haviam chegado intactas.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais citados na reportagem, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação.

Um dia depois do assassinato do jornalista, ativista e candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, os equatorianos, impactados pelo aumento da violência no país, agora aguardam a chegada de uma equipe da agência federal americana FBI, que promete colaborar na investigação da mais recente morte política na nação sul-americana.

A ajuda do FBI foi anunciada nesta sexta-feira, 11, pelo presidente equatoriano, Guillermo Lasso, que declarou ontem, 10, o estado de exceção durante 60 dias em todo o país após a morte a tiros de Villavicencio, com o objetivo de garantir a realização das eleições gerais antecipadas, que devem ocorrer em 20 de agosto.

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Os agentes enviados pelos Estados Unidos terão a tarefa de investigar, junto com a polícia equatoriana, as causas do assassinato e os atores intelectuais do crime.

Após os acontecimentos da quinta-feira, o governo dos EUA ofereceu ao governo equatoriano "assistência investigativa urgente" por meio de seu embaixador em Quito, Michael J. Fitzpatrick. Nos últimos dois anos, o governo americano e o Equador têm construído laços estreitos de cooperação, fundamentalmente na área da segurança.

Na quinta-feira, 10, o gabinete do promotor anunciou a prisão de seis pessoas de nacionalidade colombiana que supostamente participaram no atentado que matou Villavicencio. O autor direto do atentado, também colombiano, morreu no local do ataque.

"Em várias incursões em Conocoto e no sul da cidade, seis pessoas foram presas: Andrés M., José N., Adey G., Camilo R., Jules C., Jhon R., todos estrangeiros", afirmou o ministro do Interior do Equador, Juan Zapata.

De acordo com o ministro, a polícia havia encontrado um pequeno arsenal que estava na possessão dos suspeitos: um fuzil com dois carregadores, uma submetralhadora, quatro pistolas, três granadas, quatro caixas de munição, duas motocicletas e um veículo roubado.

Os seis suspeitos foram capturados no sul de Quito e, de acordo com as autoridades, eles tinham sido previamente presos no mês anterior, mas não ficaram sob custódia e depois foram declarados fugitivos do sistema judiciário por não comparecerem a uma audiência.

Villavicencio era um dos oito candidatos nas eleições gerais extraordinárias do Equador. Além da sua morte, o ataque a tiros deixou pelo menos nove feridos no local do comício em que o candidato havia participado.

Nesta manhã foi realizado o velório do ex-candidato. Em um dia fúnebre para o país, dezenas de simpatizantes tentaram entrar na capela para prestar suas últimas homenagens e foram freados por policiais, que jogaram spray de pimenta durante o aumento das tensões.

Também foram reportados uma série de desentendimentos entre os parentes de Villavicencio. Alguns culparam a esposa do falecido, Verónica Sarauz, por não permitir o acesso deles à capela. A decisão de Sarauz foi manter o velório privado. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Um dos nomes em maior evidência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de Janeiro é o do tenente-coronel Mauro Cid, peça-chave do Governo Bolsonaro e antigo ajudante de ordem do ex-presidente da República. A aproximação dos dois aconteceu através do general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel e também colega de turma de Jair durante desde a década de 70.

Junto ao filho, Lourena se tornou, nesta sexta-feira (11), alvo de um mandado de busca e apreensão obtido pela Polícia Federal (PF). O objetivo é encontrar provas no caso de desvio dos bens patrimoniais do Brasil, em um esquema montado por aliados de Jair Bolsonaro (PL) e encabeçado pelos Cid. Na façanha, o general seria responsável por encontrar clientes e negociar as joias nos Estados Unidos, onde atuava.

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Mauro Cesar Lourena Cid, o pai e general

O general Lourena é um oficial do Exército Brasileiro, formado na Academia Militar dos Agulhas Negras (Aman). Foi na academia que ele conheceu Jair Bolsonaro, ainda na década de 70, e eles se tornaram amigos de turma. Atualmente, Lourena é general da reserva, mas atuou no Governo Bolsonaro. Após a indicação do ex-presidente, assumiu a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), nos Estados Unidos, entre 2019 e 2023. 

Em 2015, assumiu o posto de Comandante Militar do Sudeste, comando enquadrante da 2ª Região Militar e da 2ª Divisão de Exército, até 2017. Depois, o general fez parte do Departamento de Educação do Exército. O pai de Lourena Cid, Antônio Carlos Cid, chegou a trabalhar na Casa Militar de José Sarney, onde fica a ajudância de ordens.

General está no cerne de escândalo de corrupção

Lourena e o filho Mauro Cid são alvos de uma operação da Polícia Federal que investiga a tentativa de vender, de forma ilegal, presentes entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro por delegações estrangeiras. Pai e filho tiveram mais de R$ 5,6 milhões em “transações atípicas” em um pouco mais de um ano, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Nesta sexta-feira (11), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão no endereço dos investigados, sendo adicionado ao grupo de suspeitos, também, Frederick Wassef, ex-advogado da Família Bolsonaro.

O filho e tenente-coronel, Mauro Cid

Mauro Cesar Barbosa Cid é natural de Niterói, no Rio de Janeiro, tem 44 anos e integra o Exército Brasileiro desde 1996. Ele é filho do coronel Mauro (Lourena) Cid, que está nas Forças Armadas há cinco décadas. Já integrou o Comando de Operações Terrestres do Exército Brasileiro (Coter) e foi coordenador da ajudância de ordens do Governo Bolsonaro, entre 2018 e 2022. Em quatro anos, Cid fez 144 viagens a serviço da Presidência, segundo o Portal da Transparência do governo federal. 

Outras investigações contra o tenente-coronel

1. Fraude ao Conecte SUS 

Cid foi preso preventivamente pela PF no dia 3 de maio por suspeita de fraude em cartões de vacinação contra a covid-19. A polícia aponta que ele adulterou os registros de imunização de Laura e Jair Bolsonaro para uma viagem aos Estados Unidos, que exige a vacinação para ingressar no país. Os dados do cartão vacinal de Cid e de sua esposa, Gabriela Ribeiro, também foram fraudados. 

Gabriela viajou três vezes aos EUA com o cartão de vacinação fraudado. A PF cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Mauro Cid, onde foram apreendidos US$ 35 mil e R$ 16 mil em dinheiro vivo. Além disso, seu celular foi periciado e foram encontradas movimentações bancárias em uma conta nos Estados Unidos. 

Além disso, Mauro Cid foi apontado como integrante das milícias digitais em investigação da Polícia Federal sobre a live de Bolsonaro, onde o presidente relacionou as vacinas contra COVID-19 com o HIV. Ele também seria o responsável pela divulgação de dados sobre o ataque hacker ao Supremo Tribunal Federal. 

2. Tentativa de golpe de Estado 

Cid é suspeito de articular uma intervenção militar contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após as eleições de 2022. Uma perícia da PF encontrou no celular de Cid trocas de mensagens com outros militares, entre abril e maio, tratando de ações que configurariam um golpe de Estado. As mensagens foram reveladas pela imprensa e depois tornadas públicas pela Justiça. Entre os documentos obtidos pela polícia, está uma minuta de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e tratativas para a decretação de um Estado de Defesa. 

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Sem citar nomes, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), comentou, em suas redes sociais, sobre a investigação contra o ex-integrante do Governo Bolsonaro Mauro Cid e seu pai, alvos de uma investigação da Polícia Federal sobre a venda de joias que pertenceriam ao patrimônio nacional. O titular da pasta disse que a compra e a venda de joias são caminhos clássicos de corrupção e lavagem de dinheiro. 

“Há muitos estudos que mostram que compra e venda de joias é um caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro. Muitos veem como um crime “seguro”, que ficará escondido para sempre. Por isso, é essencial sempre investigar o assunto, quando há indícios de ilegalidades”, escreveu. 

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Na manhã desta sexta-feira (11), a Polícia Federal (PF) cumpre mandados de busca e apreensão contra o general Mauro César Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. O militar e outros integrantes da Gestão Bolsonaro são suspeitos de utilizar do cargo para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues de presente por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens em países do exterior. 

Os valores obtidos pelas transações ilegais ainda não foram revelados, mas a investigação aponta que tudo foi convertido em dinheiro em espécie, que posteriormente foi transferido para o patrimônio pessoal dos suspeitos. Um dos conjuntos no rol de joias vendidas, da grife Chopard, foi avaliado em R$ 5,6 milhões. 

Na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de Janeiro, parlamentares revelaram documentos que transcrevem e-mails de Mauro Cid. As mensagens revelam que a Ajudância de Ordens da Presidência da República teve acesso aos certificados de joias entregues pelo governo da Arábia Saudita ao Brasil. Os registros revelam também as tentativas de retirada do primeiro conjunto de joias, apreendido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos. 

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